Arquivos Construção - Página 2 De 2 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

construção

Cresce a confiança dos empresários da indústria da construção

Apesar das dificuldades enfrentadas para a recuperação da atividade, o índice de confiança do empresário da indústria da construção alcançou 54,4 pontos em novembro. O indicador está acima da média histórica de 52,7 pontos e é o maior registrado desde fevereiro de 2014, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta terça-feira, 28 de novembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de confiança varia de zero a cem pontos. Quando está acima de 50 mostra que os empresários estão confiantes. O aumento da confiança em novembro é explicado pelo crescimento do índice de Condições Atuais, que ficou em 47,8 pontos, um aumento de 1,7 ponto em relação ao mês anterior. Como o índice mantém-se abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice mostra que os empresários ainda percebem piora das condições correntes de negócio, mas a avaliação dos empresários sobre as condições é menos negativa que em outubro. O índice de expectativas, que avalia as perspectivas do empresário com relação ao futuro da economia e de seus negócios, ficou em 57,8 pontos neste mês, um aumento de 0,2 ponto em relação a outubro. Conforme a pesquisa, o indicador de intenção de investimento aumentou 3,4 pontos em relação a novembro de 2016 e ficou em 30,7 pontos. "Apesar da alta, o índice segue em um patamar muito baixo", avalia a CNI. O índice de intenção de investimento varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a disposição do empresário para investir. RETRAÇÃO NA ATIVIDADE E NO EMPREGO - A baixa propensão para o investimento é um dos reflexos das dificuldades enfrentadas pelo setor. Embora estejam melhores do que em 2016, os indicadores relacionados ao desempenho da indústria da construção ainda mostram queda da atividade e do emprego, diz a pesquisa. O indicador de nível de atividade alcançou 46,9 pontos em outubro e está 6,9 pontos acima do registrado no mesmo mês do ano passado. O indicador de número de empregados passou para 43,1 pontos em outubro e também é 5,4 pontos maior do que o do mesmo mês de 2016. Os dois indicadores continuam abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a queda do aumento da produção e do número de empregados. Com isso, o nível de utilização da capacidade de operação ficou em 59% em outubro, 4 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês. Isso significa que a indústria da construção opera com 41% das máquinas, equipamentos e pessoal parados. Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 14 de novembro com 601 empresas. Dessas, 197 são pequenas, 273 são médias e 131 são de grande porte.

Cresce a confiança dos empresários da indústria da construção Read More »

Custo da Construção registra inflação

O Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M) registrou taxa de inflação de 1,36%, em junho. A variação de preços ficou acima do 0,13% registrado em maio. O INCC-M acumula taxas de 2,61% no ano e de 5,12% em 12 meses. O dado foi divulgado hoje (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação foi puxada principalmente pelo custo da mão de obra, que ficou 2,48% mais cara em junho. Entre os profissionais que ficaram mais caros, o destaque são os técnicos (2,65%), seguidos pelos especializados (2,39%) e auxiliares (2,35%). Em 12 meses, a mão de obra acumula inflação de 8,13%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços teve variação de preços de apenas 0,02%. Os materiais e equipamentos ficaram 0,08% mais baratos, enquanto os serviços ficaram 0,39% mais caros. Os materiais, equipamentos e serviços acumulam alta de 1,66% em 12 meses. (Agência Brasil)

Custo da Construção registra inflação Read More »

Venda de imóveis em queda do Nordeste

Os Indicadores ABRAINC-Fipe referentes a março revelam o total de 10.804 unidades vendidas, com queda de 14,8% frente às vendas de março de 2015. Nos primeiros três meses deste ano, as vendas somaram 23.460 unidades, o equivalente a um recuo de 16% frente ao volume observado no mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o setor vendeu 105.020 unidades, queda de 15,8% frente ao período anterior. Em março de 2016 foram lançadas 9.534 unidades, o que mostra uma elevação de 22,1% face ao mesmo mês de 2015. Já no acumulado de 2016 (jan-mar), os lançamentos totalizaram 14.172 unidades, volume 18,2% superior ao observado no mesmo período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o total lançado (65.740 unidades) ainda repercute queda de 6,0% face ao período precedente. O vice-presidente executivo da ABRAINC, Renato Ventura, avalia que a alta nos lançamentos no mês de março ainda não pode ser caracterizada como tendência, pois falta confiança do setor em retomar o crescimento diante do cenário econômico atual. "Ainda há dificuldade no cenário, com impacto no crédito e na confiança do comprador", ressalta ele. O levantamento mostra ainda que, em março de 2016, foram entregues 12.734 unidades, o que representa aumento de 14% em comparação ao número de entregas realizadas em março de 2015. As entregas totalizaram 29.505 unidades no acumulado de 2016, volume 4,2% inferior ao observado na mesma base de 2015. Nos últimos 12 meses, as entregas somaram 124.561 unidades, o que representa queda de 21,4% face ao período anterior. Em sua oferta final, o mercado imobiliário disponibilizou 113.022 unidades para compra ao final de março, No mesmo período, foi vendido o equivalente a 8,9% da oferta do mês, percentual que representa uma queda de 2,1 pontos percentuais face ao Venda sobre Oferta (VSO) estimado em março de 2015 (11%). Com isso, estima-se que a oferta atual seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 11,2 meses, se o ritmo de vendas de março de 2016 for mantido. Distratos Nos três primeiros meses de 2016, o total de distratos foi de 11.524 unidades, patamar 4,7% superior ao observado no primeiro trimestre de 2015. Já no mês de março, os distratos somaram 4.438 unidades, o que representa um aumento de 14% frente ao número absoluto de distratos observados em março de 2015. Nos últimos 12 meses foram 50.166 unidades distratadas, o que equivale a uma elevação de 6,6% face ao período anterior. Renato Ventura explica que a forma mais consistente de acompanhar o número este tema é realizando o cálculo por safra, com isso pode se ter um retrato mais preciso da ocorrência dos distratos no setor. Luiz Fernando Moura, diretor da ABRAINC, ressalta que o perfil dos compradores tem mudado, acompanhando o novo ritmo do setor. "Estão ficando no mercado mais pessoas que compram para morar ou que investem com expectativa de retorno a médio e longo prazos", conclui. Região Nordeste No mês de março, a região Nordeste contou com 2 mil unidades lançadas, tendo a sua participação em 21,8% no total nacional. No período, foram vendidas 1.300 unidades de novos imóveis, alcançando 11,8% do número vendido no Brasil pelas associadas ABRAINC. Em março foram entregues 1.900 unidades no Nordeste, 15,3% do total de entregas no Brasil. Os dados mostram que no Nordeste, em março, haviam disponíveis 17.800 unidades em oferta final, 15,7% do número nacional. Metodologia mensal Completados dois anos de estudo, os Indicadores ABRAINC-Fipe passam a ser divulgados no formato mensal por haver informações mais detalhadas e maior histórico do setor. Até o mês passado, os dados eram divulgados por trimestre móvel. O objetivo da mudança é facilitar o entendimento dos dados do setor imobiliário, alinhados com os outros indicadores da economia nacional, que também são calculados mensalmente. Os Indicadores ABRAINC-Fipe são elaborados pela Fipe com informações de 19 das 26 associadas da ABRAINC que atuam em todo o país. O estudo, lançado em agosto de 2015, vem sendo construído pela Fipe desde janeiro de 2014, é o primeiro conjunto de indicadores do setor imobiliário obtidos nacionalmente. Para a composição dos Indicadores são consideradas informações sobre lançamentos, vendas, entregas, oferta final e distratos do mercado primário de imóveis residenciais e comerciais. Divulgados mensalmente, os números são referentes ao mês de março de 2016. Os dados que compõem os Indicadores são fornecidos à Fipe mensalmente pelas empresas associadas à Abrainc. Após compilar os dados, é feita cuidadosa verificação para garantir a consistência das informações e, se for o caso, as empresas são contatadas para eventuais ajustes ou validação. Em seguida, com os dados validados, os Indicadores Abrainc-Fipe são calculados e, posteriormente, disponibilizados.

Venda de imóveis em queda do Nordeste Read More »