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Pele precisa de cuidados e atenção extra no Carnaval

A folia está batendo na porta, já dá para ouvir os clarins e os tambores. Junto com ela vem grandes produções: fantasia, cabelo, maquiagem. É nesse contexto que médicos da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontam a necessidade de cuidar da saúde da pele, evitando problemas de dermatite e alergias, queimaduras de sol, ferimentos em roupas não adequadas para a festa e até o envelhecimento. Dentre as recomendações da SBD para o Carnaval, a principal delas é manter a pele, o cabelo e o corpo hidratados. As demais são: usar acessórios como óculos de sol e chapéu, além do protetor solar, para evitar queimaduras, reaplicando o protetor a cada 2 horas; Passar repelente, por causa do aumento do número de casos de dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, também devendo reaplicar o repelente a cada 2 horas; Comer frutas e beber muita água; Tentar aproveitar os blocos antes das 10h e depois das 16h, por causa do sol; Proteger os pés de calosidades, traumas e risco de cortes usando sapatos confortáveis, folgados, ou tênis. Se aparecer bolhas nos pés, não estourar para não infeccionar; evitar spray de espuma, que contém substâncias tóxicas e pode dar reação alérgica na pele. De acordo com a dermatologista Deborah Castro, que é membro da SBD e atende no Hospital do IMIP e no NID Dermatologia, alguns procedimentos também precisam ser seguidos na hora de proteger a pele e fazer a maquiagem, dando prioridade a produtos confiáveis e sempre dentro da validade. “Uma boa maquiagem de Carnaval é feita com a pele bem limpa, hidratada e protegida do sol, de preferência com FPS 50 ou maior. Isso vai garantir um efeito mais bonito na maquiagem e proteção. Para evitar as alergias não se deve usar tinta guache, ou outras que não sejam próprias para a pele, e pincéis atômicos. A procedência dos produtos e a validade também devem ser sempre verificadas, não se deve usar o glitter ou a tinta guardados há três anos”, afirma. A médica finaliza explicando a importância de retirar todos os produtos depois da festa. “Retire toda a maquiagem com demaquilante bifásico ou cleansing oil e lave a pele com sabonete apropriado para o seu tipo de pele, isso vai evitar o surgimento de acne e outros problemas". No caso das crianças, a dermatologista destaca a necessidade de evitar fantasias com tecidos sintéticos que esquentam e podem causar alergia. "Prefira fantasias que tenham chapéus, principalmente os de aba larga. E também é importe não deixar as crianças com roupas molhadas, para não provocar micoses, além de aplicar muito protetor solar", sinaliza Deborah, explicando que as discas também valem para os adultos, mas que as crianças merecem atenção ainda maior pela fragilidade delas. DICAS DE MAQUIAGEM: - Comece limpando a pele com uma solução micelar; - Passando um primer, que vai ajudar a fixar melhor os produtos; - Use protetor solar (de preferência com FPS 50 ou mais); - Além de hidratar, usar um hidratante vai ajudar a maquiagem a não ficar com aspecto craquelado; - Evite tintas impróprias para a pele e pinceis atômicos (para evitar as alergias); - Verifique a procedência e a validade dos produtos; - Dê preferência por maquiagem a prova d’água, para evitar que escorra com o suor; - Na boca, use protetor labial ou batom com FPS; - Aplicar água termal após finalizar a maquiagem ajuda a manter a pele hidratada e fixar melhor os produtos; - Depois da festa, retire toda a maquiagem usando demaquilante bifásico ou cleansing oil. Em seguida, lave com sabonete apropriado para o seu tipo de pele.

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Sociedade Brasileira de Dermatologia adere ao Dia Mundial do Vitiligo

Dia 25 de junho é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo, criado para conscientizar e minimizar o preconceito sobre a doença que afeta 1% da população mundial e 0,5% da brasileira. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aproveita a data para discutir os impactos da discriminação acerca da doença e a importância da informação. O vitiligo é uma doença não contagiosa caracterizada por perda da coloração da pele, em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina, pigmento que dá cor à pele. Os principais sintomas são manchas brancas pelo corpo e transtornos psicológicos, como baixa autoestima, pouca qualidade de vida e retração social. “Os pacientes com vitiligo não costumam se queixar de sintomas físicos, além das manchas. É uma doença onde os sintomas psíquicos provocados pelo preconceito são os que mais preocupam. O paciente precisa ter um acompanhamento médico e psicológico para não deixar as manchas virarem o centro da sua vida, prevenir novas lesões e garantir efeitos positivos nos resultados do tratamento. A família também é muito importante na superação da doença, principalmente na infância”, explica Caio Castro, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas, mas a genética, exposição solar ou química, alterações autoimunes, condições emocionais de estresse e traumas psicológicos podem desencadear o surgimento ou agravamento do vitiligo. Além de tentar controlar o estresse, o paciente deve evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e se proteger da exposição solar usando medidas fotoprotetoras (Chapéus de aba larga, roupas que cubram áreas do corpo que ficam expostas ao sol, óculos com proteção UVA e UVB e protetor solar). Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um dermatologista associado à SBD (www.sbd.org.br/associados/), profissional apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença. A SBD alerta que quanto antes começar o tratamento, maior é a chance de controlar/interromper a propagação das manchas e repigmentar a pele. A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), fototerapia com ultravioleta A (PUVA), laser, bem como técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos são alguns dos tratamentos disponíveis. Também existem medicamentos em fase de pesquisas que devem surgir em médio prazo. Saiba como identificar os tipos de Vitiligo 1) Focal: Poucas lesões pequenas em uma área específica. 2) Mucosal: Somente nas mucosas, como lábios e região genital. 3) Segmentar: Lesões que se distribuem unilateralmente, ou seja, em apenas uma parte do corpo. 4) Acrofacial: Nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e dos genitais. 5) Comum: No tórax, abdômen, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas, além das áreas acometidas pela acrofacial. 6) Universal: Manchas por quase todo o corpo. Confira o depoimento da Eliane Medeiros, modelo que têm vitiligo, superou o preconceito e vive normalmente: www.youtube.com/watch?v=6PT9Gu3_Qfw.

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Como gastar menos de 10 minutos para cuidar, tratar e proteger sua pele

Demaquilante, sabonete de limpeza, esfoliante, tônico, sérum, creme anti-idade, creme para área dos olhos, anti-idade, fotoprotetor. Cuidar da pele facial exige muito, mas quanto tempo será que gastamos quando utilizamos os produtos certos? De acordo com a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), para ter uma ideia do que é primordial para a saúde e beleza da pele, é necessário lembrar da pirâmide de tratamento, cuja base é a hidratação e a fotoproteção, além de higienização. E com o advento dos cosméticos multifuncionais, a rotina skin-care pode ser - muuuuuito - facilitada. Ligue o cronômetro e vem que a gente te explica como cuidar da pele em pouco tempo: Pela Manhã “A ordem é limpar, tonificar, hidratar e fotoproteger. Os produtos multifuncionais e aqueles com secagem rápida podem colaborar para que essa rotina seja eficiente e feita em menos de 10 minutos”, diz o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da SBD. - Limpar em 1 minuto e meio: “A pele deve ser lavada com movimentos circulares com as pontas dos dedos, massageando bem em todas as áreas, principalmente a região da zona T, que é a região mais oleosa. Cuidado com o sabão na região da linha interciliar para evitar qualquer tipo de blefarite ou conjuntivite. Deixar com que esse sabonete, gel de limpeza ou loção de limpeza, dependendo do tipo de pele, permaneça por um minuto e depois retirá-lo com água”, explica a Dra. Claudia. No geral, é indicada a emulsão de limpeza com extratos calmantes para peles secas e, no caso das oleosas, o sabonete líquido com ácido salicílico pode ser usado. - Tonificar em 2 minutos: “As loções tônicas devem ser aplicadas com algodão por toda a extensão do rosto e pescoço. Esse tônico regula (equilibra) o pH, pode ter característica hidratante, controladora da oleosidade e calmante, dependendo do ativo da formulação”, diz o dermatologista Dr. Jardis. Espere a pele secar e parta para a próxima etapa. - Hidratação em 3 minutos: Pode até parecer muito tempo para aplicar, em creme, algo semelhante ao tamanho de uma ervilha no rosto. Mas em três minutos dá até para combinar uma hidratação com um efeito anti-idade potente. Os séruns podem ser aplicados antes e, por terem ativos concentrados, podem trazer uma série de benefícios. “É importante reforçar nosso sistema antioxidante com o uso tópico de Vitamina C estabilizada, Vitamina E, Alistin, OTZ 10 e ácido ferúlico”, explica a médica. No caso do hidratante, aplicado assim que a pele secar, o ácido hialurônico é a opção mais inteligente e pode mesclar baixo e alto peso molecular (Hyaxel e DSH CN). Fique de olho nas texturas: “Peles mais secas se beneficiam de cremes mais pesados enquanto as peles mais oleosas devem investir em gel e loções oil-free”, diz o Dr. Jardis. - Área dos olhos em 1 minutinho: Região com a pele mais fina e uma das mais sensíveis do corpo, a área dos olhos merece tratamento especial, para prevenir a formação de linhas e sulcos. “As fórmulas devem ser suaves, mas concentradas em ativos que garantam a firmeza e elasticidade da pele”, afirma o Dr. Jardis. - Fotoproteção em 2 minutos: Assim que a pele absorver o hidratante e não estiver “melada”, é hora de proteger. “Essa é uma das etapas mais importantes, mas não adianta passar o protetor solar e se expor diretamente ao sol. Esse filtro deve ser passado, de preferência, 30 minutos antes de sair de casa e sofrer a exposição direta. E nós sempre temos que tomar cuidado com essa aplicação. As recomendações mundiais pelos consensos tanto brasileiros de fotoproteção quanto pelos guidelines internacionais é que se use dois miligramas por centímetro quadrado, mais ou menos uma colherzinha de café. Eu tenho que passar o filtro solar até que essa camada generosa cubra toda a área e eu tenha aquela sensação de que existe um conforto e uma cobertura homogênea”, diz a médica. Se sobrar tempo, você pode ficar à vontade para maquiar a pele, porque o básico você já fez! À noite À noite, no banho, limpe a pele do rosto e repita o ritual de limpeza da manhã, massageando e deixando o produto na pele antes de retirá-lo. Segundo o dermatologista Dr. Jardis, é possível usar também, duas vezes por semana, um esfoliante que vai adicionar mais dois minutos nos seus cuidados diários, mas garante uma textura mais suave e também facilita a absorção dos ativos de tratamento que vem a seguir. Após sair do banho e se secar na toalha, aproveite os primeiros minutos, em que os poros estão mais abertos, e hidrate todo o corpo com loções cremosas e ricas em óleos vegetais. No rosto, gaste cinco minutos na tonificação e hidratação, mas adicione também fórmulas recomendadas pelo dermatologista – e que vão fazer a sua rotina saltar mais alguns minutinhos. “Elas podem contar com o retinol, substâncias clareadoras, renovadoras, estimuladoras do turn-over celular e antioxidantes para máximo efeito antiaging”, finaliza a dermatologista Dra. Claudia Marçal. DRA. CLAUDIA MARÇAL: É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas - SP.

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Sociedade Brasileira de Dermatologia lança campanha com orientações sobre a dermatite atópica

A dermatite atópica é uma doença da pele comum na população brasileira. Até 25% das crianças podem apresentar episódios da doença e até 7% dos adultos podem ser acometidos. Trata-se de uma doença crônica, hereditária e não contagiosa, que em decorrência das lesões na pele e coceiras, pode afetar a autoestima do paciente e sua interação social. Em campanha veiculada nas redes sociais (Facebook, Instagram e YouTube) a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) orienta a população sobre o que é a doença, causas, diagnóstico, fatores desencadeantes e cuidados. Nas peças divulgadas, a população também é lembrada da importância de procurar o médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e o tratamento da doença. Pacientes com dermatite atópica não possuem a barreira protetora da pele e convivem com alergia cutânea que pode desencadear pele seca, erupções que coçam e crostas, principalmente nas dobras do corpo, como pescoço, cotovelo e atrás do joelho, áreas mais espessas e secas. Outras características da doença são esfoliações causadas por coceira, alterações na cor, vermelhidão ou inflamação da pele, que também podem surgir após irritações prolongadas, gerando eczemas. “Na maioria dos casos, os pacientes com dermatite atópica não possuem na pele a substância que auxilia no fator natural de hidratação que todas as pessoas possuem, sendo assim, é como se faltasse uma película gordurosa na pele do indivíduo e é essa película que protege das agressões externas. Uma das queixas mais comuns de quem tem a doença é o impacto na vida social, embora com alguns cuidados seja bastante possível aumentar o bem-estar do paciente”, explica a Dra. Ana Mósca, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A doença é controlada com a identificação e controle dos fatores desencadeantes, além de medicação adequada. Alguns dos fatores para o desenvolvimento da doença são: contato com materiais ásperos, poeira, detergentes e produtos de limpeza em geral, roupas de lã e tecido sintético, temperaturas extremas, infecções, alguns alimentos e o estresse emocional. “Qualquer contato com superfícies ásperas, pelos, exposição solar ou produtos de higiene/limpeza tem efeito desencadeador. É importante que o paciente atópico viva em um ambiente limpo, sem odores e livre de objetos que possam acumular poeira. O apoio psicológico também pode ser útil ao paciente e à sua família”, afirma o Dr. Samuel Mandelbaum, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O tratamento da doença visa melhorar os sintomas que interferem diretamente na qualidade de vida do paciente e no controle da coceira, a redução da inflamação da pele e a prevenção das recorrências. “Para combater a pele seca, o tratamento é feito com hidratantes, que devem se reaplicados no mínimo duas vezes por dia, e de preferência após o banho para que o produto segure ao máximo a umidade da pele”, afirma Ana Mósca. O uso de imunomoduladores da calcineurina podem ser indicados.  Cremes e pomadas de cortisona também são eficazes no controle da doença, no entanto, devem ser indicados e usados corretamente para se evitar efeitos colaterais a longo prazo. A fototerapia é outra opção de tratamento, mas seu uso requer cautela e deve ser discutido com o médico. “Tratamentos com raios ultravioletas costumam ficar restritos apenas aos casos especiais e de difícil controle em razão dos efeitos colaterais da terapia”, salienta Samuel Mandelbaum. Sempre procure um médico para saber qual é o melhor tratamento para o seu caso. Uma relação de parceria com o médico contribui muito para o tratamento da dermatite atópica. Busque um médico dermatologista associado da SBD: http://www.sbd.org.br/associados/.

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Sociedade Brasileira de Dermatologia promove campanha de conscientização sobre albinismo

Apenas uma, em cada 20 mil pessoas no mundo, apresenta alguma forma de albinismo, o que torna essa característica algo raro. Atenta a essa situação, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove, desde 2015, uma campanha de esclarecimento e conscientização da população brasileira sobre essa doença e alerta aos próprios albinos sobre os riscos que eles correm se não tiverem os cuidados adequados com a pele. O albinismo é a incapacidade/deficiência de um indivíduo em produzir melanina, que é um filtro solar natural e que dá cor à pele, pelos, cabelos e olhos. Como uma das principais funções da cor da pele é criar uma barreira contra as radiações solares, o albino não consegue se defender da exposição ao sol e a consequência imediata é a queimadura solar, principalmente na infância, quando o controle é mais difícil. Sem a prevenção, os portadores envelhecem precocemente e podem desenvolver doenças graves, como cânceres da pele agressivos e precoces. No dia 13 de junho é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Albinismo. A data foi decretada pela Organização das Nações Unidas (ONU) devido a uma série de casos de agressão, bullying, discriminação, e às necessidades especiais dessas pessoas. A proposta de ter um dia para doença é esclarecer a população sobre a doença, e os próprios albinos a tomarem os cuidados exigidos pela sua condição de saúde. A SBD, entre outras entidades, aproveita a data para propagar informações, no Brasil, através de campanha, sobre essa doença rara. Conheça os sintomas, tratamentos, diagnósticos e cuidados do albinismo: Sintomas NA PELE: Esse é o principal diagnóstico para identificação do albinismo. Apesar disso, pode variar em diferentes tons, do branco ao marrom. Para algumas pessoas com albinismo, a pigmentação da pele não muda nunca. Para outras, no entanto, ela pode aumentar com o passar do tempo, principalmente durante a infância e à adolescência. NO CABELO: A cor varia de tons muito brancos até o castanho – dependendo muito da quantidade de melanina produzida. Pessoas com albinismo e que tenham ascendência africana ou asiática podem apresentar cabelo louro, ruivo ou castanho. A cor do cabelo também pode escurecer com o passar dos anos, conforme aumenta a produção de melanina. NOS OLHOS: A cor dos olhos de uma pessoa com albinismo pode variar do azul muito claro ao castanho e, assim como a cor da pele e do cabelo, também pode mudar conforme a idade. O albinismo também costuma levar ao surgimento de sinais e sintomas diretamente relacionados à visão, como o movimento rápido e involuntário dos olhos, estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia e outros. Diagnóstico Para análise completa é necessário exame físico, oftalmológico minucioso e comparação da pigmentação da pele e do cabelo com a de membros da mesma família. Em geral, é possível determinar um caso de albinismo apenas por meio da observação clínica, uma vez que a maioria dos casos da doença leva ao desenvolvimento de sintomas bastante característicos. Tratamento Para tratar do albinismo é necessário atendimento oftalmológico e dermatológico adequados. É imprescindível acompanhar os sinais na pele buscando detectar possíveis anormalidades e indícios do surgimento de lesões que possam levar ao câncer da pele – uma das principais complicações do albinismo. Cuidados Pacientes devem tomar uma série de medidas de autocuidado para evitar complicações decorrentes de albinismo. O uso de filtros solar é essencial para pessoas com albinismo. Além disso, é importante que os pacientes evitem ao máximo a exposição solar de alto risco, sem tomar os cuidados necessários. Se possível, o uso de roupas compridas, que cubram regiões normalmente expostas ao sol, também deve ser priorizado, além de óculos-escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB. É válido lembrar que o médico responsável por cuidar da pele de um paciente com albinismo é o dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e tratamento dessa doença. Procure um médico associado à Sociedade Brasileira de Dermatologia: www.sbd.org.br.

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