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São Lourenço da Mata decreta estado de emergência

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Após reunião extraordinária de secretariado, realizada na manhã desta segunda-feira 28, o prefeito Bruno Pereira assinou o Decreto nº 25/2018, que estabelece o estado de emergência em São Lourenço da Mata até a resolução da crise de desabastecimento de combustíveis decorrente da paralisação nacional dos caminhoneiros, que já dura oito dias. O decreto veio acompanhado da prorrogação do ponto facultativo nos órgãos da administração direta e indireta da administração municipal até a quarta-feira 30.

O decreto coloca como prioritário o abastecimento de veículos nas área de saúde, educação, assistência social, segurança, limpeza pública e manutenção de estradas. “Estamos trabalhando para assegurar que os serviços essenciais sejam mantidos. Convocamos os secretários para avaliar o panorama de cada pasta e, com isso, traçarmos uma estratégia de atuação até que a situação se normalize”, afirmou o prefeito.

Os caminhões que fazem a coleta de lixo da cidade foram abastecidos na manhã desta segunda-feira 28, e trabalharão em esquema especial para regularizar a coleta em todo o município no menor prazo possível.

Apesar do ponto facultativo, os serviços essenciais estão garantidos. Ambulâncias, Samu, Tratamento Fora do Domicílio (TFD), transporte de pacientes que fazem hemodiálise e de crianças portadoras de microcefalia e seus acompanhantes continuam em funcionamento, assim como as unidades básicas de saúde e o Hospital Petronila Campos, além do cadastramento do Bolsa Família.

As aulas nas 45 unidades de ensino da rede municipal de educação estão suspensas por causa dos problemas no abastecimento dos veículos que fazem o transporte escolar. “As aulas serão repostas após a normalização dos serviços”, disse o secretário de Educação, Gleibson Cavalcanti.

De acordo com as previsões do Governo Federal e do Estado, mesmo com o encerramento da greve nacional os serviços públicos levarão algum tempo para retornar à situação de regularidade existente antes do movimento.

Durante a vigência do decreto, que será revogado assim que a crise acabe, a Secretaria de Administração tem autonomia para adotar as medidas necessárias para garantir o funcionamento dos serviços essenciais.

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