Arquivos crianças - Página 7 de 7 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Cuidado com as crianças nas férias

Com a chegada do período de férias, pais e responsáveis devem ter a atenção redobrada para evitar que as crianças sejam vítimas de acidentes em casa. Isso se justifica porque, neste período, há um aumento significativo nesse tipo de evento. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de seis mil crianças são vítimas de acidentes domésticos por ano, sendo as quedas com crianças entre 1 e 9 anos a quinta causa de morte no Brasil. “Também há aumento das intoxicações, queimaduras e afogamentos”, explica Igor Colaço, chefe da Pediatria do Hospital Esperança Olinda. “Todas as faixas etárias estão expostas, especialmente os lactentes e pré-escolares, que já conseguem se deslocar ou andar, mas não possuem discernimento do que é perigoso”, diz o médico. As crianças menores costumam explorar o ambiente por meio dos sentidos, a exemplo do tato e paladar, aumentando as chances de broncoaspiração (engolir pequenos objetos para a via respiratória) ou intoxicações exógenas (ingerir medicações, produtos químicos, inseticidas, etc). Alguns cuidados que podem ser tomados em casa são: evitar brincadeiras em locais com risco de queda (camas, escadas, rampa, etc), tapetes soltos e colocar telas nas janelas e varandas. No caso dos bebês, não utilizar andadores (responsáveis por mais acidentes que qualquer outro produto destinado a crianças entre cinco e 15 meses). O profissional ressalta ainda que não se deve deixar objetos de vidro, louça ou perfurocortantes (utensílios domésticos com pontas, tesouras...) disponíveis ou com fácil acesso. Medicamentos e produtos de limpeza também devem ficar longe do alcance das crianças. O mesmo vale para inseticidas ou outros venenos. “Cozinha não é lugar para crianças. É lá onde ocorre a maioria dos acidentes por queimaduras, sendo escaldadura por líquidos quentes a principal causa dos eventos graves”, diz o médico. Manter sempre os cabos das panelas voltados para dentro e jamais permitir brincadeiras com ferro elétrico, fósforo ou produtos inflamáveis são medidas importantes. “Outra preocupação são as queimaduras por corrente elétrica, com risco de morte instantânea por arritmia cardíaca. Cuidado redobrado com tomadas e fios elétricos”, ressalta Igor Colaço. Em viagens não se esquecer dos assentos adequados para cada faixa etária: bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação. Além disso, até os dez anos de idade, elas devem viajar sempre no banco de trás do carro. Atenção aos locais com piscina, pelo risco de afogamento. Da mesma forma nas praias. Não esquecer o protetor solar, bem como óculos de sol e boné.

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Horta e ecologia para crianças

Que tal aproveitar as férias das criançada para aproximá-las com a natureza? Pensando nisso, amanhã,04, acontence a oficina "Plantio de hortaliças, temperos e flores para criança", no Museu do Estado de Pernambuco(MEPE), das 09h às 11h e 13h30 às 15h30.  O valor único inclui o material (vaso, muda, sementes etc.) e a participação do/a acompanhante. As inscrições podem ser feitas pelo telefone da MEPE: 3184.3170/3184.3178 ou com a instrutora e agrônoma Simone Miranda, pelo whatsapp de número: 9. 9769-5236.  

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Obesidade infantil aumenta nas férias

As crianças estão em maior risco de ganhar peso durante as férias de verão, do que durante o ano letivo, de acordo com um novo estudo publicado no Obesity Journal. Os pesquisadores estudaram mais de 18 mil crianças, em creches, com cerca de dois anos, e descobriram que a obesidade aumentou apenas durante as duas férias de verão e não durante o ano escolar. Os resultados do estudo foram apresentados durante o simpósio Obesity Week, conferência anual da Sociedade de Obesidade, realizado no final de 2016. "Os educadores há muito tempo se preocupam se as férias de verão levam à perda do hábito de estudo. Agora, sabemos que o recesso também é um tempo de ganho de peso excessivo para os alunos mais jovens. Os resultados do estudo levantam questões para pais e gestores de políticas públicas sobre como ajudar as crianças a adotar comportamentos saudáveis durante as longas férias de verão para impedir o ganho de peso. Os resultados também sugerem que não podemos reverter a epidemia de obesidade se nos concentrarmos apenas no que as crianças estão fazendo e comendo enquanto estão na escola", afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349). Entre o início do jardim de infância e o final da 2ª série, a obesidade aumentou de 8,9% para 11,5% entre as crianças, e o excesso de peso (sobrepeso) aumentou de 23,3% para 28,7%. Nenhum aumento de peso ocorreu durante o ano escolar; tudo isso aconteceu durante as férias de verão. Os pesquisadores defendem que agora que existem dados sólidos apontando que as férias de verão são um período propício para o ganho de peso potencial em crianças pequenas, o próximo passo é trabalhar junto com as escolas para moldar os comportamentos fora do horário letivo. "Os pais podem tomar algumas medidas simples para ajudar os filhos a aderirem a um horário de sono adequado, durante todo o ano, e podem reduzir o tempo de tela", destaca o médico. Mas os pais não podem resolver o problema sozinhos. Os autores do estudo sugerem que, para reduzir o aumento da obesidade infantil e do sobrepeso, os programas escolares devem tentar moldar os comportamentos extra-escolares, bem como melhorar a qualidade das refeições escolares e da prática de atividade física durante o ano letivo. Sugerem também testar intervenções adicionais para ver o que funciona melhor, mas que podem incluir: limitações ao marketing de alimentos dirigidos às crianças e educação nutricional para os pais. "Esperamos que essas descobertas unam os esforços dos pais, educadores, defensores da saúde pública e funcionários para garantir que o verão não coloque por água abaixo os esforços feitos durante o ano letivo para não apenas ensinar as crianças a comerem bem, mas para mantê-las saudáveis", diz o pediatra, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Financiado pela Fundação Russell Sage, o estudo utilizou dados nacionais representativos para medir objetivamente a altura e o peso ao longo de um período de três anos. Os pesquisadores usaram o Early Childhood Longitudinal Study para seguir uma amostra aleatória nacional e complexa de 18.170 crianças do jardim de infância em 2010, até a segunda série em 2013. O peso e a altura foram medidos nas escolas em cada outono e primavera e os autores estimaram o aumento do IMC, a prevalência de sobrepeso e a prevalência de obesidade durante cada verão e ano escolar. O objetivo do estudo foi avaliar a importância dos fatores de risco para ganho de peso dentro e fora do ambiente escolar.

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Brincar ao ar livre contribui positivamente para a saúde das crianças

Uma pesquisa recente mostrou que brincar ao ar livre não é apenas bom para a saúde das crianças, mas também incentiva a criatividade, as habilidades sociais e a resiliência. Os resultados, publicados no International Journal of Environmental Research and Public Health descobriu que as crianças que participam de atividades físicas, como escaladas e saltos, jogos em grupo e atividades de exploração sozinhas apresentam maior saúde física e social. Segundo os pesquisadores, os ambientes de brincadeira onde as crianças “podem correr riscos” aumentam o tempo de jogo, as interações sociais, a criatividade e a resiliência. Os resultados positivos refletem a importância de apoiar as crianças nas oportunidades de se arriscarem ao ar livre como um meio de promover a saúde e um estilo de vida ativo. “Playgrounds que oferecem elementos naturais como árvores e plantas, mudanças de altura e liberdade para que as crianças se envolvam em atividades de sua própria escolha têm impactos positivos na saúde, comportamento e desenvolvimento social. Esses espaços dão às crianças a chance de aprender sobre o risco e aprender sobre seus próprios limites”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski. Excesso de supervisão Preocupações com a segurança, como ferimentos, foram apontadas pelos autores do estudo como a principal razão para limitar o acesso das crianças às brincadeiras ao ar livre. Os pesquisadores descobriram que os padrões de segurança dos playgrounds e o excesso de supervisão impedem as crianças de se envolver em atividades arriscadas. “Monitorar as atividades das crianças pode ser uma abordagem mais apropriada do que a supervisão ativa, particularmente para crianças mais velhas. Considerar políticas, práticas e abordagens ambientais voltadas para o ar livre, onde haja equilíbrio entre segurança e os resultados positivos para a saúde das crianças é o mais recomendado”, orienta Chencinski, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

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Cuidados com a alimentação no Carnaval

A nutricionista Sylvia Lobo dá algumas dicas preciosas para se manter bem alimentado e saudável durante a folia de Momo: A mistura de sol e Carnaval é a pedida preferida pelos foliões de plantão. Mas, para a alegria durar além dos dias de festa, é preciso cuidados especiais com a alimentação. A recomendação diária é a ingestão de 2 litros de água para um adulto, nesta época do ano passa para 3,5 litros. Como as pessoas pulam e suam muito, o organismo fica desregular, causando desidratação e cãibras musculares. Entre as dicas para manter o equilíbrio corporal e garantir a hidratação, combinar sucos de frutas com água de coco, que é um isotônico natural e rica em minerais. Por exemplo, pode-se misturar a água de coco com suco de laranja e limão, que tem muita vitamina C, ou com suco de couve-folha, pois contém ferro. O alerta também deve ser direcionado para a origem dos alimentos, já que a maioria acaba comendo na rua. O folião deve evitar comer em locais abertos, onde ele não conhece a procedência, pois podem surgir as conhecidas, mas muito perigosas, intoxicações alimentares. Assim, é importante não sair em jejum para as festas, sejam nas ruas ou em locais fechados, para não ter hipoglicemia. Recomenda-se uma refeição rica em vitaminas, carboidratos e proteínas, mas leve, como frutas, inhame, queijo e sanduíches naturais. Porém, se o exagero fez parte da festa, principalmente, regada de bebida alcoólica, no outro dia a opção é por uma dieta rica em líquido. O que chamamos da lei da compensação, evitando comida com muito sal e gordura, pão e massas, em geral. Uma ótima opção seria o refresco de melancia. PEQUENOS FOLIÕES – Entre confetes e serpentinas, a folia de Momo também abre espaço para a garotada brincar. Mas no meio da farra, os pais não podem esquecer-se de ter bastante cuidado com o que os pequenos foliões vão comer durante o carnaval. Com a grande oferta e o pouco tempo, é comum que as crianças se alimentem de guloseimas e frituras, o que pode prejudicar a saúde dessa turminha. A orientação é que as famílias evitem os salgados prontos, como coxinhas e empadas, cujo recheio não pode ser avaliado. Fuja de frituras e comidas com muito sal: elas retêm líquidos e a criança pode ficar inchada, se sentindo mal. Também é importante não esquecer de dar bastante água e refrescos para que seu filho não desidrate com o calor. O ideal é levar o lanche das crianças de casa, em uma bolsa térmica. Pode ser um sanduíche de queijo branco – menos gorduroso que o amarelo, diminuindo o risco de uma dor de barriga indesejada, acompanhado de uma bebida natural, que repõe as energias e refresca. A bebida pode ser um suco de acerola, ou laranja, que tem vitamina C e ajuda na prevenção a gripes. Se não for possível levar já pronto, prefira comprar os alimentos que são feitos na hora, como espetinhos de carne e frango ou queijo branco no palito. A tapioca de queijo coalho também vale, mas sem o coco. RECEITAS: Suco de água de coco com couve-folha: cozinhar a couve-folha e passar no liquidificador com um pouco de água mineral. Após peneirar, adicionar a água de coco, que neutraliza o gosto da couve-folha. Não é necessário adoçar. Refresco de melancia: para cada 100 gramas de melancia (uma fatia com a espessura de “dois dedos”), adicionar dois copos de 200ml de água e bater no liquidificador.

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