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Recreio ao som de Mozart

Para muitos jovens a música erudita pode ser um gênero musical ligado às pessoas mais velhas e de gosto mais refinado. Mas o Conservatório Pernambucano de Música (CPM) propõe a estudantes adolescentes uma outra visão desse estilo musical. Iniciado em 2013, o Projeto de Circulação de Música de Câmara, idealizado pelo CPM e pela Orquestra Vicente Fittipaldi e realizado em parceria com o Governo do Estado, traz para o horário do intervalo de escolas da rede estadual de ensino a música de câmara. São apresentações mais reduzidas de um concerto de peças clássicas do repertório das orquestras, mas combinadas com a música popular. Roseane Hazin, gerente geral do CPM, destaca a importância do projeto, que já tem seis anos de existência: “É um eficiente curso de apreciação musical e de formação estética, bem como uma bem-sucedida ação de sensibilização, que alcançou milhares de alunos no Recife e na Região Metropolitana”. Na maior parte das vezes instrumental, a música de câmara é uma excelente introdução ao repertório erudito. Ao oferecer ao espectador um número menor de músicos integrantes, traz maior possibilidade de interação e de atenção, especialmente para as crianças e os jovens, que são os contemplados dessa atividade do Conservatório. “A escola foi o ambiente ideal que encontramos para fazer esse trabalho. Trazemos uma formação com instrumentos eruditos, mas mostrando uma proposta de música que é a que eles estão acostumados a ouvir. Prendemos a atenção deles ao trazer aquela sonoridade de um instrumento erudito para a música popular”, conta Jean François Bourgeois, coordenador da orquestra. Atrelado a isso está o concerto-aula, uma forma de introduzir informações sobre a história da música. “Em seguida, apresentamos a sonoridade de cada um dos instrumentos da orquestra, para então mostrar uma música realmente do dia a dia dos alunos, como um funk, por exemplo. Sempre procurando trazer algo que eles conhecem, na sonoridade daquele instrumento. E aí é sucesso”, relata o coordenador. Semestralmente o repertório é modificado, tanto na parte erudita quanto na popular, trazendo mais diversidade e atraindo o público. A escolha para as próximas apresentações foram as peças de Vivaldi e Tchaikovsky, conhecido pela peça Quebra-Nozes. Pela forma mais dinâmica de apresentação, a maneira de assimilar o conteúdo e o interesse pela música ficam mais efetivos e perceptíveis entre os alunos. “O feedback deles é bastante positivo, até porque essa proposta é algo inovador ao que eles costumeiramente vivenciam. Nem sempre todos conseguem esse contato com orquestras com facilidade, veem mais na televisão, e não ao vivo”, diz o professor do concerto-aula, o flautista Ecenilson Dias. Com apresentações no Recife e na Região Metropolitana, o projeto já conseguiu levar a orquestra para cerca de 100 colégios, com duração de 50 minutos cada concerto-aula. A Escola Manoel Borba, localizada em Boa Viagem, foi a mais recente contemplada. Reunindo todos os estudantes do ensino médio no pátio para assistir à apresentação, o momento foi de conhecer um pouco mais do universo da música clássica e se divertir com as adaptações dos sucessos da atualidade, como por exemplo, a adaptação ao violino do hit Despacito. A estudante Renata Xavier, de 17 anos, conta que a experiência foi muito enriquecedora para ela e os colegas: “foi uma oportunidade maravilhosa pra gente, principalmente pra quem é jovem, que está acostumado a ouvir músicas que muitas vezes não enriquecem a nossa personalidade, o nosso intelecto. Foi uma oportunidade única que nós tivemos de conhecer mais sobre a música erudita”. A música já faz parte do cotidiano pedagógico da Manoel Borba, por meio da interdisciplinaridade das matérias estudadas em sala de aula. “Tanto os estudantes como os professores, estamos lisonjeados, porque a música faz parte da nossa vida, do nosso cotidiano, e ela vai para além dos muros da escola. Nós trabalhamos música nas aulas de arte e em diversas outras disciplinas. Então, a apresentação da orquestra para nós é um presente”, emociona-se Ivana Carvalho, educadora de apoio da instituição. Os alunos Jonnatha Dantas e Daniele Belmiro, que estão concluindo o ensino médio na Manoel Borba, compartilharam da mesma alegria em terem recebido no seu ambiente de estudo um evento bem diferente. “Foi algo inesquecível, inovador. Vai acrescentar bastante na nossa educação. Fico grato por nosso colégio ser prestigiado por essa apresentação”, conta Jonnatha. “Achei o evento muito construtivo porque ele mostra a arte clássica de uma forma diferente. Mostra que não é só Beethoven, não é só Mozart que podem ser tocados em violinos, em flautas... eu achei fantástico. Uma nova roupagem para a gente que considerava esse som chato. Mas ele não é chato!”, revê Daniele. *Por Laís Arcanjo

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Shows movimentam o IV Encontro da Prática Instrumental do Frevo

Terceiro dia de atividades, a terça-feira (31) encerra o a IV edição do Encontro Pernambucano da Prática Instrumental do Frevo com apresentação da Transversal Frevo Orquestra, idealizado pelo flautista Cesar Michiles. O grupo tem a proposta de mostrar uma nova fase do frevo pernambucano, conectando a contribuição dos mestres e seus clássicos com as novíssimas criações de jovens compositores. À frente de dezenove músicos, o experiente César Michiles “transversaliza o frevo”, trazendo o naipe de flautas para protagonizar a experiência. Realizado pelo Conservatório Pernambucano de Música, o evento tem por objetivo o estímulo para maior interação entre estudantes e profissionais que tem no gênero centenário o foco de suas atuações, além de promover o encontro destes com nomes consagrados. A abertura aconteceu na noite do último domingo, com concerto da Orquestra de Frevo do Conservatório, com regência do professor Nino, o Pernambuquinho e participação especial do Maestro Duda, que dá nome ao grupo. A Banda Aquariana de Frevo da Paraíba, regida pelo professor Costa Filho, o Costinha, também se apresentou. A partir das 19h de hoje, quem comanda o palco é a Banda Flôr de Muçambê, da violinista Gizelle Dias, apresentando o show O Frevo e a Flôr.  Com dez anos de estrada, o Flôr de Muçambê vem inovando e espalhando pelo mundo a música popular Nordestina, levando-a a uma linguagem universal. Unindo o erudito ao popular, as meninas mostram que não há barreiras para a música Pernambucana. O Conservatório Pernambucano de Música fica na Avenida João de Barros, 594, bairro de Santo Amaro.   Terça-feira (31/7) 19h - Apresentação: Transversal Frevo Orquestra e Cesar Michiles   Serviço IV Encontro Pernambucano da Prática Instrumental de Frevo - De 29 a 31/7, no Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro). Gratuito. Informações: 3183.3400 e pelo site www.conservatorio.pe.gov.br.   Transversal Frevo Orquestra Encontro da Prática Instrumental do Frevo 2017

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Conservatório Pernambucano de Música se despede em grande estilo do FIG 2018

O Conservatório Pernambucano de Música preparou três concertos especiais para encerrar a programação organizada para o Festival de Inverno de Garanhuns. Na sexta-feira (27) e sábado (28), passarão pela Catedral de Santo Antônio o grupo instrumental PianOrquestra, Francis e Olívia Hime, ao lado da Orquestra de Câmara de Pernambuco (OCP), e a cantora Lívia Nestrovski, em companhia do guitarrista Fred Ferreira. Subindo ao palco na sexta-feira, às 21h, com quatro pianistas e uma percussionista, o PianOrquestra se destaca pela originalidade com a qual explora o piano, preparado para abraçar elementos étnicos das raízes brasileiras, em interpretações virtuosas, sem abrir mão da sensibilidade, delicadeza e lirismo. Munido de luvas, baquetas, palhetas de violão, fios de náilon, sandálias de borracha, peças de metal, madeira, tecido e plástico, o grupo destrincha as infinitas possibilidades de timbres e sonoridades produzidos pelo piano, transformando o instrumento em sua própria orquestra. O repertório do show Linha do Tempo contém samba, coco, ciranda, repente, maracatu, dentre outros ritmos tipicamente nacionais mesclados com influências mundiais contemporâneas. Entre os artistas celebrados estão Tom Jobim, Bezerra da Silva, Milton Nascimento e Toninho Horta. O PianOrquestra tem direção musical do consagrado pianista Claudio Dauelsberg, que se apresenta ao lado das pianistas Amanda Kohn Soares, Verônica Fernandes e Nathália Martins e da percussionista Masako Tanaka. No sábado, às 16h, Olivia e Francis Hime farão parceria com a Orquestra de Câmara de Pernambuco, num show constituído por três partes. Na primeira, Francis toca a sua Fantasia para piano e orquestra em versão camerística. Em seguida, apresenta parte do espetáculo Encontros Musicais, um show-palestra baseado em seu livro Trocando em Miúdos as Minhas Canções, onde Francis discorre sobre seu processo de criação. Ao fim, com participação de Olivia Hime, o público conhecerá algumas das canções de Espelho de Maria, álbum que Olivia lançará em breve. O trabalho homenageia três compositores de sua geração - Dori Caymmi, Edu Lobo e o próprio Francis, num formato de três suítes, cada uma dedicada a um dos homenageados. O registro contará com arranjos de Francis, Dori e Paulo Aragão. "Para nós será uma enorme oportunidade poder estar ao lado deste ícone da música popular brasileira. Estamos todos ansiosos para que chegue logo o dia", comenta o maestro José Renato Accioly, que estará à frente dos tantos músicos da OCP. Encerrando a participação do Conservatório no FIG 2018 estará o duo formado por Lívia Nestrovski (voz) e Fred Ferreira (guitarra), apresentando repertório repleto por dualidades, do clássico ao contemporâneo, passando pelo popular e erudito, com músicas do Brasil e do Mundo. Em nove anos de parceria, Lívia e Fred participaram de projetos como a direção musical e arranjos do Mulheres de '90, espetáculo que colocou no mesmo palco, juntas, as cantoras Mônica Salmaso, Fabiana Cozza e Ceumar no Sesc Vila Mariana (SP). Já se apresentaram nos Estados Unidos, França, Portugal, Estônia, República Checa, Alemanha, Inglaterra, Colômbia, Líbano e Síria, além de todas as regiões do Brasil. Atualmente, preparam-se para lançar o segundo disco, sucessor de Duo (2013), aproximando-se do mundo dos eletrônicos e dos sons sintetizados. O Festival de Inverno de Garanhuns é uma realização do Governo de Pernambuco (Secult e Fundarpe), em parceria com o Conservatório Pernambucano de Música, a Prefeitura de Garanhuns, o Sesc Pernambuco, Sebrae, Virtuosi e a Cepe Editora.   PROGRAMAÇÃO CPM NO FIG 2018:  27/7 (Sexta-feira) 21h – PianOrquestra com o show Linha do Tempo   28/7 (Sábado)  16h – Francis Hime, Olívia Hime e Orquestra de Câmara de Pernambuco Regência: José Renato Accioly 21h – Lívia Nestrovski (voz) e Fred Ferreira (guitarra)   Serviço:  Conservatório Pernambucano de Música no Festival de Inverno de Garanhuns 2018 – Dias 19, 20, 21, 22, 23, 27 e 28 de julho, na Catedral de Santo Antônio (Garanhuns). Gratuito. Informações: (81) 3183-3411 e www.conservatorio.pe.gov.br.

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Conservatório Pernambucano de Música abre as portas para 8º Festival de Música Instrumental

O Conservatório Pernambucano de Música realiza, neste fim de semana, a 8ª edição do Festival de Música Instrumental. Com intuito de divulgar a música instrumental de caráter popular, o evento leva ao espaço nomes de destaque no cenário nacional, bem como artistas pernambucanos consagrados, em apresentações gratuitas. “É uma grande satisfação conseguirmos manter o festival em nosso calendário. Promover a música instrumental de caráter popular é uma forma de mostrar a pluralidade do Conservatório. Somos uma escola de música erudita, mas também popular. O foco é a excelência nos diversos gêneros musicais”, destaca a gerente geral da instituição, Roseane Hazin. Nesta sexta-feira (29), a partir das 18h30, se apresentam o pianista Amaro Freitas (PE) e o gaitista Gabriel Grossi (DF). Este último será acompanhado pelo pianista Eduardo Farias (RJ). Já no sábado (30), será a vez do Granduo Brasil (PE) e do Ítalo Sales Quarteto (PE), a partir das 17h. Graduado em Produção Fonográfica, o recifense Amaro Freitas trilha carreira também como pianista, tecladista, compositor e arranjador. Atualmente, se prepara para lançar o segundo álbum da carreira, sucessor do aclamado Sangue Negro (2016). Diferente do que costuma apresentar com o Amaro Freitas Trio, no qual é acompanhado por contrabaixo e bateria, ele vai explorar repertório para piano solo, composto majoritariamente por músicas autorais. Mas haverá espaço para uma releitura de Lamento Sertanejo, do saudoso Dominguinhos. “Nessa música eu vou usar a estrutura toda do piano, ou seja, tentar tirar som das cordas, criar efeitos dentro da caixa acústica do instrumento. Tento trazer essa imagem desse ‘lamento’ através das sonoridades que eu posso tirar do piano”, explica o músico. “Vou tocar a música Norte, do Sangue Negro, mas com leitura diferente da que é feita no disco, e também outras três canções inéditas. Estas trabalham muito arquitetura, improvisação instantânea e a matemática da independência das mãos”. Dessas três inéditas, Amaro conta que duas farão parte do novo trabalho em estúdio, gravado com o trio. O lançamento está marcado para o fim do segundo semestre, primeiro fora e depois dentro do Brasil. O público que comparecer ao festival, portanto, pode esperar um show marcado pelas caraterísticas das melodias, do lírico, mas também um piano “frenético, percussivo e instigante”, navegando entre mistério e intensidade. Também atração da sexta-feira, o renomado gaitista brasiliense Gabriel Grossi traz para Recife bagagem recheada por 11 discos lançados, além de gravações e participações em shows de grandes nomes da música nacional e internacional, dentre os quais Hermeto Pascoal, Hamilton de Holanda e Dave Matthews. Para a apresentação aqui, o músico contará com a companhia especial do pianista carioca Eduardo Farias, em formato de duo. Eduardo é um dos mais requisitados pianistas da nova safra nacional e já foi parceiro de João Donato e Yamandu Costa, dentre outros. No sábado, o Granduo Brasil, do clarinetista Ângelo Lima e do violonista Rafael Meira, transitará por elementos que remetem à identidade da música brasileira, desde a valsa até o samba. O projeto foi formado em 2014, como resultado dos encontros que intermediavam as aulas da graduação de ambos na Licenciatura em Música da Universidade Federal de Pernambuco e tem como foco a valorização da música brasileira através da “reinvenção do novo”. Encerra o festival o Ítalo Sales Quarteto, executando as canções de Dorsal, disco autoral de estreia em que o frontman e guitarrista se debruça por diversas influências vindas música popular do Recife, de Pernambuco, do Brasil e do mundo. SERVIÇO: 8ª Festival de Música Instrumental do Conservatório Pernambucano de Música – Sexta (18h30) e sábado (17h), no Auditório Cussy de Almeida (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro). Gratuito. Informações: 3183-3411 e www.conservatorio.pe.gov.br.

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Violinista Nicolas Krassik executa Gonzagão e Dominguinhos em show no Conservatório

O violinista parisiense Nicolas Krassik estará no Recife, no próximo dia 23 de maio, a convite do Conservatório Pernambucano de Música (CPM). O músico, que já tocou com grandes nomes da música brasileira e recentemente lançou disco com composições de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Baden Powel, se apresenta no projeto Quartas Musicais. O concerto será às 19h30, no Auditório Cussy de Almeida. Além do show, ele ministra um workshop sobre violino na música popular. Nicolas já foi parceiro de palco de nomes como Chico Buarque, Beth Carvalho, Hamilton de Holanda, Lenine, Marisa Monte, João Bosco e Gilberto Gil, esse último, além de ser o responsável por ter lhe apresentado o forró, ele chegou ainda a participar da turnê 'Fé na Festa'. Recentemente, ele lançou o seu sexto álbum da carreira pela gravadora Biscoito Fino. No repertório do disco, muita música brasileira, de Luis Gonzaga, Dominguinhos, Chico Buarque e Baden Powell, e composições autorais. O instrumentista já esteve na capital pernambucana em outras ocasiões, uma delas para uma temporada que na Caixa Cultural Recife, onde tocou com em trio, com Ricardo Herz e Ted Falcon. Atualmente, Nicolas se dedica à carreira solo. “Eu não estou acompanhando ninguém nesse momento, só tocando os meus projetos. Na realidade, acompanhar artistas nunca foi realmente o meu objetivo, mas quando eu recebi o convite do Gilberto Gil, foi irrecusável. Foram quatro anos mágicos, de muito aprendizado, muita honra, muitas viagens e alegrias. Admirava ele há tantos anos, descobri até o forró com ele e o seu CD Eu,tu, eles”, lembra o artista. Em 2017, Nicolas gravou uma coletânea pela Rob Digital em comemoração aos 15 anos residindo no Brasil. Nas faixas, as melhores gravações do artista, canções que ele promete colocar no setlist da próxima quarta-feira (23). WORKSHOP Além de tocar, o francês dedicará parte do tempo da visita ao Conservatório para trocar experiências com os alunos da casa e músicos em geral. Antes da apresentação, à tarde, das 16h às 18h, o músico realiza workshop, quando falará da sua trajetória e do uso do violino na música brasileira. “Vou falar sobre como saí da música erudita para o jazz, do jazz para a música brasileira e da França para o Brasil. Explicarei e mostrarei alguns exemplos da adaptação do instrumento para essa música, como recursos rítmicos, arcadas, acentos, interpretação de melodias, desenvolvimento do acompanhamento harmônico e introdução à improvisação. No final do workshop, farei uma pequena apresentação, tocando choro, samba e forró”, promete Nicolas. Em 2017, Nicolas gravou uma coletânea pela Rob Digital em comemoração aos 15 anos no Brasil. Nas faixas, as melhores gravações do artista, canções que ele promete colocar no setlist da próxima quarta-feira (23). SERVIÇO SHOW NICOLAS KRASSIK. Quarta, no Auditório Cussy de Almeida, Conservatório Pernambucano de Música - Av. João de Barros, 594, Santo Amaro. Workshop: 16h às 18h. Show: 19h30. Entrada franca

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Recital gratuito encerra a semana dedicada ao choro no Conservatório

Nesta segunda-feira (16), a orquestra Matéria Prima recebe convidados num recital que marca o encerramento da semana em comemoração ao Dia Nacional do Choro, promovida pelo Conservatório Pernambucano de Música. Eles apresentam clássicos do gênero genuinamente brasileiro. O evento homenageia os 100 anos do bandolinista Jacob do Bandolim, um dos ícones do estilo e é aberto ao público, a partir das 19h30, no auditório Cussy de Almeida. Entre os convidados a compor o espetáculo, professores das oficinas instrumentais e de canto promovidas na sede da escola de música, e também grandes nomes da cena pernambucana, a exemplo de Beto do Bandolim, Moema Macedo e Lucas Cesar. “Estamos muito felizes com a repercussão e a participação do público tanto no show do conjunto Época de Ouro, no Santa Isabel, quanto nas oficinas. Esperamos uma bela plateia no show de encerramento. É uma oportunidade de apreciar esse ritmo genuinamente brasileiro e prestigiar bons músicos que temos no Estado”, destaca a gerente geral do Conservatório, Roseane Hazin. Formada em 2009, a orquestra Matéria Prima surgiu a partir do desejo de apresentar a jovens estudantes e amantes da música um repertório agradável e tipicamente brasileiro, por meio da junção do erudito com o popular. Ela reúne 11 integrantes. São eles: Arthur Philipe e Dalva Torres (canto), Júnior Teles (pandeiro), Rafael Marques (bandolim), Mauricio Cezar (piano e direção musical), Mozart Ramos (flauta), Augusto Silva (bateria), Marquinhos FM (baixo), Bozó (violão de 7 cordas), Adilson Bandeira (sax e clarinete), Roque Neto (trompete) e Elci (trombone). No show desta segunda, apresentará repertório de clássicos do choro, em especial de Jacob do Bandolim, um dos mestres do gênero. SERVIÇO ENCERRAMENTO DO DIA NACIONAL DO CHORO DO CPM – 16/4, às 19h30, no Auditório Cussy de Almeida, no Conservatório Pernambucano de Música – Av. João de Barros, Santo Amaro. Aberto ao público. Informações: 3183-3400.  

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Conservatório reverencia a tradição do violão em Pernambuco

O Conservatório Pernambucano de Música (CPM) dedica o mês de maio para celebrar a tradição do violão em Pernambuco. O instrumento, que legou ao Estado nomes como João Pernambuco, Zé do Carmo e Henrique Annes, é o personagem principal do IV Seminário de Violão José Carrión, que leva o nome do espanhol responsável por difundir o violão erudito no Nordeste. “Trata-se de um evento especial para o Conservatório porque ele já está na quarta edição e celebra um grande mestre. Carrión foi professor de Júlio Moreira, de Henrique Annes e de Vital Joffily, que estão no Seminário. Foi responsável por formar toda uma geração de violonistas no Nordeste, não só em Pernambuco”, destaca a gerente geral do CPM, Roseane Hazim. Realizado por meio do Funcultura/Fundarpe, com apoio do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife, o Seminário José Carrión começará em grande estilo: com concerto gratuito no Teatro de Santa Isabel, reunindo violonistas consagrados e a Orquestra de Câmara de Pernambuco. O maestro José Renato Accioly será o regente da noite, dedicada a Henrique Annes, que celebra 70 anos de idade e mais de cinco décadas de música. O homenageado terá duas peças executadas pela orquestra,Mandacaru, assinada em parceria com Benny Wolkoff, e Mesclado, composição de Annes que ganhou arranjos de Ewerton Sarmento, o Bozó. O programa inclui ainda o Concerto para violão e orquestra de cordas em ré maior, de Vivaldi, com solo de Júlio Moreira. A noite será encerrada com o Concerto para dois violões, oboé e orquestra de cordas de Radamés Gnatalli, executado pela Orquestra de Câmara, tendo como solistas Cláudio Moura (violão) Roberta Belo (oboé) e Guilherme Calzavara (violão). Este último assina a direção musical do Seminário José Carrión. “Realizar mais uma edição é de grande importância. O evento já é reconhecido nacionalmente, pois por meio dele muitos músicos importantes tiveram a oportunidade de se apresentar no Recife. O Nicolas de Souza Barros, que fará recital, tem uma carreira internacional consolidada; o Nonato Luiz é reconhecido, tem vários CDs gravados, é um grande compositor e tem um trabalho maduro. Estamos trazendo ainda Glauber Rocha, que participa dos principais eventos da área, e o Marcelo Fernandes, que é do Mato Grosso do Sul e tem vasta experiência internacional. A intenção é trazer o melhor que temos no País e destacar os grandes nomes da região, a exemplo de Annes e Cláudio Moura”, detalha Calzavara. Resgatar os ex-alunos de José Carrión é outra proposta dos organizadores. “Carrión foi o grande mestre do violão nos anos 60. É muito especial reunirmos três profissionais, grandes violonistas, que estudaram com ele. Temos Annes, Vital Joffily e Júlio Moreira, que já está com 83 anos”, destaca o diretor musical. ATIVIDADES PARALELAS Além do concerto de abertura, o Seminário contará com recitais diários gratuitos, pela manhã e à tarde, no auditório do CPM. Uma vasta programação de atividades para estudantes e profissionais está disponível até o dia 20 (segue programação em anexo). SERVIÇO IV Seminário de Violão José Carrión. De hoje (16) a 20 de maio. Abertura, hoje (16), 19h30, no Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio, Recife. F.: 3355-3323). Distribuição dos ingressos a partir das 18h30. Recitais, workshops e masterclasses, no auditório do Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro, Recife). Informações: 3183-3419. LEIA MAIS Por causa do rádio me arranjei por toda a vida Conservatório realiza concerto em homenagem a Revolução de 1817    

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