Arquivos cultura - Página 60 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Arrastão do Frevo, capoeira, concerto na igreja e artes visuais na programação do fim de semana recifense

Para quem não resiste aos acordes do frevo e para quem prefere contemplar as belezas e histórias da capital pernambucana, a Prefeitura do Recife oferece lazer e atividades gratuitas para todos os gostos neste fim de semana. Nos museus, nas ruas e até numa das mais antigas igrejas da cidade, o sábado e o domingo serão intensos, convidando todos os recifenses a celebrar os espaços públicos e nossa cultura. No sábado (4), o Boulevard Rio Branco, no Recife Antigo, recebe mais uma edição do Projeto Ginga Recife, uma parceria da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife com os grupos Angoleiros do Sertão e Meia Lua Inteira, que leva a capoeira regularmente para um dos mais bonitos e importantes cartões postais da cidade. O mestre da roda será Soldado, do Grupo Volta Que o Mundo Dá. No Museu da Cidade do Recife, o sábado será de semeadura. A partir das 14h, uma oficina gratuita de horta urbana convida crianças e adultos a encerrar as comemorações da Semana Burle Marx, oferecida pela Prefeitura do Recife para celebrar o paisagista por ocasião de seu aniversário, com a mão na terra. A facilitadora, Rosa Campello, vai ensinar como cultivar frutas e hortaliças, em pomares criados a partir de garrafas de plástico e embalagens de papelão. Serão oferecidas 20 vagas. Informações: 355-9540. Na semana em que a humanidade esgotou, segundo a ONG Global Footprint Network, todos os recursos naturais renováveis que o planeta Terra é capaz de oferecer em um ano, a Galeria Janete Costa convida os recifenses a pensar sobre os oceanos e todo o lixo que eles recebem. A exposição gratuita Danger, do artista visual francês Serge Huot, apresenta um conjunto de obras que relaciona a prática do surf com questões ambientais inadiáveis, para as quais a humanidade precisa olhar urgentemente. A Janete Costa funciona das 14h às 20h no sábado e das 15h às 19h, no domingo. Mais informações: 3355-9825. No MAMAM, duas exposições convidam os recifenses para um passeio cultural nestes sábado e domingo: A arte é um manifesto – 30 anos de Devotos, com backdrops, pôsteres, ingressos, capas de fitas demo e projetos gráficos dos discos que contam a história da banda de rock recifense, e ExistenCidades, do fotógrafo Beto Figueiroa, que questiona a forma como o espaço urbano vem sendo estruturado e teve sua temporada prorrogada até o próximo dia 15 de agosto. A entrada é gratuita e o horário de funcionamento do museu é das 13h às 17h, no fim de semana. Domingo (5) é dia de cair no frevo. A partir das 16h, o Paço do Frevo, equipamento também gerido pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura, oferece o já tradicional Arrastão pelas ruas do Recife Antigo. O cortejo deste mês será comandado pela Orquestra do Maestro Oséas, uma das mais tradicionais do estado, formada por cerca de 40 músicos, e pelos passistas da Escola Municipal Maestro Fernando Borges, mais conhecida como Escola Municipal de Frevo, um dos principais espaços de divulgação e salvaguarda da imensa diversidade de passos do Frevo em Pernambuco. Mais cedo, a partir das 9h do domingo, o projeto Olha! Recife, da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, levará os recifenses para passear pelo Derby, bairro que já foi um dos mais aristocráticos do Recife, até meados do século XX. O passeio é gratuito, mas é preciso inscrever-se no site www.olharecife.com.br, a partir das 9h desta sexta-feira (3). Quem preferir o Recife Antigo como cenário para um passeio neste domingo pode encerrar o fim de semana com música e fé, no concerto gratuito do Quarteto Encore, às 17h, na Igreja Madre de Deus. O grupo de cordas levará ao público seu repertório autoral do disco Mosaicos. A apresentação faz parte do Projeto Música na Igreja, oferecido pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, que acontece nos primeiros domingos de cada mês.

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Feira de Arte e Cultura do Costa Dourada começa hoje

O artesanato, além de fazer parte da cultura local, é uma alternativa de renda para muitas famílias na Região Metropolitana do Recife. Antenada com essa perspectiva, a família do Shopping Costa Dourada promove a Feira de Arte e Cultura do Costa Dourada que começa hoje (3) na Praça de Eventos. São 16 barracas com artesanatos diversos de 35 artesãos, além de um conjunto de obras em cerâmica produzidas pelos integrantes do Centro de Artesanato do Cabo de Santo Agostinho. Qualquer pessoa pode apreciar os trabalhos dos artesãos cabenses, pois a feira é gratuita. Como o artesanato do Cabo é múltiplo, cada visitante vai poder ver desde artigos em fibras trançadas até peças em crochê e tricô. Doces, licores, saídas de banho, caixas decorativas, porta-joias, porta-toalhas, peças decorativas em papel, madeira, ferro ou fibras vegetais, haverá de tudo um pouco na Feira do Costinha. E não para por aí. Após verem os artesãos fazendo novos trabalhos no momento da feira, os visitantes mais ousados e criativos poderão colocar a mão na massa e produzir peças em barro, com orientação dos expositores, na hora. Além disso, a partir das 18h30, grupos culturais da cidade vão apresentar coco, realizar exposição de cordel e recitação poética. A Feira de Arte e cultura do Costa Dourada acontece hoje (3) e no sábado (4) das 10h às 22h, e no domingo (5) das 12h às 20h. Trata-se de uma iniciativa do Shopping Costa Dourada em parceira com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Cabo de Santo Agostinho, com a Associação Cabense de Artesãos e com o Conselho de Artesanato da cidade. Saiba mais: http://www.shoppingcostadourada.com.br.

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Tetralogia de Raimundo Carrero ganha lançamento no Recife

Depois do 28º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) e da 16ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), a tetratologia Condenados à Vida, de Raimundo Carrero, ganha lançamento no Recife no próximo sábado (04), a partir das 14h, no Cinema do Museu (Museu do Homem do Nordeste/Fundaj), quando também será exibido o filme Carrero, o áspero amável, da cineasta Luci Alcântara. Editado pela Cepe, a obra, que marca os 70 anos de vida do escritor (comemorados em dezembro) reúne em um só volume os romances Maçã Agreste (1989 e já esgotado), O amor não tem bons sentimentos (2007), Somos pedras que se consomem (1995) e Tangolomango (2013), cujos personagens transitam entre os livros. Foi a partir de Maçã Agreste que Carrero começou a narrar as histórias da família Cavalcanti do Rêgo - Dolores, Ernesto, Leonardo, Raquel, Guilhermina, Jeremias, Matheus, Ísis e Biba. Parentes que se relacionam e se destróem, tendo a cronologia da decadência da elite nordestina da cana de açúcar diante da industrialização como pano de fundo. Destaque para o prefácio inédito do também escritor, jornalista e crítico literário carioca José Castello, que anteriormente resenhou quase todos os livros dessa tetralogia, com exceção de Maçã Agreste, considerado por Carrero sua obra mais importante e, no entanto, menos conhecida. “A leitura desses quatro grandes romances de Carrero dilacera. Rasga a proteção íntima que costumamos usar para nos defender do mundo. A verdade é: eles nos atordoam. Enquanto relia os quatro livros, senti, muitas vezes, uma mistura desconfortável de espanto e horror”, descreve Castello em seu prefácio. Membro da Academia Pernambucana de Letras, Raimundo Carrero é um dos escritores mais premiados do País. Já ganhou o Prêmio Jabuti, mais importante prêmio literário do Brasil; dois troféus da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA); e dois prêmios Machado de Assis da Biblioteca Nacional. Em Pernambuco é vencedor dos prêmios José Condé e Lucilo Varejão. Seus livros já foram traduzidos para o francês, português, espanhol, romeno e búlgaro. Filme Escrito, produzido e dirigido por Luci Alcântara, o filme Carrero, o áspero amável, apresenta, em cerca de 25 minutos, o escritor em reflexões sobre o processo criativo (“a mim interessa investigar o homem e suas ansiedades”), a experiência de sua oficina de criação literária, os impactos provocados pelos AVCs (Acidente Vascular Cerebral), em uma narrativa audiovisual que conta com a participação do editor Tarcísio Pereira e do escritor Paulo Caldas. Trechos dos filmes Geração 65, aquela coisa toda (2008), a Minha alma é irma de Deus (2009), e da peça teatral O amor não tem bons sentimentos (2009) costuram a proposta, que contou com o apoio cultural da Companhia Editora de Pernambuco. Serviço Lançamento da tetralogia Condenados à vida, de Raimundo Carrero Data: 04.08.18, sábado Horário: 14h Local: Cinema do Museu (Museu do Homem do Nordeste) Endereço: Avenida Dezessete de Agosto, 2.187, Casa Forte Preço do livro: R$ 80,00 (impresso) e R$ 24, 00 (E-book)

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Último fim de semana de férias com grafite, música, dança, trilhas ecológicas e exposições de arte gratuitas no Recife

Grafite, música, dança e práticas esportivas tomam conta do asfalto no fim de semana recifense. Neste domingo, o Recife Antigo recebe o Festival R.U.A.- Recife Urbana Arte. A intensa e diversificada programação cultural gratuita, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. Mas os recifenses já têm motivo de sobra para curtir os espaços e equipamentos públicos a partir de amanhã (26). No Paço do Frevo, espaço de salvaguarda do mais pernambucano dos gêneros musicais, tem atração já a partir de sexta, Renato Bandeira & Som de Madeira se apresentam dentro da programação gratuita da Hora do Frevo, que acontece no hall de entrada do museu a partir do meio dia. O grupo é formado por Renato Bandeira (guitarra, violão e viola de 10 cordas), Augusto Silva (bateria), Hélio Silva (baixo) e Júlio César (acordeon) e mistura jazz às sonoridades nordestinas. No sábado (28) e domingo (29), o equipamento convida os recifenses a caírem no passo. Das 14h às 17h, o Paço oferece uma vivência de frevo, que os visitantes podem fazer após o passeio pelo museu. Informações: 3355-9500. No Museu da Cidade, o sábado encerra a programação de férias oferecida pelo equipamento. Depois de passear pela exposição Cinco Pontas, que conta a história da fortificação recifense, os visitantes podem participar, às 15h, de uma oficina gratuita de origami, com Rayza Bazante. Informações: 3355-9540. Para surfistas e também para os demais recifenses, a Galeria Janete Costa também é um pico imperdível neste fim de semana. Está em cartaz no equipamento, gerido pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura, o a exposição Danger, do artista visual francês Serge Huot. O artista, que mora no Brasil desde 1980 e começou a carreira no Recife, apresenta um conjunto de obras que relaciona a prática do surf com questões ambientais. A Janete Costa funciona das 14h às 20h no sábado e das 15h às 19h, no domingo. Mais informações: 3355-9825. No MAMAM, duas exposições estarão em cartaz neste fim de semana: A arte é um manifesto – 30 anos de Devotos, com backdrops, pôsteres, ingressos, capas de fitas demo e projetos gráficos dos discos que contam a história da banda de rock recifense, e ExistenCidades, do fotógrafo Beto Figueiroa, que questiona a forma como o espaço urbano vem sendo estruturado e teve sua temporada prorrogada até o próximo dia 15 de agosto. A entrada é gratuita e o horário de funcionamento do museu é das 13h às 17h, no fim de semana. No Teatro Hermilo Borba Filho, o espetáculo Vestidos e Sapatos, adaptação de Carlos Carvalho ao conto homônimo de Hermilo, estará em cartaz no sábado e domingo, às 19h30. A peça, apresentada durante a Semana Hermilo, promovida pela Prefeitura para celebrar um dos maiores escritores e homens de teatro que o Nordeste produziu, conta a história da negra Esmeridiana na luta por vestidos e sapatos, que se passa, como quase tudo que Hermilo escreveu, na pulsante Palmares do seu imaginário. A produção é do Coletivo Construtores de Histórias e Produções Paralelas. Os ingressos custam R$ 15 e R$ 30. No domingo, todos os caminhos que a arte toma para se expressar nos espaços urbanos conduzem ao Recife Antigo. Das 9h às 21h, o bairro estará repleto de programações e atrações para todos os públicos e idades. Na Rio Branco, vai ter dança contemporânea, com o espetáculo Diário das Frutas, dirigido pelo bailarino Dielson Pessoa, ex-bailarino da Companhia Déborah Colker, além de apresentações de tecido aéreo com a Cia de Acrobacia Aérea Penduricalho, de Camila Gatis, números de mágica com Wally Garret, dança de stileto (com salto alto), performances de estátuas vivas, além de grandes atrações musicais, como o DJ KL Jay (do grupo Racionais MCs). Na Marquês de Olinda, terá ainda pólo esportivo, com várias modalidades contempladas, como showball (modalidade do futebol), skate/patins, slackline e parkour. O R.U.A. vai contar também com programação especial para os pequenos, com atrações como Tio Bruninho, das 15h30 às 16h30, além de brinquedos infláveis, oficina de pintura corporal, oficina de Slime e outras atividades recreativas. Confira a programação completa no site da Prefeitura do Recife: https://bit.ly/2v7gMmj. O Olha! Recife, também da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, convida os recifenses para dois passeios no fim de semana: de catamarã, às 9h do sábado, pela região central da cidade, e a pé, às 9h do domingo, com destino aos antigos relógios que ditam o ritmo do cotidiano nas paisagens recifenses. As inscrições serão nesta sexta-feira, a partir das 9h, pelo site: www.olharecife.com.br.   Meio Ambiente – No Econúcleo do Parque da Jaqueira e no Jardim Botânico, vai ser verde o último fim de semana do recesso escolar de julho, com as Ecoférias, uma programação especial montada pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (SDSMA). Durante todo o sábado e todo o domingo, serão oferecidos espetáculos teatrais, trilhas, exibição de curtas, oficinas e contações de história. Também tem programação de férias, das 15h às 18h, nos Parques Santana e Santos Dumont, no sábado, e nos Parques Macaxeira e Caiara, no domingo. As atividades, gratuitas e a céu aberto, fazem parte do Recife Férias, projeto  da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, que se despede da cidade neste derradeiro fim de semana preguiçoso de julho.

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Cultura de rua toma conta do Recife Antigo no Festival R.U.A. - Recife Urbana Arte

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer realiza no domingo (29) o Festival R.U.A.- Recife Urbana Arte. O evento acontece no Recife Antigo e é a culminância do Colorindo o Recife, projeto iniciado em 2013 que, em 2017, tornou-se política pública municipal de  incentivo à arte urbana nos espaços públicos da cidade. O R.U.A. foi adiado devido à paralisação dos caminhoneiros, e chega agora para transformar o Recife Antigo em uma grande galeria de arte, música, dança, esportes, cinema ao ar livre e várias outras atividades, das 9h às 21h, com artistas de vários locais do Brasil.  A Av. Barbosa Lima ganhará um painel de cerca de 300 m2 grafitado com efeitos em 3D e terá exposição do Colorindo o Recife, com placas dos 27 espaços públicos com grafitagens que já foram finalizadas, mostrando o resultado do projeto. Na Rua da Moeda, haverá apresentações de break dance com Okado do Canal, da coletânea Ato Periférico, premiada em Londres no Festival Freedom Creativity Prize. No Boulevard Rio Branco haverá painéis grafitados que receberão intervenções de video mapping (projeções que dão movimentos aos desenhos). "O evento é pautado na necessidade de democratizar o acesso aos espaços públicos da cidade e a valorização da arte urbana. A proposta é trazer para o Recife Antigo diferentes grupos sociais através de uma programação multicultural e tecnicamente qualificada. Além das tradicionais linguagens ligadas ao hip hop como o grafiti, o break dance e o RAP, uma grande variedade expressões artísticas e também esportivas serão proporcionadas de forma gratuita para toda a família. O festival propõe uma nova forma de olhar a produção cultural da cidade, estimulando o diálogo de linguagens e a utilização da tecnologia nos processos artísticos.', explica Ana Paula Vilaça, Secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife. A arte de rua estará presente em outras linguagens, como a dança contemporânea do espetáculo Diário das Frutas, dirigido pelo bailarino Dielson Pessoa (ex-bailarino da Companhia Déborah Colker), inspirado em crônicas de Bruno Albertin e telas de Tereza Costa Rego, apresentações de tecido aéreo com a Cia de Acrobacia Aérea Penduricalho de Camila Gatis, Números de Mágica com Wally Garret, Dança de Stileto (com salto alto), performances de Estátuas Vivas, DJ KL Jay (do grupo Racionais MCs), Romero Ferro, entre outros. A programação conta também  com  uma  arena  de  cerveja  artesanal  com oito cervejarias pernambucanas. Na Marquês de Olinda, terá pólo esportivo, com quadra de showball (modalidade do futebol), uma pista de skate/patins e estrutura para oficina de Slackline, além das intervenções de Parkour. O RUA tem também uma progra,ação especial para as crianças. No palco principal, Tio Bruninho faz apresentação das 15h30 às 16h30. Já o polo infantil, que também ficará  na Marques de Olinda, vai funcionar das 9h às 18h, com brinquedos infláveis, oficina de pintura corporal, oficina de Slime e outras atividades recreativas.   Programação R.U.A PÓLO EXPERIMENTAL Serão colocadas 02 (duas) tendas em formato circular, tendo como material o bambu com malhas decorativas e iluminação cênica de luz negra. Local: Avenida Rio Branco (Primeira tenda: no cruzamento do Sansa)   * 09:00 às 10:30 – DJ Soma (Recife/PE); * 10:30 às 12:00 – Reciclagem Sonora (Recife/PE); * 12:00 às 13:00 – Arrete (Recife/PE);; * 13:00 às 14:30 – DJ HTTP (Olinda/PE); * 14:30 às 16:30 – Salvador Araguaya (São Paulo/SP); * 16:30 às 18:30 – DJ Kl Jay (São Paulo/SP); * 18:30 às 21:00 – Rádio Libertadora (Recife/PE).   PÓLO PALCO PRINCIPAL Local: Em frente à Associação Comercial Será montada uma estrutura de palco tendo medidas 10x8. * 14:00 às 15:00 – Frente Trovadora (Areia/PB); * 15:30 às 16:30 – Tio Bruninho (Recife/PE); * 17:00 às 18:00 – Romero Ferro (Recife/PE); * 19:00 às 19:45 – Espetáculo: Diário das Frutas (Recife/PE).   PÓLO GRAFITE Local: Na Boulevard Rio Branco ao lado do antigo Santander atual prédio da IN LOKO. Serão montadas 06 placas de MDF de medidas 2,75 x 3,66 grafitadas com temas do Recife e nelas serão jogadas imagens através de projetor dando vida aos desenhos. * 17:30 às 18:30; * 18:30 às 21:00.   PÓLO ARTÍSTICO Local: Boulevard Rio Branco (Segunda tenda: ao lado da loja Frutas do Brasil) Serão feitas intervenções artísticas para todos e acontecerão durante todo o período do evento. * 10:00 às 11:00 – Estátuas humanas – Dan Oliveira (João Pessoa /PB); * 11:00 às 11:30 – Dembow Dance (Campina Grande/PB); * 11:30 às 12:00 – Zé da Luz (Itabaiana/PB); * 12:30 às 13:30 – Família Malanarquistas (Recife/PE); * 14:00 às 16:00- Apresentações Circenses (Recife/PE); * 14:00 às 16:00 – Pintura Corporal (Recife/PE); * 15:00 às 17:00 – Atividades de acrobacia aérea com tecidos Cia. Penduricalho (frente ao Banco do Brasil) - (Recife/PE); * 15:30 – Tribo do Sol (Recife/PE); * 16:00 às 16:30 – Dembow Dance (Campina Grande/PB); * 16:30 às 16:45 – Estileto (Recife/PE); * 17:00 às 18:00 – Perfomance de dança contemporânea - Caleidoscópio – Dan Oliveira (João Pessoa /PB); * 18:00 às 19:00 – Apresentação de Slackline com LED (São Paulo/SP); * 19:00 às 20:00 – Tribo do Sol (Recife/PE).   PÓLO ESPORTIVO Local: Av. Marquês de Olinda Neste pólo serão desenvolvidas atividades esportivas na rua: * 08:00 às 09:00 – Caminhada dos Idosos (Recife/PE); * 09:00 às 12:30 – Oficina de slackline (São Paulo/SP); * 09:00 às 18:00 – Atividades Esportivas: Basquete de Rua, Showbol e Parkour (Recife/PE); * 14:00 às 18:00 – Patinação artística (Recife/PE).   PÓLO DA CERVEJA ARTESANAL Local: Rua do Bom Jesus (na frente da sorveteria Frutas do Brasil) * 10:00 às 21:00 – Venda de Cervejas Artesanais e DJ (Recife/PE).   CINEMA DO CAIS Local: Nova parte do Cais do Sertão Será montada uma estrutura em grid tendo uma tela de tamanho 5x9 para a exibição de curtas e filmes. Além disso, serão disponibilizadas esteiras e cadeiras de praia para acomodação dos participantes no local do evento. Filmes que serão exibidos: O mundo é uma cabeça. (Chico Science) 17 minutos. De Cláudio Barroso. Luiz Gonzaga - A luz do Sertão. 36 minutos. De Anselmo Alves. Carnavais no passo do tempo. 52 minutos. De Anselmo Alves. * Horário: 18:00 às 20:00   PÓLO

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Pesquisa inédita aponta os hábitos culturais dos moradores de Recife

Recife é a capital da festa junina e do carnaval, pelo menos quando se trata de popularidade entre os moradores locais. Essa é uma das constatações da pesquisa Cultura nas Capitais, divulgada nacionalmente nesta terça-feira (24). De acordo com o levantamento, as festas juninas são as preferidas dos moradores de Recife entre as festas populares, e o percentual de recifenses que disseram ir a blocos de carnaval é quase o dobro da média na comparação com as metrópoles analisadas. Preferidas por 47% daqueles que frequentam festas populares, as festas carnavalescas em Recife superaram com folga cidades com grande tradição no carnaval, como Salvador (22%) e Rio de Janeiro (36%). Realizada pela JLeiva Cultura & Esporte, com levantamento de campo e processamento de informações a cargo do Datafolha, a pesquisa traz o mais amplo levantamento sobre hábitos culturais já realizado no país, e mostra a relação da população de 12 capitais brasileiras com a cultura. Além de Recife, também fazem parte do estudo Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo. A pesquisa ouviu 613 moradores de Recife, de 14 de junho a 27 de julho de 2017, a respeito de suas práticas culturais ao longo dos 12 meses anteriores. A leitura de livros – respondida por 56% – e a ida ao cinema (55%), a shows (46%) e a festas populares (46%) são, respectivamente, as atividades culturais mais frequentadas pelos moradores de Recife. Nos dois primeiros quesitos (livros e cinema), no entanto, os índices estão abaixo da média geral: Recife é a pior colocada na leitura de obras literárias e a terceira com menor percentual de frequência em cinemas.  A capital pernambucana também obteve alguns dos piores resultados de presença em bibliotecas (36%), espetáculos de dança (31%), museus (26%) e teatros (25%).   Espaços mais frequentados Outro tópico abordado pelo estudo foram os espaços culturais mais frequentados. O Cinema São Luís é o ponto mais citado (94%) e frequentado (71%). O segundo em menções (93%) e frequência (66%) é a Casa da Cultura. Os recifenses também disseram ir ao Teatro de Santa Isabel (47%), Paço do Frevo do Recife (35%), Instituto Ricardo Brennand (37%), Caixa Cultural Recife (18%), Museu Cais do Sertão (14%) e o MAMAM (8%). Livro e plataforma digital interativa Os dados detalhados e as principais conclusões da pesquisa estão compilados na publicação Cultura nas Capitais: como 33 milhões de brasileiros consomem diversão e arte, lançado nesta terça-feira (24). O livro contém 180 infográficos e análises assinadas por especialistas de 15 temas abrangidos pelo estudo: Tempo livre, Acesso e Prática, Educação, Renda, Gênero, Idade, Religião, Cor da Pele, Cultura e Tecnologia, Música, Artes Visuais, Artes Cênicas, Audiovisual, Políticas Públicas e Cidades. Todas essas informações estão também disponíveis para acesso público e gratuito no site: http://www.culturanascapitais.com.br. A plataforma interativa permitirá ainda o cruzamento livre de dados compilados, servindo como importante ferramenta de análise para o usuário. Cultura nas Capitais é uma realização da JLeiva Cultura & Esporte, do Ministério da Cultura, do Governo Federal e do Governo do Estado de São Paulo, com patrocínios do Instituto CCR e da Braskem e apoio da ProAc ICMS do Estado de São Paulo, da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e da Fundação Roberto Marinho. Metodologia A pesquisa da JLeiva Cultura & Esporte ouviu 10.630 pessoas com idade a partir de 12 anos, entre os dias 14 de junho e 27 de julho de 2017. As pessoas foram abordadas pessoalmente em pontos de fluxo. O questionário, com 55 perguntas, traçou um panorama dos hábitos culturais dos moradores de 12 capitais brasileiras, apontando as atividades mais e menos praticadas. O estudo procura entender como algumas variáveis demográficas, sociais, econômicas e comportamentais (sexo, idade, escolaridade, renda, estado conjugal, presença de filhos, cor e religião) influenciam a vida cultural da população, aproximando ou afastando os moradores do cinema, do teatro, do circo, de shows de música e de outras atividades culturais. A pesquisa também explora a forma pela qual o brasileiro se relaciona com o audiovisual, as artes cênicas, as artes visuais e a música. Além de perguntas sobre as motivações e barreiras que aproximam e afastam as pessoas de algumas atividades, o estudo também traz questões que avaliam o impacto das novas tecnologias e a forma pela qual a população escolhe as suas atividades culturais. Para melhor interpretar os resultados, a JLeiva Cultura & Esporte analisou as respostas utilizando um modelo de regressão – equações que estimam as relações entre as variáveis de uma pesquisa. O objetivo foi compreender com mais precisão o impacto de cada característica dos respondentes (como sexo, idade e religião) na frequência às atividades culturais. Com essa metodologia, conseguiu-se uma abordagem inédita sobre acesso à cultura no Brasil. No conjunto das 12 capitais, a margem de erro da pesquisa é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos. Nos resultados de cada município, a margem varia de 2 a 4 pontos. Sobre a JLeiva Cultura & Esporte Consultoria especializada no desenvolvimento e implantação de políticas de marketing cultural, esportivo e social de empresas e instituições públicas ou privadas. Com amplo conhecimento do mercado brasileiro, a JLeiva Cultura & Esporte orienta as empresas e instituições no desenvolvimento de estratégias alinhadas com sua visão, sua missão e seus valores, e com as necessidades e oportunidades dos mercados cultural e esportivo. Atuando desde 2004, participou da realização de mais de 500 projetos culturais e esportivos, da área social ao entretenimento, nas mais diferentes cidades e regiões do Brasil.   Sobre o Instituto CCR O Instituto CCR, uma entidade privada sem fins lucrativos, nasceu em 2014 com o objetivo de estruturar a gestão de projetos sociais, culturais, ambientais e esportivos apoiados há mais de dez anos pelo Grupo CCR. Por meio do Instituto CCR são viabilizados projetos, com recursos próprios da companhia e oriundos de leis de incentivo, com foco prioritário em quatro áreas: Saúde e Qualidade de Vida; Educação e Cidadania; Cultura e Esporte; Meio Ambiente e Segurança

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Banda Sinfônica do Recife fará concertos gratuitos nestas quarta (25) e quinta-feira (26)

Nesta última semana de férias, a Banda Sinfônica do Recife estará em cartaz em dose dupla no Teatro de Santa Isabel. Nas próximas quarta e quinta-feira (25 e 26), às 20h, o eclético repertório da Banda será apresentado em dois concertos gratuitos, promovidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, uma hora antes das apresentações. A programação de concertos da Banda Sinfônica no Teatro de Santa Isabel será oferecida em dobro neste mês de julho para repor a apresentação cancelada em maio, em função da paralisação dos caminhoneiros. O programa preparado pelo maestro Nenéu Liberalquino para as duas noites começa com a música Edgemont Festival Overture, do americano Carl Strommen. E segue com Jesus, Alegria dos Homens, de Johann Sebastian Bach, um dos mais famosos compositores ocidentais, gênio do barroco, que era também organista, violinista e cravista. A peça que será executada tem adaptação e arranjo de Alfred Reed. Da profícua produção musical brasileira, será lembrada na dobradinha de concertos oficiais deste mês de julho a clássica Tico Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, com arranjo de Neves. O programa contemplará ainda a obra de um dos mais celebrados compositores da música pop de todos os tempos: Freddie Mercury, de quem será tocada Bohemian Rhapsody, com arranjo de Alan Catherall. Depois os músicos farão um passeio pelo melhor da produção mundial do jazz, com um arranjo de Stephen Bulla, que reúne três clássicos: Boplicity, de Miles Davis e Gil Evans; Round Midnight, assinada por Thelonious Monk e Cootie Williams; e In a Mellow Tone, de Duke Ellington. Penúltima peça do programa, a trilha sonora de Superman, assinada por John Williams, com arranjo de Bob Low, encerra a noite, seguida da Danza Final, da Suite do Balé “Estancia”, de Alberto Ginastera, com arranjo de Robert Longfied.   Serviço Concertos Oficiais da Banda Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira (25) e quinta-feira (26) Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, a partir das 19h

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Nimbo e o deslumbre da melancolia

Nimbo é o projeto dos músicos e compositores recifenses Daniel Vasconcelos, Ricardo Chacon e Thiago Régis, que lançam seu primeiro EP homônimo, Nimbo, assinado pelo produtor Leo D. As músicas viajam por diversas culturas e etnias e contam com a participação de artistas como Isadora Melo (PE), Zé Manoel (PE), Srishti Biyani (Índia), Saifeddine Helal (Tunísia) e Inna Dudukina (Rússia). Nimbo quer dizer nuvem - cinza e serena, melancólica e aconchegante. Esse é o tom que permeia o primeiro EP do grupo: a chuva num dia de carnaval, a beleza encrustada no meio da rotina; a nostalgia do antigo, a admiração pelo novo, e a vontade de fugir do óbvio. Para Chacon, mais que uma banda, a Nimbo é “um coletivo, uma verdadeira nuvem de ideias ligadas à arte, onde o carro chefe é a música”. Além das canções, outros gêneros estão envolvidos: “artes plásticas, fotografia, animação e cinema fazem parte do projeto, que conta uma história dentro de uma sequência de vida e sentimentos”, acrescenta Daniel. A Nimbo se revela usando o rock pop e o indie como alicerces de uma nova vertente da mpb. A sonoridade também mistura batidas de bossa nova, baião e eletrônico. “Somos contadores de histórias do nosso tempo, pra quem gosta de música. Penso que não podemos nos limitar a um rótulo”, esclarecem. As composições do EP são de autoria de Ricardo Chacon e Daniel Vasconcelos e estão disponíveis em todas as plataformas digitais. “Desde o começo houve essa sinergia, uma ligação forte entre nossas composições. Inicialmente cada um trouxe suas próprias canções para o projeto, mas com o passar do tempo passamos a compor juntos letras, melodias e arranjos.”, explica Chacon. A formação para show da banda varia.  “Num momento, com projeto mais intimista, somos apenas os três no palco soltando vários samples durante o show. Já numa segunda formação, temos a banda com baixo e bateria para fazer um som mais denso.”, esclarece Thiago Régis. As canções do projeto vêm sendo lançadas individualmente e acompanhadas por videoclipes, que culminaram no EP Nimbo. A ideia é rodar o trabalho pelo Brasil, expandindo o alcance de um som despretensioso e cheio de sentimentos. “Nessa jornada, a música reflete, a cada momento e com doçura, onde vamos estar. Não interessa aonde chegaremos: morrer é esquecer de ver a paisagem. E o gosto do açúcar.   NIMBO ( Para ouvir -->  fanlink.to/Nimbo ) Produzido por Nimbo e Leo D Mixagem e masterização: Leo D Arte: William Paiva   Último Segundo (Daniel Vasconcelos/Carlos Cajueiro) Daniel Vasconcelos: voz, guitarra, violão, baixo, sintetizadores, loops Ricardo Chacon: backing vocals. Inna Dukina: vocalises, duduk Leo D: programação   Eu Não Superei (Ricardo Chacon) Ricardo Chacon: voz, caixa Daniel Vasconcelos: guitarra, baixo, rhodes Leo D: rhodes, programação   O Gosto do Açúcar (Daniel Vasconcelos/Carlos Cajueiro) Daniel Vasconcelos: voz, guitarras, baixo, loops, caixa Ricardo Chacon: backing vocals Leo D: programação   Todos os Dias (Daniel Vasconcelos/Ricardo Chacon) Daniel Vasconcelos: voz, violão, guitarra Ricardo Chacon: voz, triângulo Isadora Melo: voz Zé Manoel: voz, piano Leo D: programação

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116º Peça a Peça do IRB faz análise sobre o significado de manifestações

Aporta no Instituto Ricardo Brennand neste sábado (21), a partir das 13h, o 116º Peça a Peça, que traz uma análise sobre o significado das manifestações. Se elas são vistas como uma perturbação da ordem pública ou como expressão legítima de uma opinião coletiva. Nesta edição serão trabalhadas as obras Barricada de Noite de Philippe Gras, o Manifesto dos Cidadãos de Pernambuco, que compões a Exposição de Fran Post e o Brasil Holandês e o os Camponeses de Papel Machê, do México. Na programação deste Peça a Peça terá também a ação performática “Manifestem-se” com o grafiteiro Dogão e uma palestra com o historiador João Victor Braga de Souza, que vai abordar os movimentos sociais no Recife. O Peça a Peça é um programa mensal que busca debater obras do acervo do Instituto Ricardo Brennand. Esta atividade está inclusa no valor do ingresso que custa R$ 30 inteira e R$ 15 meia entrada.   Serviço Peça a Peça – 116ª Edição Quando: 21 de Julho (sábado) Local – Instituto Ricardo Brennand - Alameda Antônio Brennand – Várzea. Horário: a partir das 13h Entrada: R$ 30,00 (Inteiro). R$ 15,00 (Meia) (Pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos mediante documentação comprobatória). Informações: (81) 2121.0352/ 0365

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Bruno Vilela celebra 20 anos de carreira com a exposição Hermes na Amparo 60

No próximo dia 26 de julho, às 19h, o artista Bruno Vilela inaugura a exposição Hermes, na Galeria Amparo 60. A mostra marca tanto os 20 anos de carreira do artista, que está há quatro sem expor no Recife, quanto os 20 anos da galeria, fundada em 1998, cuja primeira sede foi a casa de número 60, na Rua do Amparo, em Olinda. Esta é a primeira exposição em que Vilela integra desenho, pintura, fotografia e estudos, funcionando como uma grande instalação. As obras são costuradas por textos nas paredes, símbolos e ícones ressignificados pelo artista. Para inspirar essa série de trabalhos o artista se lançou numa pesquisa sobre o hermetismo. É por volta de 2.600 a.C. que surgem os primeiros registros do Hermetismo na história. Incorporados pelos egípcios na figura do Deus Toth, Hermes Trismegistos, o três vezes grande, é Mercúrio na mitologia romana. O semideus que tem a capacidade de levar o conhecimento do divino aos homens. “A figura de Hermes aparece até em igrejas católicas. Existe um mosaico da lendária figura numa catedral em Siena. A lenda diz que Hermes passou o conhecimento a Abraão e desde então todas as religiões têm fundamentos nos princípios herméticos. Do hermetismo surge a alquimia e dela os grandes arquitetos e artistas do renascimento que eram alquimistas”, conta Bruno. A grande obra do hermetismo é o Caibalion. Um pequeno livro com pouco mais de 120 páginas que elabora as sete leis herméticas. Na realidade a alquimia é a arte da transmutação. E a tão falada pedra filosofal é o conhecimento que transforma chumbo, pensamentos e sentimentos grosseiros, em ouro, elevação espiritual e iluminação. O hermetismo nada mais é que uma grande ciência, religião e arte, através da qual o homem aprende o caminho para a evolução. Através da pesquisa desses princípios, Bruno Vilela criou obras que revelam visualmente o conhecimento do grande mestre. São pinturas, desenhos e fotografias que surgem de um profundo mergulho no hermetismo. “As escrituras falam que Deus, O TODO, é indizível e incognoscível. A arte tem então a vocação de mostrar justamente o que não se consegue explicar com palavras”, destaca. A figura de Hermes abre a exposição na fotografia de uma escultura numa fonte. Espécie de oráculo que representa a conhecida citação do Caibalion: “Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto para os ouvidos do Entendimento. Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir, então vêm os lábios para os preencher com a Sabedoria.” A segunda obra tem como título mais uma citação do Caibalion: O Todo está em tudo. Tudo está no TODO. Um grande motor numa fábrica, feito de carvão e tinta acrílica, tem uma auréola que sai da sua grande roda. A sacralização e a possibilidade de se ver o criador em qualquer lugar. O grande motor criador do universo. A primeira obra do salão principal é uma fotografia de grande formato da asa de um avião. O Mensageiro faz referência as asas nos pés de Mercúrio. No céu vemos o Circumponto, antigo símbolo asiático que representa o sol e o universo, utilizado para meditação, feito de folha de prata, através de uma intervenção na fotografia. Ao lado surge o caduceu de Hermes, ressignificado através de duas fotografias e uma intervenção na parede, 2.600 a.C. é um díptico feito de uma imagem de uma Pirita, mineral que tem a propriedade de ser um amuleto que atrai prosperidade e elimina nós energéticos. Essa, em especial, foi fotografada pelo artista no Museu do Minério, em Belo Horizonte (MG), e tem o incrível formato de asa. A fotografia é replicada, espelhada e separada por um desenho feito a carvão na parede. Duas serpentes sobem em direção ao teto e são feitas das digitais do artista. O princípio da Transmutação dá título a obra seguinte. O leão de São Marcos recebe asas e também tem o papel de levar o conhecimento dos céus a nós mortais através do livro sagrado em suas patas. O espaço representado pela auréola e círculos ao redor de sua cabeça são os infinitos anéis do universo. O leão é feito de óleo e carvão. Na outra parede,  vemos uma grande montanha pintada a óleo. A obra tem 150x200 cm. No cume paira um triângulo em perspectiva feito de folha de prata. A montanha representa  O TODO das leis herméticas. Deus. O incognoscível. O triângulo ascendente é o céu. O triângulo descendente a terra. Os dois juntos formam a estrela de Davi. O casamento do Céu e do inferno escrito por William Blake. Os mesmos triângulos aparecem no teto e no chão da galeria com as frases: O que está em cima...É como que está embaixo. No centro da parede temos uma fotografia. É o ateliê de Burle Marx no seu sítio, no Rio de Janeiro. A composição mostra claramente um templo. Orientalismo foi um movimento do século XIX na pintura e dos anos 30 aos 60 no cinema regido pelas cores do Technicolor. Vemos o templo do mestre, de Hermes, perdido num delírio tropical entre as palmeiras. A última obra da parede tem por título também uma das leis herméticas: O que está em cima é como o que está em embaixo. O templo de Delfos na Grécia aparece como que mergulhado num mar escarlate. São as pálpebras dos olhos saturadas pela luz solar. Nesse templo, o oráculo falava aos humanos as palavras dos deuses através dos gases que saiam da terra e deixavam as sacerdotisas em transe. Também uma ligação, religação, religião, do céu com a terra. Do homem com os deuses. A última obra da exposição é um altar numa mesquita. Um grande desenho de 200x150 cm feito de carvão e tinta acrílica. Uma escada de madeira entalhada leva a um altar. Dentro dele uma luz brilha. É O Profeta. O espírito do grande mestre presente. As diversas influências de liturgias, iconografias, mitos e deuses presentes nessa exposição, de católicos a muçulmanos têm como objetivo mostrar como o pensamento hermético formou todas as religiões e o misticismo do mundo.   Serviço

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