Arquivos Economia - Página 3 De 44 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Reforma Tributária e crise fiscal em debate no Pernambuco em Perspectiva

Projeto Pernambuco em Perspectiva recebe Décio Padilha para discutir alternativas ao modelo de desenvolvimento do Estado Diante das transformações no sistema tributário brasileiro e da persistente crise fiscal estrutural, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo promove, no dia 19 de maio, mais uma edição de seu ciclo de debates. O convidado da vez é o auditor fiscal e ex-secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, uma das maiores autoridades nacionais em temas fiscais e tributários. O encontro propõe uma reflexão sobre como Pernambuco pode se reposicionar frente às novas diretrizes da Reforma Tributária e aos desafios fiscais que afetam o equilíbrio financeiro dos estados. A iniciativa, realizada pela Revista Algomais em parceria com a Rede Gestão, pretende reunir lideranças políticas, empresariais e acadêmicas para pensar soluções de longo prazo para o desenvolvimento sustentável do Estado. O evento será realizado no auditório do novo Empresarial RioMar 05, no Recife. A recepção começa às 18h30, com início da palestra às 19h. A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas. É preciso de inscrição prévia para garantir a participação. Serviço📌 Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo📅 19 de maio (segunda-feira)🕡 Recepção: 18h30 | 🕖 Início da palestra: 19h📍 Auditório do Empresarial RioMar 05, Recife🎟 Evento gratuito (vagas limitadas)📞 Informações e inscrições: (81) 3134.1740 | pernambuco.algomais.com

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Endividamento e inadimplência recuam no Recife e abrem espaço para retomada do crédito

Pesquisa da Fecomércio-PE mostra melhora nas finanças familiares e tendência de consumo mais consciente na capital pernambucana O cenário financeiro das famílias recifenses apresentou melhora em abril de 2025, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Fecomércio-PE. O levantamento apontou uma queda no total de famílias endividadas, que passou de 81,2% em março para 79,6% no último mês — o que representa cerca de 420 mil famílias com comprometimento médio de 30,1% da renda mensal. Também houve recuo na inadimplência: de 27,1% para 25,4%, ou aproximadamente 133 mil famílias com contas em atraso, com tempo médio de 58 dias. A pesquisa revela ainda que a percepção de risco de inadimplência segue em queda, passando de 12,2% para 11,6%. O cartão de crédito continua sendo o principal responsável pelo endividamento, citado por 88,2% dos entrevistados, seguido por carnês (28,4%), financiamento de automóveis (7,4%) e crédito pessoal (6,6%). Apesar do uso predominante do cartão, o recuo nos índices indica uma leve recuperação da confiança das famílias para o consumo a prazo, o que pode gerar impactos positivos sobre o comércio e o setor de crédito. Para o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco, Bernardo Peixoto, os dados refletem maior consciência orçamentária das famílias. “São efeitos positivos da recuperação do mercado de trabalho formal. É importante o empenho educacional sobre os temas financeiros e em condições de crédito acessíveis”, destacou. Já o economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, aponta para a importância do planejamento financeiro: “Ver o endividamento e a inadimplência em recuo favorece o consumo responsável e fortalece o crédito a prazo. A redução da dependência exclusiva do cartão de crédito, com o controle do prazo de atraso, ajuda ao hábito de planejamento financeiro. Esse movimento, se mantido, pode ampliar o acesso a linhas de crédito mais vantajosas e contribuir para a estabilidade econômica familiar de longo prazo”. Com os sinais de alívio no orçamento doméstico, a expectativa é de que mais famílias possam retomar o acesso a formas mais equilibradas de financiamento, incentivando práticas de consumo mais conscientes. O movimento observado em abril pode indicar uma tendência positiva para os próximos meses, especialmente se forem mantidas as condições favoráveis no mercado de trabalho e na oferta de crédito responsável.

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Mercado imobiliário e grandes obras pavimentam retomada da construção civil

Setor cresceu 1,1% em 2024, puxado por alta de 20,9% nas vendas de imóveis novos, enquanto requalificação da BR-232 e retomada da Transnordestina animam expectativas para 2025. *Por Rafael Dantas Tijolo por tijolo, a retomada da construção civil está se consolidando em Pernambuco. Em 2024, o setor cresceu 1,1%, puxado principalmente pelo segmento imobiliário que registrou um avanço de 20,9% nas vendas de apartamentos novos, segundo estudo da Brain Inteligência. Para 2025, as expectativas do setor estão voltadas para a retomada de grandes projetos de infraestrutura, em empreendimentos como a requalificação e duplicação da BR-232 e o início dos trabalhos na ferrovia Transnordestina. A demanda reprimida de imóveis por anos de crise econômica e pandemia contribuiu para a aceleração dos lançamentos no ano passado. Porém, um dos fatores que auxiliou nessa retomada foi o fortalecimento do Minha Casa, Minha Vida.  A Caixa Econômica informou que em 2024 foram investidos mais de R$ 3,72 bilhões em financiamentos no âmbito do Programa MCMV em Pernambuco, representando um crescimento de 57,5% em relação a 2023 (R$ 2,36 bilhões) e de 99,8% em relação a 2022 (R$ 1,86 bilhão). Foram mais de 21,4 mil contratos assinados em 2024, frente a 14,9 mil em 2023 e 13,3 mil em 2022. Além do programa federal, em Pernambuco há ainda o Morar Bem PE – Entrada Garantida, que já atendeu 10 mil famílias com subsídios para aquisição da casa própria.  Para 2025, o setor imobiliário tem algumas oportunidades no horizonte mas, também, desafios consideráveis. “O mercado de imóveis para segunda residência e para locação a turistas está efervescente, com muitos negócios acontecendo e muitos empreendimentos sendo lançados. Da mesma forma, os imóveis no padrão do Minha Casa, Minha Vida estão rodando em alta velocidade. O Governo Federal fez uma série de mudanças recentes que favoreceram esse segmento”, avalia Flávio Domingues, consultor na área de negócios imobiliários e de turismo e representante da construtora portuguesa Casais Engenharia. "O segmento de alto padrão no Recife continua em voo de céu de brigadeiro e, sem dúvidas, a Praia de Carneiros vive um boom enorme. Pernambuco é um destino que gera muito interesse para as empresas pela sua posição estratégica no Nordeste." - Flávio Domingues As mudanças do Governo Federal são referentes principalmente à ampliação do público alvo do programa. “O mercado do Minha Casa, Minha Vida que atende até o momento famílias com renda de até R$ 8 mil mensais, passará a atender famílias com até R$ 12 mil de renda mensal, na chamada Faixa 4. Incluiremos famílias com renda entre R$ 8 mil e 12 mil no rol daqueles que podem contar com taxas de juros subsidiadas. “O programa que financiava imóveis no valor até R$ 350 mil passará a englobar aqueles entre R$ 350 e R$ 500 mil”, afirmou Roberto Rios, diretor comercial da Construtora Carrilho. Em relação à nova modalidade MCMV Classe Média, a Caixa tem previsão de atender mais de 120 mil famílias em todo o Brasil. Apostando no bom momento do mercado, a Construtora Carrilho está com empreendimentos à venda em diversas regiões do Grande Recife, com propostas que vão de estúdios compactos a condomínios com ampla área de lazer. O Pátio Solare, na Imbiribeira; o Aurora das Flores, em Paulista; o Pátio Nattú, na Caxangá; o Tivo Studios (Espinheiro) e o Madá Studios (Madalena); além do Paço Decó, na Real da Torre, e o Torres de Olinda, na Avenida Transamazônica. São os projetos que estão no portfólio, focados em perfis variados de públicos. Com a mudança do Minha Casa, Minha Vida, a expectativa do setor é de impulsionar os lançamentos de imóveis mesmo na capital pernambucana. Com o teto mais restrito do MCMV, a maioria dos imóveis comercializados eram nos outros municípios da região metropolitana. O investimento em bairros menos tradicionais é uma das tendências do programa. A Tenda, por exemplo, tem empreendimentos em bairros do Recife que estavam fora dos portfólios, como Passarinho, Dois Unidos e Vasco da Gama.  Além da transição do programa, a Prefeitura do Recife tem se mobilizado para incentivar o setor imobiliário no Centro. Seja com novas construções e ou com retrofits de prédios ociosos nos bairros centrais da cidade, novos mecanismos de incentivos fiscais criados pelo Recentro devem atrair investimentos de moradia para a região.  LITORAL SUL EM ALTA Fora dos imóveis mais populares, o destaque do segmento foram os projetos de alto padrão, em especial no Litoral Sul e até no Recife. Após a consolidação de Porto de Galinhas, os destaques ficam para Tamandaré e, mesmo, Sirinhaém com a atração de empreendimentos residenciais e turísticos. “O segmento de alto padrão no Recife continua em voo de céu de brigadeiro e, sem dúvidas, a Praia de Carneiros vive um boom enorme. Pernambuco é um destino que gera muito interesse para as empresas pela sua posição estratégica no Nordeste. Sirinhaém está se desenvolvendo, com o lançamento de grandes projetos”, afirmou Flávio Domingues. O consultor avalia que Itamaracá, no Litoral Norte, poderá voltar a ser valorizado também com o já anunciado fechamento do presídio na ilha. Com um lançamento de alto padrão em Maragogi, pela Casais Engenharia, o Maragogi Privilege Residence Apart Hotel, Flávio destaca uma outra oportunidade para Pernambuco. A construção, em andamento, de um aeroporto no balneário alagoano, que é muito próximo no Litoral Sul pernambucano, pode contribuir para aquecer ainda mais o mercado local. Após investir na Praia de Peroba (AL), a empresa portuguesa estuda a chegada também em Pernambuco. Quem já está na região com robustos lançamentos no mercado de Tamandaré é a Soma Inc, com um conjunto de empreendimentos, como os condomínios Azzul, o Mar do Atlântico, o Paratiisi e outros três projetos. O volume geral de vendas da empresa na região é de R$ 700 milhões, com mais de 45 mil metros quadrados de área construída. Diferente dos modelos compactos dos imóveis em alta na Região Metropolitana do Recife, esses empreendimentos são mistos de apartamentos e amplas residências, à beira-mar, e generosas áreas verdes. Na praia dos Carneiros, por exemplo, com perfil de

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Setor produtivo reage com críticas ao novo aumento da Selic

Entidades da indústria, do comércio e sindicatos avaliam que alta dos juros compromete emprego, renda e crescimento econômico (Com informações da Agência Brasil) A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar novamente a taxa básica de juros (Selic), agora para 14,25% ao ano — o maior nível em 19 anos —, provocou reações contundentes de representantes do setor produtivo. Confederações da indústria, associações comerciais e centrais sindicais consideraram a medida excessiva, alertando para os efeitos nocivos da política monetária sobre a economia real, especialmente num cenário de desaceleração. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) argumentou que a elevação da Selic em 0,5 ponto percentual representa um “fardo ainda mais pesado à economia”. A entidade avalia que a inflação está em trajetória de queda e que a possível recessão nos Estados Unidos deve contribuir para a valorização do real. “Embora o controle da inflação seja o objetivo primordial do Banco Central, a elevação da Selic traz riscos significativos à economia, que está em processo de desaceleração mais acentuado do que esperávamos no final de 2024”, declarou o presidente da CNI, Ricardo Alban. A Associação Paulista de Supermercados também criticou a manutenção da política de juros altos, destacando que o Brasil vai na contramão do movimento global de estímulo à produção local. “É importante lembrar que o mundo vive um ciclo neoprotecionista, em que os países buscam fortalecer sua produção e seu mercado interno. Com a taxa Selic nos patamares atuais, o Brasil favorece o rentismo e a especulação, em detrimento da geração de empregos, do investimento produtivo e do crescimento econômico de médio e longo prazo”, alertou a entidade. Em posição distinta, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) avaliou que a decisão do Copom está dentro do esperado. Para o economista-chefe da entidade, Ulisses Ruiz de Gamboa, o contexto de inflação elevada justifica a postura do Banco Central. “Apesar da desaceleração gradual da atividade econômica interna e do aumento das incertezas externas, que tendem a diminuir a pressão sobre os preços, houve aceleração da inflação corrente [em relação a 2024], que se mantém acima da meta anual, num contexto de expansão fiscal e expectativas inflacionárias ainda desancoradas, justificando uma política monetária contracionista”, afirmou. As centrais sindicais, por sua vez, classificaram a medida como prejudicial ao desenvolvimento e à qualidade de vida da população. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), os juros altos penalizam famílias, empresas e o próprio Estado. “O brasileiro já convive com uma taxa básica de juros proibitiva para o desenvolvimento econômico e que aumenta o custo de vida, o endividamento das famílias, das empresas e os gastos do governo federal”, disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da CUT. A Força Sindical foi mais enfática, afirmando que “continuar com a atual taxa de juros impõe um forte obstáculo ao desenvolvimento do país”.

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Do paper para o PIB: ciência, tecnologia e inovação no novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco

Marcelo Carneiro Leão defende a articulação entre ciência, tecnologia e inovação como motor de crescimento econômico e social de Pernambuco *Por Rafael Dantas Do paper ao PIB. Das pesquisas acadêmicas e do desenvolvimento científico para a vida real e para o desenvolvimento econômico e social. Esse foi o desafio projetado pelo presidente do Cetene (Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste), Marcelo Carneiro Leão, na edição de abril do projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, que é realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, com patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. O encontro destacou a necessidade de se investir estrategicamente em tecnologia e inovação no novo ciclo de desenvolvimento do Estado. Após uma abrupta queda de investimentos em pesquisa e desenvolvimento a partir de 2014, o País vive uma recuperação dos aportes nesse setor desde 2023. Mesmo assim, o pesquisador apontou que o Brasil ainda não está nem perto dos líderes mundiais em inovação, como a Coreia do Sul e Israel.  Para Pernambuco, que enfrenta ainda graves desafios socioeconômicos e tem uma ampla faixa do seu território no semiárido, a aposta na educação e no desenvolvimento tecnológico se torna uma peça-chave. "Não existe nenhum país na história da humanidade que tenha se desenvolvido sem investir pesado em educação, ciência e tecnologia. Ou a gente aposta de verdade em ciência e tecnologia, ou vamos continuar andando em círculos”, destacou Marcelo Carneiro Leão. "Não existe nenhum país na história da humanidade que tenha se desenvolvido sem investir pesado em educação, ciência e tecnologia. Ou a gente aposta de verdade em ciência e tecnologia, ou vamos continuar andando em círculos” - Marcelo Carneiro Leão O diretor do Cetene, que é ex-reitor da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), destacou que a participação dos recursos públicos é fundamental para a inovação. Isso não é uma realidade brasileira mas global. Mesmo em países com forte desenvolvimento empresarial e tecnológico, como os Estados Unidos e a Coreia do Sul, a presença do estado no financiamento da inovação é uma peça-chave. Esse ecossistema é formado principalmente por universidades, agências de fomento, deep techs (empresas que objetivam fornecer soluções tecnológicas baseadas em conhecimentos científicos), centros de tecnologia, como o Cetene, e também por estruturas privadas de diversas naturezas. Embora muitos recursos aportados nesse ciclo sejam federais, no Estado foi criado o programa Inova PE, que prevê aportar até R$ 1,04 bilhão nos próximos anos em formação de novos talentos, P&D (pesquisa e desenvolvimento), melhorias das infraestruturas de inovação, entre outros. Uma região estratégica em Pernambuco tem-se destacado como um polo dinâmico de inovação, que Marcelo tem chamado de “Várzea Fértile”. Em um raio de poucos quilômetros, concentram-se importantes instituições e centros de pesquisa e desenvolvimento, como a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), UFRPE, o Cetene, o Parqtel (Parque Tecnológico de Eletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco), o ParqueTec e o Instituto de Tecnologia de Pernambuco, formando um ecossistema fértil para a ciência, a tecnologia e o empreendedorismo. “A gente precisa criar nessa região um parque tecnológico, um parque de desenvolvimento, um pouco diferente do Porto Digital, que tem uma pegada mais na tecnologia da informação, olhando o que é que se pode contribuir nas cadeias produtivas do Estado de Pernambuco”, destacou Carneiro Leão. No Cetene, por exemplo, ele apresentou a biofábrica para a pesquisa e produção de lúpulos, um insumo estratégico para o setor de bebidas, que tem uma atuação forte no Estado. A instituição possui também trabalhos aplicados no desenvolvimento de soluções relacionadas à cana-de-açúcar, outro protagonista da economia pernambucana. REDESENHO DAS UNIVERSIDADES Além de promover uma sinergia dessas instituições, Marcelo Carneiro Leão tem repetido três questões em seus pronunciamentos que são referentes às universidades. A primeira é a necessidade dessas instituições levarem suas metas da produção de artigos científicos e de registros de patentes para o desenvolvimento de soluções que gerem efeitos reais na sociedade. Esse é o pensamento que ele resume na expressão “do paper ao PIB”.  “Fazer uma pesquisa, publicar um artigo em um periódico foi o mote das universidades por um longo tempo. O que se avançou nos últimos anos foi o registro de patentes. E se achava que isso era inovação. Isso não é inovação, isso é invenção. A inovação só vai acontecer se isso chegar na ponta. É a transformação de invenção em inovação. Esse é o processo que a gente precisa construir”, afirmou Marcelo Carneiro Leão. A outra mudança é no formato dos cursos acadêmicos. Diante das transformações sociais e tecnológicas, essas formações longas se tornaram menos atrativas para a população mais jovem. O terceiro destaque apontado pelo docente é a necessidade de incentivo ao empreendedorismo junto aos universitários. De forma objetiva, ele apresentou iniciativas implementadas durante sua gestão na UFRPE como exemplos práticos de fomento à inovação. Uma delas foi a criação do Programa de Formação em Empreendedorismo Científico que, mesmo com orçamento reduzido, contribuiu para o surgimento de startups capazes de captar recursos e desenvolver novos negócios em curto prazo. Outra iniciativa de destaque foi a fundação do IPÊ (Instituto de Inovação, Pesquisa e Empreendedorismo), concebido para estimular parcerias nacionais e internacionais, promover a transferência de conhecimento científico e tecnológico, fortalecer a cultura de inovação e empreendedorismo e viabilizar a captação de recursos para projetos acadêmicos. PROPOSTAS PARA PERNAMBUCO Ao abordar a concepção de um novo ciclo de desenvolvimento para Pernambuco, Marcelo Carneiro Leão apresentou propostas que reforçam o papel da ciência, tecnologia e inovação como eixos estratégicos para impulsionar a competitividade, a geração de conhecimento e a sustentabilidade do Estado. Ele defende que uma das prioridades é promover o fortalecimento dos núcleos de inovação tecnológica já presentes em Pernambuco.  O diretor do Cetene também defende a melhoria da proteção das patentes geradas no Estado. Disse ainda ser necessário promover a transferência de tecnologia para empresas, mas garantindo o retorno financeiro para as instituições que produzem conhecimento.  “Isso já existe aqui em Pernambuco, mas a gente precisa fortalecer esses núcleos, proteger as patentes de produção intelectual do que é realizado aqui

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Gente & Negócios: Intenção de compra cresce 32% no Dia das Mães e anima o comércio no Recife

Levantamento da UNIFAFIRE e CDL Recife revela preferência por itens de moda e projeção otimista para o varejo local. Foto: Criado com IA pelo ChatGPT A expectativa dos lojistas recifenses para o Dia das Mães de 2025 é de vendas aquecidas. Um estudo de inteligência de mercado realizado pela UNIFAFIRE em parceria com a CDL Recife mostra que a intenção de compra subiu 32% em comparação com o mesmo período do ano passado. A data, considerada a segunda mais importante para o varejo — atrás apenas do Natal —, deve impulsionar significativamente a economia da capital pernambucana neste mês de maio. O levantamento aponta que 75,57% dos entrevistados afirmam que vão presentear suas mães este ano. Os artigos de moda lideram as preferências de compra: 43,07% dos consumidores devem investir mais de R$ 100 em roupas, calçados e acessórios. Também se destacam produtos de beleza (22,37%), eletrodomésticos (9,52%), itens de decoração (5,84%) e celulares (5,01%). Uma parcela menor (1,34%) planeja comprar itens de supermercado como presente. “A pesquisa, realizada em parceria com a UNIFAFIRE, foi desenvolvida de forma estratégica para entender o perfil que o consumidor recifense adotou neste ano. O resultado foi extraordinário para o comércio. Com esses dados, é possível prever os interesses dos recifenses para o Dia das Mães”, destacou Fred Leal, presidente da CDL Recife. Ele ressalta que, embora muitos consumidores antecipem as compras, o movimento de última hora também contribui para ultrapassar as expectativas de vendas. O comportamento dos consumidores locais reflete uma tendência nacional. Segundo estimativas da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o comércio brasileiro deve movimentar R$ 37,75 bilhões com a data comemorativa. O dado é resultado de uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com a Offerwise Pesquisas, que indica que 78% dos consumidores do país pretendem presentear neste Dia das Mães. Agência recifense aposta em viagens personalizadas e mira 80 roteiros exclusivos em 2025 A Come Together, especializada em turismo sob medida, já criou mais de 160 roteiros diferenciados em cinco anos de atuação. Comandada por Lane França, a agência se destaca por oferecer experiências únicas para destinos como Europa, África do Sul, Maldivas e Japão, com foco no público que valoriza conveniência, exclusividade e memória afetiva. Para 2025, a meta da empresa é realizar 80 viagens personalizadas. Sebrae lança programa de liderança para fortalecer micro e pequenas empresas em Pernambuco Os gestores à frente de micro e pequenas empresas vivenciam os desafios de participarem ativamente da gestão e produção nas suas empresas e, ao mesmo tempo, liderar sua equipe de forma inspiradora e eficiente. Para desenvolver as competências de liderança deste público e contribuir para a saudabilidade dos pequenos negócios, o Sebrae lançou em Pernambuco o programa Lidere. Com uma proposta de imersão através de workshops presenciais, a formação em liderança oferece 32 horas de prática e 4 horas em sessões de coaching. As vagas são limitadas, e as inscrições devem ser feitas no link https://pe.loja.sebrae.com.br/sebrae-lidere.

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Suape articula em Brasília obras estratégicas para ampliar competitividade portuária

Presidente do porto, Armando Monteiro Bisneto, busca destravar investimentos federais para dragagem e requalificação do molhe com recursos do PAC 3. Foto: Eduardo Oliveira/MPOR O diretor-presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Armando Monteiro Bisneto, esteve em Brasília nesta terça-feira (6) em uma série de encontros com autoridades federais para avançar nos projetos de infraestrutura considerados cruciais para a ampliação da capacidade operacional do porto pernambucano. Em pauta, estiveram a dragagem do canal interno e a requalificação do molhe de proteção dos píeres de granéis líquidos — duas intervenções estratégicas financiadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3). Na sede da Infra S.A., Armando tratou da retomada do trecho da Ferrovia Transnordestina em Pernambuco, especialmente do ramal de 8,8 quilômetros que deve conectar o porto à malha ferroviária. Em seguida, reuniu-se com o senador Fernando Dueire, a quem presenteou com a publicação comemorativa dos 45 anos de Suape. O giro institucional continuou com um almoço com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e culminou em uma reunião com o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, além de técnicos da pasta. O foco principal foi garantir o andamento de obras que prometem elevar o patamar logístico de Suape. A dragagem do canal interno, que receberá investimentos de R$ 199,7 milhões, permitirá aprofundamento de até 16,2 metros e a retirada de 3,8 milhões de metros cúbicos de sedimentos. Já a requalificação do molhe externo, com valor total de R$ 123 milhões, teve 17% das obras executadas desde outubro de 2024, com previsão de conclusão em 2028. “É fundamental estar em sintonia com o ministro Sílvio Costa Filho e assessores para manter o ritmo de obras em nosso porto, que está sendo reestruturado para atrair mais operações e novos empreendimentos, gerando renda e mais postos de trabalho. E tudo isso com foco na sustentabilidade e transição energética do território”, afirmou Armando. Com movimentação de 24,8 milhões de toneladas em 2024, Suape ocupa a sexta posição entre os portos públicos do Brasil em volume de carga.

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Faturamento das PMEs recua 1,2% no 1º trimestre de 2025, aponta IODE-PMEs

Indústria e infraestrutura puxam retração, enquanto comércio atacadista é destaque positivo no cenário desafiador para pequenas e médias empresas As pequenas e médias empresas brasileiras (PMEs) iniciaram 2025 em ritmo de retração, segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). No primeiro trimestre do ano, o faturamento médio dessas empresas caiu 1,2% em relação ao mesmo período de 2024, com queda ainda maior (-1,5%) na comparação com o último trimestre do ano passado. Trata-se do pior resultado do indicador desde o fim de 2021, refletindo o impacto da perda de dinamismo econômico e do aumento das incertezas internas e externas. Os setores industrial (-5,8% YoY) e de infraestrutura (-3,3%) lideraram as retrações, sendo fortemente impactados pelo cenário macroeconômico adverso e pela elevação das taxas de juros, que penaliza especialmente segmentos com alta demanda de capital. Já o setor de serviços, que abriga o maior volume de PMEs no país, registrou estabilidade, com leve queda de 0,2%. Dentro do setor, o desempenho negativo de atividades como alimentação e serviços profissionais foi parcialmente compensado pelo avanço de segmentos como informação, transporte e atividades financeiras. O comércio foi o único setor que cresceu no trimestre, com alta de 7,9% no faturamento das PMEs. Esse resultado, no entanto, esconde contrastes: enquanto o comércio atacadista teve crescimento expressivo de 10,2%, o varejo recuou 1,3%. Entre os destaques positivos estão os atacadistas de bebidas, resinas e resíduos recicláveis, e, no varejo, setores como medicamentos veterinários, livros e equipamentos de escritório mantiveram bom desempenho. A análise regional revela a heterogeneidade do cenário: enquanto Sudeste (+0,6%) e Centro-Oeste (+2,5%) mantiveram expansão, as regiões Sul, Nordeste e Norte enfrentaram retrações de 3,5%, 3,5% e 10,4%, respectivamente. Para Felipe Beraldi, economista da Omie, “a queda do IODE-PMEs no primeiro trimestre de 2025 reforça a percepção de que este será um ano mais desafiador para a economia brasileira”, especialmente com o aumento das incertezas fiscais e o impacto da política internacional sobre a inflação e os juros. Mesmo diante desse quadro, o economista destaca que o setor de PMEs tende a crescer em linha com o PIB nacional, cuja projeção gira em torno de 2%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. A tendência representa uma desaceleração, já que nos últimos anos as PMEs vinham crescendo acima da média da economia brasileira.

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Pernambuco fecha primeiro trimestre com 1,4 mil novos empregos com carteira assinada

Em todo o país, foram abertos 654,5 mil postos nos três primeiros meses de 2025. Em março, são 71,5 mil novos empregos com carteira assinada criados no Brasil (Do Governo Federal) A Região Nordeste acumula saldo positivo de mais de 28,8 mil empregos formais gerados nos três primeiros meses de 2025. Em Pernambuco, apesar de o desempenho em março ter ficado negativo em 3.478 postos, o estado apresenta resultado positivo no primeiro trimestre, com 1.471 empregos com carteira assinada entre janeiro e março. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30/4), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o saldo registrado em Pernambuco é de 55.087 empregos formais, resultado de 653,8 mil admissões e 598,7 mil desligamentos, média de 4,5 mil empregos gerados por mês. Com esses resultados, o estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas atuando no estado pernambucano, chegou em março deste ano a 1,51 milhão de pessoas. As novas vagas com carteira assinada geradas em março em Pernambuco foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (932). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (857) com as vagas no estado. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado pernambucano: 1.777.  Apesar do saldo negativo em março, dois setores da economia em Pernambuco apresentaram resultados positivos. O setor de Serviços fechou o mês tendo registrado a abertura de 2.397 novos postos formais, enquanto na Construção foram abertas 737 novas vagas.  Além disso, 90 municípios fecharam o mês com saldo positivo em Pernambuco. O destaque ficou com a capital, Recife, com 1.044 novos postos formais de trabalho. Em seguida, aparecem as cidades de Cabo de Santo Agostinho (318 novos postos), Paulista (306), Águas Belas (281) e Palmares (236).

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AMCHAM Forum ESG Recife Foto Americo Nunes

Fórum da AMCHAM Pernambuco debate futuro sustentável de cidades e empresas

Evento em Recife reunirá lideranças para discutir COP30, mudanças climáticas e práticas ESG no setor produtivo. Foto: Americo Nunes A cidade do Recife será palco, no dia 6 de maio, do Fórum de Sustentabilidade da AMCHAM Pernambuco, que promete reunir especialistas, representantes do setor público e líderes empresariais para discutir os desafios da agenda ESG nas empresas e nas cidades brasileiras. O encontro será realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, das 14h às 18h, com credenciamento a partir das 13h, e terá como foco temas urgentes como as mudanças climáticas em Pernambuco, o papel estratégico da COP30 e os caminhos para integrar sustentabilidade à cultura corporativa. Com uma programação diversificada, o evento destaca a apresentação da pesquisa inédita Panorama Sustentabilidade, elaborada pela AMCHAM Brasil, que traz um diagnóstico atual sobre práticas, desafios e oportunidades ESG nas empresas do país. Entre os convidados, está Paulo Boneff, líder global de Responsabilidade Social da Gerdau, que abordará o tema “Impactos, reconstrução e restauração: o desafio do povo gaúcho”, em alusão aos efeitos de desastres climáticos e à resposta do setor empresarial. Outros painéis prometem aprofundar as discussões sobre desenvolvimento humano, responsabilidade ambiental e inovação. A secretária estadual Ana Luíza Ferreira (Meio Ambiente e Sustentabilidade), Daniella Pessoa (M. Dias Branco) e executivos da Gerdau e da Rede Cidadã discutirão a relevância da COP30 como plataforma de transformação sustentável. Já o painel de encerramento reunirá vozes como Jô Mazzarolo (MZ Consultoria), Paulo Dantas (Agrodan) e Gabriel Mendes (Porto de Suape), reforçando que “diversidade de práticas pode caminhar com unidade de propósito” no universo ESG. O Fórum de Sustentabilidade se consolida como um espaço estratégico de articulação entre o setor privado, governo e sociedade civil, promovendo conexões e soluções para uma economia mais verde, inclusiva e resiliente. Serviço📌 Fórum de Sustentabilidade da AMCHAM Pernambuco📅 Data: 6 de maio de 2025🕒 Horário: 14h às 18h (Credenciamento às 13h)📍 Local: Centro de Convenções de Pernambuco🎟️ Entrada gratuita para associados Amcham e bilheteria para não sócios – Inscreva-se aqui🔖 Vagas limitadas

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