Suape entrega mais 120 quintais ecoprodutivos a famílias em vulnerabilidade social

A segunda etapa do projeto socioambiental beneficia moradores de comunidade dos municípios de Escada, Moreno, Ribeirão e Rio Formoso

(Do Complexo de Suape)

O Complexo Industrial Portuário de Suape, em parceria com a Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2, entrega, hoje (16), mais 120 quintais ecoprodutivos a moradores residentes em comunidades do território estratégico da estatal. A solenidade, que contará com a presença do diretor-presidente da estatal, Marcio Guiot, e do arcebispo de Olinda e do Recife, dom Fernando Saburido, ocorrerá, a partir das 8h30, na sede da Cúria Metropolitana, localizada na Avenida Rui Barbosa, nas Graças, Zona Norte da capital.

A Cáritas, vinculada à Igreja Católica, foi a vencedora do certame lançado por Suape, há dois anos. Uma feirinha preparada pelas famílias de agricultores e agricultoras vai comercializar frutas, hortaliças, verduras e outros alimentos com os convidados. Nessa fase de entrega, serão beneficiados moradores dos municípios de Escada, Moreno, Ribeirão e Rio Formoso.

Lançado em outubro de 2021, o projeto Quintais Ecoprodutivos tem por finalidade incentivar a produção de alimentos e gerar renda para famílias em situação de vulnerabilidade social que vivem em municípios do entorno do complexo industrial portuário, a exemplo do Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Moreno, Escada, Sirinhaém, Ribeirão e Rio Formoso. O investimento total dessas ações é de R$ 3.383.463,16 até maio deste ano, quando está o projeto será finalizado.

A primeira entrega ocorreu em agosto do ano passado e contemplou 100 dos 300 quintais Ecoprodutivos previstos no contrato com a Cáritas, com a implantação de hortas suspensas, galinheiros móveis, fornos ecológicos, cisternas, entre outras ecotecnologias geradoras de alimentos para consumo próprio e comercialização do excedente. Moradores do Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Sirinhaém foram os primeiros beneficiados.

EXPECTATIVA

“Estamos muito animados com os resultados dos projetos socioambientais implementados no complexo. São ações que reforçam a cultura ESG da empresa (sigla em inglês para gestão ambiental, social e de governança). Com essa nova etapa, já teremos 220 famílias garantindo o sustento próprio e administrando pequenos negócios em suas comunidades. São iniciativas que fazem toda a diferença, para melhoria dos indicadores sociais da região”, pontua o diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot. “

A terceira e última fase do projeto prevê a entrega de mais 80 quintais. No total, 1.200 pessoas serão beneficiadas com a iniciativa da empresa. É um número bastante significativo. É mais um projeto socioambiental formatado por Suape para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas comunidades do complexo. Estamos muito satisfeitos com o resultado”, acrescenta Carlos Cavalcanti, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

SATISFAÇÃO

“Eu agradeço muito por ter sido contemplado com o projeto. Foi motivo de muita alegria e satisfação, porque hoje eu tenho minha própria horta com sistema de gotejamento, seja no inverno ou no verão. Não há tempo ruim. A gente só tem a ganhar com isso. Meu plantio e minha renda estão garantidos”, afirma o agricultor Enoque de Lima, do Assentamento Pirajá, localizado no município de Ipojuca.

A dona de casa Eliane Gonçalves de Araújo, moradora do Engenho Minas Novas, localizado em Ipojuca, comenta que o projeto mudou a sua rotina. Ela foi contemplada com um fogão ecológico e passou a cozinhar com economia. “Esse projeto é uma bênção na minha vida, pois agora produzo muitas comidas para vender. Estou muito feliz com essa conquista. O fogão funciona bem e não deixa o ambiente enfumaçado”, destaca Eliane Gonçalves de Araújo de Ribeirão, moradora do Engenho Minas Novas.

LABORATÓRIOS

Além da implantação do quintais, a parceria prevê a modernização dos cinco laboratórios de ecotecnologias em funcionamento em comunidades do município do Cabo de Santo Agostinho desde 2020 (Nova Vila Claudete, Engenho Massangana, Assentamentos Bruno Maranhão/Sacambu, Gaibu e Nova Vila Tatuoca). Nesses locais, as famílias aprendem a cultivar diversos alimentos e a comercializar produtos derivados de sua produção. Com a intervenção, os laboratórios vão ser beneficiados com a instalação de sistemas de irrigação eficientes e com a geração de energia fotovoltaica.

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