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IFPE abre inscrições para professor formador do Pronatec

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), por meio da Diretoria de Educação a Distância (DEaD), abriu inscrições do processo seletivo simplificado para professor formador nos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os interessados em concorrer devem ter disponibilidade de até dezesseis horas semanais para dedicação ao programa, ter experiência mínima de um ano em docência e atender aos critérios de formação exigida para cada cargo, conforme anexo I do edital. Ao todo, são oferecidas quatro vagas para preenchimento imediato: Espanhol; Ética e Relações Interpessoais; Farmácia; e Contabilidade. Haverá formação de cadastro de reserva para essas disciplinas e para as de Enfermagem, Comunicação, Administração, Geografia e Meio Ambiente, Nutrição, Turismo e Hospitalidade, Informática, Saúde, Português e Inglês. As inscrições gratuitas deverão ser realizadas, no período entre 25 e 29 de maio, em uma única etapa, exclusivamente por meio eletrônico, através do link selecoes.dead.ifpe.edu.br. O candidato poderá realizar mais de uma inscrição nas diferentes áreas, sendo necessário indicar o eixo ao qual deseja concorrer. Não serão recebidos, sob qualquer hipótese ou justificativa, documentos impressos ou em versão digital, devendo todos os documentos ser anexados durante o ato de inscrição no próprio sistema. Os aprovados receberão o valor de R$ 50 pela hora/aula (de 60 minutos), com carga-horária semanal máxima de 16 horas. O resultado preliminar será divulgado no dia 3 de junho. O resultado final sairá dia 5 do mesmo mês.

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Pesquisadores desvendam mecanismo que torna COVID-19 mais grave em diabéticos

Um grupo brasileiro de pesquisadores desvendou uma das causas da maior gravidade da COVID-19 em pacientes diabéticos. Como mostraram os experimentos feitos em laboratório, o teor mais alto de glicose no sangue é captado por um tipo de célula de defesa conhecido como monócito e serve como uma fonte de energia extra, que permite ao novo coronavírus se replicar mais do que em um organismo saudável. Em resposta à crescente carga viral, os monócitos passam a liberar uma grande quantidade de citocinas [proteínas com ação inflamatória], que causam uma série de efeitos, como a morte de células pulmonares. O estudo, apoiado pela FAPESP, é liderado por Pedro Moraes-Vieira, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp), e por pesquisadores que integram a força-tarefa contra a COVID-19 da universidade, coordenada por Marcelo Mori, também professor do IB-Unicamp e coautor do trabalho.O artigo encontra-se em revisão na Cell Metabolism, mas já está disponível em versão preprint, ainda não revisada por pares. “O trabalho mostra uma relação causal entre níveis aumentados de glicose com o que tem sido visto na clínica: maior gravidade da COVID-19 em pacientes com diabetes”, diz Moraes-Vieira, pesquisador do Experimental Medicine Research Cluster (EMRC) e do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP, com sede na Unicamp. Por meio de ferramentas de bioinformática, os pesquisadores analisaram inicialmente dados públicos de células pulmonares de pacientes com quadros médios e severos de COVID-19. Foi observada uma superexpressão de genes envolvidos na chamada via de sinalização de interferon alfa e beta, que está ligada à resposta antiviral. Os pesquisadores observaram ainda no pulmão de pacientes graves com COVID-19 uma grande quantidade de monócitos e macrófagos, duas células de defesa e de controle da homeostase do organismo. Monócitos e macrófagos eram as células mais abundantes nas amostras e as análises mostraram que a chamada via glicolítica, que metaboliza a glicose, estava bastante aumentada. As análises por bioinformática foram realizadas pelos pesquisadores Helder Nakaya, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP), e Robson Carvalho, professor do Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp). Glicose e vírus O grupo da Unicamp realizou, então, uma série de ensaios com monócitos infectados com o novo coronavírus, em que eles eram cultivados em diferentes concentrações de glicose. Os experimentos foram feitos no Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes (Leve), que tem nível 3 de biossegurança – um dos mais altos –, e é coordenados por José Luiz Proença Módena, professor do IB-Unicamp apoiado pela FAPESP e coautor do trabalho. “Quanto maior a concentração de glicose no monócito, mais o vírus se replicava e mais as células de defesa produziam moléculas como as interleucinas 6 [IL-6] e 1 beta [IL-1β)] e o fator de necrose tumoral alfa, que estão associadas ao fenômeno conhecido como tempestade de citocinas, em que não só o pulmão, como todo o organismo, é exposto a essa resposta imunológica descontrolada, desencadeando várias alterações sistêmicas observadas em pacientes graves e que pode levar à morte”, diz Moraes-Vieira. Os pesquisadores usaram então, nas células infectadas, uma droga conhecida como 2-DG, utilizada para inibir o fluxo de glicose. Eles observaram que o tratamento bloqueou completamente a replicação do vírus, assim como o aumento da expressão das citocinas observadas anteriormente e da proteína ACE-2, aquela pela qual o coronavírus invade as células humanas. Além disso, usaram uma droga que está sendo testada em pacientes com alguns tipos de câncer. Assim como alguns análogos, a 3-PO inibe a ação de um gene envolvido no aumento do fluxo de glicose nas células. O resultado da sua aplicação foi o mesmo da 2-DG: menos replicação viral e menos expressão de citocinas inflamatórias. Os resultados que indicaram maior atividade da via glicolítica frente à infecção foram obtidos por meio de análises proteômicas dos monócitos infectados, realizadas em colaboração com Daniel Martins-de-Souza, professor do IB-Unicamp apoiado pela FAPESP. Por fim, as análises mostraram que o mecanismo era mediado pelo fator induzido por hipóxia 1 alfa. Como é estudada em diversas doenças, é sabido que essa via é mantida estável, em parte pela a presença de espécies reativas de oxigênio na mitocôndria, a usina de energia das células. Os pesquisadores usaram então antioxidantes nas células infectadas e viram que a hipóxia 1 alfa diminuía a sua atividade e, assim, deixava de influenciar o metabolismo da glicose. Como consequência, fazia com que o vírus parasse de se replicar nos monócitos, as células de defesa infectadas, que não mais produziam citocinas tóxicas para o organismo. “Quando intervimos no monócito com antioxidantes ou com drogas que inibem o metabolismo da glicose, nós revertemos a replicação do vírus e também a disfunção em outras células de defesa, os linfócitos T. Com isso, evitamos ainda morte das células pulmonares”, diz Moraes-Vieira. Os estudos com linfócitos T e a análise da expressão de hipóxia 1 alfa em pacientes foram realizados em colaboração com Alessandro Farias, professor do IB-Unicamp e coautor do trabalho. Como as drogas usadas nos experimentos com células estão atualmente em testes clínicos para alguns tipos de câncer, poderiam futuramente ser testadas em pacientes com COVID-19. O trabalho tem como primeiros autores Ana Campos Codo, bolsista de mestrado da FAPESP; Gustavo Gastão Davanzo, que tem bolsa de doutorado da FAPESP e Lauar de Brito Monteiro, também bolsista de doutorado, todos no IB-Unicamp sob orientação de Moraes-Vieira. “Esse trabalho só foi possível devido às colaborações, ao empenho dos alunos de pós-graduação, que tem trabalhado noite e dia nesse projeto, e ao financiamento rápido do FAEPEX [Fundo de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão] da Unicamp e da FAPESP”, diz Moraes-Vieira. O artigo Elevated glucose levels favor SARS-CoV-2 infection and monocyte response through a HIF-1α/glycolysis dependent axis pode ser lido em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3606770.   André Julião | Agência FAPESP

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Especialistas recomendam restringir venda de álcool durante pandemia

Um levantamento realizado por um grupo internacional de pesquisadores mostra que situações de pandemia podem desencadear um aumento nos índices de alcoolismo. Ainda que, no curto prazo, a diminuição da renda ou as restrições na venda possam contribuir para uma redução no consumo de álcool, no médio e longo prazo o estresse causado por eventos como esse pode gerar um aumento do uso de bebidas alcoólicas. No Brasil, exceto pelo fechamento de bares, não há políticas de restrição de vendas durante a pandemia, o que pode tornar o quadro ainda mais preocupante. O estudo foi publicado na revista Alcohol and Drug Review por pesquisadores do Brasil, Canadá, Estados Unidos e África do Sul, e de órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).O gru po de autores esteve reunido em uma das maiores conferências mundiais de políticas públicas sobre álcool, em março, pouco antes de vários aeroportos da Europa fecharem por conta da pandemia. “Foi quando começamos a discutir a necessidade de prever a tendência de consumo de álcool durante o surto do novo coronavírus”, diz Zila Sanchez, professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), apoiada pela FAPESP e coautora do artigo. “À medida que o novo coronavírus espalhou-se, os países foram lançando políticas de combate à doença. Ficou claro que seria interessante mostrar como estavam agindo de maneira diferente à venda de álcool durante a pandemia. É sabido que a regulamentação da comercialização é o que mais influencia o consumo de bebidas alcoólicas pelas populações”, explica a pesquisadora. Atualmente, Sanchez coordena um projeto apoiado pela FAPESP, que trata da questão do uso de álcool sob a ótica da prevenção escolar e se prepara para conduzir outro estudo sobre o consumo de álcool durante a pandemia com pesquisadores internacionais. Políticas restritivas O levantamento aponta diversos exemplos no mundo de políticas sobre álcool específicas para a pandemia do novo coronavírus. A África do Sul é tida como um dos casos mais restritivos. Como parte da estratégia nacional de gestão da crise da COVID-19, ainda no dia 18 de março, foi estabelecido no país um número máximo de pessoas em bares e limitação no horário de funcionamento desses estabelecimentos e de lojas que vendem bebidas alcoólicas para consumo em casa. Uma semana depois, porém, com a decretação do lockdown de 21 dias, as medidas se tornaram ainda mais duras. Bebidas alcoólicas não foram incluídas na lista de itens essenciais que poderiam ser comercializados em bares e mesmo as seções de bebidas dos supermercados foram fechadas. As autoridades sul-africanas justificaram que a esperada queda na ocorrência de acidentes e na violência por conta da redução do consumo de álcool deixaria disponíveis mais leitos em hospitais, essenciais durante a crise. “Esse é um exemplo de política bastante restritiva, também adotada na Groenlândia e no Panamá. Em alguns lugares dos Estados Unidos, por exemplo, foi proibida a venda de álcool apenas pela internet. No Brasil, vamos na contramão, com inúmeros descontos em aplicativos de venda e artistas fazendo lives [apresentações virtuais] patrocinadas por fabricantes de cerveja”, diz Sanchez. No dia 13 de maio, o Piauí foi o primeiro estado brasileiro a instituir lei seca, que a princípio só valeria para o fim de semana seguinte, entre 15 e 17 de maio. A prefeitura de Palmas (TO) decretou lei seca no município, sem prazo para revogação. Em outros estados, os bares foram fechados, mas os que vendem comida e bebida alcoólica por entrega podem permanecer abertos. Álcool e estresse Estudos mostram que o consumo de álcool tem influência negativa no sistema imune, tornando o organismo mais vulnerável a infecções por bactérias e vírus. Além disso, o álcool colabora para a ocorrência de depressão, ansiedade e violência doméstica, que podem ser mais frequentes durante o confinamento imposto pela crise atual. Uma pesquisa realizada após a epidemia de SARS, causada por outro coronavírus em 2003, mostrou que, entre 800 moradores de Hong Kong, 4,7% dos homens e 14,8% das mulheres tinham aumentado o consumo de álcool um ano depois. Entre profissionais da saúde chineses que ficaram em quarentena ou trabalharam em alas hospitalares com alto risco de contaminação, as chances de reportarem sintomas de abuso de álcool foi uma vez e meia maior do que entre os que não foram expostos ao risco de contaminação. Da mesma forma, desastres naturais, guerras e atentados terroristas também estão ligados ao aumento do alcoolismo por conta do estresse causado. “Vários estudos mostram que, depois de um evento como esse, há um aumento de dependentes de álcool na população. As pessoas podem estar consumindo mais álcool agora para lidar com o estresse da situação, mas isso claramente pode seguir como uma dependência após a pandemia. Precisamos considerar a falta de regulamentação na venda de álcool hoje, porque vamos pagar a conta lá na frente”, diz a pesquisadora. O artigo Alcohol use in times of the COVID 19: Implications for monitoring and policy (10.1111/dar.13074) pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/dar.13074. André Julião | Agência FAPESP

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Coletivo artístico ¼ Club promove festival online com 3 palcos simultâneos

Neste sábado, 23 de maio, será realizado, por meio da plataforma Zoom de videoconferência, o ¼ FEST: De Quarto em Quarto, o primeiro festival online com 3 salas simultâneas, 1 lounge, 16 horas de programação e mais de 35 artistas convidados do Brasil e de Portugal com o objetivo de unir lugares e pessoas por meio da interatividade. O festival tem início às 15h do dia 23 com previsão de término às 7h do dia 24. Os ingressos estarão disponíveis a partir de quarta-feira (20), por meio da plataforma Sympla e com contribuição mínima de R$1, que será revertido para todos os colaboradores do evento como artistas e produtores. Todas as informações serão divulgadas pelo Instagram do coletivo (@umquartoclub). Criado em março deste ano, em Lisboa, durante a quarentena, o Coletivo artístico ¼ Club iniciou suas atividades por meio da web e de lá para cá, já foram realizadas 7 web parties com artistas de diversas localidades e 2 Talks sobre o futuro da arte e do entretenimento. Agora, o coletivo aposta em uma nova proposta de interação. A primeira edição do festival contará com artistas de diversas cidades do Brasil - São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife, Belém, Porto Alegre e Santa Catarina, e Lisboa, Portugal. Entre os convidados, estão nomes que comandam grandes festas como Cashu, DJ e criadora da Mamba Negra, Miss Tacacá, DJ e criadora da Taka Night de Belém, JV criador da Revérse de Recife, Rodrigo Bento - DJ residente do coletivo Pilantragi, Tessuto - figura chave da cena underground brasileira e L_cio, músico instrumentista e expoente da música eletrônica nacional, ambos representantes da Capslock, Lagoeiro e Ianzona da festa Masterplano de Belo Horizonte e Larissa Jennings da Festa até às 4 do Rio de Janeiro. Outros nomes como Amplis (Transa!), Benjamin Ferreira (Midnight Riot), Nuven, Sidou (Caule), Trypas Corassão, Zek Picoteiro (Lambateria), Camões, Martha Pinel, From House to Disco, Linda Green, Mientras Dura, Tooleo (Discothéque), Tríade DJs, Venga Venda, Warehouse DJs, Victin (Bicuda), Fritzzo (Plano/Pane), GB (Base), Jota Januzzi (1010), Maria Kumara (Utrópica) e Supololo (Masterplano) estão confirmados. O festival ainda traz uma parceria com o Coquetel Molotov, realizador de um dos festivais mais tradicional e conceituado da cena musical brasileira, convidando as artistas Guma, de Recife e Gab Ferreira, de Santa Catarina. As performers Annyllynna (Caldo), Arda Nefasta, Aretha Sadick, Gui Mauad (Kode), Irina Gatsalova, Kitty Kawakubo, Luiza Braz Batista, Luscafu, Rezm Orah e Luara Perdonati irão transitar entre as 3 salas principais: Palco Tropical, Palco Discothèque e Palco Techno que também contarão com propostas visuais de artistas independentes. Além disso, a Rádio Veneno fará um lounge especial com uma dinâmica de vídeos que se encaixam em uma trilha sonora selecionada por cada um dos participantes por meio de uma playlist. A experiência online de um trabalho conjunto com mais de 50 músicos entre artistas e DJs resultará em uma linha estética desenvolvida pela música apoiada em vertentes experimentais, que transitam entre o ambiente noise e post-punk e com visual focado na temática 3D pós-internet. Segundo os produtores, o principal objetivo é criar um intercâmbio de arte, ainda que distante, por meio da interação de artistas com o público. A ideia é chegar o mais perto da sensação de estar de corpo e alma em um festival, aproximar as pessoas mesmo que em um ambiente digital: beber, dançar, ver os amigos, flertar, enquanto a arte e boa música libertam os participantes conectados. "A ideia é fugir do formato padrão de live e incentivar a interação entre os usuários, entrando no quarto de cada um deles e dando esse espaço não só para os artistas, mas para todos que estão na festa. Agora com o festival, apostamos nesse formato ainda mais inovador e que tem como objetivo também testar novas formas de movimentar a economia no setor de entretenimento, até então completamente congelado, e proporcionar essa experiência única e inédita pro nosso público. Aguardem muitas novidades e surpresas!", comenta Lucas Bicudo, um dos idealizadores do projeto. Sobre o ¼ Club Nascido em Portugal, mas 100% brasileiro, o Coletivo ¼ Club é filho de quatro produtores com vontade de criar um ambiente descontraído e acolhedor de troca através das diversas nuances da música e do vídeo independente, queer e underground do Brasil e da Europa. Com as atividades iniciadas em março, sob quarentena, além de promover web-parties, o coletivo também atua como uma produtora de conteúdo alternativo audiovisual para artistas e procura debater e dar novo espaço à cena de Lisboa, inclusive no que é público e acessível para todxs. É através das plataformas Zoom e Twitch que o coletivo promove seus encontros por meio de web-eventos, chamados ¼ Talk, para tratar de temas como o futuro da arte e do entretenimento e busca conectar artistas e público com criatividade, movidos pela iniciativa da música experimental e por nuances sonoras independentes, além de figuras marcantes no cenário LGBTQ+. Cartaz ¼ Fest. Disponível para download aqui. FICHA TÉCNICA | ¼ FEST: QUARTO EM QUARTO Produção: ¼ Club Idealizadores: Guilherme Delarmelindo, Isis Prujansky, Lucas Bicudo e Pedro Gonçalves Ribeiro Patrocínio: Baer Mate Data: Dia 23 de maio, das 15h às 7h Ingressos: Estarão disponíveis a partir de quarta-feira (20), através da plataforma Sympla e haverá contribuição mínima de R$10,00, outros valores estarão disponíveis com diferentes recompensas. Palco Tropical - das 15h até às 23h Palco Discothèque - das 17h até às 3h Palco Techno - das 19h até às 5h Lounge Veneno - da 21h até às 07h Artistas já confirmados: PALCO TROPICAL APRESENTADO POR LAURA DAMASCENO - AMPLIS (TRANSA!). BELO HORIZONTE - BENJAMIN FERREIRA (MIDNIGHT RIOT!). SÃO PAULO - MISS TACACÁ (TAKA NIGHT). BELÉM - NUVEN (BALACLAVA). SÃO PAULO - RODRIGO BENTO (PILANTRAGI). SÃO PAULO - SIDOU (CAULE). BELÉM - TRYPAS CORASSÃO. LISBOA - ZEK PICOTEIRO (LAMBATERIA). BELÉM - GUMA. RECIFE BY COQUETEL MOLOTOV - GAB FERREIRA. SANTA CATARINA BY COQUETEL MOLOTOV PALCO DISCOTHÈQUE APRESENTADO POR LINDA GREEN - BICUDO (1/4). LISBOA - CAMÕES B2B MARTHA PINEL (DELICIA/CROMA). RIO DE JANEIRO -

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18ª Semana de Museus com programação virtual

Para celebrar o consumo de arte como antídoto contra o medo, o desalento e a solidão em tempos de pandemia e isolamento social, equipamentos culturais geridos pela Prefeitura do Recife prepararam ações e programações virtuais para participar da 18ª Semana de Museus, iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que começa hoje (18), Dia Internacional dos Museus, e só acaba no próximo domingo (24), dando visibilidade às instituições museais do país e assegurando novos pretextos para a aproximação entre os espaços expositivos de arte e o público. Além de preparar uma semana inteira de atividades em seu perfil no Instagram, o Paço do Frevo (@pacodofrevo) articulou a mobilização digital #MuseAção, que engajou o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, o Museu da Abolição, o Instituto Ricardo Brennand, o Cais do Sertão, o Museu da Cidade do Recife, o Museu Militar do Brum e a Galeria Janete Costa, além do próprio Paço. Na próxima quarta-feira (20), ao meio dia, cada um deles postará em seu feed uma imagem e um texto relativo a outro museu, para provocar seus seguidores a tentar descobrir de que equipamento se trata. A ideia é gerar engajamento nas redes, compartilhando e multiplicando a visibilidade de cada equipamento. A ação dura 24 horas e encerra ao meio dia da quinta (21), com a revelação do enigma sugerido por cada museu. A programação do Paço, que começou desde o último sábado, prevê ainda outras atividades. Amanhã (19), às 15h, a gerente Nicole Costa participará de uma live no Instagram do museu Cais do Sertão, conduzida pela gerente geral do espaço, Maria Rosa Maia. Na quinta (21), as interações do Paço voltam-se ao amante do frevo. O museu, que já vem divulgando templates interativos por meio da ferramenta de stories, no Instagram, lançará seu primeiro filtro autoral, o “Eu Nunca do Frevo”. A ferramenta permitirá que qualquer pessoa brinque e publique vídeos na rede social declarando o que já fez pelas festas carnavalescas a partir de cada proposição sorteada. Por fim, da sexta ao domingo (22 a 24), a semana de atividades encerra com mais um Ocupaço Digital, desta vez com o artista, professor e pesquisador Orun Santana. Filho do mestre capoeirista Meia Noite, Orun tem recebido destaque durante o isolamento social após ter iniciado uma turma online e gratuita de dança para crianças. O projeto, que ocorre regularmente todas as quartas e sextas, terá a aula da sexta inserida no perfil de Instagram do Paço do Frevo, em uma live que ocorrerá às 10h. MAMAM - O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães também vai celebrar a Semana de Museus com atividades em seu perfil no Instagram (@mamamrecife). Entre as ações programadas, além do #MuseAção, será oferecida a oficina virtual Pigmentos Naturais. Os dois museus geridos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, oferecem também ao público a única alternativa de visita possível a um equipamento de arte na atualidade. O Paço e o MAMAM, além de diversos equipamentos do mundo inteiro, têm seus acervos disponibilizados no Google Arts and Culture, galeria de arte online mantida pelo Google, que oferece tours a acervos de milhares de equipamentos de arte de vários países. Para passear sem sair de casa, basta acessar: https://artsandculture.google.com.

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Aeroporto do Recife é considerado o melhor terminal regional do País

O Aeroporto Internacional do Recife Guararapes – Gilberto Freyre, administrado pela Aena Brasil, localizado na Zona Sul da capital pernambucana, foi considerado o melhor terminal aéreo regional do Brasil pelo World Airport Awards 2020. A premiação destacou o aeroporto recifense entre os dez melhores em três categorias. Ao todo são avaliados mais de 500 equipamentos de todo o mundo a partir da percepção dos usuários. O terminal recifense conquistou o quarto lugar entre os aeroportos regionais da América do Sul, ficando atrás apenas dos de Quito e de Guayaquil, no Equador, e do Buenos Aires Airpark, na Argentina, sendo o terminal brasileiro mais bem colocado na categoria, à frente de Congonhas, em São Paulo, e do Galeão, no Rio de Janeiro. O aeroporto local também conquistou a décima colocação na categoria dos melhores terminais aéreos da América do Sul - independentemente do porte - sendo um dos três brasileiros listados. Para além da estrutura física, o Aeroporto Internacional do Recife também foi reconhecido por sua equipe de profissionais, conquistando a nona posição na categoria de melhor “staff” da América do Sul, sendo, mais uma vez, um dos três brasileiros a figurar entre os dez mais bem colocados. Ao longo do ano de 2019, o aeroporto recifense teve movimentação de 8,5 milhões de passageiros, o mais movimentado do Nordeste, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O terminal também é fundamental para a conexão de toda a região com o restante do Brasil e com vários destinos internacionais. A World Airport Awards acontece desde 1999 e é promovida pela Skytrax, consultoria britânica do setor aeroportuário. AENA BRASIL – Administradora dos aeroportos do Recife (PE), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB), a Aena Brasil é controlada pela Aena Desarrollo Internacional, maior administradora aeroportuária do mundo. Além de gerir todos os terminais aéreos da Espanha, a empresa é responsável por terminais no Reino Unido, México, Jamaica e Colômbia

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Documentários da Netflix e da Amazon Prime Video para ver na quarentena

Aos que curtem documentários, trago hoje uma lista com produções do gênero que podem ser encontradas nos catálogos da Netflix e Amazon Prime Video. Filmes vencedores em grandes festivais, como Sundance e o Oscar. Segue a lista.   The Square   Ganhador de três Emmys, o documentário The Square, da Netflix, acompanha bem de perto a revolução Egípcia de 2011. Através dela, milhares de jovens se reuniram na praça Tahrir, centro do Cairo, e, com os atos, conseguiram tirar do poder um ditador e, mais adiante, impulsionar o fim de um regime militar. Em meio a tiros e bombas, presenciamos a dura realidade de pessoas que, lutando por liberdade, enfrentaram de forma desigual o exército muito bem armado. Um dos personagens de destaque é o ator britânico, Khalid Abdalla, um dos líderes da revolução. Abdalla é conhecido por protagonizar o filme Caçador de Pipas. The Square foi indicado ao Oscar de melhor documentário em 2014.   Human Flow: Não Existe Lar se Não Há Para Onde Ir   O documentário mostra a jornada de refugiados em busca de um lugar onde possam reconstruir suas vidas. A maior parte escapando da miséria e da guerra, que avançam por seus países de origem. O diretor e ativista social, Ai Weiwei, acompanhou de perto o drama de famílias em 23 países, entre eles, Grécia, França, Alemanha, Iraque, México, Afeganistão, Turquia e Quênia. Países como o Líbano, que recebe pessoas da Síria e da Palestina. Um terço da população do país é de refugiados. Human Flow está no catálogo da Amazon Prime Video.   A Vida em Mim   O curta sueco A Vida em Mim acompanha a vida de crianças refugiadas na Suécia que sofrem da Síndrome da Resignação. A misteriosa doença faz com que fiquem em estado permanente de sono, como se estivessem em coma. Crianças como Karen, garoto que teve de fugir com os pais e irmãos de seu país de origem, marcado pela violência. Com imagens intercaladas de regiões tomadas pela neve na Suécia, A Vida em Mim exala a dor fria e cortante de famílias marcadas pelo trauma da guerra e pela incerteza do futuro. O curta foi indicado ao Oscar 2020 de Melhor Documentário de Curta-Metragem. Disponível no catálogo da Netflix.   One Child Nation   Em One Child Nation, documentário da Amazon Prime Video, as cineastas Nanfu Wang e Jialing Zhang investigam como funcionava a política do filho único promovida pelo governo chinês a partir do final da década de 70. Nanfu entrevista seus próprios familiares e descobre histórias chocantes, como a de uma prima recém-nascida que foi abandonada em um mercado público (movimentado, importante frisar) e que veio a falecer. Ninguém a acolheu por (acredite) ser menina. No percurso, as diretoras entrevistam "cegonheiros", pessoas que encontravam os bebês nas ruas e os vendiam a orfanatos. Essas instituições direcionavam as crianças para a adoção a famílias estrangeiras. Documentário necessário, que denuncia um período tenso na China promovido por um programa que ceifou a vida de milhões de crianças. One Child Nation conquistou o grande prêmio do júri em Sundance ano passado e foi pré-finalista ao Oscar.

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Hormônios femininos podem ter papel protetor contra coronavírus

Não há um claro predomínio de homens ou mulheres nos indivíduos diagnosticados globalmente com COVID-19. No entanto, a maioria dos que são hospitalizados ou vão a óbito, ou seja, que desenvolvem a doença de forma mais grave, é constituída por homens. Segundo a organização Global Health 50/50, mantida pelo University College London (Reino Unido), “na maioria dos países, os dados disponíveis indicam que os homens têm 50% mais chances de morrer após o diagnóstico do que as mulheres”. Tal afirmação é corroborada por estatísticas atualizadas da cidade de Nova York (Estados Unidos). E por estudo realizado na China, de acordo com o qual: “o sexo masculino é um fator de risco para pior resultado em pacientes com COVID-19, independentemente de idade e suscetibilidade”. Com base nessa constatação epidemiológica, bem como em dados da literatura, uma grande equipe multidisciplinar de pesquisadores do Estado de São Paulo está investigando o papel dos estrogênios, os hormônios femininos, na proteção fisiológica contra o coronavírus. O projeto “Avaliação de compostos com potencial terapêutico para SARS-CoV-2: enfoque em compostos com atividade estrogênica, moduladores da autofagia e ECA2”, coordenado por Rodrigo Portes Ureshino, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tem o apoio da FAPESP no âmbito do edital Suplementos de Rápida Implementação contra COVID-19. “Estudos anteriores, realizados com o coronavírus SARS-CoV [causador da síndrome respiratória aguda grave], apontaram diferenças de gênero na infecção e progressão da doença, com maior suscetibilidade de indivíduos do sexo masculino, e indicaram que os estrogênios podiam estar associados à maior proteção fisiológica das mulheres. Queremos testar se o mesmo ocorre com o SARS-CoV-2, o novo coronavírus, para chegar a compostos com potencial terapêutico”, diz Ureshino à Agência FAPESP. A equipe já ultrapassou a etapa de revisão da literatura e entrou na fase experimental propriamente dita. “Infectamos linhagens de células com cepas selvagens de coronavírus e vamos testar nesse modelo mais de 40 compostos com atividade estrogênica para observar os resultados”, conta o pesquisador. Os procedimentos com o SARS-CoV-2 são realizados em um laboratório de nível de biossegurança 3 (NB3) da Unifesp, coordenado pelo professor Mário Janini, colaborador do projeto. Entre os compostos a serem testados, Ureshino destaca o 17β-estradiol (o estrógeno mais abundante no organismo), o tamoxifeno (um modulador seletivo dos receptores estrogênicos) e a agenisteína (um fitoestrógeno). Todos os três já foram utilizados com êxito em modelos de outras doenças virais. Além do foco estritamente terapêutico, com o teste de compostos com potencial para o tratamento da COVID-19, o projeto também tem um enfoque molecular. Neste caso, o objetivo é investigar a expressão do receptor ACE-2 (enzima conversora de angiotensina 2, na sigla em inglês), que possibilita a entrada do vírus nas células. “Sabemos que os pacientes hipertensos, grupo de risco para a COVID-19, apresentam uma maior expressão de ACE-2 e isso favorece a entrada do vírus nas células. Por isso, estamos estudando a superexpressão desse receptor em diferentes tipos celulares”, afirma o pesquisador. Nesse eixo, um artigo em fase de pré-print foi produzido pelo grupo, tendo como primeira autora a doutora Roberta Sessa Stilhano, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa (FCMSCSP): "SARS-CoV-2 and the Possible Connection to ERs, ACE2 and RAGE: Focus onSusceptibility Factors". O trabalho contou com a colaboração da professora Carla Máximo Prado, da Unifesp, que estuda o processo inflamatório pulmonar, além de pesquisadores de instituições internacionais, como a University of California – Davis (Estados Unidos) e a University of Cambridge (Reino Unido). “Esse artigo buscou correlacionar três fatores: ACE-2, receptores de estrogênios e inflamação. Por isso, além das vias moleculares da ACE-2 e dos estrogênios, também detalhamos as vias do RAGE [receptor para produtos finais de glicação avançada], que está relacionado com inflamação. Acreditamos que o estudo dessas vias abra perspectivas terapêuticas para o tratamento da COVID-19”, diz Stilhano. Além da equipe da Unifesp, o projeto conta com a colaboração dos pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) Ana Cristina Breithaupt-Faloppa e Luiz Felipe Pinho Moreira. José Tadeu Arantes | Agência FAPESP –

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Plataforma reúne soluções de combate à pandemia

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do Laboratório de Inovação Tecnológica e de Negócios do MPPE (MPLabs), o Porto Digital e a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) desenvolveram a plataforma Estamos Conectados. Ela reúne um grupo de soluções que foram desenvolvidas para promover estratégias de cuidado com a saúde da população, protegendo pessoas do novo coronavírus (Covid-19). Para conhecer todas as soluções, basta acessar o endereço: www.estamosconectados.org.br. A plataforma atua em diferentes frentes, apresentando aplicações que podem ser utilizadas em diversas plataformas (ex. celular) , atuando em quatro áreas diferentes: Apoio aos Idoso, Prevenção & Distanciamento, Profissionais de Saúde e Monitoramento. Além dos atores públicos já citados, articipam também da rede de colaboração as startups:MambaLabs, Bento Tecnologia, inLoco, Alis, Bioptamers/USP, Medvelox, EHealth-Potiguar, Cells Digital. Conectando todas as soluções da plataforma, foi desenvolvido um barramento de serviços de tecnologia denominado ProXper da empresa Alis, que integra todas as soluções. Por meio desse novo sistema, as rotinas e ações da Secretaria de Saúde do Estado estão sendo automatizadas. Assim, relatórios de monitoramento, transparência e epidemiológicos serão disponibilizados de forma muito mais célere e com menos esforço da equipe para a sociedade pernambucana. Além disso, a rede de colaboração Estamos Conectados  disponibilizará no portal um Acordo de Cooperação Técnica para que outras soluções tecnológicas possam fazer parte da plataforma e que também outros estados possam levar aos seus territórios as soluções desenvolvidas em Pernambuco. “Esse acordo tem o objetivo de que seja possível disponibilizar de forma aberta outras soluções para a prevenção e o controle à pandemia, assegurando a validação, a evolução e a adoção outros estados brasileiros e outras organizações, considerando o potencial de auxiliar o combate à pandemia, de forma célere, eficaz e emergencial”, disse o secretário de Tecnologia e Inovação do MPPE, Antônio Rolemberg. Assim, essa rede de colaboração é dinâmica, com a possibilidade de inserção de novos parceiros e novas soluções na Plataforma. "A tecnologia é nossa grande aliada no combate à propagação do novo coronavírus. Com essas soluções vamos atuar em diversos campos como a identificação de pessoas que podem ter entrado em contato com uma pessoa infectada, o acompanhamento das pessoas que estão nos grupos de risco, o acompanhamento do isolamento social necessário para evitar o contágio, a realização de testes e mesmo o apoio técnico e suporte aos agentes de saúde", disse o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros. No apoio aos idosos, o cidadão pode ter acesso ao Anjo Amigo, que é uma rede social colaborativa de apoio a pessoas em isolamento devido à pandemia, com foco principal no grupo de pessoas com mais de 60 anos de idade. Por meio da rede social é possível estabelecer a conexão entre os participantes para realização de atividades. Além de reunir pessoas que possam ajudar outras, a rede contempla o monitoramento das condições de saúde física e mental de idosos; informação, aconselhamento e serviços de telemedicina e telessaúde; e encaminhamento para unidades de tratamento, quando necessário. Acesse o endereço: anjoamigo.com. Na área de Prevenção & Distanciamento duas soluções se destacam, que é o Dycovid e o Xô Corona. A primeira realiza o contact tracing de forma dinâmica e anônima a partir de um aplicativo instalado no celular dos cidadãos. Com isso, é possível identificar o fluxo de contaminação do Covid-19, mapeando, de forma automatizada como o vírus está passando de uma pessoa para outra. Já o Xô Corona ele procura incentivar e promover o isolamento social voluntário empregando ferramentas de economia comportamental, linguagem visual e princípios de gamificação, visando reduzir a velocidade de propagação do Covid-19. O aplicativo promove a permanência em casa e ao mesmo tempo busca a adesão de outros usuários. Ambos estão acessíveis nas lojas autorizadas para os aparelhos Android. O Dycovid já pode ser baixado na Apple Store também. O Xô Corona será disponível em breve.. "O ecossistema de inovação do Porto Digital tem um papel muito importante nesse enfrentamento à Covid-19, com a colaboração de startups, empresas, pesquisadores e entidades para pensar e criar soluções para passarmos por esse momento. Conseguimos em tempo recorde desenvolver uma verdadeira plataforma com diversas soluções capazes de apoiar o cidadão no combate ao novo coronavírus", disse o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena. Para apoiar os profissionais de saúde foram desenvolvidos o Covid-19 Assist e o Medvelox. O primeiro consiste em um aplicativo que garante o monitoramento diário da saúde dos profissionais envolvidos na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Com o APP é possível se atualizar sobre os protocolos de saúde divulgados, informar sobre a correta utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e acessar dados referentes à saúde dos profissionais da área, visando garantir melhores condições de trabalho. O Medvelox é um sistema de comunicação móvel desenvolvido para o acompanhamento remoto da evolução clínica de pacientes pelas equipes de profissionais de saúde. Ele funciona como uma espécie de aplicativo de mensagens instantâneas. Ainda é possível anexar exames dos pacientes, visualizar gráficos de evolução do quadro clínico, dentre outras ações. É possível ter acesso ao Medvelox por meio das lojas autorizadas Google Play e Apple Store. Já o Covid-19 Assist pode ser acessado por meio do site https://app.assistcovid.com/login. "Como ainda não há no mundo uma vacina que permita imunizar a população, o isolamento social, o cuidado com o grupo de risco, o monitoramento da população e das pessoas doentes são as principais saídas para barrar a disseminação do novo coronavírus. Essas ferramentas são grandes aliadas do cidadão, dos médicos e profissionais de saúde e também das autoridades. Com elas foi possível colocar a tecnologia à serviço do bem estar da sociedade", disse o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. Na área de Monitoramento foi desenvolvida pela inLoco o Painel de Isolamento Social que, por meio da tecnologia de geolocalização foram construídas métricas para acompanhar o grau de isolamento social em regiões geográficas a partir do fluxo de mobilidade desses locais. Também são geradas informações sobre o número de visitas de pessoas em locais de grande circulação como shoppings, parques e terminais de ônibus. O acompanhamento desta iniciativa é imprescindível para avaliar o nível de

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Máscara requer descarte adequado para não afetar tubulação de esgoto

Com o início de novas regras de prevenção à Covid-19 e a obrigatoriedade pelo uso de máscaras de proteção facial em ambientes externos em diversas cidades pelo país, se faz necessário redobrar a atenção quanto ao descarte desse tipo de material, quando houver a necessidade de uso das máscaras descartáveis, que são uma opção além das tradicionais de pano.  Sabe-se que no Brasil, segundo dados do mais recente Panorama de Resíduos Sólidos divulgado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), cerca de 6 milhões de toneladas de resíduos recebem destino inapropriado todos os anos. E parte dessa destinação inadequada acaba chegando ao sistema público de esgoto. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), somente no ano passado, a BRK Ambiental – responsável pelos serviços de esgoto na RMR - recolheu mais de 200 toneladas por mês de lixo do sistema de esgoto. Todo esse resíduo foi removido durante os atendimentos as ocorrências de entupimentos, em manutenções de redes e nas grades das estações de tratamento de esgoto. “Os resíduos sólidos encontrados e removidos do sistema de esgoto são direcionados pela empresa para seu destino adequado, ou seja, para um aterro sanitário que atende todas as legislações ambientais vigentes”, explica o diretor de Operações da BRK Ambiental em Pernambuco, Adriano Barbosa. Ele comenta que muitas pessoas ainda não se sensibilizaram quanto ao descarte apropriado de resíduos sólidos. Entre os materiais encontrados pela empresa no esgoto estão talheres, brinquedos, chupetas, chinelos, embalagens plásticas, restos de construção civil e até pedaços de eletrodomésticos. Resíduos que, inclusive, poderiam ter sido reaproveitados em sistema de reciclagem. Adriano comenta ainda sua preocupação em relação ao descarte de máscaras no sistema público de esgoto e aproveita para orientar à população. “Essenciais como medidas de prevenção a Covid-19 e para controle da propagação do novo Coronavírus, as máscaras descartáveis devem receber uma destinação adequada e, especialmente, consciente. Lugar de máscara descartada pela população, segundo as recomendações técnicas é no lixo comum, dentro de um saco plástico, nunca no reciclável. Além disso, ela deve ser retirada com cuidado e acondicionada em dois sacos plásticos”, afirma. De acordo com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), ao retirar a máscara do rosto deve-se colocá-la dentro dos sacos plásticos e acondicioná-lo dentro do lixo do banheiro, que é considerado lixo comum que vai para o seu destino sem nenhum contato. Também é fundamental lavar bem as mãos em seguida. “Esgoto não é lixo”, reforça o diretor de Operações em suas recomendações sobre o tema.

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