Arquivos Crédito - Página 2 De 3 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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BB prorroga dívidas das micros e pequenas empresas

  O Banco do Brasil começou nessa segunda-feira (23) a liberar as operações de crédito para garantir a liquidez financeira das micro e pequenas empresas nesse período de pandemia do coronavírus. Esses clientes poderão prorrogar as próximas duas parcelas a vencer, que serão migradas para o final do cronograma de pagamento de suas dívidas. Além da prorrogação das parcelas, a incidência dos juros será diluída ao longo de todo o cronograma de pagamentos. As linhas contempladas utilizam recursos próprios do BB. O objetivo é garantir que as micro e pequenas empresas não necessitem dispor de seus caixas para pagar empréstimos neste momento, liberando recursos para garantir o pagamento de funcionários e fornecedores. O pequeno empresário que quiser se valer das medidas pode fazer a contratação diretamente no Gerenciador Financeiro. Também é possível realizar na agência, mas o BB orienta que o empreendedor utilize o canal remoto. As linhas contempladas são: - BB Giro Digital - BB Giro Empresa - BB Giro Rápido - BB Giro Cartões - BB Giro Corporate - BB Financiamento Além disso, o Banco do Brasil informou que está com todas as suas linhas de crédito de capital de giro à disposição dos clientes, também no sentido de prover liquidez às micro e pequenas empresas. Edição: Graça Adjuto

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Mutirão oferece até R$ 5 mil em crédito produtivo para empreendedores recifenses

A partir da próxima segunda (19), a Prefeitura do Recife realiza, em parceria com o banco Santander, mutirão de crédito produtivo que concederá empréstimos entre R$ 500 e R$ 5 mil para empreendedores que precisem de financiamento para capital de giro, compra de equipamentos e reformas. O diferencial da iniciativa é que pela primeira vez, além de crédito individual, haverá também opção de crédito coletivo onde serão flexibilizadas pequenas restrições como atraso em contas de luz, água e crediário. O atendimento será feito da segunda à quarta (21), das 8h às 17h, na sede da Sala do Empreendedor do Recife (térreo do edifício-sede da Prefeitura) e da terça à quarta, nas unidades do Compaz Eduardo Campos e Ariano Suassuna. “Uma das prioridades do prefeito Geraldo Julio é aumentar a oferta de crédito, para que população tenha condições de empreender e gerar sua própria renda neste momento de crise. Para isso, articulamos essa ação com o Prospera Santander”, afirma o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do Recife, Antônio Júnior. Durante o mutirão, as equipes da Sala do Empreendedor e do Santander receberão os empreendedores e darão todas as orientações necessárias. Quem não tiver restrições poderá ter acesso ao crédito individual, com juros de 3,49%. Os demais se enquadram no crédito coletivo, por meio de aval solidário, com juros de 2,99%. Para isso, deve-se comparecer à Sala do Empreendedor em grupos de 3 ou 4 pessoas interessadas no empréstimo, onde cada uma é avalista do outro. Num grupo de 3 ou 4 pessoas, duas precisam estar sem restrições na praça. Nessa modalidade, com juros de 2,99%, quem conseguir um crédito de R$ 3.000,00, por exemplo, poderá pagar em seis vezes de R$ 575 ou sete vezes de R$ 500, com prazo de carência de 60 dias. Após a solicitação, os técnicos do Santander visitam a sede do empreendimento para avaliar a necessidade do crédito. ORIENTAÇÕES - A Sala do Empreendedor é uma iniciativa da PCR que orienta as pessoas sobre temas como formalização de empresas, Créditos Produtivos para Microempreendedor Individual (MEI), Microempresas, Empresas de Pequeno Porte (EPPs) e empreendedores informais, cursos de aperfeiçoamento, informações sobre o Programa Municipal de Compras Governamentais e concessão de alvará, licenças ambientais e sanitárias e tributações. A Sala atende em três unidades: andar térreo do edifício-sede da Prefeitura, número 5600 da Avenida Norte, Compaz do Alto Santa Terezinha e Compaz do Cordeiro. Informações: 0800 281 3535 (ligação gratuita) ATENDIMENTO: - Sempre das 8h às 17h - Da segunda (19) à quarta (21) na Sala do Empreendedor situada no térreo da Prefeitura do Recife - Da terça (20) à quarta nas unidades da Sala do Empreendedor situadas no Compaz Eduardo Campos (rua Aníbal Benévolo, s/n, Alto Santa Terezinha) e no Compaz Ariano Suassuna (avenida San Martin, Cordeiro, esquina com a avenida Abdias de Carvalho)

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38% dos usuários de cartão tiveram limite de crédito ampliado sem solicitar, mostra pesquisa

Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que é comum o recebimento de propostas espontâneas de ampliação do limite de crédito por parte de bancos, instituições financeiras e lojas que operam com sistema próprio de crediário. De acordo com a pesquisa, nos últimos 12 meses, quatro em cada dez usuários de cartão de crédito (38%) receberam alguma oferta de aumento do limite sem que tenham solicitado ao banco ou instituição financeira. O mesmo ocorreu com usuários de outras modalidades, que tiveram aumento do limite de empréstimos e de crédito pré-aprovado (34%), aumento do limite de cartão de lojas (28%) e expansão do limite disponível no cheque especial (24%). Entre os que receberam esse tipo de oferta, mais da metade (53%) achou a proposta interessante, por considerar positivo ter crédito à sua disposição. Outros 21% contestaram a oferta porque não viam necessidade no uso. Outros 18% utilizaram o crédito disponível, seja por estarem precisando do dinheiro naquele momento (13%) ou até mesmo sem que houvesse necessidade (5%). Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), José Vignoli, o crédito fácil pode ser uma armadilha para o consumidor, caso não seja utilizado de forma prudente e em casos pontuais. “Mesmo que a oferta seja atrativa, vale considerar as condições e as reais necessidades de contratar o crédito. O risco de receber uma oferta espontânea de ampliação de crédito é ter a falsa impressão de que sua renda e seu poder de compra se tornaram maiores de uma hora para outra, levando a gastos que ultrapassem o limite orçamentário”, afirma o educador. Vignoli também alerta o consumidor para tomar cuidado com as formas fáceis de crédito, especialmente os pré-aprovados, pois quanto mais fácil for o acesso, mais altos tendem a ser os juros cobrados nas operações. “Enquanto algumas linhas de crédito costumam envolver mais burocracia e critérios rígidos para aprovação, como é o caso de certos financiamentos, outros são obtidos com relativa facilidade, às vezes até mesmo sem que o consumidor tenha feito um pedido formal. O crédito pode auxiliar o consumidor em diversas situações, como aquisições de maior valor e até ocasiões emergenciais, desde que o pagamento seja feito em dia”, afirma. 44% aceitam oferta de novo cartão de crédito recebida por instituições financeiras. Cartão foi modalidade que mais deixou o brasileiro inadimplente Ao serem abordados por bancos e financeiras com a oferta de um novo cartão de crédito, 43% dos consumidores recusam a proposta de imediato. Por outro lado, 44% tendem a aceitar, desde que vejam necessidade em seu uso (31%) ou não haja cobrança de anuidade (9%). Já 4% acabam aceitando o cartão sem qualquer tipo de avaliação prévia, independentemente das condições ofertadas. Apenas 8% dos entrevistados nunca receberam esse tipo de abordagem. O levantamento mostra que nem sempre os entrevistados dão a devida atenção aos contratos e cláusulas na hora de avaliar juros e tarifas de serviços financeiros que contratam. O desconhecimento é maior no caso do cheque especial (38%), seguida do cartão de crédito (20%), crediário (19%) e empréstimo (19%). Fruto muitas vezes do descontrole das compras e dos valores que crescem com a incidência de juros em caso de atraso no pagamento da fatura, o cartão de crédito foi a modalidade que mais deixou o consumidor brasileiro com o nome sujo nos últimos 12 meses, com 46% de incidência. O crediário fica em segundo lugar com 44% de citações, acompanhado do crediário (44%), financiamento (39%) e empréstimo (36%). Para o educador financeiro José Vignoli, é preciso entender o perfil de cada modalidade antes de sua utilização. “O primeiro passo é compreender a finalidade dos diferentes tipos de crédito. O cheque especial só deve ser utilizado esporadicamente e por períodos curtos de tempo, pois os juros são muito altos. No caso do cartão de crédito, pagar a fatura mínima e entrar no crédito rotativo pode fazer com que a dívida cresça rapidamente. Já no crediário também pode haver cobrança de juros e tarifas embutidas nas parcelas. Por isso, é importante o consumidor avaliar o custo final nas compras parceladas no crediário e sua capacidade de pagamento”.

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78% dos consumidores que atrasaram contas em abril são reincidentes, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

Tão importante quanto renegociar uma dívida que venceu, é conseguir manter-se livre de novos atrasos. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que 78% dos consumidores que tiveram o CPF negativado no último mês de abril são reincidentes nos atrasos - ou seja, já haviam aparecido no cadastro de devedores ao longo dos últimos 12 meses. Considerando o universo de devedores reincidentes, 27% haviam regularizado a dívida anterior, enquanto 52% ainda estavam com uma dívida pendente e passaram a acumular mais um atraso nas contas. Os 22% restantes de pessoas que se tornaram inadimplentes em abril não estiveram com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não são considerados reincidentes. Reincidência acontece, em média, após três meses do primeiro atraso O indicador ainda revela que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida para outra é de 96 dias, isso significa que, depois de pouco mais de três meses após ficar inadimplente, o consumidor volta a atrasar o pagamento de uma segunda conta. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o alto índice de reincidentes é sinal de que falta ao consumidor inadimplente estudar melhor a sua condição financeira antes de tentar um acordo com o credor. “Uma renegociação é como um novo compromisso financeiro, que segue novas condições, novos valores, novas taxas... Se ele não for honrado, nada impede o credor de voltar a negativar o CPF de quem está devendo. Um acordo só deve ser aceito ou proposto, se o consumidor avaliar que ele se encaixa na sua realidade”, explica Pellizzaro Junior. Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, é fundamental ter planejamento e disciplina para renegociar uma dívida. “Uma dica importante é procurar o credor sabendo exatamente o quanto você deve, o quanto sua dívida aumentou por causa de juros e o quando você consegue pagar por mês para sair dessa situação. Muitos bancos e financeiras possuem canais especializados na internet e por telefone para facilitar esse tipo de negociação. É comum as empresas fazerem acordos por preferirem receber um valor inferior ao previsto inicialmente do que nenhuma quantia, mas é importante que o consumidor vá preparado para esse tipo de negociação”, explica Vignoli. “Tendo estudado e definido todos esses pontos antes de procurar o credor, o consumidor consegue já definir sua proposta e esperar inclusive uma contraproposta”, afirma. Volume de brasileiros que quitaram dívidas cresce 11,2% em abril Sobre o pagamento de dívidas, o indicador da CNDL e do SPC Brasil mostra que cresceu 11,2% o volume de brasileiros inadimplentes que saíram do cadastro de devedores no acumulado em 12 meses até abril deste ano. O índice é semelhante aos 10,6% observado em março e pouco abaixo dos 13,0% verificados em fevereiro. Do total de devedores que recuperaram crédito no mês passado, 42% residem na região Sudeste e 25% moram no Nordeste. Em terceiro lugar aparece a região Sul (14%), seguida do Centro-Oeste (9%) e Norte (7%). O levantamento ainda mostra que entre os devedores que recuperaram crédito em abril, 23% têm entre 30 e 39 anos. Outros 21% estão na faixa de 40 a 49 anos e 36% possuem idade acima de 50 anos. O Indicador de Recuperação de Crédito aponta que não há diferença significativa entre os gêneros: 51% dos que pagaram as dívidas são mulheres, ao passo que 49% são homens. Metodologia O Indicador de Recuperação de Crédito mostra a evolução da quantidade de devedores que deixaram o cadastro de inadimplentes num dado mês por conta do pagamento das suas pendências em atraso, bem como a quantidade de dívidas. Já o Indicador de Reincidência mostra o volume de devedores que atrasaram mais de duas contas. Para isso, são usados os registros de saída de CPFs das bases a que o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) tem acesso. Os dados são de abrangência nacional. Baixe a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos  

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Ritmo de crescimento em 12 meses vem se mantendo constante desde 2018

A Demanda por Crédito do Consumidor avançou 1,5% em abril na comparação com março, já descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados nacionais da Boa Vista. Na comparação com abril de 2018, o indicador evoluiu 10,4%. No acumulado em 12 meses, a alta é de 3,7%. Considerando os segmentos que compõem o indicador, o Financeiro apresentou aumento de 3,6% no mês. O segmento Não Financeiro, por sua vez, variou apenas 0,1% na mesma base de comparação. A trajetória do indicador acumulado em doze meses mostra que a demanda por crédito não tem apresentado sinais de aceleração no seu ritmo de recuperação, refletindo o fraco crescimento da economia e mercado de trabalho fragilizado por elevadas taxas de desocupação e subutilização da mão de obra. A rápida queda da confiança dos consumidores em 2019 pode se refletir em um comportamento mais cauteloso dos consumidores e afeta, com isto, a demanda por crédito. Um crescimento mais robusto do indicador segue condicionado à melhora da renda, das condições de crédito e à diminuição da desocupação. Segue abaixo a tabela contendo o resumo dos dados apresentados:   Metodologia O indicador de Demanda do Consumidor por Crédito é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF à base de dados da Boa Vista por empresas. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. A série histórica deste indicador inicia em 2010 e está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/demanda-por-credito/  

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Serasa relança serviço Limpa Nome e ajudará 27 milhões de brasileiros a pagar suas dívidas  

De acordo com dados da Serasa Experian, atualmente existem 61,6 milhões de brasileiros em situação de inadimplência. Pensando em facilitar a quitação de dívidas de maneira rápida e eficiente, o Serasa Consumidor, startup e braço da Serasa Experian, lança o novo Serasa Limpa Nome, serviço de negociação digital. Com a fusão entre a ferramenta e empresas parceiras (bancos, varejos, companhia de telefonia) o novo Serasa Limpa Nome, de imediato, poderá atender, gratuitamente, 27 milhões de pessoas que possuem dívidas, permitindo a negociação diretamente pelo seu celular e/ou computador, sem a necessidade de se deslocar para realizar o pagamento. A meta é aumentar o número de parceiros para que toda população endividada seja beneficiada. Além de ter acesso as dívidas existentes, outra grande novidade do relançamento é que o usuário também poderá visualizar as dívidas que estão em atraso, mas que não necessariamente foram negativadas no Serasa Experian. Para Pedro Dias Lopes, diretor do Serasa Consumidor, o lançamento do novo Serasa Limpa Nome é muito mais do que uma plataforma de recuperação de débitos, há também um cunho social em transformar a vida das pessoas: “As mudanças vieram para descomplicar um momento que é difícil na vida do consumidor. Assumir dívidas pode gerar constrangimento e essa é uma das barreiras que a população enfrenta. Quando você viabiliza o encontro entre o endividado e credor de maneira digital, direta e sem burocracia, você devolve o poder para as mãos dos consumidores”, afirma Lopes. A operação do novo Serasa Limpa Nome pode ser feita em poucos minutos, via celular, computador ou tablet, oferecendo todas as informações necessárias para a negociação. Segundo Lucas Lopes, gerente de produtos do Serasa Consumidor, ao estudar a mudança de hábito das pessoas, bem como motivos e forma de negociação, ficou claro que seria indispensável se renovar e acompanhar os novos perfis quando o assunto é negociação. Em pesquisa feita pelo Serasa Consumidor para identificar como as pessoas preferem receber informações sobre suas dívidas, foi descoberto que 75% preferem e-mail, 46% por WhatsApp, 30% por SMS e apenas 17% ainda por telefone. “Priorizamos uma experiência via celular, reduzindo a quantidade de passos até a geração do boleto e remodelamos os canais de contato pensando o consumidor de modo individual. Além disso, entendemos o principal gatilho de pagamento de dívidas, que é voltar a ter crédito, passamos a trabalhar conteúdo educativo, mostrando o impacto de uma vida financeira sem negativação para voltar a ter crédito e com taxas de juros mais baixas.”, finaliza Lopes. Descontos Além da experiência voltada para negociação pelo smartphone, outro grande atrativo do novo Serasa Limpa Nome são os descontos oferecidos que proporcionam condições favoráveis tanto para quem deve quanto para quem irá receber, atendendo a mais um desejo de quem precisa quitar suas dívidas. De acordo com estudo feito pelo Serasa Consumidor, 67% das pessoas preferem pagar a dívida à vista se tiverem um bom desconto. Foi o caso do manobrista Richard Ferreira Alves. Ao perder o emprego, Richard, assim como boa parte dos atuais 13,4 milhões de brasileiros, decidiu abrir um pequeno negócio em sociedade com um amigo. O serviço de reformas em residências ia bem, mas a parte administrativa, que não era especialidade de Richard, acabou comprometendo a vida financeira dele e de seu negócio. Por conta do cartão de crédito e dos empréstimos para cobrir algumas necessidades da empresa, Richard se endividou em dois bancos e recorreu ao Serasa Limpa Nome para resolver sua situação: “Quando soube da existência do Limpa Nome, entrei no site, fiz o cadastro e não demorou muito para quitar minhas dívidas. Com um dos bancos, o valor era de R$ 20 mil reais, mas pela ferramenta, renegociei e consegui um desconto de 92%, atualizando o valor para R$ 1.500 mil. Já com o outro banco, eu devia R$ 4 mil e consegui por um pouco mais de R$ 300 reais. Voltei a tocar a minha vida e passei a dormir mais tranquilo”, conta Richard. Como funciona? O funcionamento do novo Serasa Limpa Nome é bem simples e tudo se resolve em três passos: Com o boleto gerado, basta escolher a forma de pagamento: à vista ou parcelado. Em caso de parcelamento, o consumidor poderá optar pela quantidade de parcelas e a data de vencimento. Após isso, basta efetuar o pagamento através dos aplicativos dos bancos, das agências lotéricas ou da forma que preferir. O Serasa Limpa Nome já firmou parceria com sete instituições financeiras: Itaú, Bradesco, Net/Claro, Losango, Tricard, Porto Seguro cartões e Ipanema Credit Management. Em breve este leque será ampliado. Vantagens do novo Serasa Limpa Nome - Simples, fácil, rápido e sem sair de casa. - Serviço com experiência digital que proporciona comodidade, economia de tempo e dinheiro - Além de negociar suas dívidas negativadas na Serasa, agora você também pode negociar suas contas atrasadas com os parceiros da plataforma. - Negociação com a tecnologia e a garantia de segurança da Serasa Experian. - Possibilidade de conferir o status do seu parcelamento, emitir 2ª vias e acompanhar o andamento dos seus acordos. Curiosidades sobre o perfil dos endividados brasileiros • Valor médio da dívida é de R$ 4 mil • Faixa-etária com mais dívidas é entre 36 e 40 anos, com 13,7% • Maior volume das dívidas está em São Paulo (14,22%) e Rio de Janeiro (11,01%) • Em relação ao gênero, muito equilibrado: Masculino com 48,8% e feminino com 46,9% Fonte: SerasaConsumidor SerasaConsumidor SerasaConsumidor é uma Startup da Serasa Experian, que abrange as ações da empresa para ajudar o consumidor a gerir sua vida financeira, de forma a auxiliá-lo na gestão de sua reputação creditícia para o seu bem-estar e desenvolvimento. Essas ações visam também a estreitar o relacionamento direto da Serasa Experian com o consumidor, que já acontece há décadas, com respeito e qualidade, por meio da rede de agências da Serasa Experian em todo o país. A melhoria dessa gestão compreende avanços na educação financeira com a qual o SerasaConsumidor está comprometido, para que o consumidor possa desfrutar do crédito, consumindo

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19% dos brasileiros tiveram crédito negado em compras a prazo

Em meio ao cenário de alta da inadimplência e de desemprego elevado, o consumidor brasileiro tem encontrado dificuldades para comprar a prazo. Dados do Indicador de Uso do Crédito apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que em cada dez brasileiros, dois (19%) tiveram crédito negado ao tentarem parcelar uma compra, o percentual é ligeiramente acima dos 17% observados em junho. De acordo com os entrevistados, a restrição do CPF em virtude do não pagamento de contas foi a principal razão para a negativa (39%), seguida renda insuficiente (18%) e falta de comprovação de renda (12%). A contratação de empréstimos ou de financiamentos também é um entrave na avaliação dos consumidores. Metade (50%) dos entrevistados considera difícil a sua contratação, sendo que o percentual aumenta para 55% dos consumidores que ganham até cinco salários mínimos. Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a recuperação econômica abaixo das expectativas acaba intensificando os cuidados das instituições financeiras e do comércio nas políticas de concessão de crédito, o que dificulta seu acesso pelo consumidor. “Há um contingente grande de consumidores que já tiveram acesso ao crédito em um passado recente, mas que hoje enfrentam restrições em razão de atrasos de pagamentos ou pela perda do emprego. Por mais que isso seja algo frustrante para o consumidor, a sua liberação sem critérios mínimos aumentaria o risco de inadimplência, de endividamento excessivo e também exigiria a cobrança de juros elevados para cobrir esse risco”, explica Costa. O estado das finanças do consumidor colabora para esse comportamento cauteloso por parte dos credores. Apenas 13% dos consumidores brasileiros estão com as contas no azul - ou seja, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos. A maior parte (46%) admite estar no ‘zero a zero’, sem sobra e nem falta de dinheiro, enquanto 35% encontram-se no vermelho e não conseguem pagar todas as contas com a renda que possuem. Cresce para 44% o percentual de consumidores que usaram crédito em julho; 23% dos usuários do cartão caíram no rotativo As condições pouco propícias ao crédito fizeram como que a maior parte (56%) dos brasileiros não recorresse a nenhuma modalidade no mês de julho. Ainda assim, cresceu a parcela dos que conseguiram contratar algum tipo de crédito, passando de 40% em junho para 44% em julho. O cartão de crédito, que é uma linha pré-aprovada, liderou o ranking como a modalidades mais utilizada no período, mencionado por 38% dos consumidores. O crediário apareceu em segundo lugar, com apenas 10% de citações, seguido do cheque especial (7%), empréstimos (5%) e financiamentos (4%). Sobre as dificuldades que o mau uso do crédito pode acarretar, o levantamento detectou que 44% dos tomadores de empréstimos e financiamentos atrasaram, em algum momento, parcelas dessa dívida – sendo que 18% ainda possuem prestações pendentes. Além disso, 23% dos usuários de cartão de crédito entraram no rotativo no mês de julho ao não quitarem o valor integral da fatura. Os juros cobrados pelos bancos quando o cliente não paga a fatura cheia do cartão de crédito são altos e chegam a 285% ao ano, em média, segundo dados oficiais do Banco Central. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, aconselha que, a cada compra no cartão, o consumidor avalie o quanto a prestação comprometerá a sua renda. “O cartão de crédito pode ser um aliado do consumidor na organização das finanças. O problema está em sua utilização inadequada. Para quem é disciplinado, o cartão é uma forma inclusive de registro dos gastos, além de permitir em alguns casos o parcelamento sem a incidência de juros”, afirma a economista. Entre os consumidores que utilizaram o cartão de crédito em julho, 34% aumentaram o valor da fatura nesse período e somente 24% notaram um queda. Para 34% houve estabilidade. Entre os que se lembram o valor que gastaram, a média da fatura encerrada em julho foi de R$ 888,91. Os itens mais adquidos em julho no cartão foram alimentos em supermercados (67%), remédios (45%), combustíveis (33%), roupas, calçados e acessórios (31%) e idas a bares e restaurantes (30%). Para o mês de agosto, 53% pretendiam cortar gastos ao longo do mês, principalmente por conta do alto custo de vida (29%), para economizar (28%) e em virtude do desemprego (24%). Metodologia A pesquisa abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Baixe a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Alimentos e remédios lideram gastos no cartão de crédito em junho, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que o uso do cartão de crédito já não se limita a compra de itens de mais alto valor, que geralmente são parcelados. As despesas correntes, incluindo produtos de primeira necessidade, também já fazem parte das aquisições mais feitas via cartão. No último mês de junho, os alimentos de supermercados lideraram esse tipo de compra, com 63% de menções, seguidos dos remédios (45%) e dos combustíveis (37%). Somente em quarto lugar aparecem as roupas, calçados e acessórios (36%). De acordo com o levantamento, no último mês de junho, 40% dos brasileiros recorreram à alguma modalidade de crédito, sendo que o cartão de crédito foi o mais comum, citado por 35% dos consumidores. Em seguida, aparecem o crediário ou carnê, com 8% de utilização, empréstimos (5%), cheque especial (5%) e financiamentos (3%). Os que não se utilizaram de nenhuma modalidade no período somam 60% dos consumidores. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, por trata-se de uma modalidade de crédito pré-aprovada, o cartão de crédito é um instrumento bastante popular como forma de pagamento. “Hoje o cartão de crédito já não é uma exclusividade dos bancos. Redes varejistas e fintechs já oferecem o instrumento, tornando-o ainda mais acessível para várias camadas da população”, explica a economista. 25% dos usuários de cartão caíram no rotativo em junho; média da fatura supera R$ 1 mil Apesar de ser um aliado do consumidor que não pode pagar por um bem à vista, o cartão de crédito também pode se tornar fonte de problemas financeiros para pessoas que perdem o controle dos gastos. A CNDL e o SPC Brasil apuraram que no último mês de junho, um quarto (25%) dos usuários de cartão de crédito no país entraram no rotativo, ao não quitarem a fatura integral no período. Os que pagaram o valor cheio da fatura somam 72% da amostra. Para a maioria dos entrevistados, o tamanho da fatura do mês de junho aumentou na comparação com o mês de maio, observação feita por 39% dos usuários de cartão de crédito. Apenas 23% notaram queda na fatura, ao passo que 32% acreditam que ela permaneceu igual. Considerando os que souberam reportar o valor gasto com as compras em junho realizadas no cartão de crédito, a média é de R$ 1.045,63. Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, o cartão de crédito é um instrumento de pagamento que facilita a vida das pessoas, mas que deve ser utilizado com vigilância. “O requisito básico para o usuário do cartão de crédito é ter organização. Ele é um excelente meio de pagamento porque ao contrário do crediário, só cobra juros se não houver o pagamento mínimo da fatura. Então, se os gastos estiverem dentro de um planejamento, o cartão cumpre um papel positivo na vida financeira do consumidor”, explica Vignoli. Apenas 13% dos brasileiros estão com contas ‘no azul’. Maioria vive no limite do orçamento e as principais razões são preços elevados e queda da renda O Indicador de Propensão ao Consumo investigou a vida financeira dos consumidores e descobriu que somente uma minoria se encontra em situação confortável. Em cada dez brasileiros, oito (80%) vivem no aperto financeiro, seja por estarem no ‘zero a zero’, ou seja, sem sobras de dinheiro no orçamento (44%) ou até mesmo ‘no vermelho’, isto é, não conseguem terminar o mês com todos os compromissos financeiros quitados (36%). Os que estão com as contas ‘no azul’ formam 13% da amostra. Na avaliação dos próprios entrevistados, as principais razões para tantos brasileiros viverem com dificuldades financeiras são os preços elevados (43%) – embora a inflação esteja sob controle -, queda da renda (33%), desemprego (27%) e descontrole dos gastos (12%). Para o último mês de julho, mais da metade (56%) dos consumidores planejavam cortar gastos ao longo do mês, contra apenas 6% que iriam desembolsar mais. Metodologia O Indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Baixe a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Portabilidade de crédito cresce quase 100% em 2017

A transferência de um empréstimo de um banco para outro, chamada de portabilidade, cresceu quase 100% em 2017 comparado ao ano anterior. Segundo dados do Banco Central (BC), foram feitas 2,1 milhões de portabilidade no ano passado, alta de 93,7% em relação a 2016. O valor movimentado chegou a R$16,9 bilhões, um aumento de 122,2%. Neste ano, nos dados até maio, a portabilidade segue em expansão. Nos cinco meses de 2018, já foram realizadas 1,3 milhão de transferências, com crescimento de 59,5% em relação ao mesmo período de 2017. O volume chegou a R$ 990,5 milhões, alta de 71% em relação ao período de janeiro a maio do ano passado. Crédito consignado Segundo o Relatório de Econômica Bancária, divulgado neste mês pelo BC, a maior parte dos empréstimos transferidos é do tipo crédito consignado, que respondeu por 99,9% dos pedidos de portabilidade e 99,5% do valor portado. Segundo o BC, a portabilidade do crédito consignado é mais fácil por não ter vinculação com um carro ou uma casa, por exemplo. De acordo com o BC, o valor acumulado (R$16,9 bilhões) dos contratos de consignado portados em 2017 correspondeu a 10,9% do total de concessões dessa modalidade (R$ 155 bilhões). “Apesar do expressivo volume portado, a portabilidade não consegue alterar o comportamento geral do mercado em relação às taxas praticadas: a grande maioria das operações de consignado continua ocorrendo próximo às máximas permitidas em cada convênio”, diz o BC. A taxa máxima dos empréstimos para aposentados e pensionistas é definida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O governo também define as taxas máxima para servidores públicos federais. Com a redução da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano, essas taxas máximas definidas pelo governo foram reduzidas. No início de 2015, os juros máximos definidos pelo INSS eram de 28,9% ao ano. Essa taxa subiu para 32% ao ano no final de outubro de 2015, voltou a 28,9% ao ano no final de março de 2017 e caiu novamente para 28% ao ano em setembro do ano passado. Nesses mesmos períodos, o teto para servidores públicos federais caiu de 34,5% ao ano para 29,8% ao ano e 27,6% ao ano. “A diminuição da taxa de referência aumentou o espaço para as instituições melhorarem as condições originais do contrato, uma vez que as taxas de concessão, usualmente praticadas próximas às taxas máximas regulamentadas, caíram marginalmente no período”, diz o BC. Como fazer portabilidade Para fazer a portabilidade, é necessário que o cliente obtenha informações sobre a sua dívida. As instituições financeiras devem fornecer aos clientes em até um dia útil, contado a partir da data da solicitação, as informações relativas às suas operações de crédito: número do contrato; saldo devedor atualizado; demonstrativo da evolução do saldo devedor; modalidade; taxa de juros anual, nominal e efetiva; prazo total e remanescente; sistema de pagamento; valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos encargos; e data do último vencimento da operação. Caso a instituição não forneça as informações, é possível recorrer à ouvidoria, e depois ao Procon e ao BC, se o problema não tiver sido resolvido. Depois de ter as informações do empréstimo, o cliente pode pesquisar condições melhores em outras instituições. O banco escolhido para migrar a dívida quita antecipadamente o saldo devedor da operação original. Segundo o BC, os custos relacionados à transferência de recursos para a quitação da operação não podem ser repassados ao cliente. No caso de portabilidade de crédito de pessoas físicas, o valor e o prazo da nova operação não podem ser superiores ao saldo devedor e ao prazo remanescente da operação original a ser liquidada. A instituição financeira credora original tem até cinco dias para renegociar com seu cliente ou enviar as informações necessárias ao banco proponente do novo crédito para a finalização do pedido de portabilidade. Caso o cliente desista da portabilidade, ele deve formalizar a desistência com a instituição credora original que comunicará ao banco proponente do novo crédito. O BC orienta ainda que antes de realizar a portabilidade, no processo de negociação da operação com a instituição proponente do novo crédito, é importante que o cliente solicite o valor do Custo Efetivo Total (CET) da nova operação, que é a forma mais fácil de comparar os valores dos encargos e despesas cobrados pelas instituições. No site do BC é possível conferir uma série de perguntas e respostas sobre a portabilidade de crédito. (Agência Brasil)

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56% dos inadimplentes no cartão de crédito não pagaram dívida mesmo após serem notificados

Um levantamento feito em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais da metade (56%) dos consumidores inadimplentes no cartão de crédito não regularizaram suas dívidas mesmo após serem notificados pela empresa credora. Trata-se do segundo tipo mais citado de conta em que a cobrança formal não resultou em quitação da dívida, ficando atrás apenas das mensalidades escolares, cuja incidência de não pagamento é de 57%. Completam o ranking das dívidas que possuem o índice mais significativo de não pagamento mesmo após notificação o cheque especial (54%), os empréstimos (54%) e até mesmo o financiamento de carros ou motos (51%), que no geral, implica na tomada do bem em caso de não pagamento das parcelas. De acordo com a pesquisa, a eficiência das cobranças varia em função do segmento da conta em atraso. Compromissos com planos de saúde (77%) e contas de internet (75%) são os tipos de compromissos que tiveram os maiores índices de sucesso nas cobranças para pagamento da dívida. Outros destaques também são as contas de luz (67%) e TV por assinatura (66%). “A recessão econômica reduziu o poder de compra do consumidor impondo uma série de dificuldades para arcarem com seus compromissos. Nesse contexto, o mercado de cobrança exerce papel importante não apenas para recuperar o valor perdido pelas empresas, mas também devolver o acesso ao crédito às famílias. Quanto mais rapidamente o consumidor é procurado para resolver a situação, tão logo poderá se planejar para solucionar o problema. Por isso, o melhor caminho para regular uma pendência é se planejar, negociar, dialogar com o credor e procurar prazos e condições de pagamento realistas que caibam no orçamento mensal”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Carta simples é meio mais comum de cobrança, mas inadimplentes consideram o e-mail a ferramenta mais apropriada A pesquisa constatou ainda que a carta simples é o tipo de notificação mais adotada como forma de cobrança em caso de inadimplência. Na metade (50%) dos casos os consumidores entrevistados receberam em suas residências uma carta com informações sobre a pendência. Outra forma bastante usual é a ligação direta do cobrador, com 45% de citações. As mensagens por e-mail (29%), SMS (22%) e mensagens gravadas por telefone (11%) completam a lista de tipos de cobrança mais comuns no país. Protestos em cartórios foram utilizados em 9% das situações relatadas e em apenas 6% dos casos não houve cobrança por parte do credor. Mas quando questionados sobre a forma de cobrança em que se sentem mais confortáveis de receber, os inadimplentes escolheram majoritariamente o e-mail, com 33% de citações. Em segundo lugar aparece a carta simples (21%), seguida da ligação do próprio credor (13%). Apenas 1% dos inadimplentes disse que prefere ser notificado por cartório no caso de não pagamento das dívidas. “A pesquisa mostra que o consumidor que está devendo prefere a discrição do e-mail ou da carta simples, que são instrumentos que não expõem o devedor”, afirma a economista Marcela Kawauti. Maioria dos devedores diz ter recebido abordagem respeitosa, ainda assim, 39% se sentiram constrangidos no ato Apesar da situação delicada, a maior parte dos entrevistados ouvidos na pesquisa avalia o tratamento recebido da parte do cobrador como adequado. Em cada dez inadimplentes ouvidos no levantamento, três (27%) disseram que a abordagem foi respeitosa e 21% avaliaram o tratamento como cordial. Há, contudo, situações em que os consumidores relataram um comportamento inapropriado: 15% acharam a abordagem fria, 13% ameaçadora e 8% agressiva. Já os sentimentos mais comuns no ato da cobrança foram constrangimento (39%), chateação (28%), angústia (27%) e pressão (22%). Os principais argumentos utilizados pelo cobrador para convencer o inadimplente a pagar a dívida foi a possibilidade de incluir o CPF do cliente em serviços de proteção ao crédito, caso não honrassem o pagamento do compromisso (40%) e o risco de acionar a justiça para recuperar o valor perdido (16%). “O cobrador não deve se utilizar de métodos agressivos que exponham o cliente a uma situação constrangedora. Mas isso não o impede de realizar a cobrança de forma direta, objetiva e clara. Em qualquer relação de consumo, ambas as partes assumem responsabilidades que precisam ser cumpridas. Fugir ou se esconder do credor não fará com que o problema seja resolvido. Ignorar uma notificação de cobrança é a pior maneira de lidar com uma dívida porque os juros fazem a pendência aumentar, o que pode torna-la ainda mais difícil de ser paga”, avalia a economista Marcela Kawauti.

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