Arquivos Saúde - Página 31 De 37 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Saúde

Canabidiol diminui agressividade, conclui estudo

Peter Moon – Um novo estudo concluiu que o canabidiol contribui para diminuir a agressividade induzida pelo isolamento social. O trabalho foi feito em camundongos por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Resultados foram publicados na revista Progress in Neuro-Psychopharmacology and Biological Psychiatry. “Nosso estudo demonstra que o canabidiol tem efeito na redução da agressividade e que a substância realiza o papel de inibidor da agressividade devido ao fato de facilitar a ativação de dois receptores: o receptor 5-HT1A, responsável pelos efeitos do neurotransmissor serotonina, e o receptor CB1, responsável pelos efeitos de endocanabinoides”, disse Francisco Silveira Guimarães, professor titular da FMRP-USP e líder do estudo. Apesar de extraído da maconha, Guimarães ressalta que o canabidiol não produz dependência nem efeitos psicotomiméticos. Na maconha, a substância responsável por isso é o tetraidrocanabinol (THC), enquanto que com o canabidiol ocorre o oposto: ele exerce ação bloqueadora sobre alguns efeitos do THC. “Nos últimos 20 anos, o canabidiol tem sido estudado em diversos contextos, porém são poucos os estudos que investigaram seus efeitos em comportamentos agressivos”, disse Guimarães. O novo estudo também contou com cientistas do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Neurociência Aplicada da USP e foi feito no âmbito do Projeto Temático “Novas perspectivas no emprego de fármacos que modificam neurotransmissores atípicos no tratamento de transtornos neuropsiquiátricos”, com apoio da FAPESP – a pesquisa também tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Guimarães conta que a agressão induzida pelo isolamento é um modelo comportamental clássico usado em experimentos. “A agressão induzida pelo isolamento pode ser atenuada por meio da administração de drogas ansiolíticas, antidepressivas ou antipsicóticas. Como alguns resultados pré-clínicos e clínicos indicam que o canabidiol possui tais propriedades, decidimos testar seu efeito sobre a agressividade induzida”, disse Guimarães. “Usamos um modelo chamado de residente-intruso, condição que induz agressividade em animais em decorrência do seu isolamento por vários dias”, disse Guimarães. Com o objetivo de verificar se o canabidiol exerceria alguma ação capaz de alterar o comportamento agressivo apresentado por roedores no modelo residente-intruso, os pesquisadores injetaram diferentes dosagens de canabidiol em quatro grupos distintos de animais, compostos por seis a oito roedores machos. Em um quinto grupo, que serviu de controle, os roedores não receberam canabidiol, apresentando o comportamento clássico do modelo residente-intruso. Os primeiros ataques por parte dos camundongos residentes contra os invasores ocorreram, em média, 2 minutos após um ser colocado em frente a outro. Foram contabilizados entre 20 e 25 ataques enquanto os animais permaneceram reunidos. Com relação aos animais que receberam canabidiol, no primeiro grupo os camundongos residentes receberam uma dose de 5 miligramas da substância por quilo (cada camundongo macho pesava entre 30 e 40 gramas). Nesse grupo, o primeiro ataque ocorreu cerca de 4 minutos após a introdução do camundongo invasor na gaiola, ou seja, o dobro do tempo quando comparado ao animal que não recebeu canabidiol. Quanto ao número de ataques, esse caiu pela metade. Um segundo grupo, no qual os camundongos receberam cerca de 15 miligramas de canabidiol por quilo, a inibição da agressividade foi a mais pronunciada do experimento. Em média, os primeiros ataques só ocorreram por volta de 11 minutos após a introdução do residente na gaiola. Já o número de ataques também foi o menor verificado, com cerca de cinco ataques, em média, por gaiola. No terceiro e quarto grupos foram injetadas doses de 30 e de 60 miligramas por quilo, respectivamente, mas tais aumentos na quantidade de canabidiol não se traduziram em maior inibição da agressividade dos animais. Ao contrário, os primeiros ataques se deram em menos tempo do que nos animais que receberam doses de 15 miligramas por quilo. Da mesma forma, o número de ataques também foi ligeiramente maior. “Esse resultado da redução do efeito do canabidiol em dosagens maiores já era esperado. Em outros experimentos, como por exemplo para testar o potencial antidepressivo do canabidiol, após um ganho inicial, dosagens maiores levaram a efeitos menores. Em nosso experimento, caso tivéssemos testado um grupo de camundongos com a dosagem de 120 miligramas por quilo, possivelmente não obteríamos inibição alguma na agressividade dos camundongos residentes”, disse Guimarães. Bloqueando o efeito Sabendo que o canabidiol facilita a ativação de um receptor do neurotransmissor serotonina denominado 5-HT1A, os cientistas repetiram o modelo residente-intruso na segunda etapa dos experimentos, só que dessa vez injetando nos camundongos doses variadas de uma substância chamada WAY100635, que atua no organismo como antagonista do receptor 5-HT1A. O teste procurou verificar se o efeito antiagressivo do canabidiol poderia ser anulado ou reduzido com o uso do WAY100635. “Foi exatamente o que observamos. Nos camundongos residentes que receberam doses intermediárias de WAY100635 antes do canabidiol, a latência desde o momento em que o animal intruso foi colocado na gaiola até a ocorrência do primeiro ataque se aproximou muito da latência observada nos camundongos do grupo controle – esses não receberam droga e partiram para o ataque dos intrusos aproximadamente 2 minutos após eles serem colocados nas gaiolas”, disse Guimarães. O mesmo se deu com o número de ataques. Todos os camundongos com dosagens variadas de WAY100635 antes do canabidiol atacaram o camundongo intruso quase tantas vezes quantas fariam caso não tivessem recebido droga alguma. Dados da literatura cientídica e do próprio laboratório da FMRP-USP sugerem que outro mecanismo do canabidiol seria a inibição do metabolismo de um neurotransmissor produzido no cérebro chamado anandamina. Essa substância endógena (um endocanabinoide) ativa receptores de canabinoide tipo 1 (CB1), que são igualmente ativados pelo composto THC, encontrado na maconha. Para verificar se este mecanismo também poderia estar envolvido no efeito antiagressivo do canabidiol, foi feito um terceiro experimento repetindo o modelo residente-intruso com a combinação do canabidiol com o AM251, um antagonista de receptores CB1. O resultado foi semelhante ao do experimento com o antagonista do receptor 5-HT1A, o WAY100635. “Os efeitos antiagressivos do canabidiol foram atenuados pelo antagonista do receptor 5-HT1A, WAY100635 (na dose de 0,3 miligrama por quilo), e pelo antagonista do receptor CB1,

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Benefícios das atividades aquáticas na terceira idade

Com a vida agitada e corrida dos dias contemporâneos, viver bem e envelhecer com saúde é um desafio para muitas pessoas. Mas alguns exercícios podem ajudar a alcançar uma longevidade com qualidade. As atividades aquáticas são algumas das opções de ótimas aliadas de quem deseja ter uma vida saudável, pois podem ser praticadas em todas as fases da vida, principalmente na terceira idade. “Na história da humanidade a água sempre esteve presente em suas mais diferentes ações, seja como irrigação, hidratação, ambiente onde fornece alimentos, como forma de defesa, como ambiente propício ao fim terapêutico, formativo e performance”, explica o professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas da Faculdade IDE Sérgio Abreu. Como toda atividade física, elas também fazem com que a pessoa alcance seus objetivos numa visão que venha a favorecer uma vida saudável. De acordo com Sérgio, as atividades aquáticas podem ajudar a alcançar uma boa qualidade de vida porque a sua influência fisiológica a torna uma protagonista na prevenção da saúde, através de seus elementos próprios, como: a hidrostática, que é o corpo em repouso; a hidrodinâmica, o corpo em movimento; e termodinâmica, que é a troca de calor com o meio ambiente. Existem diferentes tipos de atividades aquáticas e deve ser observada qual delas você se identifica mais e praticá-la com regularidade. “As principais seriam a natação e a hidroginástica, mas o mais importante numa visão de saúde é o contato com ambiente aquático. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), qualquer atividade física independente do meio, para ter seu efeito saudável deve ser praticada em um mínimo de 150 minutos semanais”, orienta o professor. As atividades aquáticas possuem baixo impacto nas articulações, por isso são excelentes também para quem sofre com lesões. “O impacto é inibido pela força de empuxo, que atua sobre os corpos com densidade menor que a água, favorecendo a diminuição da força de gravidade possibilitando a flutuação, fazendo com que este corpo tenha 10% do seu peso neste ambiente. Esta condição favorece o relaxamento muscular, diminuição das compressões articulares que consequentemente diminuem dores e tensões”, relata o educador. Chegar bem na terceira idade é o desejo de todo mundo e ainda mais se houver uma forma de prevenir as doenças do envelhecimento. E os exercícios dentro d’água podem auxiliar neste sentido. “A ajuda é como elemento de prevenção, pois quando realizado de forma moderada numa visão de saúde prepara seu corpo e sistemas, para os malefícios do envelhecimento sedentário. E ajuda a prevenir problemas, já que sua prática leva a um controle das doenças circulatórias, pressão arterial, doenças respiratórias e as dislipidemias, que são as gorduras no sangue”, conta o docente da Faculdade IDE. Alguns problemas nas articulações e nos ossos começam a surgir quando chegamos a velhice e chegam a incomodar até mesmo a mobilidade dos idosos. A prática de atividades na água podem diminuir os sintomas. “No caso das doenças articulares, com a atividade aquática em um ambiente propício, com temperatura e profundidade ideal, será benéfico para estas patologias”, explica Sérgio. O melhor tipo de atividade para os idosos varia de acordo com cada caso, por isso, é importante ter um acompanhamento profissional e seguir as indicações. “O contato com a água de uma forma em geral é saudável e sem contraindicações, mas o que é importante salientar é a sensibilidade do profissional que atua com este público para saber o momento do avançar no passo a passo”, relata. Contraindicações Mesmo sendo uma atividade com baixo impacto e com muitos benefícios para a saúde, assim como qualquer atividade física, existem alguns casos que não é prudente seguir com a prática regular e somente a avaliação médica pode dizer se o idoso pode ou não continuar. “Após a realização de uma avaliação médica e havendo uma liberação para a prática da atividade física ele estará liberado para a prática da atividade aquática”, esclarece o professor Faculdade IDE. “A princípio, a atividade aquática não tem contraindicação o que pode e deve ser necessário é uma atenção maior no caso do idoso portador de epilepsia. O caso da osteoporose também não será interessante, pois para essa patologia é recomendada a prática de atividades que venham favorecer uma reposição dos osteoblastos e para isto seria necessária uma atividade que promova pelo menos impacto moderado, sendo recomendada a musculação”, alerta Sérgio. “Pode acontecer também de algumas pessoas terem problemas dermatológicos ou alergia ao cloro e aí não poderem estar em piscina. Mas, nesses casos, não é a atividade que não pode ser realizada, mas o meio em que ocorre”, finaliza o professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas sobre as contraindicações das atividades aquáticas na terceira idade. * O professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas da Faculdade IDE Sérgio Abreu tem mestrado em Ciência da Educação pela Universidade Lusófona (Lisboa), especialização em bases teóricas da avaliação e prescrição do exercício físico pela Faculdade IDE e especialização em fisiologia do exercício pela Universidade Veiga de Almeida e Ciência da Educação pela Faculdade de Teologia. É também coordenador de esporte e professor de natação do Colégio Grande Passo e da Escola Primeiro Passo, além de coordenador do Circuito Estadual de Natação (Troféu União das Águas).

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Como se proteger das doenças causadas pelo frio

É muito comum que com a chegada do frio aumentem os casos de gripes, resfriados e doenças respiratórias, as famosas “ites”. Por isso, devemos estar atentos e preveni-las. Para facilitar a tarefa, o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, explica como essas doenças atacam nosso organismo e separou algumas dicas para amenizar os problemas causados nesta época do ano. A primeira coisa a saber, é que nosso organismo costuma combater sozinho essas doenças, eliminando-a do nosso corpo em cinco ou sete dias. “Nosso organismo está programado para isso. Na grande maioria dos casos ele mesmo elimina o vírus. Claro, devemos tomar cuidados básicos como beber bastante água para manter a hidratação, ter uma alimentação adequada e repousar bastante”, explica o médico. Agora, se após esse período a pessoa apresentar os mesmos sintomas, podendo ser agravados por secreções amareladas ou esverdeadas no nariz e no ouvido ou pontos de inflamação e pus na garganta, é melhor procurar um médico. “Com a chegada do Inverno, nosso organismo acaba ficando suscetível a essas doenças. Nosso sistema respiratório é basicamente mucosa com cílios, que tem a função de eliminar possíveis invasores. Com o frio, esses pelinhos sofrem, e vírus e bactérias entram com mais facilidade no nosso corpo”, complementa. Segundo Dr. Aier, é bom evitar lugares fechados e sem ventilação, já que eles concentram um número maior de micro-organismos, aumentando as chances de contágio. Por isso, não importa o local, seja ônibus, casa ou escritório, mesmo com as temperaturas mais baixas é importante que haja ventilação. “Ao chegar em casa, lave o nariz com soro fisiológico. Ele ajuda a limpar a poluição das vias respiratórias e eliminar possíveis invasores que causaram as doenças. Se o ar estiver seco, use um umidificador de ar ou uma toalha úmida no ambiente. Beba muita água, pois ela ajuda a prevenir as infecções”. Para prevenção da gripe, existe ainda a possibilidade de vacina. Idosos com mais de 65 anos, grávidas e crianças com idade entre 6 meses e 2 anos devem ser vacinadas. O médico lembra ainda que esse método de prevenção não é aconselhável a pessoas com alergia a albumina, proteína encontrada no ovo e usada em sua fabricação. “O Inverno tente a trazer mais doenças, mas medidas simples podem ajudar no combate. Seja uma gripe ou resfriado, ou até mesmo uma rinite ou sinusite, tais cuidados ajudam no dia a dia do paciente”, finaliza. Dados mundiais Segundo estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1,2 bilhão de pessoas tem risco elevado de contrair a gripe e suas complicações. Desse total, 385 milhões são idosos acima de 65 anos, 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas e outros 140 milhões de crianças. Estudos demostraram que a vacina, no caso da gripe, pode reduzir em até 75% a mortalidade global. Quanto aos idosos que residem em lares especiais, a imunização pode diminuir em até 60% o risco de pneumonia e 68% o risco de internação. Vale lembrar que em 95% dos casos a gripe é causada por vírus, e apenas 5% por bactéria. Em determinado casos, a infecção por vírus pode acabar facilitando a infecção por bactéria, já que por conta da infecção há uma redução das defesas. Segundo Dr. Aier Adriano Costa, a vacina não causa gripe nos pacientes imunizados, mas leva de quatro a oito semanas para ter eficácia plena, por isso a pessoa que tomou a vacina pode chegar a ficar doente nesse período.

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Conheça a importância do ácido salicílico, ‘pior inimigo’ de cravos e espinhas

Não há nada mais irritante que ter uma espinha ou um cravo indesejado no rosto, ombro, pescoço ou costas. Esse é um dos principais problemas apresentados na pele, principalmente na dos adolescentes, pois a acne chegou a atingir aproximadamente 90% dos jovens dessa faixa etária. Para acabar com esse incômodo ou reduzir a vermelhidão provocados, existem diversos tratamentos, porém um componente geralmente utilizado chama a atenção. “É o ácido salicílico, substância potente que consegue uma penetração profunda na pele e é crucial contra a oleosidade e a acne, especialmente cravos e espinhas, por conta de sua eficaz ação esfoliante e anti-inflamatória”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Confira como age esse ativo e em quais tratamentos são aplicados para uma pele mais limpa e saudável. Ácido salicílico – Quando falamos em produtos “skin-care”, existem duas principais classes de ácidos presentes: os beta-hidroxiácidos e os alfa-hidroxiácidos. O ácido salicílico se encaixa na primeira, em que a parte hidróxica da molécula é separada por dois átomos de carbono, diferente da segunda que é dividida por apenas um. Além disso, esse ativo é derivado da casca de salgueiro, que torna o ácido salicílico mais solúvel à oleosidade para penetrar melhor nos poros da pele. “Com isso, ele renova e estimula as células localizadas na superfície cutânea e elimina as células já mortas, além de desentupir os poros e regular a produção de sebo”, acrescenta o médico. O ácido salicílico promove a esfoliação e é também considerado um medicamento queratolítico, que é essencial para remoção de verrugas e outras lesões em que a epiderme gera pele em excesso. “Para ser usado na pele, o ativo é recomendado em menor quantidade nos produtos dermocosméticos e em maior volume nos tratamentos estéticos. Caso o paciente utilize o ácido em excesso ou tenha uma pele sensível, ele corre o risco de ter irritação, vermelhidão e o aspecto de pele seca no tecido. Por isso, é fundamental que se consulte um dermatologista”, explica Dr. Jardis. Procedimentos – Para controlar a oleosidade e a aparição de cravos e espinhas, é indicado ao paciente o peeling com ácido salicílico, procedimento que dá uma maior estimulação às células por meio de uma descamação controlada. “O tratamento também confere ao tecido cutâneo melhor textura, além de promover rápida recuperação ao paciente”, esclarece o médico. Há também a utilização desse ativo para uma profunda limpeza de pele, pois é capaz de recuperar cicatrizes formadas pela acne e controlar o brilho quando está bem concentrado no rosto. É fundamental também na desobstrução dos poros, porque elimina a camada de queratina que o entope. Por fim, misturar ácido salicílico com o ativo LHA, que é mais suave e indicado para as pessoas de pele sensível, pode ajudar nos cuidados para ter a pele bem conservada. “Os dois atuando em conjunto proporcionam uma esfoliação controlada no tecido cutâneo e são vitais para propiciar melhor desempenho anti-inflamatório e regenerador à pele que contém acne e oleosidade”, finaliza o dermatologista.  

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Dores e sensibilidade nos dentes. Por que são mais comuns no inverno?

A diferença drástica entre a temperatura do corpo humano, entre 36°C e 37°C, e do ambiente, que costuma ficar entre 10°C e 15°C durante o inverno, ou até menos em algumas regiões, pode ocasionar uma sensação de incômodo e dor nos dentes. Isso ocorre pelo resfriamento do esmalte, seguido da dentina, até atingir a polpa dentária (canal), uma área cheia de terminações nervosas. “Essas terminações são rapidamente sensibilizadas pelo frio, que reagem transmitindo o impulso nervoso, que gera a sensação de dor”, explica dr. Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista e sócio-diretor do Grupo Ateliê Oral. Segundo o especialista, qualquer pessoa pode estar suscetível a essa sensação de aumento da dor de dente na época mais gelada do ano, mas ela é mais frequente para quem respira pela boca, bem como naqueles que já sofrem de sensibilidade dentária. “Há algumas opções de tratamentos para quem tem os dentes mais sensíveis, desde os mais simples aos mais avançados, como a fluorterapia, a laserterapia, entre outros. Somente depois de um diagnóstico realizado por um profissional será possível conhecer o tratamento mais indicado”. Uma boa dica para não correr o risco de ter sensibilidade é evitar os agentes causadores. “Consumir menos alimentos ácidos, como laranja, limão, vinho, utilizar um escova macia e não aplicar muita força na hora da escovação, a fim de agredir menos a gengiva pode ajudar bastante”, diz. Outra situação que pode desencadear a dor de dente causada pelo ar frio é algum problema bucal que deixe a dentina exposta ou sensível, como uma cárie mais severa ou outro tipo de trauma. “O primordial é descobrir o fator causador da sensibilidade para tratar o problema. Se for cárie, é preciso fazer uma restauração; se for fratura, arrumar o dente. No caso de retração gengival, conversar com o dentista para avaliar o melhor tratamento. Hoje também existem no mercado pastas para dentes sensíveis. Esses cremes preenchem os túbulos dentinários ou bloqueiam a ação do nervo”, relata Kyrillos. Frio, sinusite e dor Outro fator que pode contribuir para um incomodo nos dentes superiores é a sinusite. Por estarem ligadas ao seio maxilar, as raízes dos dentes molares e pré-molares são afetadas sempre que a sinusite se manifesta, provocando um incômodo muito parecido com a dor de dente. O especialista explica que a dor é passageira e específica de uma situação, ou seja, assim que as causas sumirem, a dor deve ir embora junto. Outra característica do inverno que interfere diretamente na saúde bucal é a alta incidência de gripes e resfriados, duas doenças virais que podem ser transmitidas pela boca e têm o ressecamento da cavidade oral como um de seus sintomas. Para prevenir a contaminação, é recomendado não compartilhar até mesmo batons (e escovas de dente, claro!) e sempre higienizar a boca adequadamente.

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Programa Chegando Junto promove mutirão de consultas com especialistas

Neste sábado (20), a Prefeitura do Recife realizará o terceiro mutirão de saúde do Programa “Chegando Junto”, que engloba um conjunto de ações da gestão municipal em prol da população que vive nas áreas mais vulneráveis da cidade. Através de uma parceira da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife com o Hospital Maria Lucinda, as consultas ambulatoriais com especialistas e as pequenas cirurgias serão realizadas no próprio hospital filantrópico, que fica no Parnamirim, na zona norte do Recife, a partir das 8h. A Sesau está disponibilizando mais de 400 vagas para consultas de cardiologia, ortopedia e otorrinolaringologia, além de cirurgias ambulatoriais. Todas são para usuários do SUS que estão na fila aguardando atendimento - portanto não haverá atendimento por demanda espontânea. No total, cerca de 25 profissionais participam dos mutirões. São 150 vagas para consultas de cardiologia, 150 para ortopedia e 100 para otorrino, além de 35 vagas para pequenas cirurgias, como retirada de sinais e pequenos cistos. Os especialistas atenderão, por exemplo, pessoas que têm queixas de doenças ligadas ao coração, como hipertensão; problemas na coluna e nos joelhos, além de reclamações relacionadas a nariz, garganta e/ou ouvidos. Profissionais do setor de Regulação da Secretaria de Saúde, responsável pelo encaminhamento dos pacientes para um especialista ou para marcação de procedimentos, estarão no local para marcar exames clínicos e de imagem, fisioterapia e encaminhamento para outras especialidades, caso seja necessário. Nos dois primeiros mutirões, realizados em dois sábados de junho, no Hospital Santo Amaro, a Secretaria de Saúde do Recife ofertou 1.600 vagas para consultas em ortopedia, mas menos de mil pessoas compareceram às consultas agendadas. Por isso, é importante que os usuários mantenham seus dados cadastrais atualizados na unidade de saúde onde são atendidos para que possam receber as ligações da Sesau. Mais da metade das pessoas perdem oportunidade de marcar o atendimento porque a Secretaria de Saúde não consegue entrar em contato.

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Estudo indica que azeite previne Alzheimer e ajuda a memória

Descoberta aponta que o azeite de oliva extravirgem tem efeito protetor sobre os trabalhos proteicos do organismo, fazendo com que o alimento contribua para tratamento e prevenção do Alzheimer. Os pesquisadores apontam que o produto ativa um processo de autofagia, que remove toxinas e outras substâncias degenerativas associadas à doença. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, mais de 1 milhão de pessoas sofrem com a demência. Já o Ministério da Saúde afirma que 11,5% das pessoas acima de 65 anos sofrem do mal. Por isso, o desafio agora é encontrar o ponto certo de consumo para ajudar a impedir a degeneração do cérebro. Além de ajudar no combate ao Alzheimer, como mostra a pesquisa, o azeite auxilia na dieta alimentar. Para o nutricionista Lucas Oliveira, “para termos uma alimentação saudável, a recomendação é consumir nas refeições as gorduras insaturadas, presentes por exemplo no azeite, no abacate, nas oleaginosas, e também o consumo de ômega 3, que é um tipo de gordura insaturada e está presente em alimentos como atum, salmão, chia e linhaça”. O azeite ainda é hábil na remoção de colesterol dos vasos e evita a oxidação da versão LDL, conhecido como “colesterol ruim” do organismo. A engenheira de alimentos da Broto Legal Alimentos, Lívia Pereira afirma: “O azeite é uma boa fonte de vitaminas e polifenóis, que são conhecidos por sua ação antioxidante, o que ajuda na defesa do HDL, garantindo uma boa ação”. O alimento é melhor que frutas e vegetais sozinhos, dado que a gordura vegetal monoinsaturada é mais saudável que gorduras animais saturadas. E por que o extravirgem? Porque quanto mais puro o azeite, maior será a quantidade de componentes benéficos a saúde.

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Aprenda como cuidar da sua pele em cada etapa da vida, dos 15 aos 50 anos

Em cada época da vida, o corpo passa por alterações hormonais que, somados aos hábitos, podem demonstrar uma pele mais envelhecida. Dermatologista ensina como cuidar adequadamente da pele em cada faixa etária Cuidados com a pele São Paulo – 12/07/2019 - Cuidar da saúde da pele é importante em qualquer idade, ainda mais para as mulheres. “Além dos agressores ambientais como radiação ultravioleta, poluição e mudanças bruscas de temperatura, a pele da mulher está constantemente sujeita a alterações hormonais, o que torna imprescindível cuidados específicos para cada fase da vida”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. “Em todas as fases da vida, o item mais comumente negligenciado tem sido o fotoprotetor. Os efeitos imediatos são os de uma pele bronzeada, porém com o decorrer dos anos, os resultados demonstram, na forma de envelhecimento cutâneo, perda de viço, luminosidade, firmeza e elasticidade, além do risco do câncer de pele”, alerta a médica. Ela separou algumas características e indicação de cuidados para cada fase: Adolescência — “Nessa fase, o maior problema na adolescência é a acne e a oleosidade, sobretudo pela grande descarga hormonal e alterações no corpo. Mas iniciar, nessa fase, uma boa rotina de cuidados é fundamental. Indicamos o uso de sabonetes neutros, loções tônicas seborreguladoras e hidratantes faciais de uso diário. Para as espinhas, é importante usar secativos com Acneol SR, ácido salicílico ou peróxido de benzoíla”, afirma a médica. Dos 20 aos 30 anos — “Nesta fase da vida, a pele está plena, sendo que as alterações e modificações hormonais da adolescência já se estabilizaram e se resolveram, e a pele está em boas condições de saúde. As pontes de colágeno e elastina dão brilho e firmeza à pele. No entanto, é nessa época que devemos reforçar os cuidados com hidratação e proteção da pele. Cremes com Vitamina C, Vitamina E, Alistin, e ácido hialurônico são indicados. Fotoprotetor é de uso diário, independentemente da estação do ano. Os ativos antipoluição como Exo-P também são muito indicados nessa fase, uma vez os níveis de poluição nos grandes centros urbanos estão cada vez maiores”, indica a médica. Dos 30 aos 40 anos — “A partir dos 30, há uma redução natural na produção de óleo pelas glândulas, além de uma queda nos antioxidantes do organismo. Tudo isso predispõe ao aparecimento das primeiras linhas de expressão, já que a produção do colágeno e da elastina também começam a diminuir. Além dos cuidados diários, nutricosméticos com silício Exsynutriment, Bio-Arct, Biotina e Vitamina C são indicados”. Na pele, a médica indica reforçar a hidratação com ácido hialurônico e a fotoproteção deve vir acompanhada de antioxidantes. “À noite, o ácido retinoico ou retinol deve ser utilizado com a devida prescrição médica.” Dos 40 aos 50 anos — “Com a aproximação da menopausa, fase de grandes modificações hormonais, acontecem muitas alterações na pele. A pele fica mais ressecada, com pouca firmeza, devido à redução na produção das fibras de colágeno e elastina”. Como sugestão, além das vitaminas orais, a dermatologista diz ser indispensável nessa época acrescentar a aplicação de cremes preenchedores e visitar o dermatologista com mais frequência para recuperar a pele com tecnologias como lasers, radiofrequência microagulhada e outros procedimentos. A partir dos 50 — “Com os danos na pele causados pelo sol, poluição e maus hábitos, mais evidentes pelo processo cumulativo, e a queda dos níveis hormonais, o tecido cutâneo fica mais frágil e ressecado”. Nesta fase, além dos cuidados anteriores, é muito importante o uso de hidratantes ricos em lipídeos e específicos para a pele madura. Quanto aos ativos, há uma lista importante deles: Hyaxel, DSH CN, Progenitrix, Sculptessence, Nutriomega 3, 6, 7 e 9 de maneira tópica; e por via oral Exsynutriment, Bio-Arct, Glycoxil, FC Oral e InCell. “Esse conjunto de vitaminas, aliado aos procedimentos médicos em clínica, consegue devolver a saúde da pele madura”, finaliza.

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Câncer de cabeça e pescoço: álcool, tabaco e hpv são as principais causas

Consumo de álcool, tabaco, Papiloma Vírus Humano (HPV), falta de informação e diagnóstico tardio. Estas são as principais causas apontadas pelos especialistas para a incidência do câncer de cabeça e pescoço no Brasil. A necessidade de alertar a população sobre os riscos e a importância da prevenção levou à criação do Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, em 27 de julho. O objetivo é lembrar que todos devem ficar atentos à doença, que pode se manifestar em alterações em gengivas, mucosa jugal (bochechas), palato duro (céu da boca), língua (principalmente as bordas) e assoalho (região embaixo da língua). Qualquer lesão que dure mais de duas semanas e tenha causa desconhecida deve ser investigada. “Atualmente a doença atinge 4% da população oncológica, ou seja, a cada 100 diagnósticos de câncer, 4 são de cabeça e pescoço. Ela ainda atinge predominantemente homens com mais de 50 anos, com histórico de tabagismo e alcoolismo, mas este cenário vem mudando de maneira perigosa, atingindo mulheres e jovens que também estão sendo mais afetados pela infecção por HPV”, afirma o Dr. Hézio Jadir Fernandes Junior, coordenador da Oncologia Clínica do Leforte Oncologia. HPV Apesar da população ainda não ter associado de maneira clara a relação entre o HPV e os tumores e de orofaringe (base da língua e amídalas), também chamado de câncer de garganta, já há pesquisas indicando a ligação e a incidência da doença, principalmente em público mais jovem, com idade entre 30 e 45 anos. O HPV possui mais de 100 tipos que atingem os seres humanos e infecta cerca de 80% da população sexualmente ativa. Por isso, os órgãos governamentais e especialistas da área de saúde relatam a importância da vacinação antes da iniciação da vida sexual. De acordo com o Ministério da Saúde a vacina contra o HPV previne 72% dos cânceres de orofaringe, 70% cânceres do colo do útero, 90% câncer anal, 63% do câncer de pênis, 70% dos cânceres de vagina, 72% dos cânceres de orofaringe e 90% das verrugas genitais. Também protege contra o pré-câncer cervical em mulheres de 15 a 26 anos, associadas ao HPV 16 /18. No Brasil, o governo federal disponibiliza a vacina contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas com idade entre 9 e 14 anos, meninos de 11 a 14 anos, portadores de HIV e também pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. Na rede privada, a vacina quadrivalente está disponível para meninas e mulheres de 9 a 45. “Apesar disso, ainda há resistência em relação a esta vacina especificamente, mas acredito que seja algo momentâneo já que recentemente pesquisa conduzida pelo 'Wellcome Global Monitor', em 140 países, revelou que cerca de 80% dos entrevistados no Brasil acreditam que as vacinas são seguras, índice próximo da média global”, destaca Jadir. O impacto da vacinação na redução do HPV vem sendo apresentado em estudos. Nos EUA, dados mostram uma diminuição de 88% nas taxas de infeção oral por HPV. Na Austrália, a redução da prevalência de HPV foi de 22,7% (2005) para 1,5% (2015), entre mulheres de 18 a 24 anos. Tratamentos Tendo quase 60% dos casos com diagnóstico tardio, o câncer de cabeça e pescoço enfrenta baixos índices de recuperação. No caso de tumores de orofaringe, a taxa de sobrevida de 5 anos é de 50%. No entanto, pacientes com lesões iniciais, diagnóstico precoce e tratamento que pode variar de cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia podem obter a cura em quase 100% dos casos. Atualmente há também novas drogas imunoterápicas, já autorizadas pela Anvisa.

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Usar produtos de marcas diferentes pode ser prejudicial à pele do rosto?

Durante a rotina skincare, é comum as pessoas misturarem alguns produtos no rosto com o objetivo de obter uma pele mais saudável, sem ter o conhecimento se isso pode ser benéfico ou não. O dermatologista Dr. Jardis Volpe esclarece as dúvidas e ainda explica como cuidar da pele oleosa, seca e mista As marcas de dermocosméticos geralmente costumam dizer que é errado mesclar produtos de linhas distintas para cuidar da pele facial. Segundo elas, investir em toda a linha da marca é essencial para a limpeza, esfoliação, tonificação e hidratação do rosto, pois os cosméticos são formulados para uma sequência. Mas isso é verdade ou uma estratégia de marketing? “Todas as marcas têm bons e maus produtos, é necessário prestar sempre atenção nas formulações, pois se todas as linhas oferecessem sabonetes livres de irritação e abrasão, tônicos sem grandes medidas de álcool e principalmente hidratantes sem conservantes, a exemplo do parabenos, essa ideia seria válida”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Para o médico, é normal achar marcas com excelentes hidratantes e fotoprotetores inapropriados e também encontrar linhas de sabonetes que provocam irritação e máscaras com alta hidratação. “Tudo varia conforme a pele do paciente e da maneira como sua pele é tratada, sendo assim indispensável a presença de um dermatologista para a prescrição dos produtos”, afirma o Dr. Jardis. As pessoas não se vestem com roupas de apenas um estilista ou só tomam remédios de uma indústria farmacêutica, então, o mesmo conceito pode ser aplicado aos produtos da pele, de acordo com o dermatologista. “Para uma rotina skincare efetiva, é ideal fazer a seleção dos produtos que funcionem melhor e sejam necessários para o seu tipo de pele. Portanto, a mistura é muitas vezes importante”, conta. Mas então, qual produto é o certo para o rosto? O dermatologista dá a solução de acordo com as características da pele: Pele oleosa – Bem comum no Brasil, nesse tipo de pele estão presentes a acne, os poros dilatados e o brilho excessivo, além de uma aparência mais congestionada. “É a pele na qual os cravos aparecem com mais facilidade e há a produção de gordura em grandes quantidades, dificultando o controle do brilho facial”, afirma. Para essa pele, o sabonete deve ser de preferência líquido e utilizado de duas a três vezes ao dia. Logo em seguida, é usada uma loção tônica adstringente que pode conter até 5% de álcool, para não deixar o tecido irritado. “Essa pele precisa ser lavada e hidratada em sequência, com produtos oil control e que proporcionem o efeito mate, com ativos como o Acneol SR, que estimula a renovação celular e acelera o processo de cicatrização da pele, e também o Miniporyl, que diminui a oleosidade e deixa a pele mais luminosa”, explica. A falta de hidratação pode ocasionar o efeito rebote – que é quando a pele fica seca demais e, para compensar, o organismo repõe esse filme gorduroso com mais oleosidade. Os hidratantes usualmente são recomendados em séruns, loções oil free, oil control, ou na forma de gel. No caso do filtro solar, ele deve ter um fator de proteção acima de 30 e ter um toque seco. Em relação à noite, a utilização de ácido retinoico e substâncias como peróxido de benzoíla podem ser essenciais em determinados casos. Pele seca – Tem como principal característica a dificuldade na produção de ácidos graxos ou ômegas, que são gorduras saudáveis para o corpo e que também formam a membrana hidrolipídica, revestindo o tecido e promovendo um aspecto mais luminoso. “A pele seca é conhecida por ser mais sensível, áspera e, às vezes, ter um tom muito avermelhado, apresentando também sinais de rugas mais precoces”, explica o médico. Geralmente, esfoliações não são aplicadas nessa pele, sendo tônicos com fator calmante e hidratante à base de aminoácidos, sem álcool, uma boa solução para esse problema. “Os hidratantes devem ser mais potentes, em meios mais repletos de lipídios, contendo ativos como o Acquaporine Active, envolvido na função de barreira, e o Gps Trealose, que combate a desidratação da pele. Eles também devem impedir que a água saia da pele e ter em sua fórmula alguns lipídios formadores da membrana hidrolipídica”, conta o médico. É fundamental para esse tipo de pele um creme próprio para a região dos olhos. “Após a hidratação da pele, é recomendado depois de alguns minutos passar diariamente o filtro solar, com FPS acima de 30 e de consistência mais cremosa”, explica Dr. Jardis. À noite, para complementar a limpeza e a tonificação, use hidratantes com maior poder nutritivo. Pele mista – Há uma mescla entre oleosidade e ressecamento na pele, sendo testa, nariz e queixo áreas mais oleosas devido a presença das glândulas sebáceas. “Para a pele mista, deve ser feita uma higienização com o sabonete líquido e uma aplicação de loção tônica adstringente na região oleosa. Nas outras partes do rosto, a pele pode ser hidratada com loções mais suaves, séruns e produtos que conservam a água na pele”, diz o dermatologista. Nesse caso, a fotoproteção pode ser utilizada com os BB, CC creams, ou praticamente um filtro solar sobre um bom hidratante. De noite, é aconselhável o paciente repetir o processo de lavagem de rosto e tonificação de pele, com atenção redobrada às regiões oleosas e, de acordo com a idade da pessoa, usar a vitamina C, o ácido retinoico ou outros produtos indicados pelo dermatologista. Fonte: Dr. Jardis Volpe

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