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Confiança da micro e pequena empresa cresce 2,1 pontos em julho, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 49,0 pontos no último mês de julho, o que representa uma alta de 2,1 pontos percentuais na passagem de junho para julho deste ano, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Já na comparação com julho do ano passado, a alta é de 4,3 pontos percentuais – naquele mês o índice estava em 44,7 pontos. Apesar da leve alta observada no período, a confiança do micro e pequeno empresário dos ramos do comércio e serviços segue em baixo patamar. O indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia. Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a oscilação positiva da confiança mostra que a tímida melhora do cenário econômico, com a queda da inflação e das taxas de juros, pode em alguma medida criar boas expectativas no empresariado. “Medidas como a liberação de recursos do FGTS, que serviram de estimulo ao consumo e à recuperação de crédito nesse primeiro semestre injetaram um pouco de ânimo aos agentes econômicos e impediram, por ora, que as incertezas políticas tivessem impacto maior na confiança”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Mesmo com melhora do indicador, 59% dos micro e pequenos empresários acreditam que a economia piorou nos últimos seis meses O Indicador de Condições Gerais, que avalia o retrospecto do micro e pequeno empresário sobre o desempenho de suas empresas e da economia nos últimos seis meses, subiu de 32,2 pontos em junho para 37,3 pontos em julho deste ano. Em igual mês do ano passado o mesmo indicador se encontrava em 25,5 pontos. Como o índice permanece abaixo do nível neutro de 50 pontos, significa que para a maioria dos micro e pequenos empresários a situação econômica do país e de suas empresas vem piorando com o passar do tempo, embora em ritmo menos acelerado como no auge da crise. Na abertura do indicador, tanto a avaliação regressa de seus negócios quanto para a economia, apresentaram melhora. No primeiro caso, passou de 35,4 pontos para 40,8 pontos na escala. Já para o desempenho recente da economia, a evolução positiva foi de 29,0 pontos para 33,9 pontos. Em termos percentuais, seis em cada dez (59%) empresários sondados consideram que o estado da economia brasileira piorou nos últimos seis meses. Esse número, embora elevado, vem caindo desde os primeiros meses da sondagem em 2015, quando chegou perto da cifra de 90%. Já a proporção dos que notaram melhora da economia foi de 14%. Quando restrita somente ao desempenho de seus próprios negócios, 44% disseram ter notado piora, enquanto 19% relatam ter notado alguns sinais de melhora. A queda das vendas é o sintoma mais perceptível para aqueles que constatam a piora dos seus negócios, sendo mencionada 70% desses empresários como motivo de sua percepção negativa. Em seguida, aparecem a percepção de aumento dos preços (14%) – mesmo com a inflação bem controlada. O aumento da inadimplência como causa dos problemas em seus negócios é citado por 5% dos micro e pequenos empresários consultados. Apesar da crise, 55% dos donos de micro e pequenas empresas estão confiantes com o futuro de seus negócios O Indicador de Expectativas, que serve de termômetro para avaliar o que o empresário aguarda para o futuro, apresentou uma pequena queda nas duas bases de comparação. No último mês de julho, o índice ficou em 57,8 pontos contra 58,0 observado em junho e dos 59,1 pontos que marcava em julho do ano passado. Desde o início da série, a avaliação acerca do passado tem ficado abaixo das expectativas para o futuro. Porém, com os resultados do último mês, a diferença entre os dois componentes do Indicador de Confiança reduziu-se ao seu menor valor. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o fato de as expecativas terem permanecido estáveis guarda relação com as incertezas políticas. “A estabilidade das expectativas reflete as incertezas que pairam sobre os próximos meses. Já a melhora do Indicador de Condições Gerais reflete os dados positivos do primeiro semestre, em que se viu a queda dos juros, e uma melhora nos indicadores de vendas”, diz. De acordo com o levantamento, 37% dos micro e pequenos empresários estão, de algum modo, confiantes com o futuro da economia brasileira contra 26% de pessimistas. Quando essa análise detém apenas a realidade da sua empresa, o índice é maior e chega a 55% dos empresários consultados ante um percentual de 15% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios. A confiança dos empresários no desempenho da economia, entretanto, não é explicada na maior parte dos casos: 46% dos empresários que se dizem confiantes para os próximos seis meses admitiram não saber a razão de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas irão acontecer. A mesma razão é citada por 32% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com seus negócios. Entre os que estão otimistas com a economia, há também 19% de entrevistados que observam melhora no cenário macroeconômico e 18% que confiam na resolução da crise política. Entre os que vislumbram um futuro positivo para suas empresas, 28% enxergam a boa gestão do próprio negócio como um fator de estímulo e 17% disseram estar investindo para enfrentar a crise. Apenas 7% de micro e pequenos empresários disseram não estar sendo afetados pela crise. Na outra ponta, entre os pessimistas com a economia, a questão política também merece destaque, evidenciando que a incerteza no campo político interfere nas perspectivas econômicas dos empresários: 40% dizem-se pessimistas com os

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Peça de teatro Shakesfood une gastronomia e clássicos de Shakespeare

O espetáculo Shakesfood é uma "comédia teatral gastronômica" que utiliza a linguagem de teatro de objetos, com texto e direção Diógenes D. Lima. Na peça, dois atores e um músico engendram um plano maluco de transformar famosas obras do renomado dramaturgo inglês Willian Shakespeare (1564 -1616) em pratos gastronômicos. O espetáculo estreia nesta sexta-feira (11 de agosto), às 20h, no Teatro Apolo. A temporada segue até 20 de agosto, com apresentações sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e 20,00 (meia) e estão à venda na bilheteria do teatro duas horas antes do espetáculo e pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/espetaculo-teatral-shakesfood__169682 Shakesfood é concebido na perspectiva do Teatro de Objetos, uma vertente do Teatro de Animação, na qual se utiliza objetos prontos no lugar de bonecos, conferindo-lhes novos significados. Na ocasião, o teatro vira um restaurante fast-food e a plateia passa a ser a clientela do estabelecimento. Em cena, a dupla de atores utiliza utensílios de cozinha como personagens e vão preparando refeições inspiradas em tragédias shakespereanas como Hamlet e Romeu e Julieta. Com muito humor, o público é convidado a experimentar os sabores e dissabores das histórias. O elenco é formado por Thiago Ambrieel e Diógenes D. Lima. A peça tem trilha sonora de Samuel Nóbrega, que tão entra em cena como assistente de cozinha. O design de luz é de Jathyles Miranda. A supervisão artística é de Jorge de Paula. A montagem é um projeto independente criado pela produtora Luciana Barbosa e pelo dramaturgo e ator Diógenes D. Lima. SERVIÇO Shakesfood Estreia: 11 de agosto (sábado), às 20h Temporada até 20 de agosto: Sextas e sábados, às 20h, e domingo, às 19h. Teatro Apolo - Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife. Ingressos: R$ 40,00 e 20,00 (meia) - à venda na bilheteria do teatro duas horas antes do espetáculo e pelo site Sympla: Classificação: 14 anos Informações: 81 999822910 | https://www.facebook.com/shakesfoodrecife/

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Doenças infecciosas ou parasitárias não são contraindicação ao aleitamento materno

Documento científico lançado na última terça-feira (1º) pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) derruba por terra um mito para pacientes e até profissionais da saúde: o de que todas as mulheres com quadros de doenças bacterianas, parasitárias ou virais devem interromper a amamentação para não contaminar o filho. De acordo com os especialistas do Departamento de Aleitamento Materno da SBP, pensar dessa forma é um erro, sendo que cada caso deve ser avaliado em função de suas características. ACESSE AQUI A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO A divulgação faz parte de um pacote de ações coordenadas pela SBP com o objetivo de marcar as comemorações do Agosto Dourado, um período de 31 dias, no qual a entidade quer sensibilizar médicos e a população para os benefícios do aleitamento materno para mães e bebês. Além desse trabalho, outros três estudos científicos serão lançados no período. Para a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva, é um tempo de mobilização. “Convocamos os médicos brasileiros e todos que defendem uma saúde de qualidade para crianças e adolescentes a apoiarem o aleitamento materno. Diariamente, durante o Agosto Dourado, a SBP reforçará essa mensagem. Mas nossas ações em favor do aleitamento não se limitarão a esses dias. Faremos muito mais, todos os meses, pelo bem-estar de nossos bebês e das famílias”, exortou. INFECÇÕES - O trabalho “Doenças maternas infecciosas e amamentação” mostra que a maioria das doenças infecciosas bacterianas maternas não contraindica o aleitamento materno. Por exemplo, quadros de mastite e de abcesso mamário não são considerados de infecções invasivas e, por isso, não impedem a prática do aleitamento, que poderá ser mantido se o tratamento com antibióticos for instituído e material drenado do abcesso não tiver contato direto com a boca da criança. Já infecções mais graves, como meningite, osteomielite e septicemia, exigem a interrupção temporária da amamentação por um curto período (de 24 a 96 horas) após o início do tratamento. Muitas mães quando estão com doenças diarreicas suspendem a amamentação, o que não precisa ser feito, segundo o Departamento de Aleitamento da SBP. A presidente do DC, dra Elsa Giulianni, explica que, na verdade, os agentes que causam diarreias nas mães podem ser importantes contaminantes externos, principalmente do leite materno ordenhado. Ela acrescenta que doenças parasitárias, de maneira geral, também não configuram impedimento à amamentação, pois não há transmissão de parasita pelo leite humano. Neste caso, a exceção conhecida ocorre na doença de Chagas, quando o parasita pode contaminar o leite humano. Para o Departamento, há evidências, entretanto, de que a infecção aguda no lactente parece ter evolução benigna e a descrição de sequelas é rara. Logo, informam os especialistas, a contraindicação da amamentação deve ser aplicada apenas na fase aguda da doença. TUBERCULOSE E HANSENIASE - Em pacientes com tuberculose, se a mãe foi tratada por duas ou mais semanas antes do nascimento do filho pode amamentar sem qualquer restrição, mas a criança deve receber a vacina BCG logo após o nascimento. Contudo, se a mãe for portadora da tuberculosa multidroga resistente, que é uma forma mais grave da doença, a separação da criança do contato da mãe deve ocorrer para evitar contaminação. Só que leite materno pode ser ordenhado e oferecido à criança até a mãe estar curada. Mesmo a hanseníase, doença que assusta as pessoas, não indica necessariamente o desmame, dizem os especialistas. Se a doença não estiver em fase contagiosa, não há contraindicação para a amamentação. No entanto, o a criança de uma mãe infectada pela doença deve ser submetida periodicamente a exames clínicos para detectar precocemente possíveis sinais da doença, uma vez que é transmitida por meio de secreções nasais e da pele. DOENÇAS VIRAIS - Por sua vez, as doenças virais apresentam peculiaridades quanto à amamentação. As mais comuns - como febre amarela, Influenza e infecção por herpes - não requerem o desmame. Diante desses diagnósticos, as mães podem estar debilitadas e, neste caso, recomenda-se a ordenha. Já no caso das hepatites A, B e C as precauções variam. Enquanto a infecção pela hepatite A não indica desmame, a hepatite B requer maiores cuidados, uma vez que é transmitida pelo sangue, esperma, líquido amniótico, fluidos vaginais, sangue do cordão umbilical e pelo leite materno. O Departamento explica em seu texto que o maior risco de transmissão ainda é pelo parto, quando a criança entra em contato com o sangue e secreções maternas infectadas. E alerta que tem sido discutido, inclusive, a realização do parto cesáreo eletivo para estes casos. Contudo, não há nenhuma recomendação oficial para uma cesárea quando a única razão for a contaminação por hepatite. VIRUS HIV - Já no caso do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV) é necessária cautela, porque pode ser transmitido de mãe para filho durante a gestação, no parto e através do leite materno. A amamentação está associada a um risco adicional de transmissão que pode chegar a 29% nos casos de infecção aguda. As condutas em relação à amamentação de mães soropositivas para o HIV devem seguir as diretrizes de cada país. Desde 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno para todas as mulheres que vivem com HIV e fazem o uso de drogas antirretrovirais. Essa orientação se baseia em evidências científicas de que o uso destas drogas pode reduzir significativamente o risco de transmissão por meio do leite materno. Mas, no Brasil, é contraindicada a amamentação para as mães soropositivas. Neste caso, os recém-nascidos devem ser alimentados com fórmulas infantis.

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Galeria Janete Costa recebe exposição internacional

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, recebe a partir do próximo dia 11 de agosto a exposição internacional As Meninas do Quarto 28. A mostra relata o dia a dia de cerca de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a Segunda Guerra Mundial. Com entrada franca, a exposição fica em cartaz até 29 de outubro. Vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, a mostra, que chegou ao Brasil após passar por diversos países da Europa e Israel, é uma adaptação do livro da jornalista alemã Hannelore Brenner. A exposição contém 50 desenhos e uma réplica de 18 metros quadrados do quarto em que as crianças judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. OS DESENHOS – A situação miserável, desde o racionamento de comida ao onipresente medo de ir para o “Leste” (Auschwitz-Birkenau), não foi capaz de abalar os prisioneiros que encontraram na arte uma maneira de sonhar com um futuro melhor. Coube aos professores, compositores e artistas, todos judeus presos em Theresienstadt, manterem a esperança viva na imaginação daquelas crianças. Dos mais de 15 mil jovens, entre 12 e 14 anos, que viveram no campo de concentração de 1942 a 1944, apenas 93 sobreviveram: 15 deles ficavam no Quarto 28. RELAÇÃO COM O BRASIL – Não foi à toa que Hannelore Brenner, a idealizadora e detentora dos direitos da exposição e autora do livro As Meninas do Quarto 28, lançado pela Editora LeYa, incluiu o capítulo “Ecos Tardios do Brasil” em sua obra. A relação entre o país e essa história foi estreitada por Erika Stránská, filha do primeiro casamento do judeu George Stransky. Em 1938, a mãe deixou Erika aos cuidados do pai para sair em busca de melhores condições de vida na Inglaterra. George acabou se apaixonando por Valeria, então primeira bailarina do Teatro de Viena, com quem se casou e teve Monika, sete anos mais jovem que a meia-irmã. As duas costumavam brincar juntas até que Erika e seu pai foram levados para campos de concentração mantidos pelo regime nazista. Ele foi para um campo de trabalho forçado e Erika foi encaminhada para Theresienstadt, mais precisamente para o Quarto 28. Enquanto a mãe e a filha mais nova se refugiaram na pequena Boskov, George conseguiu escapar do campo de trabalho e ir ao encontro delas. Após o final da guerra, ele começou a procurar por Erika, chegando, inclusive, a ir até a Suíça atrás de uma pista de seu paradeiro. Mas acabou descobrindo que sua filha mais velha tinha sido deportada para Auschwitz, onde foi morta numa câmara de gás. Após a tragédia, a família tentou retomar a vida da maneira que podia e, em 1946, mudou-se para São Paulo. Alguns anos depois, a caçula se casou com Gregorio Zolko, criando seu próprio clã: as filhas Sandra e Karen Zolko e os netos André, Adriana e Lara. Em 1974, viajaram para a antiga Tchecoslováquia (que se desmembrou em República Tcheca e Eslováquia) e, durante um passeio pelo Museu Judaico de Praga, visitaram uma exposição de desenhos de crianças feitos durante a Segunda Guerra no campo de concentração de Theresienstadt. A enorme surpresa se deu quando Monika reconheceu a assinatura da sua irmã, Erika Stránská, em um deles. Começou, então, a busca por detalhes de como teria sido a sua vida. Mas quase nada foi descoberto naquela época devido ao regime comunista que vigorava. Em 2012, incentivada por um amigo, Karen Zolko resolveu mais uma vez procurar informações sobre o paradeiro da meia-irmã de sua mãe. Com a dissolução da Tchecoslováquia e as facilidades da internet, a brasileira conseguiu entrar em contato com o diretor do museu e descobriu que lá não estava apenas um desenho de Érika, mas sim 30 deles. “Montar esse quebra-cabeça era um presente que eu queria dar para a minha mãe. Consegui 70 anos depois, com a ajuda fundamental de amigos e familiares”, conta Karen Zolko. Além de um link para acessar as imagens, o diretor do museu mandou uma lista de contatos de pessoas que poderiam ajudar com mais informações sobre a história. Uma delas era a jornalista Hannelore Brenner, que trocou dados e documentos com a brasileira e mostrou para a família que Erika era uma das meninas que morou no Quarto 28. Dessa ligação surgiu uma amizade e a ideia de trazer a exposição para o Brasil. “Nosso objetivo agora é levá-la para mais capitais do país e, quem sabe, ajudar outras famílias a conhecer e finalizar suas histórias pessoais, como aconteceu com a minha”, revela Karen. SERVIÇO Exposição As Meninas do Quarto 28 Abertura: 10 de agosto, às 18h Visitação: 11 de agosto a 29 de outubro Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Entrada gratuita Informações: 3355-9825 (Prefeitura do Recife)

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MUMA integra time da Made e DW para anunciar chegada em São Paulo ainda este ano

A MUMA, loja online de design autoral que traz a assinatura de profissionais emergentes e consagrados do mundo todo, se posiciona nos dois principais eventos que promovem e discutem o mercado de design: a MADE, feira internacional de design colecionável que está em sua quinta edição, e a Design Weekend, o maior festival urbano da América Latina que chega ao sexto ano. Ambos movimentam a cidade e questionam as conexões do design com a arquitetura, arte, decoração, urbanismo, sustentabilidade, inclusão social, negócios e inovação. “Até o final do ano estaremos com loja física na cidade. Essa é uma meta fechada e já temos, inclusive, algumas opções de ponto. Por isso estar na MADE e na Design Weekend é não apenas necessário como natural. Afinal, somos um e-commerce que representa criadores selecionados de forma criteriosa”, conta Matheus Ximenes Pinho, sócio fundador e curador da MUMA. A marca contará com um espaço para expor peças conceito dos melhores designers contemporâneos do Brasil, além de lançamentos dos pernambucanos Fátima Ximenes, Guilherme Luigi e o estúdio uruguaio Menini Nicola - concebidos exclusivamente para a marca. “Procuramos fugir do lugar comum e pensar em um espaço que equilibra a sensação de estar através da mescla de elementos orgânicos e plásticos. Prometemos muitas plantas e cores marcantes em harmonia com as peças dos designers, contemplando o ambiente não apenas da exposição, mas também do vazio”, explica a arquiteta responsável pelo stand da MUMA, Barbara Besouchet do Estúdio Tripé. “Nossa empresa já nasceu pensando em oferecer uma plataforma que popularize e facilite o acesso a peças de design que não sejam apenas utilitárias. Por isso é natural que estejamos cada dia mais inseridos em feiras e mostras desta envergadura, mostrando que estamos prontos para contribuir com um mercado tão pulsante e cheio de possibilidades”, afirma Matheus. A MADE ocorre de 09 até 13 de agosto no Pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera e a Design Weekend no mesmo período com programação espalhada pela cidade. Serviço: Stand MUMA na MADE Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Ibirapuera Ingresso: R$ 30,00 | Meia entrada para idosos e estudantes: R$ 15,00

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Dia dos pais: 10 orientações para não se endividar

No domingo (13) se comemora o Dia dos Pais e, para demonstrar o amor, carinho e gratidão, muitas pessoas acabam presenteando a qualquer custo, mesmo sem ter dinheiro, correndo o risco de desequilibrar suas finanças por conta dessa data comemorativa. Um planejamento é fundamental nessa hora, pois é importante entender que não é o valor do presente que será capaz de demonstrar nossa gratidão, amor e carinho. "É claro que gostamos de ver o sorriso e a satisfação deles em receber algo que tanto queriam, no entanto, é preciso que se planeje para que isso aconteça da maneira correta e não que seja sinônimo de endividamento", alerta o educador financeiro Reinaldo Domingues. Muitos pais desejam ver os filhos bem e saudáveis, em todos os aspectos, inclusive no financeiro. Domingues explica que muitos pais e até mesmo os avós não tiveram a oportunidade de se educar financeiramente, e ele sugere que esse processo pode começar agora, por meio de livros, cursos e palestras sobre o tema. "O Dia dos Pais pode ser uma ótima oportunidade não só para celebrar, mas também para ser um marco de mudança na vida de toda a família em relação ao uso e à administração dos recursos financeiros", destaca. Para ajudar na hora na compra do presente do Dia dos Pais, o educador financeiro separou algumas orientações: - Busque um presente diferente, com pouquíssimo investimento e que beneficiaria toda a família; - Certifique-se do que o pai está precisando e una o útil ao agradável. Pesquise em vários lugares antes de decidir onde irá comprar; - Respeite sua situação financeira para comprar um presente que caiba no seu bolso. Nessa época, o comércio faz muitas promoções, basta analisar e ver se vale a pena; - Junte-se com os irmãos e mãe para dividir o valor do presente; - Caso não tenha guardado dinheiro, procure saber quanto de prestação cabe realmente em seu orçamento mensal; - Se seu pai estiver endividado, ajude-o a sanar esse problema, mas dê a ele também um livro ou curso de educação financeira, para que isso não ocorra novamente; - Cuidado com presentes que possam ter custos agregados, como celular, cachorro, entre outros; - Convidar para almoçar/jantar em um restaurante que ele goste, ou mesmo preparar um almoço especial pode ser um presente bastante agradável; - Se for levá-lo para uma viagem, pesquise em diversas agências, pois o preço dos pacotes pode variar; - Caso não dê para comprar nenhum dos presentes que você tinha em mente, converse com o seu pai e planeje-se para poder presenteá-lo em outra ocasião.   * Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

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53% dos brasileiros pretendem diminuir gastos em agosto

O Indicador de Propensão ao Consumo apurado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) revela que 53% dos brasileiros pretendem cortas gastos em agosto. Os efeitos da crise se destacam entre as justificativas: 19% mencionam os altos preços, 18% dizem que reduzirão as despesas por estarem desempregados, 14% por conta do endividamento e da situação financeira difícil e 9% a redução da renda. Esses entrevistados citam também o esforço constante de economizar (24%) e a intenção de fazer reserva financeira (11%). Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo do mês de agosto são em sua maioria remédios (24%), roupas, calçados e acessórios (19%), recarga para celular pré-pago (19%) e perfumes e cosméticos (14%). O indicador revela que apenas 17% dos consumidores brasileiros estão com as contas no azul, ou seja, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos. A maior parte (38%) admite estar no zero a zero, sem sobra e nem falta de dinheiro, enquanto 38% encontram-se no vermelho e não conseguiram pagar todas as contas em julho, com a renda que possuem. “A proporção de consumidores com orçamento apertado mostra bem o impacto da crise sobre as finanças pessoais, embora o estado da economia não seja o único fator a explicá-lo”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Há também a importante questão da falta de controle do orçamento. E, como não poderia ser diferente, a situação financeira impacta o consumo, seja porque restringe o crédito ou porque leva o próprio consumidor a rever seu padrão de consumo”, avalia. 56% dos brasileiros não tomaram crédito em junho Em junho, o Indicador de Uso do Crédito marcou 28,5 pontos, estável em relação aos 27,5 pontos observados em maio. O indicador considera a proporção de consumidores que recorreram ao crédito, e a variedade de modalidades a que cada um recorreu. A escala varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior a disposição do consumidor em tomar crédito. De forma geral, 56% dos consumidores brasileiros não utilizaram crédito no mês de junho, como empréstimos, linhas de financiamento, crediários e cartões de crédito. O restante (44%), porém, mencionou ao menos uma modalidade a qual tenham recorrido no período. Os cartões de crédito (37%) e os cartões de loja e crediário (16%) foram as modalidades mais usadas. O cheque especial foi citado por 6% da amostra. Há ainda, 4% de consumidores que recorreram à empréstimos e 2% que buscaram financiamentos. Para 42%, fatura do cartão de crédito aumentou Entre os brasileiros que se utilizaram do cartão de crédito (36%) em junho, a minoria (23%) diminuiu o valor da fatura. Para 30% ela se manteve em patamar estável na comparação com o mês anterior, ao passo que 42% observaram aumento no valor utilizado. O valor médio reportado pelos entrevistados foi de R$ 977. As compras de supermercados lideraram entre os itens mais adquiridos via cartão de crédito, com 66% de menções. Em seguida surgem os gastos com remédios e farmácia (56%), roupas, calçados e acessórios (36%), combustível (35%) e gastos com bares e restaurantes (31%). A economista do SPC Brasil alerta: “O consumidor que recorre ao cartão para fazer frente a esses gastos precisa levar em consideração que, nos meses seguintes, terá de arcar com as despesas básicas novamente e planejar-se para o pagamento”. Para 42%, está difícil contratar empréstimos ou linhas de financiamento De acordo com os dados do indicador, 19% dos brasileiros tiveram crédito negado em junho ao tentarem fazer uma compra a prazo ou contratarem algum tipo de empréstimo ou financiamento. Dado que reforça o comportamento mais restritivo por parte dos credores é que 42% dos brasileiros consideram ‘difícil ou muito difícil’ contratar empréstimos ou linhas de financiamento. Apenas 15% dos consumidores avaliam o processo como fácil. Para Kawauti, os dados acerca da dificuldade de contratação sugerem que o uso do crédito poderia alcançar um número maior de consumidores, mas há que se ponderar o risco da inadimplência. “O mau uso do crédito pode ter como consequência a inadimplência. Por isso é importante que a concedente de crédito estabeleça critérios para a concessão, e que o consumidor exerça o autocontrole para não gastar além do que pode”, conclui. Metodologia A pesquisa foi realizada em abril e abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Baixe a íntegra do indicador em: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Pesquisa mapeia 34 variedades de feijões no Agreste Meridional

Você já imaginou poder saborear todos os dias um tipo diferente de feijão na hora do almoço? Enquanto estamos acostumados a comer apenas o carioca e o mulatinho ou vez por outra o preto dentro da feijoada, só no Agreste Meridional pernambucano foram mapeadas 34 variedades, com diferentes cores, texturas, tamanhos e sabores. Essa descoberta partiu de uma pesquisa realizada pelo extensionista rural do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) Pedro Balensifer, que desde 2012 faz esse inventário nas propriedades rurais familiares e bancos de sementes crioulas (sementes locais que são passadas de pai para filho, conservadas e manejadas por agricultores familiares). Provavelmente você nunca viu em nenhuma prateleira de supermercado o feijão fogo na serra (vermelho) ou não tenha experimentado em nenhum restaurante a variedade enxofre, com aspecto amarelo, ou o leite, que é bem branquinho. Os nomes são dados pelos próprios agricultores, que escolheram alcunhas ainda mais curiosas para os feijões, como o carrapatinho e o chitadinho. A região escolhida para a pesquisa compreende os municípios de Angelim, Calçado, Canhotinho, Garanhuns, Ibirajuba, Jucati, Jupi, Jurema, Bom Conselho, Lajedo, São Bento do Una e São João, que formam o território produtivo do feijão em Pernambuco, sendo responsável por um quarto dessa cultura no Estado. O Brasil é o terceiro maior produtor de feijão do mundo, sendo responsável por 12% da produção mundial, tendo toda produção praticamente absorvida pelo mercado interno”. Após identificar e provar dessa diversidade, o pesquisador se detém agora a estudar no Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (Posmex) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) a razão desses produtos não chegarem na mesa dos pernambucanos. “Esses agricultores seguem cultivando esses feijões porque gostam de consumir ou mesmo por tradição dos pais, já que são variedades que atravessam gerações”, afirma Balensifer. Sem interesse da indústria e dos atravessadores que compram nas feiras, essas sementes já teriam sumido se não fosse a persistência dos produtores. “Muitos desses feijões são bastante saborosos, mas ficam marginalizados no mercado. Os agricultores continuam produzindo, mas encontram dificuldades de obtenção de renda com seus produtos, especialmente pelos baixos preços pagos por intermediários, já que uma minoria tem acesso à venda direta ao consumidor. Assim, um dos grandes desafios para a produção da agricultura familiar consiste no quesito comercialização, principalmente das variedades crioulas”, explica.   FEIRAS As feiras agroecológicas de Pernambuco podem ser uma alternativa para escoamento dessa produção, na análise do extensionista. “Essas feiras já comercializam uma vasta biodiversidade de produtos que não encontramos nos supermercados, além de possuírem um tipo de consumidor disposto a buscar sabores diferentes e interessado em comprar diretamente dos produtores”, aponta Balensifer. Enquanto não encontram os caminhos que levem esses produtos para a mesa dos consumidores, Pedro relata que diversas estratégias de comercialização solidária vão garantindo o escoamento dessa produção, como a troca entre famílias produtoras e as vendas em circuitos locais, em pequenos mercados. Para reverter esse quadro de desinteresse e ampliar o acesso da população aos produtos locais, ele afirma ser necessário um processo de reeducação alimentar da população. “O cardápio típico que temos na nossa mesa e que está à venda nos supermercados é fruto de um processo de padronização da indústria de alimentos e de propaganda da grande mídia televisiva”. Ao consumirmos essas variedades ajudaríamos a conservar a biodiversidade agrícola e a própria história da agricultura”, defende o pesquisador. Ele conta que, no mundo, os feijões começaram a ser cultivados há 5 mil anos no México. “A continuidade de tantas variedades é fruto do trabalho de manejo dos agricultores ao longo de muito tempo”. Em um esforço de articulação dos agricultores, órgãos públicos e sociedade civil organizada para garantir a continuidade dessas culturas foi criada a Rede de Sementes Crioulas do Agreste Meridional de Pernambuco (Rede Semeam). Essa organização promove feiras de troca de sementes crioulas, palestras, seminários e formação de Bancos Comunitários de Sementes com o objetivo de resgatar e conservar a biodiversidade agrícola da região. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Noites em claro, dias sonolentos

Você é daqueles que custa a pegar no sono, fica rolando na cama, conta carneirinhos e nada de se entregar aos braços de Morfeu? Saiba que não está sozinho. Nada menos de um terço da população em todo o mundo sofre de insônia. A boa notícia é que esse mal – que atinge cada vez mais um número maior de pessoas – tem tratamento. A insônia, na verdade, é um sintoma, não uma enfermidade. Suas causas podem ser de origem orgânica, como o hipertireoidismo – doença hormonal que provoca falta de sono. Mas, grande parte das pessoas que passam a noite em vigília sofre de ansiedade, que pode evoluir para um quadro de depressão. Chamado de “mal do século”, o estado ansioso e depressivo disseminou-se na sociedade contemporânea, em razão do estilo de vida ocidental. “Tende a crescer o número de indivíduos com insônia porque a competição no trabalho é cada vez maior”, prevê Cláudio José Falcão, neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte. “Existem metas a serem batidas e o profissional têm que alcançá-las. Essa situação provoca ansiedade, a pessoa, ao ir para a cama, fica pensando no que vai fazer no dia seguinte. Ela deita e não consegue dormir”, diagnostica. Computadores, tablets e smartphones também tem-nos deixados mais ansiosos. Não raro, eles ajudam a estender o tempo de trabalho para além do expediente estabelecido, invadindo até os finais de semana. “Esses aparelhos, assim como a TV, também fazem com que o cérebro fique num nível de hiperestímulo, dificultando o sono”, acrescenta Falcão. Segundo Rodrigo Pedrosa, cardiologista e especialista em medicina do sono, o problema tende a ser mais frequente com a idade avançada. “Os idosos apresentam mais distúrbios do humor, como ansiedade e depressão, e estão mais propensos a apresentar insônia”, justifica. No caso do sexo feminino há o agravante da menopausa, quando ocorre queda no nível de estrógeno e progesterona. A mudança hormonal provoca um desequilíbrio no chamado ciclo circadiano, ritmo que determina as funções do ciclo biológico dos seres vivos num período de 24 horas. Uma dessas funções é o estabelecimento do sono e da vigília. Em outras palavras: mulheres, a partir do climatério, podem apresentar mais dificuldade para adormecer. Mas a população masculina não está livre desse tormento. “Com o envelhecimento, os homens enfrentam queda no nível de testosterona. Embora essa mudança hormonal ocorra de maneira mais tardia e lenta que a da mulher, ela também interfere no ritmo circadiano”, explica Cláudio Falcão. Noites maldormidas não provocam apenas sonolência no outro dia. Isto porque, quando dormimos nosso organismo não está parado. Pelo contrário. “Durante o sono são liberados hormônios relaxantes”, explica o neurocirurgião. Por isso, ele é restaurador. Dormir também é fundamental no processo de memorização. No chamado sono REM – que é o mais profundo – a memória sedimenta as informações consideradas importantes e o aprendizado é consolidado. Também quando dormimos são liberados hormônios protetores do sistema cardiovascular. Não é difícil deduzir, portanto, que pessoas insones têm propensão a serem mais irritadas, correm risco maior de sofrerem problemas cardiovasculares, distúrbios de aprendizagem e problemas de memória. “Esses pacientes tendem também a ter dores tensionais crônicas no pescoço e nas costas”, salienta o neurocirurgião. Além disso, estudo realizado pela American Cancer Society, nos Estados Unidos, concluiu que homens com menos de 65 anos que dormiam entre três e cinco horas por noite tinham o risco 55% maior de morrer de câncer de próstata, quando comparado aos que dormiam 7 horas. Embora a ligação entre o sono limitado e o câncer não seja exata, sabe-se que dormir pouco bloqueia os genes que nos protegem contra o crescimento de tumores e a falta de sono pode inibir a produção de melatonina, hormônio que regula o ciclo do sono. “Baixos níveis de melatonina podem contribuir para mutações genéticas e enfraquecimento do sistema imunológico, que podem auxiliar no desenvolvimento do câncer de próstata”, explica o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife. TRATAMENTO Feito o diagnóstico por um especialista, o tratamento é prescrito. “É necessário identificar as causas. Há pessoas por exemplo, que passam por um período forte de estresse, como a perda de um familiar , e essa situação pode ser um gatilho para a dificuldade de dormir”, exemplifica Pedrosa. No entanto, independente do diagnóstico é essencial realizar a chamada higiene do sono (veja na página 8). “Todos devem seguir essas orientações, não apenas quem tem problemas para adormecer”, alerta Pedrosa. Para os casos de ansiedade e depressão, o tratamento é à base de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos. Mas, atenção: eles devem ser prescritos apenas por especialistas, nada de tomar o Rivotril do amigo ou parente. Essas medicações podem causar dependência - o indivíduo não consegue ficar sem a droga - e tolerância, quando necessita tomar doses cada vez maiores. Mais recentemente, a melantonina foi acrescentada ao artesanal terapêutico, mas sua eficácia, segundo Falcão, não é comprovada por estudos científicos. Trata-se de um hormônio produzido naturalmente no nosso organismo pela glândula pineal, que estimula a sensação de sonolência e é produzido em grande quantidade quando estamos num ambiente escuro. Graças a esse hormônio, sentimos vontade de dormir à noite. “Não é considerado um medicamento, é um suplemento, por isso pode ser comprado sem receita médica”, distingue Pedrosa, que no entanto, alerta que a substância não é eficaz para a maioria dos pacientes com insônia, como nos casos de ansiedade e depressão. “Pode ser útil apenas na síndrome de atrasado de fase de sono-vigília (distúrbio caracterizado por um ciclo circadiano fora do comum) e em pacientes com baixos níveis de melatonina”, afirma Pedrosa, alertando que o suplemento parece ser seguro quando usado durante três meses ou menos. Acima disso, pode provocar efeitos colaterais. Exemplo da eficácia do tratamento contra a insônia, o comerciário Reginaldo Correia de Melo, 59, há cerca de 3 anos não conseguia “pregar o olho”. Dormia apenas de 3 a 4 horas por dia. “O motivo era a correria do cotidiano. Durante o dia sentia muita sonolência, quando dirigia chegava a parar o carro para

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Equipe da rede municipal do Recife fica entre as oito melhores do mundo em olimpíada de Robótica

Alunos da rede municipal de ensino do Recife somam mais uma grande conquista internacional. Disputando com 37 equipes de outros 30 países no nível 2, que engloba estudantes de até 18 anos, a equipe de robótica se consagrou a melhor das Américas e ficou entre as oito melhores do mundo na RoboCup, campeonato mundial de robótica realizado na cidade de Nagoya, no Japão. Os estudantes recifenses ficaram à frente de países como Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Austrália, Itália, Canadá e Rússia. A equipe Robotec GB foi a única representante brasileira a disputar a RoboCup 2017 na modalidade Resgate, com robôs feitos com blocos de encaixe da Lego. O desafio foi montar os robôs em forma de carro e programá-los no computador para que realizassem uma trajetória repleta de obstáculos, em que precisam resgatar os objetos determinados, no menor tempo possível. Entre os países americanos, a equipe obteve a melhor colocação, ficando à frente de países como Estados Unidos e Canadá. Com a conquista, o time otimiza o resultado do último ano, quando obtiveram a oitava posição, mas disputando contra equipes cuja idade era limitada a até 14 anos. O time é formado por Paulo Poan (13), Isaías Silva Filho (14), Maria Eduarda Oliveira (13), Ryan Vinícius Morais (16), Tiago Roberto dos Santos (14), Estêvão Pereira (16), Miguel Santos (14) e Silvestre Lima (16). Eles contaram com a ajuda dos coordenadores do Programa Robótica na Escola, Cid José Espíndola e Suely Bezerra, do monitor Victor Hugo Sabino e da professora Maria Mércia Botelho, da Utec Gregório Bezerra. Essa equipe foi campeã na Olimpiada Brasileira de Robótica (OBR) em 2016, e parte dela repetiu neste ano, no Japão, o mesmo feito do ano passado, na RoboCup disputada na Alemanha. Além disso, justamente com o time da Austrália, a equipe brasileira também garantiu o oitavo lugar na modalidade Superteam, que acontece após o término de todas as etapas regulares da RoboCup. Nesta categoria, duas delegações são agrupadas através de sorteio e se juntam para criar uma programação, onde dois robôs devem realizar um resgate o mais rápido possível. Ambos entram na arena simultaneamente, o primeiro realiza um mapeamento da área, e o segundo, após receber a comunicação, realiza o resgate. ROBÓTICA - Mais de 74 mil alunos da rede municipal de ensino do Recife têm acesso à tecnologia através do Programa Robótica na Escola desde 2014. O programa já teve seus primeiros resultados práticos: os estudantes da rede municipal de ensino do Recife foram campeões brasileiros de robótica em 2015, campeões estaduais em 2014 e 2016, além de oitavos colocados na olimpíada mundial de robótica, em 2016. Até agora, a Secretaria de Educação investiu R$ 32 milhões no programa, que atende desde as crianças do grupo 3 da Educação Infantil até os jovens do 9º ano do Ensino Fundamental, além das turmas do Projovem Urbano Recife. Foram realizadas formações com 4.554 professores, coordenadores e dirigentes, além de oficinas, treinamento e campeonatos com os estudantes. Em sala de aula, os alunos têm mais contato com os robôs feitos com blocos de encaixe da Lego Education, que são os mais utilizados nas competições. (PCR)

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