Arquivos Construção - Página 2 De 2 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Indústria da construção começa 2018 mais otimista

A indústria da construção fechou 2017 com redução da atividade e do emprego. Mas as quedas foram inferiores às registradas em dezembro dos anos anteriores. O índice de nível de atividade ficou em 44,9 pontos e o de número de empregados foi de 43 pontos em dezembro do ano passado. No mesmo mês de 2016, o indicador do nível de atividade foi de 37,9 pontos e o de emprego de 36 pontos, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 26 de janeiro. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos mostram queda da produção e do emprego em relação ao mês anterior. O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI) subiu para 57,2 pontos em janeiro, o maior nível desde fevereiro de 2013. Além disso, os indicadores de expectativa cresceram pelo segundo mês consecutivo em janeiro e estão acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa o pessimismo do otimismo. Isso mostra que os empresários esperam o aumento do nível de atividade, de novos empreendimentos e serviços, de compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados nos próximos seis meses. "A melhora do otimismo do setor é resultado da recuperação da economia esperada para este ano e da manutenção dos juros em patamar reduzido", afirma a economista da CNI Flávia Ferraz. Ela explica que os juros baixos diminuem os custos dos financiamentos imobiliários e devem estimular a retomada da atividade na construção. No entanto, os empresários continuam pouco dispostos a fazer investimentos. O índice de intenção de investimento caiu para 32,1 pontos em janeiro. O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a propensão para o investimento. A baixa propensão para o investimento é resultado da elevada ociosidade do setor. O nível de utilização da capacidade operacional atingiu 58% em dezembro. Isso significa que o setor operou com 42% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal parados. CONDIÇÕES FINANCEIRAS - A pesquisa informa ainda que os empresários continuam insatisfeitos com situação financeira das empresas. Mas o grau de insatisfação é menor do que o registrado no fim de 2016. O indicador de satisfação com a margem de lucro alcançou 37 pontos no quarto trimestre de 2017 e ficou acima dos 31,7 pontos de igual período de 2016. O indicador de satisfação com as condições financeiras das empresas subiu de 36 pontos no quarto trimestre de 2016 para 39,9 pontos no fim de 2017. O indicador de acesso ao crédito ficou em 30,7 pontos, mostrando que as empresas ainda encontram dificuldades na hora de obter empréstimos nos bancos. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo dos 50 pontos mostram que os empresários estão insatisfeitos e que o acesso de crédito é difícil. OBSTÁCULOS - A pesquisa da CNI também mostra os principais problemas enfrentados pela indústria da construção no quarto trimestre de 2018. No topo da lista, com 37,8% das respostas, aparece a elevada carga tributária. Em segundo lugar, com 29,8% das menções, os empresários citam a demanda interna insuficiente e, em terceiro lugar, com 27,4% das assinalações, está a falta de capital de giro. Em seguida, vem a inadimplência dos clientes, a taxa de juros elevada e o excesso de burocracia.

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Cresce a confiança dos empresários da indústria da construção

Apesar das dificuldades enfrentadas para a recuperação da atividade, o índice de confiança do empresário da indústria da construção alcançou 54,4 pontos em novembro. O indicador está acima da média histórica de 52,7 pontos e é o maior registrado desde fevereiro de 2014, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta terça-feira, 28 de novembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de confiança varia de zero a cem pontos. Quando está acima de 50 mostra que os empresários estão confiantes. O aumento da confiança em novembro é explicado pelo crescimento do índice de Condições Atuais, que ficou em 47,8 pontos, um aumento de 1,7 ponto em relação ao mês anterior. Como o índice mantém-se abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice mostra que os empresários ainda percebem piora das condições correntes de negócio, mas a avaliação dos empresários sobre as condições é menos negativa que em outubro. O índice de expectativas, que avalia as perspectivas do empresário com relação ao futuro da economia e de seus negócios, ficou em 57,8 pontos neste mês, um aumento de 0,2 ponto em relação a outubro. Conforme a pesquisa, o indicador de intenção de investimento aumentou 3,4 pontos em relação a novembro de 2016 e ficou em 30,7 pontos. "Apesar da alta, o índice segue em um patamar muito baixo", avalia a CNI. O índice de intenção de investimento varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a disposição do empresário para investir. RETRAÇÃO NA ATIVIDADE E NO EMPREGO - A baixa propensão para o investimento é um dos reflexos das dificuldades enfrentadas pelo setor. Embora estejam melhores do que em 2016, os indicadores relacionados ao desempenho da indústria da construção ainda mostram queda da atividade e do emprego, diz a pesquisa. O indicador de nível de atividade alcançou 46,9 pontos em outubro e está 6,9 pontos acima do registrado no mesmo mês do ano passado. O indicador de número de empregados passou para 43,1 pontos em outubro e também é 5,4 pontos maior do que o do mesmo mês de 2016. Os dois indicadores continuam abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a queda do aumento da produção e do número de empregados. Com isso, o nível de utilização da capacidade de operação ficou em 59% em outubro, 4 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês. Isso significa que a indústria da construção opera com 41% das máquinas, equipamentos e pessoal parados. Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 14 de novembro com 601 empresas. Dessas, 197 são pequenas, 273 são médias e 131 são de grande porte.

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Custo da Construção registra inflação

O Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M) registrou taxa de inflação de 1,36%, em junho. A variação de preços ficou acima do 0,13% registrado em maio. O INCC-M acumula taxas de 2,61% no ano e de 5,12% em 12 meses. O dado foi divulgado hoje (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação foi puxada principalmente pelo custo da mão de obra, que ficou 2,48% mais cara em junho. Entre os profissionais que ficaram mais caros, o destaque são os técnicos (2,65%), seguidos pelos especializados (2,39%) e auxiliares (2,35%). Em 12 meses, a mão de obra acumula inflação de 8,13%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços teve variação de preços de apenas 0,02%. Os materiais e equipamentos ficaram 0,08% mais baratos, enquanto os serviços ficaram 0,39% mais caros. Os materiais, equipamentos e serviços acumulam alta de 1,66% em 12 meses. (Agência Brasil)

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Venda de imóveis em queda do Nordeste

Os Indicadores ABRAINC-Fipe referentes a março revelam o total de 10.804 unidades vendidas, com queda de 14,8% frente às vendas de março de 2015. Nos primeiros três meses deste ano, as vendas somaram 23.460 unidades, o equivalente a um recuo de 16% frente ao volume observado no mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o setor vendeu 105.020 unidades, queda de 15,8% frente ao período anterior. Em março de 2016 foram lançadas 9.534 unidades, o que mostra uma elevação de 22,1% face ao mesmo mês de 2015. Já no acumulado de 2016 (jan-mar), os lançamentos totalizaram 14.172 unidades, volume 18,2% superior ao observado no mesmo período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o total lançado (65.740 unidades) ainda repercute queda de 6,0% face ao período precedente. O vice-presidente executivo da ABRAINC, Renato Ventura, avalia que a alta nos lançamentos no mês de março ainda não pode ser caracterizada como tendência, pois falta confiança do setor em retomar o crescimento diante do cenário econômico atual. "Ainda há dificuldade no cenário, com impacto no crédito e na confiança do comprador", ressalta ele. O levantamento mostra ainda que, em março de 2016, foram entregues 12.734 unidades, o que representa aumento de 14% em comparação ao número de entregas realizadas em março de 2015. As entregas totalizaram 29.505 unidades no acumulado de 2016, volume 4,2% inferior ao observado na mesma base de 2015. Nos últimos 12 meses, as entregas somaram 124.561 unidades, o que representa queda de 21,4% face ao período anterior. Em sua oferta final, o mercado imobiliário disponibilizou 113.022 unidades para compra ao final de março, No mesmo período, foi vendido o equivalente a 8,9% da oferta do mês, percentual que representa uma queda de 2,1 pontos percentuais face ao Venda sobre Oferta (VSO) estimado em março de 2015 (11%). Com isso, estima-se que a oferta atual seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 11,2 meses, se o ritmo de vendas de março de 2016 for mantido. Distratos Nos três primeiros meses de 2016, o total de distratos foi de 11.524 unidades, patamar 4,7% superior ao observado no primeiro trimestre de 2015. Já no mês de março, os distratos somaram 4.438 unidades, o que representa um aumento de 14% frente ao número absoluto de distratos observados em março de 2015. Nos últimos 12 meses foram 50.166 unidades distratadas, o que equivale a uma elevação de 6,6% face ao período anterior. Renato Ventura explica que a forma mais consistente de acompanhar o número este tema é realizando o cálculo por safra, com isso pode se ter um retrato mais preciso da ocorrência dos distratos no setor. Luiz Fernando Moura, diretor da ABRAINC, ressalta que o perfil dos compradores tem mudado, acompanhando o novo ritmo do setor. "Estão ficando no mercado mais pessoas que compram para morar ou que investem com expectativa de retorno a médio e longo prazos", conclui. Região Nordeste No mês de março, a região Nordeste contou com 2 mil unidades lançadas, tendo a sua participação em 21,8% no total nacional. No período, foram vendidas 1.300 unidades de novos imóveis, alcançando 11,8% do número vendido no Brasil pelas associadas ABRAINC. Em março foram entregues 1.900 unidades no Nordeste, 15,3% do total de entregas no Brasil. Os dados mostram que no Nordeste, em março, haviam disponíveis 17.800 unidades em oferta final, 15,7% do número nacional. Metodologia mensal Completados dois anos de estudo, os Indicadores ABRAINC-Fipe passam a ser divulgados no formato mensal por haver informações mais detalhadas e maior histórico do setor. Até o mês passado, os dados eram divulgados por trimestre móvel. O objetivo da mudança é facilitar o entendimento dos dados do setor imobiliário, alinhados com os outros indicadores da economia nacional, que também são calculados mensalmente. Os Indicadores ABRAINC-Fipe são elaborados pela Fipe com informações de 19 das 26 associadas da ABRAINC que atuam em todo o país. O estudo, lançado em agosto de 2015, vem sendo construído pela Fipe desde janeiro de 2014, é o primeiro conjunto de indicadores do setor imobiliário obtidos nacionalmente. Para a composição dos Indicadores são consideradas informações sobre lançamentos, vendas, entregas, oferta final e distratos do mercado primário de imóveis residenciais e comerciais. Divulgados mensalmente, os números são referentes ao mês de março de 2016. Os dados que compõem os Indicadores são fornecidos à Fipe mensalmente pelas empresas associadas à Abrainc. Após compilar os dados, é feita cuidadosa verificação para garantir a consistência das informações e, se for o caso, as empresas são contatadas para eventuais ajustes ou validação. Em seguida, com os dados validados, os Indicadores Abrainc-Fipe são calculados e, posteriormente, disponibilizados.

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