Setembro alerta para o câncer ginecológico

Setembro é o mês de conscientização do câncer ginecológico e a campanha vem certificar as mulheres sobre a importância da prevenção e diagnóstico da doença. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 30 mil mulheres serão acometidas por algum tipo de câncer ginecológico no ano de 2020.

“O câncer ginecológico abrange o ovário, colo do útero, endométrio, vagina e vulva. A campanha vem como alerta para que as mulheres procurem a prevenção e dessa forma tenham um bom prognóstico e tratamento”, informa o cirurgião oncológico do Real Instituto de Cirurgia Oncológica, Thales Batista.

O câncer do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente encontrado em mulheres brasileiras,e a quarta causa de mortes de mulheres por câncer no Brasil. De acordo com o INCA, em 2020 haverá 16.950 novos casos de câncer do colo do útero. “Este tipo de câncer é causado pela infecção por algum tipo de Papilomavírus Humano (HPV), transmitido por via sexual. Quase sempre a infecção é silenciosa, mas pode ser facilmente identificada lesões precursoras do câncer pelo exame citopatológico, o Papanicolau”, esclarece o médico.

Outros cânceres que se instalam no sistema reprodutor feminino são os de endométrio e ovário. Juntos, de acordo com o INCA, serão 13.190 novos casos em 2020. Ambos têm como fator de risco a predisposição familiar ou genética, antecedentes de câncer de mama, obesidade, idade avançada e homonioterapia após a menopausa, entre outros específicos para cada caso.
“Vulva e vagina raramente são afetadas por câncer, e, assim como o câncer de ovário e endométrio, não existe exame de rastreio para detectar de forma precoce as lesões. O diagnóstico é feito observando os sintomas, que podem variar em sangramento, coceiras, dores, alteração da coloração da pele do local afetado, entre outros”, informa.

Quando há um diagnóstico precoce, o câncer ginecológico pode ser tratado com bons resultados. “O ideal é ficar atento a sintomas e antecedentes familiares, além de realizar exames preventivos quando indicados. Caso exista persistência dos sintomas, como dor que não melhora com uso de analgésico comum, sangramento genital acompanhado de febre e nódulos na região genital, mama ou axila, é necessária uma avaliação médica”, conclui Batista.

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