Arquivos Economia - Página 23 De 48 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Praxe Cosméticos cresce durante pandemia com redes sociais

A marca local Praxe Cosméticos apostou em uma receita para superar a crise: venda de produtos que oferecem resultados de salão de beleza em casa, reforço da atuação nas redes sociais e entrega a domicílio. Com essas medidas, a empresa de cuidados com os cabelos, criada pelo jovem empreendedor de 24 anos, Jefferson Oliveira, viu o número de seguidores no Instagram aumentar cinco vezes e o faturamento dobrar. Na contramão da crise, a empresa ainda conseguiu contratar mais pessoas. “Quando a pandemia chegou aqui no Estado, fiquei muito preocupado em como faria para dar continuidade aos negócios, porque grande parte das nossas vendas eram feitas porta-a-porta. Mas, foi aí que resolvi investir pesado nas redes sociais e deu certo,” conta Jefferson, que cuida pessoalmente do marketing digital da marca. O empresário relata que aumentou a frequência de publicação nas redes, reforçou o atendimento virtual às clientes dando dicas de como cuidar bem dos cabelos e fez parcerias com influenciadoras digitais, que ensinam como usar os produtos e fazem testes mostrando o resultado deles nas madeixas. Com essas ações, a Praxe Cosméticos passou de 7,4 mil para 37,7 mil seguidores no https://www.instagram.com/praxecosmeticos/. O crescimento no número de seguidores teve um reflexo direto no faturamento da empresa. “As vendas dispararam! Já conseguimos até vender R$ 6 mil em apenas um dia!”, comemora Jefferson. De acordo com ele, o faturamento mais que dobrou de março para cá. Atingiu uma média de R$ 42.665,00, no período, chegando ao pico de R$ 51 mil no mês passado. Os produtos que fazem sucesso nas mídias sociais são o kit Banho de coco, para dar maciez e brilho ao cabelo, Terapia do Alho, para combater a queda e promover o crescimento e o BBTox Magic, à base de botox para hidratar, deixar sem frizz e sem pontas duplas, mas sem agredir o couro cabeludo, nem os olhos. A empresa possui apenas dois anos, tendo começado como MEI, mas já está migrando para a categoria de microempresa. Iniciou como uma marca própria que usa princípios ativos naturais de alto rendimento para ser usada em salões de beleza, mas logo migrou para atender o público final que sentia necessidade de obter resultados profissionais, de salão, em casa. O seu empreendedor, Jefferson Oliveira da Silva, tem apenas 24 anos. Natural de uma família humilde, ele é filho de seu José Ferreira, um comerciante de produtos para cama, mesa e banho, que vende de porta em porta e de dona Isabel Cordeiro, dona de casa. Sempre inquieto, aos 13 anos de idade resolveu vender umas pomadas para massagem que o pai havia comprado e não parou mais. Aos 18 anos já era representante de algumas marcas de cosméticos, antes de abrir seu negócios próprio.

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Guedes promete a criar programa de renda mínima após a pandemia

Da Agência Brasil O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o governo federal criará um programa de renda mínima permanente, após a pandemia do novo coronavírus (covid-19), batizado de Renda Brasil. O ministro disse ainda que será criado um programa para geração de empregos formais, com a retomada do projeto Carteira Verde e Amarela. “Aprendemos durante toda essa crise que havia 38 milhões de brasileiros invisíveis e que também merecem ser incluídos no mercado de trabalho”, disse Guedes durante reunião ministerial coordenada pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o ministro, haverá a unificação de vários programas sociais para a criação do Renda Brasil, que deve incluir os 38 milhões de beneficiários do auxílio emergencial, de três parcelas de R$ 600, pago em razão da pandemia da covid-19. O ministro Paulo Guedes confirmou ainda que o auxílio emergencial será prorrogado por mais dois meses, conforme já havia sido anunciado por Bolsonaro e que, durante esse tempo, o setor produtivo pode se preparar para retomar as atividades, com a adoção de protocolos de segurança. “E depois [a economia] entra em fase de decolar novamente, atravessando as duas ondas [da pandemia e do desemprego]”, disse Guedes. A 34ª Reunião do Conselho de Governo, que aconteceu nesta terça-feira (9) no Palácio da Alvorada.

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Pesquisadores defendem economia ambientalista para superar a crise causada pela COVID-19

A construção de novas rotas de desenvolvimento econômico baseadas na valorização e na valoração da biodiversidade e dos serviços prestados pela natureza (ecossistêmicos), como o fornecimento de água e a regulação climática, será crucial não só para evitar crises desencadeadas por novas pandemias como para superar a atual. A avaliação foi feita por pesquisadores participantes do seminário on-line “Biodiversidade, crise climática, economias e pandemias”, que aconteceu em 22 de maio por ocasião do Dia Internacional da Biodiversidade. O encontro foi realizado por iniciativa da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos BPBES e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, com apoio do Programa BIOTA-FAPESP e da Academia Brasileira de Ciências ABC. “É fundamental a compreensão de que a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico não são processos antagônicos, mas interdependentes. Desenvolvimento não é viável sem uma base de sustentação dos processos naturais que geram os serviços ecossistêmicos, também conhecidos como contribuição da natureza para o bem-estar humano”, disse Cristiana Seixas, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da coordenação da BPBES. A produção em larga escala de alimentos, fibras têxteis e madeira, entre outros itens, pela rota atual, tem impactado diretamente na expansão de áreas de cultivo agrícola e de pastagem para áreas naturais em biomas brasileiros, como a Amazônia. Além de possuírem uma grande diversidade de animais, plantas e microrganismos, cuja interação gera os serviços ecossistêmicos, essas áreas de floresta estocam carbono e são reservatórios de vírus, bactérias e outros microrganismos, presentes em espécies selvagens de animais e com potencial de serem transmitidos para o ser humano, como ocorreu com o novo coronavírus, o SARS-CoV-2. Dessa forma, a destruição dessas áreas naturais causa a perda de biodiversidade e serviços ecossistêmicos, agrava a crise climática e aumenta o risco de novas pandemias, ressaltou Seixas. “Está claro que a escolha de consumo que fazemos hoje de alimentos, roupas ou utensílios domésticos tem implicações diretas na conservação ou destruição de áreas naturais e no risco de novas pandemias”, afirmou a pesquisadora. A fim de desacelerar a perda de áreas naturais, minimizar as mudanças climáticas e favorecer o desenvolvimento sustentável em longo prazo, será preciso promover mudanças em políticas públicas, nos padrões de consumo e investir em novos modelos de produção agropecuária que conservem a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. Além disso, será necessário desenvolver sistemas de produção industrial que operem em uma lógica de economia circular, evitando a poluição ambiental; investir na produção de energia renovável, saneamento básico e tratamento de efluentes, de modo a evitar a poluição de corpos d’água; e valorar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos nos processos econômicos, apontou Seixas. “Em geral, os serviços ecossistêmicos, que são gerados pela interação de animais, plantas, fungos e microrganismos, não são contabilizados nos custos de produção”, disse a pesquisadora. O serviço de polinização de culturas agrícolas de grande importância para a agricultura brasileira, como a soja (Glycine max) e a laranja (Citrus sinensis), realizado por abelhas e outros polinizadores, foi estimado em 2018 em R$ 43 milhões (leia mais em agencia.fapesp.br/29730). Já o valor total dos serviços ecossistêmicos prestados pela natureza nas Américas equivale ao PIB do continente, de mais de US$ 24 trilhões por ano, exemplificou Seixas. Estímulo à economia verde A crise econômica gerada pela COVID-19 deve resultar em uma retração de 5% a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, que em 2019 foi de US$ 87 trilhões. Essa redução da atividade econômica global – da ordem de US$ 5 trilhões a US$ 10 trilhões – é equivalente a perda de três a cinco vezes o PIB do Brasil, o nono maior do mundo, estimado em US$ 1,8 trilhão, comparou Carlos Eduardo Frickmann Young, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em economia ambiental. “Teremos uma crise de desemprego que certamente não tem paralelo no mundo pós Segunda Guerra Mundial”, disse Young. As crises econômica e fiscal – marcada pela queda de arrecadação de impostos – geradas pela pandemia devem resultar em um aumento dos gastos públicos dos países, voltados a apoiar atividades que contribuam para a recuperação de suas economias. Os critérios para a concessão desses incentivos devem levar em contar atividades que contribuam para o desenvolvimento de uma economia verde ou de baixo carbono, que não piorem as condições socioeconômicas atuais, avaliou Young. “O risco agora é que, em vez de ser desenhado um conjunto de incentivos econômicos que melhorem as condições socioeconômicas, se regresse ao modelo econômico anterior à pandemia, que é predatório e gera desemprego”, disse Young. De acordo com o pesquisador, o modelo econômico adotado pelo Brasil, por exemplo, baseado na agropecuária e na extração mineral, é pouco inclusivo. O setor agropecuário tem apresentado um déficit de 3,6 milhões de empregos nas últimas duas décadas, apontou.  "O modelo econômico em vigor no Brasil não gera empregos, dinamismo e crescimento econômico desejáveis. É fundamental ter, nesse momento, outra forma de incentivar a recuperação da atividade econômica do país”, avaliou Young. Na opinião de Eduardo Brondizio, professor da Indiana University, dos Estados Unidos, o momento atual representa uma janela de oportunidades para repensar a trajetória de desenvolvimento econômico e social do planeta. “Estamos em um momento crítico em que, de maneira sem precedentes, os países vão começar a investir, subsidiar e ajudar a recuperar vários setores da sociedade. Temos a oportunidade de escolher novos caminhos ou reforçar os existentes e que só servem aos interesses de grupos particulares”, avaliou. O pesquisador brasileiro, radicado há mais de 20 anos nos Estados Unidos, foi um dos coordenadores da primeira avaliação global da biodiversidade, publicada em 2019 pela Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES). O relatório produzido pelo órgão, que inspirou a criação da BPBES, indicou que a extinção de espécies de plantas e de animais tem ocorrido em uma escala sem precedentes e anteviu a possibilidade de surgir uma pandemia (leia mais em agencia.fapesp.br/30430). “O relatório mostrou que progressivamente estamos erodindo a fundação mais básica da nossa economia, que garante a saúde, segurança alimentar, disponibilidade de água e o bem-estar humano, que é a biodiversidade”,

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Mercado financeiro prevê queda de 6,25% na economia este ano

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano chegou a 6,25%. Essa foi a 16ª revisão seguida para a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na semana passada, a previsão de queda estava em 5,89%. A estimativa consta do boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão da semana passada. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB. Dólar A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,40. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5,08, contra R$ 5,03 da semana passada. Inflação As instituições financeiras consultadas pelo BC continuam a reduzir a previsão de inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela 12ª vez seguida, ao passar de 1,57% para 1,55%. Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,14% para 3,10%. A previsão para os anos seguintes - 2022 e 2023 - não teve alterações: 3,50%. A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2,25% ao ano, a mesma previsão da semana passada. A expectativa do mercado financeiro é que a taxa caia para esse patamar (2,25% ao ano) na reunião do Copom deste mês, marcada para os dias 16 e 17 e nas reuniões seguintes ao longo deste ano seja mantida pelo comitê. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3,38% ao ano. A previsão da semana passada era 3,29%. Para o fim de 2022 e de 2023, as instituições financeiras mantiveram as previsões anteriores para a taxa anual: 5,13% e 6%, respectivamente. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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Sicredi Recife observa crescimento em aplicações mais conservadoras

Em meio às incertezas econômicas causadas pela crise pandêmica da Covid-19, muitos brasileiros que têm investimentos estão preocupados em ter prejuízos financeiros. Surgem dúvidas quanto à queda da bolsa e ao aumento nos juros futuros, gerando impactos nos rendimentos e criando uma disfuncionalidade no mercado. Em tempos de insegurança causada por diversos fatores, os investidores começam a buscar opções mais seguras de investimento, como a poupança, as LCAs e os depósitos a prazo. “A proteção do capital investido, contudo, não deve ser feita apenas em momentos como o que vivemos. Planejamento a curto, médio e longo prazo é o que define um bom investidor”, ressalta a gerente de negócio da Sicredi Recife, Sandra Bradley. De fevereiro a abril deste ano, a Sicredi Recife observou um crescimento de 29% na poupança e de 4% no depósito a prazo. No Sistema Sicredi, o crescimento foi de 9% na poupança e de 6,5% no depósito a prazo. Na cooperativa, o Sicredinvest é o depósito a prazo com remuneração pós-fixada e liquidez diária. Essa opção de investimento recebe normalmente a maior parte do rateio dos resultados da Sicredi Recife. “A distribuição do resultado financeiro torna essa aplicação bastante rentável no mercado financeiro”, comenta Sandra. Já a poupança, caderneta mais conhecida, é um investimento simples e indicado para quem está começando a poupar, pois é possível começar com uma pequena quantia e o resgate pode ser feito a qualquer momento. A poupança é a opção ideal para ter uma reserva para gastos inesperados ou realizar um objetivo, como uma viagem. Existem quatro tipos de investidores, mas o que mais se destaca é o conservador, ou seja, aqueles que não estão dispostos a correr muitos riscos e preferem segurança a uma maior rentabilidade. Segundo a gerente, é prudente investir em uma carteira mais conservadora atualmente, mas é preciso estudar cada perfil. “Os investidores mais aventureiros e ativos, com carteiras de risco moderado e alto, devem estudar bastante antes de agir, então atuamos de forma ativa, principalmente pelos canais digitais, para conhecer nosso associado e oferecer as melhores opções”. Na Sicredi Recife, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) resguarda e reforça a seguridade do associado, cobrindo depósito a prazo, depósito à vista e poupança.

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Natura está no topo de ranking de reputação corporativa no Brasil

O CEO de Natura&Co América Latina, João Paulo Ferreira, segue entre os dez líderes empresariais com melhor reputação no país, na 8ª colocação. "Estar mais uma vez no topo do ranking Merco é motivo de enorme satisfação para a Natura. É muito importante termos metodologias rigorosas que permitam dar visibilidade e transparência aos critérios que elegem as empresas mais respeitadas do Brasil", afirma o CEO. "É sabido que reputação é baseada na capacidade de uma empresa cumprir sua promessa de marca e os propósitos que defende. Em tempos tão desafiadores, receber esse reconhecimento é mais um estímulo para a nossa jornada”. Para o elaborar a lista, o monitor realizou mais de 4 mil entrevistas, entre julho e dezembro de 2019, com executivos de grandes empresas, especialistas de diversos setores (analistas financeiros, membros do governo, acadêmicos e representantes de ONGs, entre outros) e consumidores.

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Guedes reduz previsão de queda no PIB e diz que exportação para China cresceu

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil não está passando por choque externo por causa da pandemia da covid-19. Guedes participa de audiência pública virtual na Comissão Mista do Congresso de Acompanhamento das Medidas Relacionadas à Covid-19. Segundo Guedes, as previsões iniciais de queda da economia neste ano eram de 6%, sendo que desse percentual um terço viria de impacto externo, gerado por queda das exportações e interrupção de comércio, entre outras. “E dois terços seriam da disrupção interna, pelo fato de fazermos o isolamento social, interrupção de cadeias de pagamento e desaquecimento”, explicou. O ministro disse, no entanto, que o choque externo não está acontecendo. “As exportações para os Estados Unidos e para a Argentina, os dois maiores parceiros depois da China, caíram acima 30%. Para União Europeia caíram 2% [ou] 3%. Mas para a China, [as exportações] subiram 25%, 26%. Como a China é mais do que a soma de Estados Unidos, Argentina e União europeia, as exportações brasileiras estão inalteradas". O ministro disse que se a queda da economia prevista inicialmente que era de 6% agora está em 4%. (Da Agência Brasil)

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Governo firma acordo com Deloitte para reforçar ações em prol da economia

Para buscar soluções que amenizem o impacto da pandemia do coronavírus na economia de Pernambuco, o Governo do Estado firmou acordo de cooperação técnica com a Consultoria Deloitte, que passará a contribuir nas reuniões do comitê socioeconômico de enfrentamento ao coronavírus. O diálogo estruturado do Estado com federações da Indústria e lideranças dos setores de Comércio, Serviços e da Agropecuária, além de associações representativas das empresas, tem provocado diversas ações, principalmente no sentido de sustentar a renda e os níveis de empregos dos pernambucanos. O corpo técnico da Deloitte fornecerá dados para análise e tomada de decisão pelo Poder Executivo estadual. O acordo terá duração de 90 dias e não contempla remuneração, na medida em que o projeto se configura como pro bono. A colaboração integra um importante agente ao grupo instalado pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a partir da emergência provocada pelas medidas restritivas de isolamento social, necessárias para a saúde pública. O Comitê possui um eixo específico para tratar da pandemia a partir de um olhar para o fator socioeconômico. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, a experiência da empresa vai colaborar para trazer para o debate potenciais respostas que devem ser dadas aos impactos econômicos provocados pela pandemia. “Há um esforço grande de buscar alternativas, de achar caminhos para amenizar a situação durante e pós-crise gerada pelo coronavírus. Já apresentamos algumas, mas não vamos parar de buscar novas. Precisamos unir esforços. Por isso a chegada da Deloitte nos auxiliará a ter acesso a informações públicas de ações que governos nacionais e subnacionais estão tomando no mundo inteiro, no intuito de mitigar os efeitos socioeconômicos desta pandemia. Tudo vai ser analisado e validado pelo comitê, para então ser utilizado como base de uma política pública”, detalhou. Na prática, além de participar do diálogo com todos os agentes econômicos e o Estado, a Deloitte vai contribuir voluntariamente na coleta de informações públicas e lições aprendidas relativas às experiências e iniciativas positivas (melhores práticas) observadas e/ou implantadas em outras localidades; apresentar modelos e melhores práticas para gerenciamento de projetos e de crises; e discutir referências para a estruturação da governança e de controles da gestão dos projetos e recursos envolvidos nos planos de recuperação econômica.

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Tesouro desembolsou quase R$ 51 bi em combate a coronavírus

Os gastos do governo federal no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus somaram R$ 50,78 bilhões. O montante equivale a 22,3% dos R$ 226,79 bilhões de créditos extraordinários aprovados para o enfrentamento à covid-19. Os números constam da ferramenta Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19, lançada pelo Tesouro Nacional. O site será atualizado diariamente com informações sobre as despesas pagas até o dia anterior. Até agora, os maiores valores foram destinados ao pagamento do auxílio emergencial, que consumiu R$ 27,04 bilhões do orçamento programado de R$ 98,2 bilhões. Em segundo lugar, vem a complementação do Tesouro Nacional para a linha de crédito que financiará o pagamento de salários a pequenas e médias empresas, no total de R$ 17 bilhões de um crédito extraordinário de R$ 34 bilhões. O governo gastou ainda R$ 5,7 bilhões para despesas adicionais do Ministério da Saúde e das demais pastas, de um total de R$ 26,95 bilhões previstos, e R$ 1,03 bilhão em ajudas aos estados e ao Distrito Federal, de um valor programado de R$ 16 bilhões para recompor os repasses dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios. A nova ferramenta permitirá o acompanhamento das despesas previstas nos programas anunciados para enfrentar a pandemia. Além do valor global dos gastos, o cidadão poderá verificar os desembolsos em cada programa, comparando com a verba reservada pelo crédito extraordinário. Segundo o Tesouro Nacional, existe um intervalo entre o empenho (autorização do gasto) e o efetivo pagamento, o que explica a baixa execução em algumas ações. “Destaca-se ainda que as políticas de combate à covid-19 têm diferentes prazos de execução para as suas despesas específicas, que podem ir até enquanto perdurar o período da calamidade”, informou o órgão. (Da Agência Brasil)

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Empresários do Nordeste se reúnem com Paulo Guedes

Com o objetivo comum de trazer soluções para atenuar os impactos econômicos da Covid-19 na região Nordeste, dirigentes de federações de indústrias e empresários se reuniram, hoje, por vídeoconferência, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Conforme o esperado, o acesso ao crédito foi uma das principais reivindicações apresentadas por representantes de todos os estados. Apesar de o Governo ter anunciado a expansão da oferta de crédito dos bancos públicos, especialmente pelo BNB (Banco do Nordeste do Brasil), as empresas enfrentam uma série de obstáculos para terem acesso aos recursos. Exigências como Certidão Negativa de Débitos, Certificado de Regularidade do FGTS, declaração de RAIS Negativa, bem como ausência de registro no CADIN, acabam por impedir o acesso ao recurso pelos micros e pequenos negócios. Outra dificuldade apontada na reunião foi justamente a falta de padronização nas exigências documentais, pelos bancos públicos, para obtenção de empréstimos. “Enfrentamos o excesso de burocracia, lentidão nas análises dos pedidos de crédito e necessidade de atendimento presencial para conclusão do pedido. Precisamos que tais exigências sejam suspensas pelo período de 90 (noventa) dias e sejam adotados processos mais ágeis de avaliação do crédito por parte dos bancos – para que tragam uma maior celeridade no acesso aos recursos, como o atendimento digital por aplicativos para smartphones”, defendeu Essinger. Na ocasião, o ministro Paulo Guedes solicitou um novo pleito com as solicitações e prometeu analisar a possibilidade de dispensar algumas dessas documentações nesse período. “A orientação que temos dado aos bancos públicos é facilitar ao máximo o acesso ao crédito. Inclusive, para quem já tem a dívida, sugerimos que as entidades façam a rolagem automática nesses três meses”, destacou Guedes. Também presente no encontro, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, adiantou que será votado na próxima semana a PEC-10, que aborda a dispensa da Certidão Negativa de Débito. “Como a CND é uma exigência constitucional, precisamos aprovar essa PEC para que o documento seja dispensado em casos de calamidade pública, como o que estamos passando”, adiantou o senador. A cobrança dos empresários não se restringiu apenas aos bancos públicos. Para eles, o governo deve interceder juntos aos bancos privados, que operacionalizam a distribuição do crédito com esse intuito, tendo em vista o aumento de liquidez promovida pelo Banco Central. “Desde o início do governo, atacamos a taxa de juros de um lado e os impostos de outros. Eles estão caindo e continuarão assim. Vamos precisar sair do eixo nesse momento para apagar um incêndio, mas daqui a cerca de três meses teremos a roda da indústria girando novamente”, destacou Guedes. Sobre a possibilidade de um REFIS para dívidas do FNE e FINOR, do BNDES, o ministro se mostrou sensível e garantiu que o assunto será levado em consideração na ocasião da Reforma Tributária. Na oportunidade, o senador Fernando Bezerra destacou ainda que, entre as ações do governo Federal, o adiamento da dívida dos estados com a União gerou para Pernambuco, por exemplo, um ‘fôlego’ de R$ 750 milhões. “Isso representa 50% do ICMS estadual, valor que deveria ser repassado também como diferimento do Estado para as empresas”. Além do ministro da Economia, Paulo Guedes, do presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, e do líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, participaram da reunião os presidentes das federações das indústrias da Paraíba, Francisco Gadelha; do Rio Grande do Norte, Amaro Sales; da Bahia, Ricardo Alban; do Piauí, José Filho; do Ceará, Ricardo Cavalcante; e os empresários de todos os estados da Região. DADOS– A região Nordeste, segunda mais populosa do Brasil, conta com cerca de 83 mil estabelecimentos industriais, que geram 1.433.000 empregos. Em Pernambuco, são cerca de 15 mil estabelecimentos industriais, que geram 286 mil empregos, além de responder por quase 21% do PIB do estado. (Da Fiepe)

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