O uso de fontes de energia renováveis e combustíveis não poluentes está no DNA do programa Noronha Carbono Zero, que propõe redução ou compensação na ilha de todas as emissões de gases causadores do efeito estufa. De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Sérgio Xavier, estão em funcionamento no arquipélago duas usinas solares que reduziram em 12% a emissão de gases que provocam o aquecimento global. Esse investimento diminuiu a necessidade do uso de óleo diesel pela ilha.
“Em parceria com o Governo da Califórnia, estamos realizando um conjunto de articulações para atrair novos projetos na área de energia renovável, veículos elétricos e eficiência energética”, afirma Sérgio Xavier. Entre as ações previstas pela pasta estão a construção de novas usinas solares, a instalação de aerogeradores e um programa de troca de carros movidos por combustíveis fósseis por veículos elétricos.
COMBUSTÍVEIS
Além de Fernando de Noronha, existem outras cidades no Brasil e no mundo que implantaram uma série de políticas para mitigar mudanças climáticas e a poluição atmosférica. Várias delas estão estimulando a substituição do petróleo por outras fontes de menor impacto ambiental, de acordo com informações do Ministério de Minas e Energias, com destaque para a inserção dos veículos híbridos (flex-fuel) e elétricos na frota mundial.
Methodio Varejão, professor da Devry/Faculdade Boa Viagem, avalia que o potencial de energias solar e eólica no Nordeste seria suficiente para que o uso do carro elétrico seja uma realidade no futuro. “Moramos numa região de grande potencial de geração solar e eólica. É muito mais complicado importar, explorar e refinar o petróleo do que gerar energias por essas fontes renováveis”, afirma o especialista.
Noronha rumo ao carbono zero
Revista algomais
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