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Frevo, música clássica e muito lazer no fim de semana do Recife

Fim de semana com uma rica série de atividades culturais, de lazer e educacionais para toda a população e visitantes do Recife: Opções de cultura e lazer não haverão de faltar neste fim de semana. Junho começa animado capital pernambucana, com programação para todo gosto e idade nos equipamentos geridos pela Prefeitura do Recife e nos espaços públicos. Vai ter peça de teatro dentro do MAMAM, arrastão de frevo no Recife Antigo, orquestra tocando dentro da secular Igreja Madre de Deus e passeio turístico pelo Derby e pelas memórias deixadas pelo lendário dirigível Zeppelin no imaginário recifense. Vai ter também programação no Econúcleo Jaqueira e no Jardim Botânico para despertar consciência ambiental e garantir o presente e o futuro da vida no planeta Terra. CULTURA Paço do Frevo promove lançamento de livro e Arrastão do Frevo Livro investiga trajetória da música psicodélica Neste sábado (1), às 15h, no Paço, Bento Araujo, jornalista, escritor, pesquisador e colecionador de discos, apresenta resultado de sua investigação da trajetória da música psicodélica. A pesquisa que resultou no livro “Lindo Sonho Delirante Vol. 2: 100 Discos Audaciosos do Brasil (1976-1985)” abrange tanto discos de artistas e grupos consagrados, como também daqueles que não causaram impacto na época, mas hoje são, ou podem vir a ser, cultuados por colecionadores do mundo todo. São álbuns de diversos gêneros musicais que, reunidos debaixo da bandeira da transgressão, montam um peculiar e audacioso cenário. Recentemente o autor realizou turnê européia de lançamento que passou por cinco países: Inglaterra, França, Alemanha, Dinamarca e Suécia. Serviço Lançamento do livro “Lindo Sonho Delirante Vol. 2: 100 Discos Audaciosos do Brasil (1976-1985)” Sábado, às 15h, no Paço do Frevo Acesso incluso no valor do ingresso. Arrastão do Frevo toma conta do Bairro do Recife Domingo (2) tem frevo nas ruas do Bairro do Recife. O Bloco Carnavalesco Lírico O Bonde vai desfilar com bandeiras dos santos juninos, com concentração no Marco Zero, marcada para as 15h. O Bonde tem como característica principal a sua ligação com o sagrado, sobretudo o Candomblé, e tem assumido cada vez mais essa ligação afrodescendente. O vermelho, o branco e o dourado representam uma homenagem ao Orixá Xangô, padroeiro do bloco, e o dia de sua fundação deu-se numa data representativa para a agremiação, o dia de São Cosme e Damião. Tudo isso o faz singular em relação aos outros blocos líricos. Serviço Arrastão do frevo com o bloco O Bonde Domingo, no Marco Zero Concentração às 15h. Saída às 16h. Aberto ao público Funcionamento Paço do Frevo Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, das 14h às 18h Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu Ingressos R$ 10 e R$ 5 – meia. Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: (81) 3355-9500 e www.pacodofrevo.org.br/programacao

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Festival São João Sinfônico une popular e erudito no Teatro Luiz Mendonça

Orquestra de Câmara de Pernambuco recebe Maciel Melo e Silvério Pessoa, para quatro apresentações, dias 31 de maio e 1º de junho. Projeto tem o incentivo do Funcultura “Nosso desejo é criar um ambiente de interação entre a cultura junina e a cultura sinfônica.” Nas palavras do maestro José Renato Accioly, este é o sentimento que resume o Festival São João Sinfônico, que ocupa o palco do Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, nos próximos dias 31 de maio e 1º de junho. Com direção artística do regente da Orquestra de Câmara de Pernambuco (OCPE) e realizado pela produtora Carla Navarro, com incentivo do Funcultura, o evento reedita o concerto São João Sinfônico, promovido em parceria com o Conservatório Pernambucano de Música em 2017, no Teatro Santa Isabel. Volta maior, em formato de festival, incluindo quatro apresentações – dois concertos e dois concertos-aula –, e ainda mais rico, com programas diferentes em cada uma das noites. Como solistas, participam os forrozeiros Maciel Melo (sexta, 31) e Silvério Pessoa (sábado, 1º). Beto Hortis e Júlio César Mendes assumem o acordeom. No dia 29, haverá ainda um encontro com estudantes de música e os participantes, no Conservatório, para detalhar o processo de criação do espetáculo. “Promover essa interação entre a dança, a poesia e os ritmos que compõem essa cultura junina; com o universo da música sinfônica, representada por instrumentos como violino, clarinete e oboé, é um desafio delicioso”, comenta Accioly. “Todas as vezes que a gente consegue construir um caminho de desmistificar a música junina no ritmo, na diversidade, nas melodias, na poesia do nordestino, e trazê-la para o universo da música clássica, isso deixa muita felicidade. Proporcionar ao Recife essa mistura é muito prazeroso”, conclui. O regente conta com o apoio luxuoso de Sérgio Campelo (SaGrama) nos arranjos de clássicos de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro, homenageado do festival pelo seu centenário em 2019. São sucessos como A volta da asa branca, Assum preto, Paraíba masculina, Chiclete com banana, A ema gemeu, Cabeça feita e Cabo Tenório. Ao lado dos ícones do forró, composições de um artista que se firma como um dos grandes do atual cenário do forró nordestino: Maciel Melo, que conduz a primeira noite deste casório matuto entre o popular e o erudito. “Maciel é um nome original da nossa música popular. É um criador, tem uma força tremenda na composição. Demos a ele liberdade para escolher o repertório, então ele ficou bem à vontade, e junto com Sérgio, definiu o que vamos tocar. Tem muitos sucessos dele, como Caboclo Sonhador, Tampa de Pedra e Isso Vale um Abraço”, detalha José Renato. Silvério Pessoa participa pela segunda vez do projeto São João Sinfônico. Antigo parceiro de José Renato no Baile do Menino Deus, onde atuam juntos há 13 anos, ele é hoje o intérprete que mais se debruça sobre a obra de Jackson do Pandeiro. “Quando fizemos o concerto, em 2017, ficamos com este sonho de fazer algo para marcar os 100 anos de Jackson. Foi uma alegria imensa quando conseguimos aprovar o festival no Funcultura. Liguei para Silvério e falei que os 100 anos iam ser com muito forró”, conta a produtora. INTEGRAÇÃO O Festival São João Sinfônico aprofunda a sua proposta de mesclar o erudito com o popular ao colocar no mesmo palco, além dos 30 músicos da OCPE e dos forrozeiros – cantores e sanfoneiros – dois outros grupos de música instrumental, o Quarteto de Clarinetes Sopros de PE e o Grupo Instrumental Brasil (GIB). O primeiro toca na noite de estreia, levando para o palco os músicos Isaías Rafael, Jônatas Zacarias, Gabriel Sena e Crisóstomo Santos. O grupo tem um repertório que vai da música de concerto à MPB, com ênfase na música pernambucana. Já o GIB, atração do sábado, tem como formação principal instrumentos de metais e percussão e é formado por professores do Departamento de Música da UFPE e UFPB e do Conservatório Pernambucano de Música, além de músicos da Orquestra Sinfônica do Recife. São eles Augusto França, Josias Adolfo, Rinaldo Fonseca, Mizael França, Zilmar Medeiros, Íris Vieira e Antônio Barreto. “No imaginário do pernambucano, os metais tocam frevo. E, na verdade, os metais podem tocar tudo, inclusive músicas juninas. O GIB traz trompetes, trompa, trombone, tuba... A ideia também é chamar a atenção para estes instrumentos mais particulares e que as pessoas não ouvem no dia a dia. Criamos um formato, que vai permitir chamar a atenção para estas peculiaridades. E teremos também o Quarteto de Clarinetes, que é um conjunto eclético, que usa o clarone, um clarinete grave. O público terá acesso à sonoridade desse instrumento que não se ouve sempre”, destaca José Renato Accioly. Este papel didático do São João Sinfônico, de apresentar instrumentos menos usuais e como eles podem dialogar com os mais populares e conhecidos do público é reforçado pelos concertos-aula, a se realizarem nas tardes de sexta e sábado, sempre às 16h. Voltado a escolas, entidades sociais, mas também ao público em geral, o formato funciona como uma aula de música, com o maestro apresentando os instrumentos, a sonoridade de cada um deles e a expertise dos músicos. A entrada é gratuita, com entrega dos ingressos uma hora antes da abertura do teatro. “É a nossa entrega social e de amor à música. Temos uma preocupação com a formação de plateia, com a perpetuação da cultura pernambucana. Queremos poder levar toda essa nossa riqueza musical, cultural, às novas gerações, às crianças e jovens. Não conhecemos outro festival com esta proposta de trazer o São João para um concerto, de alinhar a cultura junina com o erudito. Temos um produto de grande qualidade e parceiros de peso, que acreditaram no projeto, e isso é muito gratificante”, salienta Carla Navarro. E como todo forrobodó que se preza, o São João Sinfônico também vai ter muita dança. Os irmãos Josy e Tico Caxiado, do Balé Cultural de Pernambuco, são responsáveis pelas coreografias dos ritmos juninos. Tem forró, arrasta-pé, xaxado, coco.... Tudo para garantir que

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Conservatório Pernambucano de Música recebe Fábio Martino em dois concertos no Recife

O Conservatório Pernambucano de Música recebe, nos dias 29 e 30 de maio, o pianista Fábio Martino, que vem se destacando no cenário internacional e ganhando fama como o “mágico do piano”. Ele participará do projeto Temporada no Pátio, nesta quarta-feira (29), apresentando as canções do seu álbum Latin Soul, lançado este ano, na Concatedral de São Pedro dos Clérigos. Já na quinta-feira(30), o músico promove concerto, acompanhado da Orquestra de Câmara de Pernambuco, no Teatro de Santa Isabel. Ambas as programações são gratuita. A gerente geral do Conservatório, Roseane Hazin, destaca a importância de ouvir um grande músico, especialmente se ele tem formação e experiência internacional. "O contato com solistas e professores redimensiona a visão da música para as novas gerações e atualiza a visão estética do público. Cada oportunidade que Pernambuco tem de receber um músico erudito do porte de Fabio Martino é preciosa. Isso reflete certamente na formação estética do público e, principalmente dos alunos de música do Estado. Essa é uma necessidade e um privilégio para a cidade e para o Estado, e uma das missões do Conservatório" finaliza. No recital desta quarta, Fábio interpretará canções de compositores latinos, como Villa-Lobos, Ginastera, Guastavino e Guarnieri. As músicas Plantio do caboclo e Alma brasileira, de Villa-Lobos; Danza del viejo boyero, de Ginastera; Sonatina em sol menor e Lento muy expresivo, de Guastavino; e Dança selvagem, de Guarnieri, fazem parte do programa da noite. O evento da Temporada no Pátio, promovida em parceria pelo Conservatório, Arquidiocese de Olinda e do Recife e Instituto Dom Hélder Câmara, ocupa uma vez por mês a Concatedral de São Pedro dos Clérigos, no Pátio de São Pedro. A apresentação está marcada para as 19h30. Já no Teatro de Santa Isabel, Fábio Martino ganha, além da companhia da Orquestra de Câmara de Pernambuco, a da violista Laila Campelo, do Quarteto Encore. Na ocasião, o solista e orquestra apresentarão o Concerto nº 20, K466, e aSinfonia nº 25, de W.A. Mozart, além da Fantasia para Viola e Orquestra, de Hummel. A apresentação está marcada para as 20h e os ingressos serão distribuídos gratuitamente, na bilheteria do teatro, uma hora antes do concerto. SOBRE FÁBIO MARTINO Fábio Martino iniciou os seus estudos de piano já aos cinco anos de idade, no instrumento de sua avó, uma professora em São Paulo. Dezessete anos mais tarde, Martino compra seu primeiro instrumento Steinway, depois de conquistar o primeiro lugar no maior concurso internacional de piano da América Latina, o “BNDES”. Nesse meio tempo, ganhou mais de 20 competições internacionais de piano. Como solista, ele já interpretou internacionalmente concertos para piano e orquestra de Prokofiev, Rachmaninov, Beethoven, Mozart, Gershwin, Schumann, Medtner, Mozart, Bartók, entre outros, acompanhado por importantes orquestras como: Osesp, Petrobras Sinfônica, Filarmônica de Minas Gerais, Badische Staatskapelle, Filarmônica de Stuttgart, Sinfônica da Rádio da Baviera, Sinfônica de Berlin, Sinfônica de Shenzhen, Orquestra Filarmônica de Câmara Tcheca, entre muitas outras.   PROGRAMA   CONCERTO DE MAIO Wolfgang A. Mozart Sinfonia nº 25 in Sol menor - K. 183                                    I. Allegro con brio                                   II. Andante                                  III. Minueto                                  IV. Allegro Johann N. Hummel Fantasia para Viola e Orquestra - Op.94 Solista: Laila Campelo Wolfgang A. Mozart Concerto No. 20 para Piano e Orquestra - K. 466 Solista: Fábio Martino   Regência: José Renato Accioly     SERVIÇO TEMPORADA NO PÁTIO - Quarta-feira, 29 de maio, na Concatedral de São Pedro dos Clérigos (Pátio de São Pedro), às 19h30. Entrada franca. QUARTAS MUSICAIS – Quinta-feira, 30 de maio, no Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N, Santo Antônio), às 20h. Os ingressos podem ser retirados na uma hora antes do espetáculo na bilheteria do local

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Terça Negra celebra Dia da África

Eric Ganinio, Didil Reggae e Favela Reggae são as atrações desta noite (28) No mês de maio, o mundo celebra o Dia da África. Em razão da data especial, a Terça Negra teve programação em dobro. Hoje (28) ocorre a segunda e última noite da edição especial de maio do tradicional evento, realizado pelo Movimento Negro Unificado (MNU), com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife e Núcleo da Cultura Afro-brasileira. No palco do Pátio de São Pedro, apresentam-se, a partir das 20h, Eric Ganinio, Didil Reggae e Favela Reggae. Pelo 16º ano consecutivo, o MNU festeja o mês de maio rendendo uma homenagem a Bob Marley, em parceria com o Movimento Resistência Reggae, que, há 30 anos, reúne artistas e bandas que fazem do reggae sua bandeira de resistência. Dia da África O Dia da África evoca a reunião de 32 chefes de estado africanos, em Addis Abeba, Etiópia, no dia 25 de maio de 1963, para defender e emancipar o continente africano, libertando-o do colonialismo e do apartheid. Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) referendou a importância da data, instituindo o Dia da África. As celebrações à cultura de matriz africana são gratuitas, abertas ao público e a céu aberto, no Pátio de São Pedro. Programação Terça Negra, 28 de maio 20h – Eric Gabinio 21h – Didil Reggae 22h – Favela Reggae

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Gabriel Mascaro antecipa lançamento do longa "Divino Amor"

“Divino Amor”, de Gabriel Mascaro (“Boi Neon”), divulga novo teaser antecipando a data de estreia após forte repercussão nas redes sociais. O longa estreou nos festivais de Sundance e de Berlim e já foi selecionado para mais de vinte festivais. A nova data de estreia no Brasil é 27 de junho com distribuição assinada pela Vitrine Filmes. O filme conta a história de uma mulher profundamente religiosa que é escrivã de cartório e usa sua posição no trabalho para tentar salvar casais que chegam para se divorciar. Joana (Dira Paes) faz tudo em nome de um projeto maior de fé dentro da fidelidade conjugal. Enquanto espera por um sinal em reconhecimento pelos seus esforços, é confrontada com uma crise no seu próprio casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus. O longa é produzido pela Desvia em coprodução com Malbicho Cine, Snowglobe, Bord Cadre Films, Mer Films, Film i Väst, Globo Filmes e Canal Brasil. No elenco estão Dira Paes, Emílio de Melo, Julio Machado, Thalita Carauta, Mariana Nunes, Teca Pereira e Tuna Dwek. “Divino Amor” é produzido por Rachel Daisy Ellis (“Boi Neon”, “Ventos de Agosto”, “Doméstica”) e coproduzido por Sandino Saravia Vinay (coprodutor de “Boi Neon” e produtor associado de "Roma", de Alfonso Cuarón), Katrin Pors (produtora de “Pássaros de Verão”, de Ciro Guerra), Maria Erkhovd (Mer film, Norway). O longa é fotografado pelo mexicano Diego Garcia, que também assina a fotografia de “Boi Neon”, tradicional parceiro de Mascaro, que depois foi convidado a assinar a fotografia de renomados diretores como Apichatpong, Reygadas e Widing Refn. O filme é uma coprodução entre Brasil, Uruguai, Dinamarca e Noruega. SINOPSE Brasil, 2027. Uma devota religiosa usa seu ofício num cartório para tentar dificultar os divórcios. Enquanto espera por um sinal divino em reconhecimento aos seus esforços é confrontada com uma crise no seu casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus.

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MAMAM recebe novo espetáculo do Grupo Magiluth

Celebrando toda a potência de criação, transformação, provocação e mobilização social que um museu pode e deve ousar alcançar para muito além de suas paredes, portões, acervos e exposições, o MAMAM (Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães) está inaugurando uma nova estratégia de atração de público neste combativo mês de maio. Pela primeira vez, o equipamento, mantido pela Prefeitura do Recife, será palco para um espetáculo teatral. A estreia, hoje (22), será em dobro: além de inaugurar-se cenário, o museu receberá o aclamado grupo recifense Magiluth, que apresentará pela primeira vez na cidade o espetáculo "Apenas o Fim do Mundo". Celebrando 15 anos de palcos, o grupo desce deles para montar dentro das instalações do MAMAM o drama do autor francês Jean-Luc Lagarce, em que um homem retorna para a casa da família, décadas depois de sua partida, com a notícia de que sua morte está próxima. “O reencontro se dá em um domingo, ou ainda, ao longo de quase um ano inteiro”, descreve a sinopse escrita pelo grupo. A peça, com direção de Giovana Soar e Luiz Fernando Marques, será encenada nos dois andares superiores do museu, convidando o público a se deslocar enredo adentro para experimentar desconfortos e agonias dos personagens. O elenco que conduz o público pelas cenas, emoções, ditos e não ditos é formado por: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner. Décimo trabalho do grupo, “Apenas o Fim do Mundo” fica em cartaz de 22 a 26 de maio e de 29 de maio a 2 de junho, sempre às 20h. A cada sessão, o MAMAM comportará 50 pessoas. “O museu vem há algum tempo iniciando esse diálogo com outras linguagens artísticas, mas nunca havíamos recebido apresentações dessa forma”, celebra a diretora, Mabel Medeiros. “Para reafirmar nossos objetivos, valores e missões, estamos comprometidos em nos tornar mais democráticos e provocar diálogos, diminuindo as fronteiras entre as artes visuais e as demais linguagens da arte, ratificando o perfil contemporâneo do museu, estimulando diálogos entre o estabelecido e o experimental, entre a arte moderna e a contemporânea.” A transformação em curso no museu é também - e talvez até principalmente - de gênero, destaca Mabel. “É urgente a importância de darmos voz às mulheres e tornarmos visíveis as discussões sobre as questões de gênero e questões raciais no país. O MAMAM, enquanto instituição pública, precisa possibilitar a democratização e fomentar esses debates tão necessários.” Girl’s power - Levando-se em consideração os funcionários do administrativo, do educativo, acervo e biblioteca, o MAMAM tem hoje 77% de sua equipe formada por mulheres. Além disso, para reparar um erro histórico e assegurar voz a quem precisou se calar por muito tempo, o museu está priorizando e celebrando a intensa produção artística feminina na cidade. Atualmente, está em cartaz no museu a terceira exposição consecutiva assinada por uma mulher: “O tempo é implacável”, da mineira Juliana Gontijo. Com curadoria de Wagner Nardy, a exposição tem nos rios pernambucanos a sua nascente. Em sua estreia na cidade, a artista relata suas impressões e reflexões sobre o sujeito que se percebe em trânsito pelo território, motivadas pelo poema O Rio, de João Cabral de Melo Neto. “O tempo é implacável” fica em cartaz no MAMAM, até o dia 16 de junho, com visitação gratuita. O público pode conferir o trabalho de Juliana de terça a sexta, das 12h às 18h, e nos sábados e domingos, das 13h às 17h. O MAMAM fica na Rua da Aurora, 265, Boa Vista. A entrada é gratuita, mais informações: (81) 3355-6871 e e-mail educmamam@gmail.com . Site: https://blogmamam.wordpress.com/ Sobre o espetáculo APENAS O FIM DO MUNDO Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) À venda no Sympla (https://www.sympla.com.br/magiluth)

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Confira a programação de aniversário do Recife até o próximo domingo

A festa de aniversário do Recife, que começou hoje (12), no Compaz Governador Eduardo Campos, segue ao longo da semana. Vai ter programação esportiva e passeios temáticos. As celebrações terminam no domingo (17), com o espetáculo que foi sucesso no ano passado, O Boi Voador. Nesta quarta-feira (13), o Olha! Recife a pé vai explorar locais e temas relacionados a diversas épocas da história da cidade, incluindo o Brasil Holandês. No roteiro estão a Rua do Bom Jesus, Sinagoga Kahal Zur Israel, Praça da República e Convento Franciscano. Já o CurioCidades comemorativo acontece no sábado (16), às 18h. O trajeto a pé será pelo Bairro do Recife e conta com a participação da eletrobike do DJ Mozão. O roteiro contará histórias e lendas do Recife, entre elas a do Boi Voador, com projeções nas paredes e trilhas sonoras, reproduzindo cenários do passado nos muros e nas edificações atuais. Já na quinta-feira (14) no Compaz Escritor Ariano Suassuna, no Cordeiro, o público recifense terá a oportunidade de participar de aulões esportivos com atletas que se destacaram em Olimpíadas, das 8h às 12h. receberá clínicas olímpicas com Yane Marques, Joanna Maranhão, Cisiane Dutra e Adrianinha, cada uma em sua especialidade. Yane trabalhará o Pentatlo Moderno, Cisiane abordará o Atletismo, o Basquete ficará a cargo de Adrianinha e a Natação com Joanna Maranhão. As atividades são abertas às escolas municipais, estaduais e privadas, e também ao público em geral de todas as idades, inclusive pessoas com deficiência. Para participar, basta comparecer ao Compaz, que fica na esquina das avenidas San Martin e Abdias de Carvalho. Já no domingo (17), último dia de programação, o Recife Antigo recebe a peça O Boi Voador, que envolve o público na dramatização da época em que Nassau fez um boi voar. Ao entrar no bairro, os visitantes poderão passear pela história do Brasil Holandês. Vários atores estarão espalhados pelas ruas usando figurino de época, interagindo com os pedestres e os convidando para a festa. Às 18h, iniciarão as cenas da peça, realizadas em espaços do bairro. Os atores apresentarão momentos do Brasil Holandês na sacada de edifícios como o prédio do antigo Centro Cultural Santander, Rio Branco, sacada da Caixa Cultural e Marco Zero. Uma réplica da antiga Ponte do Recife será montada na entrada da Rio Branco. Com duração aproximada de uma hora, o ápice da apresentação será o momento do voo do boi, que sairá da Associação Comercial para uma torre armada no Marco Zero, com queima de fogos e trilha sonora. Serão 18 cenas ao total. Ainda no domingo, às 16h, haverá a inauguração de um parklet no Espaço R.U.A., que fica na Avenida Barbosa Lima. Serão 16 módulos formados em blocos e dois bicicletários. A área de convivência vai enriquecer o local que já conta com um mural de quase 300 metros. PROGRAMAÇÃO QUARTA-FEIRA (13) Pauta: Olha! Recife a pé - Recife Holandês Onde: Saída da Praça do Arsenal Horário: 14h QUINTA-FEIRA (14) Pauta: Parabéns Olímpico Local: Compaz Escritor Ariano Suassuna, no Cordeiro Horário: 8h às 12h SÁBADO (16) Pauta: Olha! Recife - CurioCidades Onde: Saída da Praça do Arsenal Horário: 18h DOMINGO (17) Pauta: O Boi Voador Onde: Praça do Marco Zero Horário: 18h Pauta: Inauguração do parklet do Espaço R.U.A. Onde: Avenida Barbosa Lima Horário: 16h

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Guerreiros do Passo resgatam o legado da origem do frevo

O coletivo Guerreiros do Passo representa a resistência do autêntico folião que brinca nas ruas em Pernambuco. Com o principal objetivo de valorizar as raízes do Carnaval e do frevo, o grupo atua em três diferentes áreas: a formação de passistas, o espetáculo e as pesquisas. O Projeto Frevo na Praça é a principal atividade do coletivo e consiste na formação de novos passistas por meio do método de ensino do mestre Nascimento do Passo, de quem o grupo mantém o legado. As aulas gratuitas acontecem na Praça do Hipódromo, (Zona Norte do Recife), aos sábados e quartas-feiras e contemplam todas as faixas etárias. O fundador e coordenador Eduardo Araújo revela o que é preciso para se tornar mais um guerreiro. “É só chegar e cair no frevo. Até a sombrinha nós oferecemos”. Os responsáveis por ministrar as aulas são os professores Laércio Olívio, Valdemiro Neto e Lucélia Albuquerque. “Durante o resto do ano temos uma média de aproximadamente 30 alunos. Quando está próximo do Carnaval, o número praticamente dobra”, informou Laércio Olívio, que há sete anos chegou como aluno e hoje é um dos professores do coletivo. “Eu me encantei completamente. Tenho muito orgulho de ter ganhado a camisa azul (usadas apenas pelos instrutores).” O grupo vai tão a fundo na vivência de resgatar a origem do frevo que seus integrantes não se apresentam com roupas coloridas como as usadas pelos passistas nas últimas décadas. Suas vestimentas são quase monocromáticas, a dos foliões dos anos 1950, além de dançarem com sombrinhas e guarda-chuva comuns. Pesquisadores afirmam que a versão pequena e multicor foi criada pensando nas crianças e depois apropriadas por dançarinos que participavam de concursos de frevo nas emissoras de TV na década de 1960. O projeto serve também como forma de garimpo para a escolha de novos bailarinos para compor o elenco do espetáculo O Frevo. “Ao longo dos anos foram mais de 100 apresentações”, ressalta Eduardo. A última delas, inclusive, aconteceu no desfile oficial do Homem da Meia-Noite, no Carnaval do ano passado. O espetáculo tem a finalidade de contar um pouco mais ao público sobre a origem do frevo. “Nós produzimos uma encenação para mostrar como foi o surgimento da dança. A apresentação vai desde o início, envolvendo os capoeiristas, até as músicas da época”, disse o coordenador. De acordo com Eduardo, são convocados os alunos que se destacam e têm o compromisso com as aulas. Como forma de relembrar e até mesmo resgatar antigos passos que foram esquecidos com o passar das décadas, o coletivo criou o Laboratório do Passo, que desenvolve um levantamento histórico das técnicas concebidas pelo mestre Nascimento. Com muita pesquisa acerca da história do frevo, os Guerreiros reviveram mais de 15 movimentos que vez ou outra são trabalhados na praça. “Corropio, abanando o fogareiro, salto de canguru, passo do curupira, coice de cavalo, corta-capim e o passo do aleijado são alguns dos movimentos que resgatamos”, listou Laércio. “É muito gostoso e gratificante para nós vermos os nossos alunos tentarem e até mesmo realizarem esses passos que por muito tempo estiveram esquecidos”, emociona-se Lucélia. Tudo teve início a partir do amazonense Francisco do Nascimento Filho, que plantou em cada um dos fundadores as sementes do frevo. Mestre Nascimento do Passo, como era conhecido, desenvolveu uma metodologia de ensino sistematizando os movimentos e as técnicas que seriam repassadas para as novas gerações de bailarinos. O Balé Popular do Recife e o multiartista Antônio de Carlos Nóbrega foram alguns dos contemplados com o seu talento. Em reconhecimento do seu trabalho, o mentor recebeu os títulos de cidadão recifense (1998) e pernambucano (2000). O coletivo surgiu em 2005, a partir da iniciativa de ex-professores da Escola Municipal de Frevo do Recife, que não concordavam com a decisão da diretoria da instituição de mudar o método de ensino da dança. “O mestre Nascimento é a base de tudo. Foi por causa dele que cada um de nós despertou o amor pelo frevo”, disse, emocionado, Eduardo. Ele e alguns amigos decidiram se encontrar na praça do Hipódromo para frevar, o que acabou atraindo muitas pessoas que pediam para também participar da dança “Nós deixávamos, é claro. A gente até levava um pequeno som”. A brincadeira ficou tão interessante que o grupo começou a ser chamado para dar aulas em outros bairros e em Olinda. Por falta de recursos, porém, eles decidiram concentrar as atividades na praça do Hipódromo. "Eles então fundaram a troça carnavalesca O Indecente. "O nome, no entanto, acabou não vingando", conta Eduardo. Foi então que os fundadores se juntaram e decidiram dar um novo nome ao grupo. O costume dos integrantes de se chamarem de guerreiro era antigo, desde os tempos da escola de frevo. “Não poderia escolher um nome melhor para dar continuidade à obra do mestre Nascimento do Passo”. *Por Marcelo Bandeira

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Carnaval recifense no Museu Cais do Sertão

O Cais do Sertão recebe a partir do mês de janeiro a exposição “Quando a vida é uma euforia”. A mostra traz as obras desenvolvidas pela artista gráfica Joana Lira. O projeto, que tem a curadoria de Mamé Shimabukuro e já passou pelo Instituto Tomie Ohtake em São Paulo, é fruto do trabalho de 10 anos de participação da artista no projeto de intervenção urbana da cenografia do Carnaval do Recife. As peças demonstram como uma linguagem gráfica é capaz de transformar o espaço público a ponto de se tornar a identidade visual de uma festa tão popular. O diálogo da folia pernambucana entre a tradição e a modernidade, com as nuances dos festejos no centro e na periferia da cidade, ganharam um novo olhar na obra da artista plástica. Seu trabalho tinha a missão de dar um novo significado às ruas da cidade, complementando o brilho do Carnaval. Ao ressignificar a cenografia da festa, entre 2001 a 2011, Joana Lira apresentou uma nova identidade visual para a logomarca e estabeleceu uma nova estruturação e integração dos foliões com o Recife. A mostra ocupará o Cais do Sertão em cinco núcleos com as inspirações e o processo criativo da artista em uma síntese simbólica de vida e suas experiências, indo das memórias de Pertencimento à Manifestação do carnaval. É aqui onde uma das salas vai trazer as sensações do carnaval ao visitante através de imagens e sons, onde cada um sai do lugar de contemplação para começar a sentir a festa pulsando dentro de si. No núcleo Pertencimento, estão não apenas registros que revivem a vida da artista, como ainda textos, fotos e videos que fizeram parte de sua formação. Junto a eles estão exemplos de obras de artistas que foram homenageados nos carnavais em que Joana Lira esteve à frente do trabalho de decoração e iconografia, a exemplo dos mestres Ariano Suassuna, Lula Cardoso Ayres, Abelardo da Hora, Cícero Dias, Vicente do Rego Monteiro e Tereza Costa Rêgo. Em paralelo à exposição, “Quando a vida é uma euforia” terá ações educativas a partir da interlocução poética do carnaval e as obras de Joana Lira com experiências vivenciadas pelo público nas ruas do Bairro do Recife, onde o carnaval atinge sua apoteose. Esta é uma forma de dialogar entre a poética visual e a linguagem traduzida das manifestações populares em espaços públicos. Serviço: “Quando a vida é uma euforia” da artista Joana Lira fica em exposição entre os dias 15 de janeiro e 17 de março no Cais do Sertão – Recife Antigo.

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Exposição celebra 15 anos do Baile do Menino Deus ao ar livre

Desde de 2004, a beleza da peça Baile do Menino Deus - Uma Brincadeira de Natal, que é considerada uma das principais da dramaturgia pernambucana, transformam o Marco Zero, no Bairro do Recife, em uma grande celebração do nascimento de Jesus. O espetáculo tornou-se também tradição deste período no Estado. Assinado por Assis Lima e Ronaldo Correia de Brito, a exibição será realizada ao ar livre, de 23 a 25 de dezembro, a partir das 20h, na Praça do Marco Zero. E para comemorar a 15ª edição do festival no Marco Zero, serão realizadas rodas de conversa e uma exposição comemorativa na Associação Comercial de Pernambuco na Praça do Marco Zero, que ocorre dos dias 16 a 25 de dezembro. O evento conta com figurinos criados por Marcondes Lima, e também com adereços que contam um pouco da história do espetáculo nesses 15 anos. A expografia foi criada por Sephora Silva e Marcondes Lima. As rodas de conversa acontecem nos fins de semana com os diretores e criadores do espetáculo. Serviço Exposição do Baile do Menino Deus Data: 16 a 25 de dezembro Local: Associação Comercial de Pernambuco na Praça do Marco Zero. Horário: Dos dias 16 a 22 de dezembro, das 10h às 19h. Dias 23 e 25 de dezembro, das 14h às 23h. No dia 24 de dezembro, das 14h às 20h Domingo -16/12 Hora: 16h Roda de conversa com Ronaldo Correia de Brito, Carla Valença, Arilson Lopes e Daniel Barros Sábado – 22/12 Hora: 16h Roda de conversa com José Renato Accioly, Sephora Silva, Marcondes Lima e Sandra Rino

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