Arquivos Notícias - Página 603 De 677 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Janela Internacional de Cinema vai até o dia 6

O Janela Internacional de Cinema do Recife apresenta a programação integral de sua nona edição. Realizado desde 2008 por Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, e desde o ano passado sob a coordenação de programação de Luís Fernando Moura, o festival está de volta, com as mostras de curtas, programa de clássicos e seleções especiais projetados em 2 e 4K, no formato DCP (Digital Cinema Package) e 35mm. De 28 de outubro a 6 de novembro, 100 filmes de 21 países, oficinas, palestras e convidados brasileiros e estrangeiros ocuparão ao longo dos dez dias dois cinemas de rua da cidade: o São Luiz, no Centro do Recife, e o Cinema do Museu, em Casa Forte. Em parceria com o Janela, o Ocupe Cine Olinda realizará sessões especiais no prédio do histórico cinema de rua olindense. O Cinema da Fundação do Derby, habitualmente uma das casas do festival, segue fechado para reforma. A nona edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife é organizada pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, tem patrocínio da Petrobras e incentivo do Funcultura / Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. Junto à grade competitiva de longas e curtas, a programação do 9º Janela terá programação especial diversificada. Entre os destaques está a mostra “Especial Shakespeare”, uma seleção de cinco longas e quatro curtas, em nova parceria com o prestigiado British Film Institute (BFI) por meio de apoio do British Council. Entre as sessões, uma exibição de adaptações silenciosas da obra de Shakespeare filmadas no Reino Unido do início do século 20, com trilha sonora ao vivo do coletivo pernambucano RUMOR, programada para o encerramento do festival. O público poderá acompanhar ainda a programação com curadoria do coletivo português Rabbit Hole, que traz ao Janela uma seleção de doze curtas-metragens, com apoio do Instituto Camões, além de novas parcerias com os cineclubes Toca o Terror, do Recife, e Cachaça Cinema Clube, do Rio de Janeiro. No Cinema do Museu, uma conversa especial com a diretora argentina Lucrecia Martel está programada para o dia 1º de novembro. Completam a lista sessões especiais de longas, curtas e clássicos, lançamento de livros, mostras convidadas e debates. “É bom o ver o Janela ganhar corpo e perceber que ele dá continuidade ao propósito de ser um festival com uma programação diversa e especial. Acreditamos que ela é fruto de um olhar dedicado a descobrir e redescobrir filmes ao longo de todo o ano, sob o filtro de uma curadoria que tem sua personalidade reconhecida. Neste ano, em especial, com tantos acontecimentos políticos importantes marcando o presente do País e do mundo, é importante entender que um festival forma olhares e tem a capacidade de, por meio dos filmes, ouvir o mundo e levantar discussões. O tema Desobediência, que batiza a seleção que fizemos para a mostra de clássicos do Janela, parece de alguma forma transbordar como uma inquietação que, de formas muito diferentes, atravessa a programação como um conjunto. Talvez seja um sentimento ou uma certa marca de insurgência que se coloca de forma claramente política ou propositiva ou se revela em imagens, histórias e personagens que saem em desejo de deslocamento, em busca de algo”, comenta o coordenador da programação, Luís Fernando Moura. Veja a programação completa

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Cau debate nova agenda urbana mundial

Como implementar uma agenda urbana transformadora? Foi com essa provocação que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo retornou da Conferência da ONU Habitat III, realizada em Quito na última semana. Para compartilhar o conteúdo do evento e debater caminhos para tirar do papel uma cidade rica em qualidade de vida e oportunidades, o presidente do CAU/PE, Roberto Montezuma, ministra a palestra “Habitat III: as lições urbanas da ONU por uma cidade do século 21”, às 19h desta segunda-feira (31), no Museu do Estado de Pernambuco (Avenida Rui Barbosa, 960). “O ponto de partida da mudança está no entendimento de que cidade é tudo, não é apenas o espaço público, não é só o interior dos edifícios. Quando entendemos isso, percebemos que todos têm um papel na construção dessa cidade desenvolvida e sustentável, na missão de fazer dos conflitos oportunidades”, comenta Montezuma, destacando o papel estratégico dos arquitetos e urbanistas. “Enquanto profissionais especializados na visão sistêmica, somos líderes no processo de articular um plano mais abrangente a projetos urbanísticos específicos”, defendeu. A palestra de Montezuma será seguida de debate coordenado pelo conselheiro federal Fernando Diniz, com a presença representantes de diferentes segmentos: o arquiteto e urbanista João Domingos, presidente do Instituto da Cidade Pelópidas da Silveira; o arquiteto e urbanista Fabiano Diniz, da Universidade Federal de Pernambuco e do Observatório das Metrópoles; o administrador Guilherme Cavalcanti, diretor da agência A.R.I.E.S.; e a advogada Fernanda Costa, da Associação Por Amor às Graças. “A ideia é trazer contribuições de diferentes atores para que possamos auxiliar os governos na implantação dessa agenda lançada pela ONU”, resume o presidente. Na ocasião, também será apresentada a Carta do CAU/BR, documento em que a instituição se compromete a trabalhar junto aos governantes e à sociedade. O evento é gratuito e aberto ao público. As inscrições podem ser realizadas por meio deste link.

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Intervenção artística na CasaCor

A QGDI (Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário) vai promover uma intervenção artística na CasaCor, neste sábado (29). Das 16h às 20h, o artista plástico Abdias vai esculpir uma obra de arte em madeira, como forma de incentivar e valorizar a cultura. A QGDI também está presente na CasaCor através da realização da exposição “E quem disse que a alma não tem forma e cor?”, promovida pelo arquiteto e colecionador de obras de arte Carlos Augusto Lira. São 12 peças de madeira feitas por mestres da arte de vários estados do Nordeste. Exposição Carlos Augusto Lira E quem disse que canteiros de obra não podem abrigar obras de arte? Foi com essa provocação que a QGDI- Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário transformou os tapumes das suas obras em galeria de arte a céu aberto. Uma grande exposição intitulada “Artes, talentos e a cidade” reuniu artistas plásticos consagrados e ilustrou as calçadas do Recife, RJ, SP e Salvador. Na exposição seguinte, fotógrafos pernambucanos lançaram um olhar diferente para os trabalhadores da construção civil. Mais recentemente, a incorporadora recebeu 16 obras do artista Bozó Bacamarte, que retratou diretamente nas paredes do seu escritório-sede o tema “Árvores do nosso ecossistema”. Agora, pela segunda vez, a QGDI une-se a Carlos Augusto Lira para exibir parte do seu acervo, 12 peças de madeira esculpidas por artistas nordestinos. Serviço: Intervenção artística na CasaCor 2016 Quando: 29 de outubro Sábado das 16h às 20h Onde: CasaCor 2016 Av. Rui Barbosa, 471. Graças, Recife - PE

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As cervejas Saison, criatividade sem limite (Por Rivaldo Neto)

No mundo dos amantes de cerveja alguns estilos conseguem fidelizar uma grande leva de consumidores. Nota-se que com o passar do tempo, o que é lógico, vamos começando a traçar nosso perfil gustativo e com isso a tendência é sempre migrarmos para as cervejas com as características que mais nos identificamos. Muitos vão se intitular entusiastas das IPAS, Lagers, Stouts, Poters, Weiss e por aí vai. No vai e vem dos estilos vamos descobrindo novos sabores e abrindo perspectivas para outros, uma viagem muito interessante são as das cervejas Saisons ou, simplesmente, sazonais. Tal estilo de cerveja é imensamente amplo, pois quebra-se o paradigma de receitas engessadas (nada contra), para dar vazão a criatividade. São bebidas versáteis, refrescantes e extremamente interessantes, podemos afirmar que são claras, aromáticas e muitas vezes com um certo grau de excentricidade nos insumos. Afirma-se que sua origem vem da região de Valônia (La Wallonie), no sul da Bélgica, onde se fala predominantemente francês. Inicialmente tinham um perfil mais leves com 3,5 a 4%Vol e feitas para trabalhadores do campo. Saison vem do francês que significa estação (do ano). No geral as cervejas eram produzidas no inverno (para que se pudesse evitar o calor que propagava contaminações) e assim pudessem serem consumidas em outras épocas do ano. Hoje, as cervejas desse estilo são mais complexas, não tão leves, mas ainda bem refrescantes, sendo bastante consumidas na Bélgica e na França onde são muito populares. Hoje na produção de cervejas estilo Saison o lúpulo também tem seu destaque, assim como na produção de alguns rótulos o uso do dryhopping (técnica para potencializar os aromas do lúpulo no final da fervura) é também muito utilizado. Mas vamos a alguns rótulos que valem a pena conhecer e assim dar oportunidade ao nosso paladar de descobrir algumas sensações que este tipo de cerveja pode nos proporcionar. Começando pela deliciosa Saison à Trois, cerveja essa que tem uma curiosidade inusitada por ter seu projeto de fabricação feita por duas cervejarias, são elas a 2cabeças (Rio de Janeiro) e Invicta (Ribeirão Preto). Ela é amarelo claro, um pouco turva (por não ser filtrada), com 5,8%Vol, com um aroma muito intenso. Para dar um toque apimentado foi adicionado o lúpulo neozelandês Motueka (na mesma família do Saaz) e sementes de coentro. Indo para uma também excelente Saison com chancela Belga, temos a St-FeuillienSaison chamada de cerveja de terroir, sua própria própria garrafa é por si só uma atração pela beleza. Não é filtrada, e tem uma fermentação secundária. Tem a cor amarelo dourado,um pouco condimentada, com um amargor alto e 6,5%Vol. Uma dica é experimentá-la com um filet ao poivre. Essa cerveja foi eleita a melhor Saison do mundo, na Wold Beer Awards 2009, em Londres. Diga-se de passagem, com toda a justiça. Como eu falei em ousar, a cervejaria gaúcha Tupiniquim não se fez de rogada e tem uma Saison que vale a pena entrar na sua lista de degustação. A Saison de Caju com a adição de polpa de caju e manga. Refrescante, bem carbonatada, essa cerveja oferece o famoso “funky” devido a sua fermentação com Brettanomyces (levedura selvagem que pode desenvolver acidez durante a fermentação). O aroma típico identifica o estilo, as frutas são coadjuvantes no final e reforçam a sensação de acidez na boca. Experimente com frutos do mar. MUNDO CERVEJEIRO A cervejaria Ekäut e Go! Elephants estão promovendo no dia 5 de novembro o Ekäut Prost Day! Trata-se de uma proposta de festa diferente com a banda Allycats, no melhor som dos anos 1960, Malícia Champion, garante um repertório que passeia por um mix de sucessos de Dalto à Michael Jackson. Quem comanda a pista são os DJ Allana Marques (música brasileira, indie e rock) e Lúcio Morais, com um set especial em vinil, com rock e blues. A proposta do Ekäut Prost Day é aproximar o público do processo de produção da cerveja, agregando cultura e arte num dia inteiro na fábrica. A Ekäut Cervejaria foi lançada no mercado pernambucano em 2015 e tem a frente da operação os sócios André Turton, Bruno Paes e Diogo Chiaradia, com produção focada em chopps e cervejas nos estilos Munich Helles, Czech Pilsener e American IPA. Recentemente lançaram a American Pale Ale, em homenagem à Revolução Pernambucana, chama-se 1817. As opções vão estar disponíveis num robusto cardápio para o evento, que conta ainda com opções de cortes especiais de carnes e burgers no grill. Mais informações no: https://www.eventick.com.br/ekautprostday *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Cresce confiança de empresários e consumidores

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 18,7% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Essa foi a maior alta registrada pela pesquisa, segundo a CNC, e é a quarta taxa positiva nesse tipo de comparação. Na comparação com setembro último, a alta foi de 1%, o sexto aumento consecutivo. O crescimento de 18,7% na comparação com outubro de 2015 foi puxado principalmente pela avaliação dos empresários do comércio em relação ao momento atual. Sua satisfação com a situação da economia aumentou 101,3%. O empresariado também está mais otimista com o momento do setor (35,8%) e de seu próprio negócio (15,7%). Há ainda melhora nas opiniões em relação ao futuro da economia (37,6%), do comércio (19,1%) e da empresa (10,4%). Mais empresários também esperam contratar funcionários (21%). No entanto, houve queda em relação aos investimentos na empresa (-0,7%) e na avaliação da situação dos estoques (-4,2%). CONSUMIDORES Os consumidores estão mais otimistas, mas o nível de confiança ainda está abaixo da média histórica, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados hoje (28). O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) aumentou 1,3% neste mês em relação a setembro e alcançou 104,4 pontos, na quarta alta consecutiva do indicador. Na comparação com outubro do ano passado, o Inec teve crescimento de 7,3%. Mesmo assim, a confiança ainda permanece 4,1% abaixo da média histórica, que é de 108,9 pontos. O aumento do Inec é resultado, especialmente, da melhora do otimismo dos brasileiros em relação à renda pessoal. O indicador de expectativa sobre a renda pessoal cresceu 5,2% em relação a setembro. O indicador de expectativa de endividamento cresceu 0,6% e o de situação financeira teve alta de 1,2% em outubro frente a setembro. Quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que espera a melhora da renda e da situação financeira a redução do endividamento. A expectativa de inflação subiu 0,8%. A  expectativas sobre o desemprego melhoraram, com queda de 0,5% no indicador em outubro, em relação a setembro. Mas os brasileiros ainda estão cautelosos com as compras de bens de maior valor, como móveis, carros e eletrodomésticos. O indicador de expectativas de compra de maior valor subiu 0,8% em outubro na comparação com setembro. No entanto, a queda em relação a outubro do ano passado é de 4,8%. "Isso revela que, apesar da melhora do INEC, os consumidores ainda não se sentem seguros o suficiente para aumentar o consumo dessa categoria de bens, que envolve comprometimento de maior parte da renda e por mais tempo", avalia a pesquisa. (Agência Brasil)

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Cresce cultivo de orgânicos e ganha o mercado europeu

Comida saudável, sem agrotóxico e cultivada com agressão zero ao ecossistema. É para atender a esse paladar ambientalmente correto cujo mercado cresce 30% ao ano que o cultivo de produtos orgânicos vem se consolidando em projetos públicos de irrigação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), principalmente em Petrolina, semiárido pernambucano: são 54 irrigantes dedicados exclusivamente a essa produção num cardápio onde o carro-chefe é a manga orgânica, mas que também inclui hortaliças, acerola, goiaba, maracujá e mamão. “A cadeia de hortaliças está bem consolidada. O foco agora é a fruticultura, principal produto nos projetos da Codevasf”, explica o engenheiro agrônomo Osnan Soares Ferreira, gerente regional de Revitalização da Codevasf em Petrolina. Além de conquistar o mercado local, os produtos também são exportados para países europeus – caso da manga orgânica. Devido ao crescimento da atividade, a Codevasf tem investido em ações de apoio ao setor, como a estruturação do Mercado dos Produtores Orgânicos de Petrolina. Os projetos públicos de irrigação Senador Nilo Coelho, Bebedouro e área Maria Tereza concentram a produção. Os destaques, além da manga, têm sido a acerola e as hortaliças, que são comercializadas no mercado local, na cidade vizinha de Juazeiro, Bahia, e também enviadas para São Paulo. A manga já atravessa as fronteiras do país e é exportada para a Europa. “A nossa meta para 2016 é exportar de 15 a 17 conteiners, cerca de 300 toneladas, para Espanha e Portugal”, explica Hermino dos Anjos, técnico agrícola e consultor na área de produção orgânica na região. Ele estima um aumento de cerca de 20% nas exportações deste ano em relação ao ano passado. Apoio à comercialização Como incentivo à produção de orgânicos na região, a Codevasf tem investido no setor, com ações como oferta de capacitação de produtores e construção do Mercado dos Produtores Orgânicos de Petrolina. Na execução da primeira etapa da obra, por meio de convênio com a prefeitura municipal, serão aplicados R$ 260 mil pela Codevasf, recurso oriundo do Orçamento Geral da União destinado à Companhia por meio de emenda parlamentar. O montante será dirigido à construção de parte da estrutura física do mercado, a ser instalado nas proximidades do parque municipal Josefa Coelho, na área central do município. O recurso total previsto para a implantação do mercado está orçado em R$ 1,2 milhão. O projeto está em andamento e conta com a parceria do Ministério Público Estadual, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Embrapa, Sebrae e Associação dos Produtores Orgânicos do Vale do São Francisco (Aprovasf). Com a implantação do Mercado dos Produtores Orgânicos do Vale, que será o primeiro do Nordeste e o segundo no país, a tendência será de crescimento no número de produtos comercializados e de consumidores interessados na produção orgânica da região. “A Codevasf ajudou muito no início das atividades na região. Hoje, nossa maior expectativa é a concretização deste projeto que contribuirá para aumentar a comercialização dos produtos e vai ajudando a esclarecer junto à comunidade o que é o produto orgânico. Essa será nossa principal conquista”, afirma Alzira Santana, presidente da Aprovasf, localizada em Petrolina. A entidade reúne 32 associados que, juntos, cultivam produtos orgânicos numa área total de cerca de 65 hectares na região, contando entre eles com produtores instalados nos projetos públicos de irrigação da Codevasf, como Área Maria Tereza e Bebedouro. Eles cultivam frutas, como goiaba, maracujá, mamão e manga, além de hortaliças. O trabalho com orgânicos na Codevasf começou em 2005, quando foram iniciados os primeiros estudos para a viabilização desse tipo de cultura com a contratação de assistência técnica especializada e busca por áreas para iniciar o processo. “O projeto mostra aos produtores que, apesar de demandar um pouco mais de trabalho, a produção orgânica tem inúmeras vantagens, como nos quesitos ambiental e da saúde dos consumidores”, explica Osnan Ferreira. Equilíbrio do ecossistema O objetivo da produção orgânica vegetal e animal é promover qualidade de vida com proteção ao meio ambiente. A principal característica é não utilizar agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que agridam o meio ambiente. Para ser considerado orgânico, o processo produtivo contempla o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais. Foi pensando nas vantagens para o meio ambiente e na qualidade de vida do consumidor que o agricultor Natalício Alves optou por produzir orgânicos, como manga, coco, batata, abóbora e outros itens agrícolas. “Quando resolvi trabalhar com orgânicos pensei na minha família. É uma questão de saúde optar por esse tipo de alimento. Existe uma grande demanda por essa produção sustentável”, explica o produtor. Ele se dedica à atividade há dez anos no projeto Senador Nilo Coelho, em Petrolina. Dois conceitos são fundamentais na produção orgânica: a relação de confiança entre produtor e consumidor e o controle de qualidade. O selo SisOrg é obtido por meio de uma Certificação por Auditoria ou por um Sistema Participativo de Garantia. Os agricultores familiares são os únicos autorizados a realizar vendas diretas ao consumidor sem certificação, desde que integrem alguma organização de controle social cadastrada nos órgãos fiscalizadores. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem, atualmente, oito certificadoras credenciada para emitir o selo de produto orgânico: Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), IBD Certificações, Ecocert Brasil Certificadora, Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Instituto Chão Vivo de Avaliação da Conformidade, Agricontrol (OIA) e IMO Control do Brasil. A fiscalização das propriedades produtoras de orgânicos é feita por essas empresas, que assumem a responsabilidade pelo uso do selo brasileiro. Cabe ao Mapa fiscalizar o trabalho dessas certificadoras. Atividade em alta Em 2016, segundo informações do Mapa, a agricultura orgânica deve movimentar R$ 2,5 bilhões, com estimativa de crescimento entre 20% e 30%. Atualmente, há 11.084 produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, gerenciado pelo Mapa. O banco de dados é liderado pelos estados do Rio Grande do Sul (1.554), São Paulo (1.438), Paraná (1.414) e Santa Catarina (999). A área de produção

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16ª Caminhada Olhe pelo Recife

No sábado dia 05/11, será realizada a 16ª Caminhada Olhe pelo Recife. O trajeto será condizido por Francisco Cunha, do Observatório do Recife, e Túllio Ponzi, Secretário Executivo de Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife. Nesta edição, visitaremos o Córrego do Jenipapo para conhecer o projeto Mais Vida nos Morros. A saída será às 8h na praça de Casa Forte. Aguardamos a confirmação de todos! Leia também:  http://www.revistaalgomais.com.br/blog/olhe-pelo-recife-cidadania-a-pe

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Taxa de desocupação chega a 11,8%

A taxa de desocupação cresceu 0,5 ponto percentual ao passar de 11,3% para 11,8%, entre o trimestre encerrado em junho (abril, maio e junho) e o encerrado em setembro (julho, agosto e setembro) deste ano. Com o resultado, a população desempregada atingiu em setembro 12 milhões de pessoas, um crescimento de 3,8% em relação ao trimestre encerrado em junho – o equivalente a mais 437 mil pessoas desocupadas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números do trimestre encerrado em setembro indicam, em contrapartida, uma ligeira melhora no salário real pago ao trabalhador, embora ele ainda esteja abaixo do valor pago em igual trimestre de 2015. Rendimentos subiram 0,9% Pela pesquisa, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos fechou setembro em R$ 2.015,00, uma alta de 0,9% frente aos R$ 1.997,00 pagos no trimestre de abril a junho de 2016. Comparativamente ao mesmo trimestre do ano passado, quando o salário médio real habitualmente recebido era R$ 2.059, houve queda de 2,1%. Já a massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de abril a junho de 2016, ao fechar setembro em R$ R$ 176,8 bilhões. Já frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve queda de 3,8%. População ocupada é de 89,8 milhões Os dados da pesquisa Pnad Contínua, divulgados hoje pelo IBGE, indicam que a população ocupada fechou setembro deste ano em 89,8 milhões de pessoas, uma redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de abril a junho, menos 963 mil pessoas. Quando comparada a igual trimestre de 2015, houve queda de 2,4% na população ocupada, uma retração de 2,3 milhões de pessoas no contingente de pessoas ocupadas no país em um ano. Segundo o IBGE, é a primeira vez desde o segundo trimestre de 2013 que a população ocupada fica abaixo dos 90 milhões de trabalhadores. Do ponto de vista dos trabalhadores com carteira assinada (34,1 milhões de pessoas em setembro), houve queda de 0,9% frente ao trimestre de abril a junho deste ano (menos 314 mil pessoas). Quando a comparação se dá com igual trimestre do ano anterior, a redução no número de pessoas com carteira assinada é de 3,7% - menos 1,3 milhão de pessoas. Metodologia aplicada pelo IBGE Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em setembro de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em julho, agosto e setembro deste ano. Desta forma, no trimestre de julho a setembro de 2016, havia cerca de 12 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente cresceu 3,8% (mais 437 mil pessoas) frente ao trimestre de abril a junho de 2016, quando a desocupação foi estimada em 11,6 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado (neste caso na base comparativa de 12 meses) esta estimativa subiu 33,9% (mais 3 milhões de pessoas).

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Karina Buhr confirmada no festival Macuca do Mundo

Após uma série de apresentações na capital alemã, Karina Buhr apresenta o show do seu terceiro álbum de carreira, o Selvática, no Macuca do Mundo, que acontece entre os dias 2 e 4 de dezembro, no Sítio Macuca, em Correntes. O pacote promocional para os dois dias de concertos está no segundo lote com o preço único de R$ 85 e não inclui o acampamento. No domingo (4/10), encerramento do festival, a entrada é libera para o público com o cortejo do Boi da Macuca no povoado de Poço Comprido. O festival inova em conceito e apresenta ao público o encontro lúdico entre o estado de espírito do festejo, no município de Correntes, e o respaldo de um dos festivais de música mais importantes do Brasil, o Rec-Beat. Guiada pela temática feminista, Karina Buhr apresenta o Selvática. Totalmente autoral, o disco foi produzido e gravado por Bruno Buarque, MAU, André Lima e Victor Rice, nos estúdios da YB em São Paulo, e conta com colaborações dos músicos Edgard Scandurra, Fernando Catatau, Guizado e Manoel Cordeiro, entre outros. Selvática traz também as participações indômitas de Elke Maravilha e Denise Assunção na faixa que dá nome ao disco e Cannibal (Devotos do Ódio) em Cerca de prédio. O festival - nos dias 02/12 (sexta-feira) e 03/12 (sábado), o Sítio Macuca recebe shows, poesia e muito mais. O passaporte dá acesso aos 2 dias de programação.No dia 04/12 (domingo), o festival é encerrado com o cortejo aberto ao público do Boi da Macuca no povoado de Poço Comprido.

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Comer bem não depende só do consumidor

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou a campanha #ComerLivre. Ao todo, seis vídeos são postados nas redes sociais e site do Idec, desafiando os internautas a responderem perguntas sobre as barreiras para uma alimentação saudável. As melhores respostas serão divulgadas posteriormente como dicas. De acordo com a nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto, “o desafio é engajar os consumidores e mapear o maior número possível de iniciativas e soluções que ajudem a contornar os desafios para uma alimentação livre. Por isso, a campanha irá mostrar que para comer de forma saudável é preciso facilitar o consumo desses alimentos”. A ação pretende traduzir os conceitos introduzidos pelo Guia Alimentar para a População Brasileira. Lançada em 2014 pelo Ministério da Saúde, a publicação destaca os principais obstáculos para a adoção de hábitos de consumo que priorizam alimentos in natura ou minimamente processados. Entre as dificuldades estão: informação, oferta, custo, falta de habilidades culinárias, tempo e publicidade. Bortoletto ainda ressalta que algumas barreiras não são superadas apenas por iniciativas individuais, mas também dependem do ambiente em que as pessoas vivem. Além disso, reitera a necessidade de políticas públicas que tornem o ambiente alimentar mais saudável. “Por meio dessas ações, o cidadão poderá empoderar-se para escolhas alimentares de forma autônoma — inclusive para que ele prepare por conta própria aquilo que irá comer —, mas, sobretudo, irá se encorajar na adoção de um padrão alimentar que esteja ‘livre’ da influência nociva da publicidade de alimentos ultraprocessados”, finaliza a nutricionista.

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