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Duas novas espécies de lagartos são descobertas no Nordeste brasileiro

Descobertas foram descritas em artigo cujo autor líder é o doutorando em Biologia Animal da UFPE Marcos Dubeux Por Ana Célia de Sá, da Ascom da UFPE Duas novas espécies de lagartos foram descobertas, nos estados da Bahia e de Alagoas, por um grupo internacional de pesquisadores que tem a participação de representantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O Phyllopezus diamantino e o Phyllopezus selmae estão descritos no artigo “Two new species of geckos of the genus Phyllopezus Peters, 1878 (Squamata: Gekkota: Phyllodactylidae) from northeastern Brazil”, publicado na revista científica neozelandesa Zootaxa (5120, vol. 3), em 28 de março, e cujo autor líder é o doutorando em Biologia Animal da UFPE Marcos Dubeux. O Phyllopezus diamantino foi encontrado e, até agora, é conhecido somente na Serra do Sincorá, na Chapada Diamantina, município de Mucugê, na Bahia. Já o Phyllopezus selmae foi localizado apenas na Mata Atlântica e em áreas de transição com a Caatinga no estado de Alagoas. Nessas localidades, existem outras dezenas de espécies de lagartos, mas, para o gênero Phyllopezus, as duas espécies novas são as únicas registradas. Tanto o Phyllopezus diamantino quanto o Phyllopezus selmae distinguem-se das outras espécies já conhecidas por diferenças genéticas e características de morfologia externa, como maior tamanho corporal; formato, posição e quantidade de escamas da cabeça; e também pela coloração do corpo. “As duas espécies novas são próximas entre si, evolutivamente. E as duas estão relacionadas com outras várias espécies do gênero. Algumas dessas sabemos que também são novas e, em breve, receberão novos nomes também”, explicou o professor Pedro Nunes, do Departamento de Zoologia e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal (PPGBA) do Centro de Biociências (CB) da UFPE, Campus Recife. O docente é orientador de Marcos Dubeux no doutorado e um dos autores do trabalho. “Apesar dessa distância geográfica entre as duas espécies, o conhecimento atual que nós temos revela que elas compartilham um ancestral comum e exclusivo. Então, elas, algum dia, provavelmente, pertenceram a uma mesma população, há muitos anos atrás, que, ao longo do tempo, se divergiu nessas duas espécies que acabaram isoladas em estados completamente diferentes”, ressaltou Marcos Dubeux. Para a identificação das novas espécies, foi utilizada uma abordagem metodológica denominada taxonomia integrativa, em que diferentes fontes de evidência são utilizadas de maneira integrada e precisa. Nesse trabalho, foram realizadas análises morfológicas (com medição dos espécimes, contagem de escamas, avaliação da cor e de outras características) e moleculares (com a comparação de fragmentos de genes entre os diferentes indivíduos, recuperando uma árvore filogenética) para a comparação com outras espécies do gênero. Os resultados indicaram que as duas novas espécies realmente se distinguem das demais desse gênero e, ao mesmo tempo, possuem proximidade morfológica e molecular entre as duas. Em 2012, o Phyllopezus diamantino já havia sido identificada como uma possível nova espécie pela pesquisadora Fernanda Werneck (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – Inpa) e colaboradores, com base em informações genéticas. Agora, em 2022, o doutorando Marcos Dubeux encontrou características morfológicas que suportam a nova espécie, somadas às informações moleculares. Já o Phyllopezus selmae foi coletado por alguns dos autores do artigo, e a nova espécie foi descoberta recentemente. Além de Marcos Dubeux e Pedro Nunes, também assinam o artigo os pesquisadores Tamí Mott (Universidade Federal de Alagoas – Ufal), que é coorientadora de doutorado de Marcos Dubeux; Fernanda Werneck (Inpa/Manaus), Tony Gamble (Marquette University e University of Minnesota, Estados Unidos) e Miguel Rodrigues (Universidade de São Paulo – USP), os quais já trabalhavam com o gênero; Ubiratan Gonçalves (Ufal), Cristiane Palmeira (Ufal e Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN) e José Cassimiro (USP), responsáveis por encontrar e coletar diversos indivíduos das duas espécies que foram descobertas. FAUNA – As novas espécies de lagartos ampliam a diversificada fauna da região Nordeste do Brasil. “A descrição de ambas as espécies é bastante importante para a compreensão da evolução do gênero e para políticas de preservação das áreas onde ocorrem”, disse o professor Pedro Nunes. No caso de Phyllopezus diamantino, a descoberta reforça a riqueza da biodiversidade da Serra do Sincorá e da Chapada Diamantina, inclusive com larga gama de espécies endêmicas, mas fica o alerta quanto à preservação ambiental. “Devido à área de distribuição de Phyllopezus diamantino ser bastante pequena, a nova espécie provavelmente já está ameaçada de extinção”, pontuou Nunes.

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Importância social e econômica da Caatinga será temática de evento da Fundaj

Celebrando o Dia Nacional da Caatinga, programação acontece nos próximos dias 27 e 28 de abril, no campus Gilberto Freyre da Fundaj Ocupando aproximadamente 11% do território nacional, a Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Sua vegetação está presente nos nove estados nordestinos e faz parte da cultura social, econômica e também da educação da região. O bioma, porém, enfrenta desafios em sua preservação e valorização. Partindo disso, a Coordenação-Geral do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), lança o “Vivenciando a Caatinga”, um ciclo de debates para evidenciar e discutir a importância da vegetação. Objetivando comemorar o Dia Nacional da Caatinga, a programação acontecerá nos próximos dias 27 e 28 de abril, na Sala Calouste Gulbenkian, campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte. “A Fundação realiza pesquisas sobre o meio ambiente e temos realizando ações educativas sobre o tema. Neste seminário traremos o potencial da Caatinga, esse bioma brasileiro”, destaca o presidente da Fundaj, Antônio Campos. A instituição, ressalta, sedia o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), um espaço que congrega diversas políticas para o bioma, acrescentando que a Instituição publicou o “Atlas das Caatinga”, livro fruto de uma extensa pesquisa de quatro anos conduzida pela Fundação e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A publicação oferece uma abordagem inovadora, com vários mapas, imagens de satélite, gráficos, fotografias e levantamentos florísticos das áreas pesquisadas em 14 unidades de conservação de proteção integral da Administração Federal no Bioma Caatinga. A Coordenadora do Cedist, Alexandrina Sobreira, ressalta que a preservação da Caatinga é possível, a partir do amplo entendimento sobre as bases do uso sustentável de seus recursos, ancorado na inclusão social de sua população. O seminário, adianta, será uma celebração ao bioma. “Vamos celebrar a Caatinga! A maioria das agendas voltadas para o bioma foca nos problemas que o mesmo apresenta, e a nossa proposta é enfatizar as riquezas da vegetação. Vamos pensar um pouco sobre as políticas públicas voltadas para ela, focando na biodiversidade, fonte de sustentação para famílias dependentes da mesma para sobreviver.” Por meio de diálogos plurais, com representantes da área das pesquisas científicas, do terceiro setor e da ciência e tecnologia, o evento busca atrair formuladores de políticas, pessoas que trabalham em Unidades de Conservação e os demais interessados. Dividido em seis mesas de palestras e debates, abordará assuntos como as riquezas do bioma, sua preservação, educação contextualizada no semiárido e a economia circular. Na manhã do dia 27, a palestra inicial tratará sobre o conceito e as características dos Geoparques e, especificamente, sobre o Seridó, Geoparque Mundial da Unesco, conhecido como caso de sucesso, na relação meio ambiente e cultura. “Como uma nova forma de gestão territorial, que contempla o desenvolvimento sustentável, apoiado nos patrimônios natural e cultural, os geoparques são considerados novos territórios do século XXI. Nesse contexto, há áreas que contemplam a nossa Caatinga e que possuem um Patrimônio Geológico de relevância internacional. O que é o caso do Seridó, que usaremos como estudo de caso”, explicou o palestrante, Dr. Marcos Nascimento (coordenador científico do Geoparque Seridó e professor do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN). No mesmo dia, o público ainda acompanhará palestras sobre o potencial oleaginoso e medicinal da Caatinga, e sobre a participação do Instituto Nacional do Semiárido na preservação do bioma. Já o segundo dia de programação abordará a educação contextualizada no Semiárido, a produção de alimentos em meio a emergência climática e a economia circular no Brasil, que otimiza o uso de recursos naturais. Todos esses conteúdos serão ministrados de 9h às 17h, com pausas para refeições. Para acessar as 100 vagas presenciais disponíveis, o público que desejar estar presente deve se inscrever por meio do link disponibilizado no Forms. E quem não comparecer presencialmente à programação, poderá acompanhar a mesma por sua transmissão online, no canal oficial da Fundaj no YouTube. Os inscritos previamente no evento terão direito à certificado. Caatinga em risco constanteO assunto é urgente. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 42% da cobertura original da Caatinga apresenta graves problemas de degradação ambiental. Isso acontece por conta de ações humanas como o desmatamento, a pecuária extensiva e a prática de queimadas. Questões que precisam ser visadas. As principais soluções apontadas para esse cenário são a adoção de medidas de combate ao desmatamento e a implementação das políticas de desenvolvimento sustentável. Serviço:Vivenciando a CaatingaDatas: 27 e 28 de Abril de 2022Horário: 9h às 17hLocal: Auditório Calouste Gulbenkian, no Campus Gilberto Freyre, da Fundação Joaquim NabucoInscrições: encr.pw/fTWNV

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ONG Casarosa

ONG CasaRosa realiza Bazar Solidário a partir de hoje em Boa Viagem

A ONG CasaRosa se prepara para retomar várias de suas atividades presenciais com o público em geral. A instituição, com sede no Espinheiro, Zona Norte do Recife, realiza, a partir desta segunda (11) até a quinta (14), mais uma edição do projeto Bazar Solidário. A ação será promovida no Mar Hotel, em Boa Viagem, com foco no consumo especial voltado para a Páscoa e o Dia das Mães, estimulando a solidariedade através da comercialização de diversas doações recebidas por pessoas físicas e jurídicas nas últimas semanas. O evento contará com mais de 1.500 produtos novos e seminovos, desde acessórios, roupas masculinas e femininas, aos artigos de decoração e perfumes, entre outros. “Todo o valor arrecadado será para ajudar nas despesas diárias das mulheres de outras cidades em tratamento oncológico nos hospitais públicos do Recife contra o câncer de mama, que ficam albergadas conosco durante os dias de quimioterapia e de radioterapia”, pontua a assistente social Glória Oliver. Aos interessados, o Bazar Solidário da ONG CasaRosa será realizado no salão Mauro Mota, do hotel, com horários especiais. Na segunda (11), das 12h às 17h, na terça (12) e na quarta (13), das 9h às 17h, e na quinta (14), das 8h às 13h, com acesso gratuito. Em tempo, crédito, débito e PIX são algumas das formas de pagamento. Outros detalhes, inclusive sobre o repasse de material: (81) 98866-6759 (também funciona como WhatsApp). Serviço: Mar Hotel (Salão Mauro Mota) Rua Barão de Souza Leão, 451 - Boa Viagem Recife - PE

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guararapes palhaco

Projeto Viva a Guararapes leva 10 mil pessoas ao Centro do Recife

(Da Prefeitura do Recife. Foto: Marcos Pastich/Prefeitura do Recife) Um novo atrativo para reconectar as pessoas ao centro do Recife com programação variada, buscando redescobrir as belezas do centro. Esse foi o “Viva a Guararapes”, projeto da Prefeitura do Recife, que garantiu alegria e diversão para cerca de 10 mil pessoas que passaram ao longo do evento. A ação aconteceu neste domingo (10), das 9h às 17h30, na Avenida Guararapes, ativando uma série de atrativos culturais, esportivos, gastronômicos, pet, de lazer, feiras literárias e geek e de outros gêneros. O prefeito do Recife, João Campos, e secretariado visitaram a atração que contou com dez polos temáticos oferecendo uma vasta programação totalmente gratuita e ao ar livre à população. O projeto vai às ruas com a premissa de induzir a vida no centro, um estímulo para que as pessoas possam viver e conviver nessa região privilegiada e rica em histórias. “A gente está aqui na Avenida Guararapes, no Viva a Guararapes. Essa é uma grande ativação que a Prefeitura está fazendo com diversos polos: lazer, infantil, patins, esportes, aulas de circo, polo geek e de cultura. Com uma gama muito grande de serviços, para ver o recifense podendo viver o centro, podendo se reconectar com o centro da cidade, não apenas com o bairro do Recife, mas também com os bairros de São José e Santo Antônio. Todos os meses nós vamos fazer um Viva a Guararapes para garantir a conexão das pessoas com o Recife”, declarou o prefeito João Campos. “Num momento tão desafiador, depois de uma pandemia tão cruel, a gente poder ver em um domingo como esse, com as crianças sorrindo e as pessoas idosas se divertindo, todo recifense podendo viver a cidade, isso não tem preço”, acrescentou o gestor. Com a proposta de ocorrer uma vez por mês, a partir de abril, o “Viva a Guararapes” é uma realização da Secretaria de Turismo e Lazer do Recife em parceria com o Programa Recentro. “Um evento desse tipo é muito importante para fazer com que as pessoas redescubram nosso centro histórico, para que voltem a frequentar um dos cartões postais da cidade, uma via estratégica do centro, que é a Avenida Guararapes. Aqui são dez polos de animação, com diversas atividades para todos os gostos e todas as idades. Esse é o ponta pé inicial para retomada, para revitalização do nosso centro histórico e fazer que o centro se torne um espaço vivo, um espaço plural, inclusivo, acessível e com bastante segurança”, detalhou a chefe do Gabinete do Centro do Recife, Ana Paula Vilaça. O projeto “Viva a Guararapes” reuniu polos temáticos com programações próprias que vão desde o Polo Esportivo, Polo Infantil, Polo Pet, Polo Social. Passando pelo Polo Exposições, Polo Geek e Literário, Polo Cultural, Polo Gastronômico, Polo Economia Criativa e Polo Circense. No evento, a população também dispôs de acesso à Ciclofaixa de Turismo e Lazer, ao evento cultural no Espaço Criadouro; além de ações em alusão ao Dia Mundial da Saúde com vacinação contra covid-19 sem necessidade de agendamento; além de espaço para agendamento de castração dos animais de estimação. Para proporcionar uma experiência diferente à família, a bióloga Luciene Andrade, levou a filha Inês para vivenciar o centro do Recife. “A gente costuma ir para a Zona Sul da cidade. Só que hoje viemos conhecer a proposta e estou vendo que está super tranquilo. Inés está se divertindo, a gente está bem confortável. É bom para sair um pouco da onde a gente vive, para ela conhecer outras atividades”, contou. Jogando futebol com o filho Fernando, 8 anos, o motorista de aplicativo, Marlos Coelho, 53 anos, encontrou na proposta do Viva a Guararapes uma maneira de entreter o filho e interagir mais com ele. “Estou achando muito bom. É a primeira vez que vejo isso na cidade, pegar um espaço desse e transformar para as crianças. Com certeza estarei nos próximos. E hoje, pretendo ficar até o final”, contou. Com uma vasta programação ao ar livre, as pessoas puderam caminhar pela área, pedalar, usufruir das atrações dos polos e conhecer e descobrir esse pedaço do Recife tão rico em história, arquitetura e cultura. “É muito importante a gente ter opções de lazer para a população num domingo, um dia muito especial em família. Aqui a gente está tendo atrações para idosos, para crianças, para pets. Aqui promovemos tanto a questão da gente ocupar o centro com atividades de lazer, como melhorar o relacionamento das pessoas com a cidade. As pessoas aproveitando a cidade, vivendo a cidade e Recife sendo uma cidade realmente das pessoas”, afirmou a secretária de Turismo e Lazer do Recife, Cacau de Paula. No Polo Economia Criativa, com a oportunidade de expor o material e a marca no Viva a Guararapes, a empreendedora Karla Anchieta comemorou a chance de reavivar os negócios após o cenário mais crítico da pandemia. “Estou adorando aqui. Tem bastante gente e está tendo movimento. Eu já vendi muito e por isso, só tenho a agradecer. O evento é maravilhoso. Essa é uma oportunidade de divulgar a minha marca, de vender e captar novos clientes. A gente estava parado e agora vamos nos movimentar. Eventos como esse precisam acontecer mais”, contou. Com o mesmo desejo que o evento aconteça mais vezes, a estudante de arquitetura Jéssica Pacheco, 31 anos, pessoa com deficiência popularmente conhecida como ossos de vidro, encontrou no local acessibilidade e alegria. “Descobri sem querer que estava tendo esse evento aqui. Estou achando interessante, o pessoal está divertido, animado. A feirinha aqui também tem coisas legais”, contou.

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Dia da Astronomia será celebrado com observação em telescópio em Moreno

Esta sexta-feira, 8 de abril, será o Dia da Astronomia, destacado pela importância da divulgação científica. No dia, a população em Moreno poderá celebrar a data em uma noite de observação de corpos celestes com telescópio, das 18h às 20h, no Recife Outlet, com entrada gratuita. Além do telescópio, o público poderá aproveitar, na Praça de Alimentação do mall, o planetário “Da Terra ao Universo”, que contará a história da astronomia, campo de estudo dedicado aos astros, fenômenos e origem do Universo. “A data tem importância para astrônomos amadores e profissionais. É uma forma de homenagear essa ciência que é responsável por boa parte do desenvolvimento tecnológico e da aquisição de conhecimento pela humanidade”, afirma o organizador do evento e presidente da Sociedade Astronômica do Recife, Marcelo Santos. O estacionamento do mall custa R$ 5 para carros e R$ 3 para motos o dia todo. É válido ressaltar que o Recife Outlet obedece aos protocolos de segurança contra a Covid-19, determinados pela APESCE e pelo Governo do Estado de Pernambuco.

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ALGOMAIS

"O C.E.S.A.R. tem o foco de formar lideranças empreendedoras".

Eduardo Peixoto, CEO do C.E.S.A.R., fala dos planos do centro de inovação, que incluem investir em startups e na formação de profissionais de TI com caráter empreendedor. Ele também analisa o impacto da aceleração digital nos negócios da instituição e as perspectivas do 5G e do metaverso. O novo CEO do C.E.S.A.R. Eduardo Peixoto tem acompanhado de perto a evolução da tecnologia da informação. Engenheiro eletrônico, começou a carreira na fábrica da Philips, então instalada no bairro do Curado, no Recife, onde vivenciou a transformação da telefonia, que passou de um processo mecânico para a automação. Ficou um tempo na Holanda, onde fez mestrado em redes de computadores, e na Suíça, onde atuou numa empresa de telefonia privada e automação bancária. Mas a saudade do Recife bateu mais forte e em 2001 foi trabalhar no C.E.S.A.R. “Fui atraído pelo propósito da organização: criar um ecossistema onde as pessoas que quisessem continuar se desenvolvendo e aprendendo tivessem um espaço”. E é com esse propósito que ele faz planos de ampliar a formação de empreendedores na C.E.S.A.R. School com ações como a abertura de graduação à distância e a distribuição de bolsas de estudos para pessoas em situação socioeconômica menos favorecida a partir de recursos captados no mercado. Outro foco é incentivar a criação de startups, uma atividade de muito sucesso num passado recente da instituição. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Eduardo Peixoto fala de planos e do impacto da aceleração da transformação digital no C.E.S.A.R. que levou a um desempenho em 2021 de R$ 350 milhões em vendas, superior em 50% ao resultado de 2020. Ele também aponta as perspectivas do centro de inovação para 2022 e as oportunidades resultantes do 5G e do metaverso. Quais são seus planos aí à frente do C.E.S.A.R? Vou voltar um pouco no tempo. O C.E.S.A.R. é o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife. A partir de 2006, percebemos que estávamos muito em “sistemas avançados” e pouco nos “estudos” e que seria importante, até para continuar fazendo sistemas avançados, que voltássemos mais à origem, trabalhando mais com a questão dos estudos. Silvio Meira sempre falou que toda boa empresa é uma escola na qual estaríamos nos reinventando constantemente. Criamos o primeiro produto, a residência de software, que foi muito útil para várias empresas com quem a gente trabalhava: Motorola, Alcatel e várias outras. Quando a Fiat veio se instalar aqui, usamos o programa de residência para formar 40 pessoas para o software center deles no Porto Digital. A partir dali, aprendemos a ensinar por meio do PBL (problem based learning, em inglês aprendizagem baseada em problema). É o processo “aprender com quem faz fazendo”. Os professores, na maioria, são do C.E.S.A.R. (por isso os alunos aprendem com quem faz) que aplicam o conhecimento para o estudante que também está fazendo, porque ele vai ter que botar a mão na massa para aprender. Daí a lançarmos um mestrado profissional de engenharia de software, que tem a maior pontuação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) em mestrados profissionais e o mestrado em design. Mais na frente, veio a graduação e a criação da Cesar School. Temos esse foco de formar liderança empreendedora, que transforma a organização e a sociedade por meio de startups, pelo uso intensivo de tecnologias digitais e pelo aprendizado baseado no fazer. Temos hoje também um doutorado profissional do qual eu sou aluno, porque acho importante estar sempre me renovando. E os planos daqui para a frente? É exatamente aonde eu queria chegar que é o retorno da centralidade do conhecimento no próprio C.E.S.A.R. Com a formação de empreendedores e com um novo conhecimento, voltaremos a criar startups, como criamos no processo original. O spin-off do C.E.S.A.R. está muito bem no mercado, como Pitang, Tempest, Neurotech e outras tantas (spin-off é processo que identifica o nascimento de empresas a partir de outras já existentes, e que com isso ganham vida própria). São empresas que partem de um conhecimento e de um perfil empreendedor, para não ser mais uma cópia de um modelo de negócio sem muita diferenciação tecnológica. Esse é o plano, o sonho dos próximos 5 anos: ter uma integração muito maior de novo com a centralidade de um conhecimento do C.E.S.A.R., para que formemos mais empreendedores, impulsionando mais startups, e levar conhecimento distinto para empresas maduras, que são um portfólio maior de negócios que temos dentro do C.E.S.A.R. Essa centralidade acontece por meio de uma integração entre os negócios, que são a escola, os labs e a engenharia do C.E.S.A.R. E a partir disso, construir uma organização sem esquecer o que a gente construiu e que nos deu um impulsionamento muito grande que foi olhar primeiro para o colaborador. Estamos trabalhando muito forte em inclusão e diversidade. Hoje são 1.200 pessoas trabalham no C.E.S.A.R. e atuamos para que elas se integrem e participem das decisões. Tivemos também um aumento em participação do mercado não só em eletroeletrônicos, onde tínhamos um peso grande em razão da Lei de Informática. Isto porque as empresas desse setor têm uma redução fiscal e em contrapartida precisam investir em P&D (pesquisa e desenvolvimento), mas somente em parceria com ICTs (institutos de ciência e tecnologia) como é o caso do C.E.S.A.R. Esse é um fomento mais vertical, porque atua no setor de eletroeletrônicos, assim como a Rota 2030 voltada para a área automobilística. Mas há fomentos mais horizontais, como a Lei do Bem. São linhas de incentivo ao P&D no País. Em 2018, o C.E.S.A.R. era uma organização de R$ 100 milhões em vendas, dos quais mais ou menos 85% era proveniente da Lei de Informática. Em 2021, alcançamos R$ 140 milhões com o que chamamos de “não Lei de Informática” de um total de R$ 350 milhões. Em 2018 os negócios “não Lei de Informática” eram de R$ 15 milhões. Quais são os outros setores com os quais vocês trabalham? Entramos muito forte na mineração, que tem muito a ver com automação, óleo & gás, varejo e setor financeiro, inclusive

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Grupo Pet Dream inaugura complexo Pet Hospitalar em Casa Forte

No próximo dia 8, o Grupo Pet Dream inaugura a sua quarta unidade. A nova unidade funcionará em Casa Forte e será a maior unidade da Pet Dream, reunindo atendimento hospitalar 24h e Resort & Park. A empresa, com 28 anos no segmento de saúde animal, conta com médicos que atendem diversas especialidades como oncologia, dermatologia, neurologia, entre outros. O local também presta atendimento médico para animais silvestres. De acordo com os proprietários da rede, Dr. Bruce Lins e Dra. Carolina Lemos, é o maior e mais completo Complexo Hospitalar Pet 24 horas da região Norte e Nordeste. "Reunimos em mais de dois mil metros quadrados, um Centro Hospitalar com UTI, bloco cirúrgico, sala vermelha com Cardioversor, serviços de tomografia computadorizada, raio x 100% digital com tecnologia DR, além de um amplo auditório para capacitação e treinamento dos nossos colaboradores. É importante ressaltar que teremos em um único espaço, a unidade hospitalar, atendimento clínico, cirurgia e todas as especialidades". Ele informo ainda que irá inaugurar neste espaço o primeiro Parque Aquático Pet da região, com destaque para o Pet Wash, uma Estação de Banho onde o tutor tem a experiência de dar o banho no seu pet. Atualmente, a Pet Dream tem unidades em Boa Viagem, Setúbal e Piedade, e agora, passa a contar com o complexo hospitalar, em Casa Forte.

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Paulo Câmara expõe argumentos contra a federalização de Fernando de Noronha no STF

Governador foi recebido pelo ministro Ricardo Lewandovski, relator da ação impetrada pela Advocacia Geral da União com o objetivo de transformar o arquipélago em território federal O governador Paulo Câmara participou de audiência, na tarde desta segunda-feira (04.04), em Brasília, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandovski, para apresentar argumentos - já acatados pela 9ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco - que vão de encontro à tentativa de federalização do arquipélago de Fernando de Noronha. A reunião também contou com as presenças do procurador-geral do Estado, Ernani Medicis, e do administrador da ilha, Guilherme Rocha. Após a audiência, o governador reiterou que acredita em uma solução justa e adequada no STF para o caso. "A Constituição Cidadã de 1988 é clara ao ressaltar que Fernando de Noronha é patrimônio dos pernambucanos, e sempre vamos lutar por isso", pontuou. No último dia 29 de março, o Governo de Pernambuco, por meio da Procuradoria-Geral do Estado, já havia enviado ao STF uma manifestação prévia em resposta à ação apresentada pelo governo federal. O documento, com oito páginas, serviu de base para a audiência desta segunda-feira. Nos últimos anos, o Estado já investiu mais de R$ 50 milhões no arquipélago, inclusive em iniciativas sustentáveis, como os programas Plástico Zero e Carbono Zero - referências para o restante do Brasil - instalação de usinas de energia solar, melhoria do acesso em onze estradas vicinais, sinalização e balizamento noturno do aeroporto e dos morros do entorno, entre outros.

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Predios historicos foto Laercio Silva

Jaqueira, na Mata Sul, entra no Mapa do Turismo Brasileiro

Município recebeu a Princesa Isabel após a Guerra dos Cubanos; charmoso local costuma receber visitantes Com vocação turística, pela primeira vez, em seus 26 anos, Jaqueira, município localizado na Mata Sul de Pernambuco, entrou no Mapa do Turismo Brasileiro junto com outras 9 cidades, incluindo São Benedito do Sul. Juntos, os dois municípios fazem parte da rota Águas da Mata Sul. Com este novo levantamento divulgado nesta semana pelo Ministério do Turismo, o Estado saltou de 76 para 85 municípios distribuídos em 15 regiões de desenvolvimento com potencial turístico. A prefeita de Jaqueira, Ridete Pellegrino, contou que a cidade tem potencial para ser explorada no segmento turístico. “Com a inserção no Mapa, será fundamental a construção de novos projetos que propague nosso município que é rico em história, tradições e tantas belezas naturais. A expectativa da nossa gestão é desenvolver a econômica local com o oferecimento de atrativos turísticos, estamos empenhados para tornar Jaqueira como opção para o lazer da região da mata sul”, destacou a prefeita, sobre a proposta de buscar investimentos, projetos e ações de valorização do segmento. Ainda sem um roteiro turístico, mesmo assim Jaqueira costuma atrair turistas, segundo o secretário municipal de Cultura e Turismo, Vinicius Melo. “A identidade de Jaqueira é ligada aos pontos naturais como Serra do Espelho e Serra do Urubu; e outros históricos como a Capela e antiga Colônia Militar Pimenteira, onde atualmente funciona o Educandário São Joaquim. O charmoso local, recebeu a Princesa Isabel e o seu esposo, que chegaram a dormir após a Guerra dos Cubanos, entre 1832 e 1836”, relembra Vinicius. Ainda segundo o secretário, a Estação Ferroviária é outro ponto turístico, que foi reaberto em fevereiro deste ano após quase um ano de obras de restauração. De valor histórico, a obra da prefeitura transformou a antiga via de transporte, em um lugar voltado para o fomento da cultura e do turismo local. Agora, o prédio é voltado para guardar experiências culturais e turísticas passando a funcionar como a sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. A Serra do Espelho é formada por rochas do complexo cristalino, constituindo um conjunto de morros e colinas, costuma receber turistas, aventureiros de trilhas e pesquisadores de diversos países, local guarda a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Frei Caneca.

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SergioRamalho1.Credito Rodrigo Guimaraes

Tem pernambucano na pista, neste final de semana

O recifense Sérgio Ramalho participa domingo da Corrida 2 da etapa dois do calendário da GT Sprint Race, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo Neste final de semana, o piloto pernambucano Sérgio Ramalho volta às pistas de corrida. Com apoio do Grupo Dislub Equador, o recifense embarca a São Paulo para participar, domingo (03/04), da Corrida 2 da Dignity Gold GT Sprint Race, que acontece no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu, interior do Estado paulista. A disputa dele ocorrerá às 13h, com outros nomes de peso do mundo do automobilismo. É a sexta vez que esta categoria será realizada no autódromo paulista, considerado um dos mais modernos do Brasil. Ainda no sábado (02), todos os pilotos entrarão na pista para a primeira sessão de treino oficial, às 9h. A pista tem 3.438 metros de extensão e 14 curvas de alta e baixa velocidade para os pilotos pisarem no acelerador. A Dignity Gold GT Sprint Race integra a etapa dois do calendário 2022 da GT Sprint Race. Destaques Com vários destaques no currículo, o piloto pernambucano Sérgio Ramalho iniciou no mundo da velocidade aos 14 anos, com Kart, e já participou de três categorias da Stock Car: Stock Light, Pick-up Racing e Stock Jr. Ele também teve algumas experiências na Copa Truck. Em fevereiro deste ano, foi convidado para participar da abertura da temporada 2022 da Stock Car, considerada a principal categoria de automobilismo do país e uma das maiores da América do Sul. A temporada aconteceu no Autódromo de Interlagos (SP) e reuniu nomes de peso como Rubens Barrichello, Felipe Massa, Tony Kanaan e Cacá Bueno. “Ano passado, vencemos corrida, fizemos três pole positions, uma delas a super pole, classificação mais especial do ano, e alguns pódios, formando dupla com o piloto Dudu Trindade”, recordou o recifense.

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