Arquivos Cultura - Página 33 De 70 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Evento Salve, Salve em apoio ao bar Iraq

O Iraq, centro cultural que há 14 anos ocupa a Rua do Sossego no Bairro da Boa Vista, foi arrombado duas vezes ainda este mês de outubro e a partir daí, uma corrente de solidariedade se juntou a equipe que administra o espaço que tem o comando do produtor cultural, compositor e dj Evandro Sena. Além de uma vaquinha online (link no final do texto) que foi aberta para ajuda de quem não pode vir fisicamente, diversos segmentos artísticos ofereceram ajuda e prontamente estão sendo preparados uma série de eventos em prol do espaço que teve uma lista extensa de produtos e materiais roubados, como caixas de som, equipamentos, bebidas, insumos e uma jukebox danificada. O evento Salve Salve, acontece na próxima quarta feira 30 de outubro, a partir das 19h, Os artistas, Juliano Holanda, Clayton Barros e Juvenil Silva vão construir conosco mais uma noite inesquecível no IRAQ. SERVIÇO: Salve salve... IRAQ! Shows de Juliano Holanda, Clayton Barros e Juvenil Silva. Quarta, 30 de outubro. 19 horas Contribuição sugerida: R$20 Antecipado Sympla: R$15 IRAQ - Sossego,179. INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/salve-salve-iraq-show-de-juliano-… VAKINHA: http://vaka.me/747436

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Prefeitura do Recife dobra apoio ao Festival Internacional Janela de Cinema

Para assegurar fôlego a um dos mais potentes mercados produtivos do audiovisual em todo o Brasil e garantir a manutenção de uma tradição que completa 12 anos em 2019, a Prefeitura do Recife irá multiplicar o apoio assegurado todo ano ao Festival Internacional Janela de Cinema. Para suprir a lacuna deixada por importantes patrocinadores, que deixaram de investir no evento, em resposta a um cenário nacional de retrocessos nas políticas culturais, o apoio dado ao Festival pelo poder municipal, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, que variou ao longo dos anos entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, saltará este ano para R$ 100 mil. “O Janela é fundamental para mantermos cada dia mais amplos os horizontes do audiovisual pernambucano, que tanto tem dito e tanto mais tem a dizer ao mundo inteiro”, diz o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha. Tendo como cenários inequívocos o histórico Cinema São Luiz e o cinema da Fundação Joaquim Nabuco, o Festival Internacional Janela de Cinema sagrou-se por trazer para a cidade importantes novidades do audiovisual do mundo e relembrar os clássicos que não podem ser perdidos de vista.

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Banda Sinfônica do Recife comemora aniversário com frevo

Nesta quarta-feira (30), a Banda Sinfônica do Recife vai celebrar 61 anos de atividades, enaltecendo a força e o DNA do frevo, numa apresentação gratuita, no Teatro Santa Isabel, cujo repertório irá render homenagens a Capiba e Edgar Moraes, dois dos principais sinônimos que o frevo tem no dicionário pernambucano, nascidos nos meses de outubro e novembro. A apresentação, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, terá início às 20h e os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 19h. O maestro Nenéu Liberalquino e os músicos da Banda Sinfônica do Recife começarão o concerto executando a Second Suite for Band, na versão latina-mexicana, de Alfred Reed, com as músicas Son Montuno, Tango, Guaracha e Paso Doble. A segunda música do repertório preparado pelo maestro Nenéu Liberalquino para celebrar a data será Daquilo que eu Sei, de Ivan Lins, com adaptação e arranjo de Rafael Rocha. Em seguida, a aniversariante Banda Sinfônica cai no frevo, tocando Recife, Cidade Lendária, de Capiba, com a participação especial do Coral Edgar Moraes e arranjo de Nilson Lopes. O Coral participará também da execução do medley Edgariando, com obras de Edgar Moraes arranjadas por Spok, reunindo as músicas A Dor de uma Saudade, Alegre Bando e Valores do Passado. O repertório do concerto festivo encerra com Funk Attack, de Otto M. Schwarz, e Mambo, de Leonard Bernstein, com arranjo de Michael Sweeney. Serviço Concerto de Aniversário da Banda Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira (30) Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, a partir das 19h

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Pró-Criança realiza leilão solidário na Garrido Galeria

O Movimento Pró-Criança promove nesta quinta-feira (31), a partir das 19h, uma noite que vai unir arte e solidariedade. Em parceria com a Garrido Galeria, em Casa Forte, zona norte do Recife, a instituição realizará a quarta edição do Leilão Pró-Criança. Neste ano, 40 renomados artistas doaram 60 obras - telas, fotografias e esculturas - para ajudar a entidade. Renato Valle, Marcelo Peregrino, Antônio Mendes, Roberto Ploeg, Badida, Daniel Cavalcanti e Lilian Glaser são alguns dos doadores. No Leilão Pró-Criança será possível arrematar obras com lances livres até o lance inicial de R$ 15 mil, metade do valor da tela mais cara desta edição a obra "Oxalufan" (carvão e pastel s/ linho | 150 x 120 cm | 2011) do artista Bruno Vilela. Os interessados podem conhecer as obras antes do evento acessando o catálogo impresso disponível na Garrido Galeria. O leilão terá capacidade para 100 pessoas e será oferecido serviço gratuito de manobrista. O evento tem o objetivo de arrecadar recursos para as atividades da ONG. Por ano, a instituição atende gratuitamente mais de 2.500 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica da Região Metropolitana do Recife com cursos nas áreas de música, dança, esportes, artes plásticas e tecnologia, por exemplo. Dono da galeria e leiloeiro, Armando Garrido, destacou a oportunidade única que os apreciadores da arte terão nesse leilão solidário. “Este ano, temos um acervo com peças incríveis que foram devidamente selecionadas por uma equipe de curadores. É a chance de adquirir obras valiosas por um preço acessível e ainda ajudar o Pró-Criança.” “O leilão tem essa função de ajudar a manter os projetos nas nossas três unidades - Coelhos, Recife Antigo e Piedade - , mas também tem a missão de valorizar os artistas da nossa terra, tanto os que já são consolidados na cena artística, quanto aqueles que estão começando. Ganha todo mundo”, afirmou a assessora pedagógica do Pró-Criança e uma das organizadoras do leilão, Camila Nogueira. A quarta edição do Leilão Pró-Criança será realizada em parceria com Barradas Cerimonial e Eventos, Cássia Pereira Bolos Artísticos, Oliveira e Oliveira Buffet, Dani Morais Doces Artesanais, Pietro Miranda, Zip Gráfica e Fachadas. Sobre o Movimento Pró-Criança O Movimento Pró- Criança (MPC), fundado em 1993, é uma entidade sem fins lucrativos, que visa minimizar as dificuldades vivenciadas pelos jovens carentes da Região Metropolitana do Recife por meio de trabalhos sociais. A implantação do MPC foi motivada pelo grande número de crianças e adolescentes em situação de miséria e abandono e pela necessidade de unir esforços para a mudança dessa realidade. A instituição tem como missão promover o direito à cidadania de crianças, adolescentes e jovens em situação de risco ou abandono, na jurisdição dos municípios que compõem a Arquidiocese de Olinda e Recife ou a quem esta delegar, através de educação complementar e de oferta de oportunidades de inclusão social. Funcionando em três unidades: Piedade, Coelhos e Recife Antigo, o MPC desenvolve atividades diversas no âmbito da formação focada no desenvolvimento integral do ser humano. Oferece atividades como: canto coral, artes, letramento, balé, judô, música, robótica, teatro e percussão. SERVIÇO Leilão Pró-Criança 2019 Data: 31 de outubro Local: Garrido Galeria - rua Samuel de Farias, 245, Casa Forte / Recife (PE) Horário: a partir das 19h Informações: (81) 3412.8989

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Nove dias de dança em toda a cidade

Com mais de 14 companhias locais e nacionais, 20 espetáculos, mostras de dança e oficinas nas escolas, o 24º Festival de Dança do Recife, realizado pela Prefeitura do Recife, celebrou a dança em todos os seus movimentos, com nove dias de programação espalhada por toda a cidade Terminou neste domingo (27), com atividades gratuitas e a céu aberto, no Recife Antigo e no Parque Dona Lindu, a 24ª edição do Festival de Dança do Recife, realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Do último dia 18 até ontem, foram oferecidas mais de 35 atividades, entre mostras de dança, solos, intervenções e apresentações de grupos e coletivos, em alguns dos principais palcos da cidade, como os teatros Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Barreto Júnior e Luiz Mendonça, e também nas ruas e a céu aberto, em locais como o Pátio de São Pedro, a Avenida Rio Branco e o Parque Dona Lindu. Entre as atrações, pelo menos seis se apresentaram na cidade pela primeira vez: o Grupo Raça, de São Paulo; a Nave Gris Cia Cênica, de São Paulo; a Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão, do Rio Grande do Norte; a Cia Tápias de Dança, do Rio de Janeiro; o Balé da Cidade de Campina Grande, da Paraíba; além da solista Lavínia Bizotto, do Rio de Janeiro. A bailarina Lot Yan Teresa, da Bélgica, foi a única atração internacional desta 24ª edição do Festival, que também levou oficinas de dança para escolas da rede municipal, para formar públicos e despertar corações e corpos para a linguagem da dança na cidade. O Festival de Dança do Recife também confirmou sua tradição e compromisso primeiro e mais urgente, de celebrar grupos, artistas e produções locais, garantindo espaço e sua programação para companhias como a Trippé Cia de Dança, Cia Balançarte, Acupe Cia de Dança, Balé Popular do Recife, Nortess Coletivo de Dança, Cia Nós em Dança, Grupo Experimental, Cia Trapiá, além da Escola de Frevo do Recife, que abriu em grande estilo as atividades, ao lado da Tribo Indígena Carijós do Recife, que celebrou no palco do Santa Isabel seus 123 anos no primeiro dia de atividades. Neste último fim de semana, o Festival chegou ao histórico Pátio de São Pedro, com o impecável e necessário espetáculo Pontilhados, do Grupo Experimental, que espalhou coreografias e sentidos pela geografia sentimental do centro da cidade, no sábado. O penúltimo dia do Festival de Dança encerrou com espetáculos nos teatros Hermilo, Barreto Júnior e Luiz Mendonça. No domingo, o Festival convidou os recifenses às ruas do Recife Antigo, com a Batalha de Hip Hop, do grupo Ginga B’Boys e B’Girls, na Rio Branco, intervenção de dança de salão, encontro de quadrilhas juninas no Marco Zero, além de espetáculos nos teatros Apolo e Hermilo e do grande evento Valencianas II, apresentação de Alceu Valença e da Orquestra de Ouro Preto, no Dona Lindu. Calendário - Até o fim do ano, mais dois festivais serão realizados pela Prefeitura do Recife para celebrar as artes cênicas e o frevo, duas das mais importantes e potentes tradições e cenas culturais do Recife. O Festival Recife do Teatro Nacional será entre os dias 16 e 24 de novembro, também tomando conta de vários equipamentos culturais da cidade. Já o Festival Nacional do Frevo, que já encerrou as inscrições e a etapa inicial de seleção, terá duas eliminatórias realizadas nos próximos dias 22 e 23 de novembro, ambas no Teatro Apolo. A primeira eliminatória reunirá os selecionados nas categorias Frevo Canção e Frevo de Bloco, cada uma com seis músicas. No dia seguinte, a segunda e última eliminatória contemplará as categorias Frevo de Rua e Frevo Livre Instrumental – Autoral, de novo com seis músicas de cada. Em cada uma dessas eliminatórias, serão selecionadas 3 finalistas de cada categoria para a grande final do Festival Nacional do Frevo 2019, que contará com 12 canções e acontecerá no dia 7 de dezembro, no Teatro Luiz Mendonça.

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Paço do Frevo estampa na fachada protesto contra vazamento de óleo no Nordeste

Após o recente desastre ambiental envolvendo o vazamento de óleo no Oceano Atlântico, que atingiu mais de 150 praias no nordeste brasileiro desde o início de setembro e que ainda não teve solução permanente para redução de danos, o Paço do Frevo, Centro de Referência de salvaguarda do patrimônio imaterial, amanheceu nesta terça-feira (29) com sua fachada histórica manchada de tinta. A ação, promovida pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social gestora do museu, busca sensibilizar visitantes e transeuntes do Bairro do Recife sobre a urgência de medidas sanativas de responsabilidade de instituições governamentais federais. Em nota oficial, o instituto declarou o posicionamento do Paço do Frevo e explicou a preocupação do espaço cultural com a preservação ambiental: "Nossa casa está manchada Ante aos drásticos acontecimentos do acidente ambiental sem precedentes do vazamento de óleo que atinge as praias do Nordeste, é nossa obrigação, como espaço de cultura e cidadania, expressarmos nossas severas preocupações com a urgente necessidade de medidas de enfrentamento e redução dos danos. Cabem às instituições governamentais federais zelar pelo bem estar não apenas de todas as populações brasileiras mas também prover um ecossistema sustentável para as gerações futuras. A inoperância de soluções a contento e em tempo hábil coloca em questão a vida de toda uma região. Somos um centro de referência de um patrimônio da humanidade, o Frevo, e falamos todos os dias sobre a preservação de bens de incomensurável valor, nos posicionando sempre pelas garantias dos direitos humanos e por ações que transformadoras para um mundo mais justo, seguro e acolhedor. Somos também um espaço para debater o meio ambiente e sustentabilidade, recebendo no próximo mês atividades da Conferência Brasileira de Mudança do Clima, encontro anual de organizações não governamentais, movimentos sociais, governos, comunidade científica e o setor privado e público brasileiro. O meio ambiente é assunto de todos nós. Dessa forma, estamos solidários a todas as populações litorâneas atingidas diretamente pela tragédia, a todos os voluntários que, mesmo em condições impróprias, arriscam-se a dirimir o impacto do petróleo na vida marinha e a todas entidades ambientais que estão envolvidas para que as medidas necessárias não sejam mais ignoradas. Não há patrimônio sem salvaguarda e o meio ambiente é o patrimônio vital da nossa existência." Paço do Frevo - O espaço cultural apresenta-se como um local de incentivo à difusão, à pesquisa, e à formação de profissionais nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do frevo. Ao longo de cinco anos, recebeu mais de 570 mil visitantes, teve mais de 2 mil alunos formados em suas atividades e promoveu mais de 500 apresentações artísticas. Localizado na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, o Paço é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). O projeto conta com o patrocínio do Grupo Globo através do Ministério da Cidadania, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Funcionamento Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, 14h às 18h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu). Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia) Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programacao

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Pedro Huff e Amanda Cabral apresentam "Deixei um poema lá fora”

O compositor e violoncelista Pedro Huff e a violinista e cantora Amanda Cabral trazem para a 49ª edição do Gerações Musicais, o projeto "Deixei um poema lá fora”. O encontro acontece na quarta-feira (30), a partir das 19h, na Arte Plural Galeria. A entrada é gratuita. Além do pocket show, os artistas também conversam com o público sobre a processo de produção do trabalho, que conta com a participação do percussionista Gilú Amaral. "Deixei um poema lá fora” é a estréia de Pedro Huff no mundo da canção. O trabalho contempla vários ritmos e estilos das músicas pernambucana, urbana e do mundo. Passando pela música de concerto e pela música popular instrumental, ele dá continuidade a proposta dos seus dois últimos trabalhos - “Freveribe” e “Afluências” -, fazendo uso do violoncelo, percussão, violão e voz. O trabalho contém dez canções e um interlúdio instrumental que circulam pelo frevo, milonga, maracatu, chamam e entre outros ritmos e estilos de forma leve e marcante. Amanda Cabral é quem dá voz às músicas. ARTE PLURAL GALERIA – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros sobre o amplo mundo das artes. SERVIÇO: 49ª edição do Gerações Musicais Data: 30 de outubro de 2019 Local: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife/ PE Horário: 19h. Informações: (81) 3424.4431

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Dj Mozaum comanda festa Ai Meu Corassaum na Galeria Joana D'Arc

A festa “Pop Thash Uber Cult” Ai Meu Corassaum esquenta a Zona Sul do Recife, na próxima terça-feira (29). Capitaneada pelo DJ Mozaum, a balada ocorre a partir das 18h, dentro da programação do Som Na Rural, na Galeria Joana D’arc - Pina. O DJ Salvador completa o line da noite, que promete som fino, animado e festivo, para os que curtem uma boa farra. Sempre com público cativo, que busca ouvir de tudo um pouco, a Ai Meu Corassaum é consagrou-se por mistura sucessos dos anos 80, 90 e 2000, com muito pop, rock, funk, mashups, músicas brasileiras e ritmos eletrônicos. Conhecido pela alcunha do DJ Mozaum, Mozart Santos é certeza de pista quente e dançante. Brasilian bass, disco music, anos 80 e 90, pop, samba, carimbós e músicas afetivas, são alguns dos estilos que compõem o set eclético e de alta qualidade de Mozart. Figura conhecida no cenário musical independente. Na década de 90, o DJ Salvador ficou conhecido no circuito de festas da cidade. Durante 10 anos foi residente do UK PUB e é presente em festas no Iraq Club e outras casas badaladas da cidade. A Galeria Joana D’arc fica na Av. Herculano Bandeira. A entrada do evento é gratuita. SERVIÇO: DJ MOZAUM COMANDA FESTA AI MEU CORASSAUM NA GALERIA JOANA D’ARC Nesta terça-feira(29), a partir das 18h, na Galeria Joana D’Arc, Pina Entrada gratuita

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Ana Garcia: "Uma experiência como o festival pode ser transformadora para as pessoas"

Por Yuri Euzébio Com nomes do calibre de Lia de Itamaracá (PE), Clarice Falcão (PE), Black Alien (SP), OQuadro (BA),Sevdaliza (Irã / Holanda), Liniker & os Caramelows (SP), Dani Costa (PE), Aventura (PE), DJ Gui Boratto (SP), Gop Tun(SP), MC Tha(SP) e muito mais, o festival pernambucano No Ar Coquetel Molotov se consagra como um dos mais importantes do Brasil e chega a sua 16ª edição, no dia 16 de novembro, no Caxangá Golf Club, com uma programação variada e que vai além da música. Mostra Play The Movie, Molotov Negócios, intervenções artísticas, acessibilidade, parcerias com a Women Friendly - Empresa Amiga da Mulheres e Keychange (iniciativa internacional pioneira que estimula o equilíbrio de gênero na programação dos festivais), são algumas das ações promovidas pelo festival, que fazem do No Ar, um espaço que vem transformando a realidade da música local e nacional. Conversamos com a diretora do festival Ana Garcia, sobre o evento, curadoria, legado, negócios, emoções, dificuldades e o polêmico gênero brega funk. Confiram a entrevista exclusiva para a coluna Mais Música: Com as últimas edições sendo realizadas no esquema sold out, ou seja, com todos os ingressos esgotados, explica como é ter que fazer um festival perfeito pra tanta gente. Como costumam trabalhar? Estamos vivendo uma época difícil de crise econômica e política. E já existem diversos estudos sobre os millennials (nova geração) preferirem ficar em casa a sair. Então, estamos tentando a cada ano tornar o festival em uma experiência inesquecível e única. Certamente o festival não é perfeito e por ser feito sob tantas mãos criativas que procura realmente passar uma experiência inovadora, todo ano aprendemos algo novo. Além disso, o festival tem os seus limites financeiros. O maior desafio é criar experiências, ativações e novidades com uma verba limitada e talvez isso seja o que torna o festival tão interessante tanto para quem participa, como quem trabalha. Não queremos ter um padrão, queremos fazer um festival criativo que pode ser realizado em qualquer parte do mundo e temos a sorte que esteja acontecendo no Recife. O que mudou da primeira edição do festival até hoje? E o que você enxerga de mais positivo? Eu acho que os festivais da 1ª a 10ª edição foram festivais bem diferentes, em locais fechados, com público limitado e sem as dificuldades e responsabilidades de realizar um festival ao ar livre. Então, as mudanças são infinitas desde estrutura, tamanho de equipe a organização. Sem falar que começamos a realizar um festival em uma época que tinha poucos festivais e quase nenhum liderado por mulheres. Eu brinco que apesar de estarmos na nossa 16ª edição, esta é a 6ª edição do festival, tudo mudou depois que fomos para a Coudelaria Souza Leão em 2014. O público aumentou bastante e com isso a nossa responsabilidade de conseguir atender a todos com a maior segurança possível. Mas acho que uma das maiores mudanças foi entender que o festival não é apenas um local para assistir música e sim um ponto de encontro onde podemos discutir políticas. Por isso a importância de uma programação equilibrada, com 50% das mulheres ocupando os palcos, ter treinamento com toda equipe de segurança e bar com o Women Friendly, ser obrigatório o Copo Eco para tornar o evento mais sustentável e por aí vai. Acho que mesmo com todo crescimento, ainda temos muito o que aprender e vejo isso como algo muito positivo. É uma forma de continuar a maquina árdua para fazer melhor e maior sempre. O No Ar é conhecido por inspirar outros eventos e festivais do Brasil, seja nas ações ou na escolha do Line – Up. Como vocês pensam a curadoria do evento? A curadoria é um quebra cabeça. Recebemos muito material de bandas do mundo inteiro, vamos para muitos shows, somos constantemente convidados para participar de feiras e festivais no Brasil e fora do mundo e o mais legal é a colaboração do público. Galera cria hashtags e sempre tentamos entender se faz sentido abraçar o movimento ou não. Mas claro que isso tudo depende muito do nosso orçamento. Também tentamos fechar parcerias, como o Natura Musical que nos permite trazer artistas do programa, ou instituições como o Embaixada dos Países Baixo e Instituto Conceição Moura. O mais importante é ter a novidade e manter uma programação fresca onde as pessoas queiram ver pelo menos 80% da programação. Algumas marcas estão preocupadas não apenas em realizar um evento perfeito hoje em dia. Também pensam no legado que vão deixar. Que legado o Coquetel espera deixar para o público e pra cidade? Acho que no começo do Coquetel Molotov só queríamos mudar a vida das pessoas, nem que fosse apenas de uma pessoa. A música salva vidas e sabemos disso. Uma experiência como um festival pode ser transformador para as pessoas. Mas acho que queremos ajudar a criar um público antenado, consciente e ativo. Inspirar outros festivais, mostrar que é possível criar algo novo, ter políticas dentro dos eventos e buscar a igualdade. Outra coisa importante que o festival promove, é o Molotov Negócios com palestras e workshops gratuitos importantes. O que podemos esperar dessa iniciativa? Percebemos que está cada vez mais difícil para os artistas locais viajarem e participarem de diversas feiras e conferências fora de Recife. Além disso, tentamos preencher um buraco que existe ao trazer festivais, blogs, players de mídia que dialogam de uma forma mais próxima com o público que queremos atingir que é mais focado no indie, rock e mpb. Acho que no fim, complementa com muita coisa que rola na cidade. Mas a nossa programação é gratuita e tentamos ter um foco em artistas do interior que tem mais dificuldade de ter acesso a esse tipo de conteúdo. A primeira edição com palestras, oficinas e pitchings foi um sucesso. Foi a primeira vez que fizemos uma rodada de negócios em formato pitching e isso ajudou as bandas a se organizarem melhor para realizarem as suas apresentações para um grupo de compradores. Estamos muito ansiosos com os encontros

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Literatura e cinema: afinidades e diferenças

Audiovisual e literatura sempre trocaram figurinhas. Mas nem tudo é preto no branco: as palavras contidas em um livro não vão para a telona de forma literal. Afinal, como resumir uma obra de 500 páginas em duas horas? Esse, porém, não é apenas o único dilema. “Muita gente assiste a um filme baseado em um livro e comenta ‘gostei mais do filme’ ou ‘o livro é melhor’. Não dá para fazer esse tipo de comparação pois são linguagens diferentes”, explica o roteirista Nelson Caldas. Ele estará ao lado da cineasta Kátia Mesel, dentro da programação da 3ª edição da Feira Literária do Sertão (Felis), na Praça Winston Siqueira. O evento é uma co-realização da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) com o Coletivo Cultural de Arcoverde (Cocar). O Diálogo Alimentação e Identidade, dia 26 de outubro, às 17h30, ocorre na Praça Winston Siqueira. O cinema é uma das muitas linguagens que dialoga com a literatura dentro da Felis (ver programação ao final da matéria). Realizada em Arcoverde de 24 a 27 de outubro, nesta edição a Felis aborda o tema Literatura, Preservação e Memória. “O atual momento político do Brasil e do mundo reflete uma tendência ao revisionismo da história e a literatura pode ser um grande antídoto à tentativa de se apagar o passado. Há também uma discussão local que a Felis propõem uma reflexão geral: estamos cuidando da nossa memória patrimonial?”, destacou Kleber Araújo. É o primeiro evento a ser realizado dentro do Circuito Cultural de Pernambuco, que reúne ações da Cepe, Secretaria de Cultura de Pernambuco e Fundarpe nas diversas linguagens artísticas. Serão mais de 40 horas e quase 60 atividades dentro de uma programação totalmente gratuita, que abrirá espaço para lançamentos de livros de autores locais e convidados, palestras, rodas de conversas, debates, apresentações musicais, oficinas, teatro, dança e gastronomia. A cineasta recifense Kátia Mesel enxerga a proximidade entre audiovisual e literatura a partir do roteiro. “No início de um filme tudo é escrito: primeiro o argumento, depois o roteiro. O cinema já nasce com a palavra escrita”, observa Kátia. Mas como nasce o roteiro? “De uma fofoca sai um mito, depois um livro, a seguir um filme. Essas trajetórias fazem parte da humanidade”, acredita Nélson. O pernambucano é roteirista da TV Globo e já adaptou 20 novelas da emissora para DVD. “A novela possui a linguagem de ganchos. Por isso acabo contando a minha novela dentro de outra novela. Conto minha história como acho que deve ser contada”, explica. Premiada internacionalmente, Kátia é reconhecida como a primeira diretora pernambucana, e já realizou mais de 300 filmes, desde a década de 1960. Mas dessa gama apenas três foram inspiradas em obras literárias, o que não exime o realizador de inevitavelmente produzir literatura ao escrever o roteiro. “Cacá Diegues, por exemplo, é membro da Academia Brasileira de Letras por causa dos seus roteiros”, ressalta. Isso, claro, para quem realiza filmes da maneira formal, como Kátia ressalta. “Sem esquecer de todas as licenças poéticas para uma ideia na cabeça e uma câmera na mão. Para resguardar a autoralidade da obra cinematográfica é preciso registrar por escrito”. Dentre os filmes inspirados em literatura, Kátia destaca seu premiado documentário Recife de dentro pra fora (1997), inspirado no poema Cão sem Plumas (1940-1950), de João Cabral de Melo Neto. “Basear-se em uma obra escrita por outra pessoa é desvendar seu conceito. Fiz grandes transtornos na obra poética. Mudei o sentido do rio, troquei estrofes de lugar. São olhares reversos”, explica a cineasta, que depois se encontrou pessoalmente com o autor e ele disse: ‘A obra de arte é como um filho. Depois que você coloca no mundo não é mais sua’”. Kátia também fez outras duas obras inspiradas em literatura. Rosana (2008) é baseada no livro de poemas de Cida Pedrosa, As filhas de Lilith (2008). Já Oh de Casa (1985) é baseado em textos de Gilberto Freyre, e traz imagens do escritor. Apesar de íntimas, para Nélson literatura e audiovisual são duas narrativas totalmente diferentes. “O importante é não haver preconceito entre as linguagens. É uma linguagem em cima de outra linguagem”, diz. O filme Através da Sombra (2016), dirigido por Walter Lima Jr. e com roteiro de Nélson Caldas Filho, é inspirado no clássico livro A volta do parafuso (1898), do inglês Henry James. “O desafio foi transportar para outra época”. No momento, o roteirista está adaptando o conto A queda da casa de Usher, do escritor americano Edgar Allan Poe. “Trago ele para o litoral recifense do começo do século 20”, adianta o roteirista, para quem a maioria dos filmes que assistimos são baseados em livros. “Só que são títulos desconhecidos, portanto ninguém se dá conta”.

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