Arquivos Economia - Página 3 De 42 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Grupo PE realiza convenção de vendas e projeta expansão no setor de EPIs

Master Convenção reúne grandes marcas para debater inovações, estratégias e segurança no trabalho durante o Abril Verde A crescente demanda por segurança no ambiente de trabalho tem impulsionado o mercado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no Brasil. De olho nesse cenário promissor, o Grupo PE, referência nacional na distribuição de EPIs, promove no dia 12 de abril a Master Convenção Grupo PE, no Hotel Bugan. O evento reunirá marcas líderes do setor, como 3M, Dupont Tyvek, Mapa e Bracol, com foco em inovações, tendências e estratégias comerciais. Fundado há mais de 20 anos pelo empresário Pedro José Medeiros, o Grupo PE emprega atualmente 110 colaboradores e atua em todo o território nacional. Com novos centros de distribuição em locais estratégicos — como Ceará, São Paulo, Pernambuco e Paraíba — e cinco lojas in company em operação, a empresa busca ampliar sua presença no mercado e oferecer soluções mais ágeis e eficazes para seus clientes. De acordo com o Diretor Operacional Rodrigo Rabelo, a convenção será um momento chave para fortalecer o relacionamento com fornecedores e clientes, além de apresentar as principais novidades do setor. O encontro acontece durante o Abril Verde, mês voltado à conscientização sobre segurança e saúde no trabalho, o que reforça o compromisso da empresa com a prevenção de acidentes laborais. SERVIÇO📍 Master Convenção Grupo PE🗓 12 de abril📌 Hotel Bugan, Recife – PEMais informações: [inserir contato ou site, se desejar]

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Estudo da Fecomércio-PE revela oportunidades para o desenvolvimento econômico no Litoral Norte da RMR

Levantamento propõe diretrizes estratégicas para Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá, com foco em sustentabilidade e atração de investimentos Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico do Litoral Norte da Região Metropolitana do Recife, a Fecomércio Pernambuco, por meio do Instituto Fecomércio-PE, lançou um estudo inédito sobre as “Perspectivas e Oportunidades Econômicas para Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá”. O levantamento foi apresentado durante o Fórum de Debates realizado no Senac Paulista, em parceria com o Sebrae-PE e apoio de instituições públicas e privadas. Elaborado pela Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), o estudo analisa aspectos econômicos, sociais, demográficos e de infraestrutura da região, propondo ações para dinamizar a economia local e atrair novos investimentos. A pesquisa destaca, por exemplo, o potencial turístico da Ilha de Itamaracá, a força logística de Abreu e Lima e o protagonismo de Igarassu como polo industrial e tecnológico. Em Paulista, o estudo aponta caminhos para que o município se consolide como um centro urbano autônomo dentro da RMR. Para Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, o material é um “presente” para os municípios. “Com essa pesquisa podemos entender mais a fundo as potencialidades e dificuldades da região”, afirmou. O estudo ainda propõe soluções para desafios estruturais, como a informalidade em setores tradicionais e a necessidade de novos polos industriais em segmentos como alimentos, bebidas e produtos químicos. “Nosso estudo tem informações que nos surpreenderam e nós conhecemos bem a região, mesmo assim alguns dados foram surpreendentes”, afirmou a economista Tânia Bacelar, da Ceplan. A economista esteve ao lado de Admilson Saraiva durante a apresentação do conteúdo, que contou também com a presença de prefeitos e secretários municipais das cidades contempladas. Serviço – Próximo Fórum de Debates Fecomércio-PE📍 Garanhuns (Auditório João de Barros e Silva – Centro Cultural Sesc Garanhuns)📅 29 de abril🕒 Das 18h às 22h🎯 Tema: “Tendências do Varejo para Empresários”

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Estímulo aos pequenos negócios: como impulsionar o empreendedorismo?

Palestrante do projeto Pernambuco em Perspectiva, Tadeu Alencar, afirma que para estimular os pequenos negócios, é preciso expandir mercados, reduzir a burocracia, facilitar o acesso ao crédito, incentivar a qualificação empreendedora e a transformação digital, além de ampliar a participação feminina *Por Rafael Dantas O empreendedorismo tem um papel estratégico na economia pernambucana e é uma das peças para estimular um novo ciclo de desenvolvimento do Estado. Para tratar dos passos para incentivar e tornar mais sustentável esse perfil de negócios, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo recebeu em março o secretário executivo do MEMP (Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) do Governo Federal, Tadeu Alencar. O evento é uma realização da Revista Algomais e da Rede Gestão e conta com patrocínio do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e do Governo Federal. No esforço de formular o horizonte para o novo planejamento de longo prazo, Tadeu Alencar elencou cinco eixos para impulsionar a atividade empreendedora. Os números de microempreendedores, pequenas e médias empresas no Brasil são gigantes para a economia nacional. Eles representam nada menos que 94% do total de CNPJs, os registros formais de empresas no País, fundamentais para a legalização e operação dos negócios. São mais de 24 milhões de organizações que se enquadram nesse perfil e, ao incluir os negócios informais, esse número salta para 44 milhões. Dados do Sebrae apontam que essas empresas são responsáveis por 30% do PIB nacional. Além disso, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), elas empregam formalmente 60% da força de trabalho, reforçando seu papel na geração de renda para os brasileiros. De acordo com os dados apresentados pelo secretário, só em Pernambuco são 479.920 microempreendedores individuais (MEIS) e 192.202 microempresas (que têm faturamento anual de até R$ 360 mil). O Estado conta também com 37.187 empresas de pequeno porte (que faturam até R$ 4,8 milhões por ano). O fortalecimento recente da economia impulsionou a criação de pequenos negócios no último ano. Em 2024, o Mapa das Empresas do MEMP revelou um saldo positivo de 5.823 novos empreendimentos dessa dimensão em Pernambuco. O número de empresas de pequeno porte também avançou, com um acréscimo de 3.163 novas corporações, reforçando o dinamismo do setor. Ou seja, além da geração de empregos formais, que se acelerou nos últimos dois anos, a reduzida taxa de desemprego do País é fruto também da sua força empreendedora. De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor, o terceiro maior desejo dos brasileiros é criar seu próprio negócio, ficando atrás apenas de viajar e adquirir a casa própria. “Em 2023, 859 mil novas empresas foram abertas no Brasil, mais de 2.300 por dia. Esse é um retrato do empreendedorismo. Mas essas pessoas olham para qualquer governo de qualquer partido com antipatia, porque veem o governo apenas como cobrador de impostos, como que está ali para fazer exigências, para atrapalhar. Historicamente, eles são reativos a qualquer governo. Isso porque não é fácil conviver com essa face burocrática do estado brasileiro”, analisou Tadeu Alencar. CINCO PILARES PARA IMPULSIONAR O EMPREENDEDORISMO Tadeu Alencar afirmou que a criação do MEMP foi mais um passo para melhorar essa relação com o setor. Ele considera ainda que a abertura do novo ministério integra um ciclo de fortalecimento institucional das políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo que começou há anos com a criação do Simples Nacional (o sistema de tributação simplificada para esses negócios) e do MEI (regime empresarial simplificado para pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos). Além dessas iniciativas, o Brasil conta com a atuação histórica do Sebrae no apoio à qualificação e gestão empresarial, linhas de crédito oferecidas por bancos públicos, como o BNB, e programas universitários, estaduais e municipais voltados para o fomento e a formalização dos pequenos negócios. Expandir mercados, reduzir a burocracia, facilitar o acesso ao crédito, investir na qualificação empreendedora, impulsionar a transformação digital e ampliar a participação feminina nos negócios são alguns dos pilares estratégicos destacados pelo secretário para fortalecer esse segmento. Esses desafios, segundo ele, precisam ser enfrentados, tanto pelo Estado quanto pelo País, para garantir um ambiente mais favorável ao crescimento das micro e pequenas empresas que desempenham um papel essencial na geração de emprego e renda. Para exemplificar o desafio da abertura de novos mercados, Tadeu Alencar afirmou que 40% das empresas exportadoras no País são micro ou pequenas empresas. Porém, essas corporações são responsáveis por apenas 1% das exportações brasileiras. A discrepância dos números mostra o interesse de acessar o consumidor no exterior, mas as dificuldades de concretizar as vendas. Em outras palavras, no desenho de um do novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco, a produção dessas empresas que geram emprego e renda local precisam alcançar novos horizontes. Um gargalo que demanda uma atenção especial do setor público de fomento. A fala mais contundente do secretário, no entanto, foi direcionada ao enfrentamento à burocracia estatal. “Em relação a esse estado burocrático, é necessário uma posição de radicalidade, porque isso tem um custo econômico enorme para todas as empresas e quando ele atinge os pequenos negócios, o efeito é devastador. É preciso enfrentar esse estado burocrático e cartorial, que ainda tem os seus dentes muito afiados”. Como um exemplo de uma política pública, elogiada pelo secretário, que conseguiu vencer a burocracia para gerar oportunidade aos pequenos negócios é o GO MEI. Instituída pela Prefeitura do Recife, a iniciativa conecta microempreendedores individuais a oportunidades de serviço na manutenção de equipamentos públicos. Por meio da plataforma, os MEIs cadastrados recebem notificações para enviar propostas, garantindo um processo ágil e com pagamento via Pix. “É preciso melhorar o ambiente de negócio. O estado burocrático custa muito ao Brasil e nós não vamos fazer a economia do futuro com o estado do passado. Nós precisamos ter fluidez. A cultura burocrática do carimbo agride a competitividade da economia brasileira, nós temos que ter uma unidade política forte do enfrentamento”, destacou Tadeu Alencar. Os investimentos em formação para o empreendedorismo e mesmo de apoio para a transformação

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Confiança no futuro do mercado de trabalho atinge menor nível desde 2017, aponta pesquisa da Robert Half

Índice de Confiança da Robert Half (ICRH) revela otimismo pontual entre empregados, mas mostra queda generalizada nas expectativas futuras A confiança no futuro do mercado de trabalho brasileiro registrou, em março de 2025, o menor índice desde o início da série histórica, em 2017. De acordo com a 31ª edição do Índice de Confiança da Robert Half (ICRH), o indicador referente aos próximos seis meses caiu de 45,4 para 43,3 pontos (-2,1 p.p.), refletindo uma percepção mais pessimista sobre o cenário futuro. Já o índice atual consolidado recuou de 39,9 para 38,6 pontos (-1,3 p.p.), revelando estabilidade com leve tendência de retração. Na contramão desse movimento, apenas os trabalhadores empregados demonstraram ligeira melhora na avaliação do presente, com aumento de 43,9 para 45,9 pontos (+2,0 p.p.). Ainda assim, a expectativa futura entre eles também caiu, passando de 46,3 para 44,6 pontos. Recrutadores e desempregados indicaram perda de confiança tanto no cenário atual quanto nas projeções para os próximos meses. Entre os principais fatores que ajudam a sustentar o índice de curto prazo está a taxa de desemprego, que atingiu 6,2% na população em geral e apenas 3% entre trabalhadores qualificados — cenário de quase pleno emprego para este público. Contudo, a instabilidade econômica ainda impacta as perspectivas. A maior parte dos recrutadores (60%) considera o ambiente econômico atual ruim e 48% acreditam em piora no médio prazo. Ainda assim, 82% mantêm otimismo em relação ao setor em que atuam. O levantamento também revela as preferências de quem está em busca de uma nova oportunidade: benefícios, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, possibilidade de trabalho remoto ou híbrido, distância entre casa e empresa e perspectiva de crescimento são os principais critérios na escolha de uma vaga. Atualmente, 62% dos empregados se sentem seguros em seus cargos. Para Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, o momento exige cautela estratégica. “Chama a atenção que o indicador futuro tenha atingido o patamar mais baixo da série. Porém, isso reflete o ambiente de transformações constantes que vivemos. Paralisar não é a solução — o ideal é planejar e agir com estratégia”, avalia.

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CMN prorroga financiamentos do Fundo Constitucional do Nordeste

Operações de crédito de 2022 serão estendidas em 48 meses (Da Agência Brasil) A continuidade da seca no semiárido nordestino fez o Conselho Monetário Nacional (CMN) estender a prorrogação de financiamentos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). As linhas de crédito concedidas entre 2 de janeiro e 31 de julho de 2022 para agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais serão estendidas por 48 meses. Haverá uma carência de 12 meses, com o tomador recomeçando a pagar as parcelas depois desse prazo. A medida beneficiará as operações de crédito de custeio agrícola e pecuário nos municípios da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) afetados pela seca. Os produtores rurais afetados pela seca poderão formalizar o pedido de renegociação até 31 de maio. Até a próxima segunda-feira (7), o tomador precisará comprovar que tenha sido prejudicado por seca ou estiagem nos municípios da Sudene com situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal. Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a ajuda foi necessária porque a estiagem prolongou-se no semiárido nordestino. Segundo a pasta, o evento climático dificultou a recuperação da capacidade de pagamento de vários produtores rurais e agricultores familiares nos municípios atendidos pela Sudene. Como o os financiamentos concedidos em 2022 venceram no primeiro trimestre deste ano, as operações de crédito, explicou a Fazenda, não puderam ser renegociadas com base nas ajudas do CMN concedidas em fevereiro de 2024 e em fevereiro deste ano. A medida foi aprovada em reunião extraordinária virtual do CMN nesta sexta. Presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o CMN também é composto pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

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Setor de sorvetes deve crescer 4,1% até o fim de 2025 impulsionado por inovação e clima tropical

Frosty lidera no Nordeste e se destaca nacionalmente com portfólio diversificado e aposta em saudabilidade O mercado global de sorvetes segue em expansão e deve registrar um crescimento de 4,1% até o final de 2025, segundo levantamento da Milkpoint. No Brasil, esse avanço é impulsionado pelas altas temperaturas ao longo do ano e pela capacidade de inovação das marcas, que ampliam seus cardápios com sabores sofisticados e opções saudáveis. Segundo a Associação Brasileira do Sorvete e Outros Gelados Comestíveis (Abrasorvete), o país ocupa posição de destaque no cenário mundial, com mais de R$14 bilhões movimentados anualmente e mais de 11 mil empresas atuantes — sendo 92% delas micro e pequenas. Os sabores mais consumidos atualmente incluem pistache, creme brulée e tiramisu, refletindo um público cada vez mais exigente. Líder no Nordeste, a Sorvetes Frosty é a marca mais consumida da região e figura entre as cinco mais compradas no autosserviço nacional, segundo o ranking “As 5 Mais Mais”, da Scanntech Brasil em parceria com a SuperVarejo. Em Pernambuco — segundo maior mercado da empresa —, a Frosty também se destaca pela valorização dos sabores regionais. “O investimento em tecnologia de ponta, em qualidade e no treinamento de colaboradores tem sido fundamental para o crescimento e consolidação desse mercado”, afirma Edgard Segantini Júnior, presidente do Sindsorvetes e CEO da Frosty. Ele também destaca a expansão da marca: “Na Frosty, temos um portfólio com mais de 200 produtos e ultrapassamos a marca de 100 lojas de fábrica. Acompanhamos as tendências do mercado com lançamentos como o Pura Fruta, voltado para o consumidor que busca opções mais saudáveis.”

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Sudene discute alternativas para avanço da Transnordestina em Pernambuco

Evento reúne autoridades e setor produtivo para destravar investimentos e acelerar obras da ferrovia. Fotos: Elvis Aleluia (Ascom/Sudene) Os estudos para as obras da Transnordestina em Pernambuco avançaram com novos investimentos e planejamento estratégico desde que a Infra SA assumiu o projeto. Durante o evento “Diálogos do Desenvolvimento: Transnordestina e Pernambuco”, realizado nesta quarta-feira (2), representantes do Governo Federal, gestores estaduais e especialistas do setor ferroviário discutiram soluções para destravar recursos e acelerar as obras do trecho que liga Salgueiro ao Porto de Suape. Com 544 quilômetros de extensão e 38% da construção já concluída, o projeto terá novos editais de contratação lançados ainda em 2025, com previsão de início da retomada da construção no primeiro semestre de 2026. Além do encontro da Sudene, nesta semana o presidente da Infra SA, Jorge Bastos, também esteve em Pernambuco para falar sobre o calendário do empreendimento em encontro na Fiepe. Representantes do Governo Federal ouviram as demandas locais Um dos atrativos do encontro foi a presenta do secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Tavares, e do secretário nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Cezar Ribeiro, do Ministério dos Transportes. Além deles, participou remotamente ainda o representante da Infra SA, André Luís Ludolfo, diretor de empreendimentos. Como a obra é realizada com recursos federais e financiamentos dos diversos instrumentos de fomento para o desenvolvimento regional e do setor, a percepção do Governo Federal do engajamento do empresariado local com os atrasos nesse empreendimento é um fator importante no avanço do projeto. Além da classe política, engenheiros especializados em ferrovia aproveitaram a oportunidade para sinalizar suas preocupações e desconfortos com o andamento das obras. O calendário atual aponta para a conclusão apenas em 2029 no trecho pernambucano. Investimentos e impacto na economia nordestina O plano ferroviário para o Nordeste prevê a integração da Transnordestina com a Ferrovia Norte-Sul e outros trechos estratégicos, totalizando mais de 5.500 quilômetros de trilhos e um investimento estimado de R$ 46,3 bilhões. "Nosso objetivo é ampliar o diálogo e criar um canal de participação efetivo para todos os atores que planejam e executam a obra", afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. A autarquia já destinou R$ 4,2 bilhões ao projeto por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), sendo R$ 400 milhões liberados em janeiro de 2024. Além da retomada das obras públicas, o governo avalia um novo modelo de concessão, com incentivos fiscais e acesso a fundos constitucionais, para garantir a conclusão do trecho pernambucano. Novo cenário para a Transnordestina O consultor empresarial, Francisco Cunha, que tem liderado o projeto Pernambuco em Perspectiva, ressaltou a urgente necessidade de revisar o projeto, após o longo período de gestação das obras e de abandono da proposta inicial pela concessionária da Transnordestina. "Todos temos contribuição política no fato de ter trazido Pernambuco para o redesenho da Transnordestina, agora ela precisa estar articulada com a dimensão técnica. Esse redesenho exige uma discussão técnica, pois não é mais a mesma Transnordestina que foi esboçada e traçada. É outra. Não é só completar o que estava lá. Essa é a questão que está em jogo, o passo da vez a ser dado. Caso contrário, vamos fazer a ferrovia errada". Monitoramento e próximos passos A necessidade de maior previsibilidade nos cronogramas e a adoção de soluções inovadoras para superar desafios técnicos foram pontos centrais do encontro. A economista Tânia Bacelar destacou a importância da conexão da Transnordestina com a Ferrovia Norte-Sul, o que fortaleceria as exportações do Nordeste e reduziria custos logísticos. Como medida para garantir o avanço do projeto, a Sudene anunciou a criação de uma comissão multissetorial que acompanhará o andamento das obras e facilitará a articulação entre os envolvidos. "Nosso foco é fortalecer o monitoramento e acelerar o processo de tomada de decisões para que a ferrovia avance sem novos entraves", concluiu Cabral. Participaram no encontro Estiveram presentes no evento o deputado estadual João Paulo, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, o presidente do consórcio de municípios Comagsul, prefeito Marivaldo Pena (Altinho), o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena, a vice-presidente do Sinduscom, Betinha Nascimento, o consultor da TGI Francisco Cunha, além de lideranças empresariais, representantes da Academia e da sociedade civil organizada.

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Nova Indústria Brasil recebe R$ 9,5 bilhões do BNB para projetos sustentáveis

Iniciativa impulsiona bioeconomia, descarbonização e transição energética no Nordeste A política Nova Indústria Brasil (NIB), lançada em janeiro de 2024, recebeu R$ 9,5 bilhões em crédito do Banco do Nordeste (BNB) em seu primeiro ano de vigência. Os recursos foram direcionados para cadeias produtivas sustentáveis, infraestrutura social e descarbonização. Em Pernambuco, os investimentos ultrapassaram R$ 558 milhões, com destaque para projetos de bioeconomia e segurança energética. Dentre os valores contratados, cerca de R$ 4,3 bilhões foram destinados a iniciativas de bioeconomia, descarbonização e transição energética, enquanto R$ 3,9 bilhões contemplaram infraestrutura, saneamento e mobilidade sustentáveis. O restante foi investido no fortalecimento de cadeias agroindustriais voltadas à segurança alimentar. “Sabemos que é importante tornar nossa indústria mais competitiva, e isso passa por inovação e sustentabilidade. O reflexo será a geração de emprego e renda, reduzindo desigualdades”, destacou Paulo Câmara, presidente do BNB. A NIB estabelece metas até 2033 em setores estratégicos, incluindo moradia, mobilidade, agroindústria, saúde, transformação digital e defesa. Além do financiamento, a política busca impulsionar a indústria nacional por meio de compras públicas e incentivos à economia de baixo carbono.

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Dólar cai 3,57% em março, enquanto Bolsa sobe 6% no mês

Moeda norte-americana encerra março a R$ 5,70, enquanto Ibovespa registra melhor desempenho mensal desde agosto O mercado financeiro teve um dia de contrastes nesta segunda-feira (31). O dólar comercial fechou em queda de 0,94%, cotado a R$ 5,706, acumulando uma baixa de 3,57% em março e de 7,67% no ano. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, recuou 1,25% no dia, mas encerrou o mês com uma alta acumulada de 6,08%, o melhor desempenho mensal desde agosto de 2024. A desvalorização do dólar foi impulsionada pela formação da taxa Ptax, que reduziu apostas contra o real, além de uma leitura positiva do Brasil no cenário internacional. Investidores acreditam que o país será menos impactado pelas tarifas recíprocas impostas pelo governo de Donald Trump, que entram em vigor nesta quarta-feira (2), incluindo uma taxa de 25% sobre a importação de automóveis nos Estados Unidos. A Bolsa de Valores, por sua vez, foi afetada por um movimento de realização de lucros, com investidores vendendo ações após os ganhos acumulados em março. Apesar da queda do dia, o índice acumula uma alta de 8,29% em 2025, refletindo a confiança do mercado na economia brasileira.

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Fraudes financeiras atingem metade dos brasileiros em 2024, aponta Serasa Experian

Golpes com cartão de crédito lideram ranking, seguidos por boletos falsos e phishing (Com informações da Agência Brasil) Um levantamento da Serasa Experian revelou que 51% dos brasileiros foram vítimas de fraude em 2024, e mais da metade (54,2%) teve prejuízo financeiro. O golpe mais comum foi o uso indevido de cartões de crédito (47,9%), seguido por pagamentos de boletos falsos e transações fraudulentas via Pix (32,8%). O phishing – prática de enganar usuários para roubo de dados por meio de mensagens falsas – afetou 21,6% das vítimas. A pesquisa também mostrou que os prejuízos variam: 35,5% perderam entre R$ 100 e R$ 500, enquanto 19,5% tiveram danos entre R$ 1 mil e R$ 5 mil. Além disso, quanto maior a idade, maior a vulnerabilidade: 57,8% das vítimas tinham mais de 50 anos, contra 40,8% na faixa de 18 a 29 anos. Prejuízos dos entrevistados com golpes em 2024: A tecnologia se tornou um fator duplo na luta contra fraudes. Enquanto o uso da biometria facial cresceu de 59% para 67%, garantindo mais segurança para 71,8% dos entrevistados, criminosos aprimoraram ataques com inteligência artificial, criando perfis falsos altamente realistas e deepfakes para enganar consumidores e sistemas de verificação. Para reforçar a segurança digital, o governo e instituições financeiras lançaram recentemente a Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias e Digitais, com foco em prevenção e repressão a golpes online. Especialistas alertam para o cuidado no compartilhamento de dados pessoais, especialmente em compras online e abertura de contas.

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