Arquivos Dente - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

dente

andrea dra

É preciso ter cuidados com os dentes no verão

*Por Andrea Brito Os dias com temperatura mais altas costumam impactar diretamente nos nossos hábitos alimentares e sociais . É comum termos mais vontade de consumir líquidos refrescantes, gelados e que tendem também a serem mais ácidos e prejudicais aos nossos dentes. Estudos mostram que o consumo excessivo do ácido cítrico (aquele que está presente no limão , laranja e abacaxi por exemplo) favorece a um fenômeno chamado de biocorrosão dental devido ao seu baixíssimo pH e, Alem disso enaltecem que quando associados a bebidas alcoólicas esse efeito é ainda pior . O consumo de bebida alcoólica é outro fator que merece cautela pois impacta negativamente na nossa saúde em geral, mas quando falamos da cavidade bucal e dos nossos dentes em particular, podemos ter sérios problemas devido a modificação da nossa saliva que fica mais ácida e a boca mais seca, levando desde desgastes microscópicos até muito severos devido a quelação do cálcio que está presente em abundância no esmalte dos nossos dentes que funciona como um escudo protetor . O primeiros sinal dessa corrosão do esmalte dental, é a hipersensibilidade (aquela dorzinha aguda quando se consome algo mais gelado), evoluindo para o desgaste visível dos dentes o que pode causar cáries, erosão e perdas muito severas que podem levar até a necessidade de tratamento do canal pulpar devido a morte do nervo dental. A acidez de bebidas como a Vodka associada ao limão e açúcar , o gin associado aos energéticos , o vinho branco ou tinto e os licores cítricos são os mais preocupantes pois são muito ácidos e a grande maioria ainda traz o açúcar como complemento que é extremamente cariogênico. Os espumantes também podem prejudicar os dentes, devido às bolhas de dióxido de carbono. *Dra Andrea Brito é dentista, especializada em odontologia estética e harmonização orofacial , professora e Phd em odontologia (Foto: Nicoli Mazzarolo)

É preciso ter cuidados com os dentes no verão Read More »

Você já teve dor de dente?

Uma das dores mais insuportáveis é a de dente, que pode surgir pelos seguintes fatores: retração gengival (dor provocada por frio e calor), fraturas dentais e cárie, sendo que essa última pode evoluir para a dor do “canal”. A dor começa pela estrutura dentária abaixo do esmalte do dente, chamada dentina, já existente na coroa dental. Ela pode atingir qualquer faixa etária, já que a dor está relacionada ao cuidado com os dentes e à higiene bucal diária. Fio dental e escovações corretas após refeições, são essenciais para uma boa saúde bucal. Mas o que fazer se a dor de dente te pegar? Segundo o Dr. José Henrique de Oliveira, cirurgião dentista e diretor do INPAO Dental - Instituto de Previdência e Assistência Odontológica, até chegar ao cirurgião dentista, é recomendado tomar um analgésico para diminuir o incômodo. “Porém, se a dor for causada por problema de canal, nenhum remédio será capaz de levar alívio ao paciente, sendo apenas o cirurgião dentista capaz de resolver a causa da dor”, explica. Dicas de Escovação Dental: — Não tenha pressa. Esse é um hábito diário que deve ser feito com cuidado. A boa escovação dura pelo menos dois minutos. — Sua escova deve alcançar o sulco gengival, que é o espaço entre gengiva e dente, onde se instala a placa bacteriana, formada por resíduos de alimentos e bactérias. — A escova deve estar inclinada na lateral dos dentes, mais ou menos num ângulo de 45 graus, pressionando levemente o sulco gengival para as cerdas penetrarem nesse espaço. — Depois do posicionamento correto, basta ‘varrer’ a sujeira com movimentos para baixo (da gengiva para os dentes), pelo menos cerca de oito a 10 vezes em cada dente. Isso vale para as partes externa e interna do arco dental. — Movimentos de vaivém são ideais para escovar as superfícies dos dentes, tanto da parte inferior quanto superior. — A escova de dentes deve ser trocada a cada três meses ou no primeiro sinal de desgaste. Como usar o fio dental para prevenir doenças bucais — Use pelo menos após as refeições. — Fio ou fita? Tanto faz, mas não deve desfiar e deve ser usado corretamente. — O tamanho ideal do fio a cada uso é de 30 a 40 cm. Utilize sempre um espaço de fio dental limpo em cada dente. — Pratique esse hábito de frente para o espelho, isso vai facilitar observar se você está fazendo os movimentos corretamente. — O fio deve abraçar o dente, entrando no sulco gengival, por todos os lados. Depois de entrar, deve deslizar para baixo para retirar a sujeira. — Realize essa ação com movimentos delicados para não machucar sua gengiva. — Primeiro utiliza-se o fio dental e depois faz-se a escovação. Ao final de tudo, escovar a língua. — O uso de enxaguantes bucais, sem álcool, é facultativo.

Você já teve dor de dente? Read More »

Saiba o que é o bruxismo

Às vezes uma dor de cabeça pode não ser uma corriqueira cefaleia tensional ou enxaqueca, mas um sintoma do bruxismo, que pode ocorrer em crianças, jovens e adultos. Manifesta-se de duas formas diferentes: o bruxismo de vigília, que ocorre durante o dia, e o bruxismo do sono, que acontece durante o período noturno. Trata-se de uma alteração funcional caracterizada pelo hábito involuntário de ranger ou apertar os dentes. O problema está associado a vários fatores, entre eles o estresse, ansiedade e doenças neurológicas. Não por acaso, de acordo com o levantamento realizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), pouco mais de 30% da população de todo o mundo tem essa condição. No Brasil os números são ainda piores, chegando à casa dos 40%.  Os casos mais preocupantes podem, inclusive, causar a disfunção da articulação temporomandibular (ATM), responsável pela ligação entre o maxilar inferior (mandíbula) e o osso temporal do crânio, localizado à frente das orelhas em cada lado da cabeça. Provoca dores, dificuldade em abrir ou fechar a boca e zumbidos. Dentista especializada em ortopedia funcional dos maxilares, Maria Regina Ferreira, aponta de que maneira a doença afeta a saúde das pessoas. “O bruxismo pode fazer com que os dentes fiquem soltos ou bastante doloridos e na grande maioria dos casos, desgastados. Uns dos principais sintomas são as dores de cabeça, na mandíbula e no pescoço”.  O bruxismo nada mais é do que uma descarga de tensão. “É uma espécie de válvula de escape do corpo humano. Todo o problema está diretamente ligado à sobrecarga emocional”, revelou a dentista. Há 15 anos trabalhando na área, Maria Regina revelou que o diagnóstico é bastante complicado, porque, muitas vezes as pessoas não sabem que devem ser examinadas por um dentista ou um cirurgião bucomaxilofacial. Acometido pela dor, o paciente costuma passar por vários especialistas antes de identificar a doença. “Às vezes o enfermo sofre com os sintomas da cefaleia. Logo ele pensa em marcar uma consulta com um neurologista. Geralmente, ele peregrina bastante antes de ter o diagnóstico”, afirmou Josimário Silva, chefe do Serviço de Cirurgia Maxilofacial do Hospital Jayme da Fonte. A dificuldade e a demora decorrente do diagnóstico resultam no avanço dos sintomas. “Alguns pacientes chegam até mesmo com fraturas na raiz do dente e disfunção acentuada na articulação”, disse a dentista. Na grande maioria dos casos em estágio avançado, é necessária a intervenção com medicamentos e relaxantes musculares. “O ideal mesmo é você tratar de imediato com a ortopedia funcional dos maxilares com aparelhos específicos que vão aliviar a tensão dos dentes e da articulação”, destaca. O aparelho mais usado pela especialista é o pistas planas modificado. O objeto é duplo, ficando um no maxilar e outro na mandíbula e o seu grande diferencial é que ele absorve toda a força que a articulação temporomandibular está sofrendo. “O músculo continua trabalhando, mas com o tempo ele vai relaxando e alivia os sintomas. O uso regular pode alcançar resultados significativos e até mesmo reduzir os danos”, disse a especialista. No caso das disfunções de ATMs, por se tratar de um problema que envolve várias estruturas da face e de origem diversa, é indispensável que a intervenção seja multiprofissional. “O tratamento é coletivo e exige a participação direta de outros especialistas, como dentista, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e cirurgião bucomaxilofacial”, advertiu Josimário Silva, alertando que se a pessoa não for tratada corretamente pode afetar a sua qualidade de vida. “É uma das patologias que mais afeta o bem-estar. A dor incessante é o principal sintoma”. Existem casos em que ocorrem lesões ao disco articular da ATM, localizada à frente do ouvido. Em casos mais severos, pode ser necessária a cirurgia, sendo muito comum as cirurgias realizadas por vídeo, chamada de artroscopia de ATMs (artroscopia é uma modalidade cirúrgica que usa técnica endoscópica, a inserção de uma câmera através de uma incisão cirúrgica, aplicada dentro da articulação temporomandibular). "A grande vantagem dessa técnica em relação à cirurgia aberta é a breve recuperação do paciente que tem suas funções mastigatórias e de fonação reestabelecida em pouco tempo", explicou Josimário Silva. No procedimento aberto a recuperação pode chegar a um mês. A fisioterapia é outro recurso utilizado para tratar tanto o bruxismo, como a disfunção da ATM. Segundo Monialy Barros, tutora de do curso de fisioterapia na Faculdade Pernambucana de Saúde, o procedimento tem apresentado ótimos resultados após a reeducação do paciente. “Para reduzir os sintomas é necessário diminuir a intensidade dos músculos mastigatórios, reposicionar a mandíbula ao crânio, para melhorar a função e a amplitude de movimento, e minimizar a dor muscular”. Para o tratamento são usadas técnicas como manobras de relaxamento, luz infravermelha, ultrassom, calor com compressas quentes na região e corrente elétrica de baixa voltagem com finalidade analgésica. A psicóloga Rita de Cássia Barros, 56 anos, foi diagnosticada com o problema há cerca de dois anos. “Percebia algumas alterações no meu corpo, mas não conseguia identificar. Quando abria a boca, faziam tantos estalos que eu até evitava. No processo de evolução os sintomas ficaram mais fortes”, revelou. Ela se consultou com um neurocirurgião e um clínico-geral, mas de nada adiantou. “Apenas me atentei para o bruxismo ao conversar com uma amiga que sofria o mesmo problema. É preciso que os profissionais de saúde tenham uma maior sensibilidade para diagnosticar a patologia”, ressaltou a psicóloga. “O tratamento foi fundamental. Depois que eu comecei a usar o aparelho a minha vida mudou completamente”. Todo o problema foi resultado do alto nível de estresse de Rita e para obter bons resultados, ela resolveu tratar a questão pela raiz. “Tive que aprender a lidar com certas situações”, disse a psicóloga. Para auxiliar no tratamento, ela recorreu à a medicina alternativa. "A meditação da atenção plena me ajudou a entender melhor o meu corpo e a controlar as minhas emoções". Ela também recorreu aos florais do sistema da Califórnia que oferece duas essências específicas para o bruxismo. Essas substâncias começam a ser alvo de estudos científicos.

Saiba o que é o bruxismo Read More »

Entenda os principais cuidados e atenções na fase dos dentes de leite

Entre as milhares de preocupações dos pais com os filhos, também está o tempo da troca dos dentes de leite das crianças. Os dentes decíduos, conhecidos como dentes de leite, preparam o caminho e influenciam diretamente no crescimento dos permanentes. Além disso, ajudam a manter o equilíbrio da estrutura da face, proporcionam uma melhor mastigação dos alimentos e contribui para o aumento da autoestima da criança. A formação do dente de leite acontece no primeiro trimestre da gravidez. Por isso, desde a gestação, é importante que a mãe tenha cuidado com a saúde e mantenha uma dieta adequada. Os incisivos centrais inferiores são os primeiros dentinhos que aparecem, por volta dos seis meses de idade. Aos dois anos, a arcada dentária já estará completa e o pequeno deve ter 20 dentes na boca. De acordo com a Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, com o início da dentição, os pais devem prestar muita atenção na higiene bucal do filho. “É preciso escovar os dentinhos com uma escova de cabeça pequena e cerdas macias após cada refeição, ingestão de açúcar e antes de dormir. Este é o principal horário para a higienização bucal, pois durante o sono a salivação diminui, o que propicia a proliferação das bactérias.” O que fazer quando surgem as cáries? A especialista alerta que a partir do momento em que o dente erupciona na boca do bebê, ele já está sujeito a sofrer uma lesão de cárie. “O grande problema é que, nesse caso, alguns pais optam por não buscar um tratamento adequado, pois pensam que não há necessidade, já que o dente será substituído por outro”. Porém, segundo Rosane, se lesão de cárie não é tratada, as bactérias presentes podem atingir o canal do dente de leite e contaminar o germe do dente permanente, que está logo abaixo. “Isso pode vir a causar uma lesão infecciosa, além de prejudicar a microflora que futuramente recepcionará os dentes permanentes”, alerta. Os tratamentos realizados em dentes decíduos com cáries vão depender de cada situação específica e ser avaliada pelo especialista. Podem ser feitas restaurações com materiais próprios para esses dentes, tratamentos endodônticos (de canal) com remoção do nervo do dente ou extração. Queda dos dentes de leite Segundo a dentista, aos seis anos os dentes de leite começam a cair. “Em hipótese alguma, os pais devem recorrer a métodos caseiros para forçar a queda. É importante também tranquilizar os pequenos de que é um processo fisiológico e que eles não precisam ficar assustados e nem envergonhados com as famosas “janelinhas”’, explica. Algumas vezes, antes do dente cair, o substituto pode começar a nascer na posição errada, encavalando um no outro. “Quando isso acontece, o necessário é realizar a remoção. Ainda é indicado visitas semestrais ao consultório para acompanhamento do crescimento ósseo e posição do novo dentinho”, orienta. O que fazer se os dentes demorarem a cair? Por fim, a especialista destaca que, no caso de atraso dessa troca dos dentes de leite, a primeira atitude a ser tomada é levar o pequeno ao dentista. Por mais que não seja um problema tão sério, a retenção prolongada pode causar desconforto e até inflamação na região. Segundo ela, o profissional fará uma radiografia panorâmica para identificar os motivos da retenção. “Gengiva muito fibrosa, falta de espaço, perda do caminho da erupção pelo dente permanente e inexistência do dente permanente estão entre os principais fatores que podem prolongar a queda dos decíduos”, conclui Rosane, dentista da Caixa Seguradora Odonto.

Entenda os principais cuidados e atenções na fase dos dentes de leite Read More »

Dente do siso: Vilão ou Mocinho?

Por muitos anos o terceiro molar, mais conhecido como “dente do siso” ou “dente do juizo”, era extraído sem motivo aparente. Porém, o que nem todo mundo sabe é que a extração deve ser feita apenas após a avaliação e recomendação de um profissional. “Por ser o último dente a nascer, em pessoas nas faixa dos 16 e 20 anos, normalmente não há espaçamento suficiente na boca para acomodá-lo”, comenta a dentista e consultora de higiene bucal da Condor, Érika Vassolér. A falta de espaço é considerada um dos principais motivos para a remoção, uma vez que os dentes ficam presos embaixo do tecido gengival, de outros dentes ou até mesmo junto ao osso, ocasionando inchaço e dor. A demora na retirada do dente do siso pode provocar ainda uma inflamação moderada nos tecidos moles circundantes, chamada infecção pericoronária. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de alerta: fortes dores na face próximo a mandíbula, inflamação ou inchaço na gengiva, dor de dente aguda, mau-hálito (halitose) e limitação ao abrir a boca. “Nestes casos, é fundamental procurar um profissional qualificado para diagnosticar o problema e o tratamento a ser feito”, fala Vassolér. Apesar de ser um problema simples, a condução incorreta do procedimento ou a demora em realizar a retirada pode levar a morte. Em casos extremos, o dente do siso pode ocasionar uma infecção grave, alojando bactérias na boca e atingindo outras regiões do corpo. O diagnóstico é feito por meio de um raio X panorâmico da boca. A pequena cirurgia é realizada no consultório do dentista e dura entre uma e três horas, dependendo da gravidade. Em situações mais complexas, como dente mal posicionado, por exemplo, é preciso realizar o procedimento em hospitais com anestesia geral, já que existe uma proximidade com nervos da boca ou àreas de risco. **Dicas da especialista*** - Em caso de dores e inchaços, procure um profissional qualificado para diagnosticar o problema; - Dê preferência aos alimentos gelados ou mornos como sopas ou sorvetes, por exemplo; - Após o procedimento, mantenha uma dieta leve durante os primeiros sete dias. - Evite mastigar alimentos duros, principalmente no local operado; - Evite o consumo de bebidas alcóolicas; - Evite o uso do tabaco; - Coloque uma bolsa de gelo na região da extração três vezes ao dia para diminuir o inchaço e as dores; - Utilize os medicamentos recomendados pelo profissional ; - Em casos de febre, inchaço, sangramentos e dores além do normal, recomenda-se retornar ao dentista rapidamente para iniciar o tratamento adequado.

Dente do siso: Vilão ou Mocinho? Read More »