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Pandemia pode acelerar adoção de bioenergia

As mudanças em curso na sociedade por causa da pandemia do novo coronavírus podem gerar transformações permanentes, inclusive acelerando a adoção da bioenergia. Essa foi uma das conclusões do webinar “Biomass and Sustainability”, ocorrido no dia 25 de junho e disponível no YouTube. O evento foi o primeiro webinar organizado no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN). “A pandemia do novo coronavírus impôs rápidas mudanças que talvez se tornem permanentes. Mudanças no comportamento da sociedade, do perfil de gastos, das prioridades políticas e mesmo do funcionamento da economia”, disse Marco Antonio Zago, presidente do Conselho Superior da FAPESP, na abertura do webinar. “Ao final desse período agudo, talvez o resultado seja acelerar e concentrar, em um período de tempo muito curto, mudanças globais que já estão ocorrendo. Uma dessas tendências é a substituição das fontes não renováveis de energia por alternativas como a bioenergia”, afirmou. Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP, ressaltou que o programa de bioenergia da FAPESP é um sucesso não apenas pelos 10 anos de existência e mais de 400 projetos e mais de 200 empresas financiadas. Segundo Mello, a iniciativa é bem-sucedida por gerar conhecimento que contribui para o desenvolvimento da área, mas também pelos resultados na implementação do uso da bioenergia. “Sabe-se das discussões entre Nikola Tesla e Thomas Edison sobre a forma que a energia poderia ser mais bem armazenada e transmitida para os consumidores. Essa é uma mostra de que nem sempre a melhor solução vence. Sempre há um aspecto de quão bem posicionado estão os diferentes atores. Esse evento contribui para que as melhores soluções prevaleçam”, disse. Liderança brasileira Glaucia Mendes Souza, coordenadora do BIOEN, lembrou que o programa começou em 2009 e hoje a bioenergia tem sido, cada vez mais, vista como um componente essencial da matriz energética brasileira, que já tem 42% de fontes renováveis. “A bioenergia tem de ser expandida de forma a mitigar as mudanças climáticas e permitir o desenvolvimento sustentável. É a única opção disponível para a substituição de combustíveis fósseis para muitos setores da economia”, disse. A pesquisadora lembrou que não há outro país no mundo além do Brasil com uma população maior que 6 milhões de habitantes que tenha uma matriz energética com mais de 40% de renováveis. Um dos componentes-chave que contribuíram para tal cenário foi a longa tradição de produzir açúcar no interior, mas também a capacidade de produzir hidroeletricidade e, mais recentemente, etanol, eletricidade a partir da queima do bagaço da cana-de-açúcar e biodiesel. “Outro componente-chave é a forte pesquisa no tema. O Brasil é o líder em publicações nesse campo, então somos muito gratos à robusta comunidade de cientistas que tem trabalhado nesse assunto por tantos anos”, disse. Segundo Souza, um importante resultado do BIOEN foi aumentar a articulação entre pesquisadores em estudos transdisciplinares, o que impactou diretamente a qualidade de políticas públicas geradas no setor. Ela citou as pesquisas que deram origem ao primeiro motor flex desenvolvido no Brasil, em 2003, além dos avanços em genômica que permitiram que, no fim do ano passado, fosse publicado o genoma mais completo até então de um cultivar comercial de cana-de-açúcar (leia mais em agencia.fapesp.br/32090/). O evento teve ainda a participação dos outros membros da coordenação do BIOEN, Luis Cassinelli, Rubens Maciel Filho, Heitor Cantarella e Luiz Augusto Horta Nogueira. Os outros palestrantes foram Stephen Long, pesquisador da University of Illinois Urbana-Champaign (UIUC), nos Estados Unidos; Renato Godinho, da Plataforma Biofuturo, do Ministério das Relações Exteriores, e Marcelo Morandi, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente. O webinar completo pode ser visto em: www.fapesp.br/14294. André Julião | Agência FAPESP –

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Em Pernambuco, reincidência criminal é menor entre ex-detentos que trabalham

Um levantamento realizado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) aponta que o trabalho é fator fundamental para reduzir a reincidência criminal. De janeiro de 2019 a janeiro de 2020, no universo de 11.164 egressos prisionais que cumprem pena no regime aberto e livramento condicional, 717 reeducandos voltaram a cometer novos crimes, o que representa 8%. Entre os apenados que voltaram ao mercado de trabalho, apenas 18 reincidiram, o que representa menos de 1%. Os dados são extraídos pela SJDH em ação conjunta com a Secretaria de Defesa Social, são relativos à Região Metropolitana do Recife e aos municípios de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Petrolina. O Patronato Penitenciário, órgão vinculado à SJDH, é responsável por acompanhar os egressos, prestar assistência psicossocial e fomentar a ressocialização viabilizando cursos e vagas de trabalho. O número de empresas que empregam ex-detentos aumentou de 23 para 35, acréscimo de 52% no último ano. As organizações, entre públicas e privadas, juntas, abrem 1.128 postos de trabalho. Em média, as empresas privadas e os órgãos governamentais conveniados pouparam quase R$ 10 milhões. Economia gerada porque os contratos são regidos pela Lei de Execuções Penais, desobrigando os empregadores de encargos trabalhistas como 13° salário, férias e Fgts. Os convênios permitem que empresas e órgãos públicos contem com até 10% do seu quadro de funcionários, sem ocupar postos de trabalho de servidores e celetistas. Para o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, a maioria dos reeducandos precisa de trabalho para não voltar ao crime. “Além dos convênios de empregabilidade, também temos mais de 2.500 reeducandos trabalhando como autônomos e empreendedores. Eles ganham a chance de recomeço e isso é refletido na segurança das ruas”, explica o secretário. Desde que começou a trabalhar na Defesa Civil de Olinda, Anderson Manoel, 23 anos, tem garantido o sustento de sua família. “É com o dinheiro que ganho pelo meu trabalho (um salário mínimo - R$ 1.045) que asseguro a alimentação da minha família. Parece pouco, mas para mim, significa um recomeço”, afirma o ex-detento. NOVAS VAGAS - a pandemia do novo coronavírus não impediu a abertura de novas vagas de trabalho. Cinquenta reeducandos integram, desde o dia 15 de junho, a equipe de limpeza urbana do município do Cabo de Santo Agostinho, no litoral Sul pernambucano.

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Empresas afirmam precisar de mais inovação no pós-pandemia

Pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que as soluções inovadoras serão decisivas para o país enfrentar os efeitos da Covid-19 sobre a saúde da população e minimizarem os prejuízos sociais e econômicos. O levantamento destaca que, em uma segunda etapa, a inovação será decisiva para acelerar a retomada da atividade e do crescimento da economia no Brasil. Entre as mais de 400 empresas ouvidas, 83% afirmam que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia. Os executivos das indústrias destacaram que a linha de produção é a área prioritária para receber inovações (58%), seguida pela área de vendas (19%). Essa percepção se dá ao mesmo tempo em que o setor produtivo sofre impactos negativos decorrentes das restrições impostas pela disseminação do novo coronavírus. Na pesquisa encomendada pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, 65% das médias e grandes empresas informam que tiveram sua produção reduzida ou paralisada devido à pandemia. Além disso, 69% garantem ter perdido faturamento. Parceria internacional – Para vencer essas limitações e impulsionar a cultura da inovação entre as indústrias brasileiras, a CNI anunciou nessa quarta-feira (1º/07) parceria estratégica com o SOSA, plataforma israelense com atuação global em inovação aberta, que tem centros de Inovação em Tel Aviv, Nova York e Londres. O acordo possibilitará que indústrias e startups no Brasil tenham acesso aos ecossistemas de tecnologia do SOSA, inaugurando um processo de engajamento e colaboração com as tecnologias 4.0 mais disruptivas em desenvolvimento fora do país. O lançamento da parceria pode ser acompanhado nesta quarta, a partir das 9h30, nas páginas da CNI no Youtube, Twitter, Facebook e LinkedIn. Impactos na produção – Os números da pesquisa mostram ainda que, no atual cenário, mudar se tornou imperativo. Entre as empresas consultadas, 68% alteraram de alguma forma seu processo produtivo (74% nas grandes e 66% nas médias), mas só 56% dessas consideram ter inovado, de fato, após essa mudança. Entre todas as empresas pesquisadas, 39% dizem que a mudança empreendida foi uma inovação. Entre as mudanças efetuadas, a mais citada diz respeito à relação com os trabalhadores (90%), depois vêm mudanças na linha de produção (84%), nos processos de venda (82%), na gestão (75%), na logística (62%), na cadeia de fornecedores (61%) e no controle de estoques (55%). Outro dado interessante mostra que a cultura da inovação já vem sendo praticada na maioria das empresas consultadas, entre as quais, 92% informaram que inovam. Dessas, 55% garantem que a inovação aumentou muito a produtividade – regionalmente, são as empresas do Centro-Oeste, relacionadas ao agronegócio, as que mais relatam muito ganho de produtividade (69%) em decorrência de inovações. Por outro lado, das empresas que inovam, só 37% dizem ter orçamento específico para inovação e 33% têm profissionais dedicados exclusivamente aos processos inovativos. Além disso, a falta de recursos e de pessoal qualificado para inovar foram citados pelos executivos que dizem dar importância média ou baixa à inovação. A pesquisa realizada pelo Instituto FSB Pesquisa para a CNI revelou que só duas em cada dez empresas possuem programa ou estratégia de inovação aberta (30% entre as grandes empresas e 18% entre as médias). Dois terços das empresas consultadas disseram ter interesse em uma plataforma global de inovação e, dessas, 59% afirmaram que uma plataforma como essa ajudaria muito sua empresa a inovar. Informações sobre a metodologia – o Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, entre os dias 18 e 26 de junho, executivos de 402 empresas industriais de médio e grande portes, compondo amostra proporcional em relação ao quantitativo total de empresas desses portes em todos os estados brasileiros. Dentro de cada Estado, a amostra foi controlada por porte das empresas (média e grande) e setor de atividade. Após a pesquisa, foi aplicado um fator de ponderação para corrigir eventuais distorções em relação ao plano amostral. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%.

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Legado de Nise da Silveira é tema de evento digital da Fundaj

Eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia, nada disso fazia sentido para a médica que revolucionou a forma de se fazer psiquiatria - ela foi além. Alagoana, Nise da Silveira nasceu em 1905, época em que os doentes mentais não eram tratados com humanidade. Seu cuidado para com o outro a fez uma das grandes profissionais do Brasil, deixando um legado imensurável, tema do terceiro encontro da série “Grandes Personalidades do Nordeste”. O evento, nesta quinta-feira (2), às 17h, será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube da Fundação Joaquim Nabuco (https://bit.ly/382DXkS).  A cineasta e psicanalista Isabela Cribari falará sobre “Nise da Silveira: psicanálise, arte, cura e cultura”. Em seguida, haverá a palestra da médica Cristiana Tavares, sob o título de "Nise: a palavra que mais gosto é Liberdade". Um diálogo entre as palestrantes, que também responderão às perguntas do público que interagirá via chat, finalizará o evento.  “A vida e obra de Nise de Silveira são a vitória dos grandes valores humanos. Em tempos de tanta carência, depressão coletiva e individual, ansiedades de todos os tipos, Nise é um oásis onde se pode beber a água pura do Iluminismo, da sensibilidade triunfando sobre a violência e a incompreensão”, reflete Mario Helio, diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca). Homenageada do debate, Nise da Silveira começou vencendo pelas estatísticas ainda jovem: foi a única mulher de sua turma de faculdade. Formou-se em medicina aos 21 anos, na Bahia. Em seu inusitado trabalho de conclusão do curso, analisou o comportamento de infratoras em uma cadeia de Salvador, pesquisa que aguçava um olhar para a existência dos invisíveis sociais do século passado. “Nise era uma mulher livre de padrões desde a infância. Com mãe musicista, tio poeta e pai libertário, amante da música, seus sonhos não foram tolhidos. O apoio da família e o mundo da leitura a libertaram dos preconceitos vigentes no século passado, tornando-a uma das maiores humanistas na área das ciências”, compartilha Cristiana Tavares. Ao longo da carreira como psiquiatra, Nise de Silveira se negou a aplicar em seus pacientes os tratamentos tidos como “convencionais”, era um acordo que tinha com seu companheiro, o médico sanitarista Mário Magalhães. Em vez de impor aos doentes o desgaste pelo serviço braçal nos manicômios, oferecia-lhes o amor e arte, com tintas, pincéis e telas brancas. Fundou assim a “terapia ocupacional”, acreditando que a produção artística tinha o poder de curar. “Enquanto se achava que o esquizofrênico tinha os afetos embotados e não se comunicavam porque viviam num universo interior, Nise conseguiu acesso a este mundo a partir de uma outra linguagem: as imagens. Hoje todo o material que os pacientes produziram está exposto em um museu conhecido internacionalmente [Museu do Inconsciente, RJ]”, conta Isabela Cribari. Programada para sete encontros, a série “Grandes Personalidades do Nordeste” prossegue até o final de julho. Sempre às quintas-feiras, o evento convida especialistas para explanar sobre a vida e contribuições sociais de figuras de destaque. As palestras seguintes serão sobre Antônio Conselheiro (9/07), Padre Cícero (16/07), Delmiro Gouveia (23/07) e Zumbi dos Palmares (30/07). Sobre as palestrantes Cristiana Tavares é médica, especializada em Oncologia clínica, com pós-graduação em oncogenética pelo Hospital Israelita Albert Einstein e Mestrado em Perícia Forense pela UPE. Professora universitária da disciplina de Oncologia, também atua como perita forense em Oncologia no Conselho Nacional dos Peritos Judiciais do Brasil, além de ser vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Isabela Cribari é cineasta e fotógrafa, além de psicanalista. Atua em consultório particular e na saúde pública, no Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, onde coordena o Cinema no Hospital - projeto de arte, cultura e psicanálise. Serviço: Grandes Personalidades do Nordeste: Nise Silveira Palestras: "Nise da Silveira: psicanálise, arte, cura e cultura", com Isabela Cribari; e “Nise: ‘a palavra que mais gosto é Liberdade’", com Cristiana Tavares. Dia: 2/7/2020 Horário: a partir das 17h Transmissão no canal da Fundação Joaquim Nabuco do YouTube (https://bit.ly/382DXkS)

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Projeto oferece emprego temporário para quem quer fazer máscaras de pano

O projeto 'Comunidade Protegida' realizado pelo Instituto Cidadania Para Todos, recebe até próxima sexta-feira (3), inscrições de pessoas que saibam costurar e desejam fazer produção de máscaras protetoras de pano. Os selecionados irão trabalhar de forma remunerada e em casa. É necessário ter experiência para participar do processo e ter máquina de costura. Há 50 vagas disponíveis para ambos os sexos. O contato já pode ser realizado exclusivamente pelo WhatsApp (81) 9 9340-9024, incluindo a inscrição da pessoa que deve ter idade mínima de 18 anos completos. As empresas interessadas no porte de MEI e ME também poderão participar do projeto. Outros procedimentos como: apresentação detalhada da proposta, assinatura do contrato, logística de pagamento e entrega das máscaras, serão tratados diretamente pelo telefone com os selecionados. Sobre a iniciativa: Comunidade Protegida é um projeto voltado para entrega gratuita de máscaras de proteção para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social a se proteger do coronavírus, que por meio de mobilizações do terceiro setor, promove oportunidades de geração de renda e faturamento para pessoas e empresas que realizam trabalho de confecção de corte e costura. Organização: O Cidadania Para Todos é um instituto pernambucano, que há 11 anos tem foco em iniciativas sociais voltadas para projetos de cidadania, educação, esportes, cultura, arte e lazer. As ações do Cidadania estão focadas em Pernambuco, mas as parcerias vão além das fronteiras do Estado. A organização tem trabalhos com organizações privadas da região Sul-Sudeste e no exterior.

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Venda beneficente de fotos de Rose Klabin com colaboração de Karim Aïnouz

“Ficar em casa não é ficar calada”. Foi sob esse mote que a Secretaria da Mulher do Recife lançou, no início de abril, campanha contra agressões dirigidas às mulheres, nesses tempos de pandemia e distanciamento social. Palco de diversas ações que têm buscado fortalecer os laços femininos, o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães dá sua contribuição à iniciativa em parceria com Rose Klabin. A carioca, que já expôs no equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife, ofereceu ao Mamam doação de peça da sua série "Nordeste Cli-Fi". Os interessados poderão escolher entre uma das duas fotografias ofertadas pela artista. O valor da venda será totalmente revertido ao Centro de Referência Clarice Lispector, espaço que acolhe e orienta mulheres em situação de violência doméstica e/ou sexista. O material é impresso em papel 100% algodão, com dimensão 30X50 cm. As pessoas interessadas em efetuar a compra devem entrar em contato pelo e-mail comunicamamam@gmail.com Lançado em 2016, "Nordeste Cli-Fi" reúne fotografias produzidas durante viagem que Klabin realizou pelo Nordeste, com intervenções de Karim Aïnouz. O cineasta cearense trilhou os mesmos caminhos na construção do filme “Viajo porque preciso volto porque te amo” (2009) - obra codirigida com o pernambucano Marcelo Gomes. "Nordeste Cli-Fi" agrupa imagens de construções inacabadas e paisagens industriais nordestinas. Os cenários revelados pela artista receberam intervenções de Aïnouz. A obra apresenta uma convergência de linguagem cinematográfica e das artes visuais, que remete ao cli-fi (climate fiction) – gênero narrativo desenvolvido em ambientes pós-apocalípticos, ocasionados por deteriorização climática. "Karin sobrepôs imagens que passam a ideia de figuras mitológicas inventadas por ele. As publicações foram feitas de modo bem rudimentar, sem nenhuma tentativa de mimetização ou de fazer com que as imagens estivessem originalmente ali colocadas de maneira intencional", explica Rose Klabin. Sobre a artista Rose Klabin nasceu em 1977, no Rio de Janeiro. Viveu, estudou e trabalhou em Nova York e em Londres. Lá, se formou na Central Saint Martins, onde também fez mestrado em Fine Arts. Desde 2007, vive no Brasil, investigando a vida brasileira contemporânea, com um interesse particular pela cultura empresarial. Entre as exposições individuais que já apresentou, Rise and Fall, na Galeria Patti and Ernest Worth, de Israel, em 2013; na galeria paulistana Eduardo Fernandes em 2012; e ainda na londrina Tristan Hoare, também em 2012. Anteriormente, expôs seus trabalhos na Galeria Ipanema, no Rio de Janeiro, em 2004, e na Generous Miracle Gallery, de Nova York, em 2002. Centro de Referência Clarice Lispector O local funciona na Rua Bernardo Guimarães, 470, Boa Vista (próximo a Unicap) e é formado por uma equipe multidisciplinar de psicólogas, assistentes sociais, advogadas e educadoras sociais. O Centro ainda dispõe de um espaço lúdico com atividades direcionadas aos filhos e filhas das mulheres atendidas. Todo o atendimento é gratuito e funciona de segunda à sexta-feira. Devido à pandemia de covid-19, o horário de atendimento mudou 8h às 18h. Fones: (81) 3355-3008/3009. Outros serviços relacionados: Liga, Mulher: 0800 281 0107 e Whatsapp de plantão 24 horas: 9488-6138 .

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UFPE desenvolve teste rápido da Covid-19 com alto nível de acerto

O Grupo de Pesquisas em Computação Biomédica, do Departamento de Engenharia Biomédica (DEBM) da UFPE, com colaboração de estudantes de graduação, de pós-graduação e egressos de Engenharia Biomédica, desenvolveu modelo de teste rápido da Covid-19 usando exames de sangue e Inteligência Artificial. O invento, batizado de Heg.IA por conta da deusa grega da saúde, Hégia (ou Hígia) e a Inteligência Artificial (IA), possibilita os resultados em uma ou duas horas e confere alta taxa de acerto, com acurácia de 96,89%, especificidade de 0,9214, e sensibilidade de 0,9365. Assista ao vídeo ilustrativo no YouTube. Sob a coordenação dos professores Wellington Pinheiro e Ricardo Emmanuel de Souza, ambos do DEBM, o teste, ainda em fase experimental, foi desenvolvido levando em conta as normas para software de diagnóstico médico dos principais países. “No Brasil, a Anvisa ainda não regulamenta software para diagnóstico médico, mas, estamos buscando seguir as normas para regulamentação de equipamentos médicos que possam se aplicar a softwares de diagnóstico”, afirma Pinheiro. Dada a lacuna na legislação, o professor alerta que “os pacientes assinarão termos de consentimento livre e esclarecido (TCLEs), tendo ciência de que o método é experimental”. SIMPLES – Segundo seus idealizadores, o funcionamento é bastante simples. A ideia é que o paciente com sintomas característicos da Covid-19 se dirija a instituições de saúde e seja avaliado pela equipe médica, que irá solicitar alguns exames de sangue, recomendados pelo Ministério da Saúde. Após acessar os resultados, o profissional de saúde poderá, então, acessar o sistema Heg.IA onde deverá anexar ou digitar os resultados dos exames de sangue. Então, o sistema irá gerar imediatamente um laudo médico, com diagnóstico positivo ou negativo para a Covid-19 e um direcionamento de internamento. Com esse laudo, a equipe médica poderá decidir a melhor conduta clínica para o paciente. Segundo adianta o professor Pinheiro, mediante convênio já firmado com a UFPE, o Heg.IA será disponibilizado à população do município de Paudalho, que foi escolhido por estar numa situação bem difícil quanto à disseminação da doença, devido a dificuldades para aplicar medidas de isolamento social. “Além disso, existem poucos testes rápidos e testes RT-PCR para o diagnóstico da Covid-19 e a população só conta com o diagnóstico clínico, daí nossa solução vem auxiliar nesse cenário, dando mais elementos para que os médicos possam tomar decisões mais confiáveis”, afirma o professor, para quem “somente testando amplamente é possível se tomar medidas realmente efetivas de transição, para reabertura do comércio e controle de áreas onde a contaminação esteja fora de controle, por exemplo”. O projeto contou com o apoio financeiro da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFPE, por meio do auxílio a projetos emergenciais contra a Covid-19, da Google, que doou por três meses seu espaço em nuvem para hospedar a ferramenta, da Facepe, CNPq, Capes, além da colaboração da Prefeitura de Paudalho, e Freepik, que cedeu imagens utilizadas no Sistema. O superintendente do HC-UFPE, professor Luiz Alberto Mattos, também participou da iniciativa.

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Drive-in de cinema estreia dia 16 no Recife

A capital pernambucana recebe no dia 16 de julho a estreia do primeiro drive-in dos tempos atuais do Estado. O Planeta Drive-in Recife acontecerá na Zona Sul da cidade, na arena entre as avenidas Boa Viagem e Antônio de Góes, no Pina, agora transformada em um grande cinema a céu aberto. Serão três sessões de filme na data de estreia às 16h, 19h e 22h com pré-venda a partir de 9 de julho no site www.planetadrivein.com.br. Além de permitir a  retomada do entretenimento fora de casa, o projeto pertence a uma rede com edição-sede em Curitiba. O calendário do drive-in incluirá ainda palestras e shows em datas a serem divulgadas em breve. O Planeta Drive-in Recife, segundo seus proprietários, segue rígidos processos de segurança alinhados com os órgãos competentes do município. "Vivenciamos um novo formato de socialização e os drive-ins, depois das lives, tomam conta do cenário do entretenimento mundial. Vamos colocar Recife nesta rota ao unir o resgate de um formato de cinema a uma nova infraestrutura de gastronomia e serviços com comodidade e segurança ", comenta a produtora de eventos Juliana Cavalcanti, responsável pela vinda do projeto. Os drive-ins decolaram nos anos 50 pelo mundo como opção de entretenimento familiar e agora volta ressignificados. O diferencial do projeto no Recife será a exibição de filmes novos, para várias idades e premiados. São alguns: Era uma vez em Hollywood, Sonic - O Filme e os os vencedores do Oscar, 1917 e Parasita. As exibições no Recife acontecerão com telão de 4K com 144m2 em alta resolução, já o áudio poderá ser transmitido, via rádio, direto aos sistemas de som dos carros. Não faltarão comidinhas para acompanhar a sessão: será possível fazer os pedidos via aplicativos, sem contato, e os atendentes irão direto levar os petiscos aos veículos. O uso do app será também utilizado para organizar as filas aos banheiros, assim evitando qualquer tipo de aglomeração. A sessão custará a partir de R$ 70 por carro e capacidade até quatro pessoas no veículo.

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Celulares apreendidos em presídios vão para projetos de educação e meio ambiente

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), fez, nesta quarta (01.07), a terceira entrega de celulares apreendidos nas unidades prisionais do Estado ao Centro de Recondicionamento de Computadores do Recife (CRC). Desta vez, serão repassados dois mil aparelhos para serem destinados a estudantes de cursos de tecnologia em situação de vulnerabilidade social. O secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues, participará da entrega na sede do Instituto, no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Com a remessa desta quarta, são quase 4.600 aparelhos entregues ao CRC desde a assinatura do termo de cooperação técnica, em abril de 2019, pela SJDH e o Centro. A ação, inédita no País, visa promover aprendizado aos jovens e a preservação do meio ambiente. “Não podemos ficar com o lixo eletrônico que vem das unidades prisionais, nem comprometer o meio ambiente jogando o resíduo fora. Eu gostaria de não apreender nenhum celular em unidades prisionais, mas como isso ainda acontece, precisamos dar um destino a eles para que não retornem à prisão” completa Eurico. No CRC, os aparelhos são segregados. O plástico é destruído e descartado conforme a política de descarte de resíduos sólidos. As placas, baterias e vibra calls são transformados em robôs, bengalas e chapéus sonoros para deficientes visuais, entre outras ferramentas. Já o vidro pode virar luminárias e quadros. “Este ano estamos fazendo toda a triagem e segregação dos materiais para que no segundo semestre possamos atender 250 jovens em processo de formação”, informou o fundador e diretor-executivo do CRC, Sávio França. DADOS - De janeiro a junho deste ano, foram apreendidos 1.219 celulares em presídios do Estado, 290 a menos do que no mesmo período de 2019. Já no ano passado, as revistas de materiais ilícitos contabilizaram 2.601 aparelhos recolhidos.

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Pesquisa: entregadores de aplicativo trabalham muito e ganham menos na pandemia

Um estudo realizado por diversos pesquisadores do Brasil, entre eles a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco Vanessa Patriota, constatou a situação precária dos profissionais que atuam com delivery, diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A pesquisa, realizada com cerca de 300 trabalhadores de 29 cidades do Brasil, foi divulgada na revista jurídica Trabalho e Desenvolvimento Humano. “A pandemia evidenciou e agravou a precariedade dos trabalhadores de delivery, sobretudo os de aplicativo. Enquanto grande parte dos trabalhadores passou a realizar as atividades em casa, esses profissionais que trabalham com entrega foram ainda mais demandados, não só para entregas pontuais, como para realizar compras em grande volume também”, explica a procuradora do Trabalho Vanessa Patriota. De acordo com o estudo, mesmo com o aumento da demanda de entregas em domicílio, por conta do isolamento social, os trabalhadores passaram a ganhar menos, devido aos cortes em incentivos e bônus, além de ficarem mais expostos à doença. Em relação às jornadas, os resultados da pesquisa revelam que antes da pandemia os entregadores já desempenhavam longas jornadas de trabalho: 54,1% trabalhavam entre nove e catorze horas e 7,8% trabalhavam mais que quinze horas diárias. Durante a pandemia, as extensas jornadas foram mantidas. Cerca de 18,5% dos profissionais têm trabalhado entre nove e dez horas diárias; 19,3% entre onze e doze horas; 11,48% entre treze e catorze horas; e 7,4% em quinze horas ou mais. O quadro se agrava quando se observa que, durante a pandemia, 51,9% dos entregadores afirmaram trabalhar os sete dias da semana e 26,3% informaram laborar seis dias. Outra constatação da pesquisa foi que, em relação às medidas protetivas contra a Covid-19, são os próprios trabalhadores que têm tomado a iniciativa de providenciar e custear os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “De acordo com os entrevistados, a maior parte das empresas de delivery concentrou, apenas, nas orientações gerais sobre como prevenir a doença, desrespeitando as orientações do MPT”, coloca Vanessa Patriota. Dos entrevistados, 57,7% apontaram que não receberam nenhum tipo de apoio das empresas para diminuir os riscos de contaminação durante o exercício da atividade. Por outro lado, 96% dos entrevistados declararam que, em função da pandemia, adotaram, por conta própria, medidas de proteção, sendo o uso de álcool em gel a medida preventiva mais citada, seguida do uso de máscara. O medo de se contaminar durante as atividades laborais também é uma realidade desses trabalhadores. Cerca de 83% deles apontaram o receio na pesquisa. O dado constata o alto nível de tensão do trabalho. Do total que informou possuir medo de se contaminar, 39,5% afirmaram que receberam da empresa suporte para adoção de medidas protetivas, enquanto 60,5% declararam que não receberam nenhum tipo de auxílio. Apesar dos dados que constatam a precariedade do trabalho dos entregadores, para as empresas de entrega por aplicativo a pandemia foi bastante lucrativa. O estudo indicou que as entregas aumentaram cerca de 30% em toda a América Latina. No Brasil, houve um aumento de 24% no número de downloads de aplicativos de entrega, se comparado com o ano passado. Também houve uma grande quantidade de registro de novos.

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