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Presidente BNB Paulo Camara divulgacao

Paulo Câmara deixa presidência do Banco do Nordeste e deve retornar em 2026

Ex-governador de Pernambuco encerra gestão marcada por recordes e aguarda fim de quarentena para possível recondução ao cargo O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara deixou a presidência do Banco do Nordeste (BNB) nesta terça-feira (21). A saída ocorre por razões técnicas, relacionadas ao prazo de gestão previsto no estatuto do banco e às exigências da Lei das Estatais, que limita a permanência de ex-dirigentes partidários. A presidência será ocupada interinamente por Wagner Rocha, atual diretor financeiro e de crédito. Há uma grande expectativa pela recondução de Câmara ao cargo em 2026, após o período de quarentena, o banco mantém sua agenda de transição regular. Gestão com resultados históricos Durante sua gestão, Paulo Câmara conduziu o Banco do Nordeste a marcas recordes de desempenho. A instituição deve encerrar 2025 com R$ 70 bilhões em contratações de crédito, o maior volume de sua história. Entre os avanços mais relevantes está o fortalecimento das micro e pequenas empresas, que passaram de 51% para 62% das operações, ampliando o impacto do banco na geração de renda e no desenvolvimento econômico regional. Banco mais regional e menos concentrado Um dos marcos da gestão de Paulo Câmara foi a descentralização das decisões e investimentos. Sob sua liderança, o Banco do Nordeste passou a atuar de forma mais equilibrada entre os estados, reduzindo a concentração de recursos no Ceará, onde fica a sede da instituição, e fortalecendo sua presença em outros polos econômicos do Nordeste. Indicadores financeiros expressivos Os números do primeiro semestre de 2025 confirmam o vigor da gestão. O BNB registrou R$ 34,8 bilhões em contratações, um aumento de 19,2% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro líquido foi de R$ 1,38 bilhão, com alta de 35,6%. A carteira de crédito alcançou R$ 165,7 bilhões, impulsionada por programas como Crediamigo e Agroamigo, que ampliaram o acesso ao microcrédito e fomentaram o pequeno empreendedorismo rural e urbano. Continuidade da política de desenvolvimento A escolha de Wagner Rocha para o comando interino reforça a intenção de manter a linha de gestão e as políticas de crédito implementadas por Paulo Câmara. Ele é servidor de carreira e tem experiência em gestão de crédito, planejamento e administração financeira, áreas consideradas estratégicas no atual ciclo de expansão do banco.

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Cooperativismo de crédito ganha força e movimenta R$ 2,5 bilhões em Pernambuco

Com quase 100 mil cooperados e expansão recorde nas carteiras de crédito, o setor de consolida como alternativa sólida ao sistema bancário tradicional e motor do desenvolvimento regional. *Por Rafael Dantas As cooperativas de crédito em Pernambuco estão próximas de ultrapassar a marca dos 100 mil cooperados. As seis organizações que atuam no Estado somaram juntas R$ 2,5 bilhões em ativos em 2024, o que representou um crescimento de 20,2% em relação ao ano anterior. Segundo o último Anuário do Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), foram registradas pelo segmento no ano passado mais de R$ 38 milhões em sobras – resultados financeiros positivos das atividades. Diferentemente do lucro dos bancos tradicionais, essas sobras são distribuídas entre os cooperados, conforme a participação de cada um nas operações. Mas a relevância desse segmento é maior que os números. Elas atuam diretamente no suporte ao desenvolvimento local e têm um papel de inclusão importante, atingindo cidades menores em que o sistema bancário tradicional não investe. Além disso, um ingrediente que ajuda a explicar o crescimento nos últimos anos, mesmo em períodos turbulentos de mercado, é a humanização do atendimento. “O cooperativismo de crédito em Pernambuco tem se consolidado como uma alternativa sólida ao sistema financeiro tradicional, promovendo inclusão financeira, desenvolvimento local e fortalecimento da economia regional. Em 2024, o Estado contava com 93.941 cooperados, 481 empregos gerados e um crescimento expressivo nas operações de crédito”, afirmou Valdeci Monteiro dos Santos, economista, sócio-diretor da Ceplan Consultoria e professor da Unicap. Valdeci Monteiro ressalta que as cooperativas proporcionam inclusão financeira e fortalecimento da economia regional, além de oferecer diferenciais ao cliente. “Ele participa das decisões e dos resultados, o que não acontece nos bancos tradicionais”. Dados do Banco Central indicam que 469 municípios do País têm atuação exclusiva das cooperativas de crédito. Esse indicador vem crescendo nos últimos anos, com o fechamento de agências bancárias tradicionais. Segundo pesquisa da PUC-Rio, enquanto bancos tradicionais exigem pelo menos 8 mil habitantes para instalar uma agência, cooperativas de crédito conseguem atuar em municípios com apenas 2,3 mil habitantes e PIBs menores, facilitando o acesso a serviços financeiros em locais onde o sistema bancário convencional não chega. Em Pernambuco, o cooperativismo de crédito na Região Metropolitana do Recife conta com o Sicredi Recife, a Unicred e o Sicoob Pernambuco. Já nas regiões da Zona da Mata, Agreste e Sertão, destacam-se o Sicredi Centro PE, a Unicred e o Sicoob Pernambuco. No Sertão do São Francisco, o setor é representado pelo Sicredi Vale do São Francisco, pela Cresol e também pela Unicred. O QUE DIFERE A ATIVIDADE DO COOPERATIVISMO? O cooperativismo de crédito possui diferenças importantes em relação ao sistema bancário tradicional, não apenas em sua estrutura. Enquanto os bancos convencionais operam como empresas com fins lucrativos, voltadas à geração de retorno para acionistas, as cooperativas de crédito são instituições financeiras sem fins lucrativos, formadas por pessoas que se associam voluntariamente para atender às suas próprias necessidades financeiras. “O cliente da cooperativa é também sócio. Ele participa das decisões e dos resultados, o que não acontece nos bancos tradicionais”, explica o economista Valdeci Monteiro. Essa diferença de natureza se reflete diretamente nas condições oferecidas e na relação com os cooperados. As cooperativas tendem a praticar taxas de juros mais baixas, menos tarifas e maior flexibilidade, enquanto os bancos costumam seguir políticas padronizadas e priorizar mercados de maior rentabilidade. Além disso, o cooperativismo de crédito mantém sua gestão descentralizada e participativa, em que cada associado tem voz e voto, promovendo um senso de pertencimento e responsabilidade coletiva. Uma tendência global muito moderna com os crowdfundings, por exemplo, mas que está no DNA do cooperativismo desde o seu nascimento. “O principal diferencial é a gestão democrática. O associado tem o direito de opinar nas assembleias e participa dos resultados – algo que não existe no sistema bancário tradicional. Eu não vendo só por vender. A prioridade é entender a necessidade do associado e oferecer uma consultoria financeira, não uma venda casada”, afirmou Elísio Guerra de Souza, diretor-executivo do Sicredi Recife. Onde captamos, ali fazemos nossas operações com as arrecadações e depósitos dos associados do local. Isso é diferente dos bancos tradicionais que estão em grandes cidades. O poder de decisão, às vezes não favorece as regiões que precisam daquele recurso". Almir Miranda Outro ponto que distingue o modelo cooperativo é o impacto no desenvolvimento local. Por atuarem próximas das comunidades, as cooperativas canalizam seus recursos para fortalecer pequenos negócios, produtores rurais e economias municipais, estimulando a geração de emprego e renda. “Onde captamos, ali fazemos nossas operações com as arrecadações e depósitos dos associados do local. Isso é diferente dos bancos tradicionais que estão centralizados em grandes cidades do País. O poder de decisão, às vezes, termina não favorecendo as regiões que precisam daquele recurso”, explica Almir Miranda, representante da Comissão Consultiva do Ramo Crédito da OCB-PE (Organização das Cooperativas Brasileiras de Pernambuco). APOSTA NO DESENVOLVIMENTO LOCAL A presença local de cooperativas de crédito acrescenta em média R$ 48,10 por habitante, em arrecadação municipal, segundo um estudo conduzido pelo Sistema OCB e pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Isso é 8,7% acima da média das cidades brasileiras. Além disso, outro indicador relevante é que onde o segmento está presente, a massa salarial por habitante é R$ 115,5 superior, o que representa 23,5% a mais que a média nacional. Mais do que fortalecer a renda e as finanças municipais, o cooperativismo de crédito gera um efeito multiplicador expressivo na economia. De acordo com estimativas da Fipe, cada R$ 1 aplicado em crédito ou gasto pelo sistema cooperativo impulsiona R$ 2,56 em atividade econômica, ampliando a produção e estimulando cadeias locais. Esse impacto evidencia como o modelo cooperativista transforma a intermediação financeira em um instrumento direto de desenvolvimento regional. O empresário Marcos André Rocha, de Petrolina, é um exemplo do impacto do segmento na vida de empreendedores locais. Atuando no setor de distribuição de cimento no Vale do São Francisco, ele começou do zero, com apenas o apoio da esposa

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Maior evento de Customer Experience da América Latina chega ao Recife

CSX Week reunirá mais de 700 participantes e contará com líderes nacionais, como Alan Souza, do Grupo Iquine, debatendo o papel da inteligência e dos dados no futuro das relações com o consumidor Recife recebe, nos dias 22 e 23 de outubro, a 10ª edição do CSX Week, o maior e mais influente evento sobre Sucesso e Experiência do Cliente (CX e CS) da América Latina. Organizado pela Key University, o encontro retorna à capital pernambucana com uma proposta imersiva e interativa. Uma experiência dentro da experiência O primeiro dia do evento acontece no Instituto Ricardo Brennand, eleito o melhor museu da América do Sul e o 17º do mundo pelo TripAdvisor. O espaço, localizado em uma reserva de Mata Atlântica na Várzea, foi escolhido por traduzir a essência do CSX Week. “Não buscamos um local tradicional. O Castelo de Brennand traduz nossa essência: unir história, arte e inovação para transformar conhecimento em impacto. Queremos que cada detalhe seja parte de uma jornada memorável”, destaca Camila Barbalho, fundadora do evento. Durante os dois dias, o público poderá participar de palestras e painéis com grandes nomes do mercado de CX, CS e Inteligência Artificial, com conteúdos práticos baseados em dados reais e cases inspiradores. A expectativa é reunir mais de 700 participantes, entre empresários, líderes de startups, executivos de marketing, vendas e relacionamento. Conexões e negócios no Porto Digital O segundo dia será dedicado ao Business Day, no Moinho Recife Business & Life, no coração do Porto Digital — o maior parque tecnológico urbano do Brasil. A programação inclui rodadas de negócios, benchmarking e networking exclusivo para quem busca parcerias estratégicas e oportunidades de inovação. Grupo Iquine compartilha visão sobre uso de dados Entre os convidados desta edição está Alan Souza, presidente do Conselho de Administração do Grupo Iquine, que participa do painel “Do Insight à Ação: Como a Inteligência conecta Experiências, Negócios e Governança no Brasil”. “Vivemos um momento em que a inteligência e os dados estão no centro das decisões de negócio. No Grupo Iquine, entendemos que personalizar a experiência do cliente e criar conexões genuínas com cada região do país é o caminho para crescer de forma sustentável e relevante”, afirma o executivo. Serviço:CSX Week 2025📅 22 e 23 de outubro de 2025📍 Instituto Ricardo Brennand (Várzea) e Moinho Recife (Porto Digital), Recife – PE🌐 Mais informações e ingressos: www.csxweek.com.br

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Edmir Ribeiro presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste Sindsegnne

Mercado segurador de Pernambuco cresce e movimenta R$ 3,8 bilhões no 1º semestre

Setor registra alta de 3,9% impulsionado por seguros de automóveis, vida e patrimoniais. Edmir Ribeiro (foto acima) é o presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne) O mercado segurador de Pernambuco apresentou desempenho positivo no primeiro semestre de 2025, arrecadando R$ 3,83 bilhões entre janeiro e junho, segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). O resultado representa um crescimento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior e reflete a consolidação de ramos voltados à proteção patrimonial e de pessoas, que seguem em expansão no estado. Automóveis e patrimoniais lideram arrecadação O seguro de automóveis manteve a liderança no volume arrecadado, com R$ 655,9 milhões e alta de 8,7%. O ramo patrimonial também se destacou, movimentando R$ 145,2 milhões, um avanço de 16%. Dentro dessa categoria, os seguros residencial e condominial apresentaram crescimentos expressivos — 14,2% e 37%, respectivamente. O seguro empresarial teve desempenho sólido, com R$ 35,6 milhões em prêmios (+13,7%), enquanto o de risco de engenharia disparou 79,2%, atingindo R$ 7,2 milhões. Seguro habitacional e de vida seguem em alta O segmento habitacional cresceu 27,8%, somando R$ 57,1 milhões, enquanto o seguro de vida apresentou avanço de 18%, movimentando R$ 334,6 milhões. O ramo de viagem também se destacou, com expansão de 52,5% e arrecadação de R$ 6,1 milhões, impulsionado pela retomada do turismo e maior procura por proteção durante deslocamentos. Mais de R$ 1 bilhão retornou à sociedade Entre indenizações, benefícios, resgates e sorteios, o setor devolveu R$ 1,06 bilhão à sociedade pernambucana no período, o que representa aumento de 3% em relação a 2024. O ramo de automóveis concentrou o maior volume, com R$ 413,8 milhões (+11,9%), enquanto o seguro condominial cresceu 74,7% em pagamentos. O habitacional teve o maior salto percentual, com R$ 15,7 milhões em indenizações (+108,4%), e o seguro de viagem devolveu R$ 4,1 milhões, alta de 67,7%. Cultura de prevenção e fortalecimento do mercado De acordo com Edmir Ribeiro, presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), o cenário mostra um crescimento sólido e diversificado. “O avanço expressivo em seguros como o condominial e o de engenharia revela que há um movimento de fortalecimento da cultura de prevenção entre empresas e administradoras de imóveis. Já o crescimento do seguro de vida e de viagem indica que o consumidor está cada vez mais atento à proteção individual e familiar. Esses resultados reforçam a importância do seguro como ferramenta de segurança financeira e mostram que Pernambuco segue como um dos polos mais dinâmicos do setor na região Nordeste”, finaliza.

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Isenção do Imposto de Renda pode injetar R$ 8 bilhões na economia do Nordeste, aponta estudo do BNB

Medida deve beneficiar 1,9 milhão de trabalhadores na região; em Pernambuco, impacto previsto é de R$ 1,57 bilhão A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para rendimentos mensais de até R$ 5 mil, proposta pelo Governo Federal, poderá gerar um impacto positivo de R$ 8,27 bilhões na economia do Nordeste, segundo estudo do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisa do Banco do Nordeste (BNB). O valor considera os 1,9 milhão de trabalhadores que passarão a ser isentos do imposto, com uma economia média anual de R$ 4.356 por pessoa. A proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados, ainda aguarda análise do Senado Federal. Efeitos econômicos regionais O levantamento do BNB estima que, incluindo os estados de Minas Gerais e Espírito Santo — também atendidos pelo Banco —, o montante economizado pelos contribuintes pode chegar a R$ 9,13 bilhões, beneficiando quase 2,1 milhões de trabalhadores. O estudo indica que a medida deve ter um forte efeito multiplicador sobre o consumo e a atividade econômica regional, especialmente em áreas de menor renda. Impacto em Pernambuco Em Pernambuco, cerca de 361 mil trabalhadores formais devem ser contemplados pela nova faixa de isenção, o que representa R$ 1,57 bilhão a mais circulando na economia estadual. Esses recursos, segundo o BNB, tendem a fortalecer o consumo de bens e serviços, estimulando o comércio e pequenas empresas locais. Redução de desigualdades De acordo com o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, a proposta do Governo Federal é estratégica para promover justiça social e dinamizar o mercado interno. “Ao reduzir a carga tributária incidente sobre essa faixa populacional, o presidente Lula está diminuindo o peso no orçamento dessas famílias e, ao mesmo tempo, promovendo uma demanda adicional no mercado interno e estimulando a atividade econômica regional”, afirmou. Atualização tributária e estímulo ao consumo Para o economista-chefe do BNB, Rogério Sobreira, a medida representa uma das principais atualizações tributárias do país nas últimas décadas. “Essa reestruturação significativa na base de contribuintes traz repercussões relevantes tanto do ponto de vista da equidade fiscal quanto do estímulo ao consumo. Somente na área de atuação do BNB, são mais de dois milhões de famílias com uma economia mensal de R$ 360 que podem ser direcionados para compras da própria família”, avaliou.

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Pierre Lucena: "A área de negócio está cada vez maior no Rec’n’Play".

Presidente do Porto Digital anuncia que haverá mais espaço nas ativações do festival realizadas nas ruas e em atividades, como a Arena de Inovações, e que mais de 200 startups vão negociar com grandes investidores no Cais do Sertão. Também ressalta que o Recife é a cidade que tem o maior número de alunos e profissionais no setor de TI no País.  Rec‘n’Play, que acontece entre os dias 15 e 18 deste mês, chega à sua sétima edição com um grande estímulo às startups. A Arena de Negócios, neste ano, vai ocupar o prédio inteiro do Cais do Sertão e mais de 200 dessas novas empresas vão mostrar as suas inovações para investidores. Outra novidade é que as ações do evento realizadas nas ruas contarão com mais espaço, proporcionando mais conforto ao público. Uma mudança necessária já que, segundo o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, na edição passada, estimava-se uma frequência de 60 mil pessoas, mas apareceram 90 mil. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Pierre Lucena, fala de outras novidades, como a Arena de Inovações, que estará no Armazém 14, com ativações relacionadas à inteligência artificial, Internet das Coisas, entre outras tecnologias, o Let’s Play, festival que traz talentos promissores da música pernambucana, além da participação do historiador Leandro Karnal, do jornalista Guga Chacra, entre outros.  Lucena também comenta as ações de interiorização do Porto Digital e o desempenho do Recife, que registrou o maior percentual de crescimento de emprego formal na área de TI no País, graças aos programas de formação de profissionais. Ele defendeu, ainda, que os eventos no Estado se transformem também num atrativo do turismo. E, de olho nesta perspectiva, o presidente do Porto Digital, planeja, para o ano que vem, organizar o Rec‘n’Play dentro de um calendário turístico de negócios. O Rec‘n’Play está na sétima edição. Quais as novidades em relação à edição passada e qual a expectativa para este ano?   Sempre nos preocupamos em mobilizar as pessoas do Recife para criar o imaginário da inovação. Isto está no DNA do Porto Digital e o Rec’n’Play é hoje nosso principal instrumento de comunicação com a cidade. Tivemos mais de 90 mil inscritos na edição passada, esperamos a mesma quantidade este ano. Ano passado surpreendeu porque trabalhamos com um teto de 60 mil. A primeira decisão tomada para esta edição foi espaçar mais as ativações para evitar que as ruas fiquem muito cheias e para proporcionar mais conforto ao público. Talvez se tenha a impressão de que o festival está mais vazio, na verdade, estará mais espaçado.  Ano passado, a fila da Arena de Inteligência Artificial estava sempre quilométrica. Decidimos alugar todo o Armazém 14 para realizar a Arena de Inovações, com mais de 10 inovações de maneira geral – não só na área de IA – trazidas pela Prefeitura do Recife, Governo do Estado, inventores e empresas. Teremos o Batom Inteligente, com o qual o CESAR ganhou um prêmio, uma ativação da Neurotech, experiências relacionadas à IOT (Internet das Coisas).  Teremos um espaço para o Porto Mais, com programas de diversidade que estamos começando no Porto Digital. Um deles é o Pilar Universitário, no qual oferecemos bolsa de estudo na Faculdade Senac para moradores da comunidade do Pilar. Fizemos uma turma de 50 pessoas trans. Além da capacitação, o programa também ajuda na busca por emprego.   E sobre os negócios? A divulgação do evento afirma que haverá um espaço voltado à internacionalização.  Sim. A área de negócio está cada vez maior no Rec’n’Play. A Arena de Negócios, patrocinada pelo Governo de Pernambuco, vai estar cada vez mais dentro do festival. Ela foi inaugurada em 2023 em uma sala. Ano passado, fizemos uma exposição de startups, este ano, ela vai acontecer no prédio inteiro do Cais do Sertão e será bem maior. Serão mais de 200 startups buscando investidores, duas salas de conteúdo e um hall, que é um espaço de articulação e de exposição, tipo um auditório, onde são feitos os pitchs de cases.  Estamos trazendo o presidente do Google Brasil [Fábio Coelho], a presidente da Microsoft Brasil [Priscyla Laham], o presidente da Stefanini [Marco Stefanini], entre outras empresas e investidores. Essa arena é o espaço qualificado de negócios do Rec’n’Play e vai crescer cada vez mais como uma opção estratégica do evento.  Também investimos no conteúdo da internacionalização, pois temos o Porto Digital em Portugal. Entre outras pessoas, vamos trazer a embaixadora da Alemanha [Bettina Cadenbach] e o embaixador da França [Emmanuel Lenain] e anunciar a chegada de uma empresa francesa no Porto Digital, a maior empresa europeia de serviços e tecnologia. É uma programação especial em razão do ano do Brasil na França e da França no Brasil.  Quais as novidades na programação cultural? A cultura é uma opção estratégica do evento. Mas o objetivo não é transformar o Rec‘n’Play em um festival de entretenimento, queremos ser um festival cultural. A Cultura está no DNA do Porto Digital, e a principal inovação do Rec‘n’Play, neste sentido, é promover um festival de música pernambucana, chamado Let’s Play. Abrimos uma chamada, vieram mais de 240 artistas, e a curadoria do selo Estelita selecionou 20 atrações. Queremos descobrir os novos artistas que daqui a 10 anos vão encher o Marco Zero, como aconteceu com o Abril pro Rock.  Além do festival, teremos quatro palcos: o de Hip Hop, o Palco do Sesc, o Palco Pernambuco Meu País, que é do Governo do Estado, e o palco da Prefeitura do Recife, que este ano será na frente do Paço Alfândega. A programação vai contar com nomes como: Filipe Catto, Cordel de Fogo Encantado, Academia da Berlinda, Otto, Ave Sangria, Del Rey, Joyce Alane, Sandra de Sá, Walter de Afogados, um cantor brega muito conhecido nos anos 1970/80.  No palco do Sesc, entre outras atrações, haverá uma festa com Lúcio Maia, que foi da Nação Zumbi, e BNegão, do Planet Hemp. No sábado, teremos o Pagode do Didi e um carnaval com a presença dos blocos Homem da Meia-Noite, Vassourinhas e Pitombeiras.  Apostamos também na

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Dia das Crianças deve movimentar R$ 235 milhões no comércio de Pernambuco

Fecomércio-PE prevê crescimento de 2,2% nas vendas, mas volume ainda fica abaixo do registrado em 2020 O comércio de Pernambuco deve movimentar R$ 235,41 milhões no Dia das Crianças de 2025, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio (CNC), com recorte estadual da Fecomércio-PE. O valor representa uma alta de 2,2% em relação a 2024, refletindo uma leve recuperação do setor varejista, ainda que o desempenho permaneça distante dos níveis registrados antes da pandemia. Desaceleração e desafios econômicos Apesar do crescimento, os últimos cinco anos mostram uma tendência de desaceleração no volume de vendas. Em 2020, o comércio pernambucano movimentou R$ 278,61 milhões, número 18,3% superior ao projetado para este ano. Segundo a Fecomércio-PE, fatores como juros elevados, endividamento e inadimplência seguem limitando o consumo das famílias, sobretudo nas compras parceladas e de maior valor. Setores mais procurados Os segmentos que devem concentrar as compras neste Dia das Crianças são vestuário e calçados (R$ 66,7 milhões), farmácias e perfumarias (R$ 61 milhões) e eletroeletrônicos (R$ 60 milhões). A inflação dos últimos 12 meses também impacta o comportamento do consumidor: produtos típicos da data, como videogames, perfumes, roupas e calçados, registraram alta superior a 3%, pressionando o orçamento familiar. Comércio mostra resiliência Para o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, o Dia das Crianças mantém importância estratégica para o setor varejista. “O Dia das Crianças é uma das principais datas do calendário do comércio, com mais influência nos segmentos de roupas e calçados. Mesmo com um cenário de juros altos e avanço na inadimplência, o comércio pernambucano mostra resiliência, mantendo projeção de crescimento nas vendas neste ano. A Fecomércio-PE segue acompanhando o comportamento do consumo e reforça o compromisso de apoiar os empresários na busca por estratégias que estimulem as vendas e fortaleçam o setor”, explica. Impactos sobre o consumo O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, destaca os efeitos das condições econômicas sobre o comportamento das famílias. “A projeção de R$235 milhões em vendas representa um breve aumento em relação ao ano anterior, mas também mostra uma tendência de desaceleração observada nos últimos anos. Os fatores inadimplência e inflação influenciam principalmente as famílias com menor poder de compra nesse período. Apesar disso, setores como vestuário, perfumaria e eletroeletrônicos seguem concentrando a maior parte da movimentação no Dia das Crianças”, comenta.

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Governo de Pernambuco anuncia R$ 54,7 milhões em novos investimentos

Indústrias, importadoras e centrais de distribuição recebem incentivos fiscais em quarto ciclo do ano pelo Condic O Governo de Pernambuco anunciou novos aportes de R$ 54,7 milhões para implantação e ampliação de indústrias. A expectativa é a criação de 498 novos empregos, conforme deliberado na 133ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), realizada na Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). Incentivos fiscais e programas estratégicos Foram aprovados 54 projetos, incluindo 30 industriais, 8 de importação e 16 de centrais de distribuição, com concessão de incentivos fiscais e financeiros por meio do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe) e do Programa de Estímulo à Indústria de Pernambuco (Proind). Este ciclo representa o quarto anúncio de investimentos em 2025, somando até agora R$ 969,9 milhões em aportes e 2.237 empregos gerados. Impacto para importação e distribuição Oito projetos de importação aprovados devem movimentar R$ 137,9 milhões anualmente, com recolhimento de ICMS de R$ 11,1 milhões. Já as 16 centrais de distribuição aprovadas projetam compras e transferências anuais de R$ 206,3 milhões, contribuindo com R$ 42,6 milhões em tributos para o Estado, fortalecendo a arrecadação e o desenvolvimento do setor logístico. Confiança e continuidade na política econômica “Esses investimentos representam mais um passo importante para o desenvolvimento econômico de Pernambuco. O saldo de agosto do Caged, divulgado ontem, confirma que estamos no rumo correto, com investimentos que fortalecem setores tradicionais como a Indústria e a Agropecuária, ao mesmo tempo em que abrimos espaço para a Construção Civil e os Serviços. Esses números refletem confiança, dinamismo e o trabalho conjunto entre governo, iniciativa privada e trabalhadores”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti. “A cada encontro, mostramos que o Penambuco tem continuidade, planejamento e seriedade na condução da política de desenvolvimento econômico. Isso gera segurança e confiança para o empresário que decide ampliar ou implantar seus negócios aqui. Com esses novos investimentos, fortalecemos ainda mais a nossa capacidade de atrair empreendimentos e gerar empregos”, afirma a diretora-presidente da Adepe, Ana Luiza Ferreira. DESTAQUES DA 133ª REUNIÃO DO CONDIC

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Pernambuco renasce como polo estratégico da indústria farmacêutica

Reportagem da série Raio X da Indústria mostra como gigantes nacionais e empresas locais estão transformando o Estado em referência no setor farmacêutico. *Por Rafael Dantas A indústria farmacêutica cresceu 11,5% no Brasil no primeiro semestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da consultoria IQVIA. Com o envelhecimento da população e os estímulos à produção nacional, as estimativas para o setor são de avanço contínuo, entre 8% e 12% até 2029. Pernambuco tem uma história no setor, com empresas locais com décadas de operação, mas também um novíssimo tecido industrial composto com investimentos de ordem bilionária. Tanto o setor público, como o privado estão ampliando suas instalações e seu portfólio de produtos. De acordo com dados da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), elaborados pela Ceplan (Consultoria Econômica e Planejamento) foram investidos em Pernambuco R$ 3,4 milhões por indústrias nacionais como a Aché e a Blau, além de locais como o Lafepe, Vidfarma, entre outras como a Hemobrás que aportou R$ 1,9 bilhão no seu parque fabril em Goiana.“Temos um complexo econômico industrial da saúde instalado. Seja por meio de investimentos privados ou da recentemente inaugurada Hemobrás. Um projeto complexo, que teve a sua conclusão com uma fábrica estratégica para o Brasil, não só para Pernambuco”, destacou o economista Paulo Guimarães, da Ceplan. Paulo Guimarães ressalta que o setor no Estado já forma um complexo econômico industrial da saúde com investimentos privados e públicos, como a Hemobrás. “É uma fábrica estratégica para o Brasil, não só para Pernambuco”, destacou. Apesar dos novos investimentos estarem mais próximos ou na Região Metropolitana do Recife, o setor tem importantes players no interior do Estado. No Agreste, por exemplo, estão a Lapon (Limoeiro) e a Hebron (Caruaru). No Sertão, há o destaque para o Imec, instalado no município de Custódia. O presidente do Sinfacope (Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos, Medicamentos, Cosméticos, Perfumaria), Renato Dutra, comemora o momento do mercado. “O setor está num período interessante de crescimento, embora haja forte concorrência e muitas mudanças estão acontecendo no mercado de uma forma como nunca antes”, afirmou o empresário, que também dirige a Lapon. Ele recorda que há aproximadamente 50 anos, Pernambuco já foi o segundo polo farmacêutico no Brasil. “Só da Região Metropolitana do Recife eram em torno de 50 indústrias farmacêuticas, a maioria de pequeno porte”. Em contraste com esse período do passado, dominado por empresas locais, o momento atual de aquecimento é muito forte com a vinda de investimentos nacionais. FÁRMACOS EM SUAPE O Complexo Industrial de Suape é conhecido por sua Refinaria e Petroquímica mas, também, pela fabricação de medicamentos. Nesta semana, por exemplo, o Aché Laboratórios Farmacêuticos anunciou a expansão de sua fábrica 4.0 em Suape, no Cabo de Santo Agostinho, com investimento de R$ 267 milhões. O valor investido se soma aos R$ 800 milhões já aplicados pela companhia Estado, totalizando R$ 1,067 bilhão. A nova etapa da indústria adiciona uma área de 13.565 m² dedicada à produção de medicamentos estéreis, elevando o potencial de produção para cerca de 40 milhões de unidades por ano. O novo setor tem a expectativa de gerar até 3 mil empregos diretos e indiretos, após essa expansão. A Blau Farmacêutica é outra gigante que vai instalar uma fábrica em Suape, com investimento estimado em R$ 1 bilhão. O empreendimento ocupará um terreno de 77 hectares e deverá gerar cerca de 1.400 empregos. A Blau já possui cinco unidades fabris no Brasil e presença em países como Chile e Colômbia. Na primeira fase, a fábrica de Suape produzirá apenas medicamentos acabados, voltados principalmente para hospitais, incluindo produtos biotecnológicos e sintéticos usados em áreas como oncologia, nefrologia e hematologia. Em uma segunda etapa, a empresa avalia também fabricar IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) – matérias-primas utilizadas na produção dos medicamentos – atualmente produzido em São Paulo. EMPRESAS LOCAIS TAMBÉM ESTÃO EM CRESCIMENTO NO INTERIOR A Imec, sediada em Custódia, no Sertão de Pernambuco, é líder de mercado no Brasil na produção de ácido acetilsalicílico, com o seu carro-chefe, o Dormec. A empresa atua em todo o território nacional, contando com 24 representantes e mais de 400 clientes, incluindo grandes distribuidores e redes de farmácias. Além dos medicamentos, a corporação, que é familiar, também expandiu seus negócios para o segmento de suplementos alimentares, com produtos como vitaminas C e D. Atualmente, a companhia mantém um portfólio de 34 produtos entre as duas empresas do grupo, empregando cerca de 300 profissionais, a maioria oriunda da própria região. Apesar dos desafios logísticos e da escassez de mão de obra especializada no Sertão, a Imec conseguiu formar uma equipe qualificada para atender às rigorosas normas do setor regulado pela Anvisa. “Apesar das dificuldades, temos conseguido superar os desafios e manter a qualidade e segurança dos nossos produtos”, afirmou Djalma Bezerra, presidente da empresa, que foi fundada pelo seu pai, Gilson Castelo Branco Araújo. Sediada em Custódia, a Imec é líder no Brasil na produção de ácido acetilsalicílico, por meio da marca Dormec. Atua no mercado nacional e tem 300 empregados. Djalma Bezerra é o presidente da empresa, que foi fundada pelo seu pai, Gilson Castelo Branco Araújo Com perspectivas de crescimento moderado para os próximos anos, a Imec planeja fazer lançamentos anuais de três a quatro novos produtos consolidando sua presença no mercado nacional. Para Djalma Bezerra, a chegada de grandes indústrias ao Estado representa uma oportunidade para o setor se especializar e elevar os padrões de qualidade e competitividade de todas as empresas locais. Também no interior, a Lapon Indústria Farmacêutica, fundada em 1990 e instalada em Limoeiro, tem se destacado na produção de suplementos vitamínicos, produtos com cálcio e probióticos, além de atuar com terceirização para grandes redes e indústrias nacionais. Após crescer 22% no ano passado, a previsão é de avançar mais 30% no faturamento em 2025. A localização estratégica no Vale do Capibaribe permite o aproveitamento de um microclima favorável para cultivo de espécies medicinais, fortalecendo a base de produção local. A empresa atualmente conta com cerca de 170

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Intenção de consumo das famílias do Recife recua em setembro, mas mantém sinal de resiliência

Índice caiu 0,1% e fechou em 101 pontos; renda e emprego sustentam otimismo moderado, segundo Fecomércio-PE O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Recife registrou leve retração de 0,1% em setembro de 2025 frente a agosto, chegando a 101 pontos. O resultado, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com recorte da Fecomércio-PE, mantém o indicador próximo da linha de equilíbrio entre otimismo e pessimismo (100 pontos), refletindo uma percepção moderada das famílias sobre sua situação financeira. Entre os grupos de renda, o desempenho foi desigual. Famílias com rendimento de até dez salários mínimos avançaram 0,2%, alcançando 98,8 pontos, no terceiro mês seguido de melhora após a mínima de julho. Já as com renda superior a dez salários mínimos recuaram 2%, para 124,5 pontos, movimento que pressionou o índice geral, mas ainda em patamar otimista. A análise dos componentes mostra alta em cinco dos sete indicadores: situação atual do emprego (+0,9%), renda atual (+0,5%), acesso ao crédito (+1,1%), nível de consumo atual (+0,9%) e perspectiva de consumo (+0,6%). Por outro lado, a perspectiva profissional caiu 2,7% e a avaliação sobre o momento para aquisição de bens duráveis recuou 2,4%, refletindo cautela em decisões de maior valor. Para Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE, “Apesar do leve ajuste no indicador, vemos sinais de resiliência no consumo das famílias pernambucanas, impulsionados pela estabilidade no emprego e pela melhora gradual na renda. A Fecomércio-PE continua otimista com as perspectivas para o fim do ano, período tradicionalmente favorável ao comércio”. O economista Rafael Lima acrescenta que, mesmo com a retração na compra de bens duráveis, os avanços no crédito e o movimento de geração de empregos temporários no último trimestre reforçam um cenário de otimismo moderado para os próximos meses.

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