Arquivos Z_Exclusivas - Página 324 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Nomeado o 5º ministro pernambucano

Foi publicada hoje (22) no Diário Oficial da União (22) a nomeação do deputado Roberto Freire (PPS-SP) para o cargo de ministro da Cultura. Ele assume a pasta no lugar de Marcelo Calero. A exoneração do ex-ministro também foi publicada no DOU. A posse de Freire será amanhã (23), às 12h, no Palácio do Planalto. O primeiro cargo eletivo de Roberto Freire foi o de deputado estadual, em 1974, pelo MDB, em Pernambuco. Posteriormente foi eleito deputado federal por quatro mandatos consecutivos, passando por partidos como PMDB e PCB, até filiar-se ao PPS em 1992. Em 1994 e 2002, foi eleito senador. Atualmente está em seu quinto mandato como deputado federal. Foi também líder de governo durante o mandato de Itamar Franco, assumido após o impeachment de Fernando Collor. Roberto Freire ocupa o cargo de ministro após Marcelo Calero ter pedido uma exoneração que, a princípio, teria sido por “motivos pessoais”. Posteriormente, em entrevista publicada no dia 18 pelo jornal Folha de S.Paulo, Calero apresentou outra justificativa: supostas pressões feitas pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para intervir junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a fim de liberar a construção de um edifício de alto padrão em Salvador. O empreendimento não foi autorizado pelo Iphan e por outros órgãos por ferir o gabarito da região, que fica em área tombada. Também em entrevista à Folha, Geddel admitiu ter conversado com Calero sobre a obra, mas negou tê-lo pressionado e disse estar preocupado com a criação e a manutenção de empregos. O caso é debatido pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que decidiu ontem abrir processo para apurar se Geddel violou o código de conduta federal ou a Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12813) ao procurar Calero para tratar de um assunto de seu interesse pessoal.

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Indústria perde R$ 130 bilhões com a violência

Todos os anos, R$ 130 bilhões deixam de ser investidos na produção industrial em função da violência no país, de acordo com estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esse é o volume que a indústria de transformação brasileira gasta anualmente com custos com segurança privada e com as perdas decorrentes de roubo de carga e vandalismo, segundo o estudo Deficiência na segurança pública reduz competitividade do Brasil, elaborado pela Confederação. Para fazer a estimativa, a CNI considerou dado do Banco Mundial que diz que 4,2% do faturamento anual das empresas brasileiras é comprometido com custos com segurança privada e com as perdas decorrentes de roubo e vandalismo. O dado é de 2009, mas, supondo que o percentual se manteve constante, a Confederação atualizou o volume considerando a receita bruta da indústria de transformação levantada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, é provável que o percentual tenha se elevado nos últimos anos em função da crise econômica que assola o país, destaca o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. "Com a crise, mais pessoas perderam o emprego e passaram para o mercado informal, que muitas vezes é alimentado por produtos piratas ou oriundos de roubo de carga, o que ajuda a estimular a violência. A violência é mais um dos fatores que afetam a competitividade brasileira". O documento mostra que o número de ocorrências de roubo e furto de carga aumentou 64% entre 2010 e 2015, chegando a 20.803 no ano passado. Para se proteger, as empresas desviaram recursos para manter a segurança do canteiro de obras e evitar que haja roubo dentro das instalações, por exemplo. O estudo da CNI mostra que houve aumento da demanda por esses serviços. Entre 2004 e 2014, o emprego no setor de serviços de segurança cresceu, em média, 7,2% ao ano. Além de reduzir investimentos, a falta de segurança pública impacta a competitividade do país ao diminuir a produtividade dos trabalhadores, uma vez que ficam mais estressados e inseguros. Menos produtivas e com gastos maiores em segurança, as empresas acabam repassando os custos para seus produtos, impactando o preço que chega aos consumidores. CUSTO DA VIOLÊNCIA - O Brasil está entre os países cujas empresas têm os maiores custos com crime e violência. Desde 2006, segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial, o país está entre os 25% com pior desempenho no ranking mundial do indicador, em uma análise de, em média, 138 nações. Em 2015, em uma escala que vai de 1 a 7, em que quanto mais próximo de 7, melhor é a posição do país, o Brasil ficou com 2,87. A nota fica abaixo da média da América Latina (3,22) e atrás de países como Haiti, República Dominicana e Argentina. (Confederação Nacional da Indústria)

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Governadores debatem situação dos estados em Brasília

Dezoito governadores estão reunidos em Brasília, participando de mais uma reunião do Fórum Permanente de Governadores. No total, vinte e dois estados estão representados no encontro, que discute a situação fiscal dos estados e formas de retomar o crescimento econômico. A conversa é preparatória para a reunião que o grupo de governadores terá com o presidente Michel Temer e com membros da equipe econômica de governo, na tarde de hoje (22). Coordenada pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o grupo discute propostas para a redistribuição de parte dos recursos arrecadados com a Lei da Repatriação de Capitais (Lei 13.254/2016); a renegociação da dívida dos estados e os efeitos da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 55), que visa a estipular um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Ontem (21), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Rollemberg destacou que um dos principais pleitos do Fórum Permanente de Governadores diz respeito à distribuição aos estados dos recursos das multas do programa de repatriação do governo federal. Os governadores argumentaram que a Lei de Repatriação prejudica as finanças estaduais ao concentrar parte do valor arrecadado nos cofres federais, deixando de transferir aos estados a multa sobre a alíquota do Imposto de Renda que incide sobre os recursos repatriados ao Fundo de Participação dos Estados (FPE). Na semana passada, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar a 23 estados e mais o Distrito Federal para que a União deposite em juízo os valores correspondentes do Fundo de Participação dos Estados (FPE), questionados por essas unidades. Os valores são correspondentes à multa prevista na Lei 13.254/2016 (Lei da Repatriação). Estão reunidos na residência oficial do Governo do Distrito Federal os governadores do Acre, Tião Viana; Amazonas, José Melo de Oliveira; Ceará, Camilo Santana; Goiás, Marconi Perillo; do Mato Grosso, Pedro Taques; de Minas Gerais, Fernando Pimentel; e do Pará, Simão Jatene. Também participam do encontro os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara; do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori; de Roraima, Suely Campos e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, além dos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin Sergipe, Jackson Barreto; de Tocantins, Marcelo Miranda; da Paraíba, Ricardo Coutinho e do Piauí, Wellington Dias. Amapá, Maranhão e Mato Grosso do Sul estão representados por seus vice-governadores, Papaléo Paes, Carlos Brandão e Rose Modesto, respectivamente. Já o Espírito Santo enviou o secretário de Fazenda, Paulo Roberto Ferreira.

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Governo revê projeção do PIB 2016 e 2017

O governo anunciou redução da projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país) em 2017, de 1,6% para 1%. Para 2016, a projeção, que era queda de 3%, piorou, passando para uma contração de 3,5% da economia. As informações foram divulgada pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fábio Kanczuk. O governo também revisou as estimativas da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelas novas previsões, o IPCA acumulado em 2017 ficará em 4,7%, ante 4,8% estimado em agosto. Para 2016, a projeção para a inflação caiu de 7,2% para 6,8%, segundo a equipe econômica. Spread Em agosto, o governo havia chegado a rever para cima a previsão do PIB para 2017, de 1,2% para 1,6%. Segundo Fábio Kanczuk, a revisão atual tem relação com o quadro de endividamento das empresas e o aumento da percepção de risco pelo mercado. De acordo com ele, o spread (diferença entre o custo do dinheiro para o banco e o quanto ele cobra para emprestá-lo) está subindo, o que sinaliza um crédito mais caro e maior risco atribuído pelo setor bancário às empresas. “ [O efeito] era totalmente esperado, mas a dimensão dele só está se tornando clara agora. Isso [risco] está puxando os spreads para cima. A gente continua falando de recuperação econômica, mas tem um pouco de atraso para que haja essa digestão do aumento da dívida sobre o lucro [das empresas]”, disse. Meta fiscal Kanczuk afirmou ainda que, independentemente da revisão do PIB, o governo está comprometido com a meta fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência). Para 2016, a meta é déficit de R$ 170,5 bilhões. Para 2017, é déficit de R$ 139 bilhões. O secretário admitiu que o PIB menor pode levar a queda das receitas do governo, o que dificultaria o cumprimento da meta fiscal neste ano e no próximo. No entanto, ele não deu uma estimativa do possível impacto e disse que "outros fatores" poderiam influenciar positivamente a arrecadação. “Se nenhuma outra projeção for alterada, a projeção de receita cai. Mas tem um monte de outros fatores acontecendo ao mesmo tempo. A projeção de receita também é [feita] em função de câmbio, de massa salarial. Há outras coisas para apurar com cuidado e ver o que vai acontecer”, disse o secretário. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já havia adiantado na semana passada, durante viagem a Nova York, que o governo revisaria a estimativa de crescimento do PIB para o ano que vem. Pela manhã, o boletim Focus, pesquisa semanal que reúne projeções de diversas instituições financeiras para e economia, reduziu de 1,13% para 1% a previsão de alta do PIB em 2017. Para 2016, as instituições financeiras elevaram a estimativa de queda do PIB, de 3,37% para 3,4%. (Da Agência Brasil)

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As cervejas Tchecas, tradição secular (Por Rivaldo Neto)

O país do Leste Europeu é o maior consumidor de cerveja por habitante no mundo. Com uma média de cerca de 143 litros de cervejas por ano. No Brasil, o consumo da bebida por habitante é de 62 litros, os Tchecos mais que o dobro. Com essa tradição e esse enorme consumo per capita, a República Tcheca é um dos países mais importantes na fabricação da bebida, sempre inovando com excelentes receitas tradicionais. Mas vamos dar uma rápida passada em algumas de suas tradições para entendermos essa paixão pela bebida. A República Tcheca, em 1265 fazia parte da região da Boêmia, do então Rei Otakar II, sendo assim, a cidade de Ceske Budejovice recebeu o direito de ter e produzir a sua própria cerveja. Em 1895 foi formalizada como produtora de cerveja oficial a Budejovice Pivovar, que hoje fabrica a conhecida Pilsen Czechvar (ver abaixo), uma das mais tradicionais Pilsens do mundo. Os cervejeiros da cidade de Pilsen, na Boêmia, em meados de 1840, produziam em sua maioria cervejas de alta fermentação, as chamadas ALE, com cores mais escuras e teor alcoólico mais robusto. Então os produtores locais se reuniram para criar uma um outro tipo de cerveja e que essencialmente permitisse utilizar insumos da região, e com isso permitindo a elaboração de sabores e aromas diferentes. O “start” foi dado quando em 1842 foi lançada a primeira receita da Pilsner Urquell (ver abaixo), bebida essa que se caracterizou como leve e refrescante e totalmente diferente do que era encontrado no país na época. Foi um sucesso entre os produtores e pela população. Depois dessa rápida introdução, vamos conhecer alguns dos rótulos que os cervejeiros de plantão não podem deixar de conferir. Vamos começar pela Cerveja Bernard Celebration Lager, uma legítima representante das excelentes Pilsens da Boêmia. A Bernard realmente surpreende. Uma cerveja com redondos 5,0%Vol, é muito leve, refrescante e cristalina, um amargor bem na medida certa, tem um bom malte e um destaque no processo é que a mesma não utiliza a pasteurização e sim uma microfiltragem e refermentação feitas na própria garrafa. Uma dica é tomá-la com uma tábua de frios com queijos e salames. A tradicional Czechvar Cerveja classificada como uma Pilsen tradicional, com os mesmos 5,0%Vol e produzida com lúpulos especiais e, por esse motivo, apresenta um discreto amargor suave. A sua produção leva lúpulos inteiros da variedade Saaz e maturada por pelo menos 90 dias, o resultado é uma babida dourada, clara, cristalina com boa formação de espuma. Traços florais (característicos do lúpulo Saaz no aroma) e paladar seco de malte abiscoitado, dão uma ótima sensação e com o final levemente malteado. Outra dica de destaque é a Cerveja Primator Premium. Ela é uma Pilsen feita pela cervejaria Nachód, que foi eleita a melhor do país em 2007. Possui coloração dourada, aroma de lúpulo, espuma branca, densa e persistente e de média carbonatação e com 5,0% Vol e bem equilibrada. A cerveja Lobkowicz, é outra Pilsen com 4,7%Vol. É feita com uma pura água dos poços artesianos da cervejaria e cevada da Boêmia que é transformada em malte. Tem uma coloração mais acobreada e com uma generosa porção de lúpulo Saaz, conhecido pelo seu aroma. A adição desse insumo, segundo o fabricante e feita com as mãos. Finalizando com a Pilsner Urquell, uma cerveja dourada, saborosa e com teor alcoólico mais baixo 4,4%Vol, o que permite que ela seja considerada mais leve e refrescante. Outra Boêmia Pilsen que harmoniza perfeitamente com frutos do mar fazendo um contraponto delicioso. E como dizem os Tchecos “Dej Bůh Štěstí” (Deus conceda alegria e sorte). *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Confiança no agronegócio bate recorde

O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) do 3º trimestre, medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), alcançou 106,3 pontos, alta de 4,2 pontos em relação ao trimestre anterior. A pontuação é recorde na série histórica do indicador, iniciada em 2013, e confirma o otimismo do setor. De acordo com a metodologia da pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (10), uma pontuação igual a 100 pontos corresponde à neutralidade. Resultados acima disso indicam confiança.Entre as variáveis que contribuíram para o resultado do ICAgro, o destaque ficou novamente com o item “economia do Brasil”, com alta de 14 pontos, atingindo um patamar de 98 pontos, marca superior a qualquer sondagem anterior. Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, esta sondagem confirmou a forte variação de quase 20 pontos ocorrida no segundo trimestre deste ano. “Da mesma forma, o principal indicador a alavancar o resultado foi a economia do País. Mesmo com o crescimento da preocupação com a queda dos preços, por exemplo, a confiança de que o Brasil sairá da maior crise econômica de sua história sustentou o índice em níveis elevados”. No entanto, complementa Skaf, “sabemos que a confiança dificilmente se manterá se os indicadores econômicos não apresentarem uma melhora efetiva, o que somente ocorrerá com as reformas estruturantes de que precisamos e essa agenda começa com a aprovação da PEC do teto dos gastos públicos pelo Senado Federal”. Os índices de confiança dos produtores agropecuários e das indústrias Antes e Depois da Porteira, também retratam otimismo do setor. A confiança dos produtores agropecuários chegou a 108,2 pontos, 4,7 pontos em relação ao trimestre anterior, que pela segunda vez consecutiva registra pontuação acima dos 100 (que representa visão positiva). O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca que a confiança do produtor agropecuário, que registrou o quinto aumento trimestral consecutivo, foi influenciada por uma situação mais favoráveis para culturas que vinham sendo muito castigadas, como a cana-de-açúcar, o café e a laranja, que compensaram a falta de entusiasmo com a queda nos preços de grãos, cujas cotações vêm caindo desde que atingiram o pico, no segundo trimestre deste ano. “O clima mais favorável ao plantio também ajuda, já que os últimos anos foram marcados por quebras de safras de diferentes produtos em diferentes estados e traz uma boa expectativa quanto à produtividade para a safra 2016/17”. Como em todos os elos da cadeia analisados pelo indicador, os fornecedores de insumos agropecuários (indústria Antes da Porteira) fecharam o terceiro trimestre com 108,2 pontos, 6,4 pontos a mais que o resultado anterior. Os setores de fertilizantes e defensivos agrícolas contribuíram para o otimismo. No entanto, neste elo da cadeia, as condições específicas do negócio preocupam, como os preços dos grãos para a próxima safra o que afeta o agronegócio de forma geral. No terceiro trimestre de 2016, a indústria Depois da Porteira (Alimentos), conseguiu sustentar o otimismo e a avaliação positiva que conquistou no trimestre anterior – depois de registrar pontuação abaixo dos 100 pontos por oito trimestres consecutivos – e avança 2,8 pontos, fechando o período com 103,4 pontos.

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Brasileiro planeja gastar menos no Natal

Em mais um ano afetado pela crise econômica no País, e à espera de uma retomada que possa ser percebida no seu dia a dia, o consumidor brasileiro ainda está cauteloso, e planeja gastar menos do que no ano passado em suas compras do Natal. É o que mostra a sétima edição da Pesquisa de Natal, da Deloitte. O levantamento aponta que 63% dos brasileiros pretendem gastar menos em 2016 em relação ao que foi despendido no ano passado, que também apresentou este índice de desacelaração, o que, consequentemente, revela um sentimento de preocupação do consumidor brasileiro. Entre os participantes, 41% afirmam que a situação financeira de suas famílias está pior do que em 2015. O dado é negativo, já que, no ano passado, o mesmo percentual de respondentes já dizia que a condição econômica familiar encontrava-se pior do que em 2014. Além disso, de acordo com o levantamento, 60% dos entrevistados afirmam sentirem-se inseguros em relação à estabilidade de emprego. “Apesar de diversos indicadores econômicos e de confiança do empresariado sinalizarem uma perspectiva mais positiva para 2017, o fato é que as pessoas ainda vivenciam, na prática, os efeitos da queda da renda e o receio de perderem seus empregos. Essa insegurança faz o consumidor ficar naturalmente mais contido. Isso tem reflexo na disposição para comprar, o que deve influenciar os resultados das vendas do varejo”, explica Reynaldo Saad, sócio-líder para a indústria de Bens de Consumo e Produtos Industriais da Deloitte Brasil. Diante desse comportamento do consumidor, os varejistas devem se preparar e se adaptar para conquistar esse público, com bons preços e produtos de qualidade. “Se o consumidor planeja comprar algo, ele vai buscar onde suas expectativas tenham maior chance de serem atendidas, seja em meio online ou nas lojas físicas. Cada canal tem seus atrativos. A praticidade de poder comprar e levar na hora um produto, assim como a facilidade para trocas, valoriza as lojas físicas. Já o preço mais baixo, a diversidade de mercadorias e a agilidade para comprar estimulam as vendas pela internet. Vai vender mais quem atender melhor às expectativas do comprador neste momento”, avalia Saad. Menos dinheiro, menos presentes Os brasileiros que participaram da pesquisa estimam que vão gastar R$ 342 com a compra de até 4 presentes, em média. O valor é 9,5% menor do que a estimativa apurada pela edição 2015 da Pesquisa de Natal da Deloitte, quando o objetivo médio de gastos chegava a R$ 378 para a compra de 5 presentes. Vale lembrar que, em enquete posterior ao Natal de 2015, realizada pela própria Deloitte, os consumidores disseram ter gasto R$ 422, efetivamente. Tradicionalmente, de acordo com as nossas pesquisas, os brasileiros acabam desembolsando sempre mais do que o previsto nas estimativas com a compra de presentes. “É interessante perceber que, mesmo pretendendo gastar menos e comprar um número menor de presentes, o brasileiro acaba investindo na qualidade dos itens, já que, na média, pagará R$ 85 por presente. Esse valor foi de R$ 75 do ano passado”, afirma Reynaldo Saad. “Além do temor em relação à manutenção de seus empregos, a verdade é que o brasileiro está com o bolso um pouco mais vazio neste ano, em razão da queda da renda e dos efeitos da inflação sobre o poder de compra. Esse cenário recente foi determinante para estimular um comportamento mais ponderado neste momento”, diz o executivo da Deloitte. Entre as razões para justificar a contenção de gastos em 2016, 52% afirmaram que pretendem reduzir suas dívidas e não gastar mais, enquanto que 36% buscam economizar, em vez de gastar. Além disso, a piora na situação financeira da própria família, com acentuada diminuição da renda, é apontada como razão do freio nas compras por 25% das pessoas. Percepção melhor sobre a economia Em relação à percepção sobre a situação econômica brasileira, apesar da cautela nas intenções de compra imediata, a pesquisa indicou melhoria em relação ao ano passado. As opiniões continuam negativas em relação ao cenário geral: 44% dos entrevistados consideram que a economia está estagnada, enquanto que 33% a classificam como em declínio. Esses númeross mostram uma relativa melhora na percepção do brasileiro, já que, no ano passado, os que enxergavam a economia em declínio eram 70% dos pesquisados. A intenção de economizar ou poupar o 13° salário neste ano é manifestada por 31% dos participantes da pesquisa. Outros 18% dos entrevistados dizem que vão quitar dívidas com o pagamento extra. Um quarto dos respondentes pretende gastar o 13° com as compras de Natal, enquanto 23% disseram que nem mesmo terão direito ao benefício. Esses percentuais são similares aos apurados nos levantamentos feitos pela Deloitte em anos anteriores. Trocando presente por ceia Em resposta a uma questão de múltiplas escolhas, a maior percentagem de entrevistados (53%) explicitou a intenção de priorizar os gastos com as ceias de Natal e de fim de ano. Já 50% dizem pretender investir mais na compra de roupas, enquanto que 49% vão dar preferência à compra de presentes. De acordo com Reynaldo Saad, “para o brasileiro, especialmente em épocas de crise, priorizar as atividades relacionadas à convivência em família é uma tendência que ganha força, refletindo uma prática já consolidada em outros países latino-americanos onde o estudo da Deloitte também foi realizado (Argentina, Chile, Colômbia e México) pelo quinto ano consecutivo”. Cinco fatores para o sucesso do varejista Cinco fatores serão essenciais para o sucesso de vendas dos varejistas no Natal de 2016, de acordo com avaliações feitas a partir das indicações apuradas na pesquisa: preços baixos; variedade na oferta de produtos; fechar parcerias com o setor manufatureiro, buscando sinergias; garantir a fidelidade do consumidor a seus produtos e marcas; e investir nos serviços que agradam grande parte dos consumidores. “Certamente, o preço será um fator decisivo para atrair o consumidor. Os varejistas devem estar muito atentos a isso. Acompanhar o que a concorrência está fazendo é, portanto, essencial para o sucesso das vendas”, comenta Saad. A pesquisa mostra que o brasileiro está pesquisando muito mais antes de comprar,

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MIMO começa na sexta

Consagrado como o maior festival gratuito de música do Brasil, o MIMO em sua 13ª edição, após o último fim de semana no Rio de Janeiro (11 e 13), retorna à Olinda, cidade-mãe do festival, entre os dias 18 e 20 de novembro, reunindo atrações nacionais e internacionais, que dividem-se em concertos, filmes, Fórum de Ideias, literatura e workshops, tendo sempre a música como protagonista. Toda a programação acontece em praças públicas, mercados e igrejas da Marins do Caetés. Entre as atrações internacionais que ocuparão o palco da Praça do Carmo, estão a lenda viva da música africana, Pat Thomas & Kwashibu Area Band; a colombiana rainha da cúmbia, Totó La Momposina; e o som instigante dos ingleses do Sons of Kemet. Na Igreja da Sé, Mário Laginha & Pedro Burmester repetem o concerto fascinante que fizeram na primeira edição internacional do MIMO em Amarante (Portugal), em julho deste ano. O MIMO, leva ainda para Olinda o cabo-verdiano Mário Lúcio; Pablo Lapidusas International Trio, que envolve músicos da Argentina, Cuba e Portugal; e o trio Violons Barbares, que une instrumentistas da Mongólia, Bulgária e França. A novidade é a presença de mais um palco, o Seligaê, patrocinado pelo Bradesco, montado no Pátio do Mosteiro de São Bento, e que promoverá encontros especiais de ícones música brasileira, como João Bosco e Hamilton de Holanda. Para a volta do MIMO à Olinda, a curadoria elencou ainda Zeca Baleiro no concerto "Violoncelo e Piano", Bixiga 70, Arismar do Espírito Santo, Leo Gandelman e Paula Lima, Isaar, Fênix e Amaro Freitas Trio. (programação completa com locais e horários, abaixo) Realizado anualmente desde 2004, o festival sempre esteve intrinsecamente associado ao patrimônio, à cultura e à educação. Além dos concertos, um dos pontos altos do MIMO é a Etapa Educativa, que este ano promoverá interações entre o público pernambucano e artistas de diferentes continentes. Integrantes da banda Totó La Momposina ministrarão o workshop "A cúmbia e o ritmo dos tambores", o saxofonista da Sons of Kemet, Shabaka Hutchings, discorre no Conservatório Pernambucano de Música o tema "Descolonizando a mente – Perspectiva de um músico de jazz contemporâneo"; A "Multiculturalidade e inovação" da Violons Barbares também é posto em pauta no CEMO – Centro de Educação Musical de Olinda. Visando o aperfeiçoamento técnico para jovens profissionais e estudantes de música, o tema da Máster Classe deste ano "Quatro mãos, dois olhares", será ministrado pelos portugueses Mário Laginha e Pedro Burmester, na Escola de Música Pró Arte. CINEMA – O Festival MIMO de Cinema, sob a coordenação e curadoria da cineasta Rejane Zilles, divulga os selecionadas para Olinda, entre curtas e longas, que vão do rock ao forró, nos gêneros ficção científica e documentário. Foram oito longas e sete curtas selecionados, que serão exibidos em estruturas montadas na área externa da Igreja da Sé e em uma tenda no Mercado da Ribeira. Entre os longas, o aclamado "Waiting for B.", dirigido por Paulo Cesar Toledo e Abigail Spindel, narra a história dos fãs da cantora Beyoncé, que acamparam durante dois meses em frente ao estádio do Morumbi para comprar ingressos do show da diva em São Paulo. "Chico Science, Caranguejo Elétrico", do diretor José Eduardo Miglioli também está entre os mais aguardados. CHUVA DE POESIA - Criada pelo poeta, tipógrafo e artista plástico Guilherme Mansur, a Chuva de Poesia acontece há mais de 20 anos em Minas Gerais. A mágica desta iniciativa é fazer chover poesia no céu das cidades. Do alto da Igreja da Sé, centenas de folhas soltas coloridas, com tipografias especiais, serão lançadas ao vento para o público que, invariavelmente, lota os locais para receber as pancadas esparsas dos poemas. A cidade de Olinda será presenteada com obras dos poetas portugueses Teixeira de Pascoaes, Mário de Sá-Carneiro, Mário Cesariny e António Maria Lisboa. FÓRUM DE IDEIAS – Atividade da programação do MIMO Festival, o Fórum de Ideias e tem como finalidade promover o debate, a reflexão e a troca de conhecimentos, através da pluralidade de expressões culturais. O tema para 2016 é "Lugares de memória", com curadoria do premiado escritor e músico cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa. O encontro acontecerá no Convento de São Francisco e receberá também para dialogar sob o tema, Totó La Momposina e o músico João Bosco. Idealizado em 2004 pela produtora Lu Araújo, que assina a curadoria artística e direção geral, em 2013 o MIMO passou a ter como sócio o empresário Luiz Calainho. A partir de 2015, mais uma empresa se associou ao festival, a Musickeria, de Calainho, Flávio Pinheiro e Afonso Carvalho. A edição 2016 do MIMO Festival conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, Bradesco, Cielo e BNDES e apoio da Estácio, JSL, Prefeitura de Olinda e Prefeitura do Rio de Janeiro. O retorno para Olinda – Por Lu Araújo, idealizadora e diretora artística do MIMO Festival "Levar o MIMO de volta à Olinda é a melhor sensação do mundo! São muitos anos de convivência e de um relacionamento afetivo com a cidade, seus moradores, personagens e a beleza do lugar, que eu já frequentava há algum tempo. Olinda faz parte da minha história, do meu crescimento pessoal e profissional. Sempre soube que voltaria com o MIMO Festival para Olinda. Em 2015, o MIMO atravessou, talvez, o seu pior momento desde o início, devido à grave crise que assolou o Brasil. A partir de 2013, o festival ganhou outra dimensão e, consequentemente, os custos para a realização também aumentaram. Fizemos de tudo para viabilizar em 2015 no mesmo padrão de excelência com que sempre trabalhamos. Infelizmente não deu. Desde então, redobramos os esforços para conseguir investimentos que nos garantissem a realização de uma nova edição. Isto se tornou possível, devido à sensibilidade de patrocinadores como o Bradesco e BNDES, que continuaram com o MIMO e o ingresso de outras marcas com a Cielo. São empresas que incentivam e estimulam projetos como o MIMO, intrinsecamente ligados à cultura e facilitadores de seu acesso a todos os públicos". PROGRAMAÇÃO COMPLETA: CONCERTOS 18 NOV (SEXTA-FEIRA) ZECA BALEIRO VIOLONCELO

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Pernambuco cria ambiente para captação de investimentos

(Por Rafael Dantas) Pernambuco surfou na onda de crescimento econômico do País na década, mas como todos os entes da Federação sofreu forte com a crise econômica e política. A retração de 3,5% do PIB estadual em 2015, foi a primeira queda desde 1992. Para frear o desaquecimento dos setores produtivos, o poder público e os players econômicos locais têm atuado de forma a preparar o ambiente de negócios para a retomada dos investimentos. O reinício de grandes obras de infraestrutura, principalmente hídricas e de transporte, e o adensamento das cadeias produtivas mais dinâmicas, como a automotiva e de energias renováveis, são os caminhos que estão sendo desenhados no horizonte pernambucano além da crise. A preparação para o convívio com a escassez hídrica pela qual passa o Estado, com anos de seca, gerou uma das oportunidades mais maduras para captação de recursos. Mesmo com o momento econômico atual, a Compesa prevê R$ 400 milhões investidos neste ano. “No meio de uma crise imensa, seguimos com um potencial de investimento grande”, destaca Roberto Tavares, presidente da estatal. Ele lembrou ainda que a média histórica da empresa era de R$ 80 milhões por ano. Esses valores não abarcam o que está sendo investido por meio do Programa Cidade Saneada, que é a maior parceria público privada (PPP) de saneamento da América Latina, com um montante de recursos a ser aplicado de R$ 4,5 bilhões. Veja entrevista com Roberto Tavares: migre.me/voUCr A Compesa tem ainda uma carteira de projetos divididos em dois ministérios que engloba um montante de R$ 3,4 bilhões (R$ 1,7 bi com a Integração Nacional e R$ 1,74 bi com a pasta das Cidades), aguardando liberação de recursos. A empresa tem acessado também financiamentos através do Banco Mundial, US$ 190 milhões, e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), US$ 330 milhões. “Estamos tocando essa carteira com dificuldade, mas não deixando-a morrer. O momento é para investir fortemente em projetos. Estamos armados com diversas fontes e com obras em todo o Estado. Quando a crise diminuir e as fontes de financiamento voltarem a se regularizar estaremos prontos para sair na frente”, diz Roberto Tavares. Ainda em investimentos em infraestrutura, outra novidade foi o recente lançamento do Plano Caminhos do Desenvolvimento. Tratam-se de três obras estruturadoras na área de transportes apresentadas pelo Governador Paulo Câmara, com objetivo de qualificar a mobilidade da população e ampliar o potencial logístico do Estado. “O Plano Rodoviário busca integrar cada vez mais Pernambuco, priorizando as rotas de desenvolvimento. Dessa forma, vamos destravar gargalos e melhorar a acessibilidade da população, além da condição econômica da região”, disse Câmara na ocasião do lançamento. A principal novidade é o Miniarco. Previsto para ser licitado em julho, o Arquinho, que é um trecho de 14,4 km, que promete tirar o tráfego intenso de veículos dentro de Abreu e Lima. “Com essa iniciativa, o governador Paulo Câmara vai possibilitar os estudos técnicos para viabilidade econômica e financeira. É um projeto para investimento privado e, quando ficar pronta, a rodovia será pedagiada”, adianta o secretário-executivo de transportes, Antônio Cavalcanti Júnior. A estimativa de aporte para esse empreendimento é de R$ 170 milhões. Os demais projetos são a requalificação do contorno urbano da BR-101 e a duplicação da BR-104. Juntas, as obras somam R$ 520 milhões. Além desses projetos, que estão no escopo do Governo do Estado, o presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco), Gustavo Miranda, destaca a necessidade de conclusão da ferrovia Transnordestina pelo Governo Federal. “Hoje está em situação de abandono, se retomada seria convertida numa oportunidade interessante de aquecimento econômico”, sugere. Sobre obras de menor porte, Miranda acredita que surgirão oportunidades ligadas à mobilidade urbana no Recife, além da possibilidade de construção de estacionamentos na cidade. O anúncio da oferta de R$ 34 bilhões para o mercado imobiliário nacional, realizado pela Caixa Econômica, também sinaliza uma reanimação na área de habitação. CADEIAS PRODUTIVAS. Outra aposta do Governo do Estado para atrair investimento é o estímulo ao preenchimento dos elos das cadeias produtivas. Após a vinda de grandes empresas, que estruturaram segmentos da nova economia pernambucana, especialistas sinalizam que há espaço para a instalação de fornecedores, que irão gerar novos empregos e arrecadação tributária. “Temos em Pernambuco várias sementes de polos plantadas. E em todas elas existem investidores esperando que melhore a situação econômica para tomarem decisões de investimento”, avalia o secretário de Desenvolvimento, Thiago Norões. A cadeia automotiva é uma das que desperta potencial de instalação de novas empresas, atraídas pelo parque industrial da Fiat Chrysler Automobiles (FAC). “A Fiat Chrysler veio com a ideia de trazer um conjunto grande de fornecedores. Vieram os sistemistas de primeira linha, que estão dentro da planta industrial deles, mas sempre tiveram o projeto de fazer mais um ou dois parques de fornecedores”, afirma Thiago Norões. O movimento, no entanto, foi freado com a crise automobilística. “Esse é um foco nosso e da própria montadora, de despertar esse movimento num momento oportuno”. Na outra ponta da Zona da Mata, nos estaleiros, na petroquímica e na instalação do segundo terminal de contêineres estão as apostas do poder público para reaquecimento econômico. Após um início de grande dependência das encomendas da Petrobras, as gigantes do polo naval Suape têm conquistado uma clientela diferente. O secretário avalia que, num primeiro momento, as encomendas de outras fontes são uma iniciativa de sobrevivência do setor, porém elas permitirão no futuro uma retomada do desenvolvimento da indústria metalmecânica. Os dois maiores estaleiros do polo, de acordo com Balanço Empresarial elaborado pelo consultor José Emílio Calado, sofreram nos dois últimos anos. Enquanto o Atlântico Sul acumulou um prejuízo de R$ 698,8 milhões, o Vard Promar teve um déficit de R$ 790,5 milhões no período. Ainda em Suape, outro investimento esperado no Complexo Industrial Portuário é o andamento da construção dos players do setor petroquímico. Em visita ao Planalto, no final do mês de outubro, a conclusão da Refinaria Abreu e Lima foi uma das demandas do governador Paulo Câmara ao presidente Michel Temer. Quanto a

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5 Cervejas inglesas que você vai querer dizer: Salve a Rainha! (Por Rivaldo Neto)

Entrar em um Pubs inglês e experimentar algumas cervejas disponíveis em seus bicos é um desejo de 10 entre 10 amantes da cervejas. A Inglaterra produz estilos tradicionais, mas com muitos rótulos ousados e muito bem resolvidos, podemos dizer que a terra da Rainha Elizabeth tem uma imensa tradição na produção de cervejas de altíssima qualidade. São cervejas com personalidade, geralmente com um teor alcoólico potente e características marcantes. Ao entrar em pub inglês, o universo parece que para. “Pub” vem do termo em inglês “Public House” (Casa Pública). São estabelecimentos comuns no Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte) licenciados para vender bebida alcoólica, oferecendo variedade em cervejas, destilados e vinhos. Nas tradições dos pubs encontram-se também os jogos, como dardos e sinuca. É nesse universo onde os ingleses fazem um happy hour com os amigos, e curtem alguns momentos de descontração. Leia também: O que é uma cerveja "puro malte"? 10 coisas interessantes que você precisa saber sobre cerveja Listamos aqui 5 cervejas do Reino Unido que vale muito a pena a gente experimentar: Vamos começar pela Spitfire, nome dado em homenagem a um caça inglês. Criada nos início dos anos 1990 para celebrar o 50º aniversário da Batalha da Inglaterra (batalha travada em 1940 com a força aérea inglesa contra a nazista). A cerveja é avermelhada e utiliza 3 lúpulos de Kent, lúpulo inglês bem cítrico e excelente para "dry-hopping", que conferem equilíbrio e aroma floral, 4,5%Vol, amargor alto e um pouco doce no final dando um bom equilíbrio a bebida. Partimos para a Bombardier, “Conhecida como ‘a bebida da Inglaterra’. Essa autêntica cerveja do estilo Premium Bitter tem cor de cobre, aroma picante, meio ácida e frutada, e também um pouco caramelizada, contendo 5,2%Vol. É na verdade uma “Strong Bitter”. Segundo Ronaldo Morado, no livro "Larousse da Cerveja", as cervejas desse estilo são mais encorpadas, amargas e alcoólicas que outras Bitters tradicionais. Uma curiosidade é que o antigo rótulo e formato da garrafa de Bombardier se modernizou deixando os fãs meio que saudosos em relação ao novo modelo. Uma excelente English Brown Ale é a Newcastle Brown Ale, cerveja tradicionalíssima, tem como lema “a cerveja do homem do trabalho”. Tem uma bela cor âmbar, 4,7%vol, espuma bem consistente, com muito gosto de tostados (maltes e cevadas), tem um leve e dulçor um amargor muito bom. Para mim uma das garrafas mais bonitas do universo das cervejas, e como não podia ficar de fora, uma autêntica English India Pale Ale (IPA), a Mean Time é considerada a tradução fiel do estilo criado para colonizações inglesas na Índia no século 19. A cerveja, que pode ser armazenada por longos períodos, possui notas florais e cítricas, provenientes dos lúpulos Fuggle (amadeirado) e East Kent Golding (cítrico de limão e floral) e possui 7,5%Vol. Como não podia deixar de ser e impossível não falar da cerveja número 1 do Reino Unido. Intitulada de “Orgulho de Londres”, a London Pride, da cervejaria Fuller’s é uma espetáculo. Aromática, frutada e amarga, 4,7%Vol e possui três lúpulos diferentes: Target (aromático), Challenger (aromático, picante e amargo) e Northdown (lúpulo versátil com características frutadas). É uma cerveja que cai perfeitamente com grelhados, salsichas e costelas ou com um bom molho barbecue. Um verdeiro ícone das cervejas inglesas. Então saudemos a rainha em sua língua pátria: "God Save the Queen". MUNDO CERVEJEIRO Concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn 2016 anuncia os 15 finalistas e tem pernambucano na final. As cervejas finalistas da 7ª edição foram escolhidas entre mais de mil inscritas. O estilo escolhido é o Altbier, escolha comemorativa aos 500 anos da lei da pureza Alemã – A Reinheitsgebot. Desde 2007, o concurso Mestre Cervejeiro Eisenbanh vem consagrando novos talentos e reiterando seu posicionamento de valorizar e democratizar a cerveja especial brasileira. E agora, na sua 7ª edição, a mais tradicional competição do setor anuncia os 15 finalistas da edição 2016. FINALISTAS: Adriano Sachweh – Santa Catarina Alexsander Simões – Paraná Carlos Eduardo Costa Vanini – Minas Gerais Carlos Heinz Stahnke – Rio Grande do Sul Carlos Henrique Pessoa de Menezes e Silva – Espírito Santo Diego Silva dos Santos – Rio de Janeiro Gabriel Campana Loureiro – Bahia Lúcio Rogerio Botelho – Rio de Janeiro Marco Antonio Valle Agostini – Pernambuco Márcio Ribeiro Gonsalves – Minas Gerais Marcus Vinicius Iatslv – Paraná Rafael Dornelas Coradini – Rio Grande do Sul Reginaldo Fernando Ravelli – São Paulo Ricardo de Almeida Lima – Paraná Vinicius Grigolo - Paraná *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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