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Teatro Paulo Freire, um estuário da cultura e das artes

*Por Ricardo Andrade Um trabalho de Conclusão de Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPE/2023, de Letícia Pereira Barbosa, mostra um estudo de caso, com um projeto para o Teatro Paulo Freire, com uma visão diferente da apresentada recentemente pela Prefeitura do Paulista. As propostas contidas no trabalho Cine Teatro Paulo Freire: anteprojeto para o teatro público da cidade de Paulista-PE podem não ser as ideais, mas mostram uma alternativa. Faltou ao poder municipal um olhar sobre a questão da preservação, além de uma ampliação, ou ao menos, a manutenção dos atuais 400 lugares. Isso reforça nossa tese de que o projeto tem que ser discutido, pois essa agenda, já virou até trabalho acadêmico. Como pode o secretário de infraestrutura querer impor sua visão, sem ao menos, debater com a sociedade, sobretudo com os artistas? O IHGAAP (Instituto Histórico, Geográfico, Arqueológico, Antropológico do Paulista), através de seu Advogado, Nivaldo Júnior, apresentou ao MP, em 2024, uma série de denúncias, sobre o abandono do patrimônio, pela gestão da antiga gestão municipal. Ele propôs, inclusive, que o juiz convocasse uma realização de uma espécie de Audiência Pública (amicus curiae). Esse processo se desdobrou em seis partes e a questão do Teatro Paulo Freire é apenas uma delas. Valeu salientar que no mesmo ano (2024), o IHGAAP solicitou o tombamento estadual do Teatro Paulo Freire, por parte do CEPPC (Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural). Isso impediria qualquer tipo de intervenção no equipamento. De forma precipitada, a Prefeitura promoveu a assinatura da ordem de serviço com vistas à demolição e a reconstrução do Teatro Paulo Freire. Restou ao Instituto Histórico recorrer à justiça, que embargou a pretensa obra horas após a assinatura da ordem de serviço. Após isso, nos reunimos com o presidente da Câmara de Vereadores do Paulista e alguns parlamentares na tentativa de intermediar uma solução negociada. Infelizmente, diante da falta de abertura da gestão municipal não foi possível continuar com o processo de negociação, e a Prefeitura partiu para o embate judicial, tentando reverter o embargo. Quando sugeri, na década de 1990, o nome do patrono da educação brasileira (Paulo Freire) para renomear o antigo Cine-Teatro Municipal de Paulista, nunca pensei que haveria tanta polêmica em torno de um lugar de memória, um patrimônio, que irá completar 81 anos, no dia 28 de maio. Artistas, como os atores Vinícius Coutinho e Mozart Ferrer, participaram de várias manifestações em defesa dessa espaço sagrado, um estuário da cultura e das artes. O Teatro não está tombado pela Lei dos IEP (Imóveis Especiais de Preservação), mesmo estando ao lado da primeira escola do município (Grupo Escolar Dantas Barreto), fundado na mesma data, e que consta nos IEP. Esperamos que a atual gestão retome o canal de diálogo e negociação, ouvindo os atores envolvidos, na busca de uma solução. *Historiador, Mestre em Gestão Pública, Presidente do IHGAAP

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Clériston inaugura sua primeira Bienal com exposição que une fantasia e crítica social

Mostra com curadoria de Wilson Freire estreia nesta sexta (11), às 18h, na Galeria do Coletivo Raiz, no Recife Antigo Reconhecido por suas charges afiadas e premiadas em Salões de Humor Gráfico, o artista visual Clériston abre uma nova fase em sua trajetória com a realização de sua primeira Bienal. A exposição, com entrada gratuita, será inaugurada nesta sexta-feira, 11 de abril, a partir das 18h, na Galeria do Coletivo Raiz, localizada na Rua da Moeda, 71, no Recife Antigo. Com curadoria do multiartista e médico Wilson Freire, a mostra apresenta obras em acrílica sobre tela e painel que exploram a hibridização entre seres vivos e objetos. O resultado é uma fusão entre realidade e fantasia, com obras que transitam entre o expressionismo e o abstrato. Segundo Clériston, a proposta é estimular uma leitura lúdica e expandida da condição humana, refletindo sobre o cotidiano e o papel de todos — humanos, objetos e natureza — na sinfonia da vida. A expografia da Bienal está dividida em três núcleos: o primeiro reúne os trabalhos inéditos produzidos em 2025, com destaque para uma pintura feita alla prima durante o projeto Pintando na Praça, em Palmares; o segundo núcleo exibe uma seleção de obras criadas nos últimos dois anos; e o terceiro resgata as raízes do artista, com HQs e charges publicadas na grande imprensa e em veículos alternativos nos anos 1980. A exposição é uma oportunidade para acompanhar a liberdade criativa de Clériston ao longo do tempo, que mesmo transitando por diversas escolas e estilos, mantém a identidade de um criador contemporâneo. SERVIÇO🖼 Primeira Bienal de Clériston📍 Galeria do Coletivo Raiz – Rua da Moeda, 71, Térreo, Recife Antigo🗓 Abertura: 11 de abril, às 18h🎨 Curadoria: Wilson Freire🎟 Entrada gratuita

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Amaury Lorenzo volta ao Recife com o monólogo “A Luta” no Teatro do Parque

Espetáculo baseado em Os Sertões de Euclides da Cunha faz única apresentação neste domingo (13), com narrativa intensa e atuação premiada. Foto: Nando Machado Após uma turnê nacional de dois anos, o monólogo A Luta, estrelado por Amaury Lorenzo, retorna ao Recife para uma apresentação única neste domingo, 13 de abril, às 19h, no Teatro do Parque. Com direção de Rose Abdallah e texto de Ivan Jaf, a peça é inspirada na terceira parte do clássico Os Sertões, de Euclides da Cunha, e reconstrói com potência épica a guerra de Canudos sob a ótica de um contador de histórias. Aclamado pela crítica e indicado aos prêmios Cesgranrio e FITA de Melhor Ator, Amaury Lorenzo — atualmente no ar como Chico, na novela “Volta por Cima” — incorpora um rapsodo moderno que narra, com voz, corpo e alma, os embates entre o exército da recém-proclamada República e os sertanejos liderados por Antônio Conselheiro. “Este texto fala da construção da identidade brasileira. [...] Muitos vão ao teatro porque me conhecem da televisão, mas acabam tendo uma aula de história, e se emocionam”, destaca o ator. A diretora Rose Abdallah ressalta o caráter simbólico da obra, que coloca em confronto duas forças históricas do Brasil: o militarismo e o fanatismo religioso. “O espetáculo ‘A Luta’ retrata um momento em que duas narrativas que sempre permearam nossa história entraram em conflito [...] será sempre atual para entender a formação do Brasil”, afirma. O monólogo é uma provocação sensível e visceral sobre os conflitos que ainda moldam o país. Para o produtor local Roberto Costa, que viabiliza a montagem no Recife pela segunda vez, A Luta vai além do teatro. “A narração perfeita e até a sonoplastia é feita por ele, com sua voz e expressões corporais intensas. O público fica extasiado e é uma verdadeira aula de teatro.” ServiçoA Luta – monólogo com Amaury Lorenzo📍 Teatro do Parque (Recife – PE)📅 Domingo, 13 de abril🕖 19h🎟️ Ingressos à venda na bilheteria do teatro e online (consultar plataformas oficiais)Classificação: 14 anos

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Projeto Mova promove vivência gratuita em improviso com linguagem do Soundpainting na UFPE

Iniciativa reúne música, dança, teatro e artes visuais em oficinas acessíveis durante o mês de maio O projeto cultural Mova oferece ao público uma oportunidade única de explorar a linguagem do Soundpainting — técnica de improviso baseada em sinais que une música, teatro, dança e artes visuais. A vivência acontece gratuitamente durante o mês de maio, no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, com 40 vagas disponíveis para quem quiser experimentar essa forma de criação coletiva. As inscrições começam no dia 1º de abril, pelo Instagram do projeto ou via formulário online. Idealizado com apoio dos Editais da SECULT/PE, por meio da Política Nacional Aldir Blanc, o Mova propõe dois encontros semanais, com foco na improvisação e co-criação em tempo real. A técnica, desenvolvida nos anos 1970 pelo compositor norte-americano Walter Thompson, permite a construção artística colaborativa a partir de sinais manuais, promovendo diálogos entre diversas linguagens e formas de expressão. Mais que uma oficina, o projeto é também um exercício de acessibilidade e inclusão: todas as atividades contarão com intérpretes de Libras, e a própria natureza visual do Soundpainting possibilita uma interação fluida entre surdos e ouvintes. O projeto culmina em uma performance ao vivo e na criação de uma videodança, que será divulgada online, expandindo os frutos dessa experiência para além dos muros da universidade. Serviço: 📍 Vivência criativa em Soundpainting – Projeto Mova📅 Período: Maio de 2025 | Encontros semanais no CAC/UFPE🔗 Inscrições gratuitas a partir de 1º de abril📲 Instagram: @movaprojeto | Formulário: https://forms.gle/pcLtJ66DUEfV1CGJ6✅ 40 vagas | Acessível para surdos e ouvintes | Com intérpretes de Libras🎥 Performance final + videodança digital

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Pesquisa revela os hábitos culturais dos moradores do Recife

Carnaval e São João são as festas mais valorizadas na capital pernambucana, enquanto teatro e museus apresentam potencial de crescimento A pesquisa Cultura nas Capitais, maior levantamento sobre o tema já realizado no Brasil, analisou o comportamento cultural dos moradores das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal, evidenciando padrões de acesso, preferências e exclusão cultural. No Recife, os dados mostram que o Carnaval e o São João seguem como as manifestações mais valorizadas pela população, mas outras atividades, como teatro e museus, apresentam grande potencial de crescimento. O estudo foi realizado pela JLeiva Cultura & Esporte, com patrocínio do Itaú e do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) do Ministério da Cultura, e contou com a participação de 19.500 pessoas em todo o país. No Recife, foram entrevistados 600 moradores entre fevereiro e maio de 2024. Carnaval e São João dominam o cenário cultural Entre os entrevistados no Recife, 36% destacaram o Carnaval como a festa mais importante da cidade, seguido pelos festejos juninos, com 32% das preferências. O levantamento também apontou que 31% dos recifenses participaram do Carnaval em 2024, percentual quase o dobro da média nacional (17%). A cidade também se destaca como a capital brasileira onde mais se ouve brega (33%), muito acima da média nacional de 5%. O frevo, embora seja um dos principais símbolos do Recife, aparece como o estilo preferido de apenas 3% dos moradores. Queda no acesso a atividades culturais tradicionais Na comparação com os dados de 2017, o Recife apresentou redução no acesso a bibliotecas (-15%), cinemas (-8%) e teatros (-7%). Outros espaços culturais também tiveram queda de público, como os museus, que passaram a ser frequentados por apenas 19% da população, contra 35% da média das capitais. Apesar da redução em algumas atividades, a capital pernambucana ainda se destaca em outras frentes. Recife é a cidade do Nordeste onde mais se joga games (53%) e mais se vai ao cinema (46%), além de estar entre as que mais frequentam locais históricos (45%) e festas populares (43%). Potencial de crescimento para teatro, museus e espetáculos de dança A pesquisa também revelou que há um grande público potencial para atividades culturais menos acessadas, como teatro, museus e espetáculos de dança. Entre aqueles que não frequentaram essas atividades nos 12 meses anteriores à pesquisa, 34% manifestaram interesse em assistir a peças teatrais, 26% gostariam de visitar museus e 25% desejam ir a apresentações de dança. No Recife, apenas 17% dos moradores afirmaram ter ido ao teatro, um dos percentuais mais baixos entre as capitais nordestinas. Para 38% dos entrevistados, a principal barreira para frequentar peças teatrais é a falta de tempo. Oportunidades para políticas públicas e investimentos culturais Os dados revelam que a população recifense valoriza a cultura e defende mais investimentos no setor. Cerca de 87% dos entrevistados acreditam que o poder público deve aumentar os recursos para atividades culturais, com foco na acessibilidade e descentralização dos eventos. Além disso, 80% dos recifenses consideram a cultura essencial para o bem-estar e qualidade de vida, enquanto 78% defendem que os eventos devem levar em consideração as particularidades do local onde são realizados. A acessibilidade também foi apontada como fator crucial para o acesso à cultura por 82% dos entrevistados. De acordo com João Leiva, diretor da JLeiva e responsável pelo estudo, os dados confirmam a vocação cultural da capital pernambucana e apontam caminhos para o fortalecimento do setor. "Recife é uma cidade com vocação cultural pulsante, e os dados da pesquisa confirmam isso. Ao mesmo tempo em que o Carnaval e o São João seguem fortemente valorizados pela população, há um enorme potencial de crescimento em outras áreas, como teatro, museus e espetáculos de dança. Isso evidencia não apenas o interesse da população, mas também uma grande oportunidade para políticas públicas e investimentos privados que democratizem ainda mais o acesso à cultura na capital pernambucana." Metodologia da pesquisa A pesquisa Cultura nas Capitais ouviu 19.500 pessoas em todas as capitais do Brasil entre os dias 19 de fevereiro e 22 de maio de 2024. No Recife, foram entrevistados 600 moradores de diferentes faixas etárias, classes sociais e regiões da cidade. Os questionários foram aplicados presencialmente em 1.930 pontos de fluxo populacional, abrangendo perfis diversos da população. Os dados completos, infográficos e relatórios estão disponíveis em: www.culturanascapitais.com.br.

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Jonatas Onofre e Nando Zé levam aulas-espetáculo sobre música pernambucana a escolas públicas

Projeto “Olho D’água” promove encontros musicais na Várzea e antecipa lançamento do álbum homônimo No dia 1º de abril, estudantes da rede pública do Recife terão a oportunidade de mergulhar na riqueza da música pernambucana com as aulas-espetáculo do projeto “Olho D’água”, conduzidas pelos artistas Jonatas Onofre e Nando Zé. As apresentações acontecem na EREM Olinto Victor, às 16h e 19h, e na Escola Municipal Doutor Rodolfo Aureliano, às 20h, abertas à comunidade escolar. As aulas misturam música, diálogos e reflexões sobre ancestralidade, identidade e o percurso de artistas periféricos na cena musical. O encontro faz parte do projeto homônimo, viabilizado pelo incentivo da PNAB Recife Multilinguagens, que busca ampliar o acesso à cultura e valorizar a diversidade sonora do estado. Além de apresentar as inspirações sonoras do álbum, os músicos destacam a importância do sertão como berço do projeto e compartilham relatos sobre sua trajetória na arte independente. “A aula espetáculo ‘Olho d'Água: das pedras vermelhas aos rumos do mar’ será um passeio pelas nossas vivências, costurada pela apresentação ao vivo de algumas canções do disco”, explica Nando Zé. Lançamento do álbum As aulas são um prelúdio para o lançamento do disco “Olho D’água”, que ocorre no dia 11 de abril, às 19h30, no Teatro Apolo. O álbum foi gravado no Secreto Estúdio (Recife), sob direção técnica de Pedro Bettin, e conta com as participações especiais de André Luiz (trompete), Luciano Emerson Leite (flauta, sax e clarinete) e Natalício Sales (percussão). Com produção independente e arte assinada por Felipe Lemos, o álbum estará disponível nas plataformas digitais a partir do dia 11 de abril, com singles sendo lançados previamente. Para ouvir, basta buscar "Jonatas Onofre & Nando Zé" nos serviços de streaming.

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Curso gratuito ensina artistas da Mata Norte a elaborar projetos culturais

Inscrições prorrogadas até domingo (30) para formação voltada a editais e leis de incentivo Artistas, produtores culturais e coletivos da Zona da Mata Norte de Pernambuco têm até o próximo domingo (30) para se inscrever no curso gratuito “Elabore o seu projeto cultural do zero”. A formação, que inicia no dia 5 de abril na Câmara Municipal de Paudalho, oferece 40 vagas e tem carga horária de 20 horas-aula, capacitando os participantes para estruturar propostas voltadas a editais como Funcultura, Lei Paulo Gustavo e Lei Rouanet. O curso abrange diversas áreas culturais, incluindo artesanato, cultura popular, dança, literatura, teatro e fotografia, entre outras. Durante a capacitação, os alunos aprenderão a desenvolver projetos com potencial de aprovação e acessar recursos públicos para financiamento. “Esta capacitação visa ampliar a compreensão dos participantes sobre os mecanismos de financiamento e potencializar o acesso aos recursos disponíveis nas instituições públicas de cultura de nosso Estado e do Governo Federal", explica Douglas Cavalcanti, produtor cultural e idealizador do projeto. A iniciativa, incentivada pela Lei Aldir Blanc, garante acessibilidade com intérprete de Libras e estrutura adaptada. Das vagas disponíveis, 20% são reservadas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, 10% para negros e pardos e 10% para o público LGBTQIAPN+. As aulas presenciais serão ministradas nos dias 5, 12 e 26 de abril, e 3 de maio, pelo gestor cultural Douglas Cavalcanti, diretor da Vagalume Cultural. Serviço 📍 Curso: Elabore o seu projeto cultural do zero📅 Inscrições até: 30 de março de 2025🔗 Inscrições gratuitas: Acesse o formulário📌 Local: Câmara Municipal de Paudalho📅 Datas das aulas: 5, 12 e 26 de abril, e 3 de maio

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O REI LEAO

Musical "O Rei Leão" terá duas sessões no Teatro RioMar Recife

Espetáculo traz projeção 3D e performances ao vivo neste domingo O clássico atemporal "Rei Leão – O Musical" chega ao Teatro RioMar Recife para duas apresentações neste domingo, 30 de março, às 15h e 18h. Com performances 100% cantadas ao vivo, figurinos deslumbrantes e um elenco experiente, o espetáculo promete emocionar todas as idades. Inspirado em "Hamlet", de William Shakespeare, o musical apresenta uma adaptação independente, destacando-se pelo uso de projeção mapeada 3D, que transporta o público para o reino de Simba e Mufasa. Além disso, o vilão Scar garante momentos de tensão e comédia ao longo da trama. A direção geral é assinada por Bruno Rizzo, com Daniela Schiarreta na direção executiva e Ewerton Novaes na direção de elenco. A turnê já passou por mais de 70 cidades brasileiras, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. 🎭 Serviço 📍 Local: Teatro RioMar Recife (Piso L4)📅 Data: Domingo, 30 de março🕒 Horários: 15h e 18h🎟 Ingressos: A partir de R$ 60 (meia entrada)📌 Vendas: Bilheteria do teatro e site oficial

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We Call It Ballet

Espetáculo "We Call It Ballet: A Bela Adormecida" Encanta no Teatro RioMar Recife

Uma experiência única de balé clássico com tecnologia de luzes, marcada para 29 de março. O Teatro RioMar Recife se prepara para receber o encantador espetáculo "We Call It Ballet: A Bela Adormecida", uma interpretação inovadora do clássico conto de fadas, marcada para o dia 29 de março, às 21h. Com uma proposta única, a produção combina uma narrativa expressiva, dança magistral e trajes iluminados que brilham no escuro, oferecendo ao público uma nova forma de vivenciar essa história atemporal. A experiência promete ser verdadeiramente deslumbrante, unindo a elegância do balé clássico à modernidade da tecnologia de luz. Os talentosos dançarinos darão vida a coreografias que iluminam o palco, criando um espetáculo visual impactante. A narrativa da princesa amaldiçoada, que é despertada pelo beijo do seu verdadeiro amor, será apresentada em um show que desafia a gravidade, repleto de piruetas e saltos impressionantes. Os ingressos para este espetáculo imperdível estão disponíveis a partir de R$ 80 (meia entrada) e podem ser adquiridos na bilheteira do Teatro RioMar, localizado no Piso L4, ou pelo site oficial (www.teatroriomarrecife.com.br). Não perca a oportunidade de se encantar com essa obra-prima artística que une tradição e inovação em uma única apresentação.

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Fernando Freyre e as memórias de seu avô, Gilberto Freyre

Neto do sociólogo e atual presidente da Fundação Gilberto Freyre relembra a convivência familiar e a descoberta de seu legado intelectual. Na semana dos 125 anos do Mestre de Apipucos, conheça um pouco dessa história de afeto com o vovô Concon. Na foto, o atual presidente da fundação está no colo da avó Magdalena Freyre A relação entre avô e neto costuma ser marcada por gestos de carinho, aprendizados e convivência familiar. Assim foi a experiência de Fernando Freyre Filho com Gilberto Freyre, um dos mais importantes pensadores brasileiros. Ele tinha 9 anos quando o Mestre de Apipucos faleceu, mas guarda boas memórias do convívio familiar. Gilberto Freyre, o primeiro brasileiro a receber o título de "Sir" da Rainha Elizabeth II da Inglaterra,  era conhecido por Fernando e pelos demais netos o "Concon", apelido carinhoso em família. A convivência acontecia principalmente com encontros semanais nos almoços de sábado na casa do avô. Nessas ocasiões, a casa se dividia entre a esfera familiar e os compromissos profissionais de Gilberto. “Nós entrávamos na biblioteca e, em poucos minutos, já havíamos bagunçado tudo”, relembra Fernando, destacando a paciência e o carinho do avô, que interrompia suas anotações e chamava os netos para a sala de estar. Mas os almoços nem sempre eram apenas encontros familiares descontraídos. Muitas vezes, a presença de personalidades políticas, pesquisadores internacionais e autoridades fazia com que as reuniões ganhassem um tom mais solene. “Acordávamos e já sabíamos que teríamos que vestir paletó e gravata, porque o almoço era especial”, conta Fernando, relembrando como a rotina entrelaçava o doméstico e o público quando o sociólogo recebia visitantes. Fernando relembra algumas premiações e entrevistas da vida pública de seu avô, mas a consciência sobre sua importância como intelectual reconhecido surgiu gradualmente. “A ficha caiu no dia da morte dele”, diz, ao recordar o impacto do velório no Recife e a presença de figuras ilustres naquele momento de despedida. Para entender melhor o legado do avô, ele decidiu ler suas obras, o que lhe permitiu perceber a complexidade e a genialidade por trás do mito que conhecia nas brincadeiras e almoços solenes. Com o passar dos anos, Fernando Freyre não apenas preservou as lembranças do avô, mas também aprofundou sua compreensão sobre o impacto de sua obra. O convívio afetuoso da infância deu lugar a uma admiração consciente pelo intelectual que redefiniu a maneira como o Brasil enxerga sua própria identidade. Entre a intimidade e o legado, ele carrega a herança de Gilberto Freyre não apenas como neto, mas como alguém que reconhece a importância de manter viva a memória e o pensamento do Mestre de Apipucos.

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