Arquivos Arte - Página 9 De 9 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Mamam inaugura duas exposições nesta terça (20)

Nesta terça (20), o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), equipamento cultural da Prefeitura do Recife, tem dois convites a fazer aos recifenses. Serão inauguradas, simultaneamente, as exposições Daniel Santiago em dois tempos e Nosso Seu Wilton, que ficam em cartaz de amanhã até o próximo dia 13 de agosto. A exposição Daniel Santiago em dois tempos é composta por 30 obras, muitas inéditas, selecionadas pela curadora Joana D´Arc Lima, que vê essa mostra como uma espécie de celebração e reconhecimento da trajetória do artista, que começou sua carreira na década de 1960 e segue atuando até hoje, com uma enorme potência criativa. O pavimento térreo do museu será tomado por Um sonho de Ezra Pound, sala composta por 20 camas de solteiro prontas para receber os sonolentos que por lá passarem. O artista conta que a ideia dessa obra nasceu quando ele ficou sabendo que o poeta americano, Ezra Pound, dizia que a realidade não é essa que vivemos, e sim o que sonhamos. “Aqui nós estamos lutando pela sobreviver e poder sonhar. Quando temos tempo é que vamos para a realidade, que é o sonho. Queria levar as pessoas para essa realidade, e, para sonhar, é preciso dormir, por isso ofereço camas”, conta. No primeiro andar, será apresentada uma seleção de obras do artista desenvolvidas ao longo de sua carreira. Diante da diversidade de suportes, projetos, ideias e conceitos que perpassam o trabalho de Daniel, a produção optou por unificar o modo de apresentação dos mesmos. ARTE MODERNA - A segunda exposição em cartaz no Mamam evoca a obra do artista Wilton de Souza, que se confunde com a história cultural do Recife. A partir de suas obras, é possível construir uma teia de relações que inclui intelectuais, instituições culturais, arte, música e literatura. Nos mais de sessenta anos de atividade, Wilton produziu pinturas, gravuras, esculturas, centenas de capas de livros e discos, criou galerias privadas e dirigiu importantes instituições públicas. Fiel à sua trajetória e possuidor de um saber acumulado por uma dedicação de décadas, Seu Wilton ou Seu Wiltinho, como é carinhosamente tratado pelos colegas de trabalho, permanece ativo. Pinta, desenha, escreve e diariamente está no Museu de Arte Moderna, que ajudou a fundar. Do Museu , Wilton avista o Capibaribe onde criou galerias e viu a cidade anfíbia transformar-se. Serviço Exposições Daniel Santiago em dois tempos e Nosso Seu Wilton Visitação: 20 de junho a 13 de agosto de 2017 Onde: Mamam, Rua da Aurora, 265 – Boa Vista Horários: De terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados e domingos das 13h às 17h

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MAMAM oferece oficina para toda a família neste sábado (6)

Neste sábado (6), às 15h, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), equipamento cultural da Prefeitura do Recife, realiza uma programação especial para adultos e crianças curtirem e aprenderem juntos com a oficina “Recriando retratos, montando colagens”. Os interessados devem enviar uma foto do adulto e da criança para o e-mail educativo@mamam.art.br até esta sexta-feira (5), às 16h. A partir da fotografia enviada pelos participantes, crianças e adultos irão reconstruir a imagem através de recortes e colagens, montando uma nova imagem que define a forma que as crianças enxergam os adultos e vice-versa. A programação faz parte do projeto Fazendo Junto, que tem como objetivo aproximar os adultos do mundo infantil, promovendo a interação entre eles, além de levar toda a família ao museu. Mensalmente, sempre no primeiro final de semana de cada mês, o MAMAM irá realizar uma edição do projeto. Depois da oficina, os participantes poderão fazer uma visita guiada no equipamento.   Serviço: Oficina: Recriando retratos, montando colagens Quando: Sábado, 6 de maio Horário: 15h às 16h30 OBS: Para se inscrever é necessário enviar nome e foto dos participantes para o e-mail educativo@mamam.art.br até sexta-feira (5) Local: Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), Rua da Aurora 265, Boa Vista Entrada gratuita Informações: (81) 3355-6871 (Prefeitura do Recife)

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Museus municipais participam da 10ª Primavera dos Museus

O Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, o Murillo La Greca e o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), participam da 10ª Primavera dos Museus, evento nacional e anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que acontece de 19 a 25 de setembro. Na programação especial, no MCR tem exibição de documentários, visita teatralizada e oficinas. O Mamam participa com encontros musicais, debates e oficina. No Murillo La Greca, tem o projeto Pintado Melado, oficinas e exibição de filmes. Confira abaixo o que acontece nos três museus durante o evento: A programação no Museu da Cidade do Recife/Forte das 5 Pontas, que será gratuita, começa na terça-feira (20), a partir das 10h, com exibição de vídeos, filmes educativos e representativos do período do desenvolvimento da produção da cultura do açúcar no Brasil. A projeção vai até às 12h. Haverá nova sessão no sábado (24), das 11h às 12h. A atividade é voltada para adultos e crianças a partir dos 7 anos. Na parte da tarde, das 14h às 16h, será realizada a ação educativa Adocicando, uma visita teatralizada a partir de personagens da cultura do açúcar, com reapresentação na sexta-feira (23), das 14h às 16h. Na quarta-feira (21), das 15h às 16h, tem a oficina Cartonera Cinco Pontas, atividade que visa incentivar a produção de livros manuais e sensibilizar a população sobre a reutilização de materiais recicláveis. Os interessados em participar da aula, com limite de 30 pessoas, podem fazer o pré-agendamento através do e-mail educativomcr@gmail.com. Na quinta (22), das 10h às 10h30, acontece a contação de história Doce Baú, uma narração de episódios da história pernambucana teatralizada a partir de elementos da cultura do açúcar. Tem reapresentação na sexta-feira (23), das 11h às 11h30. Na noite da quinta, às 19h, acontece a abertura da exposição Autos retratos, do arquiteto, urbanista e artista plástico Luiz Rangel. Nesse trabalho, ele faz uma crítica à sociedade refém dos veículos, com poucas interações interpessoais e espaço reduzido para pedestres e ciclistas, através pinturas que registram o cotidiano da cidade. De 23 a 25 de setembro, a exposição poder ser visitada das 9h às 17h. A exposição Doc(e) Recife, também estará em exibição durante o evento, com visitas guiadas no mesmo horário. Toda a programação no MCR durante o evento é gratuita. No Mamam, na quarta (21) das 14h às 17h, tem a oficina Fotografia: pensando a cidade e suas culturas, que no sábado (24) será finalizada com uma pequena exposição no Pátio do MAMAM. Na quinta, 22, das 14h30 às 16h30, acontece a oficina Stencil, destacando a concepção dos Ladrilhos Hidráulicos do início do século XX do Mamam. No sábado, 24, o museu promove o Encontro. A partir da memória e cultura da Boa Vista, o Educativo do museu promove a ação que reúne música, poesia e bazar, das 15h às 18h. No último dia do evento, domingo (25), também das 15h às 18h, tem o Cineclube com Debate, com exibição de filmes onde o contexto cultural da cidade é visto através do Cinema Pernambucano. Toda a programação do MAMAM durante o evento é gratuita. No Murillo La Greca, durante o período de realização da 10ª Primavera dos Museus, o público poderá participar de duas oficinas. A primeira é a Oficina de Mobgrafia, que acontece nos dias 22 e 23, das 14h às 17h. Aqui, jovens e adultos terão a chance aprender a exercitar um olhar mais técnico sob as câmeras de seus celulares, tablets e outros dispositivos mobile. A segunda é uma oficina sobre Reciclagem que acontece no sábado (24). A programação conta ainda com exibição de filmes e o projeto Pintando Melado, na quinta (22), a partir das 19h. A atividade envolve uma volta no tempo da época da cana-de açúcar e seus derivados, além da presença que ela exerce até hoje na atuação dos trabalhos de Cerâmica de Lorane Barreto e da Culinária de Cecília Montenegro. Essa dupla resolveu compartilhar o mesmo fogão e mostrar como trazer para o cotidiano dos curiosos a facilidade e praticidade no uso do melaço. Um coringa para inúmeras situações, sejam elas gastronômicas, ou artísticas. Nessa união de prazeres, momentos de demonstração de como queimar, quem sabe até “tatuar” nas cerâmicas fios e desenhos com o próprio mel de engenho em um fogão, assim como, preparar um arroz de queijos com carne seca e fios de mel de engenho. A degustação será com taxa simbólica de R$10,00 onde além do prazer da prova, levará uma cerâmica da CanaBarro de Lorane Barreto, em um ambiente acolhedor de quintal, podendo também desfrutar de caipifrutas com o famoso melado.

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A paisagem de Facchinetti no Instituto Ricardo Brennand

Sucesso de público e controverso na crítica das artes plásticas brasileiras no Século XIX, o artista Nicolau Facchinetti será a estrela da exposição Fiel ao Natural: A paisagem de Facchinetti, que acontecerá nas dependências do Instituto Ricardo Brennand entre os dias 17 de agosto e 16 de outubro. Composta de 49 telas, a mostra é inédita no Norte e Nordeste. A produção da expo é da Hólus Consultores Associados e a abertura acontece no dia 16 (terça), às 19h30, para convidados. A escolha das obras ficou a cargo de Valéria Piccoli, curadora chefe da Pinacoteca de São Paulo e de Carlos Martins, artista plástico museólogo e curador independente. Os dois - que assinam pela primeira vez curadoria no IRB - também foram curadores da histórica exposição de Facchinetti que aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de janeiro, em 2004. Em terras pernambucanas, as telas da exposição versam sobre paisagens imortalizadas em terras cariocas e mineiras. Poeta visual entre dois mundos (Itália e Brasil), Facchinetti teve sua obra marcada pelo vedutismo (gênero pictórico surgido no século XVII cujos principais assuntos são cidades e paisagens pintadas do natural, de maneira quase científica). Em suas paisagens, entretanto, a orbe era posta de lado e a natureza sempre assumiu papel principal no quadro, com impressionantes realismo e beleza. Com suas qualidades de artesão virtuoso, conseguia obter efeitos surpreendentes de semelhança com a paisagem real. Rejeitado pelo academicismo da época - em que ainda predomina o romântico com reminiscências do neoclassicismo - transitava muito bem entre a classe burguesa e veio a se tornar um dos pintores preferidos da aristocracia e da alta burguesia fluminense, tendo inclusive pintado a serviço da Imperatriz Thereza Cristina em mais de uma ocasião.  

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Galeria RioMar abre as portas nesta segunda (15)

Em um diálogo harmonioso entre a arte erudita e a arte popular, a exposição Liramartes marca a inauguração da Galeria RioMar nesta segunda-feira (15), a partir das 17h em um coquetel para convidados. No dia seguinte, o espaço de artes abrirá as portas ao grande público com acesso gratuito, funcionando no horário do shopping. As mais de 300 obras expostas no local fazem parte do acervo de um dos maiores colecionadores do Brasil, o arquiteto Carlos Augusto Lira. "Eu coleciono essas obras há mais de 40 anos, converso com elas. Tudo isso tem um valor afetivo muito grande para mim", disse. Liramartes promove a união de nomes clássicos como Salvador Dalí, Joan Miró e Leonardo Da Vinci com a pintura armorial de Dantas e Ariano Suassuna, a arte urbana de JotaZer0ff e os personagens populares de mestres como Vitalino, Galdino, Nuca, Manuel Eudócio, Ana das Carrancas e muitos outros. A Galeria RioMar fica localizada no Piso L2, no corredor das marcas internacionais com projeto de Lira e sua equipe. No local, um espaço gastronômico e pâtisserie assinado por Anna Corinna funcionará como ponto de encontro dos visitantes do local para tomar um cafézinho e saborear os doces exclusivos da chef.

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Exposição na Arte Maior Galeria retrata praias do Nordeste

O azul intenso que colore os mais de 3 mil quilômetros do litoral nordestino, e enche os olhos de milhares de turistas estrangeiros e brasileiros, foi a fonte de inspiração dos devaneios artísticos que originaram as 28 obras da exposição "Artistas pintam praias do Nordeste". O acervo foi minuciosamente selecionado pelo curador, marchand e perito em arte Sergio Oliveira. A exposição irá apresentar a pintura de praias através do tempo, com quadros de saudosos artistas, como Mario Nunes, da década de 60 e Rubens Sacramento, da década de 50, e telas de artistas da atualidade a exemplo de Zé Som, Alexandre Washington e Joel Oliveira. A abertura da exposição acontece nesta quinta-feira (4) e as visitações seguem até o dia 14 de agosto. A Arte Maior Galeria fica na Avenida Conselheiro Aguiar, n° 1472, no Recife Trade Center, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Os valores dos quadros variam entre R$ 800,00 e R$ 8.000,00. "Fui colecionando e consegui reunir obras de uma beleza pictórica raríssima das belas praias do Nordeste do Brasil. É um tema que nunca perde adeptos, acho que por causa da beleza e encantos do nosso litoral, além de ser uma forma de manter nos ambientes das grandes cidades um pouco de natureza", ressalta Sergio Oliveira complementando o que mudou, ao longo do tempo, foi a maneira de retratar as belas praias. "Dos artistas da atualidade temos três diferentes estilos, sendo o Zé Som, que pinta com as mãos num estilo bastante impressionista e quase primitivo; Alexandre Washington, num estilo impressionista suave e limpo, enfatizando a paz que essas praias representam; e finalmente Joel Oliveira, no seu estilo impressionista quase acadêmico", explica o curador. Entre as telas de destaque, está a "Dois Irmãos", que retrata o belo morro do arquipélago Fernando de Noronha. A obra é assinada pelo pernambucano Alexandre Washington e foi pintada com Óleo sobre Eucatex. Os pescadores das praias de Casa Caiada e do Janga, em seus barcos à vela, aparecem nas impressões de Rubens Sacramento. Os ventos fortes do Nordeste são marcas registradas do artista, que é um dos mais reconhecidos pintores de marinhas de Pernambuco. Já as piscinas naturais da praia de Serrambi e o Pontal de Maracaípe aparecem sob o olhar e interpretações de Zé Som, paisagista, florista e pintor cujo trabalho já alcançou países como a Áustria, Alemanha, Suíça, França, República Tcheca, África do Sul, Japão e Cingapura. Também há obras das praias Sumaré, Pipa, Praia da Preguiça, Timbaú do Sul, Carneiros, Maragogi, Coroa do Avião, Porto de Galinhas, Japaratinga, Barra de São Miguel e Praia do Francês.

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Museu Murillo La Greca oferece oficina de férias para crianças de 6 a 13 anos

O Museu Murillo La Greca, no bairro do Parnamirim, oferece de 25 a 29 de julho uma oficina de férias com atividades de arte para crianças entre 6 e 13 anos. Elas acontecerão no horário das 14h às 17h, e as inscrições gratuitas podem ser feitas pelo e-mail: educativommlg@gmail.com. A oficina tem o objetivo de trazer a criança para um mundo lúdico e cultural. Para isso, serão utilizadas diversas linguagens artísticas: argila, dança, pintura com tinta caseira, expressão corporal e confecção de máscaras. Com a argila será trabalhada a temática da cultura indígena na confecção de objetos artesanais e modelagem de esculturas. As oficina de dança e expressão corporal pretendem fazer a ligação com o mundo do faz de conta e a construção histórica social. Na oficina de pintura caseira, os participantes serão orientados sobre o processo de confecção dos materiais. As oficinas serão ministradas pela equipe educativa do Murillo La Greca. O número de vagas é limitado ao máximo de 20 pessoas. O museu fica na Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, nº 366, no bairro de Parnamirim. Informações pelo telefone: 3355.3126.

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Produzir teatro é preciso, sempre! (Por Romildo Moreira)

Por mais esforço que façamos para evitar o assunto “crise”, mas ele, sorrateiramente, chega e toma fôlego em qualquer roda de conversa. Seja no bar, no taxi, no ônibus, no metrô, na missa, no velório ou mesmo em casa, com a família, ele se faz presente. E com os artistas das artes cênicas não tem sido diferente. Enquanto uns lamentam não ter aprovado seus projetos para montar um novo espetáculo, o que possivelmente lhe garantiria trabalho e renda, outros encontram motivo na crise para não deixar a peteca cair e dar-lhe uma rasteira (na crise). – Ponderemos, portanto, aqui, uma questão: se um produtor depender de uma aprovação em Lei de Incentivo à Cultura para só assim ter o seu espetáculo em cena, quando isso não ocorrer, a crise será mais aguda pra ele, conforme já tratamos desse tema aqui. – Mas, graças a Baco e Dioniso (os deuses do teatro), boa parte dos produtores de teatro e dança, estão buscando alternativas para manter viva a sua arte, independente das leis de incentivo. – Outros, com parte dos recursos advindos do Funcultura, por exemplo, estão conseguindo driblar a famigerada crise para, com criatividade, complementar o orçamento da montagem e trazer à peça a público. Sabemos do espetáculo Angélicus, que fará apresentações em Portugal no segundo semestre, e que por falta de patrocínio para a viagem, o elenco e os produtores estão mobilizados neste intento (já realizaram uma feijoada dançante), levantando recursos para atravessar o Atlântico e levar uma mostra do teatro pernambucano para dialogar com o público português. – Em suma, os artistas estão fazendo a sua parte. Tratemos agora da relação da crise com o público. Para os que costumam investir no seu intelecto, a receita tem sido: diminuir sim, abandonar, jamais. Em momentos como esses de grana curta, é preciso ficar mais seleto no que consumir e não cortar, radicalmente, hábitos que lhes são favoráveis, e que irão lhes servir para todo o sempre, como livro, cinema, teatro... – Temos relatos de pessoas que iam duas vezes ou mais ao cinema por semana, e que agora estão indo uma vez a cada quinze dias, escolhendo atentamente o que realmente mais lhe interessa ver na telona. Com o teatro, o mesmo procedimento tem sido adotado, principalmente por quem tem o costume de levar suas crianças aos finais de semana para uma peça infantil. A cautela aí é verificar a procedência do espetáculo, o histórico dos artistas envolvidos e, em especial, as fontes que indicam, para decidir o que assistir em uma casa de espetáculos. – Atenção, este final de semana teremos estreia do novo trabalho do Coletivo Angu de Teatro (vide indicação abaixo). Sob a graça dos deuses acima citados, e a garra dos artistas que escapam da crise com trabalho e determinação, temos bons espetáculos em cartaz na capital pernambucana (e que por isso já merecem os nossos aplausos), mas que certamente merecerão muitos aplausos ao vivo, de um público que mesmo pensando em economia, sabe o quão importante é o investimento na formação intelectual, e sai de casa para vê-los, confiante na competência artística da produção local. Aos que acham que teatro é uma “diversão” cara, afirmamos aqui o contrário, se comparamos com os valores de ingressos cobrados para jogo de futebol, cinema em shopping, shows musicais em centros de convenções e casas noturnas, etc. – Observemos aqui que muitos dos espetáculos chegam ao público com ingressos a preços simbólicos, pelo fato de terem recebido algum patrocínio, mas que não eliminam todos os custos que uma produção tem em cada apresentação. Mas um motivo para economizar sem deixar de ir ao teatro, pagar o ingresso e aplaudir os artistas. DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ: - “Ossos”, com o Coletivo Angu de Teatro Local: Teatro Apolo Dias: sábado 11/06 às 21h e domingo 12/06, às 19h. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 33553319 / 33553320 - “O Tempo Perguntou ao Tempo”; Espetáculo de dança para criança / Grupo Acaso Local: Teatro Marco Camarotti (SESC Stº Amaro) Dias: sábado 11/06 e domingo 12/06, em dois horários: 11h e 16h. Preços: R$ 10,00 e R$ 5,00 – Informações: 32161728 - “LUIZ E EU? Ô viagem danada de boa”; Espetáculo de teatro para criança / Cia. Maravilha Local: Teatro Joaquim Cardozo Dia: 12/06, às 16h Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 21267388. *Romildo Moreira é ator, autor e diretor de teatro

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