Arquivos Notícias - Página 586 De 659 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Cresce cultivo de orgânicos e ganha o mercado europeu

Comida saudável, sem agrotóxico e cultivada com agressão zero ao ecossistema. É para atender a esse paladar ambientalmente correto cujo mercado cresce 30% ao ano que o cultivo de produtos orgânicos vem se consolidando em projetos públicos de irrigação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), principalmente em Petrolina, semiárido pernambucano: são 54 irrigantes dedicados exclusivamente a essa produção num cardápio onde o carro-chefe é a manga orgânica, mas que também inclui hortaliças, acerola, goiaba, maracujá e mamão. “A cadeia de hortaliças está bem consolidada. O foco agora é a fruticultura, principal produto nos projetos da Codevasf”, explica o engenheiro agrônomo Osnan Soares Ferreira, gerente regional de Revitalização da Codevasf em Petrolina. Além de conquistar o mercado local, os produtos também são exportados para países europeus – caso da manga orgânica. Devido ao crescimento da atividade, a Codevasf tem investido em ações de apoio ao setor, como a estruturação do Mercado dos Produtores Orgânicos de Petrolina. Os projetos públicos de irrigação Senador Nilo Coelho, Bebedouro e área Maria Tereza concentram a produção. Os destaques, além da manga, têm sido a acerola e as hortaliças, que são comercializadas no mercado local, na cidade vizinha de Juazeiro, Bahia, e também enviadas para São Paulo. A manga já atravessa as fronteiras do país e é exportada para a Europa. “A nossa meta para 2016 é exportar de 15 a 17 conteiners, cerca de 300 toneladas, para Espanha e Portugal”, explica Hermino dos Anjos, técnico agrícola e consultor na área de produção orgânica na região. Ele estima um aumento de cerca de 20% nas exportações deste ano em relação ao ano passado. Apoio à comercialização Como incentivo à produção de orgânicos na região, a Codevasf tem investido no setor, com ações como oferta de capacitação de produtores e construção do Mercado dos Produtores Orgânicos de Petrolina. Na execução da primeira etapa da obra, por meio de convênio com a prefeitura municipal, serão aplicados R$ 260 mil pela Codevasf, recurso oriundo do Orçamento Geral da União destinado à Companhia por meio de emenda parlamentar. O montante será dirigido à construção de parte da estrutura física do mercado, a ser instalado nas proximidades do parque municipal Josefa Coelho, na área central do município. O recurso total previsto para a implantação do mercado está orçado em R$ 1,2 milhão. O projeto está em andamento e conta com a parceria do Ministério Público Estadual, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Embrapa, Sebrae e Associação dos Produtores Orgânicos do Vale do São Francisco (Aprovasf). Com a implantação do Mercado dos Produtores Orgânicos do Vale, que será o primeiro do Nordeste e o segundo no país, a tendência será de crescimento no número de produtos comercializados e de consumidores interessados na produção orgânica da região. “A Codevasf ajudou muito no início das atividades na região. Hoje, nossa maior expectativa é a concretização deste projeto que contribuirá para aumentar a comercialização dos produtos e vai ajudando a esclarecer junto à comunidade o que é o produto orgânico. Essa será nossa principal conquista”, afirma Alzira Santana, presidente da Aprovasf, localizada em Petrolina. A entidade reúne 32 associados que, juntos, cultivam produtos orgânicos numa área total de cerca de 65 hectares na região, contando entre eles com produtores instalados nos projetos públicos de irrigação da Codevasf, como Área Maria Tereza e Bebedouro. Eles cultivam frutas, como goiaba, maracujá, mamão e manga, além de hortaliças. O trabalho com orgânicos na Codevasf começou em 2005, quando foram iniciados os primeiros estudos para a viabilização desse tipo de cultura com a contratação de assistência técnica especializada e busca por áreas para iniciar o processo. “O projeto mostra aos produtores que, apesar de demandar um pouco mais de trabalho, a produção orgânica tem inúmeras vantagens, como nos quesitos ambiental e da saúde dos consumidores”, explica Osnan Ferreira. Equilíbrio do ecossistema O objetivo da produção orgânica vegetal e animal é promover qualidade de vida com proteção ao meio ambiente. A principal característica é não utilizar agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que agridam o meio ambiente. Para ser considerado orgânico, o processo produtivo contempla o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais. Foi pensando nas vantagens para o meio ambiente e na qualidade de vida do consumidor que o agricultor Natalício Alves optou por produzir orgânicos, como manga, coco, batata, abóbora e outros itens agrícolas. “Quando resolvi trabalhar com orgânicos pensei na minha família. É uma questão de saúde optar por esse tipo de alimento. Existe uma grande demanda por essa produção sustentável”, explica o produtor. Ele se dedica à atividade há dez anos no projeto Senador Nilo Coelho, em Petrolina. Dois conceitos são fundamentais na produção orgânica: a relação de confiança entre produtor e consumidor e o controle de qualidade. O selo SisOrg é obtido por meio de uma Certificação por Auditoria ou por um Sistema Participativo de Garantia. Os agricultores familiares são os únicos autorizados a realizar vendas diretas ao consumidor sem certificação, desde que integrem alguma organização de controle social cadastrada nos órgãos fiscalizadores. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem, atualmente, oito certificadoras credenciada para emitir o selo de produto orgânico: Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), IBD Certificações, Ecocert Brasil Certificadora, Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Instituto Chão Vivo de Avaliação da Conformidade, Agricontrol (OIA) e IMO Control do Brasil. A fiscalização das propriedades produtoras de orgânicos é feita por essas empresas, que assumem a responsabilidade pelo uso do selo brasileiro. Cabe ao Mapa fiscalizar o trabalho dessas certificadoras. Atividade em alta Em 2016, segundo informações do Mapa, a agricultura orgânica deve movimentar R$ 2,5 bilhões, com estimativa de crescimento entre 20% e 30%. Atualmente, há 11.084 produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, gerenciado pelo Mapa. O banco de dados é liderado pelos estados do Rio Grande do Sul (1.554), São Paulo (1.438), Paraná (1.414) e Santa Catarina (999). A área de produção

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16ª Caminhada Olhe pelo Recife

No sábado dia 05/11, será realizada a 16ª Caminhada Olhe pelo Recife. O trajeto será condizido por Francisco Cunha, do Observatório do Recife, e Túllio Ponzi, Secretário Executivo de Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife. Nesta edição, visitaremos o Córrego do Jenipapo para conhecer o projeto Mais Vida nos Morros. A saída será às 8h na praça de Casa Forte. Aguardamos a confirmação de todos! Leia também:  http://www.revistaalgomais.com.br/blog/olhe-pelo-recife-cidadania-a-pe

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Taxa de desocupação chega a 11,8%

A taxa de desocupação cresceu 0,5 ponto percentual ao passar de 11,3% para 11,8%, entre o trimestre encerrado em junho (abril, maio e junho) e o encerrado em setembro (julho, agosto e setembro) deste ano. Com o resultado, a população desempregada atingiu em setembro 12 milhões de pessoas, um crescimento de 3,8% em relação ao trimestre encerrado em junho – o equivalente a mais 437 mil pessoas desocupadas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números do trimestre encerrado em setembro indicam, em contrapartida, uma ligeira melhora no salário real pago ao trabalhador, embora ele ainda esteja abaixo do valor pago em igual trimestre de 2015. Rendimentos subiram 0,9% Pela pesquisa, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos fechou setembro em R$ 2.015,00, uma alta de 0,9% frente aos R$ 1.997,00 pagos no trimestre de abril a junho de 2016. Comparativamente ao mesmo trimestre do ano passado, quando o salário médio real habitualmente recebido era R$ 2.059, houve queda de 2,1%. Já a massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de abril a junho de 2016, ao fechar setembro em R$ R$ 176,8 bilhões. Já frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve queda de 3,8%. População ocupada é de 89,8 milhões Os dados da pesquisa Pnad Contínua, divulgados hoje pelo IBGE, indicam que a população ocupada fechou setembro deste ano em 89,8 milhões de pessoas, uma redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de abril a junho, menos 963 mil pessoas. Quando comparada a igual trimestre de 2015, houve queda de 2,4% na população ocupada, uma retração de 2,3 milhões de pessoas no contingente de pessoas ocupadas no país em um ano. Segundo o IBGE, é a primeira vez desde o segundo trimestre de 2013 que a população ocupada fica abaixo dos 90 milhões de trabalhadores. Do ponto de vista dos trabalhadores com carteira assinada (34,1 milhões de pessoas em setembro), houve queda de 0,9% frente ao trimestre de abril a junho deste ano (menos 314 mil pessoas). Quando a comparação se dá com igual trimestre do ano anterior, a redução no número de pessoas com carteira assinada é de 3,7% - menos 1,3 milhão de pessoas. Metodologia aplicada pelo IBGE Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em setembro de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em julho, agosto e setembro deste ano. Desta forma, no trimestre de julho a setembro de 2016, havia cerca de 12 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente cresceu 3,8% (mais 437 mil pessoas) frente ao trimestre de abril a junho de 2016, quando a desocupação foi estimada em 11,6 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado (neste caso na base comparativa de 12 meses) esta estimativa subiu 33,9% (mais 3 milhões de pessoas).

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Karina Buhr confirmada no festival Macuca do Mundo

Após uma série de apresentações na capital alemã, Karina Buhr apresenta o show do seu terceiro álbum de carreira, o Selvática, no Macuca do Mundo, que acontece entre os dias 2 e 4 de dezembro, no Sítio Macuca, em Correntes. O pacote promocional para os dois dias de concertos está no segundo lote com o preço único de R$ 85 e não inclui o acampamento. No domingo (4/10), encerramento do festival, a entrada é libera para o público com o cortejo do Boi da Macuca no povoado de Poço Comprido. O festival inova em conceito e apresenta ao público o encontro lúdico entre o estado de espírito do festejo, no município de Correntes, e o respaldo de um dos festivais de música mais importantes do Brasil, o Rec-Beat. Guiada pela temática feminista, Karina Buhr apresenta o Selvática. Totalmente autoral, o disco foi produzido e gravado por Bruno Buarque, MAU, André Lima e Victor Rice, nos estúdios da YB em São Paulo, e conta com colaborações dos músicos Edgard Scandurra, Fernando Catatau, Guizado e Manoel Cordeiro, entre outros. Selvática traz também as participações indômitas de Elke Maravilha e Denise Assunção na faixa que dá nome ao disco e Cannibal (Devotos do Ódio) em Cerca de prédio. O festival - nos dias 02/12 (sexta-feira) e 03/12 (sábado), o Sítio Macuca recebe shows, poesia e muito mais. O passaporte dá acesso aos 2 dias de programação.No dia 04/12 (domingo), o festival é encerrado com o cortejo aberto ao público do Boi da Macuca no povoado de Poço Comprido.

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Comer bem não depende só do consumidor

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou a campanha #ComerLivre. Ao todo, seis vídeos são postados nas redes sociais e site do Idec, desafiando os internautas a responderem perguntas sobre as barreiras para uma alimentação saudável. As melhores respostas serão divulgadas posteriormente como dicas. De acordo com a nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto, “o desafio é engajar os consumidores e mapear o maior número possível de iniciativas e soluções que ajudem a contornar os desafios para uma alimentação livre. Por isso, a campanha irá mostrar que para comer de forma saudável é preciso facilitar o consumo desses alimentos”. A ação pretende traduzir os conceitos introduzidos pelo Guia Alimentar para a População Brasileira. Lançada em 2014 pelo Ministério da Saúde, a publicação destaca os principais obstáculos para a adoção de hábitos de consumo que priorizam alimentos in natura ou minimamente processados. Entre as dificuldades estão: informação, oferta, custo, falta de habilidades culinárias, tempo e publicidade. Bortoletto ainda ressalta que algumas barreiras não são superadas apenas por iniciativas individuais, mas também dependem do ambiente em que as pessoas vivem. Além disso, reitera a necessidade de políticas públicas que tornem o ambiente alimentar mais saudável. “Por meio dessas ações, o cidadão poderá empoderar-se para escolhas alimentares de forma autônoma — inclusive para que ele prepare por conta própria aquilo que irá comer —, mas, sobretudo, irá se encorajar na adoção de um padrão alimentar que esteja ‘livre’ da influência nociva da publicidade de alimentos ultraprocessados”, finaliza a nutricionista.

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R$ 510 milhões para o Plano Rodoviário de Pernambuco

Reforçando o compromisso do Executivo estadual de melhorar a malha viária pernambucana, o governador Paulo Câmara lançou, nesta terça-feira (25.10), durante cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, o Plano Rodoviário de Pernambuco – Caminhos do Desenvolvimento, que abrange todo o Estado. Serão investidos R$ 510 milhões em três obras estruturadoras que vão melhorar a mobilidade da população e incrementar o potencial logístico do Estado. Entre elas, está a construção do miniarco, no município de Abreu e Lima, Mata Norte do Estado. A via alternativa de 14,4 quilômetros irá descongestionar o trânsito da BR-101, principal corredor de transporte rodoviário estadual, com um volume médio diário de tráfego de 49 mil veículos. Também fazem parte do Plano, a requalificação do contorno urbano da BR-101 e a duplicação da BR-104. “O Plano Rodoviário busca integrar cada vez mais Pernambuco, priorizando as rotas de desenvolvimento. Dessa forma, vamos destravar gargalos e, assim, melhorar a mobilidade e a acessibilidade da população, além da condição econômica da região”, frisou Paulo Câmara, destacando que as intervenções vão gerar emprego e renda em um momento de dificuldades do País. O chefe do Executivo estadual lembrou que as obras são anseios antigos dos pernambucanos, sobretudo o miniarco, que será uma alternativa ao Arco Metropolitano, obra que será realizada pelo Governo Federal. “Vamos continuar cobrando o Arco Metropolitano, pois continua sendo necessário. Mas a população não pode mais esperar que essa obra federal saia do papel. Vamos fazer o que for possível para desafogar o trânsito de Abreu e Lima e melhorar a vida da população”, garantiu. Paulo ressaltou, ainda, que o Governo de Pernambuco já investiu R$ 350 milhões - de recursos do Tesouro estadual - em infraestrutura entre janeiro de 2015 até outubro deste ano. “E até 2018, iremos investir mais de R$ 1 bilhão neste setor”, assegurou. Para o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, as três obras que serão licitadas são fundamentais para os pernambucanos e para as empresas instaladas no Estado. “As intervenções darão fluidez para o tráfego da região, que tem muitos investimentos e que geram tantos empregos para Pernambuco”, pontuou. Ainda segundo o gestor, os editais de licitação para as obras serão disponibilizados até esta sexta-feira (28.10), no Diário Oficial do Estado (DOE). “Para a licitação do miniarco levará vantagem quem ofertar a melhor técnica de projeto aliado a um menor custo de pedágio para a população”, destacou. O superintentende regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Cacildo Cavalcante, explicou que dos R$ 510 milhões que serão investidos, R$ 350 milhões são de recursos públicos (sendo R$ 260 milhões para o contorno da BR-101 e R$ 90 milhões para a duplicação da BR-104) e R$ 160 milhões serão de iniciativa privada para o projeto do miniarco. “Desses R$ 350 milhões, 90% serão de recursos federais e 10% serão da contrapartida estadual”, detalhou Cavalcante, complementando que metade do aporte do Governo Federal já está em caixa. Também estiveram presentes na cerimônia de apresentação do Plano Rodoviário de Pernambuco - Caminhos do Desenvolvimento o secretário estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Márcio Stefanni; o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchôa; o líder do Governo na Câmara, Waldemar Borges; e o deputado estadual Rogério Leão. Miniarco - O miniarco consiste em uma via de 14 quilômetros que será construída a partir da entrada da PE-035, em Igarassu, até a entrada do município do Paulista, na PE-015, próximo ao Hospital Miguel Arraes. As obras terão um aporte de R$ 160 milhões de iniciativa privada, por meio de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), e mais R$ 30 milhões como contrapartida do Estado em desapropriações. As intervenções serão iniciadas até maio de 2017, com um tempo de duração de um ano e meio até serem concluídas. Contorno Urbano BR-101 - A requalificação do contorno urbano da BR-101, cujo trecho terá uma extensão de 30,4km, será realizada em quatro segmentos: a partir da entrada da PE-015 até a avenida Caxangá; desta via até o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco; do Ceasa até o bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes; e da Avenida Recife à BR-101. Além da estrada que será totalmente requalificada, as alças viárias dos entornos também serão restauradas, com iluminação em todos os trechos. Ao todo, serão investidos R$ 260 milhões na intervenção por meio de parceria entre governos Federal e do Estado. A execução das obras serão iniciadas em março do ano que vem, com conclusão em dezembro de 2018. Restauração e duplicação da BR-104 – O trecho de 13km de extensão que vai de Pão de Açúcar, na entrada da PE-060, até Toritama, serão recuperados. Desse total, 9km serão duplicados. As obras receberão um investimento de R$ 90 milhões por meio de uma parceria entre os governos federal e estadual e serão iniciadas até fevereiro de 2017 e concluídas em novembro do ano seguinte.

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Acerva promove congresso de cerveja artesanal

Nos dias 27 e 28 de outubro, a capital pernambucana receberá o II Congresso de Cervejas Artesanais de Pernambuco, que reunirá grandes nomes da área para uma extensa troca de experiências regada à cerveja. Promovido pela Associação de Cervejeiros Artesanais de Pernambuco (Acerva-PE), o evento tem o objetivo de compartilhar conhecimento sobre a produção artesanal de cerveja com temas que vão da degustação à fabricação da bebida. Entre os especialistas convidados, estará o sócio-fundador da Cervejaria Urbana, André Cancegliero, que falará sobre a trajetória de sucesso no laboratório de produção cigana que nasceu como um hobby e hoje é conhecido nacionalmente pela irreverência de seus rótulos e receitas. Além de engenheiro químico e sommelier, André também é criador da famosa Gordelícia, premiada como a melhor cerveja das Américas, pelo World Beer Awards 2015. A programação ainda contará com nomes como John Palmer, autor do livro Como Fabricar Cerveja, Marcelo Braga, diretor da Bio4 e especialista em soluções biotecnológicas para cerveja, Adriano Miranda, juiz de concurso cervejeiro e presidente da Acerva do Rio Grande do Norte, e Cilene Saorin, da tradicional academia alemã Doemens. "Trouxemos os melhores palestrantes em nível nacional e internacional para esta edição do congresso, que será de alta qualidade, com muita troca de conhecimento e aprendizado, que é o que nossos produtores locais estão buscando", conta o organizador Romero Perman, que também é dono da Highway Distribuidora. O evento acontece a partir das 18h do dia 27, no Park Hotel, no Bairro de Boa Viagem, em Recife, e deve receber 150 participantes. A programação ainda incluirá visitação a uma fábrica de cerveja e beerbreake, intervalo regado a chope artesanal para descanso e socialização. As inscrições continuam abertas e podem ser realizadas em www.congressoacervape.vpeventos.com. Serviço II Congresso de Cervejas Artesanais de Pernambuco Data: 27 e 28 de outubro de 2016 Horário: das 18h às 21h40 (nos dois dias) Local: Park Hotel - Rua dos Navegantes, 9 - Boa Viagem, Recife/PE Ingressos: de R$137 a R$247. Inscrições: www.congressoacervape.vpeventos.com

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Livro de Vinicius Campos é finalista do Jabuti na categoria juvenil

Há um grande mistério a ser desvendado pelos agentes especiais, três adolescentes com habilidades extraordinárias desenvolvidas a partir da superação de suas próprias limitações. Como as três cores primárias, os heróis se completam formando um time imbatível, sempre a postos para impedir o triunfo do mal. Obra que chega às livrarias pela SESI-SP Editora em novembro, "Agentes Especiais - E o mistério na fábrica de celulares", do escritor e ator Vinicius Campos, fala dos heróis que estão nas ruas, todos os dias, superando seus desafios. O livro é finalista do 58º Prêmio Jabuti, conforme anúncio da Câmara Brasileira do Livro (CBL), em São Paulo no última sexta (21). "A questão das capacidades especiais sempre foi um assunto que me interessou. A capacidade que temos de nos adaptar aos detalhes de nossos corpos e a partir deles desenvolver habilidades é uma das qualidades mais maravilhosas do ser humano. Se adaptar e não se resignar. Os agentes especiais são isso, adolescentes comuns, que por 'limitações' de seus corpos, mas com educação e preparação, se superam e se transformar em verdadeiros heróis", revela o autor sobre o novo livro. De acordo com o Vinicius, "Agentes Especiais - E o mistério na fábrica de celulares" é uma história cheia de aventura, emoção, que indiretamente discute a integração de todas as pessoas na sociedade. "Já vi muitos tipos de superheróis, mas acho que os meus são inovadores, e tomara que o público perceba que eles são fortes o suficiente para de verdade defender nossa sociedade dos perigos do mal", afirma. O livro foi publicado na Argentina, em 2013, e finalmente chega ao Brasil, com algumas modificações, como o texto está mais ágil, que deixa a história ainda mais instigante, e ilustrações de Cris Eich. "Na Argentina, lançamos por uma editora pequena, mas chegou a muitas escolas, e, mesmo hoje, anos depois, continuo recebendo e-mails e mensagens muito carinhosas sobre o livro. O texto fala a linguagem da garotada, porque por mais que eu já não seja garoto, sou um pouco Peter Pan e adoro este universo", conta o autor sobre a primeira edição do livro, intitulada "Detectives especiales y el misterio de la fábrica de celulares". Sobre o autor: Vinicius Campos mora na Argentina e foi lá que publicou "Detectives especiales y el misterio de la fábrica de celulares", texto que agora a SESI-SP Editora publica em português. Vinícius também é apresentador de um programa no Disney Channel, além de dar aulas de literatura num projeto chamado "Caravana das Artes." No Brasil, Vinícius Campos também já lançou "O amor nos tempos do blog" (Cia das letras), "Dançando com o inimigo" (Terceiro Nome) e "Minha vida cor-de-rosa #SQN" (Rocco).

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“O dito pelo não dito” (Por Paulo Caldas)

O ato da produção coletiva, quando ideias e ideais se unem tal siamesas de um só coração, vai além do apelo criativo, conteúdo e a estética: consolida também o mais puro sentimento de amizade e este quarto elemento serve de ingrediente sutil, um toque primoroso, para o resultado final da obra de arte. Reunir na dose certa esses elementos, como se fossem fogo, terra, água e ar, deu sabor à construção do livro "O dito pelo não dito" (Edições Bagaço-2016), coletânea temática sobre ditos populares, escrita por 23 autores, lançado em 20 de outubro passado, pelo selo Novo Cenário das Letras em Pernambuco, exclusivo das publicações da Oficina Literária Paulo Caldas. E sobre o conteúdo do livro, opina o escritor Rômulo César Melo:  “Qual a importância dos ditos populares no nosso dia a dia? Existe um peso sociológico que contribui para o comportamento das pessoas, a forma de conduzir seus caminhos? E mais: é possível fazer arte partindo das mensagens passadas por tais expressões linguísticas? A vida, em sua natural complexidade, apresenta situações que se repetem, tornando-se costumes, frequentam o imaginário e o inconsciente coletivo. O homem parece ter a necessidade de sintetizar informações aprendidas em frases curtas que possam transmitir ensinamentos. Então, os provérbios surgem não de uma validação científica, mas da experimentação vivenciada pelos nossos antepassados e por cada um de nós. Da maioria não se conhece a origem, sabe-se que são universais, partilhados por meio da oralidade. Ao longo dos séculos, tal forma de comunicação foi sedimentada numa espécie de acervo imaterial, fazendo o uso de mecanismos linguísticos, tais como rimas e aliterações, para permanecer na lembrança das pessoas, facilitando a memorização. Na presente coletânea, utilizando-se da Literatura, os participantes da Oficina de Paulo Caldas oferecem aos leitores a possibilidade de refletir e responder àquelas perguntas iniciais, divertindo-se e se emocionando com os textos que têm ligação com um dito popular. Cada conto ou poema parte de um provérbio. Qual será? Cabe ao leitor descobrir, se puder, com a leitura deste livro. E tenho dito”. O dito pelo não dito (Edições Bagaço-2016) pode ser adquirido pelo telefone da editora 3205.0132. Participaram da obra os escritores: Alberto Bittencourt, Aldemiro Lima, Ana Câmara, André Balaio, Antonio Carlos Espírito Santo, AJ Fontes, Camilla Inojosa, César Sampaio, Newma Cynthia Cunha, Ed Arruda, Felipe Bandeira, Glauce PB Brennand, Jan Ribeiro, João Carlos Barros, João Gratuliano de Lima, José Leão, Marcello Trigo, Márcio de Mello, Maria Batista Almeida, Paulo Caldas, Patrícia Freire, Rômulo César Melo e Roberto Beltrão.

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Maçã do Vale do São Francisco chega ao mercado

A maçã do Submédio São Francisco, fronteira da Bahia com Pernambuco, começa a chegar ao mercado. Fruta originária de países frios da Ásia e da Europa, a viabilidade de seu plantio no semiárido passou pelo crivo do cultivo experimental realizado em parceria entre a Embrapa Semiárido e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que visa a desenvolver frutíferas alternativas como maçã, pera e caqui. “O plantio ainda está em fase de validação para que possamos fechar o pacote tecnológico que permitirá o cultivo em larga escala, mas os primeiros resultados são animadores”, afirma o superintendente da Codevasf em Petrolina, Aurivalter Cordeiro, que participou nesta terça-feira (25), com um grupo de engenheiros e técnicos, de um dia de campo no projeto público de irrigação Nilo Coelho. A maçã que começa a chegar, ainda em pequena escala, ao mercado da região, é das variedades Julieta, Eva e Princesa, e vinha sendo testada em lotes experimentais de cinco produtores do projeto, meio hectare cada. A produtividade da fruta atingiu 40 toneladas por hectare. O agricultor Teófilo Corcino afirma que a expectativa é ampliar o mercado e aprimorar cada vez mais a qualidade da produção. A maçã cultivada em seu lote começa a ser comercializada para Recife (PE) e Feira de Santana (BA). “Estamos trabalhando, acreditando na potencialidade da produção de maçã na região do Vale do São Francisco”, frisa Corcino. A pera é outra aposta promissora: ela atingiu 60 toneladas por hectare e boa suculência, mas ainda precisa ser aprimorada, segundo informa Osnan Soares Ferreira, engenheiro da Codevasf em Petrolina. “Os experimentos com o caqui estão também bem avançados e com ótimas perspectivas”, afirma Ferreira. O coordenador da pesquisa, Paulo Roberto Lopes, engenheiro agrônomo da Embrapa, observa que os estudos prosseguem e que o maior desafio foi adaptar frutas que exigem até 350 horas de frio de 7,2° C ao calor do semiárido. Apelo comercial Entre as culturas pesquisadas, a pera apresenta forte apelo comercial, já que a produção nacional não atinge nem 10% do total consumido. O consumo atual é da ordem de 180 mil toneladas, sendo a maior parte importada da Argentina, Estados Unidos, Uruguai, Chile e países europeus. Da busca por novas opções de cultivo para o Vale do São Francisco nasceu o projeto “Introdução e Avaliação de Cultivos Alternativos para as Áreas Irrigadas do Semiárido Brasileiro”. Desde 2005 vêm sendo implantados e mantidos nos perímetros irrigados Senador Nilo Coelho e Bebedouro, em Petrolina (PE), experimentos com pereira, macieira, caquizeiro, cacaueiro e outras culturas típicas de clima temperado. As culturas escolhidas para os estudos foram aquelas produzidas sob irrigação com bom potencial de retorno econômico. Os plantios são feitos nas estações experimentais da Embrapa e em áreas de produtores em perímetros de irrigação que manifestaram interesse em participar da pesquisa. O acompanhamento das atividades é feito semanalmente.

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