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Flaira Ferro lança novo clipe

A artista pernambucana Flaira Ferro lança nesta terça (28) o clipe Lobo Lobo, sétima faixa de seu segundo e elogiado álbum autoral Virada na Jiraya. Lançado em 2019, o disco foi produzido pelo músico Yuri Queiroga, e Lobo Lobo é o quarto lançamento audiovisual e independente disponibilizado pela artista em seu canal do youtube. Depois das produções realizadas com grandes elencos em “Coisa Mais bonita”, “Revólver” e “Suporto perder”, o público recebe desta vez um clipe de performance solitária correspondente aos tempos de isolamento e pandemia. Filmado e produzido durante a quarentena, Lobo, Lobo reúne imagens caseiras editadas com material de acervo das projeções de seu show ao vivo. Fruto da parceria com a artista visual Mary Gatis, que assina a direção e a montagem do trabalho junto com Flaira, Lobo, Lobo é uma sátira aos vampiros do cotidiano que disfarçam suas más intenções em personagens aparentemente inofensivos. Os versos de abertura trazem a denúncia imediata na constatação do “olhar clínico para detectar cínicos de aura inofensiva que dão a mordida quando você se distrai”. A lente vermelha que abre o clipe traz o tom alarmante da paleta de cores que, do meio pro fim, envolve-se em preto, branco e azul. Flaira se transfigura em vários personagens numa edição ágil e cheia de sobreposições de quadro que formam uma sequência vibrante afinada ao rock cheio de ira, humor e ironia. A composição é uma parceria com os artistas Igor de Carvalho e Mayara Pêra e o clipe estará disponível a partir das 19h da terça no canal de youtube da artista. Veja o clipe a partir das 19h no Canal do Youtube de Flaira Ferro https://www.youtube.com/channel/UCVizSbbXeMSDriKxUlCk_cg/videos  

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Dicas para um boa alimentação na pandemia

Para ajudar as pessoas a se alimentarem de forma saudável por um baixo custo, o Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPE, em parceria com o Departamento de Nutrição (DN) e o Laboratório de Nutrição Experimental e Dietética (LNED), produziu o “Guia para alimentação de ‘menor custo’ e estilo de vida saudáveis em período de distanciamento social pela Covid-19”. O material apresenta informações nutricionais para melhoria da função imunológica, orientações para a manutenção de hábitos saudáveis, alimentação e a Covid-19, além de receitas práticas de algumas preparações e orientações para a prática de atividade física e estilo de vida saudável durante o distanciamento. Outro ponto fundamental para a manutenção da boa alimentação são as boas práticas de higienização de alimentos. Os cuidados com o pré-preparo e preparo de alimentos são fundamentais para controlar a contaminação, evitando problemas de intoxicação e doenças relacionadas ao consumo inadequado dos alimentos. HOBBY – “A culinária nos faz compreender o significado da saúde, favorece o resgate das tradições familiares, promove a autoconfiança, ajuda a aliviar o estresse, desenvolve a criatividade, ativa a memória e a capacidade de concentração, proporciona satisfação, melhora a capacidade de organização. É um momento de terapia que beneficia a saúde mental.”, pontua a professora. Seguindo a perspectiva de ver a culinária como alternativa de lazer, alívio de estresse e que proporciona momento de união entre famílias, o projeto “Fluir com a Vida” da Diretoria de Qualidade de Vida (DQV) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe), elaborou uma coletânea para registrar a produção culinária de técnicos e docentes, bem como suas memórias afetivas acerca dessas experiências que tornam a convivência com a pandemia menos desafiadora. Àqueles que se interessarem, o “Fluir com a Vida” continua a receber receitas por meio do clube@ufpe.br. O objetivo é que novas coletâneas sejam feitas.

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Imunidade coletiva pode ser alcançada com até 20% de infectados, sugere estudo

Um estudo publicado em 24 de julho na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares, estima que o limiar de imunidade coletiva ao novo coronavírus (SARS-CoV-2) – também conhecida como imunidade de rebanho – pode ser alcançado em uma determinada região se algo entre 10% e 20% da população for infectada. Caso a projeção se confirme na prática, os desdobramentos tendem a ser positivos em dois aspectos. Primeiro porque significa que é pequeno o risco de ocorrer uma segunda onda avassaladora da pandemia nos países que adotaram medidas para conter a disseminação da COVID-19 e hoje já registram queda no número de novos casos. Em segundo lugar porque indica ser possível para uma cidade, um estado ou um país alcançar o limiar de imunidade coletiva mesmo tendo adotado medidas de distanciamento social que ajudam a evitar o colapso do sistema de saúde e a minimizar o número de mortes. “Nosso modelo mostra que não é preciso sacrificar a população deixando-a circular livremente para que a imunidade coletiva se desenvolva. Por outro lado, sugere que também não há necessidade de manter as pessoas em casa durante muitos e muitos meses, até que se aprove uma vacina”, afirma à Agência FAPESP a biomatemática portuguesa Gabriela Gomes, atualmente na University of Strathclyde, no Reino Unido. O modelo matemático ao qual a pesquisadora se refere foi desenvolvido em colaboração com cientistas do Brasil, Portugal e Reino Unido. Entre os coautores do artigo estão o professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) Marcelo Urbano Ferreira e seu aluno de doutorado Rodrigo Corder. “Temos trabalhado juntos com Gabriela Gomes há alguns anos usando essa abordagem para descrever a dinâmica de transmissão da malária na Amazônia brasileira, com apoio da FAPESP. Ela também já havia feito alguns estudos sobre tuberculose. O modelo que usamos é diferente dos demais, pois leva em conta o fato de que o risco de contrair uma determinada doença varia de pessoa para pessoa”, conta Ferreira. Como explica Gomes, os fatores que influenciam o risco de um indivíduo contrair a COVID-19, por exemplo, podem ser divididos em duas categorias. Em uma delas estão os de ordem biológica, como a genética, a nutrição e a imunidade. Na outra se inserem os fatores comportamentais, que determinam o nível de contato com outras pessoas que cada um de nós tem no cotidiano. “Isso tem relação com o tipo de ocupação, o local de moradia, os meios de deslocamento e até o perfil de personalidade. Uma pessoa que prefere ficar em casa lendo um livro tem um risco menor de se expor ao vírus do que quem sai com muita frequência e se relaciona com muitas pessoas”, diz a pesquisadora. De acordo com Gomes, os modelos que estimaram o limiar de imunidade ao SARS-CoV-2 variando entre 50% e 70% consideram que o risco de infecção é o mesmo para todos os indivíduos. “Temos visto que, no caso da COVID-19, quanto maior é o grau de heterogeneidade da população, mais baixo se torna o limiar da imunidade de grupo”, afirma Gomes. Métodos de cálculo e políticas públicas Medir em cada indivíduo de uma população cada um dos fatores que influenciam a suscetibilidade de contrair o novo coronavírus para então calcular qual seria o chamado “coeficiente de variação” – parâmetro-chave do modelo descrito no artigo – seria algo inviável. Por esse motivo, os pesquisadores optaram por fazer o caminho de trás pra frente. “Sabemos que se alterarmos o coeficiente de variação há um impacto na curva epidêmica projetada pelo modelo. Decidimos então fazer o reverso: usamos a curva epidêmica de países em que a epidemia já estava em fase avançada para calcular o coeficiente de variação”, explica Gomes. A versão mais recente do trabalho se baseia em dados de incidência (número de novos casos diários) da Bélgica, Inglaterra, Espanha e Portugal. “Pretendemos em breve estudar os dados do Brasil e Estados Unidos, onde a epidemia ainda está em evolução”, diz a pesquisadora. Segundo os autores, embora o coeficiente de variação seja diferente em cada país, de forma geral, o limiar de imunidade coletiva tende a ficar sempre entre 10% e 20% e isso é extremamente relevante para a formulação de políticas públicas. “Em locais onde o limiar de imunidade coletiva já foi alcançado, a tendência é que o número de novos casos continue a cair mesmo se a economia for reaberta. Mas, caso as medidas de distanciamento sejam relaxadas antes de a imunidade coletiva ser alcançada, os casos provavelmente voltarão a subir e os gestores devem estar atentos”, afirma Corder. “Conceitualmente, após atingir a imunidade coletiva, a transmissão tende a se prolongar caso as medidas de controle sejam retiradas rapidamente”, alerta. Segundo o relato de Gomes, em Portugal é possível observar duas situações distintas. A região norte, por onde o vírus entrou no país, foi bem mais impactada no início da pandemia e agora, mesmo com a economia reaberta, o número de casos novos permanece em queda. Já no sul, onde se localiza a capital Lisboa, os casos seguem tendência de alta. “Por enquanto são surtos localizados, em bairros de Lisboa, que estão sendo localmente contidos por meio de testagem e isolamento de infectados. As pessoas só foram liberadas para voltar ao trabalho em Portugal após fazerem testes”, conta a pesquisadora. Situação parcialmente semelhante ocorre no Brasil. A região de Manaus (AM), no Norte, aparentemente atingiu o pico da curva epidêmica em maio, quando houve o colapso do sistema de saúde. Depois disso, o número de novos casos tem caído mesmo com a economia aberta e as escolas retomando as atividades presenciais. Estudos sorológicos indicaram que em cidades como Manaus e Belém, no Pará, mais de 10% da população já tem anticorpos contra o novo coronavírus. Já a região Sul, que registrou um pequeno número de infecções no início da epidemia e onde o índice de soroprevalência na população estava em torno de 1% em maio, tem registrado um aumento no número de casos novos à medida que as atividades estão sendo retomadas.

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Jogo do Sport na Copa do Nordeste será transmitido no drive in

A super-tela ao ar livre localizada na avenida Boa Viagem será palco neste sábado (25/7) da transmissão do jogo entre Sport e Fortaleza pelas quartas de final do Campeonato do Nordeste. O Planeta Drive-in Recife na transmissão da partida começa às 16h e seguirá todos os protocolos de segurança firmados já para a transmissão de filmes. As transmissões de cinema seguirão também no calendário das próximas semanas. A produção é da Agência Reality, da produtora Juliana Cavalcanti. O torcedor tem acesso por carro ao local no valor de R$ 90 (com direito a quatro pessoas por veículo). É preciso comprar antecipadamente o acesso no site www.planetadrivein.com.br. O encontro de celebração do futebol contará ainda contará com combos de cerveja a R$ 20 com quatro latas. O Planeta Drive-in Recife, localizado em área entre as avenidas Boa Viagem e Antônio de Góes, segundo seus proprietários, segue rígidos processos de segurança e alinhados com os órgãos competentes do Recife. As exibições acontecem em super telão de 4K com 144m2 em alta resolução, já o áudio é transmitido, via rádio, direto aos sistemas de som dos carros. É possível ainda fazer os pedidos (bebidas e comidas) via aplicativo e sem contato. Os atendentes levam os petiscos aos veículos. O uso do app será também utilizado para organizar as filas aos banheiros.

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Livro sobre imaginário pernambucano tem lançamento virtual

Na reta final da série de lançamentos virtuais de suas publicações, a Editora Massangana da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) lança o “Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-Assombros e Lorotas”, assinado pelo jornalista Roberto Beltrão e pela socióloga Rúbia Lóssio. O evento está marcado para a próxima sexta-feira (24) das 17h às 18h no canal da Fundaj no YouTube, com a participação de ambos os autores. A obra é fruto de pesquisas de campo nas regiões pernambucanas e referências bibliográficas de autores locais, como Gilberto Freyre, Jayme Griz, Pereira da Costa, Fátima Quintas, entre outros. Em formato de almanaque, o livro reúne verbetes e é dividido por meses do ano, possuindo, consequentemente, 12 capítulos, além de ilustrações exclusivas do artista plástico Fábio Rafael. O trabalho começou em 2010, sendo publicado originalmente no ano de 2014. O escritor Roberto Beltrão, que já publicou seis livros desde 2002, destacou que o “Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-assombros e Lorotas” traz narrativas que refletem a dimensão do imaginário. “É um livro que serve para pesquisa, mas que também é lúdico e tem um espírito muito do pernambucano porque ele traz histórias recentes e antigas que estão próximas da gente. Não é uma obra com sentido definitivo, mas ela é introdutória, levando as pessoas ao entretenimento. A partir das referências, é possível se aprofundar e reviver o imaginário”, afirmou. A folclorista Rúbia Lóssio ressaltou que a obra valoriza os símbolos que permeiam esse folclorismo. “Encontramos riquezas nos mitos e nas lendas, que retratam o valor do imaginário popular. A cultural tem uma riqueza imensa, é atemporal e está ligada à questão do afeto e da singularidade. O livro é um produto de várias pesquisas realizadas nas regiões de Pernambuco”, pontuou. Serviço Lançamento virtual do livro “Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-assombro e Lorotas” Data: 24 de julho de 2020 Horário: das 17h às 18h Plataforma: canal da Fundaj no YouTube Participações: jornalista Roberto Beltrão e socióloga Rúbia Lóssio

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Livro sobre agente secreto no Brasil é lançado pela Cepe

A história de um agente duplo, desconhecida pela maioria dos brasileiros, vem à tona numa narrativa repleta de eventos impressionantes, ocorridos no obscuro cenário dos meses que antecederam o golpe militar de 1964. Este episódio inspirou o historiador carioca Raphael Alberti a escrever “Um espião silenciado”, a ser lançado pela Cepe Editora no próximo dia 23, às 17h30, num bate-papo entre o autor e o editor Diogo Guedes. O lançamento virtual acontecerá no canal da editora no YouTube (https://bit.ly/canalcepe). A descrição do ambiente da época, marcado pela Guerra Fria, ilustra o clima de tensão no qual o jornalista José Nogueira, o espião, transitava. Com desenvoltura, o controverso personagem exerceu as funções de agente secreto do Centro de Informações da Marinha (Cenimar) e de principal informante do deputado Eloy Dutra na CPI do Ibad-Ipes e dos jornalistas Zuenir Carlos Ventura, do Tribuna da Imprensa, e Pedro Müller, do Jornal do Brasil, entre outras funções à esquerda e à direita. Foi José Nogueira, por exemplo, quem tornou pública a existência da Ordem Suprema dos Mantos Negros, também chamada de Maçonaria da Noite, inspirada na seita estadunidense Ku Klux Klan. Num primeiro momento, Raphael Alberti começa a narrativa com a abordagem dos acontecimentos dos dias 2 de março de 1963 até alguns dias após a morte de José Nogueira, em 13 de março do mesmo ano. Em seguida, analisa os três possíveis motivos para a queda do espião, da sacada de seu apartamento no Rio, evidenciando as falhas policiais. Por último faz um apontamento das principais pessoas denunciadas por Nogueira, que poderiam ter ordenado ou cometido o crime, e suas relações interpessoais. O grande desafio do escritor foi encontrar documentos históricos que comprovassem alguns desses fatos da vida de José Nogueira. “Por mais de 50 anos essa história foi relegada. Nem sequer no relatório de mortos e desaparecidos políticos da Comissão da Verdade ela se encontra. A cada dia me convenço mais que as ideias são mesmo à prova de balas. E a verdade, à prova de queda”, analisa Raphael. Foram dez anos dedicados à pesquisa, que começou por acaso, com a monografia da graduação em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O autor examinava os registros da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) e o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes), acusados de crime eleitoral. E se deparou com um parágrafo que indicava o assassinato de um jornalista pelo Ibad. Raphael já tinha lido a bibliografia do instituto e não havia encontrado nada sobre o homicídio. Foi então que começou a sua busca para revelar a história. O jornalista e escritor Eumano Silva, Prêmio Jabuti 2006 de melhor livro-reportagem por Operação Araguaia: Os arquivos secretos da guerrilha, assina o prefácio de Um espião silenciado. Já nessa introdução a abordagem sobre as dificuldades do trabalho de pesquisa ganham destaque pela sua gravidade: “Raphael sofreu com a resistência de órgãos civis e militares em liberar documentos de interesse público, apesar da Lei de Acesso à Informação (LAI), de 2012.” Com tantos problemas na busca documental, Raphael acabou entrando com um mandado de segurança contra a Polícia Civil, em 1º de setembro de 2017, pelo que considerou ter sido abuso de autoridade. Ele alegou violação da lei e em 29 de janeiro de 2018 o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido em primeira e segunda instância. Nas perguntas lançadas no início do segundo capítulo, o autor resume bem o sentimento da busca por respostas: “O quão difícil é encontrar documentação de um agente secreto? E de um agente secreto do órgão de inteligência mais reservado em um país onde os torturadores da ditadura civil-militar não foram punidos e todos os presidentes da redemocratização fizeram acordos com militares para ocultação de documentos?”. O livro é resultado desse esforço de pesquisa, que ainda valerá uma versão para o cinema, pois o autor já se debruça na tarefa de adaptá-lo para essa plataforma, juntamente com o roteirista carioca Vitor Garcia. A dupla já tem duas cenas prontas, só falta produtora para investir no projeto. SOBRE O AUTOR Raphael Alberti nasceu no Rio de Janeiro e é mestre em história, política e bens culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é professor de História no município de Caruaru, em Pernambuco. SERVIÇO Lançamento virtual de Um espião silenciado Data: 23 de julho, às 17h30, no Canal da Cepe no Youtube (https://bit.ly/canalcepe) com uma conversa entre o autor e o editor da Cepe, Diogo Guedes Preço: E-book R$ 9,00. No dia 23 o livro estará disponível na loja virtual da Cepe Editora (https://www.cepe.com.br/lojacepe/)

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Maus hábitos do home office podem desencadear crises renais

O home office sempre foi uma realidade para muitos e, embora tenha sido implementado de maneira forçada por algumas empresas devido à pandemia, tem trazido muitos benefícios em vários aspectos, mas é preciso atentar para algumas questões, sobretudo organização entre as atividades profissionais e domésticas. Para otimizar o tempo, cada vez mais curto com tantas demandas, que inclui trabalho, filhos e afazeres domésticos, as pessoas têm investido em comidas prontas e rápidas, que podem conter excesso de sódio. E a hidratação? Estão ingerindo a quantidade de água adequada? Às vezes, o dia é tão corrido que até a vontade de urinar deixa de ser prioridade. Esse somatório de ações equivocadas pode desencadear em uma crise renal e infecções urinárias, no caso de não esvaziar a bexiga corretamente. O urologista Dimas Antunes, especialista em litíase renal, explica que a falta de hidratação pode levar à formação das pedras nos rins, já que as pessoas transpiram e não costumam repor o líquido. “E como líquido, entendemos não só água, mas também isotônicos, água de coco, sucos cítricos, que, além de hidratar, possuem citrato, importante para evitar a formação do cálcio na urina”, explica Dimas, ressaltando que o ideal é ingerir o suficiente para urinar 30 ml por kg de peso. O médico reforça ainda que o excesso de sódio também é agente maléfico na proliferação dos cálculos e uma alimentação balanceada é ideal durante o trabalho remoto.  Dimas esclarece  ainda que prender a urina por um longo tempo é um grande mal. “Sei que os dias estão muitos corridos com tantas demandas, mas quando a urina fica acumulada na bexiga costuma deixar uma série de resíduos, que podem causar uma infecção urinária”, argumenta. Ele diz que seguindo as orientações é possível, sim, equilibrar a vida em casa.

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Cais do Sertão com programação especial online sobre o Cangaço

O legado do cangaço à cultura nordestina ganha programação especial no Centro Cultural Cais do Sertão até o dia 2 de agosto. O movimento será lembrando com extensa e plural programação online. Os internautas terão acesso a debates, lives temáticas, vídeos interdisciplinares e playlists abordando sempre a herança deixada pelos cangaceiros na história. “A história do cangaço é primordial para entendermos a formação social e cultural do Nordeste. Principalmente neste período de isolamento social, compreender a narrativa combatente e de resistência do nosso povo a partir da cultura e interlocução faz-se primordial”, analisa a gerente do Cais do Sertão, Maria Rosa Maia. Na quinta-feira (30), o Conexão Cais contempla interlocução com a jornalista Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita e pesquisadora do Cangaço. Durante a live, ela vai comentar o legado cultural e social deixado por Lampião e Maria Bonita. O debate será mediado pela educadora Viviane Sampaio. Na semana seguinte, o fundador da ABLAC – Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço e sócio da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, Aderbal Baptista, discorre sobre o “Movimento do Cangaço no Nordeste. A mediação é de outro educador do Cais, Sandro Santos. Além das lives e bate-papos, o museu lança vídeo interdisciplinar sobre a estética do cangaço, exemplificado nas roupas de couro curtido e armamentos. A playlist também contempla artistas que se debruçaram sobre o movimento, a exemplo de Marinês, a Rainha do xaxado. “Os xaxados de Marinês” é assinada pelo músico-educador do Cais, Diogo do Monte. Todo o conteúdo pode ser acessado gratuitamente no instagram do @caisdosertao. Serviço Conexão Cais: 30/07 – O legado cultural e social de Lampião e Maria Bonita, com Vera Ferreira. As lives acontecem às 15h, no perfil @caisdosertao; Playlist “Os Xaxados de Marinês” pode ouvida no Spotify do Cais.    

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Você o que é microbioma? Ele vai movimentar bilhões de dólares

Um novo campo de estudos dentro da microbiologia está transformando a forma como os cientistas veem fungos, bactérias e outros microrganismos. O estudo do chamado microbioma é tão promissor que tem atraído a atenção de pesquisadores, órgãos de fomento e da indústria. Apenas nos Estados Unidos, estima-se que produtos agrícolas baseados em microbioma movimentem um mercado de mais de US$ 10 bilhões até 2025. Na área médica, foram investidos apenas na última década US$ 1,7 bilhão em pesquisas nesse campo. As pesquisas na área, que têm crescido exponencialmente, abrangem tópicos que vão da influência da microbiota intestinal no funcionamento do cérebro humano até o impacto das bactérias marinhas nas mudanças climáticas. Para lidar com tamanha diversidade de temas e guiar investimentos em pesquisa, a União Europeia, por meio da iniciativa Microbiome Support, reuniu um painel de especialistas de 28 instituições de diferentes países para definir o conceito de microbioma. O resultado dos debates foi publicado em um artigo na revista Microbiome. O Brasil é representado no painel pelo Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC). O GCCRC é um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob coordenação de Paulo Arruda. “Esse trabalho conseguiu diferenciar muito bem os conceitos de microbiota e microbioma. Microbiota é a comunidade de microrganismos em um determinado ambiente. Na mesa do seu escritório, nas plantas, na sua pele, no seu intestino, em todo lugar há uma microbiota. Quando se acrescentam as funções que ela desempenha nesse ambiente, estamos falando em microbioma”, explica Rafael Soares Correa de Souza, que realiza estágio de pós-doutorado no GCCRC com bolsa da FAPESP e lidera a equipe de microbioma do centro. “Ao falar do microbioma de uma planta, por exemplo, não estamos tratando apenas da comunidade de microrganismos presente nela, mas de todas as funções que essa comunidade desempenha: absorção de nutrientes, proteção contra patógenos, resistência à seca, só para citar algumas”, diz Souza. Os avanços das tecnologias de sequenciamento genético e de bioinformática nas últimas décadas permitiram descobrir não apenas que microrganismos como bactérias, fungos e protozoários têm uma diversidade muito maior do que se imaginava, como realizam funções até então pouco ou nada compreendidas. Essas ferramentas permitem identificar hoje, além da comunidade de microrganismos, o seu “teatro de atividade”, como o painel nomeou o conjunto composto pelas condições ambientais, os elementos estruturais dos microrganismos (proteínas, lipídios, polissacarídeos), mebólitos produzidos por eles (moléculas orgânicas e inorgânicas, de sinalização e toxinas), entre outros. “O conceito de microbioma é muito mais holístico do que o de microbiota”, diz Souza. Mercado e legislação Uma vez que produtos baseados em microbioma têm chegado ao mercado, um dos objetivos ao definir os conceitos é facilitar a comunicação com a sociedade e fornecer subsídios para as legislações que vierem a ser criadas. Carne de frangos suplementados com agentes microbianos que eliminam a necessidade de antibióticos já está à venda em supermercados inclusive na Europa, território historicamente rigoroso com regulamentações. O chamado transplante fecal, que recupera a microbiota intestinal de humanos, é um procedimento médico já adotado no Brasil, que funciona como alternativa para tratar infecções intestinais resistentes a antibióticos. Por conta do potencial desse campo de estudos, a Microbiome Support foi criada para definir as prioridades de pesquisa em microbioma a serem financiadas pelo Horizon Europe. O programa de pesquisa e inovação da União Europeia, que sucederá o Horizon 2020, deve investir € 100 bilhões em todas as áreas de pesquisa entre 2021 e 2027. “No GCCRC queremos entender como modular o microbioma para melhorar a performance agrícola das plantas, aumentar a produtividade, diminuir o aporte de fertilizante e defensivos, com segurança para o ambiente e os humanos que consumirem esses produtos. Uma vez que o Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, essa é uma oportunidade para a ciência e a indústria nacional”, diz Souza. O artigo Microbiome definition re-visited: old concepts and new challenges pode ser lido em: https://microbiomejournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40168-020-00875-0. André Julião | Agência FAPESP

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Prefeitura de Caruaru apresenta Plano de Ação e Operacionalização da Feira da Sulanca

A Prefeitura de Caruaru apresentou o Plano de Ação e Operacionalização da Feira da Sulanca, que será ativado assim que a Feira seja autorizada a funcionar, no Parque 18 de Maio. As estratégias que serão adotadas seguem recomendações dos órgãos de saúde e foram devidamente discutidas com representantes da Feira. De acordo com a Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, o Plano foi pensado para atender o público geral, comerciantes e compradores. “Todas as ações detalhadas no Plano de Ação que montamos foi cuidadosamente pensado para proteger todas as pessoas que circulam pelo Parque 18 de Maio nos dias da Feira da Sulanca. Contamos com a ajuda de todos para que o protocolo seja rigorosamente seguido e assim garantir a segurança de todos. Estamos prontos para colocar tudo em prática assim que a seja liberado o funcionamento da feira”, explica a Prefeita. O uso de máscaras por qualquer pessoa que circule no local será obrigatório. Para as empresas de transporte que trazem compradores para a feira, a orientação do plano é que os veículos deverão ter lotação máxima de 50% da sua capacidade e que seja feita a aferição da temperatura dos passageiros a cada 2h, no caso de viagens com mais de 4h. Sendo identificado alguma pessoa com temperatura acima de 37,5º, será proibido o acesso de todos os passageiros que estão sendo transportados pelo veículo. As empresas também serão responsáveis pela garantia da utilização das máscaras pelos passageiros, assim como os funcionários. “Contamos com a colaboração de todos nesse momento, para o controle da doença em nossa cidade. Também vamos orientar que as empresas comuniquem aos passageiros sobre as recomendações e os riscos do descumprimento do Plano de Ação Municipal e Operacionalização da Feira da Sulanca, utilizando pôsteres e avisos dentro do veículo”, explica Matheus Freitas, secretário executivo de Serviços Públicos de Caruaru. Ainda para os transportes de compradores, os veículos deverão ter recipientes de higienização para as mãos. As empresas serão orientadas a higienizar as áreas internas e externas dos veículos antes, durante e após deslocamento, além de apresentar, na chegada à feira, o guia de transporte de passageiros com identificação e temperatura aferida de cada pessoa. Para os lojistas, o plano define como obrigatório o uso de máscaras para os funcionários e fica proibido o uso de expositores nas áreas externas. “A ideia é que não exista nenhum obstáculo fora dos limites dos bancos. A Prefeitura também vai colocar sinalizações espalhadas por toda feira com com as recomendações e orientações dos órgãos de saúde”, explica Matheus. Em relação à higienização dos balcões e áreas internas, o Plano orienta que seja feita antes, durante e após a realização das feiras. Recipientes de higienização com álcool em gel também deverão ser oferecidos nos bancos. A saúde da equipe de funcionários precisará ser monitorada pelos responsáveis, devendo orientá-los a procurar uma unidade de saúde em casos de sintomas suspeitos. Os frequentadores da feira também têm suas responsabilidades, como efetuar a higienização das mãos sempre que possível e evitar aglomerações e contatos físicos com outras pessoas. “É preciso reforçar que ninguém deverá ir à feira apenas para passeio. Ficar em casa ainda é necessário, sempre que possível”, pontua o secretário executivo de Serviços Públicos. OUTRAS AÇÕES – A cada feira, a Prefeitura de Caruaru vai implantar barreiras sanitárias em locais estratégicos, no entorno do Parque 18 de Maio. O Plano destaca também a realização de ações de sanitização antes e no final das atividades, assim como a implantação de estações de higienização com lavatórios portáteis acionados por pedais e túneis de desinfecção em locais estratégicos. Todas as ações de fiscalização para o funcionamento da Feira da Sulanca, para que todo protocolo seja cumprindo, serão realizadas por agentes de vigilância sanitária e fiscais da feira.

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