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Janeiro de Grandes Espetáculos apresenta 14 peças para infância e juventude

Férias da meninada é no Janeiro de Grandes Espetáculos! O maior festival de artes cênicas e música do Estado, em cartaz de 8 de janeiro a 3 de fevereiro, traz 14 espetáculos voltados à infância e juventude. Estarão em cena "A Batalha da Vírgula Contra o Ponto Final", "Ayô – Histórias de Griô", "Canções, Cancionetas e Caçarolas", "Céu Estrelado", "Chapeuzinho Vermelho em Uma Aventura na Floresta", "Doutores da Alegria em Cenas Curtas", "Haru – A Primavera do Aprendiz", "Imaginário Lambe-Lambe", "Lelê e Linguiça", "O Rei Leão", "O Segredo da Arca de Trancoso", "Os Três Porquinhos", "Proscenium! 2.0 – Teatro Jogo” e "Simba, O Rei da Floresta". As peças serão apresentadas no Recife nos teatros Apolo, Barreto Júnior, Boa Vista, Luiz Mendonça, Marco Camarotti, Santa Isabel. Também no Teatro Reinado de Oliveira (Garanhuns), Samuel Campelo (Jaboatão) e Quintal do Museu do Cangaço (Serra Talhada). INGRESSOS – Os bilhetes, que custam entre R$ 5 e R$ 50, podem ser adquiridos antecipadamente no site Sympla e quiosques da Ticket Folia nos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna. À exceção dos espetáculos do Teatro Boa Vista, que estão à venda apenas na bilheteria do teatro. Meia-entrada é válida para crianças (de 3 a 12 anos), estudantes, professores, pessoas acima de 60 anos e artistas com carteira do Sated. Até 1 ano e 11 meses de idade, o acesso é gratuito. O FESTIVAL – Há 26 anos, o mês de janeiro é sinônimo de arte, cultura e grandes espetáculos em Pernambuco. Em 2020, o Janeiro de Grandes Espetáculos ocupa os principais teatros do Recife, com mais de 90 atrações de teatro, dança e música. A abertura acontece nesta quarta-feira, no Teatro de Santa Isabel, com o show “Noites Sem Fim”, homenagem do cantor Geraldo Maia a Capiba. A programação do Janeiro de Grandes Espetáculos está disponível no www.janeirodegrandesespetaculos.com. Confira abaixo a programação de teatro para infância e juventude: (também disponível em https://www.janeirodegrandesespetaculos.com/2020/espetaculos/infantil) Domingo 12/01 - 10h Lelê e Linguiça (Showlândia Produções Artísticas) Teatro Boa Vista - Recife Ingressos: R$ 50. Meia: R$ 25 Sinopse: Lelê tem um cãozinho de estimação muito inteligente, Linguiça. Para proteger a amiga humana e assegurar suas brincadeiras, ele frustra os planos do cachorro Trovão; de Vitor, seu vizinho travesso; e das pombas, que tentam armar estratégias orquestradas. Domingo 12/01 - 11h Haru - A Primavera do Aprendiz (Rapha Santacruz Produções Artísticas) Teatro Apolo - Recife Ingressos: R$ 40. Meia: R$ 20 Sinopse: Jovem mágico busca reconhecimento e orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar seus dons ilusionistas. Sem perceber, cada ação que se desenrola é uma lição e um teste de magia que põem à prova sua vocação. Domingo 12/01 - 17h Chapeuzinho Vermelho em Uma Aventura na Floresta (Roberto Costa Produções) Teatro Luiz Mendonça - Recife Ingressos: R$ 40. Meia: R$ 20 Sinopse: Laura desobedece a mãe e vai pelo caminho da floresta rumo a casa de sua avó. Encontra o Lobo Mau e faz amizade com Mestre Porcão e e Sr. Macaco. Adaptado do conto original dos irmãos Grimm. Domingo 19/01 - 10h Lelê e Linguiça Teatro Boa Vista - Recife Ingressos: R$ 50. Meia: R$ 25 Domingo 19/01 - 11h e 16h (sessão das 16h com audiodescrição) Doutores da Alegria em Cenas Curtas Teatro Marco Camarotti - Recife Ingressos: R$ 40. Meia: R$ 20 Sinopse: A arte do palhaço no universo da saúde. A peça reúne números de palhaços – algumas inspiradas em situações e histórias que aconteceram nos hospitais, outras nas pesquisas de linguagem dos artistas. Muita bobice e risada, com trilha sonora ao vivo, para crianças e adultos de todas as idades. Domingo 19/01 - 16h30 A Batalha da Vírgula Contra o Ponto Final (Cia Omoiós de Teatro) Teatro de Santa Isabel - Recife Ingressos: R$ 20. Meia: R$ 10 Sinopse: Por não ter feito as tarefas escolares, uma garota ficou na sala de aula, de castigo, escrevendo uma redação. Ela não sabe usar a pontuação, então os sinais ortográficos surgem a sua frente. Mas um conflito se estabelece entre aqueles pontos que querem ocupar a última frase do texto da menina. Domingo 19/01 - 17h Simba – O Rei da Floresta (Helena Siqueira Produções) Teatro Luiz Mendonça - Recife Ingressos: R$ 50. Meia: R$ 25 Sinopse: Ao nascer, Simba, filho do rei Mufasa e da rainha Sarabi, recebe a bênção do sábio macaco Rafiki. Ao crescer, é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e herdar o trono. Terça-Feira 21/01 - 15h e 18h (sessão das 18h com audiodescrição) Proscenium! 2.0 Teatro Jogo (Pontes Culturais) Teatro de Santa Isabel - Recife Ingressos: R$ 40. Meia: R$ 20 Sinopse: Fantasmas tentam evitar a destruição da casa de espetáculos onde moram. Trata-se de uma experiência imersiva e sensorial pelas dependências do Teatro de Santa Isabel, unindo o poder do fazer teatral às narrativas de jogos de RPG. Sábado 25/01 - 16h Céu Estrelado (Grupo Teatral Pedra Polida) Teatro Apolo - Recife Ingressos: R$ 20. Meia: R$ 10 Sinopse: Três crianças e seus objetos precisam viver suspensos por causa do movimento das águas. Elas tentam chegar ao céu para pedir às estrelas que fiquem todas as noites lá no alto e que não deixem a chuva cair. O enredo evidencia o transtorno de uma comunidade diante do medo, tristeza, angústia e desolação causados pelas enchentes que carregam os sonhos. Domingo 26/01 - 10h Lelê e Linguiça Teatro Boa Vista - Recife Ingressos: R$ 50. Meia: R$ 25. À venda no local. Domingo 26/01 - 16h O Segredo da Arca de Trancoso Teatro Barreto Júnior - Recife Ingressos: R$ 40. Meia: R$ 20 Sinopse: Um menino recebe a missão de entregar um antigo baú a seu dono. Mas atenção: ele não pode abrir a arca em nenhuma hipótese. Domingo 26/01 - 16h Os Três Porquinhos (Pedro Portugal Produções) Quintal do Museu do Cangaço - Serra Talhada Ingressos: R$ 20. Meia: R$ 10 Sinopse: O clássico conto dos porquinhos Prático, Cícero e Heitor, que, depois de construir

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Ricardo Chacon canta Jorge Ben e Clássicos do Samba Rock no Taca Mais Música

Nesta quinta-feira (09 de janeiro), o Taca Mais Música recebe o show "Chacon canta Jorge Ben e Clássicos do Samba Rock”, o novo projeto do cantor e compositor recifense, Ricardo Chacon, conhecido por seus diversos trabalhos com as bandas Nós4, Bailinho Maravilha e Nimbo, entre outras. Pesquisador e fã do trabalho do artista carioca há alguns anos, Chacon reúne no show sucessos de discos como Tábua de Esmeraldas, África Brasil e Samba Esquema Novo. O Taca Mais Música é o projeto musical do Shopping Tacaruna, que oferece shows de qualidade, todas as quintas-feiras, a partir das 19 horas, no rooftop do mall. A entrada é gratuita. Na quinta-feira 16 de janeiro, o Taca Mais Música entra no clima de carnaval e traz a apresentação Bloco Compositores e Foliões, fundado em 2010, no Bairro do Recife. Com um flabelo que porta as cores do Estado de Pernambuco, o bloco faz apresentações com a finalidade de inovar, incluindo na cena lírica pernambucana as composições dos novos e menos conhecidos talentos musicais carnavalescos, como também promover os trabalhos recentes de compositores já reconhecidos e de larga divulgação. Já o tradicional Bloco das Flores sobe ao palco do rooftop do Tacaruna, no dia 23. O primeiro e mais antigo bloco lírico do Recife completa 100 anos de sua fundação em 2020. Em todas as suas apresentações, a agremiação carnavalesca desfila com todo esplendor e magia. O público costuma acompanhar, cantar e ver de perto as fantasias e o belíssimo flabelo. A programação de janeiro do Taca Mais Música termina, no dia 30, com uma apresentação da banda Frevo S/A. Desde 2009, o grupo vem fazendo diversas apresentações e agradando ao público em geral, com arranjos inovadores e ousados, com uma linguagem jovem e popular. A Frevo S/A tem a proposta de fazer música de qualidade com alegria e entusiasmo, num show que mistura o frevo a ritmos como a ciranda, coco e maracatu. Serviço: Taca Mais Música de Janeiro de 2020 Todas as quintas-feiras de janeiro, às 19h Rooftop do Shopping Tacaruna Entrada Gratuita Programação: 09/01 – Chacon – Tributo a Jorge Ben e Clássicos do Samba Rock 16/01 – Bloco Compositores e Foliões 23/01 – Bloco das Flores 30/01 – Frevo S/A

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Projeto O Palco é a Rua aporta no Recife

Desde a última sexta (03) até o dia 30 de janeiro, O projeto “O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares”, aporta no Recife, com uma grande pesquisa das dinâmicas de músicos de ruas da cidade. Capitaneado pela Theia Produtores Associados, através dos pesquisadores e produtores Laura Sousa e Guilherme Patriota, e com incentivo do Funcultura da Música, o projeto irá conhecer os artistas, traçar o perfil desses profissionais e entrevistá-los sobre as suas vivências nos espaços populares, passando por ruas, praças, transportes públicos, feiras, mercados, pontos turísticos e áreas que constituem espaços tradicionais das manifestações culturais de rua do Recife. A pesquisa poderá ser acompanhada através de fotos, textos, vídeos e áudios já captados pelo projeto e disponíveis no site: www.opalcoearua.com.br. O conteúdo sobre as culturas musicais das ruas e a sua estética social e cultural, em Pernambuco conta com publicações inseridas semanalmente. O resultado do trabalho também se desdobrará em um documentário que será lançado ainda este ano. “Nossas interpretações passam pelo envolvimento social, pelo trato governamental e pelas próprias estratégias desses músicos, no caminho da sobrevivência e criação”, conta o produtor Guilherme Patriota. “A perspectiva para a pesquisa em Recife e entorno é a melhor possível. Já mapeamos parte dessa produção e tem muita gente incrível. A participação popular, através de nossas redes sociais e contatos telefônicos vai contribuir ainda mais para descobrirmos outros músicos, nos bairros e em cidades próximas do Recife, assim como aconteceu em Petrolina, Caruaru e Goiana”, conta o produtor Guilherme Patriota. A pesquisa já circulou por Petrolina, Caruaru e Goiana, onde foram entrevistados mais de 60 artistas, que contaram um pouco sobre como a música entrou em suas vidas e como as ruas recebem diariamente as suas produções. Temas como sobrevivência profissional, reconhecimento social e narrativas de suas trajetórias, também foram abordados. “O projeto é riquíssimo. Cada cidade visitada apresenta características próprias para as práticas sociais dos músicos nos espaços populares. Conhecemos como as barcas, que fazem a travessia do rio São Francisco, entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), se transformam em “palcos” para os músicos, assim como nos surpreendemos com os jovens compositores de Caruaru que se apresentam próximos aos caixas eletrônicos dentro das agências bancárias”, revela a pesquisadora Laura Sousa. SERVIÇO PROJETO O PALCO É A RUA APORTA EM RECIFE REVELANDO ARTISTAS POPULARES DA CIDADE De 03 à 30 de janeiro, em Recife. Informações: Guilherme Patriota - (81) 9 9164.2388 / Laura Sousa - (81) 9 93843122

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Janeiro de Grandes Espetáculos começa ao som de Capiba

O 26º Janeiro de Grandes Espetáculos abre as cortinas para o público, nesta quarta-feira (8), às 19h30, no Teatro de Santa Isabel, com uma homenagem a Capiba. O show “Noites Sem Fim”, do pernambucano Geraldo Maia, dá um recorte especial à larga obra de Lourenço da Fonseca Barbosa: o cantor escolheu privilegiar o Capiba compositor das valsas, sambas, guarânias e maracatus mais do que o Capiba dos frevos. Convidado especial para a ocasião, o ator Arilson Lopes intercala o repertório musical com a declamação de poemas de Carlos Pena Filho e Ascenso Ferreira, dois grandes parceiros de Capiba. Ingressos estão à venda por R$ 40 e R$ 20 (serviço abaixo) – o show contará com recurso de audiodescrição e tradução em Libras. Versátil, múltiplo, capaz de produzir composições em gêneros diversos, Capiba (1904-1997), natural de Surubim, escreveu mais de 200 canções que vão do bolero ao maracatu, do samba-canção a peças eruditas. "Tenho predileção especial não pelo Capiba dos belos e alegríssimos frevos, mas pelo compositor das melodias e letras dolentes, às vezes desesperançadas, tristes mesmo, e que, em alguns casos, ecoam o barroco", explica Geraldo. O repertório de "Noites Sem Fim" traz clássicos como "Recife, Cidade Lendária", "Serenata Suburbana", "Maria Bethânia", "Verde Mar de Navegar", "A Mesma Rosa Amarela" (parceria com Carlos Pena Filho), "Quando Se Vai Um Amor" e "Sem Pressa de Chegar" (parceria com Délcio de Carvalho). O quinteto que acompanha Geraldo Maia é formado por Alberto Guimarães (violão 7 cordas), Adalberto Cavalcanti (bandolim e direção musical), Bráulio Araújo (baixo acústico), Júlio César (acordeon) e Renato Bandeira (guitarra semiacústica). “Optei por uma formação quase camerística neste show. Não tem percussão, não tem bateria, não tem instrumento elétrico. Isso para reforçar o tom intimista, boêmio, lírico, poético, às vezes meio soturno das canções”, afirma o cantor. Dentro da programação do JGE, “Noites Sem Fim” será reapresentado na quinta-feira (9), às 20h, no Teatro de Santa Isabel; e também dia 16, no Manhattan Café Teatro, e dia 25, no Teatro Samuel Campelo, em Jaboatão dos Guararapes. Antes do show, a Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), realizadora do evento, recebe no palco os cinco homenageados desta edição do JGE: o ator e diretor Zé Manoel (categoria Teatro), Joca (categoria Técnica), o maestro Edson Rodrigues (Música), a bailarina e coreógrafa Cecília Brennand (Dança) e a Família Marinho (Poesia). O JANEIRO – Há 26 anos, o mês de janeiro é sinônimo de arte, cultura e grandes espetáculos em Pernambuco. Em 2020, o maior festival de artes cênicas e música do Estado ocupa os principais teatros do Recife, de 8 de janeiro a 3 de fevereiro, com mais de 90 atrações de teatro, dança e música. A programação do Janeiro de Grandes Espetáculos está disponível no www.janeirodegrandesespetaculos.com. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente através do site Sympla e quiosques da Ticket Folia nos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna – alguns eventos têm entrada franca ou bilhetes trocados por 1 kg de alimento. A efervescente produção artística pernambucana responde pela maioria da programação. Ultrapassando as divisas do Estado, companhias/artistas da Bahia, Paraíba, São Paulo e Rio Grande do Sul foram escalados. Da China, Eslováquia e de Portugal, virão quatro espetáculos. Oito teatros da capital vão virar palco para o JGE: Santa Isabel, Apolo, Arraial, Barreto Júnior, Boa Vista, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça, Marco Camarotti. Algumas montagens serão apresentadas nos espaços alternativos Casa Maravilhas, Manhattan Café Teatro, Sesc Casa Amarela e Espaço Fiandeiros, que também recebem oficina, exibição de documentário e palestra. Além da capital, seis cidades integram o Janeiro. Em parceria com o Sesc, os municípios de Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), Garanhuns (Teatro Reinaldo de Oliveira), Goiana (Igreja Matriz de Nossa Sra. do Rosário) e Jaboatão dos Guararapes (Teatro Samuel Campelo). Camaragibe (Casarão de Maria Amazonas) e Serra Talhada (Espaço Cabras de Lampião) também abrem as cortinas para o festival. Em 2020, o festival volta a premiar os melhores espetáculos pernambucanos que estiveram em cena. Após um hiato de dois anos, a premiação ganha nome e sobrenome: Prêmio Copergás de Teatro, Dança e Música de Pernambuco. SERVIÇO Abertura do Janeiro de Grandes Espetáculos com o show “Noites Sem Fim” Dia 8 de janeiro (quarta), às 19h30 Teatro de Santa Isabel: Praça da República, s/n, Santo Antônio, Recife Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda no site Sympla e quiosques da Ticket Folia (shoppings Recife, RioMar e Tacaruna). Na bilheteria dos teatro, à venda duas horas antes da sessão.

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Espaços alternativos exibem música autoral

Por Yuri Euzébio Em meio às dificuldades de incentivo para o setor de cultura e ao fechamento de casas de espetáculos, pipocam no Recife espaços alternativos para apresentação de diversas formas artísticas, em especial, da música independente produzida em Pernambuco. Em comum, esses locais têm um caráter intimista, com lotação limitada, preços acessíveis e a força de vontade de seguir nadando contra a maré da crise econômica. Em muitos deles, o proprietário resolveu abrir os portões do quintal da própria casa como cenário para exibição da arte local. Foi o que fez a jornalista Aline Feitosa, que transformou a área externa da sua residência no Pequeno Latifúndio, espaço onde se apresentam músicos da cena autoral. É uma espécie de jardim secreto em meio à selva de concreto do bairro do Espinheiro, onde Aline monta um palco com cadeiras para receber seus clientes e artistas. “Gosto de dizer que o Pequeno Latifúndio não é um bar, nem um espaço, é a minha casa. Quando eu recebo as pessoas aqui, trato como se fossem convidados do meu lar, fico na cozinha, preparo os drinques”, destacou a proprietária e pau pra toda obra. A ideia do espaço surgiu como um passo natural da vida da jornalista, que já havia dado uma guinada com a criação de uma assessoria e consultoria em comunicação para artistas e projetos culturais, cuja sede era também na sua casa, e da percepção do momento penoso à cultura vivido pelo País. “Transformar isso aqui em um lugar que recebesse shows partiu da minha constatação de não haver mais espaços e nem incentivo para músicos, principalmente os que fazem música autoral”, explicou Aline em meio às plantas do seu quintal. “Aqui não é uma casa de shows, é uma casa de encontros”, conceitua explicando que em geral são os próprios músicos que trazem seus equipamentos. Para não atrapalhar a vizinhança, ela pede para que produzam um som num volume baixo. Muitos nem usam amplificador, tocam acústico. “É uma experiência bacana tanto para o músico que está fazendo um formato inusitado, quanto para o público que se vê na obrigação de não fazer barulho e prestar atenção”, ressalta. O casal de jornalistas Jefte Amorim e Andrea Trigueiro também abriram as portas de sua casa para as artes. Só que na Vila Nazaré, em Cabo de Santo Agostinho, onde fundaram o Esperantivo Casa, Comida e Cultura. A ideia inicial era ter um local para descansar e acabaram alugando uma casa onde funcionava um bistrô. “Como havia a estrutura de restaurante, acabamos recebendo alguns amigos e cozinhando pra eles. Começamos a abrir ao público também com bebidas e as boas conversas”, conta Jefte. “Juntamos essa experiência com o sonho de ter um lugar para promover a obra, a memória, o trabalho e a vida do poeta Esperantivo”. Cordelista, Esperantivo é imortal da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (PE), Academia Cabense de Letras (PE) e Academia de Cordel do Vale da Paraíba (PB). O espaço oferece ainda visita guiada e uma exposição permanente sobre a vida e a obra do poeta. “Fazemos também recepção, sob agenda, para grupos educacionais, oferecemos oficinas de cordel e cedemos nosso espaço como palco para parceiros que queiram ministrar oficinas ou elaborar conteúdos que estejam ligados à nossa missão”, explica Andrea. O maior desafio do Esperantivo, segundo o casal, é também seu maior compromisso: a formação de um público cabense que valorize e se acostume com experiências culturais na cidade. No centro do Recife, a TV Tumulto é outro ponto de resistência que aposta nos sons autorais e independentes da cidade. O projeto encabeçado pelo músico Juvenil Silva, divide o mesmo espaço com o ateliê do artista plástico Flávio Emanuel e vem com um conceito diferente. “A TV Tumulto é como se fosse um programa de TV, só que todo mundo entra e todo mês vamos fazer algum evento diferente”, explicou o artista. Todas as atividades que acontecem no local são registradas em vídeo com o objetivo de formar uma programação nas redes sociais. O espaço agrega expressões artísticas diferentes, que vão desde a música até a leitura de obras literárias. “A proposta da casa é multiartística. Até porque Flávio é um artista plástico renomado, a mulher dele Alice Gouveia é professora de cinema da UFPE e está sempre com o pessoal do audiovisual, e eu sou músico. Temos vários contatos do pessoal de teatro também, Fernando Arruda atua na produção e é ligado às artes cênicas”, reiterou. “Quando alguém nos pede para fazer um show, propomos diálogos com outras expressões artísticas”, explicou. O instrumentista Juvenil além de vez ou outra dar uma canja no palco, também é responsável por fazer a curadoria da casa. O músico pondera que mesmo com todas as dificuldades do momento atual, é muito gratificante promover a arte. “Acho que quanto mais difícil, maior tem que ser a resistência”, defendeu. Congregando bar e eventos culturais, o Terra Café já é referência pra quem gosta de curtir uma boa música na cidade. O espaço surgiu, ocasionalmente, quando a arquiteta Fernanda Batista resolveu abrir o quintal do seu escritório para a criação de um lugar de socialização e isso foi ganhando uma proporção maior. Ela conta que tudo começou quando chamou um amigo, que era cantor e compositor, pediu para se apresentar no local. Aos poucos o espaço foi se transformando num café, bar e restaurante com apresentação de shows. “Esse já é o terceiro endereço, começou num local pequenininho na Boa Vista, aí fomos pra Rua Monte Castelo que já foi um pouco maior e depois, como a demanda foi aumentando, sentimos a necessidade de ter um equipamento cultural ainda maior para dar esse suporte ao público”, esclareceu Gabriela Dias, sócia e administradora do local. Apesar das mudanças de endereço, o Terra mantém desde o princípio as mesmas características de um ambiente que funciona num quintal arborizado para que quem estiver lá se sinta em casa e da proposta de unir música e bebidas. Também funciona de segunda a sexta para almoço e

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Projeto Noite dos Mestres do Apito abre prévias do Carnaval na Zona da Mata Norte

A programação cultural do Projeto Noite dos Mestres do Apito, que acontecerá neste sábado (21), vem no clima de prévia para o carnaval 2020. O ensaio, dedicado às tradições do maracatu rural, umas importantes brincadeiras popular do carnaval pernambucano, tomará conta do município de Nazaré da Mata, localizado na Zona da Mata do Estado, a partir das 21h. Entre as atrações da noite, Coco Canavial do Valmir e Mestre Biô; Maracatu Leão Africano de Nazaré da Mata, com Mestre Cabeça. Ao todo, serão oito horas de festividade ao ar livre. Apresentações acontecerão na sede provisória do Maracatu Leão Africano, rua Vicente Barbalho, nº 153, Centro. O mestre de maracatu, Lezildo José dos Santos, conhecido como mestre Bi, de 33 anos, será a grande atração do evento. No currículo cultural, o artistas, de origem rural, traz um legado importante, com passagem por vários grupos de maracatus da região. Seus primeiros passos na brincadeiras popular, teve início em meados do ano 2000. De lá para cá, saiu da condição de espectador para ocupar os palcos e ruas, onde havia concentração do maracatu rural. A primeira passagem oficial, como mestre de improviso, aconteceu em 2010, no Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata. Dois anos depois, de muita luta, determinação e garra à frente do maracatu, conquistou o prêmio de campeão do grupo um do Concurso de Maracatus Rurais, promovido pela Prefeitura do Recife, durante o carnaval daquele ano. As coquistas não pararam por aí. Durante quatro anos consecutivos, o Mestre Bi, e toda sua nação do grupo de maracatu em que ele faz parte, ocupou grupo especial do concurso. Além de colecionar uma intimidade musical, ele também já esteve em outros projetos e eventos culturais, ao lado de artistas, como Siba Barachinha, Anderson, Santino e João limoeiro. Com eles, fez apresentações de ciranda e de maracatu. Perto de completar duas décadas envolvido no maracatu rural, Mestre Bi já esteve em vários festivais, como o Festival de Inverno de Garanhuns, Fenearte,Tipoia, Lula livre entre outros. Realização - O projeto Noite dos Mestres do Apito, coordenado pela produtora cultural, Cilda Trindade, é uma iniciativa que conta com o incentivo do Funcultura, Fundarpe e Secult - PE, com o apoio da Prefeitura de Nazaré da Mata. A iniciativa itinerante, chega à sua última edição neste sábado (21), após percorrer várias sedes de maracatus na cidade de Nazaré da Mata. Programação​ Abertura - 21h: Coco Canavial do Valmir e Mestre Biô 22h: Maracatu Leão Africano de Nazaré da Mata; 23h às 5h : Mestre Bi. Serviço: Local: sede provisória do Maracatu Leão Africano, rua Vicente Barbalho, nº 153, Centro. Horário: Das 21h às 5h Classificação: Livre

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Turnê de François Moïse Bamba traz a contação de histórias africanas para Pernambuco

Uma atividade lúdica que tem a capacidade de encantar. A arte de contar histórias é uma das práticas mais remotas da humanidade. Contá-las é uma forma de preservar culturas, valores e conhecimentos. E é com um repertório cheio que François Moïse Bamba chega a Pernambuco. No Brasil pela quarta vez, o ator natural do Burkina Faso (país no Oeste da África) é reconhecido pelo mundo como “o ferreiro contador”. Após passar por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará, a turnê do artista espalha a arte da contação com apresentações, oficinas e intercâmbio cultural no Sertão do Pajeú e Região Metropolitana do Recife. A programação do artista no Estado iniciou ontem (18), no Centro Cultural Grupo Bongar, na Xambá, em Olinda, com apresentação de espetáculo de contos. No dia 21 de dezembro, o artista propõe um dia de vivência junto à natureza, em Aldeia (Camaragibe). O encontro é formatado com um passeio na mata embalado por contação de histórias, almoço, vivência e bate-papo. Acompanhando o contador, estará presente na turnê a artista Laura Tamiana, que além da tradução, é quem organiza a vinda e a circulação do artista no Brasil. A tradução é feita como parte da cena, ambos os artistas contando juntos. Tudo é traduzido no momento, sem preparo prévio, já que François carrega um repertório de contos tradicionais do Burkina Faso, dentro dos quais escolhe as histórias que serão contadas na hora da apresentação de acordo com sua percepção do público presente. “Não posso saber antes o que vou contar, porque para mim são momentos de troca, de conversa. Preciso ver o público, sentir o público. Nesse momento, os contos se posicionam no meu espírito, na minha boca, com uma maneira de dizê-los”, conta François. O momento de mais imersão nas terras pernambucanas será em janeiro de 2020, durante o projeto “Do Burkina Faso a terras quilombolas – um encontro pela oralidade”, no sertão do Pajeú. O intercâmbio será entre o artista e a comunidade quilombola Abelha, em Carnaíba, terra conhecida por sua forte oralidade através da poesia no sertão pernambucano. Serão oito dias de atividades de visita, encontros, bate-papos, partilhas de saberes, momentos de contos, oficina em torno da oralidade e um momento de encerramento aberto ao público com apresentações de François e dos grupos locais, além de um palco aberto a artistas da região. O projeto tem o incentivo do Funcultura. A circulação do artista no Brasil tem a produção da Terreiro Produções (PE), produtora de Laura, em parceria com a companhia Les Murmures de la Forge, de François. Em 2018, a turnê no Brasil contou com 23 apresentações e 11 oficinas e conferências. Nesta de 2019 são 26 apresentações e 15 oficinas e conferências. Durante a circulação, a dupla de artistas faz também a divulgação do Festival Internacional dos Patrimônios Imateriais, organizado por François no Burkina Faso e que tem Laura como colaboradora e cocuradora da edição 2020. Essa próxima edição acontecerá de 12 a 25 de março de 2020 e terá as culturas brasileiras como culturas internacionais convidadas. O festival propõe uma imersão de duas semanas no patrimônio imaterial do Burkina e suas etnias, com um modelo que oferece ao público internacional diferentes pacotes para cuidar de toda a estadia dos interessados em vivenciar essa imersão. François e Laura trabalham em parceria desde 2017, concebendo e desenvolvendo atividades artísticas e culturais, que têm por objetivo criar espaços de encontro e intercâmbio entre seus países e suas culturas. Encontrando-se por meio de seus fazeres artísticos, no festival FETEAG em Recife, os dois se reconheceram na importância que dão ao encontro e às trocas interculturais. “Elas nos permitem nos conhecermos melhor, a nós mesmos e aos outros, e o encontro é gerador de vida, é através dele que podemos viver bem juntos", pontua Laura. Os artistas dão ao conjunto de suas atividades realizadas em parceria o nome de Ba-kô, que na língua Bambara significa “as costas da mãe”, simbolizando a descoberta do mundo a partir de um lugar de acolhimento; “cuidado”, já́ que é nas costas que as mães africanas carregam suas crianças e “do outro lado da margem”, que simboliza ir ao encontro do outro. FRANÇOIS MOÏSE BAMBA O contador de histórias e ator do Burkina Faso foi iniciado na arte do conto por seu pai e criado em estreita relação com a tradição da cultura e da arte griot. Credita sua formação artística principalmente a Hassane Kouyaté, Habib Dembélé e Jihad Darwiche. Coletou e reescreveu contos do Burkina Faso, alguns deles dando origem a CD, DVD e livros publicados na França. Hoje é reconhecido internacionalmente por seu trabalho e viaja o mundo inteiro. Desde 2003, participou de festivais, na França, no Niger, Egito, Djibouti, Congo, Québec, Martinica e outros. Foi por diversos anos diretor artístico do festival Yeleen, no Burkina Faso, diretor artístico e cultural da Maison de la Parole (Casa da Palavra) e coordenador geral da rede internacional de contadores de histórias da África do Oeste Afrifogo. Realiza em seu país o Festival Internacional dos Patrimônios Imateriais, que a cada edição propõe um mergulho em uma das 65 etnias do Burkina Faso. LAURA TAMIANA Artista e produtora brasileira. Diplomada em Cooperação Artística Internacional pela Universidade Paris 8, na França. Suas criações e projetos propõem diálogos entre as artes visuais, a música, as artes da cena e as artes tradicionais e tem por motivação criar circunstâncias de encontro: de cada um consigo mesmo, entre as pessoas, entre diferentes contextos e culturas, com questões em torno da identidade, pertencimento afetivo e propósito de vida. Em seus mais de vinte anos de carreira, tem grande experiência como diretora de produção e gestão de projetos culturais. Como artista visual, realiza os projetos Retrato: substantivo feminino, um projeto audiovisual com mulheres ligadas a culturas tradicionais; e Céu e Terra, um diálogo entre as artes visuais e a Permacultura. SERVIÇO Vivência, oficina e bate-papo: “Na escuta da natureza” 21/12, 9h às 17h Proposta: Um passeio contado com histórias e músicas ao longo de uma pequena caminhada

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Mostra artística e campanha em prol das Aldeias Infantis

O Hotel Ramada, em Boa Viagem, movimenta exposição fotográfica e artística de dois profissionais, Lívia Neves e Rafa Mattos, nesta quinta-feira, dia 19, a partir das 19h. Apesar dos dois serem fotógrafos, cada um teve um papel diferente nessa mostra intitulada Transformação do Olhar. Lívia fez os registros das crianças da ONG Internacional Aldeias Infantis SOS Brasil, na Região Nordeste e Rafa, as intervenções artísticas nas fotos, utilizando frases do fundador da organização, o austríaco Helman Gneimer. De acordo com a Gerente de Eventos do Ramada, Wanessa Lima, receber essa exposição é um privilégio. “ Essa mostra faz parte da campanha Doe Amor, da Organização Internacional Aldeias Infantis SOS Brasil, para que mais pessoas conheçam o trabalho importante desenvolvido em prol das crianças e adolescentes e se torne um doador do Projeto. Essa exposição é o início de uma parceria maior em 2020 com as Aldeias Infantis e com Rafa Mattos focada em profissionalização para as crianças e os pais das mesmas, tentando acolhê-los no Hotel, para que eles tenham uma oportunidade. Inclusive o Hotel Ramada, também foi a primeira empresa a se tornar uma doadora e colaboradora dessa organização incrível. Abrigando essa exposição aqui, esperamos conseguir muitos doadores entre os nossos hóspedes”, salienta. Segundo Joanna Sultanum, coordenadora de Relações Institucionais no Nordeste das Aldeias Infantis, essa Organização Internacional já existe há 70 anos e, há 52 anos, atua no Brasil estando presente em 10 Estados, mais o Distrito Federal, e beneficiando cerca de 11 mil pessoas. A ONG Internacional teve início no pós guerra para acolher crianças órfãs. Uma casa com cerca de dez crianças, era comandada por uma cuidadora que fazia o papel de mãe de família. Na década de 90, as Aldeias Infantis ganharam outras áreas de atuação focando no fortalecimento familiar e comunitário e atuando para prevenir a violência familiar contra as crianças para que as mesmas não se tornassem vítimas da vulnerabilidade social. Presente em Recife, Igarassu, Paulista e Araçoiaba, o projeto atende no Estado cerca de 800 pessoas. ”Nós oferecemos além do acolhimento, atividades artísticas e de complemento escolar, desenvolvimento de competências e sócio emocional e empregabilidade para inserção de jovens ao mercado de trabalho”, enfatiza. Hoje as Aldeias Infantis vivem de recursos públicos conveniados com o município no quesito acolhimento e, para o desenvolvimento das demais atividades, de recursos de empresas e cerca de 15 mil doadores. SERVIÇO: Exposição Transformação do Olhar- Sobre a Organização Aldeias Infantis SOS Brasil Quando : quinta-feira(19), a partir das 19h Onde: Hotel Ramada, Av. Visconde de Jequitinhonha, 1228, Boa Viagem Informações: 81. 3127.5719

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Festival Virtuosi anuncia programação de sua 22ª edição

Betina Stegmann (Argentina), Orquestra Jovem de Pernambuco, Tim Kliphus (Holanda),André Mehmari (RJ), Jocy de Oliveira (RJ), Bruno Lima (AL), Gueber Santos (PE), Marcelo Jafé (DF) e Rafael Altino (PE) são alguns dos nomes confirmados na grade do Festival Virtuosi, que acontece de 19 a 21 de dezembro, com uma maratona inédita de música clássica e intervenções artísticas, no Pátio de São Pedro. As apresentações são gratuitas. Apresentado pelo Ministério da Cidadania e com apoio do Recife Criativo, este ano, o Festival Internacional de Música de Pernambuco engrossa o caldo do TURISMO CRIATIVO da cidade, reunindo em sua programação, artistas do calibre de Amaro Freitas, Naldo Lopes, Okado do Canal e Orum Santana. A maratona de celebração à música clássica, além de contar com programas e atrações variadas, inclusive no lado externo da Igreja de São Pedro, também traz performances, intervenções artísticas, feira livre e o festival Delícias da Comunidade, com o melhor da gastronomia local. Em sua 22ª edição, através do Virtuosi Diálogos, o festival tambémpromove para o público, na quinta-feira (19) e sexta (20) das 10h às 12h, a oficina “Aprendendo a Ouvir Música Clássica”, com o compositor Marcilio Onofre. As inscrições são completamente gratuitas e já podem ser feitas do site www.virtuosi.com.br. O XXII VIRTUOSI conta com patrocínio da STN – Sistema de Transmissão do Nordeste, Excelsior Seguros, Uninassau, através da Lei de Incentivo à Cultura, incentivo cultural da PREFEITURA DO RECIFEe GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, apoio da CEPE, Embaixada dos Países Baixos, Recife Turismo Criativo e Porto Digital. Concertos Entre os principais destaques da programação, está a Ópera Cinemática Liquid Voices – A História de Mathilda Segalescu, da compositora Jocy de Oliveira. Criada exclusivamente para o cinema, a ópera abre o festival, na quinta-feira (19), às 19h, no Auditório do Apolo 235. Com participação de Gabriela Geluda e Luciano Botelho, a apresentação foi criada exclusivamente para o cinema e narra a saga real de um naufrágio no Mediterrâneo do Struma, navio romeno que levava 800 judeus fugindo da Europa, durante a segunda guerra mundial. Na sexta (20), o Virtuosi se desloca para a Igreja São Pedro dos Clérigos onde os concertos serão apresentados até o sábado (21). A primeira noite no Pátio traz Mehmari & Amigos, onde o compositor, pianista e arranjador convida diversos artistas para realizarem uma apresentação inesquecível e convidativa. Mehmari é apontado como um dos mais originais e completos artistas de sua geração. O músico apresentará obras de Ernesto Nazareth em uma sonata para viola e piano com o violista Rafael Altino e o violinista holandês Tim Kliphus. O programa encerra com três obras de Astor Piazzola, com participação de um quarteto de cordas formado por Tim Kliphus, Betina Stegmann, Marcelo Jaffé, Bruno Lima e o clarinetista Gueber Santos. Serão apresentadas canções de Piazzolla: Michelangelo 70, Milonga del Angel e Oblivion. No sábado (21), em parceria com o Recife Criativo, o festival Virtuosi apresenta uma celebração à música com programas, no Pátio de São Pedro. A área externa do Pátio será ocupada por DJs, performances de Naldo Lopes e Okado, e uma apresentação do pernambucano Amaro Freitas Trio. A programação do sábado começa a partir das 15h30. Os concertos na Igreja São Pedro dos Clérigos começam às 18h com um recital solo do violista Rafael Altino. Obras de compositores dinamarqueses, de seu último CD “Works for Viola” e do Mestre alemão Johann Sebastian Bach serão apresentadas. Violista principal da Sinfônica de Odense, Dinamarca, Rafael Altino começou seus estudos musicais aos 9 anos, com seu pai, o maestro Rafael Garcia. Aos 17 anos mudou-se para os Estados Unidos onde recebeu os diplomas de Bacharel pelo NEC, Boston e Mestre pela Juilliard School. Ensina nas Academias de Música Carl Nielsen, Odense e Malmö, Suécia. Gravou o CD “Viola a Rafael” e o Concerto Steppenwolf de Christian Lindberg pelo selo Bis. Na sequência, o público terá a oportunidade de conhecer o Projeto Chaconne. Escrito por Johann Sebastian Bach como o último movimento da Partita nº 2 para violino solo, em uma carta para Clara Schumann em Junho de 1877, Brahms disse sobre a Chaconne: “Em uma pauta, para um pequeno instrumento, o homem escreveu um mundo inteiro dos pensamentos mais profundos e sentimentos mais poderosos”. Desde Bach foram feitas muitas transcrições da peça para diversos instrumentos. A Chaconne será apresentada em três diferentes versões: Improvisação sobre a Chaconne para violino por Tim Kliphuis; a versão de André Mehmari para piano que também trata de uma improvisação sobre a obra; e a versão para viola e vozes, construída na pesquisa da professora Helga Thoene. Essa versão será apresentada pelo violista Rafael Altino e vozes Tarciana Damião (soprano), Jessica Soares (mezzo) e Diel Rodrigues (tenor). Em seguida, o festival inicia o programa Verão & Inverno com Rafael Altino executando na viola, duas das 4 Estações de Vivaldi. Como o título sugere, serão apresentados os dois concertos Verão e Inverno. Essas obras foram escritas originalmente para violino e Rafael adaptou para viola. Rafael será acompanhado pela Orquestra Jovem de Pernambuco tendo como regente o Maestro Rafael Garcia. Entre o Projeto Chaconne e o programa Verão & Inverno, a cantora Luiza Fittipaldi se apresentará acompanhada pelo violonista e guitarrista Tiago Rad. Cantora e compositora pernambucana, iniciou sua carreira musical aos 14 anos – cantando em saraus no Recife. Aos 15 anos já se apresentava profissionalmente, inclusive cantando músicas autorais. Lançou seu primeiro CD em 2016, com recursos próprios, em parceria com um estudio. Hoje, aos 22 anos, realiza shows apresentando seu trabalho autoral bem mais amadurecido. A cantora se prepara para gravar seu novo CD, homônimo, em 2020. A programação do XXII Virtuosi continua com o violinista holandês Tim Kliphuis à frente da Orquestra Jovem, apresentando as peças de sua autoria, Astor’s Dream, Souvenir de Villingen (Grappelli com arranjo de Kliphuis) e dois movimentos do Verão e da Primavera de Vivaldi sob o título de Reflecting the Seasons. Aclamado como um “Paganini”, Tim é um grande improvisador e criou um novo estilo que abrange o jazz e o folclore

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Vila de Nazaré recebe Feirinha de Natal e shows neste fim de semana

A Vila de Nazaré, trecho histórico do litoral do Cabo, receberá neste sábado, 14/12, shows, apresentações de poesias e a edição especial de natal da Feirinha do Vale da Lua. As atividades ocorrem a partir das 12h no Teju Bar Nazaré e a partir das 21h no Esperantivo - Casa, Comida e Cultura. De iniciativa das mulheres empreendedoras do litoral cabense, a Feirinha do Vale da Lua será realizada no Teju Bar Nazaré, na entrada da Vila de Nazaré, das 12h às 20h do sábado (14). Será a 4ª edição da Feira, que reúne em sua maioria expositores do município e agrega Gastronomia, Artes, Moda, Artesanato, Saúde e Sustentabilidade. “Será uma oportunidade especial para quem quer comprar o presente de natal ou incrementar a decoração com arte feita por empreendedores da cidade. Além disso, é uma ótima chance de experimentar delícias locais e cuidar da saúde”, destaca Denise Montenegro, morada de Enseada dos Corais e uma das organizadoras da Feirinha. Na programação, haverá ainda ainda lançamento de livros sobre cordel da penambucana Shirley Izabela, apresentação dos Pifados da Abelha e dos poetas potiguares Jadson Lima e Davi Lima (campeão da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa na categoria Poema). Além de discotecagem de vinil com o DJ Marco Da Lata. A entrada na Feira é gratuita. Para fechar o sábado, a grande atração é a banda capixaba My Magical Glowing Lens, liderada pela multi-instrumentista Gabriela Terra Deptulski. Com uma sonoridade que mistura Indie Pop com elementos do Rock Psicodélico, o grupo fará show no Esperantivo - Casa, Comida e Cultura, a partir das 21h. A abertura contará com uma mesa de glosas com poetas de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Será a primeira apresentação do My Magical Glowing Lens na cidade e o grupo promete apresentar ao público uma experiência intimista com canções do álbum “Cosmos”, aclamado pela crítica, e faixas de seus EPs e singles. Os ingressos antecipados custam R$ 10 estão disponíveis no Sympla: http://esperantivo.com.br/mmgl A venda de ingressos no local, na hora do evento, ocorrerá apenas se ainda houver vaga para um dos 50 lugares e custará R$ 15. SERVIÇO Show do My Magical Glowing Lens No Esperantivo Casa Comida e Cultura R. do Sol, S/N (ao lado do Museu do Pescador), na Vila de Nazaré (entre as praias de Calhetas e Suape), Cabo/PE Sábado, dia 14 de dezembro, 21h Feirinha do Vale da Lua No Teju Bar Nazaré R. do Sol, S/N (na esquina de entrada da Vila), na Vila de Nazaré (entre as praias de Calhetas e Suape), Cabo/PE Sábado, dia 14 de dezembro, a partir das 12h

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