Arquivos Notícias - Página 661 De 669 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Jovens empreendedores estão otimistas

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que o otimismo e a autoconfiança são duas das principais características dos jovens empreendedores no Brasil. Embora a maioria absoluta (62,2%) dos entrevistados tenha percebido que a situação econômica do Brasil piorou no início de 2016 na comparação com o ano passado, inclusive com reflexos negativos em suas empresas, no que depender da expectativa dos jovens empreendedores, a economia brasileira não terá o ano complicado que os analistas de mercado projetam. Quase a metade dos entrevistados (49,9%) afirma estar confiante com os rumos da economia, enquanto apenas 28% estão pessimistas. A expectativa positiva para 2016 é ainda maior quando os empresários imaginam qual será o desempenho do seu próprio negócio: 67,3% estão confiantes e apenas 10,9% se dizem pessimistas. A pesquisa aponta, ainda, que 78,3% dos entrevistados acreditam que o faturamento de sua empresa irá crescer nos próximos cinco anos, sendo que a dedicação pessoal e o empenho do entrevistado (81,1%) são as principais justificativas. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, confiar em si mesmo é fundamental para se desenvolver como empresário, mas não é o suficiente: "A pesquisa revela um retrato interessante do jovem empresário, ao mostrar sua garra e crença no próprio potencial como motor do crescimento da empresa, mas isso por si só não basta. É preciso preparar-se e estar sempre atento ao cenário econômico para evitar riscos para o negócio. Mesmo os empresários mais confiantes precisam ter a humildade de reconhecer que o conhecimento do mercado é imprescindível", afirma a economista. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a percepção dos jovens empreendedores de que a situação econômica vai melhorar pode estar relacionada ao aprofundamento da crise. "É como se na percepção desses empresários o país já tivesse chegado ao fundo do poço e que daqui em diante, a realidade da situação vai requerer algum tipo de mudança. Pode parecer contraditório, mas apesar do ambiente econômico adverso para 2016, uma quantidade considerável de empresários está confiante com relação aos seus negócios. Isso pode se explicar pelo fato de que muitos deles acreditam que com empenho pessoal, dedicação e uma dose de criatividade é possível driblar as dificuldades impostas pela crise", afirma Pinheiro. 35,6% dos jovens empreendedores vão investir mais neste ano O otimismo dos jovens empreendedores se reflete, em parte, na disposição para realizar investimentos: três em cada dez empreendedores (35,6%) pretendem investir mais em 2016, na comparação com o ano passado, enquanto 17,3% manterão o mesmo nível de recursos empregados. Para 23,6% haverá redução no montante de recursos investidos ou nem haverá investimentos. Os empreendedores indecisos também somam 23,6%. Considerando somente os que pretendem investir em 2016, as ações mais mencionados são compra de equipamentos, como maquinário e computadores (29,3%), investimentos em mídia e propaganda (27,2%), ampliação do estoque (25,1%) e qualificação da mão de obra (25,0%). O capital próprio (73,4%) será o principal recurso utilizado para os investimentos em 2016, muito a frente do microcrédito (6,0%) e do financiamento (4,3%). A predominância dos recursos próprios dos empreendedores para a realização dos investimentos tem relação direta com a dificuldade que esses empresários enfrentam para contratar linhas de financiamentos vantajosas ao seu negócio. Quatro em cada dez empresários ouvidos (42,5%) garantem que está difícil conseguir um empréstimo ou financiamento, ao passo que somente 13,6% vão em direção contrária, ao dizer que está fácil. Apenas 25% não sentiram efeitos da crise. Maior temor é ficar endividado Mesmo com a boa dose de autoconfiança, a pesquisa revela que os jovens empreendedores não deixam de demonstrar preocupações com o futuro da empresa. De acordo com o levantamento, o maior temor dos empreendedores é não conseguir honrar os compromissos financeiros e acabar ficando endividado (22,3%), seguido por não crescer como o esperado (19,8%), ter de fechar o negócio (19,8%) ou ser obrigado a voltar ao mercado de trabalho como funcionário assalariado (18,2%). As consequências negativas da deterioração da conjuntura econômica não passaram despercebidas pelos jovens empreendedores. Apenas 25% dos empresários consultados pelo SPC Brasil garantem não ter sofrido qualquer impacto no desempenho de suas empresas em função da crise. Para 36,0% dos empresários ouvidos houve piora nas condições gerais do seu negócio ao longo do ano passado, enquanto 21,7% notaram melhora no desempenho de suas empresas. A percepção negativa é mais acentuada nas regiões Sudeste (42,3%), Sul (40,4%) e Centro-Oeste (35,1%). Já os otimistas estão concentrados principalmente nas regiões Nordeste (27,9%) e Norte (25,9%). Para 38,7% dos entrevistados não houve alteração na performance da empresa de um ano para o outro. A queda no faturamento (37,7%), diminuição das vendas (29,7%), menor margem de lucro (18,6%), dificuldade para fazer reserva financeira (12,8%), aumento da inadimplência dos clientes (11,4%) e ter de demitir funcionários (9,4%) foram os problemas mais sentidos pelos entrevistados ao longo do ano passado. Os obstáculos enfrentados também fizeram com que alguns projetos tivessem de ser abortados em 2015, sendo que os mais citados foram a expansão das vendas (26,2%), realização de reforma (17,1%), compra de equipamentos (11,9%) e pagamento de dívidas (11,6%). Carga tributária é a principal barreira para o crescimento O estudo mostra ainda que a estrutura e a carga tributária são os principais alvos de reclamações dos jovens empreendedores. Quatro em cada dez (43,8%) entrevistados sentem falta de políticas públicas que facilitem o pagamento de impostos e 36,3% acreditam que deveria haver uma redução dos tributos e impostos cobrados de empresas que são geridas por jovens. Há ainda um percentual elevado (39,5%) de entrevistados que pedem mais cursos gratuitos para novos empresários sobre gestão, finanças, planejamento e tecnologias. Metodologia A pesquisa analisa as percepções sobre o cenário econômico, bem como as expectativas para o futuro, na visão dos jovens empreendedores. Foram entrevistados 788 residentes de todas as regiões brasileiras, com idade entre 18 e 34 anos, de ambos os sexos, e que possuem um negócio próprio. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais e a margem de confiança, de 95%.

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Câmara comemora dez anos da revista Algomais

Celebrar a consolidação de uma revista que, há dez anos, oferece informações e análises sobre política, economia e cultura ao povo pernambucano. Foi com essa motivação que a Câmara do Recife, por iniciativa do vereador André Régis (PSDB), promoveu uma reunião solene nesta quarta-feira (30) na Casa de José Mariano. Para comemorar a primeira década de atividade da Algomais, integrantes da revista confraternizaram com admiradores, representantes do poder público e de veículos de comunicação. Em sua 120ª edição, a publicação conta com uma tiragem mensal de 12 mil exemplares. Em suas páginas, figuram desde março de 2006 pautas discutidas por um conselho editorial e que versam sobre histórias de sucesso e temas relevantes sobre o passado e o futuro de Pernambuco. Ex-colunista da Algomais, André Régis falou sobre sua participação na revista e da admiração que nutre por ela. “Há dez anos eu recebi um telefonema do jornalista Antônio Magalhães pedindo para conversar sobre um projeto. Ele me convidou para ser colunista de uma revista que iria surgir”, contou o vereador. “Foi um estímulo do ponto de vista intelectual. Tenho muita honra de ter no currículo alguns artigos que foram publicados na revista”, disse. André Régis fez questão de destacar o sucesso da empreitada editorial e sua longevidade. “Além de ser uma revista, ela é um empreendimento. Dez anos de um empreendimento é algo que, no Brasil, precisa de um ato de comemoração. Vivemos em uma sociedade em que o ambiente de negócio é muito difícil. É preciso que haja perseverança, estratégia e compromisso para que um produto ultrapasse a marca de uma década”, analisou o parlamentar. Após receber uma placa comemorativa, o diretor executivo da Algomais, Sérgio Moury Fernandes, agradeceu a honraria e falou sobre o papel social da publicação. “Temos orgulho do que fazemos e do espaço que ocupamos na vida de cada um de vocês que buscam na Algomais conteúdo além do que o noticiário político, econômico ou social pode trazer”, destacou. Agradecimentos à equipe, colaboradores, colunistas e demais envolvidos também constaram no discurso do diretor executivo. De acordo com ele, a constituição de um Conselho Estratégico para discutir os desafios de Pernambuco também vai comemorar, nos próximos dias, os dez anos da revista.

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Revista registrou uma década intensa em Pernambuco

Há dez anos os engarrafamentos no Recife não eram tão quilométricos e nas cidades do interior quase não existiam. O Facebook apenas começava a sua escalada para conquistar mais de 1 bilhão de usuários, porque a moda na época era o Orkut. E os celulares? Eram simples telefones que enviavam e recebiam torpedos. Nada parecido com a conectividade viciante dos smartphones. A classe média recifense não se atrevia a andar de bicicleta pelo Recife Antigo, nem abria mão de ter empregada doméstica. De lá para cá, muita coisa mudou e foi nesse período de transições que surgiu a Algomais. Trazemos a seguir reportagens que mostram o impacto dessas mudanças na vida dos pernambucanos. Contamos, ainda, com o auxílio luxuoso de articulistas de peso que analisam as transformações ocorridas na economia, literatura, futebol, tecnologia, educação e no interior. Para começar, saiba como Algomais retratou a década.  As páginas da Revista Algomais registraram uma década intensa em Pernambuco. Desde sua primeira capa, em março de 2006, foram mostrados os grandes momentos da economia pulsante e emergente do Estado, que assistiu seu auge entre os anos de 2007 e 2012, aos debates sobre a cidade e a difícil tarefa do Recife em se tornar a metrópole sustentável e amada por seus moradores. São 10 anos de viva transformação no comportamento social, político e econômico do pernambucano, e como a revista de Pernambuco, a Algomais refletiu em suas 120 edições histórias de sucesso, memórias do passado, proposições de como os desafios do presente e do futuro podem ser enfrentados. Por falar em futuro, foi na Algomais de julho de 2012 (edição 76) que foi iniciado o debate sobre o Recife do Futuro, como a capital deverá chegar aos 500 anos, no ano de 2037. Um trabalho começado em abril daquele ano, em parceria com o Observatório do Recife, que debateu “O Recife que Precisamos”, a partir do qual leitores, assim como uma ampla parcela da sociedade, foram mobilizados na descoberta de alternativas viáveis para o futuro da cidade. O resultado desses debates gerou uma publicação inspiradora que continua dando fru­tos, como o projeto Recife 500 Anos, tocado pela Agência Recife para Ino­vação e Estratégia (A.R.I.E.S), uma Organização Social, incubada no Porto Digital, e mantida pela Prefei­tura do Recife para, entre outras coi­sas, construir o plano estratégico de longo prazo para a cidade. O primeiro de toda a sua história. ­ História que trouxe de 1954 a me­mória da passagem por Pernambuco do padre dominicano Louis-Joseph Lebret, do movimento economia e humanismo. O relatório apresenta­do nessa visita, realizada a convite da Comissão de Desenvolvimento Eco­nômico de Pernambuco (Codepe, hoje Instituto de Planejamento de Pernam­buco), pode-se dizer que foi o primei­ro planejamento de longo prazo reali­zado no Estado. O Complexo Portuário de Suape, assim como o estaleiro e até uma re­finaria de petróleo foram sugeridas naquele material. Algo que se con­cretizou mais de 50 anos depois. Este resgate a Algomais fez na edição 37, de abril de 2009. Produzida pelo jornalis­ta José Neves Cabral, a reportagem foi finalista no Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo. TECNOLOGIA. A revolução da tecnologia e a importância do Recife como polo de desenvolvimento no se­tor foi matéria de capa já na edição 20, em novembro de 2007, quando o Por­to Digital foi eleito pela primeira vez o melhor parque tecnológico do Brasil. De lá pra cá, o parque foi reconhecido outras duas vezes, 2011 e 2015, e chega ao 15 anos, completados recentemen­te, como uma promessa sendo cum­prida no desenvolvimento dos ser­viços avançados como um segmento econômico importante para o Estado. O interior de Pernambuco sem­pre foi pauta na Algomais. Na edição número 2, de abril de 2006, o jor­nalista Eduardo Ferreira trazia como tendência o Polo de Confecções de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama. Caruaru, a capital do Agreste, foi capa da revista já na edição 4, em junho de 2006, onde já se destacava o potencial para o comércio e a cultura da cidade. No ano passado, a edição 111 trou­xe uma matéria especial sobre o avan­ço da interiorização do ensino supe­rior. A reportagem Educação acelera desenvolvimento, assinada pelo jorna­lista Rafael Dantas, chegou a final do Prêmio Estácio de Jornalismo. CULTURA - Mas não foram só refle­xões sobre a economia. “Cultura, por exemplo, sempre foi um ponto forte da publicação. Pernambuco é um Es­tado riquíssimo culturalmente e nun­ca deixamos de dar atenção a todos os aspectos deste segmento”, comenta Sérgio Moury Fernandes, diretor exe­cutivo da SMF-TGI, editora da Revis­ta Algomais. Já na edição de número 2, em abril de 2006, o crescimento do cinema pernambucano foi tema. Em matéria assinada pelo jornalista Ale­xandre Figueirôa foi apresentado o mapeamento da cadeia produtiva do cinema em Pernambuco, realizado pelo Sebrae, ainda durante a euforia da exibição do filme Cinemas, Aspi­rinas e Urubus, dirigido por Marce­lo Gomes, no Festival de Cannes, na França. Dez anos depois, neste mês de março, o Festival de Toulouse, tam­bém na França, prepara uma mostra exclusiva com curtas-metragens de Pernambuco, além de promover re­trospectiva de longas-metragens do cineasta Marcelo Gomes. O frevo, símbolo maior da música pernambucana, foi por diversas vezes tema na Algomais. A capa da edição 11, em Janeiro de 2007, trouxe um ver­dadeiro especial com registro dos blo­cos, compositores e espaços dedicados ao ritmo e observava a importância do seu reconhecimento como patrimô­nio cultural da humanidade. Apenas na edição 81, em dezembro de 2012, foi possível registrar que aos 105 anos o fre­vo havia, finalmente, sido reconhecido pela Unesco e ganhava seu lugar como patrimônio cultural imemorial da hu­manidade. Na edição do mês passado, voltamos a falar do tema com a opinião de músicos e especialistas sobre os ca­minhos para o ritmo atravessar as fron­teiras do calendário de Momo. Durante todos esses anos, a Al­gomais publicou edições especiais, como o Anuário Socioeconômico de Pernambuco 2010 e 2011, que iden­tificou os cenários geográfico, eco­nômico, cultural e histórico das 12 microrregiões de Pernambuco - in­cluindo o Arquipélago de Fernando de Noronha. A Algomais Bairros, que em três oportunidades, entre os anos de 2011 e 2014,

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Sucessão estadual: de veteranos para “menudos”

A primeira matéria com a temática da política, assinada por Inaldo Sampaio, fala sobre a sucessão estadual, com os veteranos saindo de cena para a entrada de políticos de uma nova geração, mais jovens, chamada de “menudos”. Neste cenário, destacava-se a iminência da substituição do então governador Jarbas Vasconcelos, no comando do Palácio do Campo das Princesas, pelo vice-governador, José Mendonça Bezerra Filho, o Mendoncinha. Além de Mendoncinha, a reportagem traça um perfil dos então candidatos à administração estadual da época: Eduardo Campos (então deputado estadual e ex-Ministro da Ciência e Tecnologia);  Humberto Costa (ex-deputado federal e ex-Ministro da Saúde) e Armando Monteiro Neto, na época deputado federal e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Confira a matéria completa aqui.    

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Cervejeiras em Pernambuco

Em março de 2006, a Algomais falou sobre a posição de Pernambuco como destaque no consumo de destilados e sobre a atração exercida nas indústrias de cerveja. A matéria versava sobre a chegada de uma nova produtora na região, a Indústria de Bebidas Igarassu (IBI), do Grupo Albano Franco. Na época, ainda sem nome de fantasia definido do seu produto. Um ano depois, o grupo, detentor da marca Nobel, seria vendido para a Schincariol. A matéria mencionava as concorrentes existentes no Estado, as expectativas dos produtores e a situação do polo de bebidas de Pernambuco, considerado o maior do Norte e Nordeste, contabilizando 142 empresas. Destaque, ainda, para um box a respeito do mercado de destilados. Confira aqui a matéria.

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Uma Semana não tão santa, já em 2006

A constatação do caráter cada vez mais profano do feriado que corresponde às celebrações da Semana Santa foi tema de matéria na primeira edição da Algomais. A reportagem traz entrevistas com um antropólogo e representantes da religião católica e evangélica a respeito do assunto, além de dados sobre a ocupação hoteleira e movimentação econômica no principal destino turístico, Gravatá. A matéria traz, ainda, sobre consumo de alimentos e bebidas e traz uma programação dos shows e atrações da época. Se quiser saber quais as atrações da época em que a matéria foi publicada, basta acessar aqui. Dez anos depois, quer saber o que está programado para 2016? Confira: - A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém – 19 a 26 de março Um dos destinos mais procurados, já trazia, nesta época, globais como parte do elenco. Em 2006, por exemplo, Jesus Cristo e Maria eram interpretados, respectivamente, por Henri Castelli e Camila Morgado. Dez anos depois, Igor Rickli e Bianca Rinaldi desempenham estes papeis. O elenco conta ainda com Antonio Calloni (Herodes), Fiuk (Apóstolo João), Odilon Wagner (Pilatos), além da atriz e modelo, Caroline Correa (Madalena). O espetáculo acontece de 19 a 26 de março e marca o 49º ano de apresentações consecutivas do maior e mais famoso espetáculo bíblico teatral do Brasil. A venda de ingressos está sendo feita por meio do site oficial (www.novajerusalem.com.br). As entradas custarão de R$ 100,00 a R$ 140,00, dependendo do dia, com meia-entrada para estudantes, professores de Pernambuco e público de até 14 anos. Nas compras feitas pelo site, o valor do ingresso poderá ser parcelado em até 12 vezes nos cartões de créditos, com os juros da operadora. Programação Semana Santa Pipa Open Air 2016 – 25 e 26 de março O evento tem como atrações Jorge & Mateus, Márcia Fellipe, Pedro Luccas, Hugo S e Guilherme Moss (25), Aviões do Forró, Gabriel Diniz, Giullian Monte, DDB e Sax In The House (26). Os ingressos podem ser adquiridos no site http://ingressos.confiramais.com.br/semana-santa-em-pipa e variam de R$ 60,00 a R$ 320,00. Programação Vila da Serra – Gravatá – 26 de março Um dos mais tradicionais polos de diversão nesta época do ano. Tem como atrações os atuais fenômenos da música nacional, Wesley Safadão e Jorge & Mateus, além de Simone e Simaria, Amigos Sertanejos e Lucas Costa. A venda de ingressos, online, pode ser feita pelo site www.ingressoprime.com.br ou nos Shoppings RioMar e Tacaruna. Os ingressos custam de R$ 45,00 a  R$ 180,00 e os portões abrem as 17h. Os horários de cada um dos shows ainda não foi definido, mas a perspectiva é que a programação tenha início a partir das 22h.  

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O ícone Francisco Brennand na primeira entrevista

Francisco Brennand, um dos mais importantes e reconhecidos artistas plásticos de Pernambuco, foi o entrevistado da edição inaugural da Algomais. E a conversa contou com a ilustre participação de renomados profissionais locais como os arquitetos Carlos Fernando Pontual e Roberto Montezuma, o consultor Ricardo de Almeida e o jornalista Antônio Magalhães, autor do texto final sobre o encontro. Neste colóquio, Francisco Brennand, o Senhor da Várzea, bairro onde mantém sua imensa oficina com bem mais de duas mil peças de cerâmica, falou sobre sua participação na política recifense durante o primeiro governo Arraes (1961-1964), suas obras, relacionamento com o público e com a mídia. Confira aqui a entrevista na íntegra.

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A primeira capa a gente não esquece

Em março de 2006, a Revista Algomais chegava ao mercado trazendo em sua matéria de capa uma sagaz analogia entre a criatividade pernambucana, responsável pela criação do seu ritmo tradicional, o frevo, e à capacidade para superar atrasos seculares. O mote era o início da atração dos grandes investimentos para o Complexo Portuário-Industrial de Suape e o lançamento do livro do Sonho à Realidade, do vice-presidente de Relações Internacionais da FIEPE, Paulo Gustavo e Araújo Cunha, incentivador do projeto junto a governadores da época. A matéria trouxe a análise da psicanalista Paulina Schmidtbaer Rocha, a história da implantação da Refinaria, ressaltando a ausência de planejamento do setor público e a dependência da economia aos investimentos públicos, desde o ano de 1998, além de depoimentos de empreendedores e uma análise econômica mais detalhada do economista Jorge Jatobá. Quer conferir na íntegra? Basta acessar aqui.

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“A vida toda serei um adolescente"

    Irrequieto, eloquente e bem-humorado, Alceu Valença esbanja uma vitalidade que nem parece que fará 70 anos em julho. Nesta conversa com Algomais ele fala do filme que está lançando, inspirado nas conversas sobre Lampião que ouvia na infância, das traquinagens de criança, de como Jean-Paul Bemondo o ajudou a conquistar garotas e da política das gravadoras. Como foi ser menino em São Bento do Una? Muito bom. Eu jogava pião, corria atrás de bezerros na fazenda, via os cavalos com os vaqueiros aboiando, via na feira os emboladores, os cegos que tocavam, os cordelistas cantando seus cordéis, as mentiras que contavam dos cangaceiros, dos circos que passavam, da discussão se Lampião era bandido ou herói. São Bento para mim é um mito em tudo: o mito da música, do Agreste, dos forrós. Isso tudo está no meu filme chamado A Luneta do Tempo, que vai ser passado, finalmente, no dia 24 de março no circuito comercial. Por que fazer cinema? Meu pai morreu, eu fui enterrá-lo e me lembrei muito do papo dele comigo sobre grupos como o de Lampião. Lembro de vovô que fez o folheto Patativa e Azulão com tio Lucilo. Por isso, talvez eu tenha feito um folheto chamado A Luneta do Tempo, que primeiro era cordel virtual, não um filme. A mitologia segura a gente. Lampião, Corisco são mitos, entre outras dezenas de mitos brasileiros. Meu filme é bem-feito, mas não tem estouros, essa coisa chata da indústria do entretenimento. Não suporto efeitos especiais. Verdade que você começou a cantar aos 4 anos? Foi no Cine Teatro Rex em São Bento do Una. O prêmio era uma caixa de sabonetes. Eu concorri mas perdi a caixa de sabonetes! Um outro menino cantou Granada e ganhou porque cantava melhor do que eu. Mamãe conta que eu não entendia o que era palco o que era plateia e quando o menino vencedor começou a cantar fiquei na frente rebolando, e fazendo o que se chama de bunda canastra (cambalhotas). Aí o público ficou louco por mim naquele momento e eu sem entender muito bem, porque eu queria me amostrar pra mamãe. Como foi o início nos estudos? Tia Bebete foi minha professora. Na primeira aula, achei chato demais, pedi para sair da aula para poder cuspir. Ela deixou e aí corri para casa. Fiquei embaixo de uma cama. De repente, Miau, meu gato, me viu chegou perto de mim e fiquei com ele horas e horas debaixo da cama. Depois fui morar em Garanhuns e estudar no Colégio Diocesano de Padre Adeumar da Mota Valença, que era o diretor do colégio. Depois vim para cá e fui morar na rua dos Palmares, onde eu via passar os frevos, os caboclinhos. Essa rua eu denominei num poema de “carnavalódroma”. O maestro Nelson Ferreira morava ao lado da minha casa e na frente morava o poeta Carlos Pena Filho, que era casado com Tânia Carneiro Leão, mulher muito bonita. Olhava o belo casal passeando na rua e pensei que se fosse poeta também poderia arranjar uma gata para mim. Ao lado esquerdo da minha casa morava Maria Parísio, cantora lírica. Nesse momento eu estudava no Colégio Nóbrega e fui expulso. Por que? Eu precisava de um ponto para poder passar em francês. O professor estava com marcação comigo. Eu tirei 10, 10, 10, mas depois eu não estudei muito, porque jogava basquete na seleção pernambucana infantil e juvenil e tive que viajar para o Paraná para jogar. Ele botou zero, zero, zero. Acontece que eu tinha sido escolhido para fazer um concurso para ir para França e ainda ia ganhar um dinheirinho. Mas não podia tirar nota baixa. Precisava de um ponto só. Pedi ao professor, bote um, preciso viajar. Ele não quis, aí disse: quer saber de uma coisa? Soque no cu! (risos) Fui expulso. E foi para onde? Para o colégio do professor Rodolfo Aureliano, um desembargador que era colega de meu pai, que era procurador. Nessa época eu ia para os carnavais no Clube Português, chegava perto das moças, mas elas me davam um chute. Comecei a me achar feio. Até que um dia surgem filmes da nouvelle vague e um deles era À bout de souffle (Acossado) , com Jean-Paul Belmondo. Era o novo galã, a nova estética. Eu era parecido com ele, só que mais bonito, porque na época em tinha um nariz direitinho e ele havia levado um murro e tinha um nariz quebrado. Eu ia para o cinema São Luiz e ali aprendi a fumar por causa dele – a pior coisa que fiz na minha vida. Eu fazia assim: (coloca a mão como se estivesse com cigarro entre os dedos e toca os lábios). As meninas diziam: “meu Deus do Céu ele é igual ao artista!”. Aí namorei muito por causa de Belmondo. Nessa época eu era muito botado para fora das salas de aula, de castigo. Mas eu devo muito a Dr. Aureliano porque ele me colocava na sala dele e ficava até duas horas da tarde tendo que ler. Ele me apresentou a livros de Jorge Amado, Graciliano Ramos. Ele mandava bilhetes para papai dizendo que eu tinha sido expulso da classe. Eu levava e falsificava a assinatura de papai e entregava no colégio. Até que um dia ele desconfiou e mandou a caderneta lá pra casa por um cara que trabalhava no colégio. Aí eu corri para casa, botei uns óculos, penteei o cabelo para trás para fingir que eu era meu irmão. Quando ele chegou ficou olhando pra mim e disse: sou do colégio Padre Félix. Perguntei: aconteceu alguma coisa com Alceu? Aí ele disse “é que Dr. Aureliano mandou isso aqui”. Eu assinei e ninguém soube, aliás papai soube algum tempo atrás (risos). Você se formou? Em direito, mas trabalhava como estagiário em jornalismo. Trabalhei na redação da Bloch e do Jornal do Brasil, onde falei muito bem de São Bento. Mas eu mentia muito. Para eu reescrever uma reportagem do Diario de Pernambuco

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Entrevista com o pintor e Pr. Paulo Roberto

Pastor da Igreja Presbiteriana em Prazeres, o pastor Paulo Roberto divide as atividades eclesiásticas com a sua produção nas artes plásticas. Amante da pintura desde a infância, ele fala para a Olhar Cristão sobre sua inspiração artística e seus planos. Formado em teologia, com pós-graduação em missiologia urbana, sua formação nas artes foi bastante empírica. Observando, admirando e testando. Até chegar as telas, tintas e pincéis demorou um longo tempo. Para futuro ele planeja criar uma escola de arte para crianças e adolescentes e em breve realizará um dia de exposição reunindo suas obras. Como começou o seu interesse pelas artes? Venho de uma família muito humilde do interior. Desde pequeno tenho essa veia artística. Quando ninguém tinha falado de arte ou pintura para mim eu já gostava e falava de arte. E na medida em que cresci fui desenvolvendo, mesmo sem nunca ter estudado formalmente. Mas sempre pesquisando e observando. Comecei pintando com barro no jornal. Depois passei para giz de cera, depois com tinta, assim que pude comprar tinta e pincel. Já adulto é que começo a pintar com tinta óleo sobre tela e acrílica sobre tela. Qual a sua cidade de nascimento? Nasci em Barra de Guabiraba, perto do município de Bonito. Na zona da Mata Sul. Vejo que a arte tem capacidade de transformar, mudar. Tirar as pessoas do lugar de pobreza e ignorância e levá-las a um lugar melhor. Ela abre a mente. Ela educa. Aconteceu comigo. A arte e educação. Apesar de muito pobre, meus pais que eram agricultores sempre me incentivaram a estudar. Consegui fazer faculdade, hoje faço pós-graduação. Fiz minha formação em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (SPN) e pela Mackenzie. Estudo atualmente a especialização em RMI, que é Revitalização e multiplicação de Igrejas. Que fontes bebeu para formar sua arte? Sempre li e pesquisei bastante sobre artes. Sempre que viajo vou aos museus e galerias de arte. Mas não tenho uma pessoa com quem eu bebi. Acho que bebi de todas as fontes que se possa beber. As pessoas acham meu trabalho parecido com o de Romero Britto. Acredito que tem semelhanças devido as cores, mas os meus traços e minha caligrafia são totalmente diferentes. A maioria dos quadros são com animais? Estou numa fase de pintar pássaros. As pessoas gostam muito. Eu também. Nessa fase dos pássaros entram as corujas. Mas gosto de pintar rostos de pessoas também. Da minha maneira, do meu modo. Já passei por natureza, natureza morta, e as coisas do cotidiano da vida. Nessa fase atual, quanto mais pinto, mas tenho inspiração para pintar. Sua família sempre foi evangélica? Minha família não é de origem evangélica. Minha conversão foi aos 16 anos. Meus pais eram católicos. Sua formação cristã tem alguma influência na sua arte? Tem, sim. A arte é a representação do belo. A definição é essa. Pintar a natureza é pintar tudo o que Deus fez. Ele é o artista supremo. Minha visão cristã me faz ver a vida de uma forma mais diferente, reconhecendo na natureza a glória de Deus. Pintar uma tela é dar glória a Deus por tudo o que ele fez. A minha pintura é para a glória de Deus. Com a arte eu também evangelizo. Encontrei uma maneira de evangelizar personalidades, políticos, artistas. A arte abre portas para que eu entre em lugares em que poucas pessoas entram. Tive acesso a Roberto Carlos e Ivete Sangalo, por exemplo. São dois artistas de grande evidência. Consegui chegar até os dois e conversar com eles.  Com Roberto, inclusive, ficou uma ligação. Isso é algo que a arte pode me proporcionar. Já conheci através da arte também Miguel Falabela, Zeca Camargo, Elba Ramalho, Cristane Torlone, entre outros. Como é a sua rotina de produção? Geralmente eu pinto a noite. A inspiração vem e fica gravada na minha mente, como realmente está na tela. O silêncio da noite me dá inspiração e concentração. Quanto tempo o Sr. demora para fazer um quadro? Entre dois a três meses. Pinto com muito cuidado, com muita segurança. Meus traços procuro a perfeição. Não pinto por produção, mas por perfeição. Para fazer o melhor. Que artistas o Sr. admira? Frida Kahlo, que tem uma história de sofrimento, mas de superação. Já estive em uma exposição de suas obras. Admiro também Caravaggio. E entre os brasileiros gosto muito de Cândido Portinari. Ele chegou a pintar cinco telas com temas bíblicos. Essa série Bíblica foi feita entre 1942 e 1944 para a sede da Rádio Tupi de São Paulo a pedido de Assis Chateaubriand. Quais os projetos para o futuro nesse segmento artístico? Projeto ter uma escola de arte para jovens, crianças e adolescentes carentes. E levar para minha cidade também oportunidade para jovens e adolescentes terem contato com a pintura. Tenho esse sonho. No ministério, qual a área ministerial que o Sr. mais se identifica? Sou pastor na Igreja Presbiteriana dos Prazeres e já pastoreei na Igreja Presbiteriana Memorial, em Piedade. Minha veia mais forte na área ministerial é a área de missões. Sou formado e fiz pós-graduação em missiologia urbana. Também temos um trabalho forte na área de ação social, atendendo pessoas mais carentes com sopão tanto na comunidade vizinha como no Recife Antigo. Para conhecer o trabalho do pastor Paulo Roberto, acesse o site: http://artespaulo.blogspot.com.br/  

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