Arquivos Dólar - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

dólar

dolar 2

Dólar fecha a R$ 5,42 e atinge menor valor desde agosto de 2024

Queda da moeda reflete desaceleração da economia dos EUA e favorece entrada de capital estrangeiro no Brasil O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (2) vendido a R$ 5,421, registrando queda de 0,75% e atingindo o menor patamar desde 19 de agosto de 2024. A divisa operou próxima da estabilidade pela manhã, mas caiu com força a partir do início da tarde, chegando à mínima de R$ 5,41. Com o desempenho da semana, o dólar acumula retração de 1,13% nos últimos dias e de 12,28% em 2025. O recuo está relacionado, principalmente, ao cenário internacional. Dados divulgados nos Estados Unidos indicam desaceleração no mercado de trabalho, o que abre espaço para que o Federal Reserve (banco central norte-americano) inicie uma redução dos juros antes do previsto. A expectativa de taxas menores em economias desenvolvidas estimula a migração de capitais para países emergentes, como o Brasil. Além disso, a valorização de commodities no mercado global tem favorecido os países exportadores de matérias-primas. Mesmo com a queda do dólar, a bolsa de valores brasileira registrou leve recuo. O Ibovespa fechou aos 139.051 pontos, com baixa de 0,36%. Investidores realizaram lucros recentes, especialmente com ações de grandes bancos, apesar da alta nos papéis de petroleiras e mineradoras. Sem notícias econômicas relevantes no cenário interno, o mercado financeiro nacional foi pautado pelo ambiente externo. Segundo analistas, os próximos passos do Federal Reserve serão decisivos para manter a atratividade dos mercados emergentes no segundo semestre.

Dólar fecha a R$ 5,42 e atinge menor valor desde agosto de 2024 Read More »

Mercado financeiro estima aumento de inflação para 3,31%

A previsão de instituições financeiras para a inflação este ano subiu. A previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 3,29% para 3,31%.  Para os anos seguintes não houve alterações: 3,60%, em 2020, 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. Essas estimativas são de pesquisa a instituições financeiras, elaborada semanalmente pelo Banco Central (BC) e distribuída às segundas-feiras, em Brasília. As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Taxa Selic O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. O mercado financeiro continua esperando que a Selic encerre 2019 e 2020 em 4,50% ao ano. Para 2021, a expectativa é que a taxa Selic termine o período em 6% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 6,50% ao ano. Crescimento econômico A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 0,92% este ano. Para 2020, a projeção subiu de 2% para 2,08%. Já a expectativa para 2021 e 2022, permanece em 2,50%. Dólar A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4 para o fim de 2019 e 2020.  

Mercado financeiro estima aumento de inflação para 3,31% Read More »

Recife é o segundo destino que mais cresceu em buscas durante a alta do dólar

Nos últimos meses temos assistido a oscilações importantes no valor do dólar. Esses processos tiveram impacto em uma série de setores e o turismo, naturalmente, não ficou de fora. De olho nisso, o KAYAK, maior ferramenta de planejamento de viagens do mundo, fez um levantamento para descobrir os destinos que mais cresceram em buscas durante o período em que o dólar esteve mais caro, em maio. O top 10 revela apenas destinos nacionais, o que sugere que os viajantes realmente estão procurando opções mais conta: Destinos que mais cresceram em buscas por passagens aéreas nos meses de abril e maio Cidade Porcentagem de aumento São Paulo +331% Recife +270% Fortaleza +268% Belo Horizonte +256% Salvador +251% Porto Alegre +223% Maceió +221% Goiânia +218% Rio de Janeiro +202% Brasília +186%   “Ainda observamos muitas buscas por destinos internacionais, mas não é uma coincidência que os destinos em alta dos últimos meses sejam todos domésticos”, afirma Eduardo Fleury, Líder de Operações do KAYAK no Brasil. “Em maio, a busca por destinos nacionais esteve 6% acima da média do primeiro trimestre. Para um período de um único mês é uma diferença significativa”, completa. No dia 19 de maio, logo após a maior cotação do dólar, a procura por destinos nacionais chegou a crescer 10%. Para além dos destinos que mais cresceram em buscas, se observarmos os 10 destinos mais populares nesta época em 2017 e 2018, verificamos que opções internacionais como Lisboa, Miami e Santiago caíram no ranking: Destinos mais buscados em abril/maio Cidade Posição em 2018 Posição em 2017 Diferença de um ano para o outro 1. São Paulo 1 1 0 2. Rio de Janeiro 2 2 0 3. Fortaleza 3 7 +4 4. Lisboa 4 3 -1 5. Salvador 5 12 +7 6. Recife 6 11 +5 7. Buenos Aires 7 9 +2 8. Porto Alegre 8 14 +6 9. Miami 9 4 -5 10. Santiago 10 8 -2 “Com exceção de Buenos Aires, todas as cidades que cresceram no ranking são nacionais. Destinos como Salvador, Recife e Porto Alegre não apareciam no ranking do ano passado e agora ocupam posição de destaque”, afirma Fleury. Para os que ainda estão se programando para viagens internacionais o planejamento é um poderoso aliado: acompanhar a evolução dos preços de passagens aéreas e hotéis com cerca de 6 meses de antecedência ajuda viajantes a identificarem quando os preços estão mais em conta. Fleury completa: “A antecedência de compra também é importante: para destinos internacionais recomendamos que as passagens sejam compradas de três a quatro meses antes da data da viagem”.  

Recife é o segundo destino que mais cresceu em buscas durante a alta do dólar Read More »

Bolsa sobe e dólar cai mais de 2% na volta do carnaval

Em um dia de ajustes na volta do feriado de carnaval, a bolsa subiu e a moeda norte-americana teve forte queda. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (14) vendido a R$ 3,227, com recuo de R$ 0,074 (2,27%). Na sexta-feira (9), a divisa tinha encerrado a sessão em R$ 3,281, tendo chegado a ultrapassar a barreira de R$ 3,30 em alguns momentos. Na sessão de hoje, que só abriu às 13h por causa da quarta-feira de cinzas, o dólar operou em baixa durante toda a negociação. No mercado de ações, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou com alta de 3,27%, aos 83.543 pontos. O indicador quase recuperou a queda de 3,57% nas últimas três sessões antes do feriado. Em 26 de janeiro, a bolsa tinha chegado ao nível recorde de 85.531 pontos. A quarta-feira foi marcada por oscilações na bolsa de valores de Nova York. O índice Dow Jones começou em queda, mas reverteu a tendência e encerrou o dia com alta de 1,03%. Nas últimas duas semanas, os mercados financeiros de todo o mundo têm atravessado momentos de turbulência por causa de dados recentes da economia norte-americana. Apesar de as estatísticas recentes mostrarem que a criação de emprego superou as expectativas, o receio de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, aumente os juros básicos da maior economia mundial de forma mais agressiva que o esperado provocou tensões em escala global. Juros mais altos nos Estados Unidos estimulam que os investidores vendam ações na bolsa de valores e comprem títulos do Tesouro norte-americano, considerados os papéis mais seguros do planeta. Da mesma forma, propiciam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, para cobrir prejuízos em mercados de economias avançadas. (Agência Brasil)

Bolsa sobe e dólar cai mais de 2% na volta do carnaval Read More »

Ações da Eletrobras sobem quase 50% após anúncio de desestatização

As ações da Eletrobras saltaram quase 50% após o anúncio de que o governo pretende desestatizar a companhia. As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionista) da empresa subiram 49,3%, para R$ 21,20. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) valorizaram-se 32,08%, fechando em R$ 23,55. A alta impulsionou a bolsa de valores, que fechou no maior nível em mais de seis anos. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou esta terça-feira (22) com alta de 2,01%, aos 70.011 pontos. O indicador encerrou a sessão no maior valor desde 19 de janeiro de 2011, última vez em que tinha ficado acima dos 70 mil pontos. Alerta da Moody’s O otimismo entre os investidores ocorreu mesmo com o alerta da agência de classificação de risco Moody’s de que a privatização pode ser negativa à nota de crédito da Eletrobras. Em comentários na conta oficial no Twitter, a agência informou que o plano introduz incertezas sobre como o governo apoiaria a companhia em caso de dificuldades financeiras. De acordo com a Moody’s, o plano de privatização cria “distrações” que podem prejudicar a reestruturação da Eletrobras iniciada em novembro do ano passado. A agência, no entanto, informou que o rating (nota que indica a capacidade de a empresa pagar as dívidas) da companhia não mudará no curto prazo e que depende do detalhamento da forma e do cronograma da privatização, assim como do aparecimento de interessados. Dólar A moeda norte-americana iniciou o dia em queda, mas reverteu a tendência e fechou em alta. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,181, com valorização de 0,4%. A cotação passou a subir após a sessão da comissão especial da Câmara dos Deputados que votaria a medida provisória que vota a Taxa de Longo Prazo terminar sem acordo. (Agência Brasil)

Ações da Eletrobras sobem quase 50% após anúncio de desestatização Read More »

A hora de vender os destinos de PE

Com a alta do dólar, um dos setores que ganha força – mesmo em meio à crise – é o do turismo. O câmbio desfavorável para viajar ao exterior faz com que os brasileiros voltem os olhos com mais carinho para os destinos nacionais. E os pernambucanos para o interior do Estado. Além desse público interno, a desvalorização do real torna as cidades turísticas brasileiras atrativas para os gringos. E nessa disputa pela clientela, Pernambuco está bem posicionado. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo, 73,2% dos brasileiros preferem conhecer uma cidade no Brasil, sendo que 45,1% deles escolheriam ir para o Nordeste. Outro estudo, encomendado pelo site Viajanet, apontou o Recife como o destino nacional mais desejado pelos paulistas na hora de decidir viajar. Apenas Nova York e Miami tiveram índices maiores de interesse por parte dos viajantes do Estado mais populoso do País. O site Hotel Urbano também registrou no primeiro semestre do ano um aumento de viajantes para Pernambuco de 45%, a maioria interessada em Porto de Galinhas, seguido pela capital e por Fernando de Noronha. Frente às restrições financeiras, além de optar pelos destinos nacionais, os brasileiros têm feito ajustes, como reduzir a quantidade de dias de viagem e escolher opções menos onerosas de lazer. Essa é a avaliação da diretora da agência Pontes Tur, Kathia Pontes. “As viagens ao exterior diminuíram muito. Muitos brasileiros que planejavam passar o reveillón em Buenos Aires, por exemplo, hoje querem vir para Pernambuco. Avaliamos que nossos destinos se tornaram mais conhecidos e divulgados após a Copa do Mundo”, destacou. O arquipélago pernambucano segue como favorito dos estrangeiros que vêm para o Estado. Para o secretário de Turismo de Pernambuco, Felipe Carreras, além da questão do câmbio, que favorece todos os destinos nacionais, há um cenário favorável para o Estado que foi construído nos últimos anos. Ele aponta que a política de incentivo a novos voos para o Aeroporto Internacional dos Guararapes, através da redução do ICMS sobre o querosene da aviação, surtiu efeitos. “Isso incrementou a quantidade de voos para Pernambuco. Outras rotas ainda virão como fruto desse benefício fiscal”. Carreras mencionou rotas como um novo voo para São Luiz, através da Gol; e voos da Azul para Aracaju e para o interior do Ceará, que são destinos emissores. De olho no interesse do turista oriundo de São Paulo para os destinos pernambucanos, o secretário comemora também parcerias com essas companhias em voo charter desse que é o principal emissor de viajantes para o Estado. Os voos internacionais também sinalizam o bom momento para o turismo no País. A rota Recife-Buenos Aires tem alcançado uma ocupação média de 90%, sendo 80% de argentinos. Há uma movimentação do Governo do Estado junto a Tam e as operadoras de turismo para conseguir outra frequência semanal para a capital argentina. Uma conquista mais recente, lembrada por Carreras, é o voo para o Cabo Verde, que possui conexões para Amsterdã, Paris e Lisboa. Além das articulações com as companhias aéreas, o Estado terá um investimento em publicidade nos principais destinos emissores de turistas do exterior para o Brasil. As ações serão em outdoor, revistas e mídias digitais em cinco países: Itália, Espanha, Alemanha, França e Portugal. Essa ação será realizada em parceria com a agência que desenvolve as peças da TAP, com um investimento previsto de 200 mil euros. Os recursos são provenientes de uma promessa de auxilio do Governo Federal aos Estados do Nordeste para essa finalidade. Se as conexões aéreas estão em alta, a falta de opções de cruzeiros é um fator que tem feito o Estado perder turistas. De acordo com Kathia Pontes, esse é um dos mercados que mais tem crescido nesse período de crise. “Temos vendido muitos pacotes para cruzeiros marítimos nacionais. A maioria deles segue de Santos para o Rio de Janeiro. O turista percebeu que o cruzeiro tem um custo benefício muito bom”, afirmou. Os preços desse tipo de viagem são reduzidos pelo fato de as refeições já estarem incluídas, assim como a maior parte das atividades disponibilizadas aos hóspedes. As empresas estão trabalhando também com o dólar congelado. VITRINE. Se Fernando de Noronha e Porto de Galinhas despontam como os destinos naturais com maior apelo do Estado, os gestores do turismo local comemoram o novo posicionamento do Recife e da RMR como produto turístico. “Sempre buscamos divulgar os destinos indutores. O Recife deixou de ser apresentado apenas turismo de sol e mar. A cidade mudou e temos trabalhado na divulgação do lazer, com o projeto Recife Antigo de Coração, além de fazer um trabalho articulado sugerindo passeios nos municípios da região metropolitana. Temos visto esse momento de crise como oportunidade e para aproveitá-lo vamos fazer uma campanha abordando toda a diversidade e riqueza do Estado”, ressalta Ana Paula Vilaça, presidente da Empetur. Entre os equipamentos que ganharam notoriedade na cidade nos últimos anos estão os museus, com o Cais do Sertão e o Paço do Frevo. Essa articulação junto aos municípios vizinhos foi costurada há pouco menos de um ano através do Pacto Metropolitano do Turismo. “O resultado desse esforço é que trabalhamos hoje a venda casada da RMR. Vendemos um produto mais completo, oferecendo história, cultura, gastronomia, além do sol e mar. Preparamos roteiros integrados que começam no Recife e vão até Itamaracá. Um dos objetivos dessas ações é conseguir não apenas trazer mais turistas, como convencê-los a permanecer mais tempo aqui”, explica o secretário de Turismo do Recife, Camilo Simões. De acordo com o secretário, a permanência média do turista no Estado é de 7 a 8 dias, se estendendo um pouco mais no período de Carnaval. Ele comemora o crescimento médio anual de 6% de turistas vindos à capital pernambucana nos últimos anos. RURAL. Ancorados no turista pernambucano, os hotéis e pousadas que atuam no segmento do turismo ecológico e rural também despontam num cenário favorável. Enquanto o viajante internacional tem apostado em destinos no Brasil, há uma tendência de aumentar a prática do turismo regional. “O setor tem uma perspectiva

A hora de vender os destinos de PE Read More »