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CNI: 82% das grandes empresas pretendem investir em 2021

Da Agência Brasil Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 82% das grandes empresas pretendem investir neste ano. A expectativa para 35% desses investimentos é em melhorias do processo produtivo e 33% para o aumento da capacidade de produção, com a aquisição de novas máquinas e tecnologias. “Essa alta sinalização sugere a expectativa de consolidação da forte recuperação da atividade industrial após o período mais crítico da pandemia”, diz a pesquisa. Em outros 15%, o principal objetivo é manter a capacidade produtiva e, em 11% deles, introduzir novos produtos. Em 66% dos casos, independentemente do objetivo do investimento previsto, há a expectativa de aquisição de máquinas. Além disso, o percentual do investimento voltado principalmente para o mercado doméstico aumentou de 36% para 39%, mas, de acordo com a CNI, segue abaixo da média histórica, de 42%. Entre as empresas que não pretendem investir, 35% afirmaram que não há necessidade, 33% optaram por não fazer os investimentos e 33% não conseguem investir. Investimentos em 2020 O documento Investimentos na Indústria 2020-2021 mostra também que o ano passado começou e terminou fora da curva. Em 2020, 84% das empresas pretendiam investir, em um percentual acima dos anos anteriores. No entanto, apenas 69% conseguiram de fato investir devido à pandemia, um dos menores registros na história da pesquisa, superando apenas o percentual de 2016, que foi de 67%. De acordo com a CNI, a redução dos investimentos no ano passado ocorreu em grande parte pelo alto custo dos insumos e pela reavaliação do mercado doméstico como destino dos produtos. “Ambos são influenciados diretamente pela pandemia de covid-19, que restringiu a demanda por produtos industriais, trouxe oscilação para o câmbio e pressionou custos”, diz a pesquisa. Mais de três quartos (76%) das grandes empresas que investiram em 2020 adquiriram máquinas ou equipamentos; desses, 23% compraram máquinas usadas. Pouco mais de dois terços, 68%, realizaram manutenção ou atualização de máquinas em 2020. Já 33% investiram em pesquisa e desenvolvimento, 30% na capacitação de pessoal e 24% na melhoria da gestão do negócio. Os percentuais são próximos aos observados em 2019. Além disso, a falta de alternativas de financiamento de terceiros causou impacto nos investimentos. Nos últimos seis anos, cerca de 70% dos recursos empregados nos investimentos são recursos próprios das empresas. Em 2020, o percentual ficou em 72%, idêntico ao de 2019. Em 2020, a participação de bancos comerciais privados ficou em 13%, um ponto percentual abaixo do registrado em 2019. A participação de bancos oficiais de desenvolvimento foi de apenas 7%. Outras fontes de financiamento, como bancos comerciais públicos, financiamento externo e construção de parcerias ou joint ventures somam 8%.

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Grupo Trino avança no mercado nacional

Eda Couto, presidente do Grupo Trino, empresa pernambucana com mais de 27 anos atuando na prestação de serviços, comemora que após entrar no mercado de São Paulo realizando parte da operação logística de entrega dos produtos comercializados pela Nagem naquele estado, o Grupo Trino, acaba de fechar contrato com a multinacional americana Owens Illinois, maior fabricante de embalagens de vidro do mundo. Prestando serviço de terceirização de processo de apoio a produção de garrafas de vidro. A Trino fica responsável pela reinspeção de garrafas pós-produção, juntamente com a recuperação de embalagens, paletes e divisórias utilizadas na operação logística da empresa. O novo contrato, além da atuação nas plantas industriais da Owens Illinois em Pernambuco (Recife e Vitória de Santo Antão), compreende terceirização nas unidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Para este ano, a novidade da empresa é o contrato com a Pepsico para atuar como operador logístico na fábrica da Mabel, em Aparecida de Goiana, em Goiás. Lá, o Grupo Trino é responsável pelo recebimento, armazenagem e expedição de produtos. A Mabel está entre as maiores fabricantes de biscoitos do Brasil, com capacidade para produzir 1,5 milhão de pacotes por dia.

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Kopenhagen prevê crescimento de 20% no Natal

Crescendo em ritmo acelerado, 2019 está sendo favorável para a Kopenhagen, que tem a expectativa de encerrar o ano com crescimento de 20% em relação a 2018. Para o Natal, a marca conta com um portfólio de 47 itens, sendo 21 lançamentos. A inovação, grande característica da marca, este ano chega na embalagem dos panettones, que possui tecnologia de realidade aumentada. O investimento no Natal é 30% superior ao do ano passado, ultrapassando os R$ 7 milhões. Para atender à crescente demanda da época, foram contratados 450 novos profissionais para a fábrica, já que o Natal representa a segunda data mais importante para a marca. A expectativa é que o faturamento no Natal aumente 25% a mais do que no último ano, que chegou a R$ 80 milhões, sendo 80% só de vendas de panettones. Já as franquias de Recife também se prepararam para a data. As 4 unidades da cidade passaram por reformas e estão com agendas de degustações. A expectativa é que as vendas aumentem 20% regionalmente. "Estamos com uma linha especial de panetones com embalagem com realidade aumentada, em que a caixa vira uma verdadeira decoração. Temos essa expectativa de crescer 20% nesse final de ano. Em 2019 finalmente vimos a economia começando a retomar o crescimento no País, mesmo em pequenos passos. Já sentimos que houve uma retomada no consumo", afirma Sheila Lispector, franqueada do Recife da Kopenhagen.

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Setor de turismo deve crescer 2% em 2018, aponta pesquisa Fecomercio

O turismo brasileiro deve registrar crescimento anual de 2% em 2018 em relação ao ano passado, segundo o Índice de Atividade do Turismo (IAT), elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que está sendo lançado hoje, data em que se comemora o Dia Mundial do Turismo. O valor do IAT representa a soma das receitas operacionais das atividades características do turismo, com base em dados do IBGE e cálculos elaborados pela Entidade. O início da série histórica é 2007, ano em que o montante das receitas auferidas pelo turismo foi transformado no número índice 100. Em 2017, o IAT marcou 156 pontos, o que representa um crescimento de 56% em relação ao início da série e uma evolução média anual de 4,5% nos 10 anos seguintes. Segundo a assessoria econômica da Entidade, o turismo brasileiro teve seu melhor ano em 2014, quando o IAT marcava 170 pontos, com crescimento de 6,3% em relação a 2013. Em 2015 e 2016, o setor foi diretamente atingindo pela crise econômica registrando quedas anuais de 7,1% e de 5,1% nas receitas, respectivamente. Em julho de 2018, último resultado disponível, o turismo brasileiro cresceu 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado.   A Federação ressalta que apesar de ter crescido 4,0% em 2017 e de se projetar um novo aumento de 2,0% para esse ano, o setor de turismo ainda não retornará aos patamares pré-crise. A se manter o ritmo de crescimento atual, de 2%, o IAT voltará a seu pico histórico apenas em 2022, registrando os mais de 170 pontos de 2014, estima a Entidade. A presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, comemorou o lançamento do IAT. Segundo Mariana Aldrigui “o Brasil é um dos poucos países de grande extensão territorial, diversidade e população a lançar um indicador como este. Economistas de todos os países têm buscado informações para medir o turismo em larga escala. Somente o Canadá, atualmente, tem algo comparável”. “Há muita confusão e equívocos nos números do turismo brasileiro. As diferenças entre as vocações econômicas de cada estado e região, a variação tributária e as distâncias determinam muito do que se pode chamar Economia do Turismo. Os modelos internacionais não costumam funcionar aqui, sem adaptações. Estamos, na FecomercioSP, muito empenhados em interpretar as informações existentes de maneira a produzir melhores dados sobre as atividades do turismo, e o IAT é nosso primeiro resultado”, diz ainda. Envolvendo diferentes atividades econômicas, e com características plurais, o turismo brasileiro tem grande capacidade de absorção de mão de obra, gerando empregos e renda, e estimulando a economia de diferentes cidades. Mas, para isso, depende de aspectos como segurança, redução na burocracia, estabilidade econômica, infraestrutura e regulamentação adequadas. O crescimento de 2% projetado pelo IAT é positivo, mas não deve ser encarado com muito otimismo, já que falta muito para chegar a um patamar similar ao de 2014. A incerteza com os rumos do país certamente afeta a decisão de viagens, tanto de pessoas como de empresas. Previsibilidade e Investimento são as duas palavras fundamentais que o país precisa para voltar a crescer, criando oportunidades de emprego e aumentando a capacidade de consumo das famílias. Sobre o IAT O Índice de Atividade Econômica – IAT da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) foi desenvolvido como instrumento de mensuração do nível de atividade econômica do turismo em âmbito nacional, estimando as receitas operacionais líquidas das empresas que compõem as atividades características do turismo. O Indicador é confeccionado com base nas estatísticas de movimentação de passageiros do transporte aéreo. O IAT estima o nível de atividade econômica do turismo através do resultado de modelagem estatística a partir de dados históricos dos resultados do setor (obtidos junto à Pesquisa Anual de Serviços do IBGE) e suas correlações com os dados mensais disponibilizados da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC de grande precisão e presteza na sua publicação. Sobre a FecomercioSP  A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 137 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro – gerando em torno de 10 milhões de empregos.

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Emprego formal cresce em agosto e gera 110.431 novas vagas no Brasil

O emprego apresentou novamente crescimento no Brasil. O mês de agosto fechou com +110.431 novas vagas no mercado formal, um acréscimo de +0,29% em relação ao mês anterior. Esse desempenho foi resultado de 1.353.422 admissões e de 1.242.991 desligamentos. Com isso, o estoque de empregos no país também aumentou e chegou a 38.436.882 vínculos. A informação está no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (21), que mostra também a movimentação do emprego formal este ano. O saldo de janeiro a agosto teve um acréscimo de +568.551 vagas, um crescimento de +1,50%. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de +356.852 postos, uma variação de +0,94%.   Desempenho setorial Houve crescimento em sete dos oito setores econômicos, sendo que o principal destaque foi na área dos Serviços, responsável por +66.256 novos postos, mais da metade das vagas abertas em agosto no país. O resultado foi registrado graças aos desempenhos dos subsetores de Ensino; Comércio e Administração de Imóveis, Valores Mobiliários e Serviço Técnico; Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparação, Manutenção e Redação; e Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários. O segundo melhor desempenho do mês foi o do Comércio, que fechou agosto com saldo de +17.859 vagas, abertas principalmente no subsetor do Comércio Varejista. O terceiro melhor saldo de agosto foi na Indústria de Transformação, que teve criação de +15.764 postos, puxados pela Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico; Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria; e Indústria Mecânica. Também tiveram saldos positivos a Construção Civil (+11.800), Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (+1.240), Extrativa Mineral (+467) e Administração Pública (+394). Apenas a Agropecuária registrou desempenho negativo com o fechamento de -3.349 vagas.   Desempenho regional Todas as cinco regiões do país registraram crescimento no emprego formal em agosto. Proporcionalmente, os melhores desempenhos foram registrados no Nordeste, onde foram abertas +36.460 vagas, um acréscimo de +0,59% em relação ao estoque de julho, e no Norte, que abriu +9.308 postos, percentual +0,54% superior ao estoque do mês anterior. No Centro-Oeste foram gerados +13.117 empregos formais, um crescimento de +0,41%, e no Sudeste, +41.303 vagas, um aumento de +0,21%. No Sul o saldo do mês ficou +10.243 postos, um aumento de +0,14% em relação ao estoque de  julho. Houve abertura de vagas em 22 das 27 unidades federativas. Em apenas cinco ocorreram fechamento de postos. Os três maiores crescimentos relativos foram no Nordeste do país. A Paraíba ficou em primeiro, chegando ao final de agosto com +7.244 empregos a mais, um crescimento de +1,85% em relação ao estoque de julho. Em segundo lugar ficou o Rio Grande do Norte, onde foram criados +4.486 postos, representando um acréscimo de +1,07%, e, em terceiro, Alagoas, com +3.890 novas vagas e aumento de +1,19%. Os piores desempenhos foram registrados nos estados do Acre, que fechou -172 vagas e teve variação de -0,22% em relação ao estoque de julho; Sergipe, com -593 postos a menos e redução de -0,21%; e Rio Grande do Sul, que encerrou -4.028 empregos formais, uma variação de -0,16%.   Salário O salário médio de admissão em agosto foi de R$ 1.541,53 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.700,80. Em termos reais (já considerada a deflação medida pelo INPC), houve ganho de R$ 5,26 (+0,34%) no salário de admissão e de R$ 9,90 (+0,59%) no salário de desligamento em comparação ao mês anterior.   Modernização Trabalhista A distribuição do emprego entre as modalidades criadas a partir da Modernização Trabalhista (Lei nº 13.467/2017) ficou assim: Desligamento mediante acordo entre empregador e empregado Em agosto de 2018, houve 15.010 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 11.293 estabelecimentos, em um universo de 10.383 empresas. Um total de 45 empregados realizou mais de um desligamento nesta modalidade. São Paulo foi o estado que registrou a maior quantidade de desligamentos (4.339), seguido por Paraná (1.575), Rio Grande do Sul (1.436), Santa Catarina (1.315), Minas Gerais (1.210) e Rio de Janeiro (1.202). O setor que mais realizou desligamentos por acordo no último mês foi o de Serviços (7.336 desligamentos), seguido do Comércio (3.699), Indústria de transformação (2.454), Construção Civil (810), Agropecuária (520), SIUP (95), Extrativa Mineral (59) e Administração Pública (37). As dez principais ocupações envolvidas foram as de vendedor de comércio varejista (812 desligamentos); auxiliar de escritório em geral (542); assistente administrativo (494); vigilante (476); faxineiro (474); motorista de caminhão de rotas regionais e internacionais (457); operador de caixa (424); alimentador de linha de produção (394); porteiro de edifícios (255) e recepcionista em geral (246).   Trabalho Intermitente Na modalidade de trabalho intermitente, foram registradas 5.987 admissões e 1.991 desligamentos, gerando saldo de +3.996 empregos, envolvendo 2.270 estabelecimentos, em um universo de 1.741 empresas. Um total de 93 empregados teve mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente. Os estados com maior número de contratos nesta modalidade em agosto foram São Paulo (1.005 postos), Rio de Janeiro (848), Minas Gerais (463), Rio Grande do Sul (253), Paraná (209) e Rio Grande do Norte (154). O saldo de emprego dos contratos intermitentes distribuiu-se por Serviços (2.423 postos), Comércio (655), Construção Civil (476), Indústria de transformação (425), SIUP (20 postos), Extrativa Mineral (2 postos), Administração Pública (-2) e Agropecuária (-3). As dez principais ocupações envolvidas foram assistente de vendas (228 postos); cuidador em saúde (185); servente de obras (181); mantenedor de sistemas eletroeletrônicos de segurança (176); vendedor de comercio varejista (136); faxineiro (121); alimentador de linha de produção (106); pedreiro (102); trabalhador da manutenção de edificações (98) e garçom (92).   Trabalho em Regime de Tempo Parcial Foram registradas 7.374 admissões em regime de tempo parcial e 4.209 desligamentos em agosto, gerando um saldo de 3.165 empregos. O número de estabelecimentos envolvidos foi de 6.306 em um universo de 5.503 empresas. Um total de 55 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial, sendo um empregado com jornada maior que 26 horas. Os estados com maior número de contratos neste regime foram São Paulo (515 postos), Paraná (424), Ceará (405), Santa Catarina

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Pesquisa E&E aponta que a interiorização do crescimento econômico e a segurança cidadã são temas estratégicos para o futuro do Estado

Diante de uma concentração histórica de investimentos na capital, o desenvolvimento do interior é um dos assuntos estratégicos para os próximos anos, de acordo com o corpo técnico da pesquisa Empresas & Empresários. O estudo, que é realizado pela TGI e pelo INTG e patrocinado pelo Governo de Pernambuco, destacou ainda que o avanço da segurança, numa perspectiva cidadã, frente à crescente onda de violência urbana que atingiu todo o País, é outro tema a ser tratado como prioridade. Na avaliação de Ecio Costa, economista e sócio da CEDES, o planejamento que prioriza o desenvolvimento no interior traz uma série de vantagens para o Estado. Ele aponta que a geração de renda e empregos fora da região metropolitana contribuem para a manutenção da população na Zona da Mata, Agreste e Sertão. Isso evita o maior adensamento da capital e reduz os problemas socioeconômicos promovidos pelo inchaço populacional. “O aumento da aglomeração urbana pode fazer com que o custo de vida aumente muito e, em decorrência disso, haja uma demanda por salários mais altos. Isso leva as indústrias a perderem competitividade. Ao aproveitar todos os potenciais do território e a mão de obra do interior, o efeito é contrário. Aumenta a competitividade industrial”, aponta Ecio Costa. Direcionar investimentos para o interior, no entanto, exige infraestrutura de logística e fornecimento de eletricidade, água e internet. De acordo com o economista Pedro Neves de Holanda, a diversidade e a dinâmica da economia do interior são fundamentais para o futuro de Pernambuco. “Qualquer projeto de desenvolvimento do Estado deve incluir os polos econômico e todas atividades geradas no interior. Do setor agropecuário, de confecção, gesseiro, tecnológico, turístico, entre outras atividades”. Ele aponta como parâmetro o case do Estado de São Paulo no século passado. “O transbordamento da dinâmica econômica para o interior aconteceu com a chegada de parques industriais, centros de pesquisa e tecnologia e investimentos no geral. Neste sentido, deve-se considerar os potenciais vocacionais já existentes nos diversos polos. Os efeitos imediatos seriam a elevação de número de empregos e renda. E no decorrer do tempo, com a sustentabilidade dessas atividades, a tendência é de melhorias sociais”, avalia Neves. SEGURANÇA Um dos fatores que impactam o desenvolvimento do interior é a insegurança. Um problema que, a partir das experiências internacionais bem-sucedidas de combate à violência, deve ser enfrentado dentro dos princípios da segurança cidadã. “Nos últimos 30 anos, no Brasil, a questão da violência urbana foi tão somente enfrentada por meio da repressão policial. É um modelo fracassado. As boas experiências internacionais mostram ser preciso conciliar a repressão qualificada com políticas de prevenção à violência. Segurança cidadã significa prevenção. É garantir o direito a uma cidade mais justa e equitativa”, defende Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Urbana do Recife. Ele aponta que o caminho para alcançar esse patamar passa por estimular o convívio pacífico nos territórios e difundir a cultura de paz e não violência. Além disso, deve-se orientar a população acerca das normas de convivência urbana. Murilo destaca que a violência está migrando para o interior do País. “Hoje cidades que não tinham nenhum histórico de violência estão amargando índices muito altos. Tudo isso é resultado da falta de perspectiva para a juventude aliada ao acesso fácil a álcool, drogas e armas de fogo, além da 'cultura de morte' muito presente no Nordeste brasileiro. A educação aliada a espaços de convivência cidadã é um bom caminho para se reverter essa escalada da violência”. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua, afirma que há um esforço também em aproximar a polícia e a sociedade. “Buscamos investir não apenas na repressão e investigação policial, mas também na prevenção, orientação e cidadania”. Ele destacou o projeto Comunidade Segura, que está promovendo orientações odontológicas, emissão gratuita de documentos, palestras educativas, entre outras ações. “Ainda do ponto de vista da prevenção, a PM está implementando em alguns bairros do Recife e Caruaru, um sistema de policiamento baseado na polícia comunitária do Japão, referência mundial nesse tipo de trabalho. Firmamos um termo de cooperação que trouxe um modelo focado na integração entre polícia e comunidade, que tem dado muito resultado na prevenção à violência”, explica. Na próxima edição, teremos uma reportagem com os principais candidatos ao governo de Pernambuco sobre os temas apontados como estratégicos pela E&E.

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Mercado reduz projeção de crescimento da economia

Com a crise de abastecimento causada pelos protestos dos caminhoneiros, o mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia e aumentou a estimativa de inflação. De acordo com o Boletim Focus, publicação na internet divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 2,50% para 2,37%. Essa foi a quarta redução consecutiva. Para 2019, a previsão permanece em 3%. Além disso, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,50% para 3,60%, neste ano. Para 2019, a projeção foi ajustada de 4,01% para 4%. Mesmo assim, a expectativa para a inflação permanece abaixo da meta, que é 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Taxa básica de juros Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. Para cortar a Selic, o BC precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Para o mercado, a Selic deve permanecer em 6,50% ao ano até o fim de 2018 e subir ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. Dólar A previsão para a cotação do dólar ao final do ano subiu de R$ 3,43 para R$ 3,48. Para o fim de 2019, passou de R$ 3,45 para R$ 3,47. A projeção para o superávit comercial subiu de US$ 56,1 bilhões para US$ 57,15 bilhões, neste ano, e de US$ 47,63 bilhões para US$ 49,80 em 2019. (Agência Brasil)

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Mercado reduz estimativa de crescimento do PIB de 2,70% para 2,51%

O mercado financeiro reduziu novamente a estimativa para o crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, agora passou de 2,70% para 2,51%. Essa foi a segunda queda consecutiva. Para 2019, a previsão permanece em 3%. As estimativas são do boletim Focus, publicação divulgada às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), na internet. O mercado financeiro reduziu também a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 3,49% para 3,45%, neste ano. Para 2019, a estimativa foi ajustada de 4,03% para 4%. A estimativa está abaixo do centro da meta que é 4,5% este ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75% Taxa básica de juros Para alcançar a meta, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Para cortar a Selic, o BC precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Nesta semana, o Copom realiza a terceira reunião do ano, com expectativa de que a Selic tenha o último corte do atual ciclo de reduções. Para o mercado financeiro, a Selic será reduzida em 0,25 ponto percentual, indo para 6,25% ao ano, conforme indicado pelo BC, em março. Em 2019, a expectativa é que a Selic volte subir e encerre o período em 8% ao ano. Dólar Para especialistas, a recente alta do dólar não deve fazer com que o BC mude a estratégia de reduzir a Selic. Na última sexta-feira (11), o dólar chegou a R$ 3,60, o maior valor em quase dois anos. Na visão de economistas, o efeito da alta do dólar na inflação deve ser um pouco menor do que normalmente é observado porque a economia ainda está em recuperação. De acordo com analistas, a alta do dólar ocorre devido à expectativa de aumento mais intenso dos juros nos Estados Unidos, o que o que atrai dinheiro para economias avançadas, provocando a fuga de capitais financeiros de países emergentes, além das incertezas sobre as eleições no Brasil e a crise na Argentina, com pedido de empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Na última sexta-feira, para segurar a cotação da moeda americana, o BC anunciou ajustes nos leilões de swaps cambiais, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro, além de informar que fará oferta adicional de contratos de swap cambial. Para as instituições financeiras consultadas pelo BC, o dólar deve encerrar 2018 em R$ 3,40. Na semana passada, a estimativa era R$ 3,37. Para o fim do próximo ano, a estimativa segue em R$ 3,40. (Agência Brasil)

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Ministro mantém em 3% previsão de crescimento para o Brasil este ano

A previsão oficial de que a economia brasileira crescerá 3% este ano e em 2019 está mantida, disse ontem (19) o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. Ele classificou de normais os indicadores recentes, que saíram abaixo do esperado, dizendo que, em determinadas fases do ciclo de recuperação, é esperado que alguns resultados venham aquém do previsto. “O Brasil saiu da recessão. Estamos no caminho do crescimento. Todos os segmentos estão crescendo, inclusive os investimentos, como em bens de capital [máquinas e equipamentos usados na produção]. Temos também inflação sob controle e patamar de juros menor que a gente nunca viu. O importante é a tendência”, declarou o ministro, que participa de reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington, em entrevista cujo áudio foi fornecido pela assessoria da pasta. Eduardo Guardia, no entanto, não descartou a possibilidade de o governo rever as estimativas caso seja necessário. Ele voltou a defender a necessidade de o governo prosseguir com as reformas estruturais para elevar o crescimento potencial – o quanto o país cresce sem a interferência de fatores externos – do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) brasileiro. Segundo o ministro, a economia só poderá crescer mais e de forma sustentável com a reforma da Previdência, a reforma tributária, as concessões na área de infraestrutura e a capitalização da Eletrobras e os leilões de exploração da camada pré-sal. De acordo com ele, caso o país consiga levar adiante essas medidas, o PIB potencial subiria de 2,5% para “algo entre 3,5% a 4%”. Oficialmente, os ministérios da Fazenda e do Planejamento projetam crescimento de 3% para o PIB em 2018 e 2019, 2,4% em 2020 e 2,3% em 2021. Para este ano, as estimativas estão mais otimistas que as do mercado. Segundo o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras feita semanalmente pelo Banco Central, os analistas apostam em crescimento de 2,76% para 2018, contra previsão de 2,9% no início de março. Entre as principais reformas que precisam ser feitas para elevar o PIB potencial brasileiro, Guardia citou a da Previdência, a tributária, os projetos de concessões na área de infraestrutura e os processos de atração de investimento (como a capitalização da Eletrobras e leilões para exploração do pré-sal pela Petrobras), que seriam a prioridade para este ano. Reforma tributária O ministro afirmou que a proposta que simplifica o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) deve ir ao Congresso no início de maio. Ele disse que o governo está empenhado em enviar, ainda este ano, outra proposta para simplificar o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mesmo este sendo um ano eleitoral. “A relação com o Congresso é boa e são temas de interesse do país. Haverá espaço para dialogar”, destacou. Pela manhã, Guardia participou de uma reunião com ministros das Finanças de outros países sobre a Venezuela. Segundo o ministro, os participantes mostraram preocupação com a economia e a situação humanitária do país vizinho. Ele disse que é preciso continuar acompanhando a evolução do cenário. (Agência Brasil)

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FMI eleva projeção de crescimento do Brasil para 2,3% em 2018

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção de crescimento do Brasil para 2,3% em 2018 e 2,5% em 2019. As projeções fazem parte do relatório Panorama da Economia Mundial, publicado ontem (17), e representam 0,4 ponto percentual a mais do que as do último relatório, que havia sido publicado em janeiro. Os números foram impulsionados pelo aumento do investimento e do consumo privado no país. Para 2017, no entanto, o fundo revisou para baixo o crescimento do país para 1%. O último relatório mostrava crescimento de 1,1%. Ao comentar a recuperação dos gastos e do investimento no Brasil, o conselheiro econômico e diretor do Departamento de Pesquisas do FMI, Maurice Obstfeld, destacou que a recuperação econômica do Brasil superou as expectativas. " A dinâmica de crescimento aumentou para patamares maiores do que esperávamos. Isso também foi ajudado pelo fato de que a inflação muito baixa no ano passado abriu espaço para que o Banco Central baixasse as taxas de juros e apoiasse a economia”, disse. Inflação O relatório também destaca os patamares historicamente baixos da inflação brasileira e o afrouxamento da política monetária no país, que favoreceu a retomada da atividade econômica. Segundo o FMI, a inflação deve ficar na faixa de 3% a 4% em 2018, mas pode subir no médio prazo à medida que os preços das commodities (produtos primários) voltarem a subir. Ainda assim, deve ficar a taxas muito abaixo da média da década passada. O fundo aponta que melhoras na política monetária parecem ter diminuído as expectativas inflacionárias no Brasil e na Índia. Por outro lado, destaca que em países como Argentina e Turquia, a inflação continua acima das metas dos respectivos bancos centrais. Comércio Segundo o FMI, o comércio global teve grande recuperação em 2017, depois de dois anos de desempenho fraco, crescendo 4,9% em termos reais. A retomada foi mais pronunciada em mercados emergentes e em economias em desenvolvimento, resultado de mais investimento nas economias exportadoras de commodities e da recuperação do investimento em economias avançadas e da demanda doméstica em geral. No Brasil, isso se refletiu na retomada das importações, depois de o país ter vivido em 2015 e em 2016 a queda do preço de commodities. Segundo o FMI, as recessões profundas nesses anos na Rússia e no Brasil tiveram origem nessa queda e também em outros “problemas idiossincráticos”. Gastos públicos O Fundo afirma que reduzir barreiras tarifárias e não tarifárias ao comércio vai ajudar a melhorar a eficiência e aumentar o crescimento da produtividade no Brasil. Além disso, o documento avalia que aumentar a atratividade do programa de concessões de infraestrutura do governo também pode ajudar a ampliar investimentos privados e preencher lacunas de infraestrutura no país. O relatório também destaca o papel de programas de transferência de renda no Brasil e no México para a diminuição da desigualdade. No documento, o FMI diz que reformas como a da Previdência no Brasil são prioridade para garantir que as despesas públicas estejam de acordo com a lei que limita os gastos do governo e para a sustentabilidade fiscal de longo prazo, mas afirma que incertezas políticas decorrentes de eleições podem dificultar a implementação desse tipo de reforma. Além disso, o relatório afirma que governança fraca e corrupção em larga escala também podem comprometer a confiança e o apoio popular para reformas, o que prejudica a atividade econômica. Crescimento global Segundo o FMI, o crescimento mundial subiu para 3,8% em 2017, sobretudo por causa da retomada do comércio global. Essa retomada é consequência da recuperação do investimento nas economias avançadas, do crescimento forte e contínuo nos países emergentes da Ásia, da notável alta nos emergentes europeus e de sinais de recuperação em muitas economias exportadores de commodities. O crescimento global deve chegar a 3,9% neste ano e no próximo, acima das projeções do relatório de outubro do ano passado. Os países que mais contribuíram para a aceleração foram os da zona do euro, o Japão, a China e os Estados Unidos – todas economias que cresceram acima das suas expectativas no último ano –, bem como os países exportadores de commodities. (Agência Brasil)

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