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Paula Toller no Teatro RioMar

O RioMar Recife anuncia o lançamento de mais um projeto da sua  a agenda cultural: o Destino Música RioMar que vai trazer para o público apresentações musicais de vários artistas. Para esta primeira edição, a  convidada será a cantora Paula Toller, que fará o show ‘Como Eu Quero’ no dia 20 de maio, às 20h, no Teatro RioMar. Os ingressos custam R$ 35 (meia-entrada) e R$ 70 (inteira) e já estão à venda na bilheteria do teatro, no Piso L4, ou no site www.teatroriomarrecife.com.br. Em ‘Como Eu Quero’, Paula Toller faz uma grande celebração aos seus 35 anos de carreira, que começou à frente do Kid Abelha, um dos mais conhecidos na cena da música popular brasileira, ao lado de George Israel e Bruno Fortunato. Para esta apresentação no Destino Música RioMar, a cantora contempla toda a sua carreira solo e junto ao grupo, além do seu novo single, “Céu Azul”, da banda Charlie Brown Jr, numa interpretação delicada e emocionante, que teve o seu videoclipe recentemente lançado. Também estão no repertório “Ando Meio desligado”, dos Mutantes e “Deixa a Vibe te levar” (versão dela para “Don’t you worry ‘bout a thing”, de Stevie Wonder). Como não poderia ser diferente em um show de uma hitmaker, grandes sucessos compõem o setlist e o espectador poderá ouvir, entre outras, “Como eu quero”, “Nada Sei”, “Fixação” e “Grand’Hotel”. CARREIRA Sucesso é o que descreve a trajetória da carioca Paula Toller Amora. São 35 anos de carreira e uma  liderança no Kid Abelha, que teve início em 1982 e terminou em 2013. Considerada a precursora feminina do pop nacional, exibe números surpreendentes, com nove milhões de discos vendidos, além de dar voz a 21 discos e cinco DVDs sendo, três pelo Kid Abelha e o premiado Sonós, de sua carreira solo. Presença consagrada pelo público, suas mãos estão eternizadas no Hall da fama do Rock in Rio (cantou no primeiro, em 1985 e em 2001) e desde então, segue seduzindo os fãs brasileiros com sua voz inconfundível, shows de alto nível, ótimas letras e muitos prêmios. Além disso, Paula tem um prestigiado espumante com sua marca LaToller Brut e se tornou co-produtora de filmes, sendo o mais recente Minha Fama de Mau, que foi lançado dia 14 de fevereiro de 2019. SERVIÇO Destino Música RioMar Paula Toller e o show ‘Como Eu Quero’ 20 de maio, 20h Teatro RioMar Ingressos: R$ 35 (meia-entrada) e R$ 70 (inteira) Vendas na bilheteria do teatro (Piso L4 do RioMar Recife) e no www.teatroriomarrecife.com.br

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Sobrepeso na adolescência têm risco cardíaco semelhante ao da obesidade

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) sugere que adolescentes com sobrepeso têm risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares tanto quanto jovens obesos. Testes de desempenho cardíaco feitos com voluntários entre 10 e 17 anos revelaram que os dois grupos – sobrepeso e obesidade – apresentam resultados muito parecidos. A pesquisa teve apoio da Fapesp e foi publicada na revista Cardiology in the Young. Participaram do trabalho cientistas da Kennesaw State University, dos Estados Unidos, e da Faculdade de Juazeiro do Norte, no Ceará. “Até recentemente, o sobrepeso na adolescência não era considerado um fator de risco tão importante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como é a obesidade. Constatamos que os riscos em ambas as condições são parecidos”, disse Vitor Engrácia Valenti, professor da Unesp de Marília e coordenador da pesquisa, à Agência FAPESP. Os pesquisadores dividiram 40 adolescentes em dois grupos, com meninos e meninas na mesma proporção e com diferentes valores de escore-z – escala usada no diagnóstico nutricional de crianças e adolescentes baseada no número de desvios padrão acima ou abaixo da média da população na mesma idade. O primeiro grupo foi composto por adolescentes com sobrepeso, classificados pelo escore-z com um a dois desvios padrão acima da média (+ 1 e +2). O segundo grupo reuniu adolescentes obesos, identificados pelo escore-z com desvios padrão acima de dois. Os jovens foram submetidos a um protocolo de exercícios físicos moderados, que incluía caminhada de 20 minutos em uma esteira sem inclinação. O objetivo era alcançar 70% da frequência cardíaca máxima estimada para a faixa de idade. A variabilidade da frequência cardíaca dos adolescentes foi medida antes e depois do exercício, a fim de avaliar a velocidade de recuperação cardíaca autonômica na sequência da atividade física. Essa medida permite analisar o risco de uma pessoa apresentar uma complicação cardiovascular imediatamente após uma atividade física e também estimar o risco de vir a ter uma doença cardiovascular no futuro. Durante os primeiros segundos de um exercício físico, há uma redução da atividade do sistema nervoso parassimpático – responsável por estimular ações que relaxam o corpo, como desacelerar os batimentos cardíacos. Já após os primeiros 50 a 60 segundos do esforço físico há um aumento da atividade do sistema nervoso simpático – estimulando ações de resposta a situações de estresse, como a aceleração dos batimentos cardíacos, por meio dos efeitos da adrenalina. Estudos publicados nos últimos anos indicaram que, quanto maior é o tempo que esse sistema nervoso autônomo demora para se estabilizar após o exercício e recuperar a frequência cardíaca normal, maior também é a predisposição para doença cardiovascular ou metabólica, explicou Valenti.  As análises da variabilidade da frequência cardíaca dos adolescentes com sobrepeso e obesos revelaram que não houve diferença significativa entre eles. Os resultados das análises estatísticas também indicaram que não houve diferença na variabilidade da frequência cardíaca das meninas em comparação com a dos meninos. “A média das variáveis do sistema nervoso autônomo foi praticamente igual para os dois grupos de adolescentes, independente do sexo”, afirmou Valenti. “Essas evidências sugerem que os adolescentes com sobrepeso têm a mesma predisposição, ou uma vulnerabilidade muito parecida com a de obesos, de desenvolver uma doença cardiovascular, como hipertensão e insuficiência cardíaca, além de distúrbios metabólicos, como diabetes, dislipidemia e alterações nos níveis de triglicérides e de colesterol”, disse. O número de adolescentes obesos aumentou em todo o mundo nos últimos 40 anos. Nos países desenvolvidos, a taxa de obesidade nesse grupo cresceu entre 30% e 50% por década, segundo estudos recentes. No Brasil, a tendência não é diferente. Por Elton Alisson | Agência FAPESP

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Palco Giratório chega ao Recife

Depois de iniciar circuito em Petrolina, a 22ª edição do Palco Giratório chega ao Recife com o espetáculo “Meia Noite”. A encenação acontece no domingo (19), no Teatro Marco Camarotti, às 16h. No dia seguinte (20), às 19h30, o equipamento recebe o monólogo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”, e na terça-feira (21), às 15h, a primeira programação do projeto na capital culmina com o Pensamento Giratório no Espaço Cumbe, na Rua da Aurora, também na área central do Recife. Em circulação pelo Brasil, o Palco se propõe a abrir espaço para produções independentes e nacionais, valorizando os artistas, suas produções e suas manifestações, como dança, circo, teatro, intervenções urbanas e suas interfaces. Também proporciona o encontro de grupos para troca de experiências, amplia o acesso do público às artes cênicas e potencializa a formação de público. “Pelo olhar que tem ao novo, pela robustez e pela sua pluralidade, o Palco segue se consolidando a cada edição e reafirmando presença em todos os polos de Pernambuco”, avalia o gerente de Cultura do Sesc Pernambuco, José Manoel Sobrinho. Petrolina foi a primeira no estado a receber esta edição, durante a realização do Aldeia Vale Dançar, um dos braços do projeto. Durante os meses de abril e começo de maio, o festival levou para a cidade e também para Juazeiro (BA) ações formativas e apresentação de espetáculos. Com curadoria de 33 profissionais do Sesc do Brasil, grupos pernambucanos integram a programação nacional do Palco. “Para a cena pernambucana, é um momento de celebração ter dois grupos de profissionais selecionados entre os 20 que formam esta edição”, pontua a curadora local da iniciativa, Rita Marize Farias. Entre os conterrâneos selecionados, estão o Cavalo Marinho Estrela de Ouro e a Cia Etc, com o espetáculo Tandan!. Entre os grupos nacionais que virão, está o Casa de Zoé (RN). “Meia Noite’’, apesar de não circular pelo projeto, é o convidado local para interagir com o grupo nacional. Ele leva para o palco do Teatro Marco Camarotti uma ode à capoeira, com direção e atuação de Orun Santana. O espetáculo homenageia o pai, nome que define a peça, se ancorando nas histórias vividas por ele para falar do ritmo e sua relação com o corpo e a memória. Já a Cia Comuns, do Rio de Janeiro, vai apresentar, em uma hora de duração, “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”. Direcionada para maiores de 14 anos, serão abordados pelo ator e diretor Hilton Cobra trechos de obras do escritor brasileiro misturadas à imaginação para falar sobre a vida do romancista, relação com família, vícios, lembranças e tristezas. Além de apresentarem os espetáculos, os protagonistas vão se encontrar com o público na terça-feira (21), às 15h, no Espaço Cumbe, dentro Pensamento Giratório. Goiana será o segundo município a receber a programação do Palco Giratório. “Traga-me a cabeça de Lima Barreto“ será apresentado no Sesc da cidade, às 19h. O Pensamento Giratório na cidade acontecerá na quinta-feira, às 14h. Os valores para entrada nos espetáculos custam R$ 20 e R$ 10, e o acesso à conversa é gratuito. Durante o ano, a programação vai percorrer o estado, levando mais grupos também para as cidades de Caruaru, Arcoverde, Pesqueira, Belo Jardim, Garanhuns, Casa Amarela, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata, Surubim, Petrolina, Araripina, Bodocó e Triunfo. Toda a programação pode ser conferida no site do Sesc Pernambuco (www.sescpe.org.br/). Palco Giratório – Contabilizando a realização de 22 edições, o projeto nacional vai trazer neste ano 642 apresentações e 1.382 horas de oficinas, realizadas por 20 grupos artísticos, alcançando 138 cidades brasileiras. Os artistas são selecionados por meio de uma curadoria formada por 33 profissionais do Sesc de todo o Brasil, considerando critérios como diversidade de linguagem, regiões do país, faixa etária e trajetória dos artistas.   Serviço – Palco Giratório Sesc Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455. Santo Amaro. Informações: 3216.1715) 19/05, 16h – Espetáculo “Meia Noite”. Valor: R$ 20 e R$ 10 20/05, às 19h30 – Espetáculo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”. Valor: R$ 20 e R$ 10 Espaço Cumbe (Rua da Aurora, 371) 21/05, às 15h – Pensamento Giratório. Valor: gratuito Sesc Ler Goiana (Rua do Arame, s/n. Centro. Informações: 3626.8400) 22/05, às 19h – Espetáculo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”. Valor: R$ 20 e R$ 10 23/05, às 14h – Pensamento Giratório. Valor: gratuito

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Moda e arte afro no Museu da Abolição

O Museu da Abolição e a Rede de Afro Empreendedores de Pernambuco (Raepe), realizam neste sábado (18), a primeira edição da Mostra Afrofuturismo de Estética. A programação inicia as 9h30, recebendo literatura, oficinas, artes visuais, música, dança, moda e artesanato. A abertura do evento conta com a feira afro empreendedores do Recife, trazendo roupas, adereços, bijuterias e comidas africanas (feijoada, vatapá e mungunzá). Para os apaixonados por moda vai ter desfile de roupas e penteados africanos com o Balé Afro Magê Molê. Música para todas as idades com o facilitador Túlio Xambá na área externa do museu. Já no primeiro andar acontece a oficina Tendências afro futuristas na moda atual com a presença do designer e pesquisadora Oluyiá França. A professora Dra. Auxiliadora Maria Martins (CE/UFPE) coordena uma roda de diálogo com os convidados: Artista Visual Bia Ritz (PE), DJ Yuri Andrey Articuladora e curadoria independente Ariana debatendo sobre o Afrofuturismo é sua interseção na imaginação, tecnologia, futuro e libertação. Outro destaque da mostra será o curso de “WhatsApp como ferramenta de venda”, com especialista do Sebrae. Para participar basta se inscrever no auditório do museu. O historiador e especialista em cultura negra Junior Afro relata a importância do evento, “ É um meio de imaginar possíveis futuros pelas lentes da cultura negra. Pela literatura, artes visuais, música e mais, o Afrofuturismo redefine a cultura e as noções de negritude para hoje e para o futuro”. Serviço Museu da Abolição; Data: 18 de maio Local: Museu da Abolição, Rua Benfica, Madalena, Recife/PE Entrada: Gratuita Informações: @museuabolicao (facebook, twitter e Instagram) / mab.educativo@museus.gov.br / 81 3228-324 PROGRAMAÇÃO 9h30 – Abertura da Feira Empreendedores na área externa do museu (roupas, adereços, bijuterias, gastronomia). 10h – Roda de diálogo – Afrofuturismo Coordenadora: Professora Dra. Auxiliadora Maria Martins da Silva (CE/UFPE) Artista Visual Bia Ritz (PE), DJ Yuri Andrey e a articuladora e curadoria independente, Ariana Nuala; 14h às 16h – Oficinas 1- Tendências Afro Futuristas na Moda Atual (Sala do primeiro andar) facilitadora: Designer e Pesquisadora Oluyiá França (PE) 2- Música para todas as idades (área externa do museu). Facilitador: Túlio Xambá Encerra com apresentação do Grupo Ori 3- WhatsApp como ferramenta de venda (Auditório) facilitador/a: Sebrae-PE 16h30 – Juventude Negra e Afrofuturismo Com Jaqueline Soares, Artista Visual Anti Ribeiro, Nena La Callejera e Jovens representantes da Rede de Mulheres Negras, MNU e UFPE. 16h – Grupo Ori 17h30 – Afoxé Omi Sabá 18h – Balé Afro Majê Molê – Desfile de Moda e Estética Afro 18h30 – Slam das Minas

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Crítica| Paddleton (Netflix)

Comovente. Melhor adjetivo para descrever a jornada dos protagonistas Mike (Mark Duplass) e Andy (Ray Romano) de Paddleton, filme original da Netflix. Na história, Mike descobre que está com câncer de estômago e decide não passar pelo sofrimento que poderá advir do tratamento contra a doença. Para isso, recorrerá ao suicídio assistido, com a ajuda do relutante Andy. A dupla pegará a estrada à procura dos medicamentos para a amarga empreitada. Paddleton é daqueles filmes imprevisíveis que ora arrancam nossas lágrimas, ora nos fazem rir. A jornada vai além da busca pelos remédios, mostra quão profunda é aquela amizade, não importa se na alegria, na dor ou na morte. O título do longa é o mesmo do jogo criado por Mike e Andy, que consiste em duas pessoas rebaterem com raquetes uma bola de tênis numa parede no intuito de acertar um barril vazio. O jogo serve de metáfora para essa relação de cumplicidade.     Mark Duplass e Ray Romano dão um show de atuação, mostrando boa química, seja dividindo uma pizza congelada ou assistindo ao mesmo filme de artes marciais diversas vezes. Romano é conhecido principalmente por sua atuação na sitcom Everybody Loves Raymond. Duplass é produtor, ao lado do irmão Jay Duplass na Duplass Brothers Productions. Produziu recentemente e atuou ao lado de Charlize Theron no excelente Tully.  

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ZuHaus Design inaugura unidade em Boa Viagem

As arquitetas Eduarda Guidón e Bárbara Ferraz se preparam para abrir as portas da nova unidade da ZuHaus Design. A data escolhida para o abre da loja, localizada na Avenida Domingos Ferreira, será dia 15 de maio. O buffet do evento leva a assinatura do chef Elsinho Simões e tem início marcado para às 19h. Neste mesmo ano, a marca comemora seis anos.

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Matérias-primas da cerveja correm risco de extinção

Produzida a partir de água, malte, lúpulo e leveduras, a cerveja é consumida em praticamente todas as partes do mundo e é responsável por cerca de 1,6% do PIB brasileiro e 14% da indústria de transformação do País, com geração de mais de 2,7 milhões de empregos ao longo da cadeia produtiva, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja. No entanto, a bebida tem seu futuro ameaçado, uma vez que dois de seus principais ingredientes correm risco de extinção: a cevada, usada para gerar o malte, e o lúpulo. A explicação para isso está nas mudanças climáticas. Segundo estudo publicado no jornal Nature Plants e em que um dos autores é o pesquisador britânico Dabo Guan, da Universidade de East Anglia (Inglaterra), se o aquecimento global continuar no ritmo atual, fenômenos como secas e ondas de calor podem afetar as principais regiões produtoras de cevada do mundo, o que pode afetar colheitas e preços. De acordo com as estimativas do material, durante os eventos climáticos mais severos, o preço da cerveja dobraria e o consumo global diminuiria em 16%, ou 29 bilhões de litros, o que é equivalente ao consumo anual total da bebida nos EUA. Mesmo sob o cenário mais otimista de mudanças climáticas, o consumo de cerveja ainda cairia 4%. Fenômeno similar acontece com o lúpulo. Nos Estados Unidos, a maior parte do ingrediente é cultivada no Yakima Valley (estado de Washington). Nesta região, espera-se um aumento de temperatura e ocorrência de secas. De acordo com cientistas, as respostas para os desafios de minimizar os impactos nas produções de cevada e lúpulo certamente estão na biotecnologia. Uma das possibilidades, apontada pela Universidade de Adelaide (Austrália), seria selecionar variedades de cevada, cujo genoma foi sequenciado em 2012, com maior quantidade de aleurona, tecido presente no grão e diretamente relacionado à quantidade de malte produzida. Segundo Matthew Tucker, professor da instituição, a identificação de tipos de cevada com diferentes níveis de aleurona poderia beneficiar a produção da cerveja. Além disso, há uma possível alternativa para substituir o lúpulo por leveduras transgênicas, com genes de hortelã e manjericão, estudadas atualmente pelo cientista Davis Charles Denby, da Universidade da Califórnia. Segundo ele, a troca do tradicional ingrediente também viabilizaria a diminuição de impactos ambientais, uma vez que a produção de lúpulo demanda intenso consumo de água. Em testes realizados no laboratório sensorial da instituição, 50% das amostras de cerveja produzidas a partir da levedura transgênica (e sem lúpulo) apresentaram o amargor típico da bebida feita de maneira tradicional. Para a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, a pesquisa de Denby é mais um exemplo de como a biotecnologia pode ser uma aliada do meio ambiente e da continuidade de diversos cultivares ao redor do mundo. “Além do uso como alternativa para minimizar os impactos da possível extinção do lúpulo, os microrganismos geneticamente modificados têm potencial para biorremediação de águas e solos poluídos”, afirma a especialista. Adriana e os autores do estudo publicado na Nature Plants não descartam, ainda, que cultivares de cevada mais resistentes à seca ou ao calor possam ser desenvolvidos no futuro, o que reduziria o risco de redução ou fim do fornecimento de cerveja. O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), criado no Brasil em 2001, é uma organização não governamental, cuja missão é atuar na difusão de informações técnico-científicas sobre biotecnologia e suas aplicações. Na Internet, você pode nos conhecer melhor por meio do site www.cib.org.br e de nossos perfis no Facebook, no LinkedIn e no YouTube.

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O canto dos galos

Já à disposição do público o livro “Galos de Campina” (Editora Bagaço), caldeirão temperado pelo poeta-gourmet Antôi Dedé com versos guardados, no estilo “martelo agalopado”, saídos das verves bem nutridas de outros dois galos das campinas paraibanas: Bráulio Tavares e Jessier Quirino. O sabor da peleja, rimada e metrificada, gênero apreciado nos quatro cantos da rosa dos ventos, confronta Bráulio Tavares, “Trupizupe, o Raio da Silibrina” com Jessier Quirino o “Relâmpo da Palavra” publicada em formato de cordel, em 2008, início do fraterno desafio, agora tirada do banho-maria. Neste “Galos de Campina” vem de bandeja generosas porções do lauto banquete ansiado pelo público; o encontro dos dois poetas. Desse modo, o então cordel torna-se uma requintada iguaria cuja estética surge da inspiração da artista plástica paraibana Minna Miná. Quanto ao conteúdo, o leitor vai saborear bocados apimentados do delicioso regabofes poético. Para efeito de degustação, eis então na bandeja delícias fatiadas ao molho de talento: “Eu sou ponta de prego no sapato das que pega no mei do calcanhar; sou vampiro que morde a jugular, sou a cobra feroz que engole um rato, barruada de aviões a jato, sou espinho que rasga um guarda-peito, briga de foice em beco estreito, neuvragia de dente cariado, dos que entroncha a cabeça do sujeito”. Escreveu Bráulio Tavares. “Eu sou a folha perversa da urtiga, despontando no vaso sanitário, querosene na mão de incendiário, solitária mexendo na barriga; sou machado afiado numa briga, sou o chifre botado em Romeu, sou Mengele com raiva de judeu, sou o tiro certeiro do arpão, sou aids injetada no machão, que enlouquece jurando que não deu”. Rebateu Jessier Quirino. O esmero no refogado dessas e de outras guloseimas, estão postas e guarnecidas nas 60 páginas do “Galos de Campina”. Agora é ler sem moderação. Por Paulo Caldas

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Banda Del Rey faz show no Tacaruna para homenagear as mães

O   Tacaruna está oferecendo uma programação para mães que curtem música romântica. Neste sábado, véspera do Dia das Mães (11 de maio), a Banda Del Rey, que faz uma releitura das músicas de Roberto Carlos,  sobe ao palco do rooftop do shopping, a partir das 19h. Os ingressos já estão venda e podem ser adquiridos no quiosque da Ingresso Prime do Tacaruna ou no site ingressoprime.com. Os valores são: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia) e R$ 20 + 1kg de alimento (social). A Banda Del Rey começou de forma despretensiosa em 2003 e se transformou num grande sucesso que até hoje lota casas de shows pelo Brasil. O grupo é um projeto paralelo do cantor pernambucano China e da Banda Mombojó, que presta homenagem à obra dos cantores Roberto e Erasmo Carlos. O resultado dessa homenagem alia todo o know-how da cena mangue beat com sucessos da Jovem Guarda interpretadas de forma peculiar. O setlist inclui músicas românticas como “Detalhes, “Como é grande o meu amor por você” e “Emoções” e agitadas como “Além do Horizonte”, “Não serve pra mim” e “Não vou ficar”. Serviço: O que: Dia das Mães do Shopping Tacaruna – Show da Banda Del Rey Quando: sábado 11 de maio, às 19h Onde: Rooftop do Shopping Tacaruna Endereço: Av. Gov. Agamenon Magalhães Nº, 153 – Santo Amaro Ingresso: Quiosque da Ingresso Prime no Tacaruna ou pelo site www.ingressoprime.com R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia) e R$ 20,00 + 1kg de alimento (social).

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Galeria Janete Costa será palco para performances artísticas

O sábado (11) será de performances e experimentações estético-políticas na Galeria Janete Costa, equipamento de arte mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, dentro do Parque Dona Lindu, no bairro de Boa Viagem. A partir das 17h, os artistas Clóvis Teodorico e Letícia Barbosa apresentarão as performances A Festa e N° 2, em sessões gratuitas e abertas ao público, com classificação indicativa livre. As performances fazem parte de um ciclo, batizado de Terra Estranha, iniciado no último dia 13 de abril, que se encerra no próximo dia 18 de maio. Clóvis Teodorico vai convidar o público recifense para A Festa, performance em que ele organiza uma mesa com vários bolos em formato de letras e, depois de formar uma palavra comestível, ele fatiará o bolo para uma degustação literária. Em sua performance N° 2, Letícia cantará repetidas vezes o Samba da Utopia, canção de resistência do cantor e compositor capixaba Johnathan Silva, sem acompanhamento, projetando unicamente sua voz para dois ou mais microfones dispostos em pedestais e conectados a duas caixas de som, com volumes e intensidades diferentes, questionando limites entre a tecnologia e a impotência humana. No sábado 18 de maio, derradeiro dia de Terra Estranha, Clóvis Teodorico apresentará Vestidos para vernissage, usando um vestido branco estruturado onde serão projetadas páginas de livros da história da arte, recortes de coluna social que falem sobre eventos de arte e palavras/jargões recorrentes no meio artístico. Sentada atrás de um tecido esticado, Letícia Barbosa irá se despedir da Janete Costa com a Performance N° 3, observando fixamente o público através de uma fenda. Terra Estranha é uma iniciativa do Espaço Zero e Box Preparação, com apoio da Galeria Janete Costa. E não é o primeiro encontro entre os artistas. Letícia e Clóvis se conheceram no ano passado, no Projeto Sesc Confluências, durante suas investigações sobre o corpo como plataforma artística, entrelaçando, por meio da performance art, vetores políticos e estéticos constantes nas obras de ambos. Contrapondo e contestando com movimento o retrocesso e a estagnação social em que o país se encontra, eles defendem o corpo como linguagem artística e política universal. Da capital pernambucana, a dupla segue para algumas cidades do Sertão e do Agreste do estado, com ações formativas e mostras de processo, estimulando a produção da performance em cada localidade. Serviço Ciclo de performances Terra Estranha Local: Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu Próximas datas: 11 e 18 de maio Horário: 17h Aberto ao público

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