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Conheça os riscos das dietas da moda

Quem já não disse “estou fazendo dieta” pelo menos uma vez na vida? Infelizmente, muitas destas dietas utilizadas pela população, em geral, e divulgadas nas redes sociais, não refletem o verdadeiro sentido desta palavra. “Dieta” tem origem no latim diaeta, que vem do grego “díaita”, que significa modo de vida. Em outras palavras, fazer dieta significa mudar o estilo de vida em relação aos alimentos consumidos. Um estudo publicado recentemente na Revista de Nutrição (Braga et al, 2019), realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto, Minas Gerais, identificaram déficits significativos de nutrientes nas dietas da moda publicadas em sites e blogs. Nestas, estavam inclusas as famosas low-carb, jejum intermitente e dieta sem glúten. De acordo com a gestora de Nutrição da Universidade Salgado de Oliveira, Ana Ferrer Soares, a busca incessante pelos protótipos de corpo ideal desvirtua o conceito do que se considera um corpo saudável, desconsiderando a saúde do indivíduo e fazendo das dietas da moda verdadeiros milagres que induzem a ilusões de emagrecimento rápido e sem sacrifício. “Uma dieta equilibrada necessita de harmonia entre macronutrientes que são os carboidratos, proteínas e gorduras, e os micronutrientes que são as vitaminas e minerais, fibras alimentares e compostos bioativos”, explica. Pessoas que fazem dieta low-carb geralmente excedem na quantidade de proteína, podendo provocar lesões renais, e na quantidade de gorduras saturadas que podem desencadear doenças cardiovasculares. Já no jejum intermitente, passam por períodos de jejum que não condizem com o objetivo a ser atingido. Quando fazem dieta sem glúten, escolhem alimentos industrializados ao invés de aderirem à dieta baseada em alimentos naturais. “Estes três tipos de dietas são e devem ser usadas, porém no momento certo e com a prescrição de um Nutricionista. A utilização errada de tais dietas provoca o inevitável efeito sanfona, comumente observado em quem “vive” de dieta, e assim a obesidade torna-se mais difícil de ser controlada”, comenta. Por falar em obesidade, essa doença ainda atinge a maioria da população brasileira, sendo reconhecida como uma doença inflamatória crônica de baixo grau. Ela desencadeia uma série de respostas inflamatórias que cursam com o aparecimento de doenças crônicas como Diabetes, Doenças Cardiovasculares e Síndrome Metabólica. Por isso, são recomendados compostos bioativos que atuam reduzindo esta resposta inflamatória e assim auxiliam no processo de emagrecimento e na prevenção de muitas doenças. Entre os compostos mais frequentes estão o resveratrol (uvas e vinho tinto), curcumina (cúrcuma longa, açafrão da terra), quercetina (frutas cítricas, cebola e maça), tirosol (azeite de oliva), licopeno (tomate, melancia e goiaba), gingerol (gengibre), indol-3-carbinol e sulforafano (brócolis, couve-flor), campferol (tomate), apigenina (hortaliças e própolis), luteolina (chás, frutas e hortaliças), catequinas (chá verde), ácido elágico (romã) e capsaicina (pimenta vermelha). Mas, para saber a dieta ideal é preciso orientação de um nutricionista, profissional capacitado que vai identificar a necessidade de suplementação nutricional e utilização de alimentos funcionais com compostos bioativos essenciais e específicos para cada caso. Pensando nisso, a Universidade Salgado de Oliveira disponibiliza atendimento gratuito em seu ambulatório de nutrição, de segunda a quinta das 8h às 12h e das 14h às 18h. As marcações podem ser feitas de segunda a sexta, das 12h às 14h, pelo número 81 3797 9007. O atendimento é realizado pelos alunos do curso, sob orientação de professores nutricionistas capacitados para garantir o melhor atendimento ao público. SERVIÇO: Universidade Salgado de Oliveira Ambulatório de Nutrição Endereço: Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2169 – Imbiribeira – Sala 19, Térreo Atendimento: de segunda a quinta, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Os interessados devem agendar a consulta pelo telefone (81) 3797 9007, de segunda a sexta, das 12h às 14h.

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Dicas para não sair da dieta no Carnaval

O Carnaval está chegando e junto com ele os bloquinhos, festas e viagens, fazendo com que muitas pessoas saiam da rotina nesses quatro dias de folia. Surge então a preocupação com a dieta e como se alimentar de forma saudável durantes esse período. Pensando nisso, a nutricionista da Bio Ritmo, Fúlvia Gomes Hazarabedian, dá dicas para você manter a sua dieta e cuidar da saúde para evitar a desidratação e ter energia para aguentar todos os dias de festa. Se você for passar muitas horas na rua, alimente-se bem antes de sair de casa. "Coma alimentos leves e que forneçam bastante energia para ter pique por bastante tempo. Açaí com granola e suco de frutas, crepioca de frango com água de coco, macarrão com brócolis e carne desfiada ou um sanduíche de atum com tomate e alface são ótimas escolhas", indica Fúlvia. Alimentos integrais e naturais, com pouca gordura, evitando doces e frituras são sempre as melhores opções. É importante não esquecer de levar lanchinhos na bolsa se você for demorar para voltar para casa. Opte por castanhas e nozes, barrinha de cereais ou proteicas, frutas secas como ameixa e damasco ou palito de fibras. Segundo a nutricionista, esses são alimentos que saciam, além de serem pequenos e fáceis de transportar. É importante também lembrar de se hidratar. "Beba bastante água ao longo do dia, se possível fresca ou gelada, pois aumenta a absorção. E no lanchinho, se preferir, coma frutas como melancia, melão ou laranja, que são ricas em água", explica a nutricionista da Bio Ritmo. Agora se você for curtir o carnaval assistindo os desfiles no Sambódromo ou na Marquês de Sapucaí, ou em algum outro local onde não seja permitida a entrada de alimentos, lembre-se de fazer uma boa refeição antes de sair de casa. E no local, procure ingerir produtos que sejam menos manipulados. A nutricionista sugere biscoitos de polvilho, que podem ser mais seguros do que lanches com molhos ou recheios de queijo. A alimentação saudável garante uma boa imunidade, sendo assim, se alimentar bem e descansar o máximo possível garantem mais saúde e pique para todos dias festivos. Siga as dicas da nutricionista e aproveite o Carnaval com muita energia e alegria.

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A importância do profissional para uma dieta equilibrada e saudável

Criado para homenagear os profissionais que se dedicam a promover a qualidade de vida e a educação alimentar, o Dia do Nutricionista é comemorado nesta quinta-feira (31/08). A data ganha ainda mais relevância dentro de um cenário em que as pessoas buscam, cada vez mais, ter um estilo de vida saudável, principalmente por conta do aumento do sobrepeso e da obesidade no Brasil. Apenas para se ter uma ideia, mais da metade da população brasileira está com sobrepeso e a obesidade já atinge 20% das pessoas adultas. Os dados, divulgados em janeiro de 2017, são oriundos do relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). Segundo o documento, o sobrepeso em adultos passou de 51,1% em 2010, para 54,1% em 2014. Já a obesidade passou de 17,8% para 20% no mesmo comparativo. Esses números preocupantes acabam motivando muita gente a mudar os hábitos alimentares. No entanto, é preciso ter cuidado, visto que realizar alterações na alimentação por conta própria pode colocar a saúde em risco e trazer complicações. “A iniciativa é louvável, porém qualquer dieta, seja para perder peso ou ganhar massa muscular, precisa ter a chancela e o acompanhamento do nutricionista para que a mesma tenha o efeito desejado, sem que déficits nutricionais sejam desenvolvidos”, afirma Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, indústria alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis. O nutricionista fornece a devida orientação para o indivíduo atingir os seus respectivos objetivos, sempre desenvolvendo planos de refeições e educação sobre o controle de porções. “Cada metabolismo possui sua especificidade, portanto, a conduta alimentar varia de pessoa para pessoa. É preciso sempre levar em conta variáveis como idade, disponibilidade para prática de exercícios físicos, intolerâncias e alergias”, pontua Cyntia. Com esse auxílio, é possível amenizar problemas e manter a saúde, o bem-estar e o humor em dia, além de prevenir futuras doenças. “Atualmente, o nutricionista é visto como um profissional de saúde completo e quanto mais próximo da população ele estiver, mais efetiva será sua atuação e mais expressivo o impacto em nível de saúde no Brasil”, conclui a consultora da Superbom.  

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É possível manter a dieta na Páscoa?

Páscoa é tempo de se reunir ao redor da mesa e, para muitos, um feriado para saborear bacalhau e outros peixes feitos com bastante azeite, arroz e batatas de acompanhamento. É também tempo de comer doces, as tradicionais colombas – receita italiana de bolo, que é comprado ou feito na data – e dezenas de tipos de chocolates dos mais diversos formatos e sabores para presentear ou servir de sobremesa. Tudo isso é um convite a refeições para lá de fartas e até ao exagero, o que pode desanimar de vez quem fez esforço para começar aquela prometida dieta depois do Carnaval. Para alegria de quem quer manter a boa relação com a balança, a nutricionista da rede dr.consulta Mariana Amaro dá boas dicas. Para a nutricionista, existe uma corrente atualmente que tenta criar “anjos e demônios” na alimentação, e é preciso que as pessoas se conscientizem de que nem tudo é absolutamente proibido. “Na maioria dos casos, é preferível que a pessoa consuma com moderação o que gosta e até que faz parte da sua tradição de família, no caso de datas como a Páscoa. A privação ou exclusão completa de alguns alimentos podem ser ruins no aspecto emocional e psicológico e até gerar comportamentos compensatórios muito piores em outro momento”, esclarece. Para o almoço de Páscoa Bacalhau sim, mas com pouca gordura.  A melhor maneira é consumi-lo cozido ou feito no forno, não adicionando muito azeite, manteiga ou creme de leite. Outra boa opção é prepará-lo desfiado com vegetais ou grão de bico. É importante ter cuidado ao dessalgar o peixe, em especial, se pessoas que têm restrição no consumo de sódio forem consumi-lo. A gordura do bacalhau é da família ômega, a chamada gordura boa, que ajuda na proteção contra as doenças cardiovasculares. Nesse sentido, consumir o bacalhau com moderação pode ser até uma boa pedida, dependendo da condição clínica do paciente. A única questão é a quantidade de gordura que adicionamos no preparo. Acompanhamentos mais nutritivos e menos gordurosos Os legumes são opções muitas vezes mais saborosas, mais ricas em vitaminas, minerais e fibras do que as batatas. Uma boa alternativa é servir vegetais assados ou tomates recheados, por exemplo. Os vegetais folhosos também são bons acompanhamentos, refogados, cozidos ou até como entrada, na forma de salada. As melhores saladas são aquelas compostas por folhas, legumes e grãos. Evite colocar queijos, tomate seco ou outras conservas de vegetais, molhos, ovos ou batata palha. Esses acompanhamentos podem ser muito gordurosos e pesar na sua inocente salada. Substitua arroz branco por integral ou por outros grãos A substituição de arroz branco por integral é ótima do ponto de vista nutricional. A quinoa, a cevadinha e o trigo podem ser misturados ao arroz ou consumidos à parte. Todos esses grãos integrais são excelentes fontes de fibras e de nutrientes, como vitaminas e minerais. Mesmo assim, consuma com moderação. Se for servir farofas, cuidado com a gordura usada no preparo. Para torná-la mais nutritiva, uma solução é incluir grãos e sementes oleaginosas (castanhas ou amêndoas), que são fontes de proteína, fibras e gorduras boas – as insaturadas). Abobrinha refogada e frutas suculentas, como o abacaxi, trazem umidade que seria conquistada com a adição de ingredientes gordurosos. Hidratação sempre Deve-se lembrar que normalmente o almoço de Páscoa é ainda no tempo quente. É fundamental, portanto, incluir sucos naturais aos almoços e jantares. Se fizer questão do vinho, testar uma receita de sangria pode ser uma boa. É uma bebida que mistura frutas, suco, água e vinho, podendo ser muito refrescante e ajudar na hidratação. Novamente, deve-se ter cuidado com a quantidade quando o objetivo é gerenciamento do peso. Qual o tipo de chocolate mais indicado? O chocolate com maior percentual de cacau é o mais rico em elementos antioxidantes, por isso, sempre será a melhor escolha do ponto de vista nutricional. Mas o nível calórico dos chocolates é semelhante, por isso, para quem não se adaptou ainda ao sabor mais amargo, o recomendável é consumir o tipo de que gostar mais. Escolhendo aquilo de que gostamos, conseguiremos nos satisfazer com uma porção moderada, o que não atrapalha demais a dieta para perda de peso. Qual a quantidade de chocolate recomendada para crianças? E para adultos? A porção padrão média para adultos gira em torno de 25 gramas. Porém, isso é muito generalizado – o ideal mesmo é que cada um calcule com o seu nutricionista a dose certa para não comprometer a sua dieta. E sobre os diabéticos, tem uma orientação sobre qual tipo de chocolate consumir? É verdade que os chocolates dietéticos têm menos açúcar, mas são mais gordurosos que os demais? Para os diabéticos, existem as versões diet no mercado. Na maioria dos casos, eles têm mais gordura do que as versões normais, por isso, é muito importante estar sempre atento às informações nas embalagens dos produtos. Confirma o número de calorias por tipo de chocolate*: Chocolate branco 135 cal Chocolate ao leite 135 cal Chocolate ao leite diet 140 cal Chocolate ao leite com castanha-do-pará 140 cal Chocolate meio amargo 119 cal Chocolate 70% 144 cal *Porção de 25g, equivale a quatro quadradinhos de um barra de chocolate

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Dieta para pegar um bronze

Além de tomar alguns cuidados básicos para a exposição ao sol,muitas pessoas também querem ficar com a pele bronzeada. A dica de nutricionistas é ingerir alimentos, que contenham vitamina A e betacaroteno. A nutricionista Natalia Dourado, da Sanavita, explica que o pigmento betacaroteno pode ser encontrado em alimentos com cores alaranjadas, amarelas e vermelhas, como cenoura, beterraba, abóbora, mamão, manga e pêssego. “O pigmento auxilia na proteção e no bronzeamento natural da pele. Consumindo esses alimentos diariamente o organismo transforma o betacaroteno em vitamina A, que age diretamente no corpo prevenindo o envelhecimento precoce, dificuldades com a visão e câncer de pele”, enfatiza. A ingestão frequente desses alimentos ativa a melanina, pigmento que dá cor à pele, favorecendo a tão almejada cor de verão. “Existem inúmeras opções de receitas com esses alimentos e a recomendação é que sejam consumidas dentro das cinco porções de frutas, verduras e legumes recomendação diária destes ingredientes”, indica Natalia. A nutricionista lembra que além de alimentos ricos em betacaroteno, outros tipos de cuidados são necessários para aproveitar o verão da melhor maneira, como beber bastante água, sucos naturais, água de coco e frutas ricas em água como melancia, melão, entre outras, para se hidratar. Além disso usar protetor ou bloqueador solar e evitar a exposição ao Sol entre 9h e 16h, são cuidados essenciais para a saúde da pele.

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Saúde: uma boa dieta para dar mais pique

A maioria das pessoas sabe que a tríade básica para a conquista de um corpo em forma é uma alimentação saudável e equilibrada, a prática de exercícios físicos regulares e o repouso adequado. A busca por esse objetivo, no entanto, muitas vezes pode se tornar difícil e desestimulante em meio à correria do dia a dia. Para enfrentar o obstáculo da falta de ânimo, os maiores aliados, na dieta, são os alimentos energéticos e funcionais. Os alimentos energéticos têm como propriedade fornecer os carboidratos, gorduras e proteínas básicas, necessárias para o bom funcionamento do organismo. Os carboidratos funcionam como combustível para o corpo; as gorduras fornecem energia e transportam vitaminas, além de protegerem os órgãos vitais do corpo. As proteínas, por sua vez, são fontes de energia e ajudam na construção de tecidos dos órgãos. A nutricionista esportiva Maria Auxiliadora Albuquerque afirma que, para ter um corpo saudável, o aspecto mais importante é manter uma dieta balanceada. “O teor de macronutrientes (carboidrato, proteína e gordura) e micronutrientes (vitaminas e minerais) deve estar nos parâmetros recomendados, de acordo com a idade, sexo, atividade física e composição corporal”, explica. Devido às especificidades de cada pessoa, a ajuda profissional é indispensável. “Se não existe um consumo equilibrado de todos os nutrientes, um só alimento não vai poder levar disposição e bem estar ao indivíduo. A avaliação dos hábitos alimentares, da bioquímica e da composição corporal são aspectos fundamentais para a composição de uma dieta adequada”, enfatiza Maria Auxiliadora Albuquerque. Os principais alimentos energéticos são a aveia, exemplo de cereal, e os legumes e grãos, como batata, feijão, favas, lentilhas, ervilhas, milho e soja. Além deles, os alimentos de origem animal e os laticínios: leite e derivados. Os alimentos funcionais são ingredientes que, além de suas funções nutricionais básicas, oferecem benefícios à saúde. Eles podem reduzir o risco de doenças crônicas degenerativas, como câncer e diabetes, entre outras. Apesar de não agirem como medicamentos, se consumidos de maneira regular, produzem efeitos bastante positivos no organismo. Entre os alimentos classificados como funcionais, estão os cereais integrais (aveia, centeio, cevada, farelo de trigo), peixes, tomate, uva, couve-flor e brócolis, hortaliças com talo, linhaça, soja e derivados. “A uva e as frutas vermelhas são grandes fontes de uma substância chamada resveratrol, que reduz a formação de radicais livres, provocadores do envelhecimento”, conta Maria Auxiliadora Albuquerque. De um modo geral, as oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas, são ricas em gorduras fundamentais na construção de novas células do sistema nervoso. Por isso, também são consideradas funcionais. “Outro tipo de alimentos importantes são os peixes ricos em ômega 3, pois fornecem substâncias anti-inflamatórias. Já a aveia é considerada funcional por ajudar a baixar o colesterol”, detalha a especialista. De acordo com o nutricionista e treinador esportivo Diego Waller, o ideal é optar por alimentos naturais (sem processamento industrial) e integrais, que evitam picos de insulina indesejáveis, fornecendo energia gradualmente ao corpo. “Esses alimentos dependem para cada indivíduo. Podemos, por exemplo, conseguir boas fontes energéticas a partir de frutas como o abacate ou a partir de tubérculos como a batata doce”, explica o profissional. Waller destaca a existência de alimentos estimulantes, que contêm em sua composição a cafeína, capaz de estimular o sistema nervoso e provocar uma sensação de maior disposição. “Eles são classificados como termogênicos, por provocarem a termogênese, ou seja, o aumento da temperatura corporal. Embora gerem esse efeito, não há evidências científicas de redução da gordura corporal”, diz o nutricionista. “Podemos encontrar a cafeína no café, no chá verde e no cacau. No entanto, indivíduos com certas patologias – a exemplo de hipertensão, cefaleia e labirintite - devem consultar um profissional para adequar sua ingestão”, ressalta. Ele chama a atenção, ainda, para os alimentos que agem como “ladrões” de energia no organismo. Carboidratos simples, como doces e pães, geram um aumento instantâneo de insulina e tendem a causar uma sensação de sonolência algumas horas após o consumo. A nutricionista Rosaura Almeida diz que os alimentos ideais para o pré-treino são frutas, legumes e os ricos em carboidratos complexos, a exemplo das raízes e dos tubérculos. “Uma hidratação adequada durante e após o treino é indispensável. Além disso, uma dieta balanceada aliando carnes magras a leite e derivados são bastante eficazes no pós-treino”, aconselha. O consumo dos alimentos energéticos e funcionais, no entanto, deve acontecer de forma regular e moderada. “Nenhum alimento deve ser ingerido em excesso de uma só vez no intuito de gerar mais energia no organismo. Não há uma relação entre quantidade e efeito”, explica. “O acompanhamento de um nutricionista pode detectar a carência de ferro ou zinco ou ainda uma dieta pobre em carboidratos como causas da falta de ânimo no dia a dia. O equilíbrio é fundamental”, conclui a Rosaura Almeida.

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Dá para combinar a cerveja com a dieta? (por Rivaldo Neto)

É uma unanimidade dizer que o álcool é um vilão para a dieta alimentar, por ser calórico, cada copo de 300ml tem em média 150 kcal aproximadamente. Isso pode variar de acordo com os insumos que compõem a bebida. Alguns estilos são mais calóricos que outros. Na realidade quanto mais álcool tiver a bebida, mas calórica ela será, mas é preciso fazer um contraponto, a cerveja é mais leve e acessível que muitas bebidas, isso as vezes faz com que seu consumo seja maior, e assim consequentemente, ingerida em maior quantidade que as demais. O exemplo é o seguinte, em uma taça de vinho 200ml , temos 170 kcal. Em um copo de cerveja, daqueles servidos em bares, que são em média com 300 ml, contendo 150 kcal você irá consumir mais facilmente os 6 chopes, e não 6 copos de vinho. Então, o vinho mesmo sendo mais calórico, bebe-se menos. Por ser a bebida mais popular do mundo, a cerveja só perde para a água e o chá (não alcólicas) e no Brasil o consumo da bebida é de 62 litros da bebida por habitante a cada ano. A cerveja é uma bebida que não possui proteínas, sendo produzida através da fermentação de cereais. Geralmente, a cerveja é composta por água, lúpulo e malte de cevada. A grande questão está no que geralmente acompanha a cerveja.Se ingerimos três ou quatro latinhas, termos umas 600 kcal. Na verdade, o que engorda são as comidas que a gente escolhe para acompanhar a cerveja. E quase sempre optamos por coisas ricas em gordura como frituras, pastéis,queijos, linguiças e carnes. Uma boa dica é apostar em acompanhamentos menos calóricos. Como brusqueta, carpáccio e até queijos mais leves, como por exemplo o mussarela de búfula. Infelizmente o mercado nacional, as cervejas light ainda são muito restritas. Se está de dieta, evite consumir ao mesmo tempo alimentos muito salgados, pois eles só aumentarão sua sede e farão você beber mais do que havia planejado. Vejamos as calorias de algumas das marcas de cerveja: A Dos Equis é muito leve, a cerveja de origem mexicana possui “apenas” 68 kcal por copo de 200 ml, o que a torna uma das cervejas menos calóricas no mercado.   A belga Stella Artois é mais antiga que o Brasil, é fabricada há mais de 600 anos, e em sua garrafa de 255ml contém 122kcal. Nascida em 1759 na Irlanda, a cerveja Guinness é conhecida por seu sabor forte e pouco adocicado. Uma lata padrão de 440 ml da cerveja contém 159 kcal.   A americana Samuel Adams, é uma das poucas cervejas light que encontramos no mercado nacional, e possui 119 Kcal. E a clássica Bud Light, líder de vendas no mercado americano contém, 110 Kcal. Tudo também vai depender do seu metabolismo e dos seus hábitos de vida. O mais recomendado é procurar um acompanhamento nutricional para fazer uma dieta balanceada e iniciar uma atividade física regular. Dessa forma você vai conseguir perder peso e ter uma vida saudável, sem precisar abrir mão da sua cervejinha! Graças a Deus!   *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Tapioca: para comer sem culpa

Com um cheirinho de comida regional do Nordeste e indicada pelos nutricionistas, a tapioca virou o prato da moda para quem está na luta contra a balança. Com a entrada dela na dieta, quem vai perdendo espaço nas refeições dos pernambucanos é o pãozinho. No entanto, as vantagens do alimento vão além do emagrecimento. De acordo com a nutricionista do Hospital Jayme da Fonte, Stella Bezerra, a tapioca é uma fonte de carboidrato natural, que apresenta baixo teor de sódio e gordura, além de ser isento de glúten. Logo, é um alimento indicado para os celíacos. A facilidade no preparo e o preço reduzido dos seus ingredientes são alguns dos atrativos que tem feito mais pessoas incluírem o prato em sua dieta. Além de ser bem saboroso. “A tapioca pode ajudar no emagrecimento por se tratar de um alimento de baixa caloria, uma porção de 50g fornece cerca de 70kcal. É importante ressaltar que não é a tapioca exclusivamente que promove a redução do peso, deve-se procurar um nutricionista para realizar o planejamento alimentar”, alerta a especialista. Para ficar em forma, o funcionário público José Gomes, 28 anos, fez a troca do pão pela tapioca no café da manhã e no jantar. Morando sozinho, ele aliou a praticidade com a batalha contra a balança. “Em dois meses perdi cinco quilos. Estou na academia também, mas acredito que uma grande parcela disso veio da alimentação”, afirma. A indicação dessa adaptação na sua dieta partiu da sua mãe, que já substituiu o pão francês pelo quitute nordestino há mais tempo. Mas ele lembra que na sua academia, mais pessoas têm seguido essa orientação, até para abandonar o glúten. “A substituição do pãozinho não foi tão difícil. Acho a tapioca muito gostosa. E não enjoa porque tem a opção de ter recheios diferentes. Por mim não volto atrás, estou me sentindo muito melhor”, afirma José Gomes. Mas, para aliar a tapioca à perda do peso, é importante ter atenção à escolha dos recheios. Com o surgimento das tapiocarias, uma série de ingredientes passaram rechear a tradicional merenda, como doce de leite, brigadeiro, catupiry, bacon. Um dos acompanhamentos mais típicos do prato que é contraindicado para o emagrecimento é o coco. “Apesar de ser natural, o coco é um alimento rico em gordura. Cotém um óleo que é bastante calórico. Quem não quer ganhar quilos a mais, é interessante retirá-lo. Esse recheio também não é indicado para pessoas diabéticas e com pressão alta, pois eleva o índice de gorduras no sangue”, orienta  a nutricionista do Memorial Jaboatão, Hilda Karla. “É interessante fazer tapioca com chia, que é uma semente rica em fibra, além do queijo branco”, sugere. Stella Bezerra faz ainda outras indicações sobre o recheio para tornar o prato mais nutritivo.  “Ao tratamos da tapioca, estamos abordando um alimento pobre em fibras e proteínas, e de elevado índice glicêmico. Portanto, o recheio ideal é aquele que melhore essas características, sendo aconselhado uma fonte de proteína: ovo, queijos, carnes ou frango e evitar a adição de gorduras. Outra dica é a utilização de fibras no preparo da massa, acrescentando linhaça, chia, farelo de aveia, entre outros”, afirma. Quem está antenado com a alimentação saudável deve se preocupar também com o preparo. Hilda Karla orienta que o ideal é que a tapioca seja feita em casa ou, caso consumida fora do lar, que seja um lugar em que se conheça a procedência. Pelas suas qualidades, a tapioca passou a ser oferecida em lanchonetes de academias e em restaurantes de comida saudável. É o caso do Mr. Fit, que serve o quitute em forma de wrap. A proprietária Fabíola Fraga afirma que o prato tem uma grande procura entre seus clientes. “A única diferença da tapioca tradicional é o formato que usamos, que é de wrap. Servimos doces e salgados e os consumidores têm a opção de recheios que incluem uma proteína, dois energéticos, semente e molho”, afirma. A maioria dos clientes faz a opção pelo prato salgado, pois buscam substituir a refeição e não uma sobremesa. De acordo com Fabíola, além da própria tapioca proporcionar saciedade, a inclusão de uma semente na massa (que é uma das opções oferecidas pelo restaurante) contribui ainda mais para não haver a sensação de fome. Dos recheios oferecidos, o único que não é "fit" é o leite condensado. As nutricionistas indicam que a ingestão de tapioca pode ser realizada ao longo do dia. Ela pode ser consumida no café da manhã, jantar ou lanches. Para os adeptos das academias ou aos praticantes de atividade física de modo geral, o prato pode ser consumido após os treinos, favorecendo a hipertrofia (o aumento do volume dos músculos decorrentes de estímulos gerados pelo exercício físico). É preciso, no entanto ter algumas cautelas. “É aconselhado incluir tapioca na dieta, mas que não seja consumida de forma excessiva, uma alimentação saudável deve ser baseada em variedade e equilíbrio”, destaca Stella. Outra precaução é com pessoas com diabetes. O prato é fonte de carboidrato de alto índice glicêmico (o açúcar presente no alimento é rapidamente liberado na corrente sanguínea). Por isso, é recomendado o consumo da tapioca associada a fontes de fibras e proteínas, que irão retardar a absorção do açúcar. Na moda, gostosa, saudável e prática, a tapioca vai ganhando ainda mais espaço na mesa dos pernambucanos. Seja  em casa, na academia ou na alimentação fora do lar.Com um cheirinho de comida regional do Nordeste e indicada pelos nutricionistas, a tapioca virou o prato da moda para quem está na luta contra a balança. Com a entrada dela na dieta, quem vai perdendo espaço nas refeições dos pernambucanos é o pãozinho. No entanto, as vantagens do alimento vão além do emagrecimento. De acordo com a nutricionista do Hospital Jayme da Fonte, Stella Bezerra, a tapioca é uma fonte de carboidrato natural, que apresenta baixo teor de sódio e gordura, além de ser isento de glúten. Logo, é um alimento indicado para os celíacos. A facilidade no preparo e o preço reduzido dos seus

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