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8 homens mais ricos detêm mesmo patrimônio que a metade mais pobre do mundo

O patrimônio de apenas oito homens é igual ao da metade mais pobre do mundo. Os dados foram divulgados hoje (16) pela Oxfam, organização humanitária que luta contra a pobreza, e mostram ainda que a fatia dos 1% mais ricos detém mais que todo o resto do planeta. O relatório intitulado "Uma economia para os 99%” denuncia o abismo existente entre os mais ricos e o resto da população mundial e apresenta propostas de ações para uma sociedade mais justa e igualitária. Entre os dados apresentados no documento há referência positiva ao caso do Brasil, onde os salários reais dos 10% mais pobres da população aumentaram mais que os pagos aos 10% mais ricos entre 2001 e 2012, “graças à adoção de políticas progressistas de reajustes do salário mínimo”. No entanto, as notícias de maneira geral não são boas. No mundo, a renda dos 10% mais pobres aumentou cerca de US$ 65 entre 1988 e 2011, enquanto a renda dos 1% mais ricos aumentou – 182 vezes mais no mesmo período (ceca de US$ 11.800). Além disso, sete em cada dez pessoas vivem em um país que registrou aumento da desigualdade nos últimos 30 anos. Ao longo dos próximos 20 anos, 500 pessoas passarão mais de US$ 2,1 trilhões para seus herdeiros – uma soma mais alta que o Produto Interno Bruto (PIB) da Índia, país que tem 1,2 bilhão de habitantes. Nos Estados Unidos, nos últimos 30 anos, a renda dos 50% mais pobres permaneceu inalterada, enquanto a do 1% mais rico aumentou 300%. Outro exemplo que o documento cita e que revela o tamanho da desigualdade na distribuição de renda é o Vietnã: o homem mais rico do país ganha mais em um único dia de trabalho do que a pessoa mais pobre vai ganhar em um período de dez anos. De acordo com a Oxfam, os mais ricos acumulam riqueza de forma tão acelerada que o mundo pode ter seu primeiro trilionário nos próximos 25 anos. A ideia de que uma única pessoa possua mais de um trilhão é tão incrível que a palavra “trilionário” ainda não aparece na maioria dos dicionários. O relatório destaca que seria preciso gastar US$ 1 milhão todos os dias durante 2.738 anos para gastar US$ 1 trilhão. Outra triste conclusão apresentada é sobre as desigualdades de gênero. De acordo com as tendências atuais, o impacto é maior entre as mulheres, que levarão 170 anos para serem remuneradas como os homens. A Oxfam afirma que as relações econômicas atuais recompensam excessivamente os mais ricos e propõe, como estratégia para diminuir o abismo entre milionários e pobres, tornar essas relações econômicas mais humanas. “Governos responsáveis e visionários, empresas que trabalham no interesse de trabalhadores e produtores, valorizando o meio ambiente e os direitos das mulheres, além de um sistema robusto de justiça fiscal são elementos fundamentais para essa economia mais humana”, diz o texto. O relatório fala ainda em cobrança justa de impostos por empresas e pessoas ricas, a igualdade salarial entre homens e mulheres e a proteção do meio ambiente. “Combustíveis fósseis têm impulsionado o crescimento econômico desde a era da industrialização, mas eles são incompatíveis com uma economia que efetivamente prioriza as necessidades da maioria. A poluição do ar provocada pela queima de carvão causa milhões de mortes prematuras em todo o mundo, enquanto a devastação causada pelas mudanças climáticas afeta mais intensamente os mais pobres e mais vulneráveis. Energias renováveis sustentáveis podem garantir o acesso universal à energia e promover o crescimento do setor energético respeitando os limites do nosso planeta”. O relatório da Oxfam foi divulgado um dia antes do início do Fórum Econômico Mundial, que vai debater alguns desses assuntos ao longo desta semana, em Davos, na Suíça. No evento, estarão reunidos os principais atores políticos e econômicos do mundo para discutir, entre outros temas, a questão das alterações climáticas. Quem são os oito mais ricos do mundo O estudo da Oxfam cita a lista divulgada pela revista americana Forbes, em março de 2016, com os nomes dos homens mais ricos do mundo à época. Bill Gates, fundador da Microsoft, lidera o ranking, com uma fortuna de US$ 75 bilhões; seguido pelo espanhol Amancio Ortega, fundador da Inditex, empresa-mãe da Zara (US$ 67 bilhões); pelo americano Warren Buffett, acionista da Berkshire Hathaway (US$ 60,8 bilhões); pelo mexicano Carlos Slim Helu, dono da Grupo Carso (US$ 50 bilhões); e pelos americanos Jeff Bezos, fundador e principal executivo da Amazon (US$ 45,2 bilhões); Mark Zuckerberg, cofundador e principal executivo do Facebook (US$ 44,6 bilhões); Larry Ellison, cofundador e principal executivo da Oracle (US$ 43,6 bilhões) e Michael Bloomberg, cofundador da Bloomberg LP (US$ 40 bilhões). De acordo com o relatório, os 1.810 bilionários (em dólares) incluídos na lista da Forbes de 2016 possuem um patrimônio de US$ 6,5 trilhões – a mesma riqueza detida pelos 70% mais pobres da humanidade. (Agência Brasil)

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A importância da água na cerveja (por Rivaldo Neto)

Nos áureos tempos em que aqui no Recife se comercializava a deliciosa “Antarctica de Olinda”, sempre ouvia dos mais velhos a seguinte frase: A diferença é a água. Naquele tempo o mercado de cervejas era muito restrito, se resumia em duas marcas apenas, ou era Antactica ou era a Brahma. A Antactica tinha uma tradicional e uma chamada Pilsen Extra, assim consequentemente a Brahma , uma igualmente tradicional e a Brahma Extra, todas duas com grande aceitação na época, mas lembro muito bem das colorações e sabores quem nem de longe parecem com as que hoje tomamos desses mesmos rótulos, com exceção da Pilsen Extra, da Antactica, que não existe mais, infelizmente. Vez por outra surgia uma “Malt 90” da vida, e como disse um amigo meu recentemente, quando lembramos dela solto um: “ Era levinha!” Mas logo saíam do mercado e eram substituídas por outros rótulos, digamos, mais comerciais pra época. Então saindo do saudosismo e voltando ao assunto da questão da água na cerveja. Podemos afirmar que é o principal ingrediente, já que sem ela, não poderíamos produzi-la. Começando que a cerveja é composta por 90% a 95% de água. Na produção comercial, para cada 1 litro de cerveja produzida, são utilizados cerca de 20 litros de água. Não tudo usado nos tanques, mas em seu processo de produção em geral, como por exemplo, na limpeza e pasteurização, somente para citar alguns processos. Bom que se diga que os estilos das cervejas estão intimamente ligadas com as propriedades da água utilizada no processo de fabricação. Os íons dos elementos químicos que fazem parte das composição da água reagem entre si com os demais insumos presentes na fabricação da cerveja, modelando as características que se queira atingir ou não. Vamos adiante para esclarecer melhor: Saiba que a água é classificada conforme a quantidade de sais minerais que ela possui e definida assim: - 0 – 50 ppm: água “mole” - 51 – 110 ppm: agua “média” - 111 – 200 ppm: água “dura” - 201 ppm em diante: água “super dura E é justamente esses minerais que determinam alguns estilos de cerveja, justamente reagindo com os insumos como citado acima. Sulfato: Principal responsável em intensificar o amargor do lúpulo, deixando-o mais seco. Pode deixar um sabor adstringente que é aquele que causa a contração das mucosas da boca, que ocorre quando algum alimento tem uma elevada quantidade de tanino. Isso acontece quando há ingestão de frutas verdes, por exemplo. Cálcio: É o que determina o que chamamos de “dureza” da água, influi no sabor e na clareza do líquido e tem uma efeito acidificante. Magnésio: Também responsável pela “dureza” da água. É a principal fonte de nutrientes das leveduras da cerveja. Se presente em grande quantidade, produz um amargor intenso. Bicarbonato: Grande dominante da composição química das fontes usadas na fabricação, por pertencer a família dos carbonatos. Cloreto: Dá o “start” na acentuação da doçura do malte. E não de deve ter mais de 250 ppm, ultrapassando esse valor pode impactar no “trabalho” das leveduras e estragar a cerveja. Sódio: Também ajuda na doçura do malte, não podendo ultrapassar 150 ppm, pois faz com que o líquido fique salgado no final do processo de produção. Importante dizer também que antigamente a qualidade da água era determinante para produzir alguns estilos de cerveja. Porém, hoje em dia, isso não faz mais sentido. A tecnologia é capaz de ajustar corretamente as propriedades da água para cerveja, dependendo de como o cervejeiro quer a água e qual estilo quer chegar.   MUNDO CERVEJEIRO Devassa parte na frente Depois de um ano de tantas mudanças, a Cervejaria Devassa, que faz parte do portfólio da Brasil Kirin, encerra 2016 com uma novidade que promete agitar os cervejeiros. Com inspiração numa tendência que tem ganhado cada vez mais força fora do Brasil, a marca agora lançará o Growler 2 Go, um recipiente de cerâmica, que se assemelha a um galão de vinho, feito especialmente para o armazenamento de chopp. Com esta novidade, Devassa pretende colaborar ainda mais com a disseminação da cultura cervejeira no país e possibilitar uma experiência muito além do bar. Disponível em todas as franquias da marca a desde do dia 20 de dezembro, a garrafa armazena até 2 litros de chopp e possui tampa de pressão, que evita a perda de gás carbônico, conservando frescor, sabor e qualidade por até dois dias. O lançamento traz a liberdade de se tomar um chopp de qualidade, fresquinho, na reunião com os amigos ou em casa. O Growler 2 Go permite também que o sabor da bebida seja apreciado com mais calma, tornando a experiência ainda mais agradável. “Hoje em dia as pessoas estão buscando cada vez mais levar as experiências para dentro de casa e com o Growler 2 Go sabemos que podemos oferecer exatamente isso para os nossos consumidores. Agora eles vão poder levar para casa o chopp Devassa e usufruir quando quiser e da forma mais fresca possível”, afirmou Jussara Calife, gerente de marketing de Devassa. Para garantir a qualidade do chopp, toda vez que o Growler 2 Go for reutilizado, ele receberá uma tag com informações sobre qual data e qual estilo foi envasado. O consumidor poderá escolher entre as 5 opções de chopes especiais da casa, todos puro malte: Loura Tropical Lager, Ruiva Tropical Red Ale, Negra Tropical Dark Ale, Sarará Tropical Weiss e Índia Tropical IPA, cuidadosamente tirados com creme, que ajudará na conservação do líquido. O valor do Growler 2 Go poderá variar de acordo com a região. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Tarifa de ônibus fica 14,26% mais cara no Recife

O Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) aprovou, na manhã desta sexta-feira (13/01), a proposta de recomposição tarifária para o transporte público de passageiros na Região Metropolitana do Recife (RMR) de 14,26%. Dessa forma, o anel A passa de R$ 2,80 para R$ 3,2036; o B, de R$ 3,85 para R$ 4,3798; o D, de R$ 3,00 para R$ 3,4574, e o G será reajustado de R$ 1,85 para R$ 2,1026. Esses valores serão arredondados pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Delegados de Pernambuco (Arpe) e passarão a valer a partir da 0h deste domingo (15/01). De acordo com o presidente do CSTM e secretário das Cidades, Francisco Papaléo, pelos cálculos dos técnicos do Grande Recife, a recomposição necessária para o funcionamento do sistema seria superior a 30%, o que elevaria o anel A para R$ 3,65 e o anel B para R$ 5,00. Papaléo afirma que para chegar ao valor aprovado, o Governo do Estado assumiu um subsídio de R$ 221 milhões ao ano. Funcionamento do sistema De acordo com informações do Grande Recife Consórcio de Transportes, diariamente são transportados 1.728.000 passageiros na RMR. Destes, 1.120.000 pagam a tarifa inteira, 241.150 são estudantes e 344.000 têm acesso gratuito. Esses passageiros são transportados por uma frota de 2.800 veículos com idade média de 4,7 anos em 394 linhas responsáveis por 25 mil viagens diárias.    

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UFPE realiza seleção simplificada para 58 vagas. Salários até R$ 5.143

A UFPE realiza seleção pública simplificada para professor substituto, em regime de trabalho de 20 ou 40 horas, no interesse da administração. São 58 vagas disponibilizadas para o Campus Recife, inclusive para o Colégio de Aplicação (CAp), e o Centro Acadêmico de Vitória (CAV). As inscrições vão da próxima segunda-feira (16) até 25 deste mês, na secretaria dos departamentos/núcleos que oferecem as vagas e na secretaria do CAp. O atendimento acontece em dias úteis, conforme horários indicados no Edital nº 02/2017, disponível no site da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe). Há 47 vagas para o Campus Recife. São elas: Centro de Artes e Comunicação (CAC) – oito vagas; Centro de Biociências (CB) – antigo Centro de Ciências Biológicas (CCB) – uma vaga; Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) – seis vagas, sendo uma reservada a negros; Centro de Ciências da Saúde (CCS) – oito vagas; Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) – sete vagas; Centro de Educação (CE) – nove vagas, sendo seis para o Colégio de Aplicação; Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) – três vagas; Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) – cinco vagas. Para o Centro Acadêmico de Vitória (CAV), são disponibilizadas 11 vagas, distribuídas da seguinte forma: Núcleo de Biologia – uma vaga; Núcleo de Enfermagem – cinco vagas; Núcleo de Nutrição – três vagas; Núcleo de Educação Física – duas vagas. Os vencimentos vão de R$ 2.104,93 a R$ 5.143,41. Os valores serão fixados de acordo com o regime de trabalho e a qualificação do professor substituto no momento da contratação. A taxa de inscrição custa R$ 130,00, e o valor deve ser pago mediante depósito bancário na Conta Única da União, no Banco do Brasil S.A., de acordo com as informações disponíveis no site da Progepe. A isenção de taxa de inscrição será concedida aos candidatos que comprovarem insuficiência de recursos para arcar com seu pagamento, conforme estabelece o Decreto n° 6.593/2008. A seleção constará de julgamento de títulos; prova escrita e/ou prova didática ou didático-prática. O cronograma do processo seletivo será informado ao candidato no ato da inscrição. Edital completo

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Faturamento da indústria cresce 4,5% em novembro

A indústria brasileira registrou aumento de 4,5% no faturamento real e de 0,7% nas horas trabalhadas em novembro na comparação com outubro. As informações foram divulgadas hoje (13), em Brasília, na pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados são dessazonalizados, ou seja, ajustados para o período em que foram coletados. Os indicadores relativos ao mercado de trabalho, no entanto, continuaram a observar queda. O indicador do emprego recuou 0,3% na comparação com outubro, enquanto a massa salarial real caiu 2,1% e o rendimento médio real, 1,5% para o mesmo período. A utilização da capacidade instalada ficou em 76,6%, apenas 0,1 ponto percentual acima do piso da série histórica. Para a CNI, os números de novembro não sinalizam recuperação da atividade industrial. A entidade destacou na pesquisa que “a comparação anual dos indicadores continua a mostrar quedas expressivas”. O faturamento real, por exemplo, recuou 9,9% e as horas trabalhadas caíram 5,5% em novembro de 2016 na comparação com o mesmo mês de 2015.

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Setor de transporte aposta na melhora da economia em 2017

Levantamento aponta que 53% dos empresários acreditam no aumento da confiança na gestão econômica atual Em 2016, a economia brasileira sofreu retração na maioria dos segmentos do País, principalmente o da indústria e o de serviços. Um levantamento feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) aponta que o cenário também não foi dos melhores para o setor de transportes. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2016 foi estabelecida pela CNT em cima da percepção de 795 empresas brasileiras transportadoras de cargas e passageiros e mostrou que mais da metade (60%) delas sofreram diminuição da receita em 2016 e 58,8% precisaram reduzir o número de viagens. “A restrição do acesso ao crédito para a compra de novos veículos e o aumento do custo operacional foram as principais dificuldades encontradas pelas empresas em 2016, além, é claro da crise econômica e política que afetou não só o setor de transportes, mas o Brasil todo”, relata Roberto Teixeira, diretor executivo da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, a Fepasc. De acordo com a pesquisa, o aumento do custo operacional afetou 74,6% dos entrevistados. Além disso, 63,7% das empresas não adquiriram veículos novos em 2016 e 44,6% não pretendem adquiri-los em 2017. A crise política também apareceu no levantamento, já que para 90,7% dos empresários esse foi um fator negativo nos resultados econômicos do setor. “Acreditamos que 2017 ainda será um ano complicado, mas temos a perspectiva de que pode ser economicamente melhor que 2016. O quadro de funcionários previsto para 2017 foi reduzido por grande parte das empresas, e o número de novas contratações não seguirá o aumento desejado, mas acreditamos que em 2018 o crescimento retorne aos padrões normais”, explica o diretor executivo da Fepasc. A pesquisa da CNT ressalta que a recuperação do emprego é mais lenta que a da receita em todos os setores da economia após uma crise como a atual. Só o setor de transportes demitiu 52.444 trabalhadores de dezembro de 2015 a setembro de 2016. O quadro de funcionários previsto para 2017 foi reduzido por 58,1% das empresas e apenas 30% deve contratar novos funcionários. Apesar de 53% dos empresários manifestarem aumento da confiança na gestão econômica atual, praticamente metade (49,3%) deles acredita que a retomada do crescimento da economia só será percebida em 2018.

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SPC: efeitos da redução da Selic serão sentidos no segundo trimestre

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) considera acertada a decisão tomada  quarta-feira (11) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em reduzir a taxa básica de juros pela terceira vez consecutiva, de 13,75% para 13,00% - maior corte em quase cinco anos. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, a redução da Selic de forma mais agressiva, com uma redução de 0,75 ponto percentual, vem a partir de uma maior confiança no cenário de desinflação. "O cenário para a inflação tem se tornado mais benigno por conta de dois principais fatores. O primeiro é a economia que continua desacelerando com dados mais fracos que o esperado. O segundo é a inflação mais baixa registrada ao longo do terceiro trimestre de 2016, principalmente por conta dos preços de alimentos, mas também pelos preços de serviços", afirma o presidente. Segundo Pellizzaro, "ainda que a Selic continue com tendência de desaceleração, seus efeitos sobre a atividade econômica ainda só serão sentidos de forma gradual e com defasagem, a partir do segundo trimestre do ano". Para o SPC Brasil, o Copom deve seguir cortando as taxas de juros ao longo desse ano, tendo em vista o cenário recessivo com impacto benigno para a inflação e as expectativas de IPCA muito perto da meta de 4,5% já no final de 2017", indica Pellizzaro.

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Azul expande operações com voos Recife-Mossoró

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras iniciará operações exclusivas em Mossoró, noroeste do Rio Grande do Norte, em 12 de abril. A companhia ofertará um voo diário para a cidade potiguar com origem no Recife – a novidade passa por aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A aeronave responsável pelo trajeto será o moderno turboélice ATR 72-600, de 70 assentos. “Mossoró é a cidade mais importante do interior do Rio Grande do Norte. Vamos operar na região para atender, principalmente, demanda de quem precisa chegar rapidamente e com muita comodidade para fechar negócios. Igualmente importante, porém, está o fomento turístico que este voo trará, por ser uma região que dá acesso a belas praias, e dada a força das atrações culturais de Mossoró. Esperamos ter sucesso neste voo”, destaca Daniel Tkacz, diretor de Planejamento e Alianças da Azul. As viagens terão duração aproximada de uma hora e meia. Via terrestre, o trajeto entre o Recife e Mossoró pode levar até sete horas. A cidade será a segunda atendida pela Azul no Rio Grande do Norte: atualmente, a companhia opera também em Natal. A ligação direta com o Recife permitirá que Clientes de todas as regiões do Brasil possam acessar Mossoró. A capital pernambucana é o principal centro de distribuição de voos da companhia – com a novidade, a cidade passa a receber Clientes de mais de 25 cidades do Brasil, além de Orlando (Estados Unidos), que poderão chegar ao destino potiguar. Conexões rápidas estarão disponíveis, sobretudo, para Clientes chegam de Aracaju, Belém, Porto Seguro, Belo Horizonte, Campina Grande, Curitiba, Fortaleza, São Paulo (Viracopos e Guarulhos), Goiânia, João Pessoa, Maceió, Natal, Petrolina, Ribeirão Preto, São Luís, Salvador e Teresina. As tarifas somente serão informadas quando a operação for aprovada pela Anac, momento em que também terá início a venda de passagens. Este é o segundo anúncio de novo destino para a região Nordeste do país somente nesta semana. Na segunda-feira (09/01), a Azul informou que iniciará voos em Jericoacoara (CE) a partir de 7 de abril. Mossoró – A cidade, localizada no noroeste do Rio Grande do Norte, tem quase 300 mil habitantes e é a principal cidade do interior potiguar. O novo destino da Azul destaca-se pelo turismo de negócios: é o maior produtor – em terra – de petróleo no Brasil, assim como de sal marinho, além de ocupar importante papel na fruticultura irrigada, voltada, sobretudo, para exportação. Tem um dos maiores PIB per capita da região. A região litorânea, conhecida como Costa Branca, que ocupa cerca de 40 quilômetros de belas praias, está a menos de uma hora de viagem, via terrestre, de Mossoró.

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39% dos brasileiros está na lista da inadimplência

Em 2016, o PIB brasileiro caiu pela segunda vez consecutiva e no último trimestre ajustes começaram a ser realizados para que o país consiga sair da crise. Ainda assim, 2017 inicia com uma conjuntura econômica em recessão. Diante desse quadro, o número de negativados cresceu, alcançando 58,3 milhões de consumidores em dezembro de 2016, segundo estimativa do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Apesar de expressivo, o número mostra uma desaceleração da taxa de crescimento da inadimplência. Em janeiro de 2016, a estimativa era de 57,6 milhões de consumidores, o que mostra um aumento de 700 mil casos ao longo do ano. No mesmo período de 2015, porém, o aumento foi de 2,5 milhões. O dado revela que 39% da população brasileira adulta está registrada em listas de inadimplentes, enfrentando dificuldades para realizar compras a prazo, fazer empréstimos, financiamentos ou contrair crédito. "A explicação para a desaceleração do crescimento da inadimplência desde o primeiro trimestre do ano reside no fato de que o próprio cenário de recessão da economia, que reduziu a capacidade de pagamento das famílias, também restringiu a tomada de crédito por parte dos consumidores", afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. "Isso quer dizer que o consumidor encontra mais dificuldade para se endividar e, sem se endividar, não pode ficar inadimplente", explica. Queda da inadimplência na variação mensal Apesar do crescimento do número de negativados no acumulado de 2016, o dado de dezembro ficou abaixo do observado em novembro. O indicador mensal de devedores apresentou um recuo de -0,41%. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, "o movimento é típico da época, que concentra o pagamento de direitos como o décimo terceiro. A injeção desse recurso na economia é uma oportunidade para o consumidor com dívidas quitar suas pendências." Já na comparação entre 2016 e 2015, o indicador avançou 1,44% - a menor variação para um ano desde o início da série histórica. "O dado confirma a tendência de desaceleração da inadimplência observada desde o primeiro trimestre de 2016", afirma Kawauti. Sudeste concentra maior número absoluto de inadimplentes De acordo com o indicador, a região Sudeste concentra o maior número absoluto de consumidores negativados no país: 24,23 milhões de brasileiros, o que representa 37,3% da população adulta da região. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, que conta com 15,74 milhões de negativados, ou 39,7% da população. Em seguida, aparecem o Sul, com 7,96 milhões de inadimplentes (35,8% da população adulta), o Norte, com 5,34 milhões de devedores (46,0% do total da população residente) e o Centro-Oeste, que por sua vez, aparece com um total de 4,99 milhões de inadimplentes, ou 43,8% da sua população. Quase metade da população entre 30 e 39 anos está negativada A estimativa por faixa etária revela que é entre os 30 e 39 anos que se observa a maior frequência de negativados. Em dezembro, quase metade da população nesta faixa etária (49,38%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores - um total de 16,81 milhões. Também merece destaque uma porcentagem significativa da população com idade entre 25 e 29 anos (46,65%) estar negativada, assim como os consumidores com idade entre 40 e 49 anos (46,24% em situação de inadimplência). Entre os mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos, a proporção cai para 19,38% - em número absoluto, 4,63 milhões. Já a população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 29,50%, o que representa 4,58 milhões de pessoas. Número de dívidas diminuem 2,24% em novembro O indicador do SPC Brasil e da CNDL também analisa o volume de dívidas em nome de pessoas físicas. Neste caso, a variação negativa foi de -2,24%na comparação anual - dezembro de 2016 frente ao mesmo mês de 2015. O setor de comunicação, que engloba atrasos em contas de telefonia, internet e TV por assinatura, foi o que mostrou a maior queda de dívidas em dezembro. Na comparação anual, as pendências de pessoas físicas com o setor caíram -17,77%. Os atrasos no comércio apresentaram uma retração de -3,90% e as dívidas bancárias, que contemplam atrasos no cartão de crédito, financiamentos, empréstimos e seguros, cresceram +0,78%. O setor que apresentou a maior alta foi o de água e luz, cujo crescimento foi de 13,62%, também na variação anual. Em termos de participação, considerando-se mais uma vez o total do Brasil,os bancos concentram a maior parte das dívidas existem no país: 48,26%. Em seguida, aparece o Comércio, com 20,04% desse total; o setor de Comunicação (13,07%) e o de Água e Luz, concentrando 8,55% do total de pendências.

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Fiepe passa a emitir o Ata Carnet, um tipo de "passaporte" para mercadorias

Aceito em 74 países, o Ata Carnet (acrônimo das expressões em francês Admission Temporaire e Temporary Admission, em inglês) vai passar a ser emitido a partir de janeiro pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE). O instrumento de facilitação de comércio permite exportar e importar bens, temporariamente, sem a incidência de impostos, reduzindo a burocracia nos regimes aduaneiros. O Brasil é pioneiro no Mercosul a aderir ao sistema que funciona como um passaporte de mercadorias. No primeiro semestre de 2016, em todo o mundo, foram emitidos 95.846 documentos, amparando mais de US$ 11 bilhões em bens. Os países que mais usam o instrumento são Suíça, Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Japão. E em julho deste ano a Receita Federal Brasileira passou a reconhecer o Ata, emitido pelos demais países, para a entrada de mercadorias no Brasil. Para o gerente de desenvolvimento empresarial da FIEPE, Maurício Laranjeira o início da operação brasileira vai contribuir no maior posicionamento do país no processo de internacionalização mundial. “Este é mais um avanço para facilitação do comércio exterior e aumento da participação das empresas pernambucanas e nacionais no mercado global, pois desburocratiza os procedimentos aduaneiros e facilita a participação das companhias em grandes feiras e rodadas de negócios internacional. Um único documento vai reunir todas as informações necessárias, podendo ser usado tanto por pessoa física quanto jurídica por doze meses”, explica. O instrumento é importante sobretudo para as micro e pequenas empresas, pois reduz o risco de apreensão ou retenção de mostruário em aduanas, dando maior segurança para que empresas brasileiras participem de feiras e exposições no exterior. Outras vantagens para as organizações é a diminuição de gastos na circulação internacional de bens e economia de tempo no preparo de documentação para exportação e importação temporária. O Ata Carnet pode cobrir bens utilizados em exposições, feiras, congressos ou eventos similares; materiais profissionais; bens importados para fins educativos, científicos, culturais, religiosos ou desportivos. Por exemplo: materiais de atletas, equipamentos fotográficos e cinematográficos de jornalistas, instrumentos musicais, joias, roupas, peças arqueológicas, quadros, veículos, entre outros. O custo do documento varia entre R$ 442,97 a R$ 931,14, dependendo do valor do bem segurado e ele é emitido em até 48 horas.

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