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6 passos para reforçar a cibersegurança da sua empresa 

O atual cenário da cibersegurança demanda uma nova postura das empresas, calcada na resiliência, ou seja, na capacidade de uma organização de estar pronta para responder e se recuperar de um ataque cibernético, mitigando riscos.   Aplicado à cibersegurança, resiliência diz respeito à necessidade de elevar a segurança ao nível dos negócios, ajudando a identificar e responder de forma mais eficaz às ameaças e retomar a operação rapidamente. Tudo isso passa por questões práticas como a identificação e defesa das “jóias da coroa” do negócio.   Para aumentar o grau de resiliência e maturidade em segurança cibernética, é necessário que aconteçam mudanças no mindset da organização como um todo, da alta administração até os colaboradores, criando uma verdadeira cultura de cibersegurança. Lincoln Mattos, CEO e fundador da Tempest, aponta seis iniciativas que podem aumentar o grau de resiliência das organizações.  Conectar a cibersegurança à estrutura organizacional;  Há uma crescente percepção de que riscos cibernéticos são riscos aos negócios. Nesse cenário, é fundamental que haja uma maior conexão entre os assuntos ligados à cibersegurança e o próprio mapa de riscos do negócio.   Identificar dados e sistemas mais importantes para o seu negócio  Realizar um mapeamento dos dados e sistemas mais importantes para o negócio pode ajudar a diminuir as chances de ataques e, caso isso ocorra, essas informações estarão mais seguras.   Engajar as pessoas e desenvolver uma cultura de segurança positiva  A segurança digital deve ser considerada um pilar da cultura organizacional, apresentada e discutida com colaboradores, com o objetivo de educá-los e conscientizá-los sobre a importância da segurança da informação para o bem-estar organizacional e da sociedade como um todo. Uma cultura de segurança positiva ajudará muito a mitigar riscos internos e externos.   Envolver o seu supply chain e seus parceiros de negócios;  De acordo com última edição da pesquisa Tempest de Cibersegurança, realizada em parceria com o Datafolha, 85% das empresas ainda não consideram suas cadeias de suprimentos como um risco elevado à própria segurança. Trata-se de um dado que traz um alerta, afinal grande parte dos ataques cibernéticos ocorridos nos últimos anos exploram vulnerabilidades nesta cadeia. As conexões estabelecidas com empresas ou parceiros terceirizados em diferentes níveis se tornaram uma das mais sérias formas de exposição a ciberataques.  Usar gestão de riscos para tomar decisões de segurança  O atual cenário da cibersegurança demanda uma nova postura das empresas, calcada na resiliência, ou seja, na capacidade de uma organização de estar pronta para responder e se recuperar de um ataque cibernético, mitigando riscos.  Prepare-se para incidentes de segurança.  É necessário garantir agilidade de resposta em casos de ciberataques. Principalmente porque é questão de tempo até que todas as empresas sofram ataques digitais, por isso contar com profissionais especializados e conscientes sobre essa questão torna-se fundamental para garantir uma maior proteção do negócio. 

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Clin reinventa negócio e cresce 143% o número de conveniados

Em quatro anos o convênio Ortolin saltou de 70 mil para 170 mil conveniados e deixou de atender apenas os pernambucanos para atuar nos estados do Ceará, Paraíba, Alagoas, Bahia e Goiás. Nascido como uma empresa familiar, o convênio começou a captar os primeiros clientes de seus planos odontológicos no Recife há 23 anos. No entanto, as mudanças que permitiram esse salto começaram a acontecer quando a segunda geração chegou ao comando da empresa uma década. O jovem dentista Breno Neves vislumbrou a necessidade de promover uma transformação digital para modernizar e ampliar a atuação da companhia a partir de 2016 e também promoveu uma mudança na marca da companhia, que passou a se chamar Clin - Plano Digital. Toda essa trajetória de transformações começou quando Neves comprou uma participação em uma corretora de seguros de São Paulo, onde foi morar, com o objetivo de entender a lógica e o funcionamento dos grandes players do seu mercado. Com o conhecimento adquirido, vendeu sua participação, retornou para Recife e desenvolveu um plano de crescimento para a empresa. “Notei que precisávamos investir em tecnologia, mas tinha claro que não poderíamos abrir mão de um atendimento mais humanizado”, lembra o CEO. De volta à terra natal, Neves comprou uma startup de tecnologia e começou a desenvolver a plataforma que alavancaria todo o crescimento da empresa. Atualmente, a Clin conta com o aplicativo mais baixado entre os apps de convênios odontológicos do país na Google Store, com avaliação de 4.7 em uma escala que vai até 5. Trata-se de uma solução completa, que vai desde o agendamento com a rede de dentistas conveniados, passando pela identificação da urgência, com integração aos diferentes aplicativos de modais de transporte, a avaliação pelo paciente do serviço e do profissional que o atendeu, e telemedicina funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana. “Os dentistas mais bem avaliados pelos nossos conveniados tem priorização no encaminhamento dos pacientes. Os que não atingem um nível adequado de avaliação são encaminhados para processos de capacitação que oferecemos”, explica Neves. O modelo de inovação criado pela Clin tem tido tanto sucesso, que Neves abriu uma aceleradora para impulsionar outras startups que possam ter relação com seu negócio. “Atualmente somos uma healthtech que cresce entre 20% e 25% ao ano”, afirma o CEO. Hoje, além da Devexo - que é uma fábrica de Software, a marca detém a Saly, uma startup de compras corporativas, e a Zapet, app de telemedicina para pets. Por meio do aplicativo ClinApp é possível realizar teleatendimento e obter orientações sobre a gravidade do caso e necessidade ou não de consulta de urgência. Durante a pandemia, a Clin passou a incluir a oferta de serviços de orientação médica e psicológica aos seus clientes, sem custo adicional. Até o final de agosto já tinham sido realizados 4 mil atendimentos. “Com muitos consultórios odontológicos fechados parcial ou inteiramente, decidimos contribuir levando saúde física e mental para as pessoas” conta Breno Neves. Conversamos com o CEO também sobre as perspectivas de crescimento em Pernambuco e acerca do impacto da pandemia nos negócios. Confira abaixo! Quais as perspectivas de atuação aqui em Pernambuco? Há planos para chegar em novas cidades? BRENO NEVES - Já atuamos em todo Estado! Temos planos de expansão sim, a expectativa é que a Clin cresça as suas operações 20% em 2021. A pandemia mudou alguma coisa nos planos de expansão da empresa? BRENO NEVES -  A pandemia mudou tudo para praticamente todo mundo, não foi? Para nós, não mudou. Validamos o nosso modelo de negócios, que já era digital. Vimos o futuro ser antecipado para uma realidade que, hoje, é impensável não ser digital. Apenas adiamos as expansões de escritórios físicos para outros Estados e as operações nos estados que já estamos. A próxima praça deverá ser Sergipe. Há alguma expectativa de geração de empregos no Estado? BRENO NEVES - Mesmo com a Clin já sendo uma empresa digital, a pandemia nos fez repensar vários pontos. Mudamos nossas estruturas, ampliamos algumas equipes como o Marketing, por exemplo. No meio da pandemia, contratamos mais de 35 pessoas. A ideia é, a medida que expandirmos, irmos tambem aumentando a nossa equipe.

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Coquetel Molotov anuncia sua programação

Um novo festival para os novos tempos e mais plural do que nunca. O Coquetel Molotov sai um pouco do ar em seu formato físico e parte para a Internet em uma programação completamente online. Entre os dias 01 e 11 de julho, o público terá a chance de participar desta experiência que envolve música, conhecimento, bem estar e interatividade com múltiplas vozes e estilos. Com patrocínio de TNT Energy Drink e Itaipava, apoio do 1/4 Fest, Mídia Ninja, Senta, S.O.M, OGrito!, Tenho Mais Discos Que Amigos! e Continente e realização da Coda Produções, o Coquetel Molotov.EXE apresenta em vários dias uma série de atividades que tem por destaque a presença de artistas como Romero Ferro, Tássia Reis, MC Tha, Déborah dos Falsetes, Noporn, Boogarins, Giovani Cidreira, Badsista e Cleiton Rasta, entre outros 30 artistas em apresentações inéditas, além de performances, workshops e masterclasses no projeto Call Center. Parte da programação será realizada pelo IGTV (Instagram) e outra parte pelo Zoom através da plataforma Sympla Streaming com ingressos em um valor simbólico de R$ 5,00. Este ingresso garante ao público o acesso às apresentações no dia 11 de julho que concentram as lives em salas simultâneas ao longo da maratona de mais de 12h de música a partir das 17h do sábado. O valor arrecadado com os ingressos irão para a Ecovida Cooperativa Palha de Arroz localizada no Arruda e que é formada apenas por mulheres catadoras de materiais recicláveis. A cooperativa já recebeu projetos como o Pimp Nossa Cooperativa, além de oficinas técnicas aliadas a formações sociopolíticas em gênero e empoderamento feminino. Desde que os protocolos de isolamento social entraram em vigor, o mundo da produção cultural tem se confrontado com panoramas complexos e mais desafiadores. É sob esta perspectiva que surge o Coquetel Molotov.EXE. "A partir de agora temos oficialmente duas versões de festival, uma versão online e uma presencial. Este evento não é simplesmente uma programação de lives, mas um grande evento com curadoria de roteiro e programação digital focada em expandir e experimentar novos modelos que se relacionam com a música e a arte", esclarece Ana Garcia, diretora do festival. O núcleo de produção do Coquetel Molotov.EXE têm vivenciado e participado de diversos eventos online brasileiros e internacionais percebendo as tendências realizadas neste ano atípico onde os eventos musicais também estão se reinventando. O festival começou a entender que a experiência online também é um vetor de participação do público. "O fato de não termos o evento no formato tradicional não pode ser considerado como algo que faça o nosso público deixar de vestir os seus looks, colocar as suas maquiagens ou afirmar a sua identidade. A única diferença agora é que o roteiro mudou, mas acreditem que estamos trabalhando para que seja uma experiência única", detalha Ana Garcia. Oficinas – Antes do dia de apresentações musicais, o Coquetel Molotov.EXE traz ao longo da primeira semana de julho uma série de ações que incluem workshops de música, dança, maquiagem e ativismo. As oficinas acontecem à tarde e à noite com temas variados. Nos dias 1 e 3 de julho, às 15h, Benke Ferraz, guitarrista do Boogarins mostra uma oficina de produção musical a baixo custo que fornece elementos para que tanto músicos iniciantes quanto profissionais já estabelecidos possam gravar músicas com equipamentos à sua disposição. No dia 2 às 19h, a ciborgue e voodoo queen Alma Negrot apresenta um workshop de maquiagem criativa que possibilita a descoberta do fazer artístico voltado para o corpo. O coletivo Afrofunk Rio realiza no dia 3 às 20h uma oficina que aborda o funk com um novo olhar sobre o ritmo, derrubando ideias de padrão de beleza e provocando a discussão sobre sexualidade e hipersexualização, machismo, racismo e independência individual. O filósofo e pesquisador Ali Prando encerra a programação de oficinas do Coquetel Molotov.EXE nos dias 7 e 9 de julho, às 19h, com o famoso workshop “Politizando Beyoncé” em uma versão online. A oficina investiga a estética da super artista pop Beyoncé, trazendo para reflexão tópicos da indústria cultural e questões raciais, de gênero e de sexualidade. Call Center – Projeto que teve início ainda em junho, CALL CENTER é um encontro semanal online onde diferentes convidados falam de seus trabalhos e interagem com o público em momentos inéditos de debate e fluxo crítico. Durante o Coquetel Molotov.EXE, duas convidadas participam do projeto em masterclasses especiais às 20h respectivamente nos dias 1 e 8 de julho: as cantoras Letrux e Linn da Quebrada. Os talks acontecem dentro da plataforma Zoom com acesso ao público via Sympla Streaming. Cápsulas – Ao longo de seus dias de programação, o Coquetel Molotov.EXE traz ainda cápsulas no IGTV falando de bem-estar e aulinhas rápidas de Petiscos com Cerveja pelo chef Lucas Muniz e de Drinks TNT com Luana Correia do Mamas Bar. Apresentações – Inspirado em outros eventos que ajudou a produzir nos últimos meses como o ¼ Fest e o Fico em Casa BR, o Coquetel Molotov.EXE vai realizar no dia 11 de julho uma maratona musical que reúne importantes nomes da cena artística nacional e outros convidados especiais em apresentações intimistas e exclusivas. O festival oferece ao público em suas casas três palcos e um lounge com atrações diversas em salas diferentes e simultâneas dentro da plataforma Zoom possibilitando que as pessoas possam sair de um show e entrar em outro, como na versão mais tradicional do evento. Uma prévia desta programação acontece no sábado (4) com uma festa surpresa com Djs convidados. No Palco Itaipava que abre a sequência de lives às 17h, temos artistas que vão do pop-brega ao indie e o hip hop. Estão nesta sala os artistas Léo da Bodega (PE), Gab Ferreira (SC), Boogarins (GO), Luna Vitrolira (PE), Giovani Cidreira (BA), Tássia Reis (SP), Romero Ferro (PE) e MC Tha (SP). A partir das 19h, entram em ação os artistas do Palco TNT: Tsar B (Bélgica), Kai/DIP (PE), Rayssa Dias (PE), Déborah dos Falsetes cantando Mariah Carey (SP), DJ Ananindeusa (PA), DJ Cleiton Rasta (AL),

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Silvio Meira e Sergio Monteiro Cavalcanti à frente da TDS Company

Ancorada no Porto Digital, The Digital Strategy Company (TDS Company) está presente no mercado impulsionando seus clientes a tornarem-se protagonistas nos processos de transformação. “Estamos vivenciando uma economia basicamente digital, e muitas empresas ficarão de fora dessa economia caso não evoluam”, alerta Silvio Meira, cofundador e cientista chefe da TDS Company. Ele ressalta que investir nesse novo modelo econômico é vital para a performance, produtividade e sustentabilidade dos negócios. Transformação digital, entretanto, vai além de adquirir tecnologia e substituir processos analógicos. “Não precisa ser necessariamente uma ruptura, mas sim uma adaptação combinada com evolução”, explica Silvio Meira. É acompanhando instituições, direcionando-as na construção de uma nova cultura, que a TDS Company vem atuando. “De maneira estratégica, levamos organizações essencialmente analógicas a construírem realidades e futuros, modificando comportamentos dos seus consumidores e, consequentemente, influenciando os mercados em que estão inseridas”, afirma Sérgio Monteiro Cavalcanti, cofundador da TDS Company. A empresa desenvolveu e aplica uma estrutura de trabalho inovadora e diferenciada chamada STRATEEGIA. É framework que vai além de transformações tecnológicas e promove mudanças de atitude a partir da tríade “pessoas, tecnologia, negócios”, fomentando adaptação e evolução organizacional como bases para uma transformação dinâmica, mensurável e sustentável. “Trabalhamos conduzindo empresas em um processo de aprendizado, transformando uma mentalidade em um conjunto de fatores competitivos. Criamos sistemas operacionais digitais para o conjunto de elementos relacionados à economia, capital humano, precificação, atendimento, competitividade, substituindo, nesses elementos, mentalidade, plataformas e hábitos analógicos por comportamentos que se mantêm em plataforma programável”, destaca Sérgio. “Somos muito mais estratégia do que digital. Vemos o mundo a ser projetado, esquematizando como uma empresa entende a realidade vista por ela de longe, de perto, de dentro e de fora, para construir as redes, as articulações que a transformam verdadeiramente em um negócio”, ressalta Silvio Meira. Assim, as empresas atendidas pela TDS Company passam por um profundo processo de transformação de alta performance, sustentável, chegando a um patamar em que conseguem inovar sozinhas e competir digitalmente.

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Jeoás Farias promove curso sobre Presença Digital

O jornalista Jeoás Farias promove no dia 21 de setembro, no Impact Hub, o curso Presença.Digital - Planejamento e Gestão. Com duração de 7 horas/aula, a formação está dividida em quatro módulos, voltada para profissionais liberais, empresários ou empreendedores que já tem conhecimento sobre a dinâmica das redes sociais, mas quer tem o objetivo de se apropriar mais do dia a dia do seu site, redes sociais e WhatsApp institucionais. Os módulos do curso são Cliente+, Conteúdo+, Gestão+ e Relatório+. O investimento no curso é a partir de R$ 350 (valor promocional até o dia 13 de setembro).  Material completo do curso e coffee break estão inclusos. "Eu capacito empresas e profissionais para gerenciar as suas redes sociais, dentro de lógicas estruturais para fazer que a comunicação funcione", conta o jornalista.  Se você não entende para que servem as hastags, tem dificuldade para realizar uma anúncios online no Facebook ou Instagram, por exemplo, ou precisa avançar na compreensão das métricas da sua rede, esses são alguns dos temas cobertos pela formação. "Sobre a empresa, fazemos também uma imersão para mostrar que se a gente não souber quem somos nós (empresa, produto e cliente), não teremos o que falar. Quem sou eu? O que oferece? Qual o meu público alvo? Temos material para analisar isso no curso. Isso é importante para captar o melhor de você e apresentar o que você é nas redes sociais", explica Jeoás. A formação é voltada para profissionais de comunicação, profissionais liberais (como médicos, engenheiros, advogados, corretores de imóveis), além de grupos corporativos. As inscrições podem ser realizadas no Sympla: bit.ly/cursoPresencaDigital.  

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Startups criam negócios inovadores a partir da ascensão do e-commerce

Com o crescimento do comércio eletrônico e o avanço das novas tecnologias, tanto as compras online como o varejo tradicional estão passando por transformações. E na onda dessas tendências de consumo surgem várias startups pernambucanas antenadas com as oportunidades que estão despontando e com as novas demandas dos consumidores e dos comerciantes, sejam das lojas físicas ou digitais. Uma das mais novas startups incubadas no Porto Digital é a Scambo. As sócias Gabriela Alencar, Helena Duarte e Renata Alencar estão desenhando o negócio que será uma espécie de guarda-roupa virtual ou um brechó digital. Elas têm uma experiência de pouco mais de seis meses no mercado de brechós no Recife e tiveram a ideia de criar uma plataforma em que os usuários podem comprar, “provar” os looks, solicitar ajustes e customizações nas peças, entre outros serviços. . . “Estamos embarcados com a proposta de criar uma plataforma que fomente diferentes formas de consumo. Entendemos que o cliente pode comprar, alugar ou trocar a peça de segunda mão. Vamos trabalhar em cima dessas possibilidades, inicialmente em um único site, que tem um propósito sustentável que é prolongar o ciclo de vida das roupas”, esclarece Gabriela Alencar. A aposta no mercado de brechós não é por acaso. Entre 2011 e 2016, o número de brechós cresceu 210% no Brasil, de acordo com pesquisa do Sebrae. O primeiro segmento que está sendo prototipado pela startup é o infantil, em que o descarte das peças é muito mais acelerado. De olho no futuro do comércio, o site inteligente, que será desenvolvido pela Scambo, tem a proposta de agregar muita tecnologia, como oferecer a experiência de realidade virtual. Ou seja, o cliente poderia se enxergar vestindo a roupa que pretende comprar. “Hoje já tem um pouco disso acontecendo nas grandes marcas, mas no segmento de brechó nem se fala. Estamos testando tudo o que já existe disponível para o consumidor digital”, explica Helena. Em Caruaru, funciona no Armazém da Criatividade a Project 360, especializada em fotografia corporativa interativa. De olho na necessidade dos empresários de oferecer uma espécie de “passeio virtual” aos seus consumidores. “Por meio de alguns cliques no computador, pelo celular ou com óculos de realidade aumentada, as empresas podem proporcionar aos seus clientes experiências imersivas, inclusive com interações. Acreditamos no mercado virtual em crescimento e no potencial econômico e turístico da cidade de Caruaru, agregando valores aos negócios locais do Agreste”, relata a sócia e cofundadora Andreia Alencar. O primeiro case da Project 360 foi o lançamento de uma nova clínica de fisioterapia da Unimed Caruaru. A oferta do serviço de tour virtual - experiência cada vez mais buscada pelos consumidores antes da compra ou visita a um local - tem grande potencial para clientes de setores como o imobiliário e o turístico, segundo Andreia. “Quem quer comprar um imóvel e se interessa em conhecer vários apartamentos, a imobiliária pode oferecer uma experiência com óculos de realidade aumentada, em que o comprador passeia virtualmente pelos espaços. Se a imobiliária tem 10 imóveis e o cliente gosta de dois, a empresa já reduz o custo e o tempo do atendimento”. Da mesma forma, antes de decidir em qual hotel irá se hospedar, o cliente poderia conferir as instalações do quarto e posição das janelas, por exemplo. No setor de restaurantes, pode-se reservar uma mesa específica no salão em que ele já passeou digitalmente pelo computador ou celular. “Há uma gama de hotéis, restaurantes, pousadas, além do mercado em ascensão no segmento imobiliário que podem se interessar pelo serviço”, enumera Andreia. As novas tecnologias também permitem algumas alternativas de interatividade com os internautas. “Em um museu que oferece a visita, além do passeio, é possível clicar na obra e ter mais informações do autor ou a história da peça. Em locais como restaurantes e bares, o cliente pode ouvir a música que irá tocar no ambiente. As plataformas permitem ainda que se faça a reserva de um serviço ou a compra de um ingresso ou produto. O objetivo final é possibilitar que o cliente tenha uma experiência melhor e possa fechar vendas”, conta o sócio e fotógrafo da empresa, Jorge Florêncio. LOJAS FÍSICAS Uma startup que está conectada com a experiência do cliente nas lojas físicas é o Projeto Musique. Enquanto as vendas no mundo digital avançam pelos preços e comodidades, as lojas tradicionais têm o desafio de oferecer no contato presencial dos consumidores mais do que apenas a compra. “A experiência do cliente está sendo responsável pela ressignificação do varejo tradicional. A virtualização do mundo vai tornar a humanização das lojas cada vez mais um diferencial", prevê André Domingues, CEO do Projeto Musique. Para Domingues, a experiência de consumo no local já deve ser intensamente multissensorial, ou seja, explorando cada um dos cinco sentidos do ser humano nessa experiência, tomando cuidado com cada detalhe e não apenas com o produto e o preço. "Há uma necessidade cada vez maior de proporcionar um bem-estar inconsciente ao cliente de forma profissional e não-aleatória”, alerta. . . O serviço oferecido pela startup, primeira empresa do Brasil a usar ciência aplicada à música ambiente, é estudar cada marca de forma minuciosa e criar uma programação musical para melhorar o desempenho das empresas. Alguns resultados já obtidos foram o de aumentar em 10% o período de permanência dos clientes em algumas cafeterias. A playlist certeira conseguiu reduzir também a percepção de espera dos clientes do setor de emergência de um dos maiores hospitais do País. Em três anos de funcionamento, o Projeto Musique já atendeu mais de 100 clientes no País, como a Volvo, a Cafeteria Santa Clara e o Work Café Santander. Inicialmente, apenas grandes marcas e empresas em rede nacional consumiam o serviço. Hoje, no entanto, mesmo pequenos negócios têm apresentado interesse na novidade. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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O futuro do varejo e o impacto do e-commerce nas cidades

*Por Rafael Dantas A crise econômica que devastou empregos e fechou empresas no Brasil não interrompeu a ascensão do comércio eletrônico. O faturamento do e-commerce cresceu 12% no ano passado, em relação a 2017, segundo a Ebit/Nielsen. Já no balanço da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico o avanço foi de 15%. Números que representam o maior interesse dos brasileiros pela modalidade e que acendem um alerta (de oportunidades e riscos) para os empresários do setor. Afinal, com o avanço das compras online, qual o futuro do varejo tradicional? O fato é que desde os grandes magazines até os pequenos empreendedores mudaram suas práticas de vendas. Para os especialistas, o crescimento do comércio online não representa a morte das lojas de ruas e ou dos shoppings, mas uma transformação. A integração da loja física e online – ainda bem precária em muitas marcas brasileiras – é uma tendência sem volta. “Não há mais diferença do físico para o online. É uma coisa só. Tanto os lojistas quanto os empresários do setor de shoppings estão atentos aos novos comportamentos dos consumidores”, aponta o consultor Eduardo Lemos Filho, sócio da LMS/TGI. . . Muitas lojas, segundo Lemos Filho, já passaram a vender em vários canais e os shoppings estão investindo em marketplaces (um tipo de shopping online) e em serviços de entrega inovadores. “Alguns shoppings no Brasil têm hoje um delivery center. Os consumidores podem comprar em várias lojas e recebem os produtos em casa”. Para manter a alta frequência dos consumidores nos centros de compra físicos, a estratégia tem sido investir em mais entretenimento, lazer, áreas de convivência e oferta de serviços. Uma pesquisa da Fecomércio-PE realizada em 2016 apontou que na época a maioria dos pernambucanos não tinha hábito de fazer compras online e que 25% nunca havia experimentado o e-commerce. Porém, o economista da instituição, Rafael Ramos, avalia que se as lojas não inovarem e aproveitarem as oportunidades criadas pela internet irão perder mercado. “A competição vai aumentar e as empresas locais exclusivas do comércio tradicional poderão perder clientes, inclusive para lojas de outros Estados que estão avançando no mercado digital. A geração mais nova de empresários que já despertaram para a inovação e para as oportunidades da internet é que está começando a modificar as empresas locais e abrindo novos canais de vendas”, relata Ramos. O economista da Fecomércio-PE avalia que as lojas físicas não vão sumir. “Elas serão voltadas para proporcionar experiências ao consumidor que o online não consegue oferecer. Acredito que os ambientes sejam modificados para atrair a clientela para a loja para experimentar coisas novas. A venda pela venda perderá espaço”. Uma das gigantes do varejo nacional que avança a passos largos em um modelo do varejo do futuro é a Magazine Luiza. A interface entre a loja física e as plataformas digitais da rede já é uma realidade. De acordo com o diretor comercial de e-commerce da marca, Júlio Trajano, em 33% das compras virtuais realizadas no Nordeste os consumidores optaram pela retirada do produto na loja. No País, as vendas online já representam 41% da companhia. . . Apesar do crescimento acelerado do e-commerce na Magazine Luiza (50% no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado), a rede segue inaugurando lojas físicas. “O grande diferencial que temos hoje é uma operação casada (do físico com o online) que utiliza a mesma malha logística. E o prazo de entrega é fator decisivo nas compras digitais. No Recife, por exemplo, em uma compra no aplicativo ou site, o produto que entrego, deve sair do nosso Centro de Distribuição da cidade e ser entregue de um a três dias”, afirma Trajano. A maioria das entregas, inclusive, não passa pelos Correios, mas por um sistema próprio de logística, que é o mesmo que serve às lojas. As unidades físicas da Magazine Luiza também estão passando por transformações. Segundo o diretor, hoje todos os vendedores já trabalham com um celular corporativo (que auxilia e acelera as vendas e o cadastro dos cartões da loja) e os clientes têm wi-fi a sua disposição para fazer pesquisas online. Ele afirma que as lojas antigas estão passando por uma repaginação em que a área de vendas diminui para abrir espaço para um estoque mais robusto, que irá atender os clientes do online. “Assim todas as nossas quase mil lojas funcionam como minicentros de distribuição nas grandes e pequenas cidades”, explica Júlio Trajano. (Veja mais no nosso site: mais.pe/magazineluiza). Uma loja que fez o caminho inverso foi a pernambucana Muma. Ela nasceu no digital e abriu lojas de rua que funcionam como showroom. Hoje com pontos físicos no Recife e em São Paulo, a marca viu quadruplicarem as suas vendas no site. “Ter uma loja física trouxe mais confiança para os nossos clientes. Além disso, o espaço nos proporcionou produzir mais conteúdos para nossas redes sociais e, consecutivamente, mais divulgação para nossa marca. Entendemos que o comércio do futuro é a junção do on-line com o off-line”, afirma o arquiteto recifense Matheus Ximenes Pinho, sócio-fundador e curador da Muma. . . Ele revela que desde a fundação da empresa já havia a ideia de ter os pontos físicos. Mas era um plano para um futuro mais distante. A demanda da clientela, porém, fez com que fossem aceleradas as inaugurações das primeiras lojas. “Muitos clientes queriam ver os móveis ao vivo. Alguns deles chegavam a ir ao nosso escritório. Hoje, temos a possibilidade de fazer eventos nos finais de semana e exposições nos jardins da loja. Era de fato a hora de termos o espaço físico”, conta. Até 2021 a marca planeja abrir mais três unidades de rua. No primeiro trimestre do ano, o faturamento da marca cresceu 42% em relação ao mesmo período de 2018. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital pernambucana (CDL-Recife), Cid Lobo, lembra que grandes sucessos do e-commerce mundial, como a Amazon e o Alibabá, também têm investido em unidades físicas. “A tendência é o misto. O cliente pode comprar como

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Resistência à transformação digital?

Os próximos 10 anos serão muito diferentes do que estamos vivendo hoje. A transformação digital – baseada principalmente no avanço da inteligência artificial e da internet das coisas – está modificando governos, mercados, empresas e, principalmente, as profissões e os empregos. E cada vez mais rapidamente. Estudos mostram que 40% das empresas podem fechar as portas e que 65% dos empregos serão afetados diretamente nesse período. Contudo, mesmo esse processo estando avançado, nem sempre os profissionais conseguem perceber com clareza as mudanças e os impactos da transformação digital em um setor. Nesse caso, pode estar ocorrendo a “resistência ao novo”. Esse tipo de resistência é caracterizado pela negação do uso da tecnologia no futuro profissional. Principalmente porque altera diretamente a zona de conforto, aquela fase da vida em que os principais desafios de uma profissão já foram superados. Os principais sintomas do pensamento de resistência à transformação digital são: a) ainda tá muito longe de ocorrer na prática; b) isso vai demorar muito para chegar no Brasil; c) mesmo que ocorra, sempre vai ter espaço para quem sabe muito; e) já estou velho demais para mudar e vou continuar assim; f) isso é uma fase e vai passar; entre outros tantos exemplos. Essa forma de pensar pode levar muitos profissionais a perderem mercado. Um bom exemplo é o setor de diagnóstico por imagem. Como a tecnologia já consegue identificar diversas doenças usando inteligência artificial, a quantidade exigida de médicos para fazer o trabalho no futuro será bem menor do que atualmente. Isso não chega a eliminar o papel do médico no processo, mas o mercado para esse tipo de profissional vai diminuir bastante nos próximos anos, na medida do avanço tecnológico, do seu barateamento e de sua popularização. Se você ainda não parou para pensar como a transformação digital vai afetar sua carreira, dê agora o primeiro passo para não ficar para trás. Faça um diagnóstico do mercado onde você atua considerando os impactos da transformação digital. Procure na internet sobre os avanços da tecnologia no seu setor e na sua profissão. Observe as mudanças e os impactos no mesmo setor em mercados mais maduros e consolidados, como o norte-americano e o europeu. Busque livros e artigos sobre o tema transformação digital. Em alguns casos, a mudança se dará dentro da mesma profissão, buscando outras especializações, como no caso do médico radiologista. Em outros casos, a profissão pode deixar de existir e ser substituída totalmente pela tecnologia, exigindo uma mudança radical de carreira. Do ponto de vista estratégico, há duas direções para sobreviver diante dessas mudanças: busque profissões que estarão em alta no mundo digital ou use o seu conhecimento para criar ou aperfeiçoar tecnologias que serão adotadas no futuro.

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