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Ariano Suassuna

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O Auto da Compadecida 2 (Crítica)

Sequências sempre enfrentam a pressão de ter de superar ou, pelo menos, igualar o sucesso do filme anterior. A situação ganha intensidade quando o longa em questão é um clássico nacional do porte de "O Auto da Compadecida". As presepadas de Chicó e João Grilo estão de volta à tela grande em "O Auto da Compadecida 2", vinte e cinco anos após a estreia do primeiro filme. Na história, Chicó segue a vida na mítica cidade de Taperoá, no sertão nordestino. Agora, vive da venda de santinhos esculpidos em madeira e da contação de causos para turistas, como a história do milagre da ressurreição de João Grilo. Para surpresa e alegria de Chicó, o amigo reaparece e passa a ser tratado como celebridade pelos habitantes de Taperoá. A fama de João Grilo chama a atenção de dois adversários políticos: o Coronel Ernani (Humberto Martins), um poderoso fazendeiro da região, e Arlindo (Eduardo Sterblitch), dono da única rádio da cidade. Ainda que se desenrole na década de 50, a trama traz como pano de fundo temas bem atuais. Os conflitos entre os personagens interpretados por Humberto Martins e Eduardo Sterblitch servem de mote a discussões sobre fakenews e adoração à celebridades. Além do Coronel Ernani e de Arlindo, outros personagens marcam estreia na franquia. Fabíula Nascimento interpreta Clarabela, filha do Coronel e novo par de chamego de Chicó. Luis Miranda encarna o trapaceiro e amigo de longas datas de João Grilo, o carioca Antônio do Amor. Outra personagem importante retorna: Rosinha (Virgínia Cavendish), par romântico de Chicó. Agora, uma mulher madura, independente, que trabalha como caminhoneira, bem diferente da jovem do primeiro longa, ingênua e subserviente ao pai, o Major Antônio Morais. Dirigido pelos pernambucanos Flávia Lacerda e Guel Arraes, "O Auto da Compadecida 2" mantém-se fiel à obra de Ariano, desde a caracterização e motivações das personagens até a construção do universo em que transitam. Taperoá é alçada ao nível de Macondo e Ítaca, famosas cidades míticas, como citou Flávia Lacerda em entrevista recente. Erguida em estúdio e finalizada em CGI, a cidade transpira fábula. Fazer comparações deste com o filme anterior pode macular a experiência com a nova proposta. Ainda que entrelaçadas pelo mesmo universo e personagens, cada obra, em parte, reflete o período em que fora lançada. No final, "O Auto da Compadecida 2" revela-se uma bela e divertida homenagem à criação do mestre Ariano. O filme estreia nos cinemas no próximo dia 25.

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Compaz Ariano Suassuna recebe a primeira semifinal do Festival Nacional do Frevo nesta sexta-feira (11)

Começam nesta sexta-feira as seminifinais do Festival Nacional do Frevo. O concurso, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, vai premiar as melhores composições de frevo, entre 274 inscritas, assegurando gravações audiovisuais em estúdio profissional e apresentações remuneradas no Festival de Inverno de Garanhuns deste ano e no Carnaval de 2019. Na primeira das três semifinais que definirão os 12 vencedores das quatro categorias (Frevo de Bloco, Frevo de Rua, Frevo Livre Instrumental – Autoral e Frevo Canção), irão se apresentar oito candidatos, dois de cada categoria. Quatro garantem vaga na final. O evento, que celebra uma das mais profundas raízes da cultura pernambucana, será realizado no Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro. Será gratuito, aberto ao público e começa às 19h. As próximas semifinais serão nos dias 18 e 25 de maio, no Compaz Eduardo Campos e na área externa do Paço do Frevo, sempre às 19h. Desistência - O candidato Alan George da Silva, que defenderia a composição Benjamim no Frevo, inscrita e classificada na categoria Frevo Livre Instrumental – Autoral, comunicou hoje, à organização do festival, que não poderá comparecer à semifinal, por motivos pessoais. Assim, o candidato com melhor pontuação depois dele, foi habilitado. Irá se apresentar Zé Freire, defendendo a música Tubarão no Circo. Confira a relação de músicas que irão se apresentar nesta sexta-feira e saiba mais sobre cada um dos candidatos: PROGRAMAÇÃO FESTIVAL NACIONAL DO FREVO DIA 11 DE MAIO (19h, no Compaz Escritor Ariano Suassuna) Músicas/artistas que se apresentarão: Categoria Frevo de Bloco Paisagens do Recife, de Ivanar Nunes da Silva Pereira: Licenciado em Música com Habilitação em Saxofone pelo IFPE - Campus Belo Jardim, Ivanar é compositor e instrumentista, natural de Tacaimbó. Atua como professor de Artes/Música, com ênfase em composição e instrumentação musical. É também professor titular de Artes da Rede da Educação Básica de Garanhuns. Foi finalista na categoria Frevo de Bloco do 1º Festival Internacional do Frevo da Humanidade do Recife, realizado em 2013. Tempo de Saudade, de Luiz Guimarães: Médico, compositor, escritor e poeta, Luiz Guimarães já participou de inúmeros festivais. Como produtor cultural, já divulgou mais de 80 CDs, muitos deles dedicados ao frevo pernambucano, com artistas como Capiba, Getulio Cavalcanti, Coral Edgard Moraes, Jota Michiles, entre outros. Ocupa a Cadeira nº 17 da Academia Pernambucana de Música, sucedendo Luiz Bandeira, cujo Patrono é Luiz Gonzaga. Categoria Frevo de Rua Adriana no Frevo e Cia., de Parrô Mello: Saxofonista, clarinetista, arranjador, compositor e produtor, graduado em Música pela UFPE e Pós Graduado pela UNINTE, o maestro Parrô Mello já foi finalista de vários festivais de música de Pernambuco, defendendo canções como Coroação e Nação Elefante. Além disso, produz e toca com vários artistas, como DJ Dolores e Ylana Queiroga. O frevo que defenderá foi composto há oito anos, em homenagem a Adriana do Frevo e sua Companhia: Brasil por Dança. Cabelos Grisalhos – Uma Homenagem a Albemar Araújo, de Kleber Rodrigo Vieira da Silva: Pesquisador da música popular pernambucana, licenciando em Música pela UFPE e estudante do Curso Técnico em saxofone na Escola Técnica de Criatividade Musical, Kleber é fundador da Orquestra MIX e músico de diversas orquestras de frevo do Recife e Olinda. Foi arte-educador e animador cultural em diversas escolas da Secretaria de Educação do Recife. Atuou também como maestro de coros e bandas musicais pelos projetos: Mais Educação e Escola Aberta. Categoria Frevo Canção Sabor de Rum, Hortelã Café, de Edinho Queirós: Cantor, compositor, violonista, arranjador e produtor, iniciou sua carreira em Macau. Canta desde os 12 anos e dedicou boa parte de sua carreira à defesa do frevo, gênero pelo qual nutre especial carinho desde quando ouvia, ainda criança de colo, seu pai cantarolar frevos de Nelson Ferreira e Capiba. De lá para cá, adquiriu uma vasta e eclética experiência musical, tanto no Brasil como na Itália, país em que morou por 10 anos, com vários discos lançados. Olhos de Lança, de Eugênio Gerónimo : Natural do Sertão do Pajeú, cresceu influenciado pela poesia de tradição oral dos folhetos e dos cantadores. Mestre em Linguística pela UFPE, dedica-se a romper as barreiras entre arte popular e erudita. Devotado à prosa, à poesia e até à autoria de músicas, publicou os livros Aluga-se janela para suicidas e Gramática do chover no Sertão, além do recente O que eu disse e o que me disseram – a improvável vida de Geraldo Freire, em parceria com o comunicador. Categoria Frevo Livre Instrumental – Autoral Pífano Infernal, de Alexandre Rodrigues de Lima: Multi-instrumentista, compositor, arranjador, educador e luthier de pífanos, Alexandre foi aluno do Centro de Criatividade Musical do Recife e graduou-se em Música, com habilitação em clarinete, pelo IFPE de Belo Jardim. Atua em vários grupos, como as orquestras Popular do Recife e a Rockfônica e o Quarteto Brasileiro de Saxofone. Participou de diversos festivais, como o Recife Jazz II, além de ter gravado com músicos como Dominguinhos. Tubarão no Circo, de Zé Freire: Zé Freire começou a tocar violão aos 11 anos influenciado pelo pai. Aos 13, entrou na escola Municipal de Artes João Pernambuco, na Várzea, bairro onde foi criado e formou-se em Música pela UFPE, em 2011. Desde então vem compondo e tocando com diversos grupos e em festivais como o FEMUCIC 2015 (PR) e Festival de Cultura Mostra na Roda 2017, entre outros. Também atua como professor de violão, guitarra, prática de conjunto e harmonia.

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Compaz Ariano Suassuna completa um ano com redução de violência nos bairros do entorno

O Centro comunitário da Paz (Compaz) Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro, completou seu primeiro ano de funcionamento atingindo o patamar de 12 mil pessoas cadastradas, em mais de 30 atividades educativas, esportivas e de formação profissional. A estratégia de levar a presença da Prefeitura do Recife, através da cultura de paz, aos bairros da periferia já trouxe os primeiros resultados. Enquanto que na cidade do Recife os homicídios cresceram em 2017, nos cinco bairros do entorno do Compaz Ariano Suassuna (Cordeiro, Torrões, Bongi, San Martin e Prado), a violência caiu 8%. O Recife conta atualmente com dois Compaz, o Ariano Suassuna, no Cordeiro, e o Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, e tem outro em construção, na Ilha Joana Bezerra. Para o prefeito Geraldo Julio, o Compaz tem cumprido seu papel de disseminar a cultura de paz nas áreas mais vulneráveis da cidade. “O Compaz representa a chegada do poder público para as pessoas mais vulneráveis e nas comunidades que mais precisam da nossa cidade, com cidadania, oportunidades e cultura de paz. Esse resultado do Compaz Ariano Suassuna, em apenas um ano, mostra o que as pessoas do Recife são capazes de fazer quando recebem essa chance e revela a transformação desses bairros”, avaliou o prefeito Geraldo Julio. O secretário de Segurança Urbana da Prefeitura do Recife, Murilo Cavalcanti, destaca que os resultados com a implantação do equipamento chegaram rápido. “Não esperávamos obter esse resultado em tão pouco tempo. A redução da violência é uma soma de esforços entre o trabalho preventivo e a atuação das polícias nos cinco bairros do entorno do Compaz. O mesmo aconteceu na unidade da Zona Norte (Compaz Eduardo Campos), onde a queda foi ainda mais expressiva, em torno de 20% de diminuição, no comparativo entre 2017 e 2016”, afirmou. Os usuários do Compaz Ariano Suassuna têm à disposição aulas de Ioga, Taichichuan, meditação, capoeira, circo, natação, hidroginástica, nado sincronizado, futebol de campo e de salão, vôlei, basquete, handebol, jiu-jitsu, ginástica e dança. No segmento educativo há turmas de robótica, editores de texto, planilhas digitais, redes sociais e reforço escolar. A Biblioteca Jornalista Carlos Percol, que fica no Compaz, conta com um acervo de mais de 15 mil publicações e tem sessões específicas para o público infantil, além de salas para grupos de estudo. Para quem quer reforçar o orçamento doméstico ou melhorar as chances de entrar no mercado de trabalho, o centro conta com ateliê de trabalhos manuais, sala do empreendedor e integração com o programa Qualifica Recife. Também é possível acessar os serviços da Prefeitura do Recife com os balcões descentralizados do Procon, Junta Militar e Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). A população tem ainda a possibilidade de usufruir de atendimento psicológico, mediação de conflitos e Secretaria da Mulher. O Compaz Ariano Suassuna funciona de terça a sexta das 7h às 22h e sábados e domingos das 9 às 13h. Para se cadastrar basta comparecer ao centro portando um documento com foto e comprovante de residência. O centro está localizado na Avenida San Martin, 1802, Cordeiro. Telefone: 3225-9400. Para saber as novidades do equipamento basta ficar ligado na fanpage do Facebook: CompazRecife.

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II Prêmio Ariano Suassuna contempla dez vencedores

Pelo segundo ano consecutivo disseminando e fomentando práticas culturais de raízes populares, o Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia foi entregue nesta terça-feira (24.10), em cerimônia no Teatro Arraial, que também leva o nome do homenageado da premiação. Comandada pelo governador Paulo Câmara, a solenidade bonificou dez vencedores, sendo oito no segmento de Cultura Popular, e duas no segmento de Dramaturgia. Os premiados foram agraciados com valores entre R$ 7 e R$ 15 mil, totalizando um incentivo R$ 117 mil. Na ocasião, também foi lançado o edital para a realização da 3ª edição do certame, em 2018. “Ariano Suassuna deve estar muito contente por saber que o prêmio que leva seu nome está conseguindo fazer com que a cultura de Pernambuco continue cada vez mais viva, cada vez mais presente, revelando tantos talentos e, ao mesmo tempo, valorizando os talentos que já existem”, ressaltou o governador. Paulo Aproveitou a oportunidade para garantir aos artistas pernambucanos o apoio do Governo do Estado na preservação e promoção dos valores culturais. “Os desafios de fazer cultura são grandes, principalmente em momentos econômicos tão difíceis, mas vamos continuar buscando alternativas de investir e valorizar a nossa arte”, reforçou. A segunda edição do prêmio registrou um total de 68 inscrições, sendo 35 para “Cultura Popular” e 33 para “Dramaturgia”. O primeiro incluiu as categorias “Mestres” e “Grupos” das quatro macrorregiões: Metropolitana, Zona da Mata, Agreste e Sertão. Este segmento foi bonificado com valores de R$ 10 mil (Mestre) e R$ 15 mil (Grupos), cada. Já no segmento da Dramaturgia, foi premiada a categoria “Teatro Adulto” com R$ 10 mil (primeiro lugar) e R$ 7 mil (segundo lugar). Motivada pelo inestimável legado de Ariano para a cultura brasileira, a iniciativa visa reconhecer, valorizar e incentivar práticas de transmissão de saberes e fazeres da Cultura Popular, além de estimular a escrita dramática e revelar novos dramaturgos, como explica o secretário estadual de Cultura, Marcelino Granja. “O motor permanente da arte é a inovação, mas também é a sua ligação com a sua raiz. E essa inspiração da arte popular nos garante a reprodução da arte como um todo. Por isso, nos inspiramos em Ariano para replicar esses valores tão importantes que formam a nossa cultura”, frisou. O secretário executivo de Políticas para a Criança e Juventude (SEPCJ) e neto de Ariano, João Suassuna, falou em nome da família do homenageado. “Uma homenagem justa e merecida, em um local simbólico para Ariano, inaugurado por ele enquanto secretário de Cultura, em 1997. Um local que representa a resistência, assim como Ariano e todos que fazem e cultivam a cultura popular”, lembrou. A presidente da Fundarpe, Márcia Souto, também comemorou a concretização de mais uma edição do prêmio. “Esse ato é muito importante e necessário porque os nossos artistas precisam que haja esse tipo de incentivo por parte do Governo, e é isso o que a gente tem buscado fazer”, frisou. Janduir Santos, de 33 anos, fundador do Grupo Bacamarteiros Batalhão 56, um dos vencedores da categoria Grupos, agradeceu a conquista do prêmio e ressaltou a importância de eventos como esse para a disseminação dos diversos segmentos populares. “É uma grande satisfação poder participar dessa iniciativa e saber que a nossa expressão da cultura popular está sendo valorizada. É a primeira vez que a gente participa e estamos muito honrados de vir do Agreste e mostrar o trabalho cultural dos bacamarteiros aqui”, celebrou. Fundado no município de Riacho das Almas, o grupo é formado por 42 integrantes. COMISSÃO JULGADORA - A seleção das propostas vencedoras na área de Cultura Popular foi avalizada por uma comissão formada pelos especialistas Francisco Adriano da Costa Souza, José Bezerra de Brito Neto, Débora Fernandes Herszenhut e André Alexandre Mendes Freiras. Na área de Dramaturgia, a análise ficou por conta de Morgana Pessoa, Cristiana Gimenes e Luiz de Assis Monteiro. NOVO EDITAL - Os interessados em participar do 3º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia poderão se inscrever entre os dias 3 de novembro e 12 de janeiro de 2018. O método de inscrição varia de acordo com o segmento. Para mais detalhes, acesse: www.cultura.pe.gov.br. Para o segmento de Dramaturgia, os proponentes deverão apresentar obras inéditas nas três categorias "Teatro Adulto", "Teatro para Infância e Juventude" e "Teatro para Formas Animadas". Já no segmento de Cultura Popular, grupos/comunidades/mestres e mestras deverão comprovar residência e atuação em Pernambuco há pelo menos cinco anos. Também participaram da cerimônia também o deputado estadual Antônio Moraes; o secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto; e o prefeito de Tabira, Sebastião Dias. Fotos: Hélia Scheppa/SEI   Segue lista dos vencedores desta edição: SEGMENTO CULTURA POPULAR RMR - GRUPO Cambinda Estrela: No Baque da Cidadania - Uma reflexão sobre cultura popular, saberes e fazeres (Recife) RMR - MESTRE Dona Glorinha do Coco (Olinda) AGRESTE - GRUPO Grupo Bacamarteiros Batalhão 56 (Riacho dos Almas) AGRESTE - MESTRE Mestre João Elias Spíndola (Poção) ZONA DA MATA - GRUPO Caboclinho Cahetés de Goiana ZONA DA MATA - MESTRE Mestre Biu Alexandre (Condado) SERTÃO - GRUPO Samba de Veio (Ilha do Massangano/Petrolina) SERTÃO - MESTRE Zé Carlos do Pajeú (Tabira)   SEGMENTO DRAMATURGIA CATEGORIA TEATRO ADULTO 1º lugar Texto: O Gaioleiro Autor: Raphael Gustavo Soares Ferreira 2º lugar Texto: Sina Autora: Andala Quituche

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O Homem de Sambaquí se apresenta no Quartas da Dança

Nesta quarta-feira (11), véspera de feriado, o Projeto Quartas da Dança ocupa a pauta do Teatro Arraial Ariano Suassuna com o espetáculo O Homem de Sambaqui, da Trapiá Cia de Dança, a partir das 20h. A ação é resultado de uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe. O Quartas da Dança dedica a pauta de equipamentos culturais da cidade à cena local de dança, com condições especiais. Os grupos selecionados têm direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação dos teatros. O espetáculo O Homem do Sambaqui, da Cia Trapiá Cia de Dança, propõe uma releitura do Brasil atual, convidando o público a se questionar sobre as causas que levaram à turbulência que o país atravessa e sobre o jeitinho brasileiro. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). E serão vendidos na bilheteria do teatro. Companhia - A Cia Trapiá de Dança foi fundada em 1989 pelos coreógrafos e bailarinos Otacílio Júnior e Valdi Nunes, com o objetivo de preservar e dar visibilidade à cultura popular e de perpetuar as danças populares como linguagens da arte cênica. Confira a programação completa do Projeto Quartas da Dança: Teatro Barreto Júnior - Andanças: Louvação a São João (Quadrilha Junina Raio de Sol): 18 de outubro, às 20h - Ser Tão Ariano (Cia Sopro-de-Zéferino, do Ária Social): 1 de novembro, às 20h Teatro Arraial Ariano Suassuna - O Homem do Sambaqui (Cia Trapiá Cia de Dança): 11 de outubro - Destramelar (Grupo Destramelar): 1 e 8 de novembro, às 20h - Dançando para Yansã (Balé Afro Raízes): 6 e 13 de dezembro, às 20h (PCR)

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Exposição Ariano no arquivo público

Mais de 160 pessoas já visitaram, somente nos três primeiros dias, a exposição em homenagem aos 90 anos de nascimento de Ariano Suassuna, no Arquivo Público de Pernambuco. A abertura, que aconteceu esta semana, contou com a presença da família do mestre e a participação de membros da Associação Cultural Pedra do Reino, de São José do Belmonte. Os convidados foram recebidos por bacamarteiros e por 12 cavaleiros da Pedra do Reino, com direito a paramentos completos e corredor de lanças cruzadas. Também houve o lançamento do livro “O Reino Encantado”, uma reedição do romance escrito em 1878 pelo cearense Tristão de Alencar Araripe Júnior e organizado pela especialista e pesquisadora Débora Cavalcantes de Moura, servidora do Arquivo Público Estadual de Pernambuco. A reedição histórica da obra - primeiro romance a trazer para o interior da literatura brasileira a história da Pedra do Reino - faz parte de projeto apoiado pelo Governo do Estado através do Funcultura. Antes deste importante trabalho de reedição, só havia dois exemplares da obra: um deles na Universidade Católica de Washington e outro na Biblioteca José Mindlin, na Universidade de São Paulo. A exposição conta com diversos documentos relativos à vida do escritor Ariano Suassuna, falecido em 2014 e que faria aniversário em 16 de junho. São exibidos documentos interessantes como sua ficha de matrícula no Ginásio Pernambuco e outras preciosidades históricas, como fotos e documentos relacionados à Revolução de 1930. Estão expostos também os jornais pernambucanos que publicaram matéria sobre a Cavalgada à Pedra do Reino, guardados na Hemeroteca do Arquivo Público, bem como os paramentos utilizados pelos cavaleiros na cavalgada, incluindo as roupas dos reis e das rainhas. A exposição fica aberta ao público, de segunda a sexta, das 07 às 17 horas, até o dia 29 de junho, no Arquivo Público de Pernambuco, rua do Imperador, 371. Entrada gratuita  

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Obras de artistas consagrados vão a leilão

Quadro de João Câmara da década de 1970, 70cm x 100cm, é uma das obras que fazem parte do extenso acervo da recifense Arte Maior Galeria. A tela do artista pernambucano será leiloada juntamente com outras obras de arte, dentre as quais verdadeiras raridades de  Wellington Virgolino, Francisco Brennand, Ariano Suassuna, Reynaldo Fonseca, Bajado, Samico, J. Borges e Romero Brito. Também serão leiloados esculturas, cristais, objetos decorativos e arte popular. São 227 itens que já estão já estão disponíveis para lances do leilão que será promovido pela galeria a partir das 10h do sábado (23/07). Colecionadores e investidores de outros estados do País ou do exterior poderão participar da disputa por meio do site www.artemaiorleiloes.com.br ou presencialmente na Arte Maior – AV. Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, no Recife Trade Center “O leilão nos últimos anos vem se tornando uma maneira viável e prática para quem deseja se desfazer de obras que não tem mais interesse em possuí-la, ou mesmo por necessidade de capital. Tornou-se uma forma mais rápida de venda, dando mais liquidez ao mercado. Mas para quem compra, tornou-se uma oportunidade única de fazer boas aquisições com preços bastante atrativos”, explica Sergio Oliveira, marchand e perito em obras de arte da Arte Maior Galeria. De acordo com Sergio, no Brasil, hoje, são realizados mensalmente mais de 100 leilões de arte. “A internet deu um grande impulso a este tipo de comercialização. Dos vencedores dos leilões da Arte Maior, 60% são de outros Estados do País, com São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília liderando os primeiros lugares. Isso é excelente para os artistas, pois ele circula em todo o Brasil pelo seu valor e com o seu valor”, destaca o marchand. O João Câmara de 1970 tem lance inicial de R$ 22.500, sendo a peça que mais deve gerar disputa entre os interessados. No acervo, também há a possibilidade de adquirir a obra "Figuras Femininas" do renomado artista Pedro Souza, 50 cm x 70 cm, pelo lance inicial de R$ 2.400. Outros destaques do leilão são a "Mista Bola", de Romero Brito, 20 cm x 20 cm; a Ladeira do Amparo de Zé Som, óleo sobre Eucatex, 63cmx83cm; "Paisagem",  de Mario Nunes, óleo sobre Eucatex, 48cm x 67cm; "O Pastoril", de Bajado, óleo sobre tela, 50cm x 60cm; iluminogravura assinada de Ariano Suassuna, 45 cm x 64cm; "Figurativo", de Virgolino, óleo sobre Eucatex, 60cm x 70cm; "Álbum Infância",  de Reynaldo Fonseca, gravura assinada com 46cm x 106cm; "Nossa Senhora Aparecida",  de J. Borges, matriz de xilogravura com 14cm x 21cm; "Casal", de Juarez Machado, gravura assinada, 50cm x 70cm; "O Psicanalista",  de J. Borges, gravura assinada, 48cm x 66cm; e "Casa Caiada", de Rubens Sacramento, óleo sobre tela com 50cm x 80cm. A liquidez do mercado da arte deve muito à internet. Seja para quem se desfaz de herança, para quem esperou valorização ou quem quer simplesmente converter arte em cash, encontrar o comprador em qualquer lugar do mundo sentado na poltrona de casa. Para os artistas consagrados ou em ascensão a visibilidade é planetária, ou no mínimo, brasileira. “Sempre que a pessoa oferta um lance via internet, e este lance é superado, ela recebe um comunicado por e-mail alertando para decidir se vai cobrir o lance novamente”, detalha Sergio Oliveira. Ele complementa que chegou a vender na Arte Maior um quadro do artista paulista Mabe por R$ 25 mil para um jovem do Recife. Outra tela de João Câmara também já foi comercializada na galeria por R$ 16 mil para uma pessoa mais jovem. “Mas o perfil dos investidores fica na faixa etária entre 40 e 60 anos”, diz. Geralmente, a média dos lances vencedores fica entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. SERVIÇO Leilão Arte Maior Galeria Data: 23 de julho (sábado) Horário: a partir das 10h Site: www.artemaiorleiloes.com.br Telefone: (81) 3301-4354 | (81) 99261-661

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