Arquivos Notícias - Página 265 De 669 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Sete curtas pernambucanos estão selecionados para o Festival Curta Cinema

O Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro – o Curta Cinema – selecionou para sua próxima edição, que começa dia 30, cinco filmes pernambucanos, sendo quatro deles para a Competição Nacional. "Auto-Falo"de Caio Dornelas, que terá sua estreia mundial no evento, traz Nivaldo, personagem interpretado por Cllau Soares, alternando entre momentos fantasiosos com seu carro e momentos reais na sua convivência com outras pessoas. O filme faz uso de artifícios técnicos como a iluminação e o esquema de cores para dar um tom absurdo à relação que Nivaldo tem com seu carro e colocá-la em contraponto ao modo com que ele lida, principalmente, com Roberta, personagem interpretada por Sammia Gonçalves. O filme se passa em Ponta de Pedras, distrito do município de Goiana, em Pernambuco, que possuía menos de 10 mil habitantes segundo censo de 2010. Com isso, Caio Dornelas, diretor do filme e nascido em Goiana, explora um dos aspectos de sua terra natal: as atividades industriais que vêm crescendo na região, inclusive com a criação de um Distrito Industrial, onde encontram-se diversas fábricas, e, mais recentemente, com a instalação de uma fábrica de automóveis da FIAT, inaugurada em 2015. Também na Competição Nacional estão “Caçador”, de Leonardo Sette, ficção que narra a história de Nakuá, um índio que está mudando de aldeia e se percebe perdido diante do mundo novo; “Marie”, de Leo Tabosa, que fala sobre o regresso de Mário ao sertão para reencontrar o pai na figura de Marie, uma mulher trans, e “Thinya”, de Lia Leticia Leite, que surgiu a partir de um álbum de fotos comprado em um mercado de Berlim, cujas imagens ilustram textos de cronistas alemães que viajaram para o Brasil entre os séculos XVI e XVIII, compondo uma alegoria sobre colonizadores e colonizados. “Tempestade”, de Fellipe Fernandes, que mostra um homem tentando discernir sonhos e fatos em seu cotidiano vivendo em um país abatido pela crise, está na mostra paralela Panorama Brasil, enquanto “Volta Seca”, de Roberto Veiga, será exibida em Primeiros Quadros. "Caranguejo Rei”, de Matheus Farias”, participa da mostra Interzona, especializada em filmes de terror.

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PCR apresenta Projeto de Modernização do Bairro do Recife

Na próxima quarta (23), às 15h, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Guila Calheiros, apresenta, no Cinema do Porto Digital, os detalhes do Projeto de Modernização do Bairro do Recife. A proposta principal é readequar o espaço urbano, tomando a escala humana como referência para as transformações a serem implementadas. O evento é aberto ao público e será sujeito à lotação do Cinema, que fica no 16º andar do edifício sede do parque tecnológico. No painel, voltado para os usuários do Bairro do Recife (empresários, trabalhadores, moradores e o público em geral que frequenta o Bairro), Guila vai traçar um panorama com dados sobre a ocupação imobiliária, economia, infraestrutura e o fluxo de circulação da área, que comporta tanto o principal ambiente de inovação do Nordeste, como equipamentos culturais, monumentos turísticos e serviços como bancos, padarias, cafés e restaurantes, dentre outros empreendimentos. Entre os destaques do Projeto de Modernização estão o embutimento da fiação, a pedestrianização de ruas, o alargamento de calçadas, a implementação de uma malha de ciclofaixas e ciclorrotas e do conceito de Living Lab - série de medidas que transformarão o Bairro do Recife em um laboratório a céu aberto para que tecnologias com potencial de impactar toda a cidade sejam experenciadas, primeiro, na região. Serviço: Apresentação do Projeto de Modernização do Bairro do Recife Quarta, 23/10 às 15h Cinema do Porto Digital - Cais do Apolo, 222, 16º andar Aberto ao público (sujeito à lotação)

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O Galo da Madrugada, o maior Bloco do Mundo, desembarca em São Paulo

A Oficina de Alegria, produtora pioneira na retomada do Carnaval de Rua em São Paulo desde 2011, se une aos fundadores do maior bloco do mundo pelo Guiness Book e anuncia o inédito desfile do Galo da Madrugada, principal bloco recifense, no Carnaval Paulistano de 2020. O acordo, em fase de captação de recursos para o desfile, foi muito bem recebido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. A presença do Galo da Madrugada, que nunca saiu de Recife em mais de 40 anos de história e reuniu 2 milhões de pessoas em seu último desfile, reforça a dimensão e a pluralidade conquistada pelo Carnaval de Rua em São Paulo, com grande participação da Oficina de Alegria. A tradicional festa popular se consolidará entre as principais do País em 2020, com o maior número de blocos inscritos no cadastro oficial da Prefeitura. Fundamental no ressurgimento da ocupação urbana durante o Carnaval em São Paulo, a Oficina de Alegria dá um novo passo ao trazer o Galo da Madrugada, que se junta aos já tradicionais, Bangalafumenga, Sargento Pimenta, Fogo & Paixão, Os Capoeira e Bloquinho, presenças fixas em São Paulo, também promovidos pela produtora.

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No Ar Coquetel Molotov faz uma de suas melhores edições em Belo Jardim

A etapa do Festival No Ar Coquetel Molotov, em Belo Jardim vem ganhando cada vez mais público e força. A celebração de cinco anos do evento, que encerrou na noite do último sábado (20), lotou a cidade dos músicos, com público que veio de várias cidades do estado, para assistir os shows de bandas do calibre de Academia da Berlinda, Ciel Santos, Jessica Caetano e muito mais, no Parque do Bambu. Mais de 3 mil pessoas compareceram no festival que começou pontualmente às 15:10h, com apresentação inédita para o público infantil, do Tapete Voador. O show foi a grande novidade desta edição do festival e animou a criançada que lotou a apresentação. A noite foi cheia de pontos altos, com Ciel Santos em um show espetacular, Jessica Caetano sendo vista como a grande surpresa da noite, Academia da Berlinda entre as atrações mais esperadas e os shows incríveis de Luiz Lins, fenômeno entre os jovens, Mago Trio, Nix Lamarge e o cortejo do Maracatu Boi da Gente, que encerrou o festival com muita maestria. O No Ar movimentou a cidade durante toda a semana, com uma programação completamente gratuita que contou com oficinas, Imersão com o grupo Tomaga, Cine-Concertos e a Mostra Play The Movie. “Foi uma das edições mais lindas que já fizemos, sem dúvida nenhuma. Acho que esse foi o primeiro ano que conseguimos chegar mais próximo do formato do festival no Recife, com feira, diversos expositores, Food Trucks, bar exclusivo da Itaipava e TNT Energy Drink, o Divercidades, intervenções artísticas e ainda o Som Na Rural. Foi lindo”. Conta a diretora do festival, Ana Garcia. O Festival segue para a sua 16 edição, no dia 16 de novembro, no Caxangá Golf Club, em Recife, com shows de Lia de Itamaracá, Clarice Falcão, Sevdaliza, MC Tha, Lineker e os Karamelows, OQuadro e muito mais, em uma maratona de mais de 12 horas de música.

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Exposição coletiva "Ocupadas" reúne sete artistas mulheres

Com um time renovado, agora composto por sete mulheres artistas, o projeto Ocupe Chris chega à sua segunda edição. Há oito meses, as artistas Alice Vinagre, Ana Flávia Mendonça, Ana Lisboa, Irma Brown, Laura Melo e Lia Letícia se juntaram à Christina Machado para vivenciar coletivamente seus processos de criação no Ateliê das Águas Belas, lar e espaço de trabalho de Chris há mais de 30 anos. Tendo a argila como matéria-prima, as sete mulheres artistas desenvolveram obras que dão vida à exposição coletiva “Ocupadas”, com abertura no dia 09 de novembro, das 16h20 às 21h, no Ateliê das Águas Belas. A mostra segue aberta até 14 de dezembro deste ano, e durante período acontecerão outras ativações no ateliê. Assim como na primeira edição do projeto, que contou com os artistas José Paulo, Renato Valle, Rinaldo, Maurício Castro, Joelson, Dantas Suassuna e Daniel Santiago, além da própria Christina, as artistas se reuniram semanalmente, sempre às quintas-feiras, para produzir. Ao longo desses oito meses de vivência, elas desenvolveram trabalhos que resultaram não apenas em peças de barro, mas também em instalações e vídeos. Há um importante componente nesse processo: a espontaneidade própria à experimentação com a argila, popularmente conhecida como barro. Desde o contato com a água, com o ar e o calor das mãos, passando pela adição de outros materiais como óxidos e pigmentos, até a queima da peça no forno, existe uma incerteza quanto ao que realmente acontecerá com o barro, que é conhecido também como a técnica que une o equilíbrio entre os quatro elementos. Assim, a partir de um processo de criação potencializado pela coletividade, entre conversas, afetos e acolhimentos, cada artista desenvolveu suas poéticas individuais, que são atravessadas pelas mais diversas pulsões criativas e discursivas, como questões políticas sobre direitos individuais e coletivos das mulheres e dos seres humanos como um todo. Já o nome escolhido para a mostra, “Ocupadas”, tem relação com a própria condição de ser mulher: “O nome veio de Laura Melo, que é mãe e artista, assim como muitas de nós. Vem dessa ideia de que nós, mulheres, estamos constantemente ocupadas, seja trabalhando, estudando, cuidando dos filhos. É uma jornada de trabalho dupla, tripla. Estamos sempre nos desdobrando para fazer tudo”, diz Christina.

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Orquestra Sinfônica do Recife faz duas apresentações gratuitas no Teatro Santa Isabel

A Orquestra Sinfônica do Recife promove o encontro entre recifenses de todas as gerações e a obra de dois grandes compositores da música erudita do Brasil e do mundo nesta penúltima semana de outubro. Nesta terça e na quarta-feira (22 e 23), Villa Lobos e Tchaikovsky terão suas obras lembradas nos dois encontros que a Orquestra terá com o público recifense, promovidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na terça-feira, a partir das 9h, o Projeto Santa Isabel em Cena recebe mais uma edição dos Concertos para Juventude, apresentação dos músicos da Orquestra Sinfônica do Recife dedicada a crianças, adolescentes e todos os públicos em busca de intimidade com a música erudita e com o teatro. Sob o comando do maestro Marlos Nobre, a apresentação terá tom informal e pedagógico, convidando a um passeio pelas histórias e sonoridades da música erudita. Na ocasião, os participantes também serão apresentados às instalações do Teatro de Santa Isabel, uma das mais antigas e majestosas casas de espetáculo do país. Na quarta-feira, a Orquestra Sinfônica, de novo sob a regência de Marlos Nobre, apresenta mais um concerto oficial da temporada 2019, gratuito e aberto ao público. As peças escolhidas pelo maestro para a apresentação foram: o Prelúdio da Bachiana nº 4, do célebre compositor brasileiro Villa Lobos, e a Sinfonia nº 4 (em fá menor), de Tchaikovsky, compositor russo do período romântico, cujas obras estão entre as músicas mais populares do repertório clássico mundial. Os ingressos para o concerto serão distribuídos na bilheteria do Santa Isabel, uma hora antes da apresentação. Para assistir aos Concertos para Juventude, é preciso agendar participação pelo e-mail teatrodesantaisabel.educativo@gmail.com. Serviço Concertos para Juventude no Santa Isabel em Cena Data: Terça-feira, 22 de outubro Horário: 9h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Inscrições: 3355-3323 Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 23 de outubro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel Entrada franca Informações: 3355-3322

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Festival Canavial Artes Cênicas leva oficina, teatro e exposição para Goiana

A 13ª edição do Festival Canavial, batizado, este ano, de Festival Canavial Artes Cênicas, vai encher o município de Goiana, na Região Metropolitana do Recife, de muita programação. O evento, programado para acontecer de 04 a 10 de novembro, conta com uma grade de atividades diversificada, que reúne exposição, teatro, dança, oficina, teatro de bonecos e contação de histórias. Tradicional no calendário cultural pernambucano, o festival vai acontecer no Cine-Teatro Polytheama e em dez escolas públicas municipais.Durante uma semana, moradores da cidade e da região vão poder aproveitar bastante, já que o evento promoverá atividades nos turnos da manhã, tarde e noite, gratuitamente. “A Zona da Mata Norte há muito tempo necessita de um festival para mostrar sua produção teatral no campo da cênica convencional, contemporânea e/ou popular. Somos a região dos grupos de Cavalo Marinho. As ideias de Alexandre Veloso, que faz parte do Movimento Canavial, juntamente com Felipe Andrade e Cleiton Santiago, que é um batalhador do teatro pernambucano, se alinharam perfeitamente com os anseios do Movimento Canavial” ressalta Afonso Oliveira, idealizador e coordenador do Movimento Canavial. Com uma abrangente proposta, o Festival Canavial Artes Cênicas 2019, propõe, nesta edição, atuar na formação de novas plateias, de modo que, crianças de escolas públicas, tenham oportunidade de estarem em contato com as artes, por meios das oficinas de teatro e dança. Na ocasião, o público vai poder prestigiar apresentações culturais voltado às Artes Cênicas de várias cidades pernambucanas, como Gravatá, Recife, Aliança, Condado, Vitória de Santo Antão, Itambé e Limoeiro e também de João Pessoa - Paraíba. O artista e mamulengueiro Chico Simões, de Brasília (DF), também será uma das atrações convidadas do festival. A estimativa do evento é reunir cerca de cem pessoas, entre artistas, profissionais, produtores e acadêmicos ligados às artes cênicas. O Festival Canavial Artes Cênicas é uma realização da Afonso Oliveira produções Culturais e os produtores culturais Alexandre Veloso, Cleiton Santiago e Felipe Andrade. A iniciativa faz parte do Movimento Canavial, que produtores culturais, agremiações, empresas, associações, Mestres, Mestras e Artistas de diversas linguagens, formando uma extensa rede, em prol da valorização da cultura que se estende da mata ao sertão pernambucano. O projeto conta com o patrocínio da Prefeitura de Goiana. Espetáculos Recheada de uma programação eclética e diversificada, o festival conta com trabalhos premiados e inéditos, produzidos por artistas de reconhecida consagração de público do estado, e de outras regiões do País, que vão ocupar o palco do Cine-TeatroPolytheama, avenida Nunes Machado, Centro. Lá, o público vai poder se divertir com peças de vários gêneros, como comédia, contos, drama, histórias da carochinha e marionetes. Entre os espetáculos e grupos locais que integram a grade desta 13ª edição estão: Como salvar um casamento (Limoeiro); A feira de Gonzaga (Itambé); O menino que virou história (Vitória de Santo Antão); Para sempre Teresina (Gravatá); Show Opinião de Novo (João Pessoa); O peru do cão coxo (Limoeiro). Além desses, também se apresentam o espetáculo de dança “Ebulição” da bailarina Valéria Vicente; cavalo marinho Mestre Batista (Aliança), Cavalo marinho Estrela do amanhã (Condado) e o mamulengo Presepada, do Chico Simões (DF). Com capacidade para receber cerca de duzentos espectadores, o Cine-TeatroPolytheama, que fica na Av. Marechal Deodoro da Fonseca, Centro, será palco das atividades de formação artística. As oficinas têm como público-alvo crianças de 7 a 10 anos, de escolas públicas municipais. No local, os estudantes serão convocados a terem uma experiência, por meio de atividades lúdica e sensorial pedagógicas, com o universo do teatro, da cultura popular e da vivência dentro de um teatro. As oficinas, oferecidas gratuitamente, acontecerão nos turnos da manhã. Já a etapa das apresentações acontecerá nas escolas no período da tarde, invadindo o ambiente escolar com muita arte. Cerca de 350 alunos serão impactados com a iniciativa. Homenageado Nesta edição, o Festival Canavial Artes Cênicas, homenageia o artista plástico e ceramista, Zé do Carmo, natural de Goiana, que faleceu aos 85 anos de idade, em abril deste ano. Patrimônio Vivo de Pernambuco, Zé do Carmo, se destacou pelas peças em barro que representavam personagens do imaginário nordestino. Além disso, ocupou lugar de destaque como dramaturgo e diretor teatral, escrevendo vários trabalhos. Destaque para criação do "Auto de Natal do Vovô Natalino", que criticava a tradição do Papai Noel boreal - estranha ao nosso cotidiano. Publicação que chamou a atenção do sociólogo Gilberto Freyre, em um artigo publicado em artigo no Jornal Diário de Pernambuco, intitulado "Meu Caro do Carmo", em 1983. Exposição Além das atividades de formação, o Cine-Teatro Polytheama, também será ocupado pela exposição “O mundo cênico de Zé do Carmo”- homenageado do festival. A mostra, aberta ao público em geral, retrata uma das importantes obra do artista. Nela, o público vai poder conferir um pouco da história e vida de Zé do Carmo, natural de Goiana, que levou a vida como ícone da dramaturgia e diretor teatral, atuando sempre com a excelência artística. Além do Auto de Natal do Vovô Natalino, a exposição também mostrará a influência teatral de Zé do Carmo nos dias atuais. Serão apresentados os registros do grupo teatral Deu Babau, da cidade de Goiana, que remontou o Auto de Natal do Vovô Natalino e produziu o espetáculo "O Anjo Cangaceiro", em homenagem ao artista, que criou peças de barro, escreveu peça de teatro, pintou quadros com anjos populares e inspirou gerações. Roda de Conversa A roda de conversa será o momento de maior reflexão sobre a importância da manutenção das Artes Cênicas no interior de Pernambuco. Atores, diretores, produtores e artistas serão convidados para a roda. Afonso Oliveira será o coordenador da conversa, que acontecerá no sábado, 09 de novembro, no Cine-Teatro Polythema. Sinopse sobre os espetáculos: Como Salvar um Casamento - A peça é uma deliciosa comédia que mostra de forma muito descontraída, inteligente e bem humorada, as diversas situações sobre o relacionamento amoroso, com histórias que se entrelaçam e são independentes. A mostra tem texto do mineiro, Bruno Motta e de Daniel Alves e a direção do Vitoriense Cleiton Santiago. Premiada na 21º MOSTEV

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Xadrez itinerante desperta interesse dos estudantes de Olinda

Já pensou dar um xeque-mate manipulando os Simpsons ou o Harry Potter, ou ainda travar uma batalha no tabuleiro com os personagens medievais da Guerra nas Estrelas? Esses e outros personagens têm atraído cada vez mais os estudantes da rede municipal de Olinda para o projeto do Xadrez Itinerante. A ideia é utilizar a prática do jogo como ferramenta pedagógica para desenvolver nos alunos a concentração, o raciocínio lógico, memorização e o conhecimento em história. O projeto é conduzido pelo chefe do Departamento de Educação Física, Pedro Botelho. É ele quem transita com os tabuleiros pelas unidades de ensino da rede municipal. “Quando o assunto escolhido para aula é a Monarquia, no jogo, os 32 personagens representam a República Brasileira. O rei vira o presidente; a justiça, rainha; o senador se transforma no bispo; a mídia escrita e televisa, são os cavalos; o Congresso Nacional, as torres e os deputados federais são os peões. E assim o Xadrez trabalha o sistema político e o exercício da cidadania” relata, o professor. E a história não para. No xadrez regional, concebido pelo Mestre Vitalino, é possível encontrar a figura de Lampião e Maria Bonita e até o Bumba Meu Boi. Mais de 4 mil crianças passaram pelo Projeto Xadrez Itinerante. A constatação é de que os jogos temáticos têm melhorado o índice de desenvolvimento escolar dos estudantes em disciplinas como Matemática, História. Geografia, Artes, Cidadania e Ética, além de aprender valores como solidariedade, respeito, fraternidade, justiça e amizade.

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"Boemia faz parte da cultura de uma cidade"

Quem costuma frequentar a noite recifense certamente já se divertiu em alguma festa promovida por Paulo Braz nos últimos 30 anos. Mentor de festejos memoráveis, quando a capital pernambucana ainda sofria os tristes e duros anos de chumbo da ditadura militar, Braz também abriu casas noturnas que ficaram célebres. Foram mais de 30 festas. Nesta entrevista a Cláudia Santos, feita no seu negócio atual, a Mercearia do Braz, no bairro da Boa Vista, ele conta sua surpreendente trajetória como funcionário do Banco Central, psicólogo e promotor da boemia. E ainda divulga uma novidade: após 10 anos sem organizar festejos de ano novo, ele paneja montar um Réveillon no Bar Biruta, no bairro do Pina. Como um funcionário do Banco Central tornou-se o rei da noite recifense? Este ano lancei o livro Meu peito é feito de festa, onde conto essa história. Nasci no interior da Paraíba, cheguei no Recife, aos 15 anos, em 1969. Morava na casa de um tio que eu nem conhecia. Estudei no colégio interno dos padres franciscanos, que foi uma coisa muito boa para mim porque eu logo cedo desenvolvi o hábito da leitura, que foi minha tábua de salvação. Por que? Porque descobri a arte. Eu ia na biblioteca pegar livro emprestado e me preparei. Eu tinha uma bagagem cultural melhor do que a de meus primos daqui que já tinham 16, 17 anos. E o que me restava era fazer concursos. Passei na Embratel, no Banco do Brasil, na Faculdade de Psicologia e entrei no Banco Central, em 1976. Naquela época, você podia trabalhar seis horas, havia perda de salário, mas para mim era mais interessante, porque podia atender no consultório. O Banco Central era uma instituição muito séria, mas sabia que aquilo não ia me satisfazer, e comecei a participar da vida cultural da cidade. Acontece que surgiu o Congresso de Psicologia em Havana e, nessa época, o Brasil ainda nem tinha relações diplomáticas com Cuba. Fomos num grupo de 10 psicólogos do Recife, de um total de 300 da América Latina. Quando cheguei lá, fiquei encantado com o estilo de vida dos cubanos, com sua alegria, com a dança, com a soltura da pélvis dos homens cubanos, com a festa, com o rum, com o charuto, com toda essa festa tropical latina. Enquanto lá eles comemoravam a vida, a gente vivia uma ditadura, o Recife era uma cidade triste. Quando voltei, pensei em promover festas com a alegria cubana. Na época, a gente se encontrava na loja Allegro Cantante, que foi a primeira a fazer a passagem do vinil para o CD. Era frequentada por publicitários, jornalistas e o pessoal de música. Eu saia do Banco Central e ia pra lá. Um dia eu falei: tô querendo fazer umas festas temáticas, um negócio bacana mesmo. Daí, eu e um grande amigo, Wagner Nogueira, diretor de arte da Italo Bianchi, saímos da loja e fomos continuar a bebedeira na casa dele. Contei pra ele como queria a festa e ele começou a rabiscar o cartaz do evento. A partir desses encontros, desses brainstorms, surgiram as primeiras festas temáticas. Como eram os temas dessas festas? A primeira, O Baile, teve no cartaz de divulgação uma arte com Rita Hayworth e aconteceu no The Pernambuco British Town Club, antigo clube dos ingleses que ficava no Recife Antigo. Depois promovi Os incríveis anos 60, que tinha como cartaz uma arte lembrando o disco Sgt. Pepper's, dos Beatles. O estilo de música era o das big bands, ou jazz, ou salsa. Nos 200 anos da Revolução Francesa, fizemos uma festa inspirada em Coco Chanel e no filme O Baile, de Ettore Scola, e trouxemos ninguém menos que Bibi Ferreira para cantar as canções de Edith Piaf. A ditadura terminou em 1985/1986, mas as pessoas não costumavam frequentar as ruas à noite. Aí eu descobri o Forte das Cinco Pontas, a Torre Malakoff, a Rua do Bom Jesus, que estavam em ruínas. Comecei a promover festas temáticas nesses locais. Era uma forma de levar as pessoas para lá. Fiz mais de 20 festas temáticas, também promovi Réveillon, os festejos do bloco Siri na Lata. Depois eu evoluí para casas noturnas. Qual o perfil do público? O "público cabeça" da cidade. Abri a casa Calypso, junto com os sócios Murilo Cavalcanti e Mário Delli Colli, na Rua do Bom Jesus, que estava se descolando de ser uma ruína para ser o point da cidade, no Governo Jarbas. Eu já estava tão esperto que enxergava onde deveria abrir um negócio. Sabia que o local iria se transformar numa espécie de Bourbon Street, rua boêmia de Nova Orléans, que eu tinha acabado de visitar. Enquanto os outros empresários escolhiam casas já restauradas, preferi uma que estava em ruínas, mas tinha boa localização. Transformou-se num dancing. Quando a Rua do Bom Jesus foi totalmente restaurada, com grande número de frequentadores do Recife e turistas, todo mundo ficava bebendo nos bares e a minha casa era a única pra dançar. Por volta das 22h, o pessoal já estava alegrinho e vinha dançar no Calypso. Depois eu abri o Cuba do Capibaribe no Paço Alfândega, que também foi um grande sucesso. E esta foto de Chico Science (na parede do bar, há uma fotografia do artista com um caranguejo na mão apontando para a placa da Rua do Bom Jesus)? Foi do Réveillon do Bom Jesus, em 1995. Chico estava despontando e aí propus: Chico vamos fazer o Réveillon? O empresário dele não queria. Aí fiz pressão. Esperei, às 5 horas da manhã para que ele descesse do apartamento dele para convencê-lo de que aquela seria a melhor opção para ele se apresentar no Recife naquele fim de ano. Algumas outras pessoas ajudaram no convencimento. E foi um sucesso! Essa foto aí, é Chico na Rua do Bom Jesus, dizendo “olha, o Réveillon vai ser aqui”. E pretendo fazer o próximo Réveillon no bar Biruta, no Pina. Como você conciliava o emprego no BC e a administração das casas noturnas? Eu me afastei

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Últimos dias para seleção de mestrados e doutorados na UFRPE

A UFRPE está com inscrições abertas para a seleção dos Programas de Pós-Graduação. São oferecidas um total de 408 vagas de mestrado no campus Dois Irmãos/Recife, 40 vagas de mestrado na Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG), 15 vagas de mestrado na Unidade Acadêmcia do Cabo de Santo Agostinho e 24 vagas de mestrado na Unidade Acadêmica de Serra Talhada. Além disso, são oferecidas 158 vagas de doutorado na unidade Dois Irmãos/Recife. Os candidatos podem se inscrever até as 23h59 de 29 de outubro deste ano, devendo ser realizadas através do link: www.editais.prppg.ufrpe.br. A taxa de inscrição custa R$50. Mais informações no link: http://www.editais.prppg.ufrpe.br/    

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