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Janela Internacional de Cinema divulga seleção de curtas

O festival Janela Internacional de Cinema do Recife divulgou, nesta quarta-feira (28), o resultado da seleção da mostra competitiva de curtas, nas categorias nacional e internacional. Viabilizado pelo Funcultura/Governo do Estado com patrocínio da Petrobras e organizado pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, dos realizadores Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, o IX Janela Internacional de Cinema do Recife ocorre entre os dias 28 de outubro a 6 de novembro. Este ano 1.465 trabalhos de 22 países foram submetidos ao processo seletivo, o que totaliza quase o dobro em relação à última edição, mostrando a força crescente do festival. Destes, foram selecionadas 34 obras de 13 países, sendo 17 curtas brasileiros e 17 estrangeiros. Participaram da seleção de curtas nacionais os cineastas Leonardo Lacca e Nara Normande, o realizador e pesquisador Rodrigo Almeida e o roteirista Luiz Otávio Pereira. A comissão de curtas internacionais foi formada pelo ator e realizador Fábio Leal e pelo sócio da Cinemascópio Produções, Winston Araújo. A curadoria contou com a supervisão de Luís Fernando Moura, coordenador de programação do Janela. Na mostra nacional, destaca-se a produção expressiva de Pernambuco, Minhas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará. Da safra pernambucana, o olhar feminino se sobressai com os títulos “Dia de Pagamento”, da jornalista e diretora Fabiana Moraes (selecionado para o último CachoeiraDOC, na Bahia), e “Estás Vendo Coisas”, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (exibido na 32º Bienal de São Paulo). Um ano após participarem da sessão de abertura do 8º Janela com o curta “Faz que Vai”, Bárbara e Benjamin retornam ao festival, desta vez selecionados para a grade competitiva. “Alguns estados apresentam polos que não chegam a ser indústrias de cinema, mas que se constituem enquanto circuitos criativos muito consolidados. À medida que surgem alguns filmes, novos realizadores são ligados a esses espaços. Redes de incentivos e investimento se formam. Essa produção circula, ganha corpo. E, dessa forma, parece que esses estados conseguem manter uma produção permanente e sempre interessante”, avalia o coordenador de programação do IX Janela, Luís Fernando Moura. Ainda na seletiva brasileira, está “Na Missão, com Kadu”, documentário filmado pelo pernambucano Pedro Maia de Brito e por Aiano Mineiro (de Minas Gerais), que costura imagens, filmadas pelo próprio Kadu, em um dia de passeata na região periférica de Belo Horizonte. Pernambuco, com cinco selecionados, está presente também com “Rua Cuba”, de Filipe Marcena (selecionado para o 18º FestCurtas BH) e “Nunca é noite no mapa_”_, de Ernesto de Carvalho (escolhido melhor curta-metragem pelo Júri oficial do VII CachoeiraDOC). Para o membro da comissão nacional Rodrigo Almeida, alguns filmes carregam um tom político claramente aberto, enquanto que outros possuem um caráter inovador no aspecto da linguagem. “Todo os anos a curadoria procura montar um programa sempre pensando em uma abordagem temática que se interliga entre eles e que não seja tão óbvia - e não somente selecionando os melhores curtas de maneira aleatória. E encontramos produções que fazem uma ponte direta com a realidade atual, mas por outro lado tem um bloco de filmes em que o forte deles é a vontade de experimentar e tensionar a linguagem”, justifica Rodrigo. Entre os filmes internacionais, há um panorama variado, tanto do ponto de vista estético quanto de autoralidade, passeando por nomes de diretores veteranos aos mais novatos. Títulos que passaram recentemente por circuitos importantes, com os festivais de Locarno (Itália), Cannes (França) e Roterdã (Holanda), estão contemplados nesta seleção e ganharão exibição inédita no Recife. É o caso de “Chasse Royale”, de Lisa Akoka e Romane Gueret, produção francesa vencedora na categoria de curta-metragem durante a Quinzena de Realizadores, mostra paralela do Festival de Cannes, deste ano. Outro que deve atrair as atenções é o experimental “Yolo”, de Ben Russel, filmado sobre as ruínas do histórico Sans Souci Cinema de Soweto, na África do Sul, e amparado por um jogo de imagens e temporalidades fragmentárias. Uma coprodução Argentina/Chile/Alemanha, mas com um toque brasileiro por trás das cãmeras, é o curta “#YA”, dirigido pelo recifense Ygor Gama junto com a diretora argentina Florencia Rovlich. O filme, que estreou na secção Generation 14+ do Festival de Berlim, traz uma visão extraordinária de rebelião juvenil em tempos de angústia social. Destaque nos festivais Queer Lisboa e Vila do Conde (Portugal), o curta “Pedro”, de André Santos e Marco Leão, também faz parte da lista. “Nós criamos quatro programas que abrangem desde filmes de colagem que ressignificam imagens preexistentes, passando pelo cinema dito experimental e finalmente o cinema narrativo. Destaco a força do cinema português, que já há alguns anos tem presença constante no janela e neste ano chega com quatro filmes. E talvez o maior destaque seja o realizador Gabriel Abrantes, que tem dois filmes na competição, o ‘Freud und Friends’ e ‘O Corcunda’, que são filmes potentes, diferentes entre si na forma e ao mesmo tempo com uma assinatura forte. Contribuiu pra isso o fato de ‘O Corcunda’ ser uma codireção com outro grande realizador, Ben Rivers”, comenta Fábio Leal, do júri de curtas internacionais. Os curtas vão competir nas categorias melhor som, montagem, imagem e melhor filme. Lista dos curta-metragens selecionados Nacionais: Abigail (Rio de Janeiro), de Isabel Penoni e Valentina Homem A moça que dançou com o diabo (São Paulo), de João Paulo Miranda Carruagem rajante (Rio de Janeiro), de Lívia de Paiva e Jorge Polo Constelações (Minas Gerais), de Maurílio Martins Dia de Pagamento (Pernambuco), de Fabiana Moraes Eclipse solar (Espírito Santo), de Rodrigo de Oliveira Estado Itinerante (Minas Gerais), de Ana Carolina Soares Estás vendo coisas (Pernambuco), de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca Heterônimo (Rio de Janeiro), de Vitor Medeiros Impeachment (Espírito Santo), de Diego de Jesus Na missão, com Kadu (Pernambuco/Minas Gerais), de Aiano Bemfica, Kadu Freitas e Pedro Maia de Brito Nunca é noite no mapa (Pernambuco), de Ernesto de Carvalho Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos (São Paulo), de Gustavo Vinagre Quando os dias eram eternos (São Paulo), de Marcus Vinicius Vasconcelos Rua Cuba (Pernambuco), de Filipe Marcena Santa porque avalanche (Ceará), de Paulo Victor Soares Se por acaso (Rio de Janeiro), de Pedro Freire   Internacionais: Alles Wird Gut (Alemanha/Áustria), de Patrick Vollrath At least you are here (EUA), de Kristen Swanbeck Au loin, Baltimore (França), de Lola Quivoron Balada de um batráquio (Portugal), de Leonor Teles Chasse Royale (França), de Lise Akoka e Romane Gueret Cilaos (França), de Camilo Restrepo Dear Renzo (Argentina/EUA), de Francisco Lezama e Agostina

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Cresce a disponibilidade de internet nas escolas

De acordo com a pesquisa  TIC Educação 2015, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 93% das escolas públicas de áreas urbanas possuíam algum acesso à Internet, infraestrutura que está universalizada entre as escolas privadas. Na sala de aula, no entanto, o acesso à Internet estava disponível em 43% das escolas públicas e em 72% das escolas privadas. O uso da Internet na sala de aula também é reforçado pela presença marcante das redes sem fio: 84% das escolas públicas e 94% das escolas privadas com acesso à Internet possuíam Internet sem fio (Wi-Fi). Entre as escolas públicas, apenas 22% permitiram o uso da rede sem fio (Wi-Fi) pelos alunos, enquanto 62% restringiram esse uso. Entre as escolas privadas é menor o percentual de instituições que restringem o uso do Wi-Fi (58%) e maior a quantidade que permite acesso aos alunos (35%). “Enquanto a grande maioria dos alunos das escolas brasileiras afirmou acessar a Internet pelo celular e parte crescente dos professores elaborou atividades utilizando esse dispositivo, ainda existem obstáculos para o acesso à Internet pela comunidade escolar, e na maioria dos casos o uso do Wi-Fi é restrito para os alunos. Esse é um assunto que merece ser amplamente debatido por educadores e formuladores de políticas públicas”, opina Barbosa. Uso do computador e da Internet para atividades pedagógicas O estudo mostra que 73% dos professores utilizaram computador e Internet em ao menos uma das atividades com os alunos investigadas pela pesquisa (resultado que foi de 70% entre professores das escolas públicas e 84% das escolas privadas). As atividades mais citadas pelos professores no uso de computador e Internet foram: pedir aos alunos a realização de trabalhos sobre temas específicos (59%), solicitar trabalhos em grupo (54%), dar aulas expositivas (52%) e solicitar a realização de exercícios (50%). No que se refere apenas ao uso de Internet, o número de professores de escolas públicas que utilizaram o laboratório de informática é maior (35%) do que o daqueles que usaram a Internet na sala de aula (23%). Entre os professores de escolas privadas, há uma situação inversa: a utilização da Internet na sala de aula (50%) supera o uso no laboratório de informática (29%). “Pela primeira vez, a pesquisa coletou de maneira separada o local que os professores usam o computador e o local que eles utilizam a Internet para atividades com os estudantes. Apesar da disparidade de infraestrutura entre escolas públicas e privadas, observamos que o uso da Internet em espaços diversos da escola por meio de redes sem fio é uma tendência”, explica Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

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Professores têm usado mais celular nas atividades pedagógicas

No Brasil, os professores começam a incorporar as tecnologias móveis para auxiliar as atividades pedagógicas. Em 2015, o percentual de professores que também utilizaram o celular para acessar a Internet aumentou em relação ao último ano da pesquisa: passou de 66%, em 2014, para 85%, em 2015. Com a disseminação do uso da rede por meio do celular, mais de um terço dos docentes (39%) afirmou utilizar o dispositivo para realizar alguma atividade com os alunos. Os dados são da pesquisa TIC Educação 2015, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). O aumento no acesso à Internet pelo telefone celular tem sido apontado como uma tendência tanto na pesquisa TIC Educação como em outras pesquisas do CGI.br sobre hábitos de uso das tecnologias pelos diversos públicos. Neste ano, pela primeira vez, a pesquisa coletou dados sobre o uso da Internet no celular para atividades de ensino e aprendizagem, e mostrou que a adoção do dispositivo em atividades com os alunos foi mencionada por 39% dos professores: 36% de escolas públicas e 46% de escolas privadas. Também houve um crescimento de 6 pontos em relação a 2014 no percentual de estudantes que afirmaram utilizar o celular como um dos meios para acessar a Internet: passou de 72% para 78%. A TIC Educação apontou também que 46% dos professores levaram o próprio computador portátil para a escola para a realização de atividades de gestão escolar e pedagógicas, enquanto 14% deslocaram seu próprio tablet.

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Brasileiros não vislumbram novas lideranças na política

As pessoas não vislumbram novas lideranças que realmente estejam preparadas para deixar uma marca inovadora e positiva na gestão pública. Mesmo que antevendo a eleição presidencial de 2018, conforme sondagem realizada por estudantes e professores do curso de graduação em Ciências Sociais e do Consumo, da ESPM-SP. “Há uma certa preocupação por aproximadamente metade da amostra não vislumbrar qualquer nome que não dos velhos postulantes a cargos eletivos, nome este que esteja realmente preparado para exercer a Presidência da República em 2018, sendo as mulheres mais otimistas neste quesito (58,1%) que os homens (43,3%)”, ressalta Mário René Schweriner, coordenador do curso de Ciências Sociais e do Consumo. Nota-se uma significativa dispersão nos que apontaram seus nomes de preferência: 102 nomes citados, dos quais mais se destacaram: Ciro Gomes (12 menções, mas é um político experiente), Joaquim Barbosa (11), Jair Bolsonaro (10) e Sérgio Moro (9), além de outros 18 nomes de não-políticos mencionados por poucos respondentes. A segunda questão focou as eleições municipais de São Paulo. Instados a apontar “qual dos candidatos a prefeito poderia representar uma virada na política e deixar uma marca realmente inovadora e positiva na gestão pública”, mais de um terço da amostra (38,3%) respondeu nenhum deles, com preponderância feminina (44,8%). A terceira indagação da sondagem buscou “medir o pulso” dos respondentes quanto ao desalento ou esperança de crescimento de mais de 1% do PIB nos próximos anos. Cerca de 76% das pessoas creem que o PIB alcançará esse índice apenas em 2018 ou com o próximo Presidente, em 2019. Ressalta-se que os homens (23,8%) aparentam bem mais otimismo que as mulheres (8,5%), pois apontaram tal crescimento já para 2017. Metodologia O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 19 de setembro, com 415 respondentes, via consulta pela internet. O público respondente teve predominância no sexo feminino (60%). A faixa etária foi dividida em três: até 22 anos (44,1%), de 23 a 39 (25,3%) e mais de 40 anos (30,6%). Os analistas deste levantamento, mais uma vez enfatizam seu caráter de sondagem, sem um valor estatístico generalizante.

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Energia: Brasil ultrapassa 5 mil conexões de micro e minigeração

Em um ano, o número de conexões de micro e minigeração de energia teve um rápido crescimento. São 5.040 conexões em agosto, contra as 1.148 ligações registradas na ANEEL em setembro de 2015, o que representa uma potência instalada de 47.934 kW. Pernambuco registrou 140 ligações. A fonte mais utilizada pelos consumidores-geradores é a solar com 4955 adesões, seguida da eólica com 39 instalações. Acompanhe gráfico com o número de conexões por fonte e tabela que apresenta a potência instalada desses geradores em quilowatts (kW). O estado com o maior número de micro e minigeradores é Minas Gerais (1.226 conexões), seguido de São Paulo (711) e Rio Grande do Sul (564). A geração de energia pelos próprios consumidores tornou-se possível a partir da Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012. A norma estabelece as condições gerais para o acesso de micro e minigeração aos sistemas de distribuição de energia elétrica e cria o sistema de compensação de energia elétrica, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A resolução 482 foi revista em novembro de 2015 e, na época, estimou-se que em 2024 mais de 1,2 milhão de consumidores passem a produzir sua própria energia, o equivalente a 4,5 gigawatts (GW) de potência instalada. De acordo com o diretor-geral da ANEEL, Romeu Rufino, “além das vantagens para o consumidor, também são relevantes os benefícios que a Geração Distribuída traz ao sistema elétrico: redução de perdas e o custo evitado de ampliação do sistema, pois você gera junto à unidade de consumo; o aumento na segurança do abastecimento; e o ganho sob o aspecto ambiental, pois são projetos totalmente sustentáveis”, afirmou. Como funciona? A resolução autoriza o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central geradora com potência instalada de até 75 quilowatts (kW) e minigeração distribuída - aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica), conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. O prazo de validade dos créditos é de 60 meses e eles podem ser usados também para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos é chamado de “autoconsumo remoto”. No caso de condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras), a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores. Existe ainda a figura da “geração compartilhada”, que possibilita diversos interessados se unirem em um consórcio ou em uma cooperativa, instalarem uma micro ou minigeração distribuída e utilizarem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados. Com relação aos procedimentos necessários para conectar a micro ou minigeração distribuída à rede da distribuidora, foram instituídos formulários padrão para realização da solicitação de acesso pelo consumidor. O prazo total para a distribuidora conectar usinas de até 75 kW, que antes era de 82 dias, foi reduzido para 34 dias. A partir de janeiro de 2017, os consumidores poderão fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora pela internet. A geração de energia perto do local de consumo traz uma série de vantagens, tais como redução dos gastos dos consumidores, economia dos investimentos em transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica. A expansão da geração distribuída beneficia o consumidor-gerador, a economia do país e os demais consumidores, pois os benefícios se estendem a todo o sistema elétrico.

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Fim do jejum para exame de sangue?

Estudo recente realizado por cientistas da Universidade de Copenhagen, com  pesquisadores dos Estados Unidos e do Canadá, constatou não ser necessário jejuar para exames de sangue destinados a verificar níveis de colesterol e triglicerídeos. Segundo os pesquisadores, não estar em jejum para esses testes não provoca alterações significativas nos resultados. O assunto repercutiu na área médica e o fim do jejum para exames laboratoriais é tema de mesa redonda durante o 50º Congresso da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), que acontece até o dia 30 deste mês, no Rio de Janeiro. A não obrigatoriedade do jejum para esses exames traria maior comodidade ao paciente e deve ser sugerida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia em breve, segundo informou o diretor de ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, e também coordenador médico do departamento de química clínica do laboratório clínico do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O laboratório do Hospital Albert Einstein, por exemplo, passou a seguir as diretrizes europeias e já não exige jejum dos pacientes que vão realizar exames de colesterol total e frações. "Isso muda a cultura dos laboratórios e melhora a qualidade de vida dos pacientes", diz Ferreira, lembrando o desconforto que é ficar 12 horas em jejum, ainda mais no caso de um diabético e/ou idoso, que faz uso de muitos medicamentos por dia. Caso as novas diretrizes se estabeleçam, os valores de referência de alguns exames podem sofrer alterações, já que foram definidos em indivíduos saudáveis que estavam em jejum antes da coleta de sangue. "Desde que os laudos de exames contenham o tempo de jejum do paciente e que os valores de referência sejam readequados, é possível realizar exames sem jejum", explica o presidente da SBPC/ML e patologista clínico, Dr. Alex Galoro. Exigência de jejum O período de jejum habitual para a coleta de sangue de rotina é de 8 horas, podendo ser reduzido para 4 horas para a maioria dos exames. Até o presente momento, o jejum de 12 horas é uma exigência formal para a coleta do perfil lipídico, e para o exame de glicose no sangue para o diagnóstico do diabetes, o tempo em jejum exigido é de 8 horas. Na análise do perfil lipídico do paciente para avaliação de risco cardiovascular, o jejum era recomendado devido às variações dos níveis de triglicérides após as refeições. Como estudos recentes demonstraram um maior risco cardiovascular para pacientes com triglicérides elevado após as refeições, o fim do jejum contribuirá para identificar este grupo de pacientes. Com a vantagem de refletir as condições fisiológicas do dia a dia e de evitar o desconforto e possíveis complicações do jejum prolongado. Além disso, há um consenso europeu que afirma que as pequenas variações observadas entre dosagens com e sem jejum para definição de valores de risco cardíaco poderiam ser corrigidas se fossem estabelecidos novos valores referenciais. A dosagem com jejum prolongado seria necessária somente quando o nível de triglicérides, fora do estado de jejum, encontra-se acima de 440 mg/dL.

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Codevasf investe na produção de mel em PE

A Codevasf investiu nos últimos quatro anos R$ 41 milhões na estruturação comunidades rurais de sete estados, afetadas pelas estiagens prolongadas, com uma doce alternativa de trabalho e renda: o mel. Cidades pernambucanas do sertão e agreste foram beneficiadas pela iniciativa, que deve representar para a atividade apícola um incremento da sua capacidade produtiva de mel no Estado de 300 toneladas por ano. No sertão pernambucano, a companhia aplicou R$ 7,5 milhões, o que permitiu disponibilizar aos produtores rurais 500 kits familiares, materiais e equipamentos, bem como a construção de sete Unidades de Beneficiamento de Mel nos municípios de Afogados da Ingazeira, Inajá, Moreilândia, Araripina, Santa Filomena e Petrolândia, além da reforma da Unidade de Beneficiamento de Mel de Manari. O estado, principalmente a região de Araripe, tem mostrado vocação para a apicultura. Os recursos aplicados na ação vieram da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (SDR/MI). Dos R$ 41 milhões, R$ 20,6 milhões foram aplicados na estruturação das comunidades: 4,8 mil kits familiares, compostos por colmeias, melgueiras, suporte, cera, equipamentos de proteção individual, carretilha manual, formão e fumigador são hoje usados na produção.   “A apicultura hoje apresenta uma possibilidade real de negócios, e o apoio da Codevasf propiciou aos agricultores familiares o aumento da produção e a abertura de novos mercados, pois o comércio do mel, que anteriormente era realizado em vasilhames improvisados, hoje é feito de forma adequada e de acordo com a legislação sanitária, o que permite agregação de valor ao produto”, explica a chefe da Unidade de Arranjos Produtivos da Codevasf, Rosangela Soares. EVENTO. O 13º Seminário de Apicultura do Norte de Minas, evento que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realiza no próximo dia 06 de outubro em Montes Claros, Norte de Minas Gerais, vai mostrar uma fatia do trabalho de inclusão produtiva realizado pela Companhia desde 2012 em 151 municípios nos estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Piauí, Ceará e Maranhão, além de Minas.

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Confira os 10 municípios de PE com melhor índice de bem-estar urbano

O INCT Observatório das Metrópoles promove o lançamento do Índice de Bem-Estar Urbano dos Municípios Brasileiros (IBEU-Municipal), com o propósito de oferecer mais um instrumento para avaliação e formulação de políticas públicas. O índice apresenta um levantamento inédito sobre as condições urbanas dos 5.565 municípios brasileiros, a partir da análise de dimensões como mobilidade, condições ambientais urbanas, condições habitacionais, atendimentos de serviços coletivos e infra-estrutura. Nenhum município pernambucano entrou na lista dos 100 melhores avaliados. A melhor nota ficou para a cidade de Tuparetama, que ficou na posição 561 no ranking nacional. Araçoiaba, com nota 0,555, foi a pior cidade avaliada no Estado, sendo a única que entrou na classificação das 100 piores do Brasil. O Recife passou longe, com índice 0,776, ficou na posição 2.843. No recorte analítico só das capitais, o ranking do bem-estar urbano destaca as cidades de Vitória, Goiânia e Curitiba nas primeiras posições; e Belém, Porto Velho e Macapá ocupam as últimas. O IBEU-Municipal mostra que entre os maiores desafios do Brasil estão a infraestrutura e os serviços coletivos. Ao avaliar o atendimento adequado de água e esgoto, coleta de lixo e atendimento de energia, mais de 50% dos municípios estão em condições ruins nesses serviços. Os dados mostram que são grandes os problemas urbanos dos municípios brasileiros. Talvez o principal seja o da infraestrutura urbana (pavimentação, calçamento, iluminação pública etc), já que 91,5% dos municípios estão em níveis ruins e muito ruins, correspondendo a 2.579 como ruins (46,3%), e 2.516 como muito ruins (45,2%). Outro grande desafio são os serviços coletivos urbanos (atendimento adequado de água, atendimento adequado de esgoto, atendimento adequado de energia e coleta adequada de lixo), já que mais de 50% dos municípios apresentam condições ruins e muito ruins nessa dimensão. 10 municípios de Pernambuco no Índice de Bem-Estar Urbano dos Municípios Brasileiros (IBEU-Municipal) 1º Tuparetama - 0,879 (posição nacional: 561) 2º Cedro - 0,860 (posição nacional: 887) 3º Cupira - 0,859 (posição nacional: 910) 4º Brejinho - 0,857 (posição nacional: 943) 5º Jucati - 0,854 (posição nacional: 996) 6º - São José do Egito - 0,853 (posição nacional: 1011) 7º - Carnaíba - 0,853 (posição nacional: 1017) 8º - Santa Cruz da Baixa Verde - 0,884 (posição nacional: 1057) 9º - Sanharó - 0,843 (posição nacional: 1187) 10 - Itapetim - 0842 (posição nacional: 1203) *Com a nota 0,776, o Recife só aparece na posição nacional 2843

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Mulheres dominam programação da II Fenelivro

"Literatura, substantivo feminino" é o mote da Feira Nordestina do Livro (Fenelivro), que homenageará a romancista a Luzilá Gonçalves e a poeta Celina de Holanda. A feira acontece de 7 a 12 de outubro, reunindo expositores de todo o País no Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. Em sua segunda edição, a organização fechou uma programação totalmente focada na produção e no olhar da mulher sobre a contemporaneidade. A lista de convidadas vai das mais novas vozes da literatura a nomes consagrados. Com isso, a programação cultural dá a palavra a mulheres como a autora infantojuvenil Paula Pimenta, a pernambucana Micheline Verunscky, a youtuber carioca Babi Dewet e a paranaense Alice Ruiz. “Estamos trazendo autoras que chamam a atenção pelo que dizem, pelo que escrevem e pelo que vivem. Tivemos o cuidado de garantir que o público terá acesso a todas as tendências e não ficará indiferente a nada que for apresentado”, sustenta o curador Evaldo Costa. Por sua temática feminina, a feira, pela primeira vez em eventos desta natureza, tem como homenageados duas mulheres. Uma delas é a grande romancista pernambucana Luzilá Gonçalves Ferreira. Nascida em Garanhuns, Luzilá se consagrou no Brasil com obras como Rios Turvos e Muito Além do Corpo, este último agraciado no Prêmio Nestlé de Literatura. Como autora e coautora, Luzilá já publicou mais de 30 livros, dos mais diversos gêneros literários: do conto, passando pelo romance até o ensaio. Uma das obras mais recentes da autora é o infantil A Cabra Sonhadora, editado pela Cepe. Já Celina de Holanda, cujo centenário foi festejado em 2015, consagrou-se como jornalista e poeta. Nascida no Cabo de Santo Agostinho, ela editou o primeiro livro, O Espelho da Rosa, aos 55 anos. Outros títulos da pernambucana são: A Mão Extrema (1976), Sobre Esta Cidade de Rios (1979), Roda d’Água (1981), As Viagens (1984); Pantorra, o Engenho (1990) e Viagens Gerais (1995), que foi a sua última obra. Celina faleceu em 1999, em decorrência de um câncer. As duas homenageadas serão brindadas com a publicação de novos livros pela Cepe, a serem lançados durante a Fenelivro. A Fenelivro, realizada mais uma vez em parceria pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e a Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros (Andelivros), contará com 80 estandes, onde estarão representadas as mais importantes editoras do País. Um público estimado em torno de 100 mil pessoas deverá circular pelo Cecon durante os sete dias do evento, acompanhando uma intensa programação cultural, com lançamentos de livros, debates, mesas redondas e muita contação de história. Todas as atividades serão gratuitas. MARATONA FENELIVRO Uma das novidades da segunda edição é o espaço Maratona Fenelivro, que disponibilizará toda a estrutura necessária para que autores locais lancem seus livros. A ideia é disponibilizar sala com equipamento de som e projetor para que os próprios autores comandem seus bate-papos com o público e autografem e comercializem seus trabalhos. Os interessados em participar da maratona de lançamentos deverão encaminhar e-mail para maratona.fenelivro@gmail.com, com detalhes da carreira e obra. Os horários serão definidos pela organização da feira, de acordo com a ordem de inscrição. A Fenelivro contará ainda com um café literário, espaço que pretende reunir escritores para um bate-papo informal, e ampla área para os pequenos leitores, com sessões diárias de contação de histórias.

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Circo: amor à primeira vista!

São histórias muito curiosas que as pessoas contam a respeito do encantamento que os atraem ao circo. Artistas e público têm sempre uma lembrança na mente e uma palavra na ponta da língua para quando o assunto surgir. E surge, sempre, no mais das vezes, com a seguinte pergunta: Como foi o seu primeiro contato com o circo? – Aí sim, toda uma memória emotiva floresce e a resposta surge: Foi amor à primeira vista! Se a resposta automática não é original, verdadeira certamente o é. Ultimamente temos ouvido muito essa afirmação, provocada pela morte do circense e ator Domingos Montagner, que muita gente se quer sabia que ele era um artista de circo. E o mais curioso é que quando essa informação lhes chegam, os olhos de muitos se arregalam e inevitavelmente exclamam: Tão bom ator, nem parecia ser de circo! – Bom, não vamos agora discorrer sobre isso e voltarmos ao tema inicial. Muitas das pessoas que conheço, de minha geração, tiveram os seus primeiros contatos com as artes cênicas através do circo. Isso considerando que a noitada de uma função no circo era composta por duas partes no mesmo programa: a primeira com os tradicionais números circenses, habilmente executados pelos malabaristas, contorcionistas, equilibristas, trapezistas, pirafogistas, mágicos, palhaços, etc.; na segunda parte, o espetáculo voltava-se ao teatro, com a encenação de um drama circense, onde os artistas das habilidades acima citadas tornavam-se atores. Ou seja, para muitos, tanto o contado com a linguagem do circo quanto com a do teatro, ocorrera embaixo de uma lona de circo, com uma dose de encantamento inesquecível. Por isso a resposta precedida de um longo suspiro: Foi amor à primeira vista! Vejamos então que essa relação estreita entre as linguagens de circo e teatro não vem de hoje. E cada dia que passa essa linha ténue que as separam fica mais invisível. São diretores de teatro encantando espetáculos de circo, são artistas de circo interpretando personagens em teatro, são companhias que só produzem espetáculos de circo-teatro, são atores de teatro se doando cada vez mais ao domínio das técnicas circenses, etc. Com essa integração e comunhão, é claro que crescem, artisticamente falando, todos esses artistas, sedo eles originalmente de circo ou de teatro. – Foi essa a escola e a vivência do artista de circo que também transitava por teatro, cinema e televisão Domingos Montagner, e isso esclarece por demais a sua competência como interprete, pois não? Hoje é muito comum encontramos companhias de circo-teatro ou circo-dança circulando pelo país com suas criações que tanto podem participar de eventos de circo, quanto de teatro, a exemplo dos festivais. As trupes contemporâneas de circo fazem na realidade um espetáculo de teatro popular, com expressões e técnicas circenses, como podemos conferir nos trabalhos produzidos em Recife por companhias como Animè; 2 Em Cena, Caravana Tapioca, etc. Neste final de semana essas tendências circenses poderão ser conferidas no Sítio da Trindade, em Casa Amarela, onde estar sendo realizada a 7ª Mostra de Circo do Recife, até o dia 25 (domingo), realizada pela Prefeitura do Recife, com apoio cultural do Ministério da Cultura, através da Funarte; do Governo da Paraíba, através da Funesc e do Governo de Pernambuco, através da Fundarpe. Aproveitamos para lembrar que às 17 horas do domingo 25, na programação da 7ª Mostra de Circo do Recife, será apresentado o espetáculo “Clownssicos – Uma nova velha história de amor”, com artistas de circo-teatro da capital paraibana. Para encerrar, fica a pergunta: Em que resultou o seu primeiro contato com o circo?

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