Arquivos Economia - Página 21 De 42 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Instituições financeiras estimam inflação de 4,13% em 2019

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa de inflação para 2019, pela nona vez seguida. As previsões para o crescimento da economia em 2019 e 2020 foram mantidas. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), desta vez, subiu de 4,04% para 4,13%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará, na próxima sexta-feira (10), o IPCA de 2019 A informação consta do Boletim Focus, pesquisa semanal do BC com as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2020, a estimativa de inflação caiu de 3,61% para 3,60%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022. As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. (Da Agência Brasil)

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Pernambuco registra aumento no número de ex-detentos no mercado de trabalho

Em um ano, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) conseguiu ampliar as frentes de trabalho para os reeducandos, egressos do sistema prisional, em 36%. De janeiro a dezembro de 2019, o número de ex-detentos no mercado de trabalho aumentou de 852 para 1.161. Além de promover a reinserção social, o objetivo da iniciativa é diminuir a reincidência criminal. Os novos trabalhadores cumprem pena no regime aberto e livramento condicional. Ao todo, 35 empresas públicas e privadas são parceiras do Patronato Penitenciário, órgão ligado à SJDH, que integra do Pacto Pela Vida, e é responsável por acompanhar os apenados. Trinta dias após deixar a prisão, eles se apresentam. No acompanhamento da pena, também podem contar com cursos profissionalizantes, assistência psicossocial e jurídica, além de se cadastrarem em um banco de talentos para vagas de trabalho. Os contratos de trabalho estipulam carga horária de seis a oito horas e oferecem remuneração de um salário mínimo (R$ 1.039). Entre as atividades, estão: limpeza e manutenção de vias urbanas, ajudante de produção, jardinagem, agente administrativo e serviços gerais. Além da responsabilidade social, a iniciativa pode ser um bom negócio. Em média, as empresas privadas e os órgãos governamentais conveniados pouparam quase R$ 10 milhões em 2019. Economia gerada porque os contratos são regidos pela Lei de Execuções Penais, desobrigando os empregadores de encargos trabalhistas como 13° salário, férias e Fgts. De acordo com o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, toda sociedade ganha com a reinserção dos apenados. “A maioria dessas pessoas atua para melhorar serviços públicos, cuidando da cidade. Assim, não voltam a cometer novos crimes, quebrando um ciclo de violência”, detalha. Seis meses depois de ter deixado a prisão, José Fábio, 48 anos, finalmente conseguiu voltar ao mercado de trabalho. O reeducando integra a equipe de logística do Conorte (concessionária do Grande Recife Consórcio de Transporte). “A essa altura da minha vida, é difícil conseguir trabalho, ainda mais por ser reeducando. Essa nova chance representa minha reconstrução pessoal e familiar”, conta José. Para informações de como contratar egressos, basta ligar no (81) 3182-7678. Fotos: Ray Evllyn / SJDH

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Pernambuco e a agenda econômica de 2020

Nos últimos dias de 2019, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sdec) de Pernambuco anunciou um número recorde de atração de investimentos privados. Em um ano que a economia brasileira ainda andou a passos lentos ou, como citamos na edição de dezembro da Algomais, numa temperatura morna, uma captação de R$ 14,88 bilhões é uma sinalização importante de aquecimento para 2020. Lembro-me de algumas pautas que fazia antes da crise econômica de 2014 e de um número de investimentos da ordem de R$ 50 bilhões que estava sendo aportado no Estado. Isso não foi obra de um ano, mas de um conjunto de três a quatro anos de um trabalho bem agressivo de captação de investimentos para o Estado promovido pelo Governo naquela época. A continuação da atração de recursos privados e a consolidação dos já anunciados são dois aspectos para ficar de olho em 2020. Essa segunda questão tem uma relação direta com outro desafio para o Estado no novo ano: a geração de empregos. Na última PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar) publicada pelo IBGE, o Estado amargava uma taxa de 15,8% de desemprego, a terceira maior do País. No Recife, a taxa era de 17,4%, a maior entre todas as capitais. Tanto para o Brasil como para Pernambuco, esse desafio deverá ser um fiel na balança da aprovação da população. Todos os investimentos captados para Pernambuco devem gerar 22 mil novos postos de trabalho, mas num horizonte de médio e longo prazos. Enquanto esses aportes mais industriais não se consolidam, dois vetores relevantes para geração de empregos em especial no Recife são o Polo Médico, que tem inaugurações a serem realizadas em 2020, e o Porto Digital, que tem a previsão de abrir 2,5 mil postos de trabalho neste ano. O maior dos novos investimentos que chegam a Pernambuco é a expansão de produtos da Jeep, em Goiana. Com aporte de R$ 7,5 bilhões, a empresa prevê gerar 9 mil empregos diretos. Como um dos maiores clientes de exportação da montadora é o mercado argentino, que passa por uma profunda crise, esse cenário com sotaque portenho passa a ter um alto interesse nos negócios da indústria em Pernambuco. A agenda econômica nacional, com a perspectiva das reformas tributária e da administração pública, e as eleições municipais são dois aspectos importantes para o desempenho econômico estadual em 2020. Enquanto as perspectivas de crescimento do mercado nacional variam entre 2% e 2,5%, para Pernambuco, a estimativa dos economistas é de números maiores, na casa de 3%. . . LEIA TAMBÉM Pernambuco atraiu R$ 14,88 bilhões de investimentos privados em 2019 AD Diper investe R$ 5,2 milhões em iniciativas de fomento e inovação Política quente e economia morna marcam 2019

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Política quente e economia morna marcam 2019

As tensões políticas tomaram as ruas do mundo inteiro em 2019. O movimento dos coletes amarelos empareda o governo francês há um ano. Em Hong Kong, no Líbano e Irã, as manifestações ganharam volume, mesmo em contextos de maior autoritarismo. Entre nossos vizinhos, já se fala numa "Primavera Latina", com as revoltas populares no Chile, Bolívia, Equador, Venezuela, Peru e, recentemente, na Colômbia. No Brasil, a polarização das eleições de 2018 segue em alta temperatura. Dos seus gabinetes, Donald Trump e Xi Jinping travaram uma guerra comercial entre China e Estados Unidos que marcou o ano. Nesse cenário político abrasador, o consultor Francisco Cunha fez as projeções para o mundo, Brasil, Pernambuco e para o Recife no evento Agenda 2020. Ouvimos ainda nesta reportagem especial analistas para explicar o clima morno da lenta recuperação econômica brasileira e das expectativas de arrefecimento do comércio internacional. “Vivemos a segunda onda do povo na rua. A primeira foi pós-crise de 2008, com o Occupy Wall Street e a Primavera Árabe que varreu o Norte da África e chegou à Síria. A segunda começa pelo Brexit e está eclodindo na Ásia, Europa e América Latina. É um movimento que pode desaguar de novo no Brasil”, estima Francisco Cunha. Fazendo referência ao pensador espanhol Manuel Castells, o consultor afirma que a crise de representatividade política é o ponto em comum das manifestações. Em um momento em que as redes sociais deram voz às pessoas, a burocracia dos partidos e das instituições tradicionais entraram em xeque. Para além disso, Francisco Cunha aponta a precarização do trabalho, o aumento da desigualdade e a concentração de riquezas como o combustível para a insatisfação das massas . Um contexto que é definido por Castells como ruptura. De acordo com o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Pedro Rossi, no mundo as políticas neoliberais resultaram num crescimento baixo, distribuição dos lucros extremamente desigual, gerando as desigualdades, que estão no substrato das manifestações. “Essas desigualdades se agravam quando o Estado se retira das áreas sociais (educação, transporte, saúde, previdência). Isso gera um despertencimento, quando a população não reconhece que o Estado, a democracia e as instituições a apoiem e ajudem. O que provoca frustração manifestada em forma de protestos”. No meio desse complexo contexto internacional, há ainda uma expectativa de acontecer uma nova crise econômica. “A natureza do capitalismo globalizado é cíclica. Aconteceu uma grande crise em 2008 e há uma possibilidade razoável de se repetir a partir de 2020, com o esgotamento de um ciclo. Isso poderá atingir o processo lento e gradativo que estamos fazendo para sair de um ciclo recessivo no Brasil, que começou em 2015”, avalia o vice-presidente do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Thales Castro. De acordo com a OCDE, a previsão de crescimento da economia global para o próximo ano é de 2,9%. A menor desde 2008. Para Pedro Rossi, esse cenário que está se desenhando trará impactos negativos para o Brasil. “A economia global está vivendo um momento de transição e de mudanças politicoeconômicas. Não esperamos a força do comércio internacional para o próximo ano. Sem demanda externa, a demanda privada e o consumo das famílias não são suficientes para puxar o crescimento do País". Um cenário externo, que tem ainda a incógnita da disputa comercial sino-americana, um processo de impeachment contra Trump e as dificuldades da relação de Bolsonaro com o novo presidente argentino. . Retomada mais lenta da história Uma equipe econômica blindada das intempéries políticas do Governo Bolsonaro. Uma agenda de reformas que teve na Previdência o seu maior esforço em 2019. A gestão de Paulo Guedes, marcada ainda pela MP da Liberdade Econômica e pelo acordo Mercosul-União Europeia, na avaliação de Francisco Cunha, sinaliza para uma recuperação, mesmo que lenta, da economia. Diferente do fervor do quadro político, a retomada do crescimento segue morna. Como o consultor apontou ainda em 2017: “Na crise econômica descemos de elevador e vamos subir de escadas”. Segundo a edição de novembro do Boletim Focus, do Banco Central, o PIB do País deve fechar 2019 com um crescimento de 0,99%. Desempenho abaixo da expectativa do mercado com a eleição de Bolsonaro em 2018, quando a mesma pesquisa projetou uma elevação de 2,55% do PIB neste ano. Para 2020, a expectativa é de um avanço de 2,2%. Ao exibir um estudo elaborado pelo economista Pedro Rossi, Francisco Cunha destacou que esta é a recuperação mais lenta entre todas as graves turbulências econômicas que o País passou. O gráfico ao lado comparou a crise de 2014, com a Grande Depressão (1929), com a Crise da Dívida (1980) e com o Confisco da Poupança (1989). Apesar do crescimento morno, Francisco Cunha ressaltou alguns indicadores relevantes para a saúde da economia: inflação em queda, baixa da taxa Selic e a redução, mesmo que sutil, do desemprego. A força do agronegócio do País e os avanços na articulação no mercado internacional foram outros destaques positivos apontados pelo consultor. Na sua apresentação na Agenda 2020, Francisco Cunha afirmou que uma das suas projeções feita no ano passado e não confirmada foi a de que Jair Bolsonaro teria um comportamento mais pacífico. Havia a expectativa do mercado de que a transição de papel de deputado e candidato para o posto de chefe do Palácio do Planalto levariam o presidente a uma postura mais moderada. O ano de 2019 mostrou a extensão da polarização política do País. . O professor de finanças do IBMEC São Paulo Alexandre Cabral aponta que a superação do cenário de estagnação econômica está sendo vencido aos trancos e barrancos. Ele avalia que o trabalho da equipe de Paulo Guedes foi tumultuado pelas turbulências provocadas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos filhos. “Guedes tem conseguido uma boa melhorada, apesar de Bolsonaro. Teremos um final de ano melhor do que o esperado, com a liberação do FGTS e do 13º salário. Será o melhor Natal dos últimos cinco anos”. A aprovação da reforma da Previdência em 2019, segundo o especialista, é outro aspecto

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Funcionamento do comércio para o Natal

Horários para terça-feira (24/12/2019) e quarta-feira (25/12/2019) Centro e bairros Nesta terça-feira, as lojas do Centro e bairros funcionarão normalmente, das 9h às 17h, podendo se estender um pouco mais. Já na quarta-feira, 25 de Dezembro, as lojas estarão fechadas. O funcionamento é facultativo de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2020. Shoppings RMR Shopping Recife Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal, das 9h às 18h. Quarta-feira (25/12/2019): Lojas fechadas. Alimentação e lazer – Facultativo, das 12h às 21h. Shopping Tacaruna Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal, das 9h às 18h; BIG Bompreço, das 7h às 20h. Quarta-feira (25/12/2019): Lojas e BIG Bompreço – Fechados; Alimentação e lazer – Facultativo, das 12h às 21h; Cinema, a partir das 13h. RioMar Shopping Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal, das 9h às 18h. Quarta-feira (25/12/2019): Lojas e Quiosques – Fechados; Alimentação e lazer – Facultativo, das 12h às 20h. Plaza Shopping Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal, das 9h às 19h. Quarta-feira(25/12/2019): Lojas fechadas; Alimentação e lazer – Facultativo, das 12h às 21h. Shopping Boa Vista Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal; das 8h às 18h. Quarta-feira (25/12/2019): Lojas fechadas; Game Station, das 11h às 19h; Alimentação – Facultativa, das 11h às 19h; Cinema, conforme programação. Patteo Olinda Shopping Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal, das 9h às 18h. Quarta-feira(25/12/2019): Lojas e operações de serviços – Fechadas; Alimentação e lazer, das 12h às 21h. Paulista North Way Shopping Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal, das 9h às 18h, com a praça de alimentação até às 19h. Quarta-feira (25/12/2019): Lojas fechadas; Alimentação e Parks & Games, das 12h às 21h; Cinema, conforme programação. Shopping Guararapes Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal, das 9h às 19h.* Quarta-feira (25/12/2019): Lojas fechadas; Alimentação e lazer – Facultativa, das 12h às 21h. * *Europa Câmbio e Hope, funcionarão conforme os seus horários. Camará Shopping Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal, das 9h às 18h. Quarta-feira (25/12/2019): Lojas e Alimentação – Fechadas; Cinema, conforme programação. Shopping Costa Dourada Terça-feira (24/12/2019): Lojas e Alimentação., das 9h às 18h; Arco-Vita, das 8h às 20h. Quarta-feira (25/12/2019): Lojas e Arco-Vita – Fechados; Alimentação, das 12h às 20h; Cinema, conforme programação. Paço Alfândega Terça-feira (24/12/2019): Funcionamento normal, das 10h às 17h. Quarta-feira (25/12/2019): Fechado.

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Ong's atuam para ajudar populações vulneráveis na busca por um emprego

*Por Yuri Euzébio Na conjuntura de altas taxas de desemprego, organizações sociais se mobilizam para auxiliar e capacitar as pessoas na conquista da tão sonhada vaga no mercado de trabalho. Boa parte dessas ONGs se concentra no público jovem, a fatia da população que mais tem encontrado dificuldades em garantir a primeira experiência profissional. Stephannie Skinner, 25 anos, é uma das beneficiadas dessas ações. Segunda filha mais velha de uma família de seis, que chegou a morar numa palafita no bairro de Brasília Teimosa, aproveitou a oportunidade de fazer cursos profissionalizantes no Instituto João Carlos Paes Mendonça (IJCPM). “Eu procurava capacitação, só que sempre esbarrava na situação financeira. Foi então que surgiu o IJCPM, que não cobrava nada”, relembra. A jovem se inscreveu nos mais variados cursos do espaço, de português até administração de redes, passando por matemática, teatro e informática. “Queria entrar no mercado de trabalho, mas eu tinha a consciência de que teria de ter uma base de educação”, destaca. O IJCPM nasceu com o intuito de capacitar os jovens moradores do Pina e de Brasília Teimosa, bairros no entorno do Shopping Riomar, que assim como o instituto pertence ao Grupo JCPM. “Tínhamos a definição de trabalhar com a juventude egressa do ensino médio porque já éramos, desde os tempos do Bompreço, um grande empregador desse público”, explicou Lúcia Pontes, diretora de desenvolvimento social e relações institucionais do grupo. Antes de iniciar suas atividades, o instituto participou de uma pesquisa com a Universidade Federal de Pernambuco, que investigou as demandas dos jovens entre 16 e 24 anos. O resultado demonstrou o interesse em curso profissionalizante, no acesso à informática e em conhecer uma língua estrangeira. Baseado nesse resultado, o IJCPM trabalha a partir de três vertentes: empregabilidade, pré-vestibular e o projeto parceria, esse último uma colaboração com a Secretaria de Educação do Estado em que o IJCPM oferece seu espaço e suas salas de aula para capacitar alunos de uma escola integral. Na capacitação profissional há uma preocupação com uma base educacional forte com o ensino de língua estrangeira, português, matemática, cidadania e outras complementações. O pré-vestibular também surgiu de uma demanda dos próprios jovens que já almejam uma preparação maior para a área profissional com o ensino superior. “Após um ano, que é o tempo de permanência do aluno na instituição, o IJCPM ainda o acompanha por mais um ano no mercado, e realiza uma pesquisa de satisfação tanto com ele quanto com o empregador. Caso haja um descompasso entre o desejo e a realidade, o aluno volta para fazer um trabalho de aperfeiçoamento ou muda de área, para outro curso de maior interesse”, esclarece Lúcia. Lembra de Stephannie? Pois bem, ela passou na seleção para trabalhar na rede de cinemas Cinemark, que estava prestes a iniciar suas atividades no RioMar. Começou vendendo pipoca e refrigerante. Após seis meses, foi promovida para operadora de projeção, depois de mais oito meses, passou a ser atendente prime. “Fiquei uns dois anos nessa função até surgir um novo cargo de assistente operacional, que era o funcionário que estava sendo treinado para gerente e eu fui novamente promovida”, relata Stephannie. Ela virou gerente de usher, cuidando dos corredores e dos ingressos. Dois anos depois ocupou o cargo de gerente de projeção. “Percebi que a base que o instituto me deu me ajudou a me destacar no ambiente de trabalho”, constata. No litoral Norte do Estado, em Igarassu, o Ponto Cidadão também se destina a capacitar jovens. “A organização surgiu com a mudança da sede da Itamaracá Transportes para outro município e do desejo da empresa em deixar suas instalações como um legado naquele lugar que a acolheu tão bem durante tanto tempo”, conta Rosângela Almeida, coordenadora pedagógica do centro. “O nome Ponto Cidadão surgiu porque ficamos instalados em frente a uma parada de ônibus”, explica. O objetivo da organização, segundo Rosângela, não é apenas formar alunos em cursos, mas desenvolver cidadãos. Gerenciado por uma rede de empresas, o Ponto Cidadão atua, há 15 anos, com jovens de Igarassu e Itapissuma com idade entre 16 a 23 anos, a partir do Projeto Construindo o Futuro, de formação para funções administrativo-financeiras, e o Projeto Passagem Para o Futuro, um preparatório para atuar na mesma área. Devido à alta procura, a seleção para participar dos cursos envolve várias etapas e é criteriosa. “Começamos em agosto com a divulgação, em setembro abrimos as inscrições, em outubro fazemos uma prova com 20 questões de português e matemática, 10 de atualidades e uma redação”, detalhou. São selecionados cerca de 200 jovens para a fase de entrevistas, que busca conhecer a realidade de cada um com direito a visitas em casas para só então classificar o aluno e começar o curso", detalha Rosângela. Suelane Anjos foi uma das selecionadas e agarrou com unhas e dentes a oportunidade. “Aprendemos a postura profissional e as competências socioemocionais muito cobradas hoje em dia e que o Ponto Cidadão já ensinava anos atrás”, relembra. “Minha vida mudou, não consigo nem mensurar o quanto. Muitos alunos que estudaram comigo vivenciavam muito a violência das comunidades e o Ponto Cidadão representava a oportunidade de você conhecer outro mundo, outra realidade e mudar a sua”, afirmou. Foi a partir do curso profissionalizante que a jovem conseguiu seu primeiro emprego numa multinacional de capital francês do setor de construção. Hoje ela trabalha no Sesi. DESAFIO Já a organização Os Samaritanos, formada por integrantes do grupo de jovens da Igreja de Casa Forte, escolheu atuar para uma população complexa e muitas vezes invisibilizada: pessoas em situação de rua. “Em 2015 procuramos conhecer essas pessoas e saber o que elas precisavam. Foi aí quando vimos o tamanho do desafio”, relata Rafael Araújo, um dos fundadores do projeto. “Começamos distribuindo comida, que na verdade é uma ponte para chegar nesse público”. Com o passar do tempo, novas ações foram criadas como os projetos EmpreendeRua, que trabalha com empreendedorismo e o retorno ao mercado de trabalho, e o Volver, em que um profissional de RH faz uma série de

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13,2 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora

Expectativa por promoções e pagamento do 13º salário são principais justificativa dos ‘atrasadinhos’. Falta de planejamento, pressa e aglomeração podem trazer prejuízo financeiro para quem deixou para a última hora Com o velho hábito do brasileiro de deixar tudo para a última hora, os próximos dias prometem ser de lojas cheias no comércio de rua e nos shopping centers. Faltando apenas uma semana para o Natal, um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que aproximadamente 13,2 milhões de brasileiros devem comprar os presentes em cima da hora, ou seja, nestes dias que antecedem a data. O dado corresponde a 10% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém no Natal, número próximos aos 8% do ano passado. De acordo com a pesquisa, a expectativa por promoções (48%), que ajudam a economizar no orçamento, é a principal justificativa dos entrevistados para postergar as compras. Outros 20% estão à espera do pagamento da segunda parcela do 13º salário, enquanto 12% alegam falta de tempo para ir atrás dos presentes da lista. Há ainda 11% de entrevistados que admitem falta de organização e 10% que culpam a preguiça de fazer compras, empurrando a tarefa para o limite da data comemorativa. A pesquisa ainda mostra que 3% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2020, na esperança de aproveitar as tradicionais liquidações de início de ano. A maior parte dos consumidores se organizou para garantir os presentes ao longo do mês de novembro (30%) ou na primeira quinzena de dezembro (41%). Compras de última hora podem atrapalhar orçamento e dificultar pesquisa preço, afirmam especialistas Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar para comprar os presentes natalinos em cima da hora acaba fazendo com que o consumidor não tenha tempo para se ater a detalhes importantes, como pesquisar preços de diferentes marcas ou lojas. “A pressa é inimiga do planejamento financeiro. Na correria para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, muitas pessoas acabam recorrendo ao parcelamento de forma impensada ou compram o produto na primeira loja que visitam. O recomendado é preparar uma lista de todos os presenteados, estipular o quanto se pode gastar e sair de casa com o dinheiro contado. Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto”, afirma a economista. “Ao deixar para a última hora, o consumidor também corre o risco de não encontrar o produto desejado. Com as lojas cheias, alguns produtos ficam sem estoque e o consumidor, para não deixar a data passar em branco, pode acabar comprando algo mais caro e que extrapola a sua capacidade do orçamento”, alerta do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. “Para quem deixou para comprar aos 45 do segundo tempo, é importante saber que muitas lojas on-line já não conseguem entregar o produto antes do Natal, então este consumidor deve recorrer às lojas físicas. A dica para quem ainda não garantiu os presentes é manter a calma, reservar algumas horas do dia para analisar o orçamento e sair de casa com tempo e paciência para pesquisar. Embora seja um período alegre, muitas pessoas se estressam com as longas filas nos caixas, corredores lotados e a dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos", adverte o educador.

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Procon Recife orienta consumidor sobre as compras para Ceia de Natal

Para oferecer uma referência ao consumidor por meio dos preços obtidos dos itens que compõem a Ceia de Natal, além de dar dicas para evitar que esses itens onerem o seu jantar natalino, a equipe de fiscalização do Procon Recife realizou a pesquisa dos 84 produtos que são mais utilizados na Festa de Natal. Foram comparados os preços para as mesmas marcas de azeites, carnes congeladas, ameixas, perus, conservas e farofas prontas entre outros. A coleta dos preços foi realizada nos dias 05, 06, 09 e 10 de dezembro de 2019 em estabelecimentos da cidade de Recife. As variações de preços constatadas referem-se aos dias em que a coleta foi realizada. Por isso, os valores praticados atualmente podem ser diferentes, já que estão sujeitos à alteração conforme a data da compra, inclusive, por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções. Além disso, lojas da mesma rede podem praticar preços diferentes. O Procon Recife também dá dicas ao consumidor. A presidente do órgão, Ana Paula Jardim recomenda o planejamento do cardápio da ceia para evitar compras por impulso e desnecessárias, encarecendo a Ceia de Natal. “Na hora da compra é importante ler as embalagens e rótulos dos produtos, observando características, condições de conservação e informações nutricionais, além da data de validade”, aconselha a presidente. As promoções divulgadas pelos estabelecimentos comerciais devem ser cumpridas, por isso é importante guardar os folhetos e anúncios publicitários que comprovem as ofertas.O Procon Recife orienta que o consumidor faça uma comparação entre os preços praticados por diferentes estabelecimentos e também considere a relação qualidade, peso e preço do item a ser adquirido. No levantamento realizado pelo órgão, a maior diferença entre o maior e menor preço constatada foi no queijo do reino Piracanjuba (Kg): uma diferença de R$ 48,00, representando 114,00% para mais. O maior preço foi de R$ 89,90 e o menor R$ 41,90. Dentre os itens mais consumidos na época de Natal, o peru congelado, a maior diferença encontrada foi no peru Assa Fácil da Sadia. A diferença de R$ 7,62 constatada foi de 39,00%, sendo o maior preço de R$ 27,80 o quilo e o menor R$ 19,98 o quilo. Denúncias - Caso o consumidor encontre alguma irregularidade, ele deve denunciar junto ao Procon Recife, por meio das redes sociais - instagran e facebook -, pelo email procon@recife.pe.gov.br e por meio do número 0800 281 1311. O órgão também atende presencialmente em sua sede na rua Carlos Porto Carreiro, 156, Derby, no horário das 8h às 13h. Há também um posto avançado de Atendimento no Compaz Governador Eduardo Campos, localizado na avenida Aníbal Benévolo, s/n, Alto Santa Terezinha e outro no Compaz Ariano Suassuana, Cordeiro. O telefone de contato do Procon Recife é o 3355-3290.

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A arrancada do Sicredi Recife

Aos poucos a população brasileira começa a perceber que não é apenas num banco tradicional que se podem ser feitas transações bancárias, como aplicações e empréstimos. Muitas pessoas têm recorrido a outros tipos de instituições, seduzidas por vantagens como ausência de taxas de administração e juros convidativos, além de contar com a segurança nas operações. Em Pernambuco esse movimento também é uma realidade e um exemplo disso é o crescimento do Sicredi Recife. A cooperativa financeira registrou um aumento de 21% no número de associados nos primeiros 10 meses deste ano, chegando a 15 mil cooperados residentes na Região Metropolitana e nas Zonas da Mata Norte e Sul. Mesmo em tempos difíceis para a economia brasileira, o Sicredi Recife teve um aumento de 20% em ativos financeiros, que alcançaram a soma de R$ 500 milhões neste período. “É o maior ativo de cooperativa de Pernambuco”, garante Floriano Quintas, presidente do Conselho de Administração da instituição. A carteira de crédito também teve um desempenho semelhante, cresceu 21% nos primeiros 10 meses de 2019, totalizando mais de R$ 300 milhões em empréstimos realizados. O mesmo percentual foi registrado no aumento de depósitos à vista efetuados tanto por pessoas físicas quanto jurídicas atingindo R$ 328 milhões. Qual o segredo dessa performance? Os diferenciais proporcionados por uma instituição financeira cooperativa. A começar pela taxa de administração que não é cobrada. “Também ofereceremos juros mais baixos que os bancos para quem toma empréstimo conosco e taxas maiores para aqueles que fazem aplicações”, assegura Quintas. Como a instituição não visa ao lucro, seus resultados são distribuídos a todos os associados, de forma equitativa, ou seja, proporcional à movimentação do cooperado. Assim, quem fez uma aplicação ganha, além dos juros previstos, um valor a mais referente à distribuição dos resultados. Desde que foi fundada, em 1993, a instituição já distribuiu R$ 210 milhões entre seus associados. No início era ligada à Unicred e desde 2016 associou-se, juntamente com outras 22 cooperativas do Norte e Nordeste do País, ao Sicredi. Trata-se da mais antiga cooperativa financeira, fundada em 1902 e conta com R$ 100 bilhões em ativos em todo o País. “Com a mudança, passamos a ter a possibilidade de ofertar produtos que antes não oferecíamos, como a caderneta de poupança”, justifica Quintas. “Começamos a poupança com depósitos de R$ 120 mil em janeiro e em setembro chegamos a pouco mais de R$ 1 milhão”. Hoje, o Sicredi possui 305 produtos, desde investimentos de renda fixa (RDB), passando por maquinetas de cartão, até financiamento para instalação de energia solar, entre muitos outros. Além do resultado ser distribuído entre os sócios, Quintas acrescenta ainda como vantagem dos sistema cooperativo o fato desses recursos serem investidos em Pernambuco. Os bancos tradicionais convergem seus lucros para os locais onde estão sediados. Para a segurança dos associados, o Sicredi é avaliado por rating, isto é, por agências de classificação de risco de crédito que atribuem a um emissor (seja um banco, um país, ou empresa) uma nota (rating) de acordo com sua capacidade de honrar uma dívida. “Temos um rating que é considerado de baixo risco a longo prazo e operamos com uma inadimplência de menos de 1%”, informa o presidente do conselho de administração. E nestes tempos de alta no desemprego, o Sicredi Recife destoa da conjuntura ao contratar 16 pessoas neste ano e ainda conceder a participação nos resultados para a sua equipe de 85 funcionários, premiando-os com o 14º e o 15º salários. A cooperativa teve fôlego ainda para investir R$ 2,5 milhões nas suas instalações. A sede, que ocupa três andares num edifício no bairro da Ilha do Leite, no Recife, está sendo reformada e a agência em Boa Viagem será ampliada. O Sicredi Recife também está construindo uma nova agência no Shopping Patteo, em Olinda, que será inaugurada em janeiro. Todas elas vão contar com máquinas de autoatendimento. Mais R$ 230 mil foram investidos na mais recente inovação da Sicredi Recife: a agência móvel, um escritório montado num furgão, onde um gerente e um assistente oferecem os serviços da cooperativa. O veículo já esteve em instituições como a Fundação Joaquim Nabuco e eventos como a Exposição de Animais, no Parque do Cordeiro, além de cidades como Vitória de Santo Antão. “É também uma maneira de divulgarmos a marca”, acrescenta Floriano Quintas, que pretende manter o mesmo desempenho da Sicredi Recife em 2020. “Vamos continuar aumentando o número de associados, a captação, expandindo as agências em outras cidades e oferecendo novos produtos”, planeja Quintas. *Por Cláudia Santos (claudia@algomais.com)

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Com a economia lenta, setor industrial aponta para recuperação em 2019

Os sinais de recuperação da economia brasileira em 2019 têm repercutido na atividade industrial de Pernambuco. Prova disso é que, segundo a última sondagem industrial realizada pela Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), a recuperação do setor se intensificou no fim deste ano, mostrando que há uma aceleração desse processo. A expectativa do segmento, contudo, é que o Congresso dê andamento às reformas fiscal e tributária em 2020 para que a economia volte a reagir e a atrair investimentos. “Defendemos, principalmente, a necessidade de uma reforma tributária para estimular a produtividade e a competitividade das empresas. O atual sistema tributário brasileiro tem, por exemplo, vinte e sete diferentes legislações para o ICMS estadual e isso impacta consideravelmente a nossa capacidade de sobrevivência e a expansão dos negócios”, destacou o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger. Segundo Essinger, a desburocratização é uma das defesas do segmento porque envolve o empresariado, que, na ponta, é o que dosa o apetite dos investimentos. Apesar de a recuperação econômica patinar, o levantamento mais recente da Federação indica uma boa expectativa dos empresários industriais do Estado para os próximos seis meses, com o aumento da produtividade, da compra de insumos, do aumento das exportações e das intenções de investimentos. Para se ter ideia, o resultado geral do índice chegou aos 63,3 pontos em outubro (último mês disponível da pesquisa), ressaltando que o atual quadro é positivo e propício ao crescimento, já que, em números reais, o setor local apresentou um aumento da capacidade instalada, pulando de 67 pontos para 71 pontos do começo do ano para cá, e da produtividade. Valores acima de 50 indicam aumento na produção, por isso as boas perspectivas. Isso ganha reforço quando analisamos, individualmente, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). No mês de novembro, o ICEI encerrou com 60,6 pontos, puxando para cima a sondagem industrial que vimos acima. Embora o resultado seja positivo para o encerramento do ano, o índice flutuou bastante durante o ano de 2019, começando em janeiro com 63,4 pontos, com sucessivas quedas de fevereiro a maio, quando atingiu 53,8 pontos, em função da morosidade na aprovação das pautas como a da Previdência e a da reforma tributária. Assim como na Sondagem, o ICEI também considera os valores acima de 50 pontos. Mesmo com a temperatura propensa à retomada de investimentos e à criação de empregos, na prática, a Produção Industrial de Pernambuco ainda não reverteu o quadro negativo. Divulgados esta semana, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a produção local registrou queda de 2,6% no acumulado do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho é abaixo da média da indústria nacional (0,1%), porém melhor que o do Nordeste (-3,8%). Entre as atividades que puxaram o índice local para baixo estão equipamentos de transporte exceto veículos (-57,7%), o setor têxtil (-23,4%) e o de alimentos (-7,3%), cujo peso na produção industrial chega a ser de 30%. Embora esse resultado impacte a geração de emprego no setor industrial, o número de desempregados do setor tem caído no acumulado de janeiro a outubro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, saindo de 4 mil para 2,4 mil desempregados. A explicação está na chegada das festas de fim de ano, quando as indústrias produzem mais para repor os estoques e atender ao mercado consumidor. Produto Interno Bruto (PIB) A expectativa é que Pernambuco encerre o ano com o Produto Interno Bruto (PIB) positivo, acompanhando os cenários anteriores. No acumulado do ano, o segundo trimestre de 2019 alcançou a marca de 1,7%. O resultado foi influenciado pelo desempenho da indústria, que, de janeiro a outubro, cresceu 4,2%, seguido do setor de serviços (0,7%) e da agropecuária (10%). O resultado final do ano, no entanto, deve ser divulgado pelo IBGE no começo de 2020.

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