Arquivos Crianças - Página 7 De 7 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Por que os bebês têm problema com sono? O que fazer?

Os problemas de sono com os pequenos em geral são um pesadelo para toda a família. Conversamos com Marcia Horbacio, que é doula e consultora do Sono materno-infantil e integrante do corpo docente do International Maternity and Parenting Institute da Califórnia. Confira a entrevista abaixo: Quais os principais motivos ou causas que levam bebês e crianças a terem dificuldades para dormir? Primeiro, gostaria de esclarecer que não são todas as crianças que tem problemas de sono e que precisam de ajuda. Algumas aprendem a dormir sozinhas . O trabalho que faço é para famílias que veem a situação como um problema que impacta a saúde e o dia-a-dia da família. Algumas dessas famílias tem privações severas de sono e é para essas famílias que eu trabalho. Quanto às dificuldades para dormir existem várias causas. Algumas crianças tem problemas de saúde e por isso sempre precisam passar no pediatra primeiro antes de procurar a consultoria de sono. Problemas com refluxo,alergias, problemas intestinais, e outros que podem atrapalhar o sono , devem ser tratados pelo médico. Eu atuo quando depois de todas essas questões avaliadas pelo médico, a criança acorda várias vezes de noite precisando apenas de uma ajuda como colocar a chupeta de volta, mamar ou ser balançada ou ninada, ou seja, quando a questão é comportamental. Crianças até os 6 meses ainda não estão totalmente maduras para dormir como nós adultos, e por isso o sono é fragmentado e muito imprevisível ainda. Algumas crianças até os 3 anos ainda precisam de algum suporte para dormir e isso só é problema se a família não está feliz com isso. A partir de quantos meses é possível iniciar um trabalho de educação do sono do bebê? Um trabalho de educação de sono que vai incluir o uso de uma abordagem para mudança de comportamento ( os chamados treinamentos de sono ) entre 4-6 meses já podemos fazer. Nunca antes dos 4 meses e preferencialmente depois dos 6 meses . Algumas casos fazemos quando a criança tem entre 4-6 meses mas é preciso ser avaliado se a criança está bem desenvolvida, saúde excelente, ganhando peso normalmente, amamentação bem estabelecida e uma privação de sono bem severa. Nesse caso fazemos com crianças entre 4-6 meses. Preferencialmente a partir dos 6 meses. É preciso no entanto diferenciar treinamento de sono e consultoria do sono. Consultoria do sono que é realizada por uma profissional não é sinônimo de treinamento de sono. Nós ajudamos mães gestantes, mães no pós-parto, bebês recém-nascidos e crianças que precisam de orientação sobre o melhor ambiente para dormir, informação sobre a duração de sono , os intervalos de tempo acordado de acordo com a idade, rituais e rotinas e quando é o melhor momento para para implementar, enfim, isso se chama fazer a higiene do sono da criança ou do adulto. Sempre, quando se trata de um bebê antes dos 6 meses, focando nesses aspectos da fundação do sono saudável. Nada tem a ver com educar o sono do bebê. Qual a participação dos pais na dificuldade de dormir dos filhos? Pais ansiosos podem interferir da qualidade do sono dos bebês e crianças? Se a questão é comportamental, geralmente está nas mãos dos pais modificar a forma de colocar para dormir. Muitas vezes na ânsia de resolver a questão porque estão todos muito cansados, eles acabam tentando várias coisas diferentes e é justamente aí que está o problema. A criança precisa que os pais tenham uma mesma resposta aos despertares para que elas descubram como gostam de adormecer. Ter alguma dificuldade de pegar no sono pode ser normal. Mas devem ter casos que os pais devem se preocupar. Em que casos seria mais urgente buscar um profissional para ajudar na melhora do sono da criança? Sim, é muito normal que crianças até pelo menos 3 anos queiram alguma ajuda para relaxar e isso não é geralmente caso para consultoria do sono. Ás vezes só precisam de um pouco de companhia na hora da cama, mas dormem uma noite boa e os pais não veem problemas nisso. Acredito que os pais devem seguir suas intuições e se eles acham que para a família deles, a situação é problema, então eles podem querer procurar ajuda. Alguns pais tem mais tolerância a privação do sono e podem achar que uma criança de 2 anos acordar uma ou duas vezes a noite não é problema. Agora, devo chamar a atenção para o seguinte: Não é só pelos pais que se deve cuidar do sono. É pela criança principalmente. Um sono muito interrompido quando uma criança já tem mais de 1 ano não é bom. Então , às vezes os pais pensam que não precisam mudar nada porque para eles não é problema acordar de madrugada, mas a criança está muito cansada e precisando de um sono melhor. A dificuldade de dormir pode prejudicar a saúde das crianças? Que tipos de desdobramentos podem acontecer na saúde das crianças que tem essas dificuldades? No caso de privação de sono severa, em que a criança está muito irritada e cansada durante o dia, os pais exaustos e isso se prolonga por meses a fio , às vezes até anos, sabemos que estudos mostram que as crianças ficam mais suscetíveis a gripes, podem ter problemas de aprendizado quando forem para a escola, são mais sujeitas a obesidade que outras e além de outros problemas serem crianças mais ansiosas e emocionalmente instáveis. Qual a importância do sono para o desenvolvimento da criança? Durante o sono profundo o hormônio do crescimento é secretado por isso é importante que ela durma um sono de qualidade. É durante o sono também que os órgãos são reparados do trabalho que tiveram durante o dia, a memória se consolida, consequentemente a criança aprende melhor e se relaciona melhor com os outros porque está descansada, o que faz com que se desenvolva intelectualmente também. O sono é vital para o desenvolvimento da criança. Tão importante quanto dar o melhor alimento para a criança é dar o melhor

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Oficinas de fotografia para crianças estimula relação entre imagem e literatura

Criar narrativas através de imagens. Montar imagens a partir de uma história. Caruaru e Olinda recebem o projeto “Fotografia e outras histórias”, que tem o objetivo de desenvolver a linguagem fotográfica de forma lúdica, com inspirações literárias e conta com o incentivo do Funcultura. Ministradas pela fotógrafa Olga Wanderley, as aulas acontecerão em bibliotecas comunitárias e escolares para as crianças das comunidades vizinhas. Cada local terá 32 horas de oficinas, divididas em 8 encontros com 4 horas de duração. Em Caruaru, o trabalho será desenvolvido a partir do dia 21 de agosto, na biblioteca da Escola Municipal Josélia Florêncio da Silveira, no bairro de São João da Escócia. Já em Olinda, as oficinas estão previstas para começar em outubro, na Biblioteca Multicultural Nascedouro, em Peixinhos. O público alvo são crianças com 8 a 11 anos. As atividades propostas no projeto promovem o despertar da curiosidade e da sensibilidade fotográfica. Os participantes realizarão tarefas para aguçar os sentidos, como fazer enquadramentos olhando através de cartões perfurados para exercitarem a capacidade de observação dentro do quadro e caminhar vendados pelo mesmo ambiente para criar histórias sobre aquele local sem utilizar a visão. As aulas têm ainda caráter inclusivo, contando com o recurso de tradução para Libras. As crianças participarão também de uma mini oficina de cartonaria com a equipe da Cartonera do Mar. Eles aprenderão técnicas para montar um livro com o que foi desenvolvido durante as aulas. No final de cada oficina, será realizada uma exposição com os trabalhos dos alunos. O projeto “Fotografia e outras histórias” surgiu de experiências anteriores realizadas em bibliotecas comunitárias no Poço da Panela e no Alto José Bonifácio. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com. Mais informações no site www.fotografiaeoutrashistorias.com Serviço Projeto Fotografia e outras histórias Onde: Escola Municipal Josélia Florêncio da Silveira (Caruaru) – A partir do dia 21 de agosto Biblioteca Multicultural Nascedouro (Olinda) – Previsto para outubro Carga horária: 32 horas, divididas em 8 encontros Inscrições por e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com

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Escola de Frevo do Recife abre vagas para crianças e adultos

Na cidade em que o Carnaval é instituição cultural das mais tradicionais e festejadas, lugar de aprender frevo é na escola. Para perpetuar a dança que há décadas traduz como nenhuma outra a cultura da capital pernambucana, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, oferece cursos para iniciantes e iniciados na dança que surgiu da capoeira, ministrados na Escola de Frevo Maestro Fernando Borges. Para este semestre, estão sendo oferecidas 212 vagas em 20 turmas, que vão desde o Infantil 1 até o Adulto Avançado, nos três turnos. As aulas começam na próxima semana (7), são gratuitas e podem ser feitas duas vezes por semana (segundas e quartas/ terças e quintas) ou só uma vez (sextas). As inscrições devem ser feitas de hoje (1) até a próxima sexta-feira (4), das 9h às 17h, na própria escola, na Encruzilhada. Os interessados devem apresentar uma foto 3X4, uma cópia da Identidade ou Certidão de Nascimento. A Escola de Frevo foi inaugurada em 1996, com o objetivo de contribuir para a preservação da cultura pernambucana, a partir de uma de suas mais características e bonitas manifestações. Inicialmente pensada para oferecer oficinas de sombrinha e máscaras de carnaval, a escola hoje é um dos principais espaços de divulgação, salvaguarda e perpetuação da imensa biblioteca de passos de frevo, que podem se executados ao som do ritmo genuinamente pernambucano, considerado principal embaixador da nossa cultura e declarado patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. A escola, que fez 21 anos no último mês de março, atende atualmente 680 alunos, dos 5 anos de idade em diante, contribuindo com a difusão da cultura pernambucana, promovendo inclusão social, geração de renda e apontando um futuro profissional para muitos dos alunos que passam por lá. Os quatro instrutores responsáveis por ministrar as aulas são todos ex-alunos, que encontraram no frevo uma paixão e um meio de vida. A escola conta ainda com uma Companhia de Dança, que faz apresentações em eventos, participa de festivais e recebe convites até para apresentações fora do país. No último mês de julho, quatro jovens da escola formaram a única delegação brasileira que participou do Chengdu International Sister Cities Youth Music Festival, um encontro anual de música que reúne todas as cidades-irmãs de Chengdu, localizada na Província de Sichuan, parte oriental da China. Mas todos os estudantes da escola sobrem ao palco pelo menos duas vezes por ano: nos meses de junho, no Sítio Trindade, e em dezembro, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. Confira a disponibilidade de vagas: SEGUNDAS E QUARTAS-FEIRAS HORÁRIOS TURMAS INSTRUTOR VAGAS 8h30 Infantil 1 e 2 Iniciante José Valdomiro 19 9h20 Infantil 2 Avançado José Valdomiro 15 10h20 Adolescente /Adulto Intermediário José Valdomiro 12 11h20 Adolescente /Adulto Iniciante José Valdomiro 5 15h10 Infantil 2 Intermediário  Werison Fidélis 8 16h10 Adolescente Intermediário Bhrunno Henryque 4   TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS HORÁRIOS TURMAS INSTRUTOR VAGAS 8h30 Infantil 1 e 2 Iniciante José Valdomiro 5 10h20 Infantil 1 e 2 Intermediário José Valdomiro 25 11h20 Adolescente e Adulto Intermediário José Valdomiro 14 12h20 Adulto Avançado Werison Fidélis 16 13h30 Infantil 1 e 2 Iniciante Werison Fidélis 9 15h20 Infantil 2 Avançado  Bhrunno Henryque 15 16h20 Adolescente Avançado Bhrunno Henryque 5 17h20 Adolescente Iniciante Bhrunno Henryque 4 18h30 Adulto Avançado Jorge Viégas 10   SEXTAS-FEIRAS HORÁRIOS TURMAS INSTRUTOR VAGAS 9h Infantil 1 e 2 Iniciante Jorge Viégas 13 15h30 Adolescente/ Adulto Intermediário Bhrunno Henryque 10 17h Adolescente / Adulto Iniciante Bhrunno Henryque 9 19h Adolescente/ Adulto intermediário/ Avançado Werison Fidélis 4   Infantil 1 5 a 9 anos Infantil 2 10 a 13 anos Adolescente 14 a 18 anos Adulto  A partir de 19 anos    Serviço Matrícula: Até sexta-feira (4) Horário: Das 9h às 17h Local: Escola de Frevo, Rua Castro Alves, 440, Encruzilhada Informações: (81) 3355-3102  

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Guia de atividades físicas para criança e adolescente

Crianças e adolescentes de 0 a 19 anos devem praticar atividade física diariamente e passar o menor tempo possível em frente a telas de tablets, computadores ou televisão. A recomendação está no guia lançado hoje (27) pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), com orientações inéditas para promover a atividade física desde a infância e combater a obesidade e outros problemas de saúde decorrentes do sedentarismo. O objetivo do guia é facilitar a orientação dos pediatras, profissionais de saúde, educadores, pais e professores de educação física no encaminhamento das crianças e adolescents para o exercício físico diário e alertar sobre os riscos da inatividade. O guia lembra que a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente garantem às crianças e jovens o direito ao lazer, esportes e diversão, assim como o acesso à saúde. E destaca que o Brasil firmou em março deste ano, junto a Organização das Nações Unidas, o compromisso de combater a obesidade infantil. “A obesidade na infância e na adolescência é um problema mundial que acarreta custos elevados aos sistemas de saúde. Jovens obesos apresentam maiores probabilidades de desenvolverem fatores de risco que podem causar doenças como diabetes, hipertensão, depressão, alterações ortopédicas e articulares, por exemplo”, disse Luciana Rodrigues Silva, presidente da SBP. Segundo a agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), mais da metade da população brasileira está com sobrepeso. Entre as crianças menores de cinco anos, estima-se que 7,3% delas estão acima do peso. Mais brincadeiras, mais saúde O manual da SBP foi elaborado com base no alerta de estudos e protocolos internacionais e pela primeira vez traz informações sistematizadas sobre diferentes tipos de atividades mais adequadas para cada faixa etária entre 0 e 19 anos, considerando as etapas de crescimento e desenvolvimento físico e cognitivo. “Os pediatras vão ter tabelas bem indicativas, em que você acessa ali a faixa de zero a dois anos, de três a cinco anos, depois de seis a 19. Então, ele tem na mão o que pode indicar e como ele vai indicar. Isso facilita muito durante a consulta no serviço publico e no serviço privado de saúde”. explicou Ricardo Barros, pediatra e coordenador do grupo de trabalho que elaborou o guia. De acordo com o documento, é recomendável que as crianças e adolescentes sejam fisicamente ativos todos os dias e que devem praticar atividades prazerosas e lúdicas. “A criança gosta do lúdico, ela vai ter habilidade entre 5 e 7 anos, nessa idade você coloca numa escolinha, pode ser de natação, judô, o que achar mais interessante, mas tem que ter uma boa orientação e a criança tem que gostar, não adianta levar a criança chorando”, recomenda o pediatra. Os bebês, por exemplo, devem ser estimulados a se movimentarem várias vezes ao dia, seja engatinhando, buscando objetos ou movendo os membros do corpo, sob supervisão e estímulo dos pais. E até os dois anos de idades não devem ser expostos a tablets ou outro tipo de telas eletrônicas, como celulares e televisão. As crianças de três a cinco anos, podem se exercitar por 180 minutos ao longo do dia, andando de bicicleta, com brincadeiras de perseguir ou jogos com bola, por exemplo. A partir dessa faixa etária, as crianças também podem começar a nadar, fazer dança, praticar lutas ou esportes coletivos, de maneira gradativa. Entre seis e 19 anos de idade, as crianças e adolescentes podem se exercitar por pelo menos uma hora por dia com atividades mais intensas, como correr, nadar, pedalar, saltar ou com brincadeiras que trabalhem com o peso corporal e acelerem mais a respiração e o batimento cardíaco. Atividades que estimulem a flexibilidade e o desenvolvimento de músculos e ossos, como a musculação, podem ser feitas pelo menos três vezes na semana com acompanhamento profissional. Se for necessário, os pediatras encaminharão as crianças para avaliação cardiológica antes da prática da atividade física. Eles alertam ainda que o tempo de exposição às telas não deve ultrapassar duas horas diárias para não prejudicar o tempo de exercício das crianças. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, feita pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), 65,5% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental não realizavam 300 minutos de atividades físicas na semana, e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que essa frequencia chegue a pelo menos 420 minutos. “Infelizmente, as telas ocuparam o lugar da atividade física, então a criança de qualquer nível social, de qualquer idade, já entra no consultório teclando um iphone, ipad, uma maquininha. Nós temos que acabar com isso, que é, digamos assim, o virus mais nocivo contra a atividade física. Quando você está numa tela, você tem o isolamento social, você não está brincando, jogando, não tem nenhum tipo de convivência com outras crianças”, alerta Barros. Exemplo A iniciativa visa ainda promover hábitos saudáveis inclusive no meio médico. Para sensibilizar os profissionais e alertá-los de que eles também precisam se exercitar, o lançamento do guia ocorre no Dia Nacional do Pediatra, celebrado hoje (27). “Primeiro, o pediatra também deve fazer algum tipo de atividade física para ser um exemplo e passar melhor as informações sobre tempo de exercício, hidratação e nutrição. E, segundo, para eles indicarem a hora certa para a criança se exercitar. A ideia é estimular o pediatra a dar uma informação mais adequada e depois isso ser replicado pela família.”, explicou Barros. No guia, os pediatras tambem são orientados a conversar com os pais sobre a pandemia da obesidade e estimulá-los a educar seus filhos a terem um modo de vida mais ativo, com hábitos alimentares mais saudáveis. Para as escolas, as principais orientações são no sentido de desenvolver ações pedagógicas que incluam mais participação dos alunos nas aulas de educação física. O guia também propõe a formulação de políticas públicas de promoção da atividade física na infância e adolescência. As recomendações serão distribuídas para quase 30 mil pediatras de todo o país, que disseminarão as informações para pais, educadores

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Domingo na Arena terá cineminha ao ar livre, teatro infantil e caminhada ecológica

O Domingo na Arena segue no clima de férias de julho com atrações para a criançada durante todo o dia. Das 9h às 17h do próximo dia 16/07, crianças e adultos terão teatro infantil, cinema ao ar livre e show de zumba, gratuitamente. Também estarão presentes os polos descentralizados e o tour pela Arena. O evento terá também uma novidade: uma caminhada ecológica. No período da manhã, o palco do Domingo na Arena será totalmente voltado para a criançada. O teatro infantil do Tio Dodinho apresentará seu espetáculo “As Peripécias da Trup da Alegria” das 9h até o 12h. A apresentação conta com cantigas, gincana e interação com o público. A partir do período da tarde, uma novidade e uma atração consagrada no projeto: jovens e adultos terão sessões de cinema ao ar livre. No início da tarde, as projeções ocorrem na área da Praça Sul da Arena. Será a primeira vez que o Domingo na Arena terá uma atração semelhante. Fechando as atrações, ocorre o show de zumba com o professor Edmilson Leandro. As atrações acima citadas são inteiramente gratuitas. Outra novidade do Domingo na Arena será uma caminhada ecológica. Em parceria com a Extremos Aventura, o público poderá conhecer um pouco da região de Mata Atlântica no entorno da Arena. O ingresso para a caminhada é solidário: custa 1kg de alimento não perecível. A caminhada ecológica será de aproximadamente 3km no entorno do local, e o público terá o apoio do 40º Grupo de Escoteiros Chico Science, que guiará os participantes durante a trilha. A inscrição se dá pelo link: http://bit.ly/InscricaoCaminhada O Domingo na Arena contará também com o polo infantil, com pula-pula, cama elástica, escorrego, amarelinha e mais; além das quadras de futebol e vôlei do polo esportivo. O tour pelas dependências internas da Arena continua, ao custo de R$2 por pessoa. Programação - Domingo na Arena - 16/07, das 09h às 17h - 9h - 12h: Tio Dodinho e as Peripécias da Trup da Alegria: - 13h30 - 15h30: Cinema ao ar livre - 15h30 – 17h: Show de Zumba (Blog do Governo do Estado de Pernambuco)

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Cuidado com as crianças nas férias

Com a chegada do período de férias, pais e responsáveis devem ter a atenção redobrada para evitar que as crianças sejam vítimas de acidentes em casa. Isso se justifica porque, neste período, há um aumento significativo nesse tipo de evento. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de seis mil crianças são vítimas de acidentes domésticos por ano, sendo as quedas com crianças entre 1 e 9 anos a quinta causa de morte no Brasil. “Também há aumento das intoxicações, queimaduras e afogamentos”, explica Igor Colaço, chefe da Pediatria do Hospital Esperança Olinda. “Todas as faixas etárias estão expostas, especialmente os lactentes e pré-escolares, que já conseguem se deslocar ou andar, mas não possuem discernimento do que é perigoso”, diz o médico. As crianças menores costumam explorar o ambiente por meio dos sentidos, a exemplo do tato e paladar, aumentando as chances de broncoaspiração (engolir pequenos objetos para a via respiratória) ou intoxicações exógenas (ingerir medicações, produtos químicos, inseticidas, etc). Alguns cuidados que podem ser tomados em casa são: evitar brincadeiras em locais com risco de queda (camas, escadas, rampa, etc), tapetes soltos e colocar telas nas janelas e varandas. No caso dos bebês, não utilizar andadores (responsáveis por mais acidentes que qualquer outro produto destinado a crianças entre cinco e 15 meses). O profissional ressalta ainda que não se deve deixar objetos de vidro, louça ou perfurocortantes (utensílios domésticos com pontas, tesouras...) disponíveis ou com fácil acesso. Medicamentos e produtos de limpeza também devem ficar longe do alcance das crianças. O mesmo vale para inseticidas ou outros venenos. “Cozinha não é lugar para crianças. É lá onde ocorre a maioria dos acidentes por queimaduras, sendo escaldadura por líquidos quentes a principal causa dos eventos graves”, diz o médico. Manter sempre os cabos das panelas voltados para dentro e jamais permitir brincadeiras com ferro elétrico, fósforo ou produtos inflamáveis são medidas importantes. “Outra preocupação são as queimaduras por corrente elétrica, com risco de morte instantânea por arritmia cardíaca. Cuidado redobrado com tomadas e fios elétricos”, ressalta Igor Colaço. Em viagens não se esquecer dos assentos adequados para cada faixa etária: bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação. Além disso, até os dez anos de idade, elas devem viajar sempre no banco de trás do carro. Atenção aos locais com piscina, pelo risco de afogamento. Da mesma forma nas praias. Não esquecer o protetor solar, bem como óculos de sol e boné.

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Horta e ecologia para crianças

Que tal aproveitar as férias das criançada para aproximá-las com a natureza? Pensando nisso, amanhã,04, acontence a oficina "Plantio de hortaliças, temperos e flores para criança", no Museu do Estado de Pernambuco(MEPE), das 09h às 11h e 13h30 às 15h30.  O valor único inclui o material (vaso, muda, sementes etc.) e a participação do/a acompanhante. As inscrições podem ser feitas pelo telefone da MEPE: 3184.3170/3184.3178 ou com a instrutora e agrônoma Simone Miranda, pelo whatsapp de número: 9. 9769-5236.  

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Obesidade infantil aumenta nas férias

As crianças estão em maior risco de ganhar peso durante as férias de verão, do que durante o ano letivo, de acordo com um novo estudo publicado no Obesity Journal. Os pesquisadores estudaram mais de 18 mil crianças, em creches, com cerca de dois anos, e descobriram que a obesidade aumentou apenas durante as duas férias de verão e não durante o ano escolar. Os resultados do estudo foram apresentados durante o simpósio Obesity Week, conferência anual da Sociedade de Obesidade, realizado no final de 2016. "Os educadores há muito tempo se preocupam se as férias de verão levam à perda do hábito de estudo. Agora, sabemos que o recesso também é um tempo de ganho de peso excessivo para os alunos mais jovens. Os resultados do estudo levantam questões para pais e gestores de políticas públicas sobre como ajudar as crianças a adotar comportamentos saudáveis durante as longas férias de verão para impedir o ganho de peso. Os resultados também sugerem que não podemos reverter a epidemia de obesidade se nos concentrarmos apenas no que as crianças estão fazendo e comendo enquanto estão na escola", afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349). Entre o início do jardim de infância e o final da 2ª série, a obesidade aumentou de 8,9% para 11,5% entre as crianças, e o excesso de peso (sobrepeso) aumentou de 23,3% para 28,7%. Nenhum aumento de peso ocorreu durante o ano escolar; tudo isso aconteceu durante as férias de verão. Os pesquisadores defendem que agora que existem dados sólidos apontando que as férias de verão são um período propício para o ganho de peso potencial em crianças pequenas, o próximo passo é trabalhar junto com as escolas para moldar os comportamentos fora do horário letivo. "Os pais podem tomar algumas medidas simples para ajudar os filhos a aderirem a um horário de sono adequado, durante todo o ano, e podem reduzir o tempo de tela", destaca o médico. Mas os pais não podem resolver o problema sozinhos. Os autores do estudo sugerem que, para reduzir o aumento da obesidade infantil e do sobrepeso, os programas escolares devem tentar moldar os comportamentos extra-escolares, bem como melhorar a qualidade das refeições escolares e da prática de atividade física durante o ano letivo. Sugerem também testar intervenções adicionais para ver o que funciona melhor, mas que podem incluir: limitações ao marketing de alimentos dirigidos às crianças e educação nutricional para os pais. "Esperamos que essas descobertas unam os esforços dos pais, educadores, defensores da saúde pública e funcionários para garantir que o verão não coloque por água abaixo os esforços feitos durante o ano letivo para não apenas ensinar as crianças a comerem bem, mas para mantê-las saudáveis", diz o pediatra, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Financiado pela Fundação Russell Sage, o estudo utilizou dados nacionais representativos para medir objetivamente a altura e o peso ao longo de um período de três anos. Os pesquisadores usaram o Early Childhood Longitudinal Study para seguir uma amostra aleatória nacional e complexa de 18.170 crianças do jardim de infância em 2010, até a segunda série em 2013. O peso e a altura foram medidos nas escolas em cada outono e primavera e os autores estimaram o aumento do IMC, a prevalência de sobrepeso e a prevalência de obesidade durante cada verão e ano escolar. O objetivo do estudo foi avaliar a importância dos fatores de risco para ganho de peso dentro e fora do ambiente escolar.

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Brincar ao ar livre contribui positivamente para a saúde das crianças

Uma pesquisa recente mostrou que brincar ao ar livre não é apenas bom para a saúde das crianças, mas também incentiva a criatividade, as habilidades sociais e a resiliência. Os resultados, publicados no International Journal of Environmental Research and Public Health descobriu que as crianças que participam de atividades físicas, como escaladas e saltos, jogos em grupo e atividades de exploração sozinhas apresentam maior saúde física e social. Segundo os pesquisadores, os ambientes de brincadeira onde as crianças “podem correr riscos” aumentam o tempo de jogo, as interações sociais, a criatividade e a resiliência. Os resultados positivos refletem a importância de apoiar as crianças nas oportunidades de se arriscarem ao ar livre como um meio de promover a saúde e um estilo de vida ativo. “Playgrounds que oferecem elementos naturais como árvores e plantas, mudanças de altura e liberdade para que as crianças se envolvam em atividades de sua própria escolha têm impactos positivos na saúde, comportamento e desenvolvimento social. Esses espaços dão às crianças a chance de aprender sobre o risco e aprender sobre seus próprios limites”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski. Excesso de supervisão Preocupações com a segurança, como ferimentos, foram apontadas pelos autores do estudo como a principal razão para limitar o acesso das crianças às brincadeiras ao ar livre. Os pesquisadores descobriram que os padrões de segurança dos playgrounds e o excesso de supervisão impedem as crianças de se envolver em atividades arriscadas. “Monitorar as atividades das crianças pode ser uma abordagem mais apropriada do que a supervisão ativa, particularmente para crianças mais velhas. Considerar políticas, práticas e abordagens ambientais voltadas para o ar livre, onde haja equilíbrio entre segurança e os resultados positivos para a saúde das crianças é o mais recomendado”, orienta Chencinski, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

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Cuidados com a alimentação no Carnaval

A nutricionista Sylvia Lobo dá algumas dicas preciosas para se manter bem alimentado e saudável durante a folia de Momo: A mistura de sol e Carnaval é a pedida preferida pelos foliões de plantão. Mas, para a alegria durar além dos dias de festa, é preciso cuidados especiais com a alimentação. A recomendação diária é a ingestão de 2 litros de água para um adulto, nesta época do ano passa para 3,5 litros. Como as pessoas pulam e suam muito, o organismo fica desregular, causando desidratação e cãibras musculares. Entre as dicas para manter o equilíbrio corporal e garantir a hidratação, combinar sucos de frutas com água de coco, que é um isotônico natural e rica em minerais. Por exemplo, pode-se misturar a água de coco com suco de laranja e limão, que tem muita vitamina C, ou com suco de couve-folha, pois contém ferro. O alerta também deve ser direcionado para a origem dos alimentos, já que a maioria acaba comendo na rua. O folião deve evitar comer em locais abertos, onde ele não conhece a procedência, pois podem surgir as conhecidas, mas muito perigosas, intoxicações alimentares. Assim, é importante não sair em jejum para as festas, sejam nas ruas ou em locais fechados, para não ter hipoglicemia. Recomenda-se uma refeição rica em vitaminas, carboidratos e proteínas, mas leve, como frutas, inhame, queijo e sanduíches naturais. Porém, se o exagero fez parte da festa, principalmente, regada de bebida alcoólica, no outro dia a opção é por uma dieta rica em líquido. O que chamamos da lei da compensação, evitando comida com muito sal e gordura, pão e massas, em geral. Uma ótima opção seria o refresco de melancia. PEQUENOS FOLIÕES – Entre confetes e serpentinas, a folia de Momo também abre espaço para a garotada brincar. Mas no meio da farra, os pais não podem esquecer-se de ter bastante cuidado com o que os pequenos foliões vão comer durante o carnaval. Com a grande oferta e o pouco tempo, é comum que as crianças se alimentem de guloseimas e frituras, o que pode prejudicar a saúde dessa turminha. A orientação é que as famílias evitem os salgados prontos, como coxinhas e empadas, cujo recheio não pode ser avaliado. Fuja de frituras e comidas com muito sal: elas retêm líquidos e a criança pode ficar inchada, se sentindo mal. Também é importante não esquecer de dar bastante água e refrescos para que seu filho não desidrate com o calor. O ideal é levar o lanche das crianças de casa, em uma bolsa térmica. Pode ser um sanduíche de queijo branco – menos gorduroso que o amarelo, diminuindo o risco de uma dor de barriga indesejada, acompanhado de uma bebida natural, que repõe as energias e refresca. A bebida pode ser um suco de acerola, ou laranja, que tem vitamina C e ajuda na prevenção a gripes. Se não for possível levar já pronto, prefira comprar os alimentos que são feitos na hora, como espetinhos de carne e frango ou queijo branco no palito. A tapioca de queijo coalho também vale, mas sem o coco. RECEITAS: Suco de água de coco com couve-folha: cozinhar a couve-folha e passar no liquidificador com um pouco de água mineral. Após peneirar, adicionar a água de coco, que neutraliza o gosto da couve-folha. Não é necessário adoçar. Refresco de melancia: para cada 100 gramas de melancia (uma fatia com a espessura de “dois dedos”), adicionar dois copos de 200ml de água e bater no liquidificador.

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