Arquivos Notícias - Página 632 De 665 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Temer tem 13% de aprovação

Com pouco mais de um mês de gestão, o governo do presidente interino Michel Temer foi considerado ruim ou péssimo por 39% da população, em junho, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope. O levantamento foi divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na última pesquisa CNI/Ibope que avaliou o governo de Dilma, em março deste ano, 69% dos entrevistados consideram o governo da petista ruim ou péssimo. O percentual de pessoas que consideram o governo de Michel Temer ótimo ou bom é 13%, contra 10% de Dilma. Já os que avaliam o governo Temer como regular somam 36%. Em março, 19% disseram que o governo de Dilma era regular. A popularidade do presidente interino é maior que a da presidenta afastada Dilma Rousseff, mas também é negativa. Entre os entrevistados, 31% concordam com a maneira Temer de governar e 53% discordam. No caso de Dilma, 82% concordavam com a maneira de ela governar em março de 2016 e 14% aprovavam. Sobre a confiança, 27% confiam no presidente Temer e 66% não confiam. O índice de confiança de Dilma era de 18%; 80% não confiavam na presidenta afastada. Segundo o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a proximidade política entre os dois governos e o pouco tempo em que Michel Temer está no poder reflete na manutenção do percentual de pessoas que consideram o governo atual ótimo ou bom (13%), considerando a margem de erro, em relação à última pesquisa da presidenta Dilma (10%). Em comparação com o governo de Dilma Rousseff, 44% da população consideram que o governo Temer está sendo igual ao da presidenta afastada; 245% consideram pior e 23%, melhor. “É um fator que já se esperava, porque [o PMDB] é um dos principais partidos que estavam na base aliada do governo passado; alguns ministros até participaram do governo passado. Isso pode levar essa impressão na população de que o governo está muito parecido. Quando olhamos pelo lado do ruim ou péssimo, está melhor que antes, mas não significa dizer que está um ótimo governo”, explicou Fonseca. Nordeste A popularidade de Temer, segundo a CNI, é mais baixa na Região Nordeste. Para 44% dos entrevistados nessa região, o governo está sendo ruim ou péssimo; 72% não confiam no presidente em exercício e 63% desaprovam sua maneira de governar. Nas demais regiões, as avaliações são similares. No Nordeste, o governo Temer está sendo pior que o governo Dilma para 38%. Esse percentual cai para 25% entre os entrevitados no Norte e Centro-Oeste, 20% no Sudeste e 19% no Sul. “O Nordeste era onde a presidente Dilma tinha mais força, tinha melhor índice de aprovação, e certamente esse é um fator determinante para que o presidente interino tenha uma desaprovação maior nessa região”, disse Fonseca, ao acrescentar que ainda há uma incerteza na população e um desconhecimento do que realmente esse governo vai fazer e as políticas que vai adotar. Notícias Para 40% do entrevistados, as notícias recentes são mais desfavoráveis ao governo. Na comparação com a pesquisa de março de 2016, o número recuou 36 pontos percentuais. O percentual dos que consideram as notícias mais favoráveis ao governo é de 18%; em março, esse percentual era 10%. Na comparação com março, houve um aumento de 9% para 25% dos que consideram que as notícias não são favoráveis nem desfavoráveis. Para Fonseca, esse é um ponto que chamou a atenção, pois cresceu o número de pessoas que não citaram ou não lembraram ou não quiseram citar notícias específicas sobre o governo (63%). Em março, esse percentual era de 25%. “Houve uma avalanche de notícias sobre corrupção e [Operação] Lava-Jato e, de repente, isso diminuiu um pouco e começam entrar notícias de mudanças de governo. E as pessoas não se atentaram ainda ou não absorveram ainda essas notícias por completo”, disse o gerente executivo da CNI. A pesquisa CNI/Ibope também avalia o governo por área de atuação. Impostos e taxa de juros são as áreas que mais desagradam à população, ao alçancar 77% e 76% de desaprovação, respectivamente. A pesquisa completa está disponível no site da CNI. Temer assumiu o governo em 12 de maio, quando o Senado aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A pesquisa foi feita entre os dias 24 e 27 de julho com 2.002 pessoas, em 141 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%.

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Festival para crianças abre temporada dos grandes eventos (Por Romildo Moreira)

Anualmente, o segundo semestre é repleto de festivais de artes cênicas na capital pernambucana e o Festival de Teatro Para Crianças do Recife, realizado pela Metron Produções, é quem dá a largada a esses eventos. Na sequência, virão: a Mostra Brasileira de Dança, que acontecerá no período de 29 de julho a 07 de agosto; o Festival Estudantil de Teatro e Dança, em agosto; a 7ª Mostra de Circo do Recife, no mês de setembro; o 21º Festival de Dança do Recife, em outubro e o 18º Festival Recife do Teatro Nacional, em novembro. Em sua décima terceira edição, o Festival de Teatro Para Crianças do Recife traz uma programação plural em estilos de apresentações, totalizando 23 récitas, espalhadas por espaços como o Teatro de Santa Isabel e o Teatro Luiz Mendonça, assim como no mais novo teatro da região metropolitana, o Teatro Experimental Roberto Costa, que estará funcionando no Paulista North Way Shopping. – Que bom dá a notícia da abertura de um teatro e que já inaugura com uma programação de peso e local. Parabéns ao artista empreendedor Roberto Costa e à coordenação do Festival pela ocupação do espaço, contribuindo assim com a sua divulgação. Driblando as dificuldades orçamentárias para o festival em 2016 acontecer, a Metron Produções está contando com a parceria de todos os grupos e companhias teatrais participantes da programação, e da mesma forma, da equipe de produção, que não mede esforços para que esta XIII versão faça tanto sucesso quanto as anteriores. Em mês de férias escolares das crianças, torna-se imprescindível conferir os espetáculos conforme indicação a baixo. Como de práxis, no XIII Festival de Teatro Para Crianças do Recife também haverá homenagem a uma personalidade do teatro pernambucano. E desta feita o eleito foi o ator e diretor Paulo de Pontes, merecidamente, que mesmo residindo em São Paulo desde 2004, não fica ausente da ribalta recifense por muito tempo, a exemplo da última versão do Janeiro de Grandes Espetáculos e exibe em seu currículo, orgulhosamente, como costuma dizer, nos 32 anos de dedicação a este universo artístico, mais de cem espetáculos, sendo a maior parte deles destinados a crianças e jovens. Atualmente Paulo de Pontes integra o elenco fixo do grupo paulista Os Fofos Encenam e a partir do dia 02 de julho estará em cartaz no Teatro João Caetano, na capital paulista, com o espetáculo “O menino e as cerejas”, de Stella Tobar. Como já vimos dizendo neste espaço, da importância dos festivais para o movimento das artes cênicas, aqui e em qualquer parte do território nacional, tanto pela questão da circulação dos espetáculos quanto por possibilitar o acesso ao público local de uma programação que não estaria em pauta na cidade se não fosse o evento, acrescido ainda de trabalho e renda para atores, diretores e técnicos de espetáculo, além de tudo isso, o Festival de Teatro Para Crianças do Recife tem um quê a mais: é um dos poucos festivais inteiramente dedicados ao público infanto-juvenil no Brasil. E isso significa muito em questões como a renovação de público para o teatro e complemento cultural na formação intelectual dessa plateia. – Nunca me canso de repetir a seguinte frase: “Se a escola educa, o teatro instrui, e juntos, formam cidadãos melhores e culturalmente mais preparados para a labuta na vida”. – É de jovens bem preparados para a configuração do Brasil do amanhã, o que mais necessitamos agora. Toda a programação do XIII Festival de Teatro Para Crianças do Recife poderá ser conferida no site: www.teatroparacrianca.com.br . DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ Programação do XIII FTCR: “A Revolta dos Brinquedos”, com a Circus Produções Artísticas. Local: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu). Dias: 02 e 03/07/2016, às 16h30. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 988590777. “O Pequeno Príncipe”, com a Cia. do Riso (Foto acima). Local: Teatro Experimental Roberto Costa (Paulista North Wae Shopping) Dias: 02 e 03/07/2016, às 16h30. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00.

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Brinquedo popular é tema da Fenearte

A 17ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que acontece de 07 a 17 de julho, no Centro de Convenções em Olinda,faz uma homenagem ao universo dos brinquedos artesanais e a alegria dos brincantes, personagens que dão vida aos tradicionais folguedos populares como maracatu, pastoril, reisado, bumba meu boi, entre tantos outros. O aspecto lúdico do tema "Artesanato. Arte brincante" promete encantar os visitantes da maior feira do segmento na América Latina. Além de enaltecer a picardia dos brincantes, a Fenearte propõe um resgate das brincadeiras antigas, assim como a valorização dos brinquedos artesanais, esses objetos simples e que através dos quais nos reconhecemos e conhecemos as mais antigas tradições. O governador do Estado, Paulo Câmara, destaca a importância do evento. “A Fenearte é um orgulho de Pernambuco. Não só pela sua dimensão gigantesca e potencial de geração de negócios, ampliados a cada ano, mas principalmente pela riqueza e diversidade das peças produzidas por nossos artesãos e artesãs, que são verdadeiros Patrimônios Vivos. Isso será vivenciado largamente nesta 17ª edição, referendado com a escolha dos dois homenageados, o Mestre Eudócio e o Mestre Naná Vasconcelos, ícones eternos da rica cultura pernambucana e brasileira”. Com investimento de R$ 5 milhões, geração de mais de 3 mil vagas de empregos temporários e expectativa de movimentação financeira superior a R$ 40 milhões, a Feira espera atrair um público de 300 mil pessoas. Mais de 5 mil expositores, entre artesãos de Pernambuco, do Brasil e de alguns países dividem cerca de 800 espaços, numa área de 30 mil m², no pavilhão do Centro de Convenções. A Fenearte, juntamente com o Centro de Artesanato de Pernambuco, entre outras iniciativas do Governo do Estado, tem como objetivo valorizar e difundir os saberes tradicionais, estimular o potencial de crescimento dos artesãos, funcionando como importante elemento estruturador da cadeia produtiva do artesanato local.  “O Governo do Estado coloca o desenvolvimento do artesanato como prioridade. Nosso trabalho é fomentar esta atividade econômica, responsável pelo sustento de milhares de pernambucanos. A Fenearte, a cada edição, consolida-se como o ponto alto para os artesãos que comercializam seus produtos ao longo do ano nas duas unidades do Centro de Artesanato localizadas em Bezerros e no Recife”, afirma o diretor presidente da AD Diper, Jenner Guimarães.  

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Murillo La Greca promove o Cinema no Jardim

Neste sábado (02) o Museu Murillo La Greca, no Parnamirim, realiza a segunda edição do projeto Cinema no Jardim. Nesta edição o tema central será Cinema de Mulher sobre Mulher. A exibição dos filmes acontece nos jardins do museu a partir das 19h, com entrada franca. O Museu Murillo La Greca é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. A iniciativa visa abrir o espaço do equipamento para a arte política cinematográfica, tendo os temas relação com a questão dos Direitos Humanos. Este mês a proposta abriu espaço para que pessoas com produções ligadas ao tema da tarde (curtas, longas, comédias, documentários, biografias, etc.) pudessem também apresentar os seus trabalhos, mediante inscrição prévia. O primeiro filme escolhido foi o documentário MENINAS, de Sandra Werneck. Ele conta a história de Evelin (13 anos) que está grávida de um ex-traficante; de Luana (15 anos) que diz que planejou sua gravidez; de Edilene (14 anos) que espera um filho de Alex, que também engravidou Joice. MENINAS acompanha por um ano o cotidiano dessas jovens. O filme foi produzido pela Cineluz e co-produzido pela Giros Produções e foi lançado em 2005. O segundo filme foi o curta Mulher(es)Pelhos, de Raiza Oliveira, que pretende refletir sobre os enigmas que meninas e mulheres escondem por detrás dos seus reflexos. Mulheres que a sociedade míope, distorce parecendo não enxergar ou enxergando pelo avesso, como elas se vêem? Dentre as inúmeras violências sofridas por mulheres, os casos de abusos físicos/sexuais, se revelam em altos índices em pesquisas e noticiários cotidianos. Como se desprender desses traumas? Conheça a história de várias mulheres, de vários nomes, multiplicadas e refletidas em uma só protagonista. Quem quiser conferir o projeto Cinema no Jardim, basta levar uma canga, ou almofada, tecido, enfim, aquilo que quiser para se acomodar no gramado do jardim e curtir as projeções, além de conferir o bate papo com os autores dos filmes. Informações através do e-mail: Educativommlg@gmail.com ou pelo telefone: 3355-3126. SERVIÇO: Cinema no Jardim #2, com o tema Cinema de Mulher sobre Mulher Quando: Sábado, dia 02 de julho Horário: das 19h às 22h Local: Museu Murillo La Greca, Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim, Recife. Informações: 3355.3126 E-mail: Educativommlg@gmail.com Entrada franca

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Iniciativa privada é responsável por 5% do saneamento no país

A iniciativa privada responde por 5% das cidades brasileiras que recebem serviços de abastecimento de água e captação e tratamento de esgoto, segundo estudo divulgado hoje (30), em São Paulo, pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Água e Esgoto (Abcon). São 316 municípios atendidos por concessões plenas, parciais e parcerias público-privada. Segundo a publicação, a maior parte do país (70%) é atendida por companhias públicas estaduais e 25% por prestadoras públicas locais e microrregionais, como autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e organizações sociais. Paulo Roberto de Oliveira, presidente do conselho diretor da Abcon, criticou o baixo investimento no setor, que disse ser insuficiente para atingir a universalização. “Precisaríamos de R$ 300 bilhões, que é um número expressivo, se considerarmos que hoje a gente investe só 10 bilhões por ano”. De acordo com ele, nesse ritmo, a universalização seria alcançada apenas em 2054. “O cenário do setor de saneamento no Brasil é preocupante, para não dizer caótico. Principalmente em algumas regiões do país, Norte e Nordeste, a gente tem uma carência muito grande, principalmente na parte de esgotamento sanitário”, disse. O panorama elaborado pela Abcon aponta que os serviços privados de saneamento estão nas casas de 19% da população urbana e obtêm 6,5% do faturamento total no país. De todo o investimento destinado ao setor, a iniciativa privada respondeu 20% em 2014, índice considerado alto pela associação. O secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Alceu Segamarchi, do Ministério das Cidades, que participou da cerimônia de lançamento da pesquisa, defendeu a ampliação da participação da iniciativa privada nos serviços de saneamento no país. “É impossível que o Brasil consiga, mesmo em 2054, atingir a universalização sem a participação maior da iniciativa privada. Os recursos do governo federal estão exauridos. Estamos falando de saúde, basicamente. A cada ano que a gente deixa de atingir as metas, sustentam-se os índices de mortalidade infantil”, disse o secretário. “Ainda mais na crise atual que as prefeituras passam, com a falta de capacidade de investir, buscar recursos, passando por uma fase de contenção de despesas. Nós da iniciativa privada temos capacidade de gestão, tecnologias modernas, que reduzem custos operacionais e capacidade de buscar recursos. Temos chance de contribuir para o saneamento brasileiro”, ressaltou o presidente do conselho diretor da Abcon. (Agência Brasil)

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Depressão atinge 10% dos desempregados

Estudo que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (30) indica que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estavam fora do mercado de trabalho (um em cada dez) sofriam de algum tipo de depressão, de um total de 61,8 milhões de pessoas que não trabalhavam, nem procuravam emprego - em um universo de 93 milhões de empregados. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde 2015 – Indicadores de Saúde e Mercado de Trabalho. O levantamento contabilizava, na época, a existência de cerca de 160 milhões de pessoas integrando a População em Idade Ativa (PIA) do país, em um universo de 200,6 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010. Quando se analisa os brasileiros em idade ativa desocupados (5,7 milhões fora do mercado de trabalho, mas procurando emprego) em 2013, o percentual cai para 7,5%. Já entre as pessoas fora do mercado de trabalho (que não trabalhavam, nem procuravam emprego, embora em idade ativa), o total passa a 7,6%, o equivalente a 11,2 milhões. O percentual menor de trabalhadores com depressão foi verificado entre a população ocupada: 6,2%. O levantamento sobre a ocorrência de depressão entre a população em idade ativa abrange o contingente de pessoas com idade acima de 18 anos e indica, ainda, que 12,6% da população fora do mercado tomavam algum tipo de remédio para dormir. As análises foram feitas em convênio com o Ministério da Saúde. Em relação ao sexo, tanto no domínio da população de 18 anos ou mais quanto no da população ocupada desta mesma faixa etária, as mulheres apresentaram percentual de prevalências de diagnóstico de depressão mais elevado: 10,1%. Analisando as pessoas ocupadas de 18 anos ou mais de idade por grupos etários, os dados mostram que o diagnóstico médico de depressão aumentava até o grupo de 40 a 59 anos, observando-se redução da prevalência a partir dessa faixa – entre as pessoas de 40 a 59 anos de idade, 8,2% relataram ter diagnóstico de depressão, enquanto para aquelas de 60 anos ou mais de idade a prevalência foi de 7,4%. Para análise do contingente de pessoas fora do mercado de trabalho com depressão, o IBGE levou em consideração a população com mais de 18 anos de idade, que não exercia qualquer atividade: aposentados, estudantes, pessoas que desistiram temporariamente de procurar emprego em razão de dificuldades momentâneas do mercado ou, ainda, mulheres cujos maridos tinham rendimentos elevados e decidiram se dedicar aos filhos e ao lar. Idade do trabalhador Em entrevista à Agência Brasil, a gerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Maria Lúcia Vieira, admitiu que a questão da depressão pode estar ligada diretamente à idade do trabalhador. “O que a gente identificou é que, conforme a idade, cresce o percentual de pessoas que apresentavam algum tipo de depressão”. Para ela, como a população fora da força de trabalho é composta - em sua maior parte - por pessoas com mais idade, essa poderia ser uma justificativa para o percentual mais alto. “Então, tem, sim, uma relação forte com a questão da idade”. A gerente de pesquisas também falou sobre a incidência maior de mulheres entre o contingente de brasileiros com depressão. “Entre as mulheres, o percentual de diagnóstico de depressão chega a ser três vezes maior do que entre os homens. E isso ocorre tanto entre a população desocupada como entre os que estão fora da força de trabalho - o que pode ser um indício de que este percentual pode estar mais relacionado com a questão sexo e idade do que com as condições de trabalho”, explicou. Doenças crônicas Na Pesquisa Nacional de Saúde 2013, o IBGE constatou que a prevalência de três doenças crônicas com maior incidência na população (hipertensão arterial, colesterol alto e dor nas costas) é bem maior entre a população ocupada do que entre os desempregados. Percentualmente, entre as doenças crônicas mais presentes, especialmente entre as pessoas de 65 a 74 anos de idade, se destaca a hipertensão arterial, com 52,7%; seguida por problemas crônicos de coluna ou costas (28,9%); e do colesterol alto (25,5%). O IBGE constatou, ainda, que a prevalência de Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Trabalho (movimentos repetidos de qualquer parte do corpo) foi de 2,8% entre as pessoas ocupadas e de 2,6% entre as desocupadas. Na avaliação da gerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a maior incidência de doenças crônicas entre a população ocupada pode ter relação direta com a questão do estresse ocupacional. “Embora a gente não tenha investigado as causas da maior incidência, o fato é que a população ocupada tem uma maior incidência dessas principais doenças, especialmente quando a gente fala da hipertensão arterial, do colesterol alto e da dor nas costas”. “Em relação a doenças crônicas, esta maior incidência pode estar relacionada ao mercado de trabalho, porque as faixas de idade entre os dois grupos são bastante parecidas”, disse Lúcia Vieira. Já no universo total de pessoas com 18 anos ou mais de idade fora da força de trabalho a incidência é ainda maior, “o que deve ocorrer devido ao grupo ser composto por gente com idade mais avançada”. Acidente e Violência Outra constatação do estudo divulgado pelo IBGE é a de que, em 2013, 12,4% das 4,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais que sofreram acidente de trabalho ficaram com alguma sequela ou incapacidade, o equivalente a 613 mil trabalhadores. Segundo o IBGE, destes 4,9 milhões de acidentados no trabalho, 32,9%, (ou 1,6 milhão) deixaram de realizar atividades habituais. O levantamento constatou, ainda, que 4,5 milhões de pessoas de 18 anos ou mais sofreram algum tipo de acidente de trânsito com lesões corporais, dos quais 32,2% foram no deslocamento para o trabalho (1,4 milhão) e 9,9% trabalhando (445 mil). Já no que diz respeito à agressão e violência, o estudo indica que, em 2013, 4,6 milhões de pessoas com 18 anos ou mais (3,1%) sofreram algum tipo de agressão ou agressão por desconhecido. Do total, 846 mil foram agredidas em seus locais de trabalho (18,4%). Já as

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Prefeito entrega a 10ª Upinha do Recife

Um atendimento de saúde de qualidade chega agora ao bairro de Campo Grande respondendo a uma demanda histórica da população da área. Na noite desta quarta-feira (29), o prefeito Geraldo Julio inaugurou no local a 10ª Upinha do Recife. É a Upinha Tasso Bezerra - Chié I e II, onde cerca de sete mil pessoas passam a contar agora com mais conforto e o novo padrão diferenciado de saúde adotado na cidade. "A comunidade do Chié era atendida em duas unidades que funcionavam em duas pequenas casas que foram adaptadas. A gente agora aqui está atendendo com duas equipes da saúde da família. São sete mil pessoas que vão ser atendidas. Vai ter dentista também com a parte de saúde bucal. É a décima Upinha que a gente conclui na cidade", explicou o prefeito Geraldo Julio. O gestor municipal também destacou que a nova unidade garante atendimento de saúde de qualidade para a população. "A gente faz as coisas para atender a população do Recife, principalmente a população que mais precisa da ação da prefeitura, mas a gente faz com qualidade, com dignidade. É assim que a gente entende que o povo merece", completou. Na Upinha Tasso Bezerra - Chié I e II, a população tem acesso a consultas médicas, consultas de enfermagem, coletas de exames da atenção básica, citologia oncótica, vacinação, inalação, curativos, distribuição de medicamentos da família, visitas domiciliares, palestras de educação em saúde, consultas e procedimentos odontológicos e pequenas urgências. A unidade conta com duas equipes de saúde da família, duas equipes de saúde bucal - ampliando esse serviço -, além de assistência farmacêutica à população cadastrada. Para a moradora do Chié, Cleide Barbosa, o novo equipamento da Prefeitura do Recife é de grande importância para a comunidade. "Foi uma luta muito grande dessa comunidade, porque as duas unidades que existiam aqui estavam insalubres tanto para os trabalhadores quanto para os usuários sem condições até de acessibilidade. E hoje a gente tem o prédio com acessibilidade, com rampa, com toda a estrutura", comemorou. Há 61 anos morando no Chié, o morador Raimundo Barbosa também elogiou a iniciativa. "Foi uma reivindicação nossa e agora temos um prédio novo, aumentou a quantidade de profissionais e dá uma qualidade melhor a nossa comunidade, que merece muito", afirmou. Marineide Bezerra, filha de Tasso Bezerra, que dá nome à nova Upinha, também esteve presente na inauguração. Seu pai foi uma pessoa que ajudou bastante a comunidade e por isso recebeu a homenagem da Prefeitura do Recife. O secretário municipal de Saúde, Jaílson Correia, destacou que a décima Upinha marca um conceito novo pautado pela qualidade. "Isso é algo muito importante, a dignidade no atendimento, a acessibilidade para que os cadeirantes possam chegar a todos os ambientes da unidade. Os consultórios feitos e projetados para a unidade de saúde para ter toda a garantia da segurança do paciente, do conforto para quem trabalha e é atendido. Aqui inclusive com a expansão de serviços", explicou. A obra foi coordenada pelo Gabinete de Projetos Especiais e contou com recursos próprios da ordem de R$ 3 milhões (em obras e equipamentos). A Upinha Tasso Bezerra - Chié I e II tem 400 metros quadrados de área construída com 02 pavimentos, abrigando setores ambulatorial, administrativo e de apoio técnico e logístico. Na área externa a obra contempla acessibilidade para portadores de necessidades especiais, lixeira/gases, gerador e compressor odontológico. UPINHAS – As Upinhas oferecem horário para as consultas, das 07h às 17h, inaugurando um novo padrão de qualidade para os serviços de atenção primária à saúde. A unidade também oferece horário estendido em um dia da semana, até 19h, permitindo que os pacientes que trabalhem em horário comercial possam ser atendidos. Desta forma é garantida a ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo com o usuário e o primeiro cuidado, em ambiente adequado com Acolhimento e Classificação de Risco (ACR) e vulnerabilidade. Essas Unidades disponibilizam equipe multidisciplinar - médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, agentes comunitários e profissionais da saúde bucal, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e do Núcleo de Apoio em Práticas Integrativas (NAPI). BALANÇO – Com a inauguração da Upinha do Chié I e II, em Campo Grande, a Prefeitura do Recife inaugurou 10 Upinhas, totalizando investimentos da ordem de R$ 30 milhões. A primeira Upinha entregue foi a Upinha Dia Bongi/Novo-Prado, em dezembro de 2013. Depois foram entregues: Dr. Moacyr André Gomes (Casa Amarela), Professor Dr. Hélio Mendonça (Córrego do Jenipapo), Dra. Fernanda Wanderley (Linha do Tiro), ACS Maria Rita da Silva (Córrego do Euclides/Alto José Bonifácio), Upinha Dia Novo Jiquiá (Jiquiá), Upinha Desembargador José Manoel de Freitas da UR-04/UR5 ( Cohab), Dom Hélder (Nova Descoberta) e Upinha Governador Eduardo Campos. Está em construção a Upinha Rio da Prata (Jordão). Há cerca de 30 dias, a cidade recebeu a maior unidade de saúde já construída pela Prefeitura do Recife, o Hospital da Mulher, com investimentos da ordem de R$ 118 milhões. A unidade tem capacidade para realizar 400 partos por mês e um total de 67 mil procedimentos, entre cirurgias, consultas especializadas e exames de alta complexidade.

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RNEST bate recorde de processamento em maio

A Refinaria Abreu e Lima (RNEST) alcançou novo recorde de processamento mensal. A carga média processada em maio foi de 94,8 mil barris de petróleo por dia (bpd), superando em 3,8 mil bpd o recorde anterior, de 91 mil bpd, obtido em março de 2016. Isso corresponde a um volume total de 2,94 milhões de barris de petróleo processados em maio, 117 mil barris acima do volume total de março (2,82 milhões de barris). Estes resultados viabilizaram uma produção de Diesel S-10 de 330,2 mil m3, representando 28,2% da produção total deste derivado pela Petrobras em maio de 2016. As marcas atingidas reafirmam a busca contínua da Petrobras pelo aumento da eficiência operacional de suas refinarias, com excelência na gestão integrada do sistema de abastecimento, contribuindo para a redução das importações de derivados e maior rentabilidade da empresa. O resultado foi alcançado respeitando os princípios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde que norteiam as ações da companhia.

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Metrô apresenta o melhor Índice de Velocidade Efetiva

O que você leva em consideração quando precisa escolher qual meio de transporte utilizará para se deslocar pela cidade? Tempo? Conforto? Preço? Será que alguma vez você já pensou na velocidade efetiva dos meios? Esse conceito, ainda pouco conhecido, foi utilizado pela pesquisadora Jessica de Lima, em dissertação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFPE, para descobrir quais meios de transporte usados por pessoas de diferentes classes sociais que estudam e/ou trabalham no Bairro do Recife são mais ou menos eficientes. Para todos os níveis de rendas estudados, o metrô obteve o melhor desempenho. Já o carro, o pior. De acordo com a pesquisa, intitulada Transporte, velocidade efetiva e inclusão social: um estudo para o Recife, se a relação custo/renda for 1, o trabalhador precisa utilizar toda sua renda para pagar o seu meio de transporte. Se for 0,1, ele gasta 10% da renda. 0,2 corresponde a 20% e assim sucessivamente. Dessa forma, consegue-se estimar quantas horas por dia é preciso trabalhar para pagar pelo deslocamento. A velocidade efetiva, então, varia de acordo com o salário do indivíduo. Isso significa dizer também que as pessoas com renda mais elevada se veem diante de uma maior variedade de opções de meios de transporte. A partir de uma análise socioeconômica dos entrevistados, Jessica de Lima calculou a velocidade efetiva do carro, moto, ônibus, metrô, bicicleta, além do deslocamento feito a pé. TARIFAS | Com uma tarifa baixa (R$1,60) e uma velocidade média de 41km/h, os resultados indicaram que o metrô foi o modo mais efetivo para todas as rendas. A pesquisa aponta também que o metrô seria o mais indicado para receber investimentos do poder público. Em contrapartida, o sistema metroviário do Recife é considerado pequeno, subsidiado a 80% e corre o risco de fechar nos fins de semana. “Do ponto de vista da velocidade efetiva, ele é muito bom. Mas está passando por uma crise substancial. É difícil você defender uma expansão do metrô com esse cenário”, aponta Jessica de Lima. A pesquisa também mostrou que a bicicleta e o transporte a pé variaram entre o segundo e o terceiro lugar em diferentes níveis renda. O ônibus ficou em segundo lugar para os níveis de renda mais elevados e a moto não teve um bom desempenho, já que alternou entre o quinto, quarto e terceiro lugares. O carro, por sua vez, foi considerado o meio de transporte menos efetivo. A velocidade média de 12,5 km/h, os altos custos fixos (R$ 8.707) e variáveis (R$ 1.417) anuais e os elevados níveis de engarrafamento fizeram do automóvel o modal menos eficiente. “Eu sempre achei que era mais fácil convencer as pessoas quando você fala de dinheiro e sobre quanto isso afeta o bolso delas”, explica Jessica de Lima. Um de seus objetivos era justamente incentivar as pessoas a utilizar menos o carro e mais o transporte coletivo e não motorizado. Segundo ela, já existem leis como a Política de Mobilidade Urbana Sustentável, de 2012, que preveem isso. Na prática, contudo, o estímulo a aquisição e uso do automóvel permanece, em nível do governo federal, por meio dos incentivos fiscais a montadoras e reduções de IPI e, em nível municipal, pela priorização de gastos com infraestrutura viária para carros. Para que a população tenha maior e melhor acesso aos meios de transporte efetivos, a pesquisa sugere políticas públicas de inclusão social. Algumas sugestões são investimentos de infraestrutura de transporte público de média e alta capacidade como BRT, VLT, além do metrô, a implementação de mais ciclovias seguras e melhorias nas calçadas da cidade. “A solução técnica existe”, conclui Jessica de Lima. (Da UFPE)

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Um em cada quatro brasileiros é hipertenso

O Ministério da Saúde divulgou que um em cada quatro brasileiros é diagnosticado com hipertensão. Apesar de ser considerado alto, o índice tem se mantido estável, de acordo com dados da pesquisa Vigitel 2015. No ano passado, a doença afetava 24,9% da população, sendo que, em 2014, esse percentual foi de 24,8%. A doença atinge mais as mulheres e o número de casos cresce conforme aumenta a idade da população. A Vigitel é uma pesquisa feita nas capitais brasileiras por telefone; em 2015, 54 mil pessoas maiores de 18 anos foram entrevistadas. Entre as cidades pesquisadas, o Rio de Janeiro apresenta o maior número de hipertensos, com 30,6% da população, e Palmas (TO) tem o menor índice, com 15,7%. De acordo com a pesquisa, grande parte dos brasileiros não acredita que consome muito sal. Apenas 14,9% da população consideram seu consumo de sal alto ou muito alto, entretanto mais de 70% consomem sódio em excesso. Segundo o Ministério da Saúde, o brasileiro consome uma média de 12 gramas de sódio todos os dias. O valor é quase o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, de menos de 5 gramas por dia. Os dados do Vigitel foram apresentados hoje, durante a divulgação dos resultados do acordo de redução de sódio em alimentos processados, firmado entre o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação. Desde 2011, foram retiradas 14.893 toneladas de sódio dos produtos alimentícios. A meta é que as indústrias promovam a retirada voluntária de 28.562 toneladas de sal das prateleiras até 2020. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou, entretanto, que 75% do consumo de sódio no país estão associados à quantidade de sal adicionado pelos consumidores na preparação e no consumo dos alimentos. “Alguns países já proibiram saleiro na mesa dos restaurantes. Precisamos alertar para que as pessoas cooperem com a redução do consumo de sal”, disse. Apesar de o índice de pessoas com hipertensão ter se mantido estável, houve redução de 33% na taxa de internações pela doença, passando de 61 para 41 internações por 100 mil habitantes. “Isso aconteceu em função de uma ação conjunta da saúde, acesso a medicamentos, redução de sódio e cuidado das próprias pessoas em fazer exercícios físicos. Tudo isso faz parte dos resultados e há comprovada relação entre consumo de sódio e hipertensão”, afirmou. Segundo o ministério, o consumo excessivo de sódio é fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, que atualmente respondem por 72% das mortes no Brasil, como hipertensão, obesidade, osteoporose e problemas renais.

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