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Saúde, violência e corrupção são as questões que mais preocupam brasileiros, aponta pesquisa

Saúde, violência e corrupção são os assuntos que mais têm tirado o sono dos cidadãos brasileiros. É o que aponta a edição de janeiro da pesquisa “What Worries the World”, da Ipsos, que ranqueia mensalmente as temáticas que mais preocupam 28 nações do globo. Para 44% dos brasileiros, o tema mais preocupante no país é o “acesso ao atendimento de saúde”. O combo “crime e violência” figura no segundo lugar do ranking, com 41%. Já a “corrupção” é o assunto que mais aflige 36% dos entrevistados. Fecham o top 5, “pobreza e desigualdade social” (34%) e “desemprego” (33%). Ao considerarmos todas as pessoas que responderam à pesquisa nos 28 países participantes, a grande preocupação é relativa à “pobreza e desigualdade social”, com 34%. O “desemprego” incomoda 31% e “crime e violência” foi a escolha de 30%, seguido de “corrupção” (30%) e “acesso ao atendimento de saúde” (27%). País dividido A pesquisa também mensurou o quanto os entrevistados estão satisfeitos com o rumo de suas nações. Neste quesito, o Brasil parece estar dividido. Enquanto 54% dos brasileiros acreditam que o país está no caminho errado, 46% acham que está na direção certa. Já a percepção mundial é um pouco menos positiva. 61% das pessoas ao redor do mundo ponderam que seus países estão no rumo errado. Para 39%, seus países estão na direção certa. Analisando os 28 países, quem desponta no ranking dos mais otimistas é a China, com 90% de seus habitantes acreditando que estão no caminho certo. A pesquisa ocorreu antes do surto de coronavírus que assola o país. Arábia Saudita (78%), Índia (58%), Brasil (46%) e Estados Unidos da América (44%) seguem a liderança asiática. Na outra ponta, o país que conquistou o título de mais pessimista é a Itália, já que apenas 17% creem que o país vai na direção correta. África do Sul (21%), França (21%), Espanha (22%) e Chile (24%) completam a lista. A pesquisa on-line foi realizada com 19,5 mil entrevistados em 28 países, incluindo o Brasil, entre 20 de dezembro de 2019 a 3 de janeiro de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,1 p.p.

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Fux suspende investigação sobre movimentações de Queiroz

O ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu as investigações sobre movimentações financeiras suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar e ex-policial militar, que era lotado no gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). A decisão é temporária. Fux, que responde pelo plantão judicial do Supremo até o início do mês que vem, suspendeu a investigação até análise do relator, ministro Marco Aurélio Mello, sobre uma reclamação protocolada no STF pela defesa do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O processo corre em segredo de Justiça. Responsável pelo procedimento de investigação criminal sobre o caso, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) disse - por meio de nota – que, “pelo fato do procedimento tramitar sob absoluto sigilo, reiterado na decisão do STF, o MPRJ não se manifestará sobre o mérito da decisão”. O MPRJ informou que, pelo fato tramitar sob “absoluto sigilo”, não se manifestará sobre o mérito da decisão. Esclarecimentos O nome de Fabrício Queiroz consta em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) que aponta uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta em nome do ex-assessor. O documento integrou a investigação da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, que prendeu deputados estaduais no início de novembro. O MPRJ marcou duas vezes o depoimento de Queiroz. Ele não compareceu, justificando problemas de saúde. A mulher Márcia Oliveira de Aguiar e as filhas dele Nathália Melo de Queiroz e Evelyn Melo de Queiroz também faltaram ao depoimento, alegando que o acompanhavam em tratamento em São Paulo. Na semana passada, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República, afirmou - por meio das redes sociais - que se comprometia a comparecer para prestar esclarecimentos em novo dia e horário. Como parlamentar, ele tem a prerrogativa legal de combinar previamente a data e horário para depor. (Da Agência Brasil)

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Janguiê Diniz lança livro sobre corrupção e suas consequências

Após o auge das manifestações que tomaram o Brasil em meados de 2013, a política nacional entrou em declínio com a instauração de inúmeras investigações da Polícia Federal, investigações e a prisão de vários nomes fortes do cenário político. Esse foi o cenário inspirador para o 17º livro do empreendedor Janguiê Diniz, intitulado “Falta de Educação gera corrupção” e que será lançado nesta quinta-feira (28), na UNINASSAU Boa Viagem, a partir das 18h. Publicado pela editora Novo Século e com o prefácio assinado pelo jornalista, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras – ABL, Arnaldo Niskier, a obra traz textos sobre corrupção e suas consequências, para instigar uma reflexão sobre os caminhos que o Brasil vem tomando, com intuito de promover o desenvolvimento do nosso País. Entre os artigos do livro, também há discussões sobre política, educação, esportes, meio ambiente, economia e desenvolvimento, incitam a reflexão de diversos problemas pelos quais passam os brasileiros rotineiramente. “A corrupção é um dos maiores problemas na atualidade e enganam-se aqueles que pensam que este é um problema ligado apenas à política. Na prática, ser corrupto é utilizar poder ou algum tipo de facilidade para conseguir vantagens que atendam aos próprios interesses ou de familiares e amigos. Entretanto, ao contrário do que costumamos ouvir, acredito que é uma generalização abusiva dizer que o brasileiro, em sua essência, é corrupto”, explica Janguiê. A ideia do tema partiu de uma observação pessoal, quando foram trazidas a público a descoberta de malas de dinheiro, superfaturamento de obras e desvios de verbas que levaram o Brasil a enfrentar sua pior crise: uma crise ética. Como consequência, o Brasil caiu na avaliação do ranking de confiança econômica mundial e também na percepção da população em relação à corrupção. Um dos alertas que os textos de Janguiê trazem são as consequências da corrupção: o prejuízo direto ao desenvolvimento e bem-estar da sociedade; a diminuição dos investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida; e o ferimento criminal da Constituição quando se amplia a exclusão e a desigualdade social. Com base em dados do Índice de Percepção de Corrupção Mundial, os países com menores índices de educação e igualdade do mundo tendem a ter as maiores taxas de corrupção mundial. Assim, entende-se que as sociedades menos educadas e mais desiguais são as que mais apresentam corrupção e as sociedades que menos se queixam de corrupção tendem a ser mais educadas e mais igualitárias. Como exemplo, citamos a Dinamarca, que possui uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, e tem um dos maiores índices educacionais e de igualdade do mundo, tendo sido considerado em 2011, o país com menor índice de desigualdade social do mundo e de menor taxa de corrupção. Janguiê defende que a saída para evitar que a corrupção continue assolando o Brasil são investimentos em educação. Apenas assim poderemos ter uma população esclarecida e que irá fazer valer os seus direitos em todas as esferas. “O acesso amplo à educação de qualidade é um antídoto contra a corrupção. Essa afirmação vem respaldada por uma pesquisa, publicada no ano passado, sobre a percepção de desvios e a evolução da escolaridade em 78 países desde 1870, elaborada pelo cientista político sueco Bo Rothstein”, completa. A apresentação do livro será feita pelo presidente da Comissão de Combate à Corrupção da OAB/PE, Fernando Araújo. Para o lançamento do livro, são esperadas as presenças de vários políticos do Estado, além de nomes da educação, cultura e judiciário. A obra já está disponível para venda em livrarias de todo o país, nas versões impressa e online, e será comercializada durante o evento ao valor de R$ 50,00. Serviço Lançamento do livro “Falta de Educação gera Corrupção” Data: 28/06/2018 Local: UNINASSAU Boa Viagem – Rua Jonatas Vasconcelos, 316 Horário: A partir das 18h Valor do livro: R$ 50,00 Estacionamento gratuito no local

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Desemprego, corrupção e saúde são os principais problemas do país, dizem os brasileiros

As crises econômica e ética mudaram a percepção dos brasileiros sobre os principais problemas e as prioridades na ação do governo federal. Na avaliação da população, o desemprego, a corrupção e a saúde foram os principais problemas enfrentados em 2017. Para este ano, as prioridades são a melhoria dos serviços de saúde, o aumento do salário mínimo e o controle da inflação, informa a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Problemas e Prioridades, divulgada nesta terça-feira, 6 de fevereiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Os reflexos da crise econômica se fazem sentir nas respostas da população. O desemprego aparece como maior problema pelo segundo ano consecutivo, e as medidas de recuperação de poder de compra ganham espaço entre as principais prioridades para 2018. A população aspira recuperar o poder de compra que tinha antes da crise, o que deve ocorrer apenas com a queda do desemprego e o crescimento sustentado da economia”, afirma o gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. De acordo com o levantamento, o desemprego, com 56% das citações, ficou em primeiro lugar na lista de principais problemas. Em segundo lugar, com 55% das assinalações, apareceu a corrupção e, em terceiro, com 47% das menções, a saúde. Em quarto lugar, com 38% das respostas, a população apontou a segurança pública. A pesquisa chama atenção para o aumento da preocupação dos brasileiros com a corrupção. Em 2016, a corrupção ocupava o terceiro lugar da lista de principais problemas, com 40% das citações. Em 2017, recebeu 55% das menções e passou para o segundo lugar, passando à frente da saúde e se aproximando do primeiro lugar em citações. "O segundo problema com maior ganho de citações foi o custo de vida, fator que passou de 7% de citações para 13% em 2017", observa a CNI. Com isso, o custo de vida passou do 10º lugar em 2016 para o quinto lugar em 2017. SAÚDE É PRIORIDADE NÚMERO UM - A preocupação com o custo de vida e a perda do poder de compra também mudou as prioridades apontadas pela população para 2018. A melhoria dos serviços de saúde, com 37% das respostas, permanece em primeiro lugar desde 2014. Mas o aumento do salário mínimo, com 33% das citações, subiu do quarto lugar em 2017 para o segundo lugar em 2018. Em terceiro lugar, com 32% das menções, aparece o controle da inflação. Em quarto lugar aparecem, empatadas, a geração de empregos e a redução dos impostos, ambas com 30% das respostas. "O destaque dado a essas medidas reflete a alta taxa de desemprego, a percepção de perda de poder de compra da população nos últimos anos e a preocupação em recuperar a capacidade de consumo", avalia a CNI. Em 2014, o controle da inflação ocupava o nono lugar na lista de prioridades da população. A redução dos impostos estava na oitava posição e, a geração de empregos, em sétimo lugar. A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Problemas e Prioridades ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre 7 e 10 de dezembro de 2017.

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Para quase metade dos brasileiros, combate à corrupção deve ser a prioridade do próximo presidente

Em outubro de 2018 os brasileiros irão às urnas mais uma vez a fim de escolher um novo representante para Presidente da República. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pesquisaram quais são as características desejadas para o próximo presidente na opinião dos brasileiros e também a lista de prioridades para aquele que vencer a disputa. O levantamento mostra que para 47% dos brasileiros o combate à corrupção deve estar na lista de principais prioridades do novo governante – já 39% citaram o investimento na saúde e 33% o investimento na educação. Em seguida aparecem a segurança pública (32%) e a geração de empregos (29%). Ao avaliar como deveria ser o próximo presidente, 70% desejam que seja alguém que realize projetos de melhorias para a população na saúde e educação e em obras de infraestrutura. Entre as principais características pessoais que são determinantes para que votem em um candidato estão a honestidade (50%), ser alguém que cumpre o que promete (35%) e que saiba abrir mão dos seus interesses particulares em benefício dos interesses da população (32%). Já a maior parte dos entrevistados (63%) afirma que não votaria de forma alguma em um candidato envolvido em escândalos de corrupção e 34% jamais votariam em alguém distante da população e que não conhece os problemas do povo. “Tudo vai continuar a mesma coisa”: 47% estão indiferentes em relação às eleições A pesquisa mostra que 47% dos brasileiros estão atualmente indiferentes com a eleição presidencial de 2018, por acreditarem que tudo continuará a mesma coisa. Outros 26% estão otimistas, acreditando que as coisas vão melhorar e 16% estão pessimistas. Entre os que acreditam na melhora do país após as eleições, os principais motivos são a crença de que o próximo presidente poderá tirar o Brasil da crise (47%) e porque os políticos e empresário corruptos estão sendo presos (34%). Entre os que acham que as coisas vão piorar depois das eleições, os principais motivos são considerar que o povo brasileiro não sabe votar nem cobrar seus governantes a realização das promessas feitas (50%), porque os principais políticos e empresários envolvidos em corrupção não foram presos ou punidos (49%) e porque mesmo com as prisões e investigações já realizadas a corrupção não acabou (44%). A nota média para a esperança de que o Brasil vai melhorar depois das eleições é de 5,6, em uma escala de 0 a 10. Somente 6% dos brasileiros esperam continuidade das atuais diretrizes do presidente Ainda que um percentual expressivo dos entrevistados esteja indiferente a respeito do presidente da república a ser eleito em outubro, sete em cada dez entrevistados esperam que o novo governante faça uma grande mudança em relação ao que vem sendo feito (74%). Outros 20% desejam mudanças, mas também querem a manutenção de alguns programas e reformas e somente 6% esperam continuidade às diretrizes do atual presidente. “Não há consenso total entre os brasileiros em relação às reformas estruturais em andamento no país, de acordo com a pesquisa”, afirma o superintendente do SPC Brasil, Flávio Borges. “Algumas são consideradas fundamentais e deveriam prosseguir, enquanto outras são tratadas com menos importância – sendo que, neste caso, boa parte dos entrevistados pensa que o melhor seria o presidente eleito em 2018 interrompê-las, ou então continuar com elas, desde que haja correções de rumo”. Em relação às medidas e reformas que já estão em andamento: Reforma Trabalhista - 47% a consideram pouco ou nada importante e 46% importante ou muito importante; - 58% acreditam que o próximo presidente deve continuar com a reforma; mas 49% avaliam que a proposta precisa de ajustes; - 31% acreditam que a reforma deve ser paralisada. Reforma da Previdência - 49% a consideram pouco ou nada importante e 45% importante ou muito importante; - 58% acreditam que o próximo presidente eleito deve continuar com a reforma; mas 50% acreditam que a proposta precisa de ajustes. - 31% acreditam que o próximo presidente deve paralisar a reforma. Reforma Política - 66% a consideram importante ou muito importante e 27% a consideram pouco ou nada importante; - 73% acreditam que o próximo presidente eleito deve dar continuidade a reforma; mas 60% esperam que a proposta tenha ajustes; - 11% acreditam que o próximo presidente deve paralisar a reforma. Mudanças na Política Econômica - 66% consideram as mudanças na política econômica importante ou muito importante e 25% consideram as mudanças pouco ou nada importante; - 72% acreditam que as mudanças devem continuar, principalmente com grandes ajustes (59%); - 12% acreditam que o próximo presidente deve paralisar as mudanças.    

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