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Em busca de soluções para a Conde da Boa Vista

Durante a campanha eleitoral pela Prefeitura do Recife, Geraldo Júlio prometeu um novo projeto para a Avenida Conde da Boa Vista. A via, que é um dos principais corredores de ônibus da cidade, há anos se arrasta numa condição de degradação. Engarrafada e suja, ela desagrada motoristas, ciclistas e pedestres. A operação do BRT na região é uma das mudanças, que já está sendo estudada pela Secretaria Estadual das Cidades. Outro trabalho, desenvolvido em parceria entre a Prefeitura e a Unicap, que deve influenciar essa mudança, é o Plano Centro Cidadão, que está realizando pesquisas sobre mobilidade e espaços públicos. O prefeito do Recife falou ainda enquanto candidato que a intervenção na avenida, para tirá-la da situação de “improviso”, irá reduzir o tempo das viagens em um terço, além de qualificar as paradas de ônibus. Ele prometeu também melhorar as calçadas e travessias para garantir um melhor deslocamento e maior segurança para os pedestres. O escopo da nova Avenida Conde da Boa Vista, que está sob a responsabilidade da Emlurb, deverá sair no primeiro semestre de 2017. Um estudo que poderá sinalizar as alternativas que o poder público terá para reorganizar o transporte público foi realizada sob a coordenação do professor Maurício Pina da UFPE, em parceria com 41 profissionais da Secretaria das Cidades, Detran-PE, Grande Recife, Urbana e da própria universidade. Trata-se de uma pesquisa origem e destino dos passageiros que circulam na região. Ela servirá de base para planejar o sistema de BRTs – que atualmente atravessam a avenida sem paradas. Uma das principais conclusões do estudo é que essas paradas são necessárias. Dos 34.215 passageiros pesquisados das linhas que circulam pela avenida, 34,9% subiam ou desciam dos ônibus na via. Em algumas delas o índice superava os 80%. “A Conde da Boa Vista tem uma capacidade de atrair pessoas. Os grandes atrativos são o comércio de rua e o shopping, além da vasta oferta de cursinhos preparatórios, faculdades e universidades”, avalia Pina. Segundo o professor, havia algumas sugestões de retirar os ônibus comuns da via, para deixá-la exclusiva para o BRT. As paradas poderiam ser deslocadas para a Av. Mário Melo, por exemplo. Outra proposta era integrar as linhas com o BRT antes de entrarem na Conde da Boa Vista. Duas alternativas equivocadas na opinião de Pina. “Se o interesse das pessoas é pela Conde da Boa Vista não poderíamos deslocá-las para a Av. Mário Melo, que fica a quatro quarteirões longos de distância. O transtorno seria muito grande. Temos que encontrar uma maneira de fazer o BRT conviver com a maioria dessas linhas tradicionais. Tenho dito que só temos uma bala na agulha. Não podemos errar de novo. A população já sofreu demais”. Outra descoberta da pesquisa é a capacidade de integração da avenida. Ao todo são 71 linhas que circulam na Conde da Boa Vista. Dessas, 23 são bacurau e duas são de BRT. Coletivos de toda região metropolitana circulam pela avenida, como Piedade e Candeias (de Jaboatão), Maranguape (de Paulista), Rio Doce (de Olinda), Igarassu, Abreu e Lima, São Lourenço, entre outros. “As pessoas associam muito a Conde da Boa Vista com o corredor Leste-Oeste, pois é uma continuação natural da Av. Caxangá e da rua do Benfica, mas circulam linhas de toda Região Metropolitana do Recife. Muitas do lado norte, sul, oeste. Nenhum outro corredor tem essa característica. Em uma pesquisa anterior que fizemos no mesmo local, identificamos que 22% das pessoas que desembarcam na Conde da Boa Vista têm como objetivo a baldeação (seguir para outros ônibus na mesma via)”, salienta Maurício Pina. PEDESTRES. Para a arquiteta e professora da Unicap, Clarissa Duarte, a Conde da Boa Vista é a prova "viva" de que o planejamento do espaço público da nossa cidade é desintegrado e ineficiente. “Continua-se insistindo em se fazer investimentos para o transporte público sem se considerar as tantas melhorias necessárias para a vida e fluxo dos ‘cidadãos não motorizados’. É insustentável e inadmissível continuar investindo milhões em pavimentação viária (para veículos motorizados) e ignorar a importância das travessias, das calçadas e ciclorrotas seguras e confortáveis”. Localizada a três quarteirões da avenida, a Unicap é parceira da PCR na construção do Plano Centro Cidadão, que se propõe a ser um projeto inovador de pesquisa urbanística sobre o Centro Expandido Continental da cidade. Na lista de melhorias que a rua precisa passar, traçada pela especialista, estão o embutimento e ordenamento da iluminação pública, o incentivo à arborização adequada e a espaços de estar, a adequação do comércio popular, a valorização e dinamização do patrimônio construído. A arquiteta avalia que o recente redesenho da Conde da Boa Vista buscou priorizar apenas a fluidez do transporte coletivo, desconsiderando a dinâmica da vida local do bairro. “Para que o estímulo ao uso do transporte coletivo continue sendo uma política importante é fundamental considerar que 100% dos usuários desse tipo de transporte é pedestre e, ainda, que não se chega de paraquedas na parada de ônibus e não se pode sair de foguete. Planejar um eixo principal de transporte público significa, obrigatoriamente, considerar todas as vias que a alimentam”. Para isso, ela defende o planejamento das diversas ruas que articulam as pessoas a esses eixos estratégicos. “Pensar de forma sistêmica é pensar sustentavelmente; é transformar as deseconomias históricas do nosso planejamento em um grande investimento para o agora e o amanhã da cidade do Recife”, diz Clarissa Duarte.

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Parceria Uninassau/Empetur leva qualificação as comunidades

O curso de Gastronomia da UNINASSAU – Centro Universitário Mauricio de Nassau, em parceria com a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), lança o Projeto de Intervenção para a Comunidade. A capacitação acontece até 1 de fevereiro, em três comunidades do grande Recife, são elas: Morro da Conceição, Alto José do Pinho e em Brasília Teimosa. As oficinas gratuitas são voltadas para as áreas de alimentos, atendimento e organização de eventos. Os cursos oferecidos são: “ Boas práticas na manipulação de alimentos e aproveitamento integral de alimentos”, que será realizado no Centro Social Dom João Costa – no Alto José do Pinho; “Elaboração de drinks e coquetéis, que acontece na Associação de Moradores do Morro da Conceição, e a “Arte de servir com elegância / montagem de mesas” que sucede na Escola Mangue, na comunidade Brasília Teimosa). Todas as aulas serão ministradas pelo corpo docente da UNINASSAU. A coordenadora do curso de Gastronomia, Elza Alexandre, fala sobre a participação e a importância do curso no projeto. “Para o curso de Gastronomia é de suma importância participar deste projeto, ressaltamos que temos como um de nossos objetivos contribuir com a sociedade em sua formação”. O projeto visa a qualificação dos moradores das comunidades comtempladas, para que possa aperfeiçoar seus trabalhos. “No papel da qualidade de vida e de gerar bem-estar da população a UNINASSAU se faz preocupada com a própria população”, ressalta o vice-reitor da UNINASSAU, Antônio Neto. As inscrições podem ser feitas nos locais dos cursos. SERVIÇO Data: até 1 de fevereiro Locais: Associação de Moradores do Morro da Conceição; Centro Social Dom João Costa no Alto José do Pinho, e na Escola Mangue na comunidade de Brasília Teimosa Horário: Das 14 às 18h Mais informações: (81) 3441-2726

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Movimento do Comércio cai 4,1% em 2016, diz Boa Vista SCPC

De acordo com os dados do varejo apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o Movimento do Comércio caiu 4,1% em 2016. Nos dados mensais, dezembro mostrou queda de 2,3% na avaliação dos dados com ajuste sazonal frente a novembro. Já na comparação mensal contra o mesmo mês do ano anterior, houve diminuição de 0,8%. As dificuldades vivenciadas em nosso cenário econômico, tais como juros elevados, inflação alta, mercado de trabalho em deterioração e a consequente queda do consumo das famílias contribuíram decisivamente para retração das vendas varejistas ao longo de 2016. Contudo, com a perspectiva de desaceleração de preços e juros, um horizonte mais benigno deverá se consolidar, atingindo patamar positivo ainda no primeiro semestre de 2017. Setores Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de "Móveis e Eletrodomésticos" apresentou queda de 5,7% entre novembro e dezembro, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses foi de -5,1%. A categoria de "Tecidos, Vestuários e Calçados" caiu 0,2% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Já na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve recuo de 9,2%. A atividade do setor de "Supermercados, Alimentos e Bebidas" caiu 0,6% no mês na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses recuou 3,3%. Por fim, o segmento de "Combustíveis e Lubrificantes" apresentou queda de 0,3% em novembro considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses apresentou queda de 5,6%.

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Arquiteta Clarissa Duarte critica prioridade para veículos motorizados na Conde da Boa Vista

Arquiteta e professora da Unicap, Clarissa Duarte foi entrevistada pelo repórter Rafael Dantas para a Revista Algomais sobre a Avenida Conde da Boa Vista. A revitalização da via foi discutida durante as eleições municipais de 2016, mas na opinião da especialista, há ainda um tratamento desproporcional entre os investimentos em pavimentação viária (para veículos motorizados) e no cuidado dos espaços estratégicos para os pedestres (travessias, das calçadas e ciclo-rotas). Na entrevista ela destaca as pesquisas do Plano Centro Cidadão, que identificaram as principais Rotas Estratégicas para Pedestres no Centro Expandido Continental. Em primeiro lugar, qual a sua avaliação sobre as últimas intervenções que foram feitas nessa avenida? A Conde da Boa Vista é hoje a prova "viva" de que o planejamento do espaço público da nossa cidade, há décadas, é absolutamente desintegrado e ineficiente. Continua-se insistindo em se fazer investimentos para o transporte público (ou parte dele) sem se considerar as tantas melhorias necessárias para a vida e fluxos dos "cidadãos não motorizados". É insustentável e inadmissível continuar investindo milhões em pavimentação viária (para veículos motorizados) e ignorar a importância das travessias, das calçadas e ciclo-rotas seguras e confortáveis, a urgência do embutimento e ordenamento da fiação da iluminação pública, o incentivo à arborização adequada e a criação de espaços de estar, a adequação do comércio popular, a valorização e dinamização do patrimônio construído, entre outros. Ao que me parece, ela é ruim para os pedestres, motoristas e ciclistas. Quais os problemas centrais dessa via? E quais os eixos devem ser observados para a sua revitalização? Ao que parece, o redesenho recente da Conde da Boa Vista ignorou completamente a dinâmica e aspectos da vida local, buscando priorizar (limitadamente) a fluidez do transporte coletivo. Apesar de ser uma tendência mundial a redução do espaço para o veículo particular, esta iniciativa deve ser uma medida restritiva e não impeditiva da circulação de automóveis, como ocorre na Avenida quando algum incidente obriga um carro a parar. Basta um táxi estacionar para deixar um passageiro e centenas de metros de congestionamento se instalam em segundos. Para que o estímulo ao uso do transporte coletivo continue sendo uma política importante é fundamental considerar que 100% dos usuários desse tipo de transporte é pedestre e, ainda, que não se chega de paraquedas na parada de ônibus e não se pode sair a foguete. Planejar um eixo principal de transporte público significa, obrigatoriamente, considerar todas as vias que o alimentam. Ou seja, para se atrair ou irradiar pessoas para o (e a partir do) transporte coletivo é imperativo integrar o planejamento das diversas ruas que articulam as pessoas a esses eixos estratégicos. Pensar de forma sistêmica é pensar sustentavelmente; é transformar as deseconomias históricas do nosso planejamento em um grande investimento para o agora e o amanhã da cidade do Recife. A av. Conde da Boa Vista foi alvo de promessa de campanha do prefeito eleito Geraldo Júlio. Você conhece os estudos e o projeto que a prefeitura tem dessa via? Alguma avaliação deles? Não tomei conhecimento, ainda, de nenhum projeto mais recente para o redesenho da Avenida. O que conheço são as iniciativas de estudo da mobilidade da cidade e do seu Centro Expandido, através do desenvolvimento do Plano de Mobilidade (atualmente em revisão pela prefeitura) e também do andamento das pesquisas sobre mobilidade e espaços públicos do Plano Centro Cidadão (parceria entre prefeitura e UNICAP), cuja defesa maior encontra-se, exatamente, na busca pelo planejamento integrado dos espaços públicos (como as ruas) e seus diversos componentes: a mobilidade (meios e superfícies), a vegetação e natureza, o mobiliário urbano (inclusive o comércio popular) e a arquitetura (forma e usos, principalmente no pavimento térreo). Essa "reforma" da avenida está integrando aqueles projetos de recuperação do Centro Expandido do Recife? Acredito que a Unicap fez algum trabalho sobre essa proposta de revitalizar o bairro. Até então nenhum projeto foi oficialmente apresentado para a equipe do Plano Centro Cidadão. Como já dito, os estudos até então realizados pela UNICAP buscaram ao máximo analisar estudos e propostas anteriores, mas com o objetivo maior de canalizar a integração e humanização dos espaços (públicos e privados) e de suas gestões. Atualmente está sendo concluída a elaboração das Diretrizes Urbano-arquitetonicas para o Centro Continental visando sua apresentação em audiência pública no primeiro semestre de 2017. Para esta estapa já foram realizas duas "Oficinas Cidadãs" (oficinas colaborativas com representantes de aproximadamente 100 organizações e/ou movimentos), além de uma diversidade de "Conversas Cidadãs" (reuniões colaborativas) com grupos específicos. Uma das pesquisas mais importantes realizadas pela equipe do Plano Centro Cidadão foi a identificação das principais Rotas Estratégicas para Pedestres no Centro Expandido Continental. Com o intuito de ressaltar a importância da articulação entre as pessoas (pedestres) com os espaços públicos do território (Ruas, Avenidas, Praças e Parques) e os principais espaços semi-públicos (Shopings, Hospitais, Universidades...) uma metodologia específica foi desenvolvida para detectar a importância de cada rua na articulação do Sistema de Espaços públicos e semi-públicos local. Foram identificadas 116 ruas e avenidas, segundo ordem de prioridade. Existem vias, como a Avenida Cruz Cabugá e a Rua Nunes Machado na Soledade, por exemplo, pelas quais se sobrepõe aproximadamente 50 rotas de articulação das pessoas com o sistema local. Este indicador é extremamente importante na definição de novas políticas públicas que tenham o foco na sustentabilidade urbana e na qualidade de vida cidadã, mas precisam racionalizar os investimentos dos cofres públicos.

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Governo mantém R$ 40 milhões para o Chapéu de Palha Fruticultura Irrigada

O governador Paulo Câmara esteve presente no Sertão do São Francisco, nesta segunda-feira (23.01), para uma série de ações governamentais que vão beneficiar os moradores da região. A agenda iniciou com o lançamento do Programa Chapéu de Palha Fruticultura Irrigada, edição 2017. O ato, que ocorreu no Centro de Convenções, marcou o início do cadastramento dos beneficiados desta temporada e contou com a presença de auxiliares do Governo de Pernambuco, parlamentares e trabalhadores rurais. O governador reiterou que os investimentos do Chapéu de Palha serão mantidos. "Nós vamos manter o investimento de R$ 40 milhões nas três modalidades do programa para 2017, porque entendemos a necessidade da região. Apesar das restrições orçamentárias, Pernambuco segue mantendo os serviços essenciais", disse Paulo Câmara, frisando que a atual conjuntura exige responsabilidade. Quando foi criado pelo ex-governador Miguel Arraes, em 1988, o programa tinha o foco nos trabalhadores da cana-de-açúcar. Em 2009, no governo de Eduardo Campos, a iniciativa foi reeditada, passando a envolver também a fruticultura e, posteriormente, em 2012, a pesca. O programa estadual oferece aos trabalhadores inscritos um aporte complementar ao Bolsa Família. Em dois anos da gestão Paulo Câmara, o programa já beneficiou 100 mil pessoas. As inscrições para o Chapéu de Palha seguem até o dia 27 de janeiro e podem ser realizadas também nos municípios de Belém do São Francisco, Cabrobó, Lagoa Grande, Orocó, Santa Maria da Boa Vista e Petrolândia. Para realizar o cadastro, o trabalhador precisará apresentar originais e cópias de CPF, Carteira de Identidade, comprovante de residência, número do PIS ou NIS (cartão cidadão ou Bolsa Família), Carteira de Trabalho e contrato de trabalho rescindido. O secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, explicou que o programa é voltado para atender trabalhadores rurais, auxiliares de câmara fria e de casa de embalagem, além de embaladores ou tratoristas. Ele ressaltou que os interessados devem ser maiores de 18 anos e ter trabalhado com registro em carteira pelo período mínimo de 30 dias entre 1º de junho e 31 de dezembro de 2016. "Nós não estamos fazendo um favor, estamos devolvendo ao povo o que ele merece. Estamos dando dignidade a esses trabalhadores que nos abastecem todo o ano", afirmou Márcio. O secretário reforçou ainda a importância da organização dos cofres estaduais para manutenção das ações. "Nós nos preparamos para manter os serviços públicos funcionando", completou Stefanni. Para o agricultor Heleno Dias, o programa representa um alento para as famílias que vivem da roça. "Esse será o quinto do programa na minha vida. Essa é uma renda que ajuda muito as famílias do Vale do São Francisco", afirmou o agricultor. Heleno destacou ainda a regularidade na liberação dos pagamentos. "Nunca atrasou nenhuma parcela", completou Heleno, que mora coma esposa e neta. O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, classificou o programa como "justo" e "necessário" para a região. "Esse programa deu certo desde a sua concepção. E nós vamos trabalhar para ajudar nesta ação", afirmou Miguel. Também participaram desta solenidade o secretário de Agricultura, Nilton Mota; a secretária da Mulher, Silva Cordeiro; o secretário executivo de Gestão de Rede da Educação, João Charamba; o coordenador do Chapéu de Palha na região, coronel Humberto Viana; o deputado estadual Lucas Ramos; os deputados federais Gonzaga Patriota e Guilherme Coelho; além de secretários, gestores de Petrolina e os prefeitos de Afrânio, Cabrobó e Dormentes, Rafael Cavalcanti, Marcílio Rodrigues e Giomarco Coelho, respectivamente. E o vice-prefeito de Lagoa Grande, Ítalo Ferreira.

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Ortoplan planeja crescer no NE

Crescer 30% no ano, chegando à marca de 78 unidades franqueadas. Essa é a meta da Ortoplan - Especialidades Odontológicas, uma das maiores redes de franquias de clínicas odontológicas do Mercosul há 18 anos no mercado. Para alcançar o objetivo, as cidades localizadas no Nordeste do país serão estratégicas. Atualmente com 60 franquias, sendo 54 clínicas em 14 estados do Brasil e 6 no Paraguai, a rede deve abrir 18 novas unidades no ano, sendo 14 instaladas em território brasileiro e as outras 4 em países do Mercosul, com prioridade para o Paraguai, onde a rede já conta com operações, e Chile, país em que há negociações avançadas para fincar a bandeira da rede Ortoplan. Com duas franquias no Nordeste do país atualmente, a equipe de expansão da Ortoplan – Especialidades Odontológicas acredita que outras cinco possam ser instaladas na região neste ano, tomando como base as 14 novas clínicas pretendidas para o Brasil. "Já estudamos o mercado e sabemos, de acordo com dados levantados pelo Conselho Federal de Odontologia, que existem no Brasil mais de 41 mil consultórios com dois ou mais dentistas. Apenas 16% estão concentrados em cidades do Nordeste do país. Segundo a mesma pesquisa, 62,5% da população local não consulta um profissional de saúde bucal anualmente. Esses dados somados à análise de campo já realizada por nós, comprovam a existência de um importante mercado a ser explorado", avalia Dr. Faisal Ismail, sócio-fundador e presidente da rede. Fortaleza, Recife e Maceió são algumas das cidades de interesse. A estratégia para chegar a novos investidores está no processo de gestão das franquias. "A pessoa que quer investir em uma franquia está em busca, claro, de bons ganhos e entende que o franchising é o melhor caminho justamente pela transmissão de know how, principalmente quando se fala em gestão", explica Anderson Galvez, diretor de operações da marca. O executivo já vem trabalhando com as equipes que compõem cada uma das 60 franquias da rede em todos os níveis e sobre todos os temas de relevância para conquistar operações realmente saudáveis, como captação de novos pacientes, atendimento de qualidade da recepção ao consultório, organização, análise de concorrência, gestão, processos, treinamentos, etc. Outra ação que vem trazendo bons resultados para as unidades da rede é a realização de planejamentos a cada 3 meses, colocando para cada um: avaliação de desempenho e metas. Para isso, Galvez divide a rede em três equipes: iniciantes, intermediários e avançados – a divisão é feita com base no faturamento de cada unidade para estimular que cresçam. A iniciativa vem rendendo bons resultados e deve fazer de 2017 um ano ainda mais forte para as clínicas. "Em anos de economia instável ou em fase de recuperação, que é o que esperamos deste ano, é de extrema importância que as estratégias sejam revisadas e corrigidas para minimizar os impactos sobre o negócio. Fizemos essa lição de casa no ano passado e neste ano vamos aprimorá-la a fim de obter resultados ainda mais palpáveis", avalia o Dr. Faisal Ismail. O investimento para a abertura das unidades previstas para 2017 deve chegar a R$ 6,5 milhões e gerar pelo menos 140 empregos diretos. A rede atua em duas modalidades de franquia: Plus, que prevê uma clínica com três consultórios ou mais e tem investimento aproximado de R$ 250 mil; e a Smart, que pode ter somente um consultório e tem investimento de cerca de R$ 75 mil. "As oportunidades existem e os especialistas seguem apontando o segmento de saúde bucal como tendência de negócio. Quem largar na frente, especialmente em solo nordestino, tende a ter sucesso e muita satisfação", finaliza Ismail.

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IRB reúne ampla seleção de obras de Debret

O Instituto Ricardo Brennand apresenta mais uma exposição anual, de 3 de fevereiro a 2 de abril: Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil - 200 Anos, marcando os dois séculos chegada do artista europeu ao Brasil. Convidado por Dom João VI a retratar as cenas monárquicas e estruturar a Escola de Belas Artes, o artista se dedicou também a realizar um impressionante número de mais de 700 desenhos, em grande parte aquarelas, reproduzindo o dia a dia da população da cidade sede do então Reino unido de Portugal, Brasil e Algarves. No Recife, esta mostra, que já passou pelo Museu da Chácara do Céu, em Santa Tereza (RJ), e por Paris, na Maison de l'Amérique Latine, terá um recorte especial com 79 aquarelas e um exemplar do livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, pertencentes aos Museus Castro Maya; integrando ainda a pintura a óleo Mercado de Escravos de Valongo (Rio de Janeiro), do acervo permanente do colecionador pernambucano Ricardo Brennand. A exposição retrata as várias camadas da população brasileira da época, passando por índios, escravos africanos, caboclos, mestiços, e europeus, ricos e pobres. "Mercado de Escravos do Valongo é um quadro incomum na obra de Debret, a qual, pelo que sabemos, contém poucas obras pintadas a óleo que não foram feitas para os soberanos ou para a Corte. Durante muito tempo, considerou-se que havia sido pintada por Nicolas-Antoine Taunay, e apenas recentemente sua autoria foi, com razão, atribuída a Debret pelo comitê de especialistas reunidos na preparação da obra de referência Debret e o Brasil: obra completa, 1816-1831", explica Jacques Leenhardt, filósofo e sociólogo francês, curador da exposição. Seguindo a ordem da Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, as obras selecionadas para a mostra foram divididas por temas, que serão alocadas na Sala da Rainha, na Pinacoteca do IRB. Entre as seções estão: "Os dois ateliês: Ateliê da Corte, Ateliê da Rua", "A Casta selvagem" e "A vida dos negros no mundo da escravidão". "Debret sempre enfatiza a importância das culturas próprias dos índios e africanos, mesmo quando destroçadas. Ele mostra como a escravidão marca todas as instâncias da vida no Rio de Janeiro (a violência escravocrata) e registra a riqueza cultural daqueles que foram os vencidos da situação colonial", diz o curador. O principal objetivo da "Missão Artística Francesa" que chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em março de 1816, era fundar a Escola de Belas Artes. Além disso, os pintores estrangeiros iriam divulgar através de suas obras a imagem modernizada da cidade que acabava de se tornar sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. No entanto, em 1831, voltando à França, Jean-Baptiste Debret levou o registro aquarelado de tudo o que viu nos anos vividos no Brasil e que nunca havia mostrado durante a sua estadia. Publicou então uma das mais importantes contribuições à história: o livro _Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839). _Na obra, o autor documentou, em comentários detalhados, aspectos das diferentes populações que constituíam a sociedade brasileira no início do século XIX, além de uma história da transformação da colônia portuguesa no império brasileiro. JEAN-BAPTISTE DEBRET - Nascido em Paris em 1768 e oriundo de uma família que já se interessava pela arte, Debret trabalhou junto ao grande pintor Jacques-Louis David ao serviço da glória de Napoleão Bonaparte. Já em 1816, Debret veio para o Brasil junto a um grupo de artistas franceses para fundar uma Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro. Mas apenas em 1827 foi inaugurada a Imperial Academia de Belas Artes. Já em 1816, para o Regente, Debret começa a trabalhar para a Corte: "Coroação de D. Pedro I", "O Desembarque da Imperatriz Leopoldina", cenários do Teatro Imperial e "Alegoria do segundo casamento de D. Pedro I" são obras desse período. A obra que realizou no Brasil foi imensa: cenas brasileiras, pinturas para o pano de boca do Teatro São João, trabalhos de ornamentação para a cidade do Rio de Janeiro para festas públicas e oficiais, assim como solenidades da aclamação de D. João VI. Debret, certamente, é o artista da Missão Francesa mais conhecido pelos brasileiros, por seus trabalhos que documentam a vida no Brasil durante - reinado e primeiro império - e muito reproduzidos nos livros escolares.

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Preço do m² para venda no Recife é quarto mais caro do Brasil

O preço médio do m² para venda em Recife atingiu R$ 6.097,00 no quarto trimestre de 2016. Em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 6.040,00), a valorização nominal foi de 0,94%. O DMI-VivaReal, levantamento realizado pelo VivaReal, contemplou uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do País e considerou mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. Clique aqui para acessar a íntegra da pesquisa com dados do mercado imobiliário de Recife. A média nacional do valor do m² para venda é de R$ 4.846,00 no quarto trimestre de 2016. A valorização nominal foi de 1% em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 4.800,00). Brasília lidera a lista das cidades com valor de venda mais alto do Brasil, R$ 8.403,00/m². A lista também conta com Rio de Janeiro (R$ 7.391,00/m²), São Paulo (R$ 6.829,00/m²), Recife (R$ 6.097,00/m²) e outras. Em relação ao quarto trimestre de 2015, os cinco bairros recifenses com maiores valorizações para venda no último trimestre de 2016 foram Cordeiro (25,5%), Graças (24,9%), Várzea (17,9%), Pina (13,5%) e Iputinga (10%). Já as maiores desvalorizações foram Ilha do Retiro (-10,1%), Campo Grande (-7,1%), Parnamirim (-4,9%), Aflitos (-3,0%) e Casa Forte (-2,0%). O preço nominal médio do m² para aluguel em Recife foi de R$ 25,00 no quarto trimestre de 2016. Em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 24,29), a valorização nominal foi de 2,92%. Os bairros da capital pernambucana com maiores valorizações para aluguel em relação ao último trimestre de 2015 foram Casa Amarela (11,1%), Pina (5%) e Boa Viagem (4,2%). Já as maiores desvalorizações foram em Espinheiro (-10,8%), Casa Forte (-10%) e Graças (-8,6%). O preço nominal médio do m² para aluguel no Brasil atingiu R$ 23,40, apresentando uma queda de 8,3% no quarto trimestre de 2016 em comparação ao mesmo período de 2015 (R$ 25,51). São Paulo lidera a lista com o valor do m² de R$ 35,71, seguida por Rio de Janeiro (R$ 33,33/m²), Brasília (R$ 32,40), Santos (R$ 29,09/m²) e Recife (R$ 25,00 m²). Maioria dos recifenses buscaram imóveis entre R$ 171 e R$ 350 mil O índice DMI-VivaReal também acompanha a demanda de venda por imóveis. No quarto trimestre de 2016, 44,2% dos consumidores recifenses buscaram imóveis para comprar e 55,8% para alugar. No último trimestre do ano, 54% dos consumidores procuraram por imóveis de 51 a 100m² e a oferta relativa desses imóveis foi de 46%. No que diz respeito ao número de dormitórios, 48,72% procuraram imóveis de três dormitórios, enquanto a oferta relativa é de 42,57%. Os imóveis com valores entre R$ 171 e R$ 350 mil (39,48%) e entre R$ 501 e R$ 1 milhão (22,52%) foram os mais procurados, sendo que a oferta relativa representa 25,26% e 34,29%, respectivamente. Ranking dos Bairros mais procurados para compra no quarto trimestre de 2016 1. Boa Viagem 2. Madalena 3. Casa Amarela 4. Campo Grande 5. Torre 6. Rosarinho 7. Imbiribeira 8. Cordeiro 9. Graças 10. Casa Forte Ranking dos Bairros mais procurados para aluguel no quarto trimestre de 2016 1. Boa Viagem 2. Madalena 3. Espinheiro 4. Boa Vista 5. Torre 6. Cordeiro 7. Casa Amarela 8. Graças 9. Casa Forte 10. Rosarinho

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Cinco discos de Bezerra da Silva são disponibilizados nas plataformas digitais

Doze anos após a morte do sambista, cinco discos de Bezerra da Silva, gravados entre 1980 e 1991, chegam a todas as plataformas digitais, incluindo serviços como iTunes, Spotify, Deezer, Apple Music e Google Play. Os álbuns ficaram disponíveis no último dia 17, justamente na data da morte do cantor que, como brincou Dicró, morreu no “dia do 171”. Em 30 anos de carreira, Bezerra da Silva gravou mais de 30 álbuns, sendo 14 pela Sony Music, gravadora com a qual trabalhou entre 1980 e 1993. O artista, natural de Pernambuco, também teve compilações póstumas lançadas pela gravadora, como a caixa “O Samba Malandro de Bezerra da Silva” (2005). Com os cinco discos disponibilizados nesta terça, toda a discografia do sambista pela Sony já está disponível digitalmente. Entre os álbuns que acabam de ser disponibilizados está “Punhado de Bambas” (1982), que tem a faixa-título em homenagem ao bairro de Madureira, no Rio de Janeiro. Os outros quatro são “Partido Muito Alto” (1980), “Samba Partido e Outras Comidas” (1981), “Se Não Fosse o Samba” (1989) e “Partideiro da Pesada” (1991).

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Reserva do Paiva recebe II Encontro de Automóveis Antigos

A Reserva do Paiva vai receber, no sábado (28), a segunda edição do Encontro de Automóveis Antigos, evento dedicado aos amantes dos carros de modelo clássico. Realizado pelo Empório Gourmet, o encontro reunirá colecionadores do Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco (Caape), considerado o maior do Nordeste. A exposição tem início marcado para as 10h. A entrada é gratuita. A data escolhida para a realização da segunda edição do evento foi mais que especial. É que no último sábado do mês de janeiro, é comemorado o Dia Estadual do Antigomobilista. A data foi instituída em 2011 pelo Governo de Pernambuco para homenagear aqueles que cultivam a paixão por carros antigos, resgatando a história dos automóveis a partir de restaurações e recuperações de modelos já não produzidos, a fim de mantê-los em perfeito funcionamento. Durante o evento, o público poderá ver e conhecer verdadeiras raridades automobilísticas nacionais e importadas produzidas entre as décadas de 20 e 80, como o Chevrolet Bel Air, Ford 29, Opala e Dodge Dart. Além da exposição, o encontro também terá com um espaço para compra e venda de veículos, demonstrações de estauração, brinquedos infantis para as crianças brincarem durante todo o dia enquanto os pais apreciam os automóveis. Para outras informações: (81) 3102.1062.

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