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Movimento Gato-maracajá promove ato artístico em defesa da Mata Atlântica no Recife Antigo

Coletivo de músicos, poetas e performers fortalece luta ambiental com expressões culturais ligadas à natureza e aos territórios. Foto: Márcio Motta No dia 11 de julho, o Movimento Gato-maracajá realiza um grande ato cultural em defesa da Mata Atlântica, com foco especial na preservação da APA Aldeia-Beberibe. O evento acontece a partir das 17h30, no Bar Teatro Mamulengo, localizado na Rua da Guia, 211 – Praça do Arsenal, Recife Antigo. Com o lema “Muita música e poesia”, a mobilização contará com a participação de 27 artistas já confirmados, entre músicos, poetas e performers comprometidos com a causa ambiental. A iniciativa surge como uma resposta à crescente ameaça ao bioma da Região Metropolitana do Recife como a Escola de Sargentos do Exército e o Arco Metropolitano , reunindo arte e ativismo em uma só voz. O nome do movimento faz referência ao Gato-maracajá, felino ameaçado de extinção e símbolo da fauna da Mata Atlântica, destacando a importância de proteger os ecossistemas ainda remanescentes. Além das apresentações, o encontro será espaço para reflexões, denúncias e o fortalecimento de redes de resistência. Artistas confirmados: Zeh Rocha, Lucinha Guerra, Petrônio Lorena, Wilson Freire, Rodolfo Aureliano, Almir de Oliveira, Alex Mono, Breno do Guazapa, Caio Meneses, Juvenil Silva, Fred 04, Gracinha do Samba, Laura Sivini, Luísa Pérola, Riáh Xukuru, Andreia Luizza, Aldo Lins, Lola da Rabeca, Valdir Esquina, Mayra Clara, Ana Rosa Wanderley, Valdi Afonjah, Poetisa Célia Martins, Luly Queiroz, Poeta Enápio Mario, Walgrene Agra, Olívia Fancello. Entrada gratuita.Mais informações: @movimentogatomaracaja (Instagram) Serviço:📍 Movimento Gato-maracajá – Ato em Defesa da Mata Atlântica📅 11 de julho de 2025⏰ 17h30📌 Bar Teatro Mamulengo – Rua da Guia, 211, Praça do Arsenal, Recife Antigo🎤 Música, poesia e mobilização ambiental🟢 25 artistas confirmados💚 Defesa da APA Aldeia-Beberibe

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Martins por Andre sidartac

Martins retorna a Olinda com novas emoções no show “Versões”

Apresentação única na Casa Estação da Luz marca a abertura do segundo semestre da temporada 2025 Depois de lotar a Casa Estação da Luz em tempo recorde no ano passado, Martins está de volta ao emblemático palco de Olinda neste sábado (5), às 18h30, com uma nova edição do show Martins — Versões. A apresentação inaugura o segundo semestre da temporada 2025 do espaço cultural e promete ser mais uma noite memorável para o público. O artista, conhecido por sua entrega emocional e lirismo apurado, prepara releituras inéditas que se somam às já consagradas do repertório do espetáculo. Dentre as novidades desta edição, destaca-se a estreia de “Veja Margarida”, clássico de Vital Farias que será apresentado pela primeira vez na voz de Martins. A proposta do show continua sendo um mergulho pessoal em músicas que o influenciaram desde a infância, costuradas com suas composições autorais — já gravadas por nomes como Ney Matogrosso, Simone, Margareth Menezes e Daniela Mercury. Uma fusão que reforça a identidade do cantor no cenário da nova música brasileira. “Este show tem um lugar muito especial na minha história. Ele é feito das músicas que moldaram a minha trajetória, que me acompanharam desde a infância e que ainda hoje me tocam profundamente. São canções que me formaram como artista e como pessoa”, afirma Martins. “E é por isso que cada apresentação do Versões se torna tão única e emocionante para mim.” Com uma presença de palco cativante e uma voz que emociona pela simplicidade, Martins reafirma em “Versões” sua potência como intérprete e compositor. Após estrear em 2019 com álbum lançado pela gravadora Deck, ele lançou em 2023 o elogiado Interessante e Obsceno, que ampliou seu alcance nacional. ServiçoMartins — VersõesSábado, 5 de julho, às 18h30 (abertura da casa às 17h)Casa Estação da Luz – Rua Prudente de Moraes, 313, Carmo, OlindaIngressos: R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia), R$ 65 (social)À venda pelo Sympla e no local

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Jaildo Marinho leva ancestralidade e arte monumental ao Museu do Estado de Pernambuco

Exposição inédita reúne 25 obras do escultor pernambucano radicado na França, com entrada gratuita O Museu do Estado de Pernambuco abre suas portas para a exposição “Metamorfismo”, uma das maiores mostras de Jaildo Marinho, artista natural de Santa Maria da Boa Vista e radicado na França há mais de 30 anos. Com curadoria do jornalista Mário Hélio Gomes e direção geral de Will Albuquerque, a mostra apresenta 25 obras inéditas entre pinturas e esculturas feitas em mármore, granito, madeira, couro, sebo e chifres de boi, em uma conversa entre a ancestralidade e a contemporaneidade. A exposição acontece de 10 de julho a 10 de agosto, com entrada gratuita, e é realizada pelo Porto Cultural, com apoio do Governo Federal e patrocínio da BRF. “Voltar ao Recife com uma exposição individual é muito especial para mim. É como se fechasse um ciclo e, ao mesmo tempo, abrisse novos caminhos. Essa mostra é uma celebração das minhas raízes e da minha trajetória artística. Eu saí de Recife para conhecer o mundo aos 22 anos. Agora, estou retornando e quero mostrar o meu quintal, o trabalho artesanal das minhas origens”, destaca Jaildo Marinho, que já tem obras em museus e galerias na Europa, América e Ásia. A curadoria enfatiza a força sensorial e simbólica da mostra: “Metamorfismo combina esculturas, pinturas e instalações em que a matéria fala aos sentidos, evocando a memória e o tempo passado representados no mármore, sabão e madeira. O dinamismo e a transformação da matéria refletem também o processo do artista, como uma nova forma de cristalização”, explica Mário Hélio Gomes. O público poderá conferir a riqueza dos materiais e o peso cultural das peças, que somam cinco toneladas em mármore e granito. Entre as obras, destaque para a representação do varal de roupas em granito, a homenagem à avó do artista na produção de sabão artesanal e as esculturas de agulhas gigantes em madeira de pequizeiro, árvore típica da região do Cariri. O couro e os chifres simbolizam a importância do gado para o Sertão, enquanto a cerâmica remete à arte dos índios coripós. A instalação final ressalta as cercas secas do Sertão pernambucano, formando um percurso imersivo nas memórias e na cultura local. Jaildo Marinho, conhecido como o “quebrador de pedras”, construiu uma carreira internacional sólida, com prêmios em festivais e exposições em importantes museus e bienais. Formado em Escultura pela UFPE e com especialização em Paris, ele é também fundador do Museu MADI de Artes Modernas no Ceará, contribuindo para a divulgação da arte moderna no Brasil. Serviço:Exposição “Metamorfismo” – Jaildo MarinhoPeríodo: 10 de julho a 10 de agosto de 2025Local: Museu do Estado de PernambucoEntrada gratuita

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Mulher e robo em interacao

Linguagem, comunicação e cultura: A Alma Digital

Entre algoritmos e afetos, o desafio de manter a linguagem humana viva em um mundo cada vez mais mediado pela inteligência artificial *Por Rafael Toscano A linguagem é uma das expressões mais profundas da nossa humanidade. Por meio dela, construímos mundos, compartilhamos ideias, expressamos emoções. E agora, com a inteligência artificial, estamos testemunhando uma mudança sem precedentes: máquinas que compreendem, traduzem, escrevem e até conversam conosco. O que antes parecia ficção científica tornou-se parte do nosso cotidiano. Aplicativos de tradução instantânea, assistentes de voz, chatbots e modelos de linguagem como o que está escrevendo estas palavras são exemplos de como a IA está transformando a comunicação. O campo do Processamento de Linguagem Natural (PLN) tem avançado a passos largos, permitindo que sistemas digitais entendam a estrutura e o sentido da linguagem humana com uma fluidez surpreendente. No entanto, entender palavras não é o mesmo que entender pessoas. A linguagem é cheia de nuances: ironias, emoções, contextos culturais. Embora algoritmos possam identificar padrões, ainda estão longe de captar plenamente a riqueza simbólica das expressões humanas. Traduzir “ao pé da letra” é fácil; entender a alma do que está sendo dito, não. A tradução automática, por exemplo, pode ser útil para quebrar barreiras linguísticas, mas também escancara os limites da IA. Idiomas não são apenas códigos; são formas de ver o mundo. Uma palavra em uma língua pode não ter equivalente direto em outra, porque carrega valores, histórias, visões de mundo. Quando a IA traduz, ela também interpreta — e toda interpretação traz escolhas, recortes, omissões. Além disso, algoritmos treinados com grandes volumes de texto retirados da internet correm o risco de reproduzir — e até amplificar — preconceitos existentes. Já vimos casos em que sistemas de tradução atribuem profissões tradicionalmente masculinas a homens e funções domésticas a mulheres, reforçando estereótipos. A neutralidade linguística é uma ilusão se não houver cuidado com os dados e com o design dos sistemas. Outro campo em ascensão é o da geração de conteúdo por IA. Modelos como o GPT-3 são capazes de escrever artigos, roteiros, poemas e até notícias. Isso levanta questões importantes: quem é o autor? O que é originalidade? Se um texto gerado por IA é indistinguível do humano, ainda assim é arte? Ou estamos entrando em um território novo, onde autoria se torna uma colaboração entre criador humano e máquina? A desinformação é outro ponto sensível. A mesma tecnologia que gera textos coesos pode ser usada para espalhar boatos, criar notícias falsas, manipular discursos. Algoritmos podem fabricar verdades alternativas com aparência de credibilidade. Por isso, a IA também está sendo usada no combate à desinformação, com ferramentas de verificação automática de fatos. Mas aqui surge um paradoxo: confiar na IA para corrigir os desvios da própria IA. Nas redes sociais, a presença da inteligência artificial é quase invisível — mas poderosa. É ela quem escolhe o que vemos, o que deixamos de ver, com quem interagimos. Os algoritmos de recomendação moldam a nossa experiência digital, criando bolhas de conteúdo que reforçam nossos pontos de vista e podem limitar o diálogo. A pluralidade cultural corre o risco de ser filtrada por interesses comerciais e padrões de engajamento. Por outro lado, a IA também tem sido uma ferramenta importante para a preservação cultural. Projetos que digitalizam livros raros, recuperam línguas ameaçadas ou recriam sítios arqueológicos em ambientes virtuais mostram o potencial da tecnologia como aliada da memória coletiva. Mas é preciso respeitar os contextos. A tecnologia deve servir à cultura — e não domesticá-la. Outro desafio ético envolve a representação cultural nos sistemas de IA. Vozes artificiais, assistentes virtuais e personagens digitais frequentemente adotam padrões ocidentais, brancos e padronizados. A diversidade cultural precisa ser incorporada desde o design. Não basta traduzir palavras — é preciso traduzir mundos. Nesse cenário, a alfabetização digital e ética torna-se urgente. Precisamos aprender a interagir com a IA com consciência. Entender como os algoritmos funcionam, o que priorizam, que dados usam. Saber identificar quando uma notícia é fabricada, quando uma imagem foi gerada artificialmente, quando uma opinião foi moldada por uma bolha informacional. A linguagem é o que nos conecta. E, quando mediada por inteligência artificial, ela pode tanto aproximar quanto distorcer. O desafio é manter a cultura viva, plural, humana — mesmo em um ambiente digital moldado por códigos. No fim das contas, a tecnologia deve servir à nossa voz — não nos calar. A IA pode ser tradutora, escritora, curadora. Mas somos nós quem damos sentido às palavras. A linguagem é, ainda, a alma do nosso tempo. E a cultura, o coração que pulsa por trás de tudo que queremos preservar. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School, engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos e ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) da Prefeitura do Recife. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades

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Assustador e Maravilhoso

*Paulo Caldas Quando será o fim dos tempos e com eles a extinção da humanidade? Quantos líderes - tantos de bata e mitra, desde passadas eras especularam sobre tais acontecimentos? No romance Armagedom, título colhido no ventre das letras sagradas, o renomado escritor Alexandre Santos revisita o eterno conflito entre o bem e o mal. Para ilustrar o conteúdo, o autor registra fenômenos vivenciados nos tempos de agora; tsunami, coronavírus etc. quem sabe arautos do juízo final.  Os enigmas entre o mundo dos mortais e outros planos de existência são observados a partir deste Recife assombrado pela professora Jane Caldas, ao lado de militantes de outras áreas - desde o exorcismo passando pelo evangelho, crença afro, filosofia, psiquiatria... Os mistérios investigados do universo, com acesso pelos labirintos das épocas de antanho, remontam a Roma, quando a professora Jane se vê diante das amplas portas abertas do Vaticano.  Armagedom é uma publicação com selo das Edições Moinho, organização social da Câmara Brasileira e Desenvolvimento Cultural, tem a concepção de capa e diagramação de Luiz Oliveira. Os exemplares podem ser adquiridos nos sites de venda ou diretamente com Adelaide Rêgo, WhatsApp (81) 9657-1424. *Paulo Caldas é escritor 

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Convenção do Orgulho Nerd-PE celebra 13ª edição com shows, cosplay e presença de ícones da cultura pop

Evento gratuito acontece entre os dias 23 e 25 de maio no Paulista North Way Shopping, com feira geek, espaços temáticos e a participação da dubladora de Naruto e do Sanfoneiro dos Otakus A cultura nerd vai dominar o litoral norte de Pernambuco com a 13ª edição da Convenção do Orgulho Nerd-PE, entre os dias 23 e 25 de maio, no Paulista North Way Shopping, das 11h às 21h. Com entrada gratuita e incentivo à doação de alimentos, o evento já se consolidou como um dos maiores do gênero no estado, reunindo atrações nacionais, feira de empreendedores geeks, espaços interativos e muita nostalgia para fãs de todas as idades. Um dos destaques da edição é o show do Sanfoneiro dos Otakus, Denilson Félix, que mistura cultura nordestina e trilhas sonoras de animes em uma apresentação única, marcada para sexta (23), às 18h. Já no sábado (24), às 14h, o público poderá rever de perto a dubladora Ursula Bezerra, voz de Naruto e Goku criança, em sua primeira aparição pública desde sua recuperação de um câncer de mama. A participação será em formato VIP, com ingresso especial. Além das atrações artísticas, o evento conta com feira geek com produtos a partir de R$ 5, desfile cosplay, talk-shows, concursos K-pop, campeonatos de games e áreas temáticas como o “Museu do Vídeo Game” e a “Cidade Gamer”. A convenção também celebra o 100º evento do selo Power Kon e integra as comemorações dos 10 anos do Paulista North Way Shopping. “Mais do que um evento, a convenção é um espaço de celebração, diversidade e resistência cultural. Uma verdadeira ponte entre gerações que compartilham o amor pela cultura pop”, destaca o produtor Kelmer Luciano. SERVIÇO 13ª Convenção do Orgulho Nerd-PE📅 23, 24 e 25 de maio de 2025 (sexta a domingo)🕚 Das 11h às 21h📍 Paulista North Way Shopping – Rodovia 15 - KM 16,5, nº 242 - Centro, Paulista - PE🎟 Entrada gratuita (colabore doando 1kg de alimento não perecível)📞 Informações: (81) 98704-5450 (Kelmer Luciano – Produtor)📲 Instagram: @powerkonrecife

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Olha!Recife celebra a arte com roteiros especiais na Semana Nacional dos Museus

Passeios gratuitos incluem visitas a cinemas antigos, museus, teatro, arte urbana e pontos turísticos históricos da cidade A arte toma conta das ruas do Recife entre os dias 17 e 23 de maio, com uma programação especial do Olha!Recife em alusão à Semana Nacional dos Museus. Promovida pela Secretaria de Turismo e Lazer do Recife, a iniciativa oferece passeios gratuitos — a pé, de ônibus, bike ou catamarã — com foco na valorização do patrimônio cultural e artístico da capital pernambucana. As inscrições começam nesta quinta-feira (15), às 9h, pelo site www.olharecife.com.br. A programação começa no sábado (17), com dois roteiros: pela manhã, o Olha!Recife de Catamarã: Recife e Suas Pontes, às 9h, parte do Catamaran Tours e percorre os rios que cortam a cidade, passando por pontos icônicos como o Marco Zero e a Rua da Aurora. À tarde, às 14h, o passeio de ônibus Pina e Brasília Teimosa sai da Praça do Arsenal e visita espaços de memória e resistência cultural, como o Maracatu Nação Porto Rico e o Convento de São Félix. No domingo (18), o roteiro a pé Recife dos Cinemas resgata a história dos antigos cinemas de rua, com saída às 9h da Praça do Arsenal. No mesmo horário, e também com ponto de partida na Praça do Arsenal, o passeio de bike Artes nas Paredes integra a programação da 23ª Semana Nacional de Museus, apresentando a exposição urbana “Invisíveis Monumentos”, que ocupa as ruas da cidade com arte em lambe-lambe e conexão digital interativa. A programação segue na quarta-feira (21), às 14h, com visita guiada ao Teatro de Santa Isabel, um dos mais antigos do Brasil. E na sexta-feira (23), às 9h30, o tradicional Recife Walking Tour conduz moradores e turistas por um circuito que inclui a Rua do Bom Jesus, a Avenida Rio Branco e os museus do Pátio de São Pedro. Serviço – Olha!Recife (17 a 23 de maio)Inscrições: Gratuitas, a partir de quinta-feira (15/05), às 9h, pelo site: www.olharecife.com.brSaídas: Praça do Arsenal ou Catamaran Tours (ver programação específica)Modalidades: Passeios a pé, de ônibus, bike e catamarãRecomenda-se uso de roupas leves, protetor solar e, no caso do pedal, bicicleta e equipamentos de segurança.

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Cerâmica como resistência: Joelsonbiu reinventa o sertão em exposição no Recife

Mostra “Infinitamente Sertão” transforma galeria em templo simbólico com esculturas inéditas que misturam arte popular, política e poesia A potência simbólica do sertão ganha forma em barro e fogo na exposição Infinitamente Sertão, que entra em cartaz nesta quinta-feira (15), às 19h, na Número Galeria, em Boa Viagem, zona sul do Recife. Com curadoria de Joana D’Arc Lima, a mostra reúne esculturas inéditas do artista pernambucano Joelsonbiu, cujas peças cerâmicas evocam uma geografia afetiva, imaginada e profundamente autoral. A exposição propõe um diálogo entre tradição, memória e contemporaneidade, transformando o espaço expositivo em um ambiente ritualístico, repleto de referências ao sagrado, ao erótico, ao cotidiano e à resistência. Natural de Vitória de Santo Antão, Joelsonbiu parte de narrativas orais, memórias de infância e expressões da cultura nordestina para criar colunas cerâmicas que remetem à obra “Coluna Infinita”, do romeno Constantin Brancusi. Essas esculturas verticais, formadas por sobreposição de peças únicas, funcionam como totens de um “sertão infinito”, que incorpora influências de Shakespeare, Ariano Suassuna, Raduan Nassar e imagens do erotismo do século 19. “Eu inventei uma vegetação, um ambiente, a partir dessas histórias que ouvi quando criança. Era uma construção imaginária, uma fabulação minha do que seria o sertão”, afirma o artista. A curadoria destaca o uso do barro como linguagem expressiva e política, em uma proposta que explora temas como ancestralidade, violência e fabulação. A montagem da exposição busca criar um ambiente sensorial, com caminhos entre as colunas e justaposição de diferentes séries do artista, gerando pausas, encontros e errâncias. Entre os destaques, está a obra Matriz da Luz, que incorpora medalhões e cornucópias inspiradas em imagens fotográficas de nus femininos e cenas eróticas antigas. “A cerâmica conta a história do mundo. É feita de restos, de coisas que foram destruídas e depois reutilizadas... Cerâmica é humanidade em forma de arte”, afirma Joelsonbiu. Para a curadora Joana D’Arc Lima, a exposição é resultado de uma longa imersão na poética do artista. “Infinitamente Sertão nos desloca para a complexidade de um território imaginado, quimérico e potencializado pela força vital e vontade de vida desse artista radical e intempestivo.” A mostra coloca o público diante de uma arte que é, antes de tudo, liberdade. “É como se você abrisse as portas e corresse desesperadamente e infinitamente em busca do que você nem sabe exatamente o que vai encontrar”, define Joelsonbiu. ServiçoInfinitamente Sertão – Joelsonbiu📍 Número Galeria – Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 539, Boa Viagem, Recife (PE)📅 Abertura: quinta-feira, 15 de maio, às 19h🕒 Visitação: terça a sábado, das 14h às 19h📞 Mais informações: @numerogaleria

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Revoredo Gabi da Pele Preta Foto Jose de Holanda

Nordeste e Norte em destaque: Itaú Cultural recebe shows gratuitos com ritmos tradicionais e experimentais

Frevo, maracatu, embolada e marabaixo estão entre os estilos presentes na programação de 14 a 18 de maio, com artistas contemplados pelo edital Rumos e um “esquenta” para a Virada Cultural Nesta semana, a Sala Itaú Cultural, em São Paulo, será palco de uma intensa programação musical com sotaques e sons das regiões Nordeste e Norte do Brasil. Entre os dias 14 e 18 de maio, o espaço recebe cinco shows gratuitos que trazem a potência de gêneros como frevo, maracatu, marabaixo, coco de embolada e funk, em apresentações de artistas como Isaar, Totonho e os Cabra, DJ Dolores, Paulinho Bastos e a dupla pernambucana Revoredo & Gabi da Pele Preta. A maior parte dos projetos foi contemplada pelo edital Rumos Itaú Cultural 2023-2024, um dos principais programas privados de fomento à cultura no país. Abrindo a agenda, hoje (14), Revoredo & Gabi da Pele Preta apresentam Encruzilhada Agreste, espetáculo que celebra os encontros da música agrestina e as encruzilhadas da vida. No dia seguinte, Isaar sobe ao palco com Tamboa, um show solo construído a partir de uma pesquisa com artistas negras sobre o tambor e suas conexões afetivas e ancestrais. “Quem nunca passou por uma encruzilhada não aprende a escolher os caminhos”, diz uma das referências da dupla, o filósofo quilombola Nêgo Bispo. A sexta-feira será marcada pela pré-estreia do álbum Ai Dentu: Funk de Embolada e Hip Hop do Mato, de Totonho e Os Cabra, que une rima improvisada, funk e hip hop. No sábado, o produtor DJ Dolores apresenta O Enigma do Frevo, projeto que amplia os horizontes do gênero tradicional pernambucano com sintetizadores e metais, além da presença cênica de Ylana Q e Inaê Silva. Encerrando a programação, o amapaense Paulinho Bastos mostra o EP Recado, com ritmos amazônicos como o marabaixo. Serviço:Programação de shows gratuitos no Itaú Cultural📍 Local: Sala Itaú Cultural (Av. Paulista, 149, térreo)📅 De 14 a 18 de maio (quarta a domingo)🕗 Início às 20h (domingo às 19h)🎟️ Ingressos gratuitos, reservados a partir do meio-dia do dia 13 de maio, pelo site www.itaucultural.org.br. Ingressos remanescentes serão distribuídos uma hora antes, por ordem de chegada.📌 Classificação: Livre | Capacidade: 224 lugares

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Projeto une fotografia e poesia para recontar memórias no Sertão do Pajeú

“Sertão de Lembranças”, de José Afonso Jr., propõe nova leitura da memória afetiva a partir de imagens e versos produzidos entre 2021 e 2024 Após o lançamento de Suíte Master e Quarto de Empregada, que analisava as tensões entre classes sociais nas grandes cidades, o jornalista, fotógrafo e professor da UFPE, José Afonso Jr., mergulha agora nas paisagens e afetos do Sertão do Pajeú. Em sua nova pesquisa artística, Sertão de Lembranças, ele percorreu a região entre 2021 e 2024, registrando memórias familiares por meio de retratos e poesias. O trabalho será apresentado em uma live no dia 13 de maio, às 19h, no canal do projeto no YouTube. A pesquisa parte de fotografias domésticas encontradas nas casas do interior sertanejo para refletir sobre a construção das lembranças e o papel da imagem na organização da memória coletiva e individual. Com apoio do Funcultura (edital 2022), o projeto resultou em um acervo visual que dialoga com os versos da poetisa Mariana Véras, resgatando o universo simbólico do Pajeú. “O trabalho remonta ao fim do século XX, em 1996. Depois de muito tempo sem ir ao Sertão, fui ao Pajeú”, relembra José Afonso Jr., destacando a origem afetiva da pesquisa. Além do viés poético, o projeto também oferece uma abordagem crítica sobre a representação e a autoria feminina. Segundo José Afonso, a escolha por trabalhar com poetisas surgiu da observação de que as mulheres eram, em grande parte, as guardiãs das imagens domésticas. “Era mais lógico, portanto, que a interpretação poética dessas fotografias também fosse feita por mulheres, por poetisas, no sentido de manter uma certa aproximação ou pertencimento no ato feminino de cuidar das imagens”, pontua. A proposta ainda inverte o tradicional jogo de motes da poesia sertaneja: ora a imagem sugere o poema, ora é o verso que inspira a foto. “Às vezes lia um poema e buscava interpretá-lo em fotografias, encontrando equivalências na paisagem, nos vestígios, na relação das pessoas com o tempo, o território”, explica o autor. Como desdobramento do projeto, está previsto para o segundo semestre de 2025 o lançamento do fotolivro Sertão de Lembranças, que reunirá esse diálogo visual-literário. Serviço📚 Live de lançamento do projeto Sertão de Lembranças📅 13 de maio de 2025⏰ 19h📍 YouTube: youtube.com/@sertaodelembrancas🌐 Acesse o projeto: sertaodelembrancas.com▶️ Vídeo do processo criativo: Clique aqui

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