Arquivos Economia - Página 25 De 48 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Startup Justa Pagamentos expande atuação no Recife e gera empregos

Com investimento superior a R$ 2 milhões na unidade de Recife em quase dois anos de existência (sem valores investidos em P&D), a Justa Pagamentos, empresa de máquina de vendas e de crédito, incrementa sua atuação no Nordeste com ampliação do escritório local. A fintech (startup da área de finanças e tecnologias) é jovem no mercado, mas já tem atuação nacional e milhares de clientes. A unidade pernambucana tem agora a expectativa de gerar novas vagas de emprego e oportunidades para empreendedores, buscando alavancar o desenvolvimento de novos produtos e a força comercial, com mão de obra local. “Escolhemos o Recife em razão da nossa estratégia de ter presença forte no Nordeste. Vemos o Recife como um centro de excelência, com muitos talentos. Um verdadeiro pólo tecnológico. Não por acaso temos os sócios, Felipe Bonezi e Fellipe Tenório, na capital. Nossa ideia é termos aqui um HUB, não só para o Nordeste, mas também para a região Norte”, conta Eduardo Vils, um dos fundadores da empresa. Com investimentos acima de R$20 milhões no país, a Justa já conquistou milhares de clientes espalhados pelo Brasil. Para 2020, a expectativa é alcançar participação ainda mais relevante no mercado brasileiro. “Apesar de sermos uma empresa jovem, com apenas dois anos de atuação no mercado, estamos investindo fortemente por acreditarmos no desenvolvimento da economia. Crescemos 500% em 2019, em relação a 2018, algo muito acima da média e em 2020 será ainda maior”, acrescenta Vils. . A Justa tem sede ainda em Alphaville/SP, focada na parte operacional e comercial, com 99 colaboradores. No Recife, já conta com um time 20 pessoas e com a ampliação, o quadro da startup deve chegar a 1.000 colaboradores diretos e indiretos no país, sendo grande parte dos novos postos abertos somente em Pernambuco, até o final do ano. Interessados em fazer parte do time Gente Justa – como são denominados os colaboradores da empresa - devem se cadastrar através da seção “Trabalhe Conosco” no site www.justa.com.vc A operação da Justa se caracteriza pela transparência, por oferecer taxas justas, crédito fácil, rápido e com apoio de especialistas no negócio. Não há taxas fixas, mas personalizadas de acordo com o perfil dos clientes. Através de algoritmos é ofertada a porcentagem mais adequada a cada necessidade. Para definir a linha de crédito, a empresa analisa o comportamento do varejista através do histórico de vendas em cartão dos últimos 6 meses nas maquininhas Justa. O percentual de pagamento é descontado diariamente das transações, assim, as parcelas são amortizadas em valores menores quando não há um bom fluxo de vendas. Outra vantagem, é que o varejista não se preocupa com boleto no final do mês.

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Armazém da Criatividade receberá investimento de R$ 15 milhões

Para impulsionar a economia do Agreste, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (SECT), por meio do Programa Territórios Inovadores da SECTI, vai colocar o Armazém da Criatividade, localizado em Caruaru, em sintonia com as demandas da cadeia produtiva da região. Para tal, o contrato de gestão firmado entre a SECTI e o Núcleo de Gestão do Porto Digital de cerca de R$ 15 milhões do equipamento prevê a realização de diversas ações de suporte ao setor produtivo pelos próximos quatro anos. Para estabelecer a nova configuração do Armazém da Criatividade, o secretário Aluísio Lessa, realiza hoje (18), uma reunião com a secretária executiva da SDEC, Maíra Fisher, o diretor de inovação e competitividade do Porto Digital, Heraldo Ramos, e o gestor do espaço, Rômulo César.

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Guedes enviará proposta da reforma tributária em duas semanas

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (12) que o governo deve enviar ao Congresso Nacional proposta para a reforma tributária, “acoplável” ao texto que está em tramitação. Após reunião extraordinária com secretários estaduais de fazenda, integrantes Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o ministro disse que o governo vai enviar uma proposta de criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), com unificação de tributos sobre consumo. “Está indo super bem. Estamos mandando um IVA dual. Eles [os estados], por sua vez, tem as propostas de como fazer a deles. Vamos mandar a nossa, mas acoplável. Começa em duas semanas, está chegando um pedaço, que é o IVA dual, vamos entrar com PIS, Cofins, e vai andar tudo direitinho”, disse. O secretário de Fazenda do Pernambuco e coordenador do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz), Décio Padilha, disse que o ministrou quer construir uma proposta conjunta com os estados. “Ele disse que não quer mandar uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição] isolada. A proposta dele será construída em conjunto com os estados”, explicou, acrescentando que foi formado um grupo de trabalho para debater sobre a reforma. Padilha disse que o ministro sugeriu a retirada dos municípios da proposta, mas os secretários consideram importante fazer a reforma com todos os entes da federação. Outra proposta do governo federal, segundo no secretário, seria a criação de um fundo para compensação de perdas de arrecadação. “Pela proposta do governo de um IVA dual, a União ficaria com uma alíquota e os estados com outra. Diferente da nossa [dos estados], que um IVA único dividido para estados e municípios e União”. O secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Tajra Fonteles, disse que o ministro não deixou claro como será o envio da proposta do governo federal, se por meio de PEC, por exemplo. “O ministro disse que vai fazer sugestões ao texto que já está tramitando”. Fonteneles acrescentou que a reforma tributária gera necessidade de compensação para alguns estados e municípios e isso poderá ser resolvido com uma descentralização de recursos, por meio da proposta do governo federal de um novo pacto federativo. “A ideia é que haja a união das duas agendas [reforma tributária e Pacto Federativo] para que seja viável a reformulação do sistema tributário nacional”, disse Fonteles. (Da Agência Brasil)

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CNI: Falta de trabalhador qualificado afeta metade das indústrias no País

A queda do desemprego, que afetava 11,6 milhões de trabalhadores em todo o país no fim de 2019, encontra uma barreira na formação média do trabalhador. Cinco em cada dez indústrias brasileiras têm dificuldade em contratar por causa da falta de trabalhador qualificado. A vaga existe, mas, muitas vezes, a empresa não consegue preenchê-la. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (11). Intitulada Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado, o estudo mostra que a escassez de mão de obra qualificada afeta principalmente a indústria de biocombustíveis, onde 70% das empresas dizem ter dificuldades com a qualificação dos trabalhadores. Em seguida vêm as indústrias de móveis (64%), de vestuário e de produtos de borracha (empatadas com 62%), têxtil e de máquinas de equipamentos (60% cada). Segundo a pesquisa, a função com maior carência de trabalhador qualificado é a de operador, que afeta 96% das empresas que relataram o problema. A lista segue com empregados de nível técnico, que atinge 90% das indústrias que enfrentam a falta de empregados com a formação adequada. Também há escassez de qualificação nas áreas de venda e marketing (82%), administrativa (81%), engenharia (77%), gerencial (75%) e pesquisa e desenvolvimento (74%). Perda de competitividade Para a CNI, a falta de trabalhadores qualificados deve agravar-se à medida que a economia se recuperar, tornando-se um dos principais obstáculos para o aumento da produtividade e da competitividade no país. A entidade sugere esforços de capacitação e de requalificação, no curto prazo, e melhoria da qualidade da educação básica no Brasil, com prioridade para a educação profissional, no médio e no longo prazo. A baixa qualificação, ressalta o levantamento, dificulta a adoção de novas tecnologias em 31% das grandes indústrias e em 13% das indústrias de menor porte. Entre as empresas com carência de mão de obra qualificada, 72% afirmam que a busca por eficiência e pela redução de desperdício é comprometida, 60% dizem que a manutenção ou o aumento da qualidade dos produtos têm prejuízo e 27% afirmam que deixam de aumentar a produção. Gargalos Num momento em que a indústria global atravessa a transição para a indústria 4.0, marcada pela tecnologia, a CNI pede que a educação básica dê ênfase às áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. Para a Confederação Nacional da Indústria, o ensino básico também deve estimular a interdisciplinaridade (utilização simultânea de várias áreas do conhecimento), a tomada de decisões e a resolução de problemas. O estudo destaca a baixa inserção da educação profissionalizante no país. Enquanto o percentual de estudantes do ensino médio matriculados em cursos profissionalizantes ultrapassa 40% na Alemanha, na Dinamarca, na França e em Portugal e atinge cerca de 70% na Áustria e na Finlândia, o percentual chega a apenas 9,7% no Brasil. No país, cerca de dois a cada dez estudantes que concluem o nível médio alcançam a educação superior. O restante, incluindo os que largaram a escola, entra no mercado de trabalho sem preparo. Políticas de qualificação de trabalhadores Segundo a pesquisa, 91% das empresas com escassez de trabalhadores qualificados promovem políticas e ações para lidar com o problema. E 85% das indústrias afetadas pelo problema realizam treinamentos dentro da própria empresa, 42% promovem capacitação fora da empresa, 28% fortalecem a política de retenção do trabalhador, oferecendo salários e benefícios, e 13% fecham parcerias com instituições de ensino. Mesmo capacitando a mão de obra, 53% dos empresários afirmam que a má qualidade da educação básica cria dificuldades nos investimentos em formação e 49% apontam baixo interesse dos trabalhadores nos programas de aperfeiçoamento. A pesquisa foi realizada de 1º a 11 de outubro de 2019, com 1.946 indústrias de transformação e extrativas de todo o país. Desse total, 794 são pequenas, 687 são médias e 465 são de grande porte. (Agência Brasil)

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Gás Natural: Empreendimento da Enercom terá capacidade superior a 2GW

A Livre Comercializadora de Energia, braço de comercialização do grupo pernambucano Enercom Renováveis, recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP) para ingressar no segmento de gás natural. Já consolidada nas áreas de geração de energia solar e eólica, com operações em diversos estados do país, a companhia abraça novos mercados, contando com o aporte de recursos de parceiros internacionais. Os investimentos variam entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão para cada projeto estruturante, atingindo capacidade superior a 2GW. Inicialmente, quatro operações devem ser instaladas no Nordeste, sendo uma em Pernambuco e as demais nos estados de Alagoas, Ceará e Paraíba. A medida representa maior competitividade para a redução de preços de compra e venda, além de melhores condições de contrato. “A chegada de grandes projetos deste segmento poderá aumentar, também, a oferta para o futuro mercado livre de gás na região” destaca o especialista em gás e energia, Fabiano Bastos. Segundo ele, o avançar dessas negociações depende da viabilidade de fornecimento do gás, a transmissão de energia e os resultados dos leilões, de acordo com as normas que forem estabelecidas pelo Governo Federal. Nos próximos anos, o Brasil deve mais que duplicar a produção de gás natural, segundo projeção do Ministério de Minas e Energia, sendo beneficiado por avanços nas camadas de pré-sal. O salto deve passar dos atuais 59 milhões para 147 milhões de metros cúbicos (m³) ao dia. Esta abertura lança um cenário positivo para os consumidores, com a chance de escolha dos fornecedores, além de uma maior flexibilidade e previsão de preços.

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Pesquisa: Confiança do empresário pernambucano em alta

As perspectivas econômicas para 2020 melhoraram? Ao menos para a classe empresarial pernambucana há um cenário de otimismo. O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) do Estado marcou 62,1 pontos em janeiro, segundo estudo da Fiepe. A marca é considerada boa pelo mercado quando ultrapassa a média de 50 pontos. A pesquisa aponta que manutenção do indicador em patamares elevados desde o ano passado se deve a três fatores: a aprovação da reforma previdenciária, a promessa de tirar do papel a reforma tributária neste ano e a tendência de recuperação econômica do País. “Esses fatores foram primordiais para manter a confiança do empresário local em alta. E isso acontece por uma combinação de perspectivas futuras otimistas, como a aprovação da reforma tributária, e uma melhora das atividades das próprias empresas”, destacou o economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade. A permanência desses números acima dos 50 pontos vem acontecendo desde janeiro de 2017. A economia de Pernambuco apresentou variação positiva de 1,3 ponto em dezembro e redução de apenas 0,2 ponto comparada a janeiro de 2019. Já o indicador das condições relativas à própria empresa, subiu 0,6 ponto em relação a dezembro e registrou aumento de 3,5 pontos comparado ao mesmo mês do ano anterior. “As variações registradas no índice de condições atuais reforçam a sensação de estabilidade das indústrias do País e do Estado e solidificam a confiança do empresário”, frisou Andrade. Em relação as ‘expectativas’ para o primeiro semestre de 2020, a tendência se repete. O indicador registrou leve decréscimo de 0,5 ponto em relação a dezembro de 2019, chegando ao patamar de 64,9 pontos. Em relação a janeiro de 2019, a variação registrada foi negativa em 3,4 pontos, registrando os 68,3 pontos.

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Porto Digital fecha 2019 com crescimento de 24%

O Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos e ambientes de inovação do Brasil, fechou o ano de 2019 com faturamento quase 24% maior do que no ano anterior. O dado é parte do balanço divulgado, nesta terça-feira (28), pelo presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, e aponta para o crescimento contínuo das empresas em 2020 e abertura de mais postos de trabalho. “Apesar da crise que persiste no País, conseguimos bons resultados em 2019, o que demonstra a capacidade dos setores de tecnologia da informação e de economia criativa de ajudar na recuperação do Brasil e levar Pernambuco muito mais longe”, afirmou Pierre Lucena. Em 2019, o faturamento das empresas embarcadas no Porto Digital chegou a R$ 2,3 bilhões - valor 23,94% maior do que o registrado no ano anterior, de R$ 1,8 bilhão. Entre as que mais cresceram estão a In Loco, que participou do programa de incubação do parque e hoje é cotada a ser um unicórnio (termo que identifica startups que possuem avaliação de preço de mercado no valor de mais de 1 bilhão de dólares); a Insole, criada há pouco menos de sete anos e já é responsável por aproximadamente 10% dos sistemas de geração solar distribuída instalados no Brasil; e a Fusion, que tem um software para gestão de entregas com módulos integrados e foco na redução de custo e aumento de nível de serviço. O número de empresas também aumentou - passou de 319 em 2018 para 339 em 2019. Esse crescimento deve repercutir também na abertura de cerca de 3.200 vagas de emprego previstas para esse ano de 2020. Na lista das empresas com o maior número de colaboradores estão atualmente a Accenture, Avanade, Avantia, CESAR,Globo, Pitang, Serttel, Speedmais, Stefanini e Tempest. Ao todo, o parque terminou o ano de 2019 com 11.659 profissionais empregados. “Esse é o principal desafio não só do Porto Digital, mas em todo o mundo: a formação de capital humano para trabalhar em empresas de tecnologia. Por isso vamos acelerar ainda mais as parcerias e estratégias para fomentar e atrair mais estudantes e profissionais para a área de TIC”, indicou Pierre. A meta do Porto Digital é, até 2025, ter cerca de 20 mil colaboradores distribuídos em 500 a 600 empresas no parque, com faturamento anual de R$ 3,5 bilhões. Com a expansão proposta, o parque dobrará de tamanho em relação a 2018 - quando havia cerca de nove mil profissionais em 300 empresas, com faturamento anual de R$ 1,7 bilhão. Sobre o Porto Digital Instalado na área central do Recife, o Porto Digital atua nos eixos de produção de software e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Economia Criativa, além do foco no futuro das cidades por meio de prototipação com base em fabricação digital e internet das coisas (IoT). Reconhecido por sua territorialidade singular entre os ambientes de inovação, o Porto Digital é um parque urbano instalado no centro histórico do Bairro do Recife, mas já conta com áreas de expansão para os bairros de Santo Antônio, São José e Santo Amaro - o que totaliza uma área total de 171 hectares na capital pernambucana. A região ocupada pelo parque vem sendo requalificada de forma acelerada em termos urbanísticos, imobiliários e de recuperação do patrimônio histórico edificado - desde a fundação do parque tecnológico, em 2000, já foram restaurados mais de 138 mil metros quadrados de imóveis históricos. O Porto Digital é fruto e referência nacional de uma ação coordenada entre governo, academia e empresas, conhecido como modelo "Triple Helix". Essa iniciativa propiciou o ambiente necessário para fazer com que o Porto Digital se transformasse em um dos principais ambientes de inovação do País e fosse eleito, por três vezes, o melhor parque tecnológico do Brasil nos anos de 2007, 2011 e 2015 pela Associação Nacional de Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

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Porto de Suape bate recorde de movimentação de cargas

O Porto de Suape bateu novo recorde histórico em seus 41 anos de funcionamento: em 2019, foram 23,8 milhões de toneladas de cargas movimentadas, volume 2% superior ao do ano passado, quando foram movimentadas 23,4 milhões de toneladas. O recorde anterior havia sido batido em 2017, com 23,6 milhões de toneladas. Além de um sinal de reação econômica, o resultado está diretamente associado à diversificação de cargas movimentadas no porto e foi anunciado na manhã de hoje (23). É o que comprovam os números da carga conteinerizada, que também bateu recorde histórico. Houve um crescimento de 5,7%, passando de 5 milhões de toneladas em 2018 para 5,3 milhões, no ano passado, totalizando 291.166 toneladas a mais. Em TEUs (do inglês Twenty-foot Equivalent Unit - unidade equivalente a 20 pés), esse crescimento foi de 4,7 % (de 454.721 mil TEUs para 476.304 mil TEUs). Nas duas medidas, o volume também é o maior até hoje e mantém Suape na liderança regional em movimentação de contêiner. A movimentação de granéis líquidos (combustíveis, GLP, óleos minerais, etc.) ficou estável, com crescimento de 0,1%, passando de 17,624 para 17,634 milhões de toneladas, consolidando Suape como maior hub de granéis líquidos do país. Esse tipo de carga representa 74% de toda a movimentação no Porto e também é responsável por Suape ser o principal porto de cabotagem do Brasil, pois, a partir dele, os produtos são distribuídos para outros terminais em navios menores. A carga geral solta foi a que apresentou o maior percentual de crescimento entre todos os tipos de mercadorias, encerrando o ano com 386,5 mil toneladas e 54,8% de aumento, tendo em vista que em 2018 o total movimentado foi de 249,6 mil toneladas. Nesse grupo, estão as cargas como açúcar em saco (aumento de 346%), torre e pá eólica (aumento de 323%), chapas e bobinas de aço (aumento de 77%), tarugos e veículos, entre outros. O grande incremento na carga solta se deve às exportações de açúcar para países da África e para a Turquia, e ao embarque das peças de aço para Colômbia, Peru, Jamaica e Canadá. “O resultado nos dá ainda mais confiança no crescimento econômico do porto, principalmente porque esse crescimento é baseado na carga conteinerizada, que é a mais nobre e com maior potencial para desenvolver o Estado de uma maneira geral e que reforça o potencial de Suape como centro de distribuição regional”, observou o presidente de Suape, Leonardo Cerquinho. “Temos boas perspectivas para os granéis líquidos, sólidos e as cargas soltas, que tiveram um aumento significativo porque o setor de energia eólica ganhou fôlego. Estamos certos de que 2020 será um ano de resultados ainda melhores”. Granéis sólidos registraram crescimento de 5,5%, fechando o ano com 490,8 mil toneladas, 25 mil toneladas a mais do que em 2018, impulsionado pela primeira movimentação de coque da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), que embarcou 31 mil toneladas do produto para a China. Trigo e escória completam esse grupo de carga. O número de navios que atracaram no Porto de Suape subiu de 1.461 para 1.474 em 2019. Na navegação de longo curso, a importação de mercadorias aumentou 8,7%, somando 5,62 milhões de toneladas em 2019, 450 mil toneladas a mais que 2018. A exportação de cargas caiu 5,3%, totalizando 2,33 milhões de toneladas no ano passado ante 2,46 milhões em 2018. Um dos principais fatores foi a movimentação de veículos, que somou 46.721 unidades em 2019, 19.563 unidades a menos que em 2018, queda motivada pela crise econômica na Argentina, principal destino dos veículos exportados via Suape. Mesmo com a redução, Suape continua sendo o porto com maior movimentação de veículos no Nordeste. O secretário Bruno Schwambach reforçou que as perspectivas para 2020 são muito positivas para Suape e para o Estado. “Estamos muito animados, entre outras coisas, com a venda da refinaria. Hoje ela tem operado com praticamente a metade de sua capacidade (de 230 mil barris por dia), porque não conseguiu concluir o segundo trem. Então, a perspectiva é de que um operador privado, no mínimo, conclua o que está faltando”, declarou. Ele registrou que o Estado fechou cerca de R$ 15 bilhões em investimentos em 2019 e que os novos negócios vão gerar cerca de 22 mil empregos em Pernambuco. E destacou que mesmo empresas instaladas fora do território de Suape, como a Ypê, que vai ser implantada em Itapissuma, no Grande Recife, deverá aumentar a movimentação no porto. (Da Comunicação do Complexo Industrial e Portuário de Suape)

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Hotéis de Garanhuns faturaram mais de 2 milhões e 500 mil reais durante o Natal 2019

A Magia do Natal 2019 trouxe benefícios diretos para diversos setores econômicos de Garanhuns. De acordo com dados da Secretaria de Finanças, os hotéis da cidade contabilizaram um faturamento de mais de 2 milhões e 500 mil reais. Em relação a edição de 2018, houve um aumento de faturamento de cerca de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais). Empresários do setor hoteleiro também relataram haver um aumento de 87% de ocupação, em relação aos outros meses do ano, de acordo com pesquisa divulgada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Além do setor hoteleiro, outro setor diretamente beneficiado foram os restaurantes, que em sua maioria, chegaram a triplicar o faturamento no período do evento, segundo a Secretaria de Finanças. O prefeito Izaías Régis comemorou o número e ressaltou a importância da colaboração dos empresários. “O setor de hotelaria é o mais beneficiado do evento. Milhares de turistas vem a Garanhuns e se hospedam em nossos hotéis durante a Magia do Natal. Conto com o apoio dos empresários na correta emissão das notas fiscais de serviços e o recolhimento de todos os tributos para que tenhamos mais recursos este ano, para fazermos um evento ainda maior”, relatou o gestor.

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É o fim do emprego?

A desigualdade social promete ser um dos temas decisivos no debate político em 2020. Em contraponto aos indicadores econômicos que sinalizam a melhora da economia - como a baixa inflação, a redução da taxa de juros e os suaves avanços do PIB -, o Índice de Gini (que aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos) cresceu por 17 trimestres consecutivos, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas. Um cenário que foi acompanhado nos últimos dois anos por uma sutil retomada do emprego, mas em condições mais precárias. Para compreender esse cenário e discutir alternativas de geração de renda para a população excluída das vagas formais, conversamos com especialistas e ouvimos quem ousou construir seu caminho diante das ameaças do mercado. “Tudo o que precisa ser feito do ponto de vista de ajuste fiscal no Brasil tem que considerar que somos um país pobre e dos mais desiguais do mundo. Cerca de dois terços das famílias brasileiras são muito pobres. Isso começa a ficar mais claro inclusive para os técnicos de orientação mais liberal”. Essa análise do consultor Francisco Cunha, feita na sua palestra da Agenda TGI 2020, fazia referência ao economista Armínio Fraga. O ex-presidente do Banco Central, durante o Governo FHC, defendeu recentemente que a redução da desigualdade é essencial para destravar a economia. O próprio Fernando Henrique Cardoso considerou plausível a ideia de instituir uma renda universal frente ao novo cenário do modo de produção, que cresce sem necessariamente criar emprego ou distribuir renda. . LEIA TAMBÉM O futuro é pra quem tem capacidade de aprender Qual o futuro do emprego, das empresas e dos mercados? Como não perder o emprego para robôs e algoritmos? As habilidades para o emprego do futuro . A recuperação do mercado de trabalho enfrenta, por um lado, a automação tecnológica, que reduz a demanda por mão de obra e aumenta a necessidade de qualificação profissional. Por outro, está ancorada hoje na informalidade e na precarização das condições de trabalho. Em meio à crise do emprego, os aplicativos, como Uber, iFood e Rappi, se tornaram grandes “empregadores”. Solução por um lado, pois contribuíram para geração de renda de uma multidão de profissionais desempregados. Problema por outro, pois expõem os trabalhadores a uma condição de assumirem todo o risco da atividade e não terem nenhum outro benefício ou proteção social. O retrato do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) sobre o mercado de trabalho no Brasil e no Estado aponta sinais de alerta. A taxa de desocupação em Pernambuco que chegou a 8,2% em 2014, foi subindo até atingir o patamar de 17,7% em 2017. A partir daí, começa a reduzir suavemente até o terceiro trimestre de 2019, com 15,8%. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua), elaborada pelo IBGE. “Há uma melhora percentual, mas não se recupera o patamar de desempenho do mercado de trabalho que tínhamos antes da crise. Em 2014 tínhamos em média 321 mil desempregados. Hoje temos mais que o dobro, com 658 mil pessoas desocupadas. E quando a gente olha o nosso mercado do ponto de vista da qualidade, percebemos o crescimento de empregos à margem da proteção social. São estratégias de sobrevivência da população. Ocupações desprotegidas, com jornadas maiores e rendimento menores”, afirma a economista e supervisora técnica do Dieese Jaqueline Natal. Um dado que exemplifica esse cenário de precariedade traçado pela economista é o rendimento médio por hora dos trabalhadores. No terceiro trimestre de 2014, a remuneração média de um profissional em Pernambuco era de R$ 12,09. Cinco anos depois, no terceiro trimestre de 2019, a média era de R$ 10,65. No Brasil, esses dados permaneceram praticamente inalterados, com uma leve subida de R$ 13,81 para R$ 13,87 no mesmo período. . . Um movimento positivo que contrasta com a informalidade é o crescimento dos microempreendedores individuais (MEIs) em Pernambuco. De acordo com pesquisa realizada pelo Governo do Estado, o avanço da quantidade de profissionais que empreendem por conta própria de maneira formal tem sido de 16,8% ao ano. Se seguir no ritmo atual, irá dobrar em seis anos. “A existência do MEI acaba sendo um fator positivo. Ele traz algumas garantias às pessoas que perderam seus postos de trabalho e tiveram que recorrer ao empreendedorismo como forma de gerar renda”, analisa a secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Maíra Fischer. O estudo, que foi realizado com dados até outubro de 2019, apontou que o Estado possui 289.668 profissionais autônomos. Esse volume de MEIs já equivale a mais de 8% da população ocupada em Pernambuco. Na Região Metropolitana do Recife, a promoção de vendas, os serviços de entrega rápida e dos restaurantes são as atividades que tiveram maior crescimento de formalização. A área de vendas é forte em todas as microrregiões do Estado, enquanto as demais atividades em destaque variam de acordo com as características de cada município.   Para o cientista político Flavius Falcão, o cenário de desemprego elevado e de acirramento da desigualdade social deve ser encarado como prioridade pelo poder público. Ele considera o crescimento do empreendedorismo como positivo, mas defende um papel mais forte estatal para apoiar a transição dos trabalhadores diante das novas tendências do mercado. “O avanço da tecnologia, que moderniza o mercado, é um fenômeno que não pode ser parado. Mas a readaptação das pessoas precisa ser assegurada pelo Estado. É preciso dar assistência aos trabalhadores, criar políticas públicas para amparar esses profissionais. Na essência é preciso criar um diálogo com quem está construindo o empreendedorismo”. Ele defende que tanto o poder público como o terceiro setor têm um papel relevante de formação das pessoas para o empreendedorismo ou para ocupação nos novos postos de trabalho que surgirão no mundo cada vez mais tecnológico. Flavius tem atuado no coletivo Vendaval Catalisadora de Impacto Social para potencializar projetos e organizações que visem a reduzir a desigualdade social. “Estimular o empreendedorismo faz sentido quando se tem um impacto positivo na sociedade, não apenas o lucro

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