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ANIMAGE apresenta os curtas selecionados para a Mostra Competitiva 2018

Festival Internacional de Animação de Pernambuco anuncia nesta segunda-feira os filmes curta-metragem selecionados para a Mostra Competitiva deste ano. Esta 9ª edição recebeu 800 inscrições e 92 curtas-metragens (de 32 países) foram selecionados para integrar a Mostra Competitiva 2018. “O número de inscrições para a Mostra Competitiva reflete muito bem o processo de consolidação do festival, um crescimento de 30% em relação ao ano passado e a cada edição aumenta”, observa Antonio Gutierrez, o idealizador do Animage. Todos os filmes em competição são exibidos durante a programação e além da avaliação feita pelo júri especializado, há também o voto do público após as sessões.  A Mostra Competitiva reúne produções recentes de todo o mundo e premia os melhores filmes selecionados nas categorias “Melhor Curta-Metragem – Grande Prêmio Animage”, “Melhor Curta Infantil”, “Melhor Curta Brasileiro” e “Prêmio do Público”, além de melhor Direção, Roteiro, Direção de Arte, Técnica e Som. A seleção deste ano recebeu filmes nacionais e internacionais realizados a partir de 2017, em técnicas de animação e com duração máxima de 30 minutos. “Os integrantes da comissão de seleção deste ano são animadores que já participaram de edições anteriores do Animage. Chia Beloto, por exemplo, venceu o festival no ano passado com o filme Fazenda Rosa. Ianah fez a arte do nosso cartaz em 2016 e Ayodê dirigiu os curtas Súbito e Abrupto. Isso foi importante porque eles conhecem bem o festival e puderam reforçar a identidade do Animage, que sempre busca privilegiar critérios principalmente artísticos na elaboração da programação. Os curtas selecionados confirmam que o cinema de animação está conectado com grandes temas contemporâneos e contemplam questões de gênero, identidade e raça. Há desde filmes explicitamente políticos até obras mais psicodélicas ou abstratas“, compartilha Júlio Cavani, curador do Animage.     Conheça os selecionados deste ano: MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS Freedom, de Mircea Bobina, Vadim Tiganas (Romênia, 2018, 5′) The Liquid Ladies, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 3′) Business Meeting, de Guy Charnaux (RJ/Brasil, 2018, 2′) Night Walks, de Lizete Upitite (Letônia, 2018, 6′) Edith Piaf (Said It Better Than Me) – Sparks, de Joseph Wallace (Reino Unido, 2017, 4′) Elektrika Diena, de Vladimir Leschiov (Letônia, 2018, 9′) Panic Attack!, de Eileen O’Meara (Estados Unidos, 2017, 3′) Cabin Pressure, de Matthew Lee (Reino Unido, 2017, 3′) Cói, de Triet Le (Vietnã, 2017, 3′) The Green Kay, de Badri Skhirtladze (Áustria, 2017, 15′) Las Del Diente, De Ana Perez Lopez (Reino Unido, 2018, 6′) 32-Rbit, de Victor Orozco Ramirez (México, 2018, 8′) Inseyed, de Jess Hudak (Estados Unidos, 2018, 3′) Enough, de Anna Mantzaris (Reino Unido, 2017, 3′) KNUPPEL, de Reynaert Vosveld (Holanda, 2018, 5′) Living Like Heta, de Bianca Caderas, Isabella Luu, Kerstin Zemp (Suíça, 2017, 6′) Eatself, de Edyta Adamczak (Polônia, 2018, 14′) Carlotta’s Face, de Valentin Riedl, Frédéric Schuld (Alemanha, 2018, 5′) Make it Soul,  de Jean-Charles Mbotti Malolo (França, 2018 15′) Five Minutes To Sea, de Natalia Mirzoyan (Rússia, 2018, 7′) Ta Mère Est Une Voleuse!, de Marie-Josée Saint-Pierre (Canadá, 2018, 11′) La Chambre Des Filles, de Claire Brognez (Canadá, 2018, 7′) Palace Of The Infinite, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 5′) Kamonu, Neéhavim, de Dotan Moreno (Israel, 2018, 15′) Intimity, de Elodie Dermange (Suíça, 2017, 5′) RIOT, de Frank Ternier (França, 2017, 13′) Le Chat Qui Pleure, de Alain Gagnol e Jean-Loup Felicioli (França, 2018, 7′) Beetween Us Two, de Wei Keong Tan (Singapura, 2017, 5′) Travelogue Tel Aviv, de Samuel Patthey (Suíça, 2017, 6′) Big Boy, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 5′) Les Enfants Du Béton, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 7′) Muteum, de Aggie Pak-Yee Lee (Estônia, 2017, 4′) So I Danced Again…, de Lottie Kingslake (Reino Unido, 2017, 5′) Facing It, de Sam Gainsborough (Reino Unido, 2018, 8′) Água Mole, de Laura Gonçalves e Xá – Alexandra Ramires (Portugal, 2017, 9′) Surpresa, de Paulo Patrício (Portugal, 2017, 9′) Cacá, de Ana Carolina Rocha (SC/Brasil, 2018, 1′) Dva na Dva, de Jelena Oroz (Croácia, 2018, 8′) Muzicke Traume, de Milos Tomic (Sérvia, 2018, 11′) Coyote, de Lorenz Wunderle (Suíça, 2018, 10′) A Sonolenta, de Marta Monteiro (Portugal, 2017, 11′) OOZE, de Kilian Vilim (Suíça, 2017, 6′) The Machine, de Ioanna Varsou (Grécia, 2017, 8′) KL, de William Henne & Yann Bonnin (Bélgica, 2017,  4′) Finity Calling, de Jasper Kuipers (Holanda, 2018, 15′) Blind Mice, de Nicholas D’Agostino (Estados Unidos, 2018, 9′) Cerulia, de Sofia Carrillo (México, 2017, 13′) The Evolution Of Animal Genitalia, de Mette Ilene Holmriis (Dinamarca, 2017, 6′) Yellow, de Ivana Sebestová (Eslováquia, 2017, 7′) @Disexta, de André Catoto (SP/Brasil, 2018, 12′) Flipped, de Hend Esmat & Lamiaa Diab (Reino Unido, 2018, 6′) Eden, de Julie Caty (França, 2017, 6′) Bloem?, de Jorn Leeuwerink (Holanda, 2017, 7′) Disillusionment of 10 Point Font, de Greg Condon (Estados Unidos, 2017, 1′) Sister, de Siqi Song (China, 2018, 8′) Mémo, de Julien Becquer, Éléna Dupressoir, Jules Durand, Viviane Guimarães, Inès Scheiber (França, 2017, 5′) Negative Space, de Max Porter & Ru Kuwahata (França, 2017, 6′) La Grenouillère – Danse Exquise, de Quart Avant Poing (França, 2018, 3′) Tête d’Oliv…, de Armelle Mercat (França, 2017, 12′) Bloeistraat 11, de Nienke Deutz (Bélgica, Holanda, 2018, 10′) Fest, de Nikita Diakur (Alemanha, 2018, 3′) Garoto Transcodificado A Partir de Fosfeno, de Rodrigo Faustini (SP/Brasil, 2018, 3′) An Excavation Of Us, de Shirley Bruno (França, Grécia, Haiti, 2017, 12′) Agouro, de David Doutel e Vasco Sá (França, Portugal, 2018, 15′) Trump Dreams, de Ruth Lingford (Estados Unidos, Reino Unido, Inglaterra, 2017, 4′) Dear Basketball, de Glen Keane (Estados Unidos, 2017, 6′) Neputovanja, de Ana Nedeljkovic e Nikola Majdak Jr (Sérvia, 2018, 10′) Raymonde Ou L’Évasion Verticale, de Sarah Van Den Boom (França, 2018, 17′) Kötü Kiz, de Ayçe Katal (França, Turquia, 2017, 8′) Lueur d’Espoir, de Damien Tran (Alemanha, 2018, 2′) Weekends, de Trevor Jimenez (Estados Unidos, 2017, 15′)     MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS INFANTIS Krasnoludki, de Roman Burmakov (Bielorrússia, 2018, 5′) KUAP, de Nils Hedinger (Suíça, 2018, 8′) Breakfast in Bed, de Tobias Krebs (Austrália, 2017, 4′) Nö!, de Christian Kaufmann (Alemanha,

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Animage: festival contará com mais de 100 filmes na programação

Atado ao discurso em defesa da liberdade de ideias “em tempos de acirramento do conservadorismo e falsos moralismos” começa, no próximo dia 24, no Recife, o Animage – Festival Internacional de Animação de Pernambuco. O evento chega à sua oitava edição já consolidado como um dos principais festivais de cinema de Pernambuco e um dos maiores do país em quantidade de filmes (este ano, exibirá mais de 100). A mostra competitiva contará com 88 produções de 29 países, entre eles, EUA, Colômbia, Polônia e Japão, além do Brasil. Também será promovido um Masterclass, com a ilustradora e animadora Rosana Urbes, criadora da personagem Guida. O festival será realizado em cinco lugares diferentes: Cine São Luiz, Caixa Cultural Recife, Cinema do Museu, Teatro Bianor Mendonça Monteiro (Camaragibe) e Teatro Apoilo 235. Em entrevista à Revista Algomais, o curador do evento, Júlio Cavani, conta como surgiu o Animage e fala sobre algumas produções que estarão na programação. Revista Algomais – Como surgiu o festival? Júlio Cavani – O festival foi criado há oito anos por Antonio Gutierreze, o mesmo produtor dos festivais Rec Beat (música) e Continuum (arte-tecnologia), que também já foi produtor das bandas Mundo Livre S/A e Cordel do Fogo Encantado. Na primeira edição do Animage, o curador foi o cineasta Pedro Severien. Em 2017, faço a curadoria do festival pela terceira vez. Qual temática o Festival explorará? O festival não tem um tema anual. O conjunto de filmes selecionados sugere algumas combinações, mas não é algo intencional, até porque são mais de 100 filmes muito diversificados entre si. Por causa do contexto atual da sociedade brasileira, com acirramentos de conservadorismo e casos recentes de censura, talvez a questão da liberdade de expressão ganhe um significado especial este ano no festival. Das mostras que serão exibidas você destaca alguma em especial? Destaco especialmente as sessões de longas-metragens que serão realizadas no Cinema São Luiz, com os filmes Torrey Pines, Teerã Tabu, Tenha um Bom Dia, Minha Vida de Abobrinha e I’ll Just Live in Bando. É muito raro poder assistir a longas-metragens de animação no Recife. No Recife, normalmente apenas filmes de animação infantis entram em cartaz nos cinemas. O Animage é uma oportunidade única para ver filmes adultos, de vários países. Como você avalia a força do Festival no estado? Com mais de 100 filmes a serem exibidos em oito locais, o Animage já é um dos maiores festivais de cinema do Recife. É também um dos principais festivais de cinema de animação do Brasil. É o festival do país, por exemplo, com o maior número de longas-metragens de animação na programação. Como está Pernambuco em relação ao Cinema de animação? O livro História do Cinema de Animação em Pernambuco, lançado em 2017 por Marcos Buccini, oferece um bom panorama sobre o assunto. A produção do estado tem aumentado a cada ano e novos artistas e cursos têm surgido. Os curtas de animação pernambucanos também estão participando de cada vez mais festivais. Além disso, o crescimento é verificado não só no cinema, mas na internet e na televisão também, seja na publicidade ou em séries de sucesso, como o Mundo Bita. Confira a programação completa.

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