Arquivos arte - Página 6 de 8 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Projeto Politiquê? promove debate sobre arte e política amanhã no Jardim Baobá

Com o objetivo de promover um encontro entre artistas locais e a sociedade para debater a importância da política na prática artística, o projeto Politiquê?, plataforma de manifestação entre jovens para o fortalecimento da cidadania, promove o evento gratuito “Arte e Representatividade: formas de fazer política” no próximo sábado (14), às 9h, no Jardim Baobá, localizado no bairro das Graças. A arte é uma forma de manifestação política. Seja com a dança, música, pintura, poesia, entre outros, cada área expressa algum tipo de mensagem. “Percebemos que as pessoas conhecem pouco sobre formas de fazer política, além da maneira tradicional. Nós somos agentes políticos e como o projeto Politiquê é feito por jovens, queremos falar sobre isso com uma linguagem informal, descomplicada e dissociada de partidos”, conta Lara Cunha, diretora de projetos do Politiquê. Para debater sobre o assunto, o projeto conta com a presença de Mário Bros (grafiteiro), Thamires Lima (fotógrafa), Jéfte Amorim (poeta) e Elis Costa (dançarina). “Este é um momento de reafirmar nossas raízes, pois temos muitas pessoas pernambucanas que têm trabalhos maravilhosos e isso tem que ser valorizado. O objetivo é mostrar que tem pessoas influentes junto à arte e a política na nossa terra, trazendo a sociedade para uma realidade próxima”, conta Lara Cunha. No início do ano, o Politiquê promoveu uma mesa redonda sobre cidadania em comemoração aos cinco anos do projeto. O evento abordou temas sobre o significado de cidadania ativa, engajamento político da juventude e limitações impostas. Por meio do site: http://projetopolitique.com.br/ ou das redes sociais: https://www.facebook.com/projetopolitique/ https://www.instagram.com/projetopolitique/, é possível acompanhar textos e intervenções de impacto que buscam mostrar aos cidadãos alternativas de engajamento e formas de construir uma sociedade melhor. SERVIÇO Debate “Arte e Representatividade: formas de fazer política” Data: 14/4 (sábado) Gratuito Horário: 09h Local: Jardim Baobá Endereço: R. Me. Loiola, 2 - Graças, Recife - PE

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MAMAM será único museu nordestino a participar da SP-Arte

De hoje (11) até o próximo dia 15 de abril, o Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães (MAMAM) participa da 14ª edição da SP-Arte, Festival Internacional de Arte de São Paulo. Gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o equipamento será o único representante da região Nordeste no evento, considerado um dos mais importantes do mercado global de arte, reunindo um total de 131 galerias e mais de 2.000 artistas no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera. A ideia do festival, que conta ainda com lançamento de livros e debates, é encurtar distâncias entre os mais diversos espaços expositivos e museus do planeta, colecionadores, profissionais e público para formar um fiel e potente panorama da arte contemporânea mundial, com o objetivo de aglutinar tendências e fortalecer a economia criativa. O MAMAM, que participa pela segunda vez do SP-Arte, levará para o evento seu Clube de Fotografia, criado em 2010 pela diretora do museu, Beth da Matta, com curadoria de Ricardo Rezende, para servir de porta para o reconhecimento e o dinamismo artístico de figuras já consolidadas ou ainda pouco conhecidas que exploram a linguagem fotográfica. “Decidimos apostar nesse conceito de clube para estimular o colecionismo de arte e ampliar o público de consumo do museu, devido ao custo reduzidos das obras, e também para integrar o MAMAM nesse circuito nacional de clubes de arte”, explica Beth da Mata. Fazem parte do acervo que a gestora levou na bagagem fotografias de Alberto Bitar, João Castilho, Jonathas de Andrade, Priscilla Buhr e Gordana Manic. No estande do MAMAM, será possível conversar com a gestora do museu. Beth da Matta, e a chefe de acervo, Mabel Medeiros, sobre arte e sobre resistência. Para quem não for à SP-Arte, mas quiser informações sobre o Clube, basta ligar ou mandar e-mail: 3355-6871 ou clubefotografiamamam@gmail.com. Expositores - Entre as galerias internacionais que estarão no evento, destacam-se as habituées David Zwirner e Marian Goodman (Nova York), White Cube (Londres), neugerriemschneider (Berlim) e kurimanzutto (Cidade do México) e as novatas Blank (Cape Town), Fragment (Moscou) e Cayón (Madri). Das nacionais, farão-se representar as tradicionais Dan, Bergamin & Gomide, Vermelho, A Gentil Carioca, Casa Triângulo, Fortes D’Aloia & Gabriel, Luisa Strina e Millan, além de 15 novatas, como Adelina, Verve, Base e Mapa, Cassia Bomeny e Gaby Indio da Costa. Para mais informações sobre a SP-Arte, acesse www.sp-arte.com.

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Alceu Valença: Lenda viva da música brasileira - In Conversation

Durante uma carreira extraordinária o Alceu Valença lançou 31 álbuns e conseguiu 3 discos de ouro, 6 de platina e 5 de diamante, fazendo dele um dos músicos mais bem-sucedidos do país. 3 coisas que eu particularmente aprendi com esta entrevista: * 1 para ser um Alceu Valença da vida não se pode procrastinar e nem duvidar de si mesmo. Ele se arrisca, seja qual for o meio artístico e só para quando após produzir uma obra completa. * 2 quando a inspiração vem você precisa estar atento, seja como no caso dele, escrevendo uma poema em resposta a uma prova, ou então inventando a melodia de um mega-hit como a Anunciação enquanto passea na rua. * 3 até alguém tão querido e popular como o Alceu pode sofrer de momentos de tristeza e solidão. É interessante de se lembrar para quem busca reconhecimento como fruto de sucesso. *Graham Tidey é cônsul britânico no Nordeste e publica quinzenalmente na coluna In Conversation vídeos com conversas que motivam, inspiram e ensinam. Instagram: https://www.instagram.com/inconversabr/ LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/inconversabr/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC9WrCPsUjkk_RHQQ6uMgqXA Facebook: https://www.facebook.com/inconversabr

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Teatro de Santa Isabel convida o público para uma visita que mistura história, arte e jogo

Para quem nunca sentou naquela plateia e para quem acha que já viu todos os segredos e belezas que aquele prédio guarda, o Teatro de Santa Isabel tem um convite a fazer. A partir das 15h desta terça-feira (27), o Projeto Teatrando!, de educação patrimonial, conclama recifenses de todas as idades a passear pelas dependências e histórias de um dos mais importantes e bonitos teatros do país, participando do espetáculo-jogo Proscenium!. Tendo as suntuosas instalações do Santa Isabel como cenário, o Proscenium! é uma experiência imersiva e teatralizada pela história do equipamento que tem 167 anos de existência, conduzindo os convidados por diversos cômodos, inclusive aqueles que raramente são abertos ao público, como o sótão e os bastidores do palco. Durante quase duas horas de visita, os participantes vivem uma verdadeira aventura Santa Isabel adentro, conduzidos por um enredo que mistura ficção, história e jogo. Além de contar importantes fatos que ocorreram no teatro, o elenco propõe desafios para os participantes, que são divididos em três grupos para resolvê-los. A visita é gratuita. Os interessados podem realizar a inscrição pelos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. O elenco é formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O roteiro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana e a direção geral leva as assinaturas dos dois últimos: Célio Pontes e Quiercles Santana. O Projeto Teatrando! Programa Cultural e Educativo no Teatro do Santa Isabel, terá cinco meses de vigência, encerrando apenas em agosto, e integrará à agenda regular de espetáculos e atividades do Santa Isabel. Até lá, o Proscenium! será oferecido sempre às terças, a partir das 15h. A partir de abril, outras atividades integrarão a programação, como saraus e oficinas, convidando recifenses e visitantes a conhecer melhor o teatro que foi testemunha de tantos capítulos da vida política, social e cultural recifense. Idealizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a programação será executada pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, com patrocínio do Santander através da Lei Rouanet, Lei Federal de Incentivo à Cultura (nº 8.313/91). Serviço Proscenium! Teatro Jogo Terça-feira (27) – 15h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Informações e inscrições: 3355-3323 ou 3355-3324 Entrada Franca

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Fenearte abre inscrições para salões de arte popular e arte religiosa

Está chegando um dos momentos mais esperados para Fenearte 2018. A partir de hoje (21) estão abertas as inscrições para o 14º Salão de Arte Popular Ana Holanda e também para o 3º Salão de Arte Popular Religiosa de Pernambuco. Os interessados devem realizar o cadastro no site www.fenearte.pe.gov.br até o dia 18 de maio. Do total de peças inscritas para os dois salões, cada concurso selecionará 70 obras que ficarão expostas para comercialização durante a 19 Fenearte, que acontece de 04 a 15 de julho no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Segundo Thiago Angelus, coordenador da Fenearte, os salões têm como objetivo incentivar e divulgar a recente produção de arte popular. “Esperamos reunir muitas expressões artísticas explorando as possibilidades de interpretação da diversidade cultural de Pernambuco e de outros estados também”. As listas com os nomes dos selecionados serão divulgadas no dia 23 de maio. Cada salão terá três ganhadores nas tipologias de “Madeira”, “Cerâmica” e “Outros”. Os vencedores receberão prêmios de R$ 6. Vale salientar que as peças inscritas no concurso deverão ser enviadas ou entregues presencialmente no Centro de Convenções de Pernambuco, na sala “Petrolina”, no período de 01 a 16 de junho.

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A arte de Victor Moreira impressa em lançamento da Cepe

A história de uma vida com mais de 60 anos dedicados à arte e à cultura está impressa no livro A arte de Victor Moreira, que a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lançará no 28 de fevereiro, às 19h, no Museu do Estado. Escrita pelo encenador e pesquisador Marcondes Lima, a obra apresenta a vida e as muitas contribuições de um dos mais importantes criadores da cena teatral pernambucana, sua atuação no campo da moda, no jornalismo impresso especializado, TV, entre outras linhas de frente abertas ao longo de uma carreira pautada pela liberdade criativa. Com 172 páginas e fartamente ilustrado, o livro, projeto aprovado pelo Funcultura, é resultado de um profundo trabalho de pesquisa realizado durante um ano e meio por Marcondes Lima, que teve como principal fonte de consulta o gigantesco e labiríntico acervo do biografado. Só para a pesquisa do livro, foram digitalizadas 1.500 imagens – das quais cerca de 250 estão na edição. São desenhos, documentos, páginas de jornais, fotografias, estudos e originais de estamparias criados ao longo das últimas décadas por Victor Moreira, que se prepara para comemorar, no próximo dia 03 de março, 84 anos de vida. O livro traz ainda textos do professor do Curso de Teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Luís Reis e de Syomara dos Santos Duarte Pinto, professora do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará. “Entre tudo o que realizou no teatro, um capítulo decerto merece especial destaque: a sua atuação, como um dos pilares criativos, no fabuloso espetáculo da Paixão de Cristo, de Nova Jerusalém. Sem a presença (efetiva e afetiva) de Victor Moreira, a iniciativa da família Mendonça, ao levar o drama do calvário às ruas de Fazenda Nova, e o sonho de pedra de Plínio Pacheco, ao erguer aquela monumental cidade-teatro, teriam enfrentado muito mais dificuldades para se tornar realidade. O seu nome, portanto, estará sempre inscrito naquelas muralhas, naqueles cenários e nos corações de todos os que viveram – e os que vivem – de perto aquela inacreditável aventura”, destaca Reis. Victor nasceu em Olinda e traz da infância muito de sua base artística, influência do avô materno, dono do Cine Olinda. Participou da primeira encenação teatral na adolescência, no Colégio Marista, e no Naútico, clube que frequentava, colaborou na realização das festas de Carnaval e São João. Nos anos 1950, aluno do curso de odontologia na Universidade do Recife, o acaso pontuou o começo de uma trajetória profissional de sucesso no mundo da moda e nas artes cênicas a partir da mobilização de sua turma, que realizou um desfile de modas para angariar dinheiro para desabrigados das chuvas. “Poderia ser um livro de 500 páginas. Conseguimos fazer 172, que deixam registradas as múltiplas facetas desse criador inquieto, curioso, workaholic. Várias outras pesquisas poderiam ser feitas a partir desse levantamento inicial”, assegura o autor. Com a dificuldade de mostrar seu trabalho às novas gerações, Victor Moreira temia ver sua produção ficar esquecida e desaparecer. “Espero que o livro possa despertar curiosidade e, quem sabe, novas investidas nesse acervo tão rico”, finaliza. Com informações da Assessoria de Imprensa do autor. Serviço Lançamento do livro A arte de Victor Moreira Quando: 28 de fevereiro, quarta-feira Horário: 19h Local: Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960 – Graças) Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960, Graças. Valor do livro: R$ 25,00 (livro físico), R$ 8,00 (E-book)

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Música e arte visual movimentam última semana do 1º Bode Parede de Petrolina - PE

Depois de colorir os muros da cidade e movimentar a sede e o interior com uma verdadeira maratona de shows musicais, apresentações das comunidades e ações de inclusão e acessibilidade, o 1º Bode Parede se despede de Petrolina nesta semana com uma programação intensa. O movimento começa na quarta-feira (28) às 16h com a entrega da obra da artista Lys Valentim, no muro da Compesa, que fica na Avenida Cardoso de Sá, em frente à Secretaria da Fazenda. Na sequência, será a vez do artista e bailarino, Rafael Sisant, apresentar às 17h sua obra, que foi pintada no muro da Caixa D’Água da Compesa, na Avenida Tancredo Neves – ambas artérias do centro da cidade. Na sexta-feira (2), será entregue o último muro da primeira edição do projeto de intervenção artística e urbanística, na Casa Lá, que fica na Rua do Taquari, 205, no bairro de Areia Branca. A partir das 20h, o artista plástico Jocélio Bello, que também pintou o primeiro muro do Bode Parede (escola Eliete Souza, na Vila Mocó), se encarrega de dar o adeus ao projeto. Durante a entrega dos muros, na quarta e sexta-feira, o público poderá conferir a apresentação do DJ musicaMUNDI e do DJ Matinga. Para a produtora responsável pelo projeto, Luciana Carvalho, o 1º Bode Parede chega a sua última semana com resultados bastante positivos. “Planejado desde o ano de 2015 e produzido há mais de seis meses, o 1º Bode Parede, além de nos recompensar com a participação efetiva do público, principalmente das escolas, nos trouxe muita felicidade pela valorização da nossa cultura”, comemorou Luciana. A produtora também lembrou de uma coincidência que veio completar o sucesso do evento. “Nosso projeto coincidentemente aconteceu ao mesmo tempo da realização do Cow Parade, em Recife – PE. Um projeto que foi referência para o nosso e tem alcance mundial. Petrolina ganhou oito obras de arte em suas ruas, colorindo o trajeto de muita gente, que agora tem a oportunidade de se emocionar e refletir com a expressão proposta por nossos artistas”, conta. Também participaram desta primeira edição os artistas, Felipe Rhein (muro da escola José Esmerindo, no projeto Maria Tereza), Tacylla Kaline, (muro da escola professor José Joaquim, no bairro José e Maria), Netão Ribeiro (muro dos Matingueiros, Petrolina Antiga) e Euri Mania (muro da escola professora Maroquinha, Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio). O 1º Bode Parede tem apoio da Prefeitura de Petrolina, Compesa, Núcleo de Práticas Sociais Inclusivas da Univasf e é uma ação de fomento do Fundo Estadual de Incentivo à Cultura (Funcultura), Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e do Governo Pernambuco em Ação.

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Um pernambucano na terra de Michelangelo

O artista plástico pernambucano Gabriel Petribú, aos poucos, vem conquistando reconhecimento na Itália com as suas criações. Recentemente participou da Bienal de Florença e conquistou o segundo lugar no prêmio Lorenzo II Magnífico, com a obra Spread the Word. Ele foi ganhador na categoria técnica mista de pintura, que reconhece os trabalhos de artistas proeminentes do mundo da arte e da cultura. Ao todo foram 400 artistas de 60 países participando da bienal. “Foi uma grande vitrine para mostrar o meu trabalho”, comemora o pernambucano, em entrevista concedida via WhatsApp na cidade italiana. Gabriel coleciona no currículo 20 exposições coletivas, três individuais, incluindo Recife, Roma e Florença. Trata-se de uma trajetória de sucesso percorrida pelo jovem artista, natural do Recife, morador do Poço da Panela, que passou boa parte da infância e adolescência indo quase que semanalmente ao interior, na Zona da Mata Norte. De família influente pernambucana, foi inspirado pelo pai, Miguel Petribú, desenhista de mão cheia e, aos poucos, começou a ter contato com a arte. “Desde muito novo meu pai desenhava e pintava, logo me interessei pela pintura por causa dele”, lembra o artista. Acompanhando-o nas visitas ao ateliê da pintora cearense Badida Campos, Gabriel começou a perceber o poder da arte como forma de expressão. “Era uma linguagem com a qual eu conseguia me retratar melhor. Foi um momento crucial na tomada de decisão de me dedicar à carreira artística”, afirma. Em 2005, realizou uma viagem a Florença, na Itália, que possibilitou aperfeiçoar o que aprendeu no Recife. Embora seu trabalho na época fosse caracterizado como figurativo – pois tratava da cultura pernambucana, como o folclore, dança e Carnaval – Gabriel não havia tido uma formação em desenho. Por isso decidiu buscar a região da Toscana para desenvolver a habilidade. “A arte italiana, sobretudo dessa localidade, tem uma tradição muito forte nesses traços”, justifica. O primeiro contato com Florença o incentivou a mudar-se definitivamente para a cidade italiana. E o motivo não foi apenas a arte florentina. “Moro aqui por causa da qualidade de vida, gosto de andar sem depender de transporte. Não é por filosofia ou ideologia, mas acho que a liberdade de caminhar com suas próprias pernas liberta”, esclarece. ESTILO Gabriel começou a carreira como primitivista, mas hoje suas obras são consideradas minimalistas, com um toque de expressionismo abstrato e concretista. Entre suas principais influências, estão o artista plástico Francisco Brennand, o pintor vanguardista Lula Cardoso Ayres e a escultora e pintora Lygia Clark. “Apesar de não realizar trabalhos semelhantes, a síntese e simplicidade da obra dela me inspira, e me levou em algumas criações a ter um aspecto mais minimalista”, pontua. Entre as influencias internacionais, destaca nomes como Umberto Bianchini e Lucian Freud. O período em que morava em Pernambuco também está impresso nas suas obras, seja na constante presença da luz e de cores como o verde e o vermelho intensos. Gabriel costuma contar um episódio, quando estava na Academia Belas Artes, em que o professor o questionou sobre o uso dos tons fortes e saturados na composição de um determinado quadro. “Minha resposta foi simples: sou fruto de onde fui criado, carrego isso com muita satisfação, minha identidade cromática foi iniciada em Pernambuco”, justifica. Embora esteja morando em Florença, Petribú geralmente vem ao Brasil, onde permanece cerca de quatro meses ao ano. É nesse momento, segundo ele, que essa formação se renova. Embora a pintura esteja presente em boa parte das suas obras, Petribú pretende trabalhar futuramente com a interseção entre cerâmica, ferro e vidro. “Venho pesquisando alguns laboratórios onde eu possa fazer um trabalho de experimentação dos materiais para depois partir para a criação”, detalha. *Por Paulo Ricardo Mendes - algomais@algomais.com

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Últimos dias da mostra "Arte para todos" na Galeria Ranulpho

Com mais de 100 obras expostas, a mostra coletiva "Arte para todos" chega ao fim na próxima sexta (22), na Galeria Ranulpho. Representantes do vasto acervo do espaço estão à mostra, ao exemplo de telas de Vicente e Fedora do Rego Monteiro, Reynaldo Fonseca, Wellington Virgolino e José Cláudio. A proposta é oferecer condições facilitadas para a aquisição de obras de artistas consagrados, que podem ser compradas em até dez vezes. "São telas de diferentes períodos e técnicas. Esta exposição certamente será uma oportunidade excelente para adquirir obras de maneira acessível", explicou o marchand. A diversidade e a riqueza do acervo da galeria refletem a própria trajetória profissional de Ranulpho. Na exposição, há obras de artistas que até hoje têm o galerista como representante exclusivo, ao exemplo de Vicente e Virgolino, entre outros. A lista ainda inclui obras de artistas como Isolda Chapman, Mário Nunes, Rafael Guerra, Scliar e diversos outros nomes. A coletiva ficará disponível ao público até 22 de dezembro, de segunda a sexta, das 10h às 12h e das 14h às 18h. O acervo completo da galeria pode ser conferido no site www.ranulpho.com.br. SERVIÇO Exposição "Arte para todos" Onde: Galeria Ranulpho (Rua do Bom Jesus, 125) Quando: até 22 de dezembro Horário de visitação: de segunda a sexta, das 10h às 12h e das 14h às 18h Informações: (81) 3225-0068 Entrada franca  

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A arte de Zé de Mandacaru em nova exposição

"Rapaz, se eu pudesse a minha vida era pintar". A afirmação sai facilmente de qualquer conversa com José Antônio Gonçalves, o Zé de Mandacaru, artista plástico autodidata, natural de Gravatá. Ele começou a pintar em 1990, quando veio para Recife e trabalhou como caseiro no Ateliê Mercúrio 108, dos artistas plásticos Romero Andrade Lima, Rinaldo Silva, Maurício Silva e Dantas Suassuna. No próximo sábado (16 de dezembro), ele inaugura a exposição Eu pinto o que vem na minha mente, no Escritório de Arquitetura Carmem de Andrade Lima, a partir das 18h. Expressando o que há de mais genuíno no trabalho do artista, a exposição pretende levar para o público a singularidade da arte bruta de Zé. Zé de Mandacaru pinta livremente, segundo seus impulsos e sentimentos, sem seguir tendências ou padrões. Por meio das cerca de 100 novas obras, ele revela espontaneamente o que há de mais puro e cru. Em 27 anos de contato com a arte, Zé de Mandacaru teve seus quadros expostos em Amsterdã, recebeu o prêmio de segundo lugar no Salão de Arte dos Novos, do Museu do Estado de Pernambuco (1993) e participou de várias coletivas, além de exposições individuais. Para a arquiteta e curadora da exposição, Carmem de Andrade Lima, essa é uma oportunidade especial para as pessoas conhecerem a obra de Zé de Mandacaru. "Eu sempre procuro usar obras de artistas populares pernambucanos em meus trabalhos de arquitetura e Zé de Mandacaru é para mim um destes artistas especiais, que faz trabalhos maravilhosos dentro da chamada Arte Bruta. Em 1996, fiz a primeira individual dele e hoje, 21 anos depois, decidi fazer uma nova exposição para que um público maior possa conhecer o trabalho desse artista especial", comenta. Serviço Exposição Eu pinto o que vem na minha mente - Zé de Mandacaru Quando: 16 de dezembro (sábado). Horário: a partir das 17h. Local: Escritório de Arquitetura Carmem de Andrade Lima - Rua Dona da Fonseca, 75 - Casa Amarela. Acesso gratuito.

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