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Turismo de Pernambuco cresce apesar da crise

*Por Maria Regina Jardim Diante de um cenário nacional de retração para o turismo, os pernambucanos têm muito o que comemorar. A Terra dos Altos Coqueiros foi a única a apresentar crescimento no Índice Sazonal de Volume das Atividades Turísticas (Iatur), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A quantidade de turistas que visitou o Estado entre janeiro e outubro do ano passado foi superior 2,6% em relação ao mesmo período de 2015. A Secretaria Estadual de Turismo, Esportes e Lazer aponta que Pernambuco recebeu cerca de 5,5 milhões de visitantes entre janeiro e novembro de 2016. Também registrou 10% mais turistas estrangeiros nos primeiros dois meses do ano passado, quando comparado ao mesmo período de 2015. Um dos motivos desse bom desempenho é reflexo da captação de novas rotas aéreas nacionais e internacionais. Prova disso é a Argentina, que registrou crescimento de 500% no número de turistas após o início do novo voo em março. Outras rotas internacionais conquistadas em 2016 foram Cabo Verde, Uruguai, Itália e EUA. No âmbito doméstico, o grande impulso veio com a instalação do hub (centro de conexões) da Azul em fevereiro. Há um ano, a companhia iniciou a operação de voos regulares para 12 novos destinos a partir da capital pernambucana. Com a oferta de 32 ligações diárias para 24 lugares, o Recife passou a ser a única cidade do Nordeste com voos diretos para todas as demais capitais da região, além de municípios como Jericoacoara e Juazeiro do Norte (CE), Porto Seguro (BA) e Mossoró (RN). Desde a primeira semana de dezembro, a Gol disponibiliza mais de 500 voos extras. O acréscimo ocorrerá até o fim do Carnaval, com rotas exclusivas, sem escalas, para várias cidades do País. Segundo o secretário estadual de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, a estratégia para os próximos meses é conquistar mais trajetos. "Estamos atentos a mercados promissores, como Cuba, Espanha, Chile e Colômbia, além de frequências nacionais", adiantou.   Outra razão importante para as taxas positivas no Estado foi a chegada de empreendimentos hoteleiros na Região Metropolitana do Recife. “Grupos internacionalmente conhecidos, como Marriot, Accor e Meliá aportaram aqui. É importante que renovemos nossa oferta de hospedagem, com equipamentos conhecidos e de ponta”, considera o professor André Durão, vice-coordenador do curso de Turismo da UFPE. A alta do dólar no ano passado também foi um fator benéfico. "Conforme a moeda americana se valoriza, a tendência é aumentar o turismo dentro do País. Isso se deve ao encarecimento de viagens internacionais, que chegam a triplicar seu valor", explica o vice-presidente da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), Eduardo Cavalcanti. E as perspectivas para 2017 também são boas. Segundo o governo, espera-se um aumento de visitações de, pelo menos, 5% na temporada de verão, entre dezembro e fevereiro, contabilizando mais de 1,7 milhão de turistas. Essa movimentação deve injetar R$ 2,5 bilhões na economia pernambucana. Governo e trade turístico se preparam agora para fortalecer as ações já implementadas e investir em estratégias para todo território estadual. Através da campanha Pernambuco Coração do Nordeste, por exemplo, uma série de iniciativas foi realizada para promover o Estado. O governo promete, também, ações de implantação, reforma e restauração de equipamentos e vias de acesso a pontos turísticos. Obras como a ampliação do museu Cais do Sertão e a requalificação da Avenida Rio Branco, no Recife, do Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, e do aeroporto de Serra Talhada, no Sertão, são algumas das propostas. Além delas, está a implantação da Rota do Cicloturismo do Agreste e do Eixo Cicloviário, que ligará o Marco Zero, na capital, ao Centro Histórico de Igarassu, na RMR. "Temos ações em andamento em todo o Estado. Apesar de acreditarmos que o turismo de sol e mar sempre será o mais atrativo, temos uma riqueza sem tamanho em outras regiões", afirma Carreras. André Durão concorda com a necessidade de incentivar o turista a conhecer outros locais além do litoral. No Recife, por exemplo, o carro-chefe tem sido o turismo de negócios. Há cerca de cinco anos, a cidade recebe eventos nacionais e internacionais, resultado de uma parceria entre a prefeitura e o Recife Convention & Visitors Bureau. “Embora o RCVB tenha um importante e decisivo papel na atração de demanda turística, a capital precisa 'diversificar seu portfólio', considerando seu rico patrimônio histórico e cultural”, alerta o professor. “É preciso trabalhar cada vez mais nossos atrativos e fortalecer uma marca na mente do turista como um destino de riqueza histórica e cultural”. A resposta da prefeitura a essa demanda foram ações de lazer realizadas o ano inteiro no Bairro do Recife. Capitaneada por projetos como o Recife Antigo de Coração, com shows de artistas locais e práticas esportivas; a programação conta ainda com o projeto Olha! Recife, com passeios de catamarã e de ônibus apresentando a cultura e a história da cidade, além da Ciclofaixa de Turismo e Lazer, com vias exclusivas para ciclistas nos domingos e feriados. No ano passado, a capital recebeu cerca de 3 milhões de visitantes, de acordo com dados da Empetur (Empresa de Turismo de Pernambuco), e a perspectiva para este ano é animadora. "Depois de tangenciar os 100% de ocupação no Réveillon, o trade recifense prevê índices acima de 80% para janeiro, que não foi um mês tão bom no ano passado", informa a secretária municipal de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça. O gasto médio individual dos turistas, entre janeiro e novembro, segundo a secretaria, foi de pouco mais de R$ 200/dia, com a permanência calculada entre 6 a 8 dias. O baixo custo de vida é sentido, principalmente, no Carnaval da cidade, festa considerada a mais barata do Brasil pelo site de viagens TripAdvisor. INTERIOR. A taxa de ocupação dos hotéis no interior também registrou bom desempenho e alcançou crescimento de 15% no segundo semestre de 2016. "Uma das principais razões para esse fortalecimento é o que chamamos de turismo corporativo, correspondente a viagens para treinamentos de empresas, congressos, convenções, feiras", explica Eduardo Cavalcanti. O setor

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Caruaru Shopping divulga balanço de crescimento

O ano de 2016 foi considerado de muitos desafios para a economia nacional. Porém, em meio a todo esse cenário, Caruaru se destacou no que diz respeito ao balanço de algumas empresas. Esse é o caso do Caruaru Shopping. O maior shopping do interior de Pernambuco, evidenciado também em todo o Nordeste, divulgou o balanço do crescimento para o período. Seja pela relação dada entre a administração e solidez dos investimentos, o Caruaru Shopping cresceu 20% no ano de 2016, se comparado aos números divulgados no ano de 2015. Os indicativos cumpriram a linha de planejamento e posicionamento de mercado traçados pela WA Empreendimentos, empresa responsável pela administração do centro de compras e lazer. O número foi alcançado quando levado em consideração fatores como abertura de novas lojas; estratégias pensadas e firmadas entre a administração e os lojistas; lançamento de projetos que trouxeram mais comodidade e aproximação com o público de Caruaru e região; além dos investimentos em infraestrutura, o que engloba estacionamento, serviços e espaço específico para a realização de eventos. De acordo com o superintendente do Caruaru Shopping, Marcus Belarmino, todo esse resultado é fruto de trabalho intenso. “Todo o esforço demandado proporcionou que a marca ‘Caruaru Shopping’ fosse fixada na memória dos clientes como sinônimo de tudo que o empreendimento representa para a cidade e região, sobretudo no que diz respeito a variedade dos serviços oferecidos, comodidade e conforto”. Caruaru é a quarta cidade em número de habitantes, detentora do quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, sendo assim, não é por acaso que o fluxo de visitantes e compradores ao centro de compras e lazer, também aumentou, saltando de 10 para 12 milhões. “Para 2017, a intenção é continuar crescendo nesse ritmo”, completa Belarmino.

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Sinais positivos da economia devem estimular PMEs

Ainda estamos nas primeiras semanas do ano, mas percebemos que, pelo menos por enquanto, as perspectivas do empresariado brasileiro para 2017 são positivas. O País foi tomado de grande desapontamento pelo frustrante desempenho da economia nos últimos tempos e, após o conturbado ano de 2016, os olhos do mercado se voltam para as perspectivas para este novo ano. A retomada do crescimento e do desenvolvimento se apresenta como um dos grandes desafios para a sociedade brasileira. Um dado importante e positivo, que deve ser observado com muita atenção, é a evolução dos preços no País. Em 2015, a inflação oficial do Brasil fechou em quase 11%, mas foi desacelerando ao longo do ano passado, e encerrou 2016 em 6,29%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), abaixo do teto máximo da meta do governo, que é de 6,5%. E, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central do Brasil, o mercado espera que a inflação fique em 4,81% este ano, retornando a uma marca próxima do centro da meta (fixada em 4,5%) e causando um efeito positivo sobre a economia, os consumidores e as empresas. Apesar da retração do mercado até o momento, as pequenas e médias empresas (PMEs), especialmente, esperam ganhar espaço quando a economia se reaquecer. A perspectiva de recuperação do Brasil faz com que as organizações de menor porte se mostrem mais confiantes com os resultados de seus negócios, segundo a pesquisa Agenda 2017, realizada pela Deloitte. De acordo com o levantamento, que contou com a participação de 746 empresas brasileiras de diversos segmentos (das quais 52% PMEs), a soma das receitas líquidas previstas pelas organizações de menor porte deve chegar a cerca de R$ 30 bilhões em 2017, valor nominal 12,2% maior do que os R$ 26,7 bilhões esperados para 2016. Esse crescimento previsto é 3,9 pontos percentuais maior do que os 8,3% de avanço de receitas estimado pela totalidade das organizações que participaram da pesquisa. Apesar de esperarem um aumento de vendas e negócios, a maioria das PMEs (56%) estima manter o mesmo contingente de empregados no ano que vem. Pelo lado mais positivo, outras 30% preveem aumentar seu quadro funcional, enquanto que 14% disseram que vão reduzi-lo, de acordo com a pesquisa. Uma das maiores preocupações das pequenas e médias empresas, de uma maneira geral, é a gestão do caixa. Para manter um bom empreendimento, é necessário ter controle eficiente do fluxo de caixa. Se há algo positivo na crise, concluímos que, ao longo dos últimos anos, as PMEs sofreram bastante para se manterem ativas no mercado e agora elas administram muito melhor este assunto. Apesar de previsões menos otimistas apontarem que a economia brasileira só deve voltar a se reaquecer em 2018, percebemos que as pequenas e médias empresas estão propensas a operar pela mudança de cenário já em 2017. Algumas alternativas aparecem como prioritárias. De acordo com o levantamento, o lançamento de novos produtos ou serviços é a principal prioridade das empresas para destinar seus investimentos este ano; seguido por substituição de máquinas e equipamentos. Outro fator importante é a implementação de práticas de governança e melhorias na qualidade de informação dentro das companhias. Apesar de um cenário ainda incerto, existem diversas indicações de que tendemos a ter a economia em expansão novamente. O varejo já vem dando indícios de progresso. Após quatro quedas seguidas, o comércio varejista voltou a crescer no último trimestre de 2016. De outubro para novembro, foi registrada uma surpreendente alta de 2% nas vendas, tornando-se o melhor resultado desde julho de 2013, quando o avanço foi de 2,9%, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mercado deve ficar atento também ao segmento de infraestrutura, uma das atividades econômicas que deve reagir positivamente este ano, especialmente ante os planos do governo federal de retomar e reforçar grandes projetos, concessões e privatizações, com investimentos em estradas, saneamento, aeroportos, portos, transporte e mobilidade urbana. Outra boa notícia é a baixa das taxas de juros. Agora em janeiro, o Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu a taxa básica da economia, a Selic, em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano, o que pode estimular especialmente as companhias de menor porte, tão necessitadas de crédito mais barato. Ainda não é possível dizer que deixamos para trás os principais problemas que têm limitado o impulso desenvolvimentista de nosso País. Mas os sinais de melhora das condições econômicas – aliados ao pujante otimismo de empresários e gestores cansados de padecer diante do momento de grave crise em que vivemos – devem fazer com que 2017 seja de fato um ano de inflexão, que certamente impulsionará a retomada do crescimento, especialmente para as pequenas e médias organizações. Por Othon Almeida,  sócio-líder da área de Desenvolvimento de Mercados da Deloitte.

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Franchising na Região Nordeste cresce 10,5%

O Nordeste do País já é visto como uma das regiões promissoras para contribuir com o crescimento do setor de franchising nos próximos anos. De acordo com recente levantamento da ABF, o mercado de franquias na Região Nordeste faturou cerca de R$ 9,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 10,5% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. A região corresponde a 14% do faturamento do mercado nacional de franquias no período, que foi de R$ 68,888 bilhões. Em relação ao final de 2015, o mercado Nordestino expandiu 12%, chegando a 23.700 unidades, o que equivale a 16,3% do mercado nacional. “Em marcas, crescemos 4,4%, somando 239 redes. Se olharmos o crescimento de unidades, esses números provam que o Nordeste tem uma grande importância no sistema de franquias brasileiro. É a demonstração de que os empreendedores estão buscando espaços fora do eixo Rio-São Paulo. Somos uma região promissora, temos muitas oportunidades de crescimento”, destaca o diretor da regional Nordeste da ABF, Leonardo Lamartine. A região é responsável por 7,5% das redes no Brasil e diversas delas têm projeção nacional. Mesmo em tempos de instabilidade econômica, todos os estados da Região Nordeste são importantes e têm potencial para crescer nos próximos anos. “O Nordeste é uma região com excelentes oportunidades para os diversos segmentos de franquias. Temos muitos municípios que possuem estrutura para receber grandes marcas e expandir suas unidades. É perceptível que o movimento do franchising para o interior se tornou mais intenso, chegando a cidades com menos de 50 mil habitantes. Várias cidades do interior se desenvolveram muito, formando um novo mercado potencial”, concluiu Lamartine.

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Para Francisco Cunha, desfecho do impeachment renova expectativas sobre economia

Com o desfecho do processo de impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff, o mercado financeiro volta a criar expectativas positivas em relação à economia do País. De acordo com o sócio da TGI Consultoria em Gestão, Francisco Cunha, neste momento em que o governo de Michel Temer foi efetivado, há melhores condições institucionais para que os problemas econômicos possam ser enfrentados. "A partir de agora, vários problemas fiscais do setor público afetado pela necessidade de controle das despesas públicas, além do orçamento realista e das reformas necessárias para a Previdência Social, por exemplo, podem ser enfrentados. O governo ganhou condições institucionais mais estáveis para tomar medidas importantes de forma mais previsível", opinou Cunha. Confira a nossa entrevista com o consultor da TGI: Qual o impacto do impeachment para a economia do País e de Pernambuco? A perspectiva é de saída da recessão e retomada do crescimento econômico no Brasil. Pernambuco também será afetado positivamente em dois pontos: com a recuperação das contas públicas da União, que rebate sobre os estados e municípios, e com a saída da crise. A retomada de investimentos no País afetará positivamente o crescimento de Pernambuco, pois a trajetória econômica do Estado é bastante semelhante à do Brasil. As curvas são similares. Se o País recupera ou entra numa trajetória de recuperação, Pernambuco também deverá seguir o mesmo caminho. O mercado dizia que o governo Dilma não tinha capital político para fazer o ajuste fiscal. Quais são as chances de Temer conseguir realizá-lo? No caso de Dilma, houve um processo de desgaste político muito grande. Após algum tempo de governo, ela perdeu as condições de governabilidade, o que culminou no processo de impeachment. Com a consumação do seu afastamento, as condições de Temer são melhores, pois ele tem apoio político. Mas o trabalho que vai precisar ser feito é muito grande, muito intenso. A diferença em relação ao governo anterior é que ele conta com expectativas positivas. Dessa forma, ele ganha pista para poder fazer os ajustes necessários. Qual é o maior desafio do governo Temer? Apesar das boas expectativas, existe um prazo informal para que ele tome as medidas efetivas. Eu estimo que esse prazo seja de dois a três meses. Se nesse tempo não surgirem melhorias, o governo vai sofrer com a queda da confiança; e, se terminar esse ano sem melhoras substantivas, que tenham efeito ou comecem a sinalizar que terão efeito positivo sobre a economia, eu acredito que as manifestações de rua voltarão a acontecer em 2017. Qual a expectativa agora para controlar a inflação? A solução está no ajuste fiscal e na retomada dos investimentos, ou seja, o governo tem que aproveitar este momento inicial de boa vontade dos investidores para que sejam criadas as condições favoráveis, tanto do ponto de vista fiscal quanto de estímulo aos investimentos. Só há crescimento econômico se houver investimento e o investimento só vai acontecer se os agentes econômicos mantiverem a expectativa positiva, se a confiança permanecer. E a confiança só permanecerá se o governo realizar o ajuste fiscal... Qual seria a medida mais urgente para realizar o reajuste fiscal? É a aprovação do teto para as despesas públicas. Depois, a primeira grande reforma necessária é a da Previdência Social, cujo déficit estimado é de R$ 200 bilhões por ano. Além disso, é trabalhar para que o crescimento positivo da economia seja retomado e a arrecadação melhore, possibilitando que o deficit estimado no orçamento possa ser cumprido e a confiança dos agentes econômicos possa ser mantida, estimulando-os a consumir e a investir.

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Mais empregos para jovens até 24 anos

Diante da atual crise econômica enfrentada pelo país, o mercado de trabalho brasileiro vivencia um dos piores momentos das últimas décadas. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do trabalho, mais de 530 mil vagas com maiores salários foram descartadas no primeiro semestre do ano, e o levantamento mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, aponta que atualmente, 11,2% dos brasileiros estão desempregados. Apesar desse cenário o mercado se mostrou aquecido para os jovens nos últimos meses. O número de vagas para quem tem entre 14 e 24 anos aumentou. Mais de 180 mil empregos com carteira assinada foram criados no primeiro semestre para trabalhadores jovens. Parece uma boa notícia, principalmente considerando-se que essa faixa etária é a que mais sofre com a crise do emprego, porém, é importante analisa-la de um outro ângulo: em tempos de crise as empresas estão cortando gastos e oferecem postos de baixa remuneração para esses novos funcionários. Histórico Entre janeiro e junho desse ano, o saldo positivo na abertura de vagas só se concretizou na faixa etária mais jovem, enquanto para os mais velhos, o número de demissões ainda supera o de contratações. Mesmo que pareça um avanço, o mercado ainda está longe de se tornar convidativo ao candidato entre 14 e 24 anos: essa faixa é a mais afetada, são quase 4,8 milhões de desempregados de acordo com dados do CAGED. O cenário é preocupante pois estima-se que 1 em cada 4 trabalhadores com menos de 25 anos foi diretamente impactado pela crise, justamente num período no qual adquirir experiência e projetar a carreira é fundamental. Visão do mercado Se por um lado o número de postos de trabalho voltados para esses candidatos aumentou, por outro a remuneração ainda está aquém do esperado. Diversos fatores podem explicar esse cenário desfavorável "Muitas empresas tiveram que substituir trabalhadores por mão de obra mais barata e o jovem, por possuir pouca experiência, acaba sendo menos exigente devido a urgência em entrar no mercado de trabalho." - Analisa o gerente de Recursos Humanos Rafael Pinheiro. Considerando ainda que muitos jovens que antes dedicavam-se exclusivamente ao estudo precisaram se lançar no mercado de trabalho, seja para custear os estudos ou complementar a renda familiar, o próprio número de candidatos também aumentou, inflando o mercado. Diante disso as empresas podem aumentar o nível de exigência ou simplesmente baixar os salários, pois a oferta de profissionais segue ampla. Para Rafael, o mais preocupante nesse cenário é que, diante da necessidade, o jovem pode acabar arriscando a própria carreira, visto que muitas vezes essas vagas não condizem com seu perfil ou não vão de encontro com sua área de estudo. Esses fatores podem desmotivar o estudante, pois, atuar num período integral fora da área de formação, impede que o mesmo consiga aplicar os conhecimentos adquiridos no curso e obtenha experiência profissional em seu campo de trabalho, o que torna muito mais difícil conseguir uma colocação depois de formado. – Esclarece o especialista. Estágio é uma alternativa promissora Para especialistas, uma alternativa para driblar a crise, adquirir experiência profissional e aumentar a renda, é investir em qualificação e em programas de aprendizado. Vagas voltadas para jovens, como as vagas de estágio, proporcionam maiores oportunidades pois são flexíveis e permitem ao candidato conciliar os estudos com o trabalho. Além disso, por possuírem contratos e jornadas de trabalho mais brandas em relação a um trabalhador formal, conferem vantagens ao empregador, servindo como um estímulo à contratação de estagiários e aprendizes. E mesmo diante da crise, investir neste tipo de vaga é a melhor aposta para o jovem. De acordo com Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, consultoria especializada na contratação de estagiários e trainees, apesar do mercado estar encolhido a evolução das vagas nos programas de estágio é contínua nessa época do ano "Nosso próprio levantamento mostrou que no último triênio a média de crescimento na oferta de novas vagas de estágio durante o segundo semestre foi de 7%. Esse é um resultado muito significativo considerando que o número de postos de trabalho formal vem caindo muito ao longo do último ano". Muitos estudantes que atuavam como estagiários se formam e ingressam no mercado de trabalho, e, para suprir essa demanda as empresas abrem novas vagas, explica o diretor. A jornada de trabalho reduzida, a possibilidade de aprendizado e o valor da bolsa auxílio são os maiores atrativos. Tantos benefícios oferecidos nesta modalidade. As vagas estão cada vez mais concorridas devido ao número de estudantes que priorizam o estágio. Dados da recrutadora apontam que mais da metade dos jovens já procuram uma oportunidade no início da formação. Segundo Mavichian mesmo as vagas de estágio com remunerações maiores não exigem experiência, mas requerem um bom perfil “Os estudantes que participam de iniciativas como trabalho voluntário, empresa Jr., além de possuir cursos de idiomas e bons conhecimentos de informática se destacam dos demais, pois esses fatores são um diferencial no currículo que se reflete no desempenho e desenvoltura do estudante no estágio” – finaliza. Qualificação é essencial Ainda que a crise seja a grande responsável pelo mercado de trabalho mais desafiador, outro fator extremamente relevante é que muitos candidatos, pela urgência em conseguir uma colocação, concorrem às vagas que não condizem com seu perfil. Com a concorrência acirrada os empregadores têm a possibilidade de ser mais criteriosos e podem fazer um filtro mais apurado, pois, a procura está maior do que a demanda de vagas. Segundo o diretor da Companhia de Estágios as vagas em empresas de médio e grande porte que oferecem mais benefícios, bolsa auxílio acima da média e possibilidade de efetivação são também as mais exigentes. De acordo com Rafael Pinheiro, hoje em dia é necessário complementar a formação básica, as empresas procuram, mais do que nunca, um currículo bem qualificado “Investir em cursos técnicos e de aperfeiçoamento é essencial para conseguir uma colocação em meio à crise, principalmente no caso dos jovens que buscam o primeiro emprego. Quando o

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Voos para Garanhuns e Serra Talhada à vista

A ampliação da malha aérea estadual como instrumento para a aceleração do desenvolvimento regional. Foi com esse objetivo que o governador Paulo Câmara assegurou, nesta quinta-feira (18.08), a estruturação dos aeroportos de Garanhuns, no Agreste, e de Serra Talhada, no Sertão. Os equipamentos estão sendo preparados para receber novos voos da Azul Linhas Aéreas, a partir do Recife. O anúncio da futura ativação das novas conexões foi feito durante o batismo da aeronave da companhia com a inscrição "Pernambuco, Coração do Nordeste", no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freire. Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual ainda confirmou o início de uma nova operação que vai ligar Recife a Orlando, no Estados Unidos, a partir de dezembro deste ano. "Garanhuns e Serra Talhada são uma realidade. Agora, nós temos uma tarefa de garantir a infraestrutura necessária para receber esses voos da Azul", destacou Paulo Câmara. O governador adiantou que serão investidos R$ 5 milhões para a adequação da pista de Serra Talhada às normas exigidas pela Infraero e que o projeto de recuperação do equipamento de Garanhuns está em fase de conclusão. "Estamos investindo para que as pessoas que moram nessas duas cidades tenham mais facilidade de se deslocar", pontuou, lembrando que o início dessa operação depende de uma série de procedimentos que precisarão ser realizados pela empresa privada. Com relação aos investimentos feitos pela companhia aérea no Estado, Paulo voltou a salientar a importância das parcerias com diferentes agentes públicos e privados para o crescimento. "Os desafios devem provocar a busca por novas oportunidades. E foi isso que nós fizemos aqui no Estado", assegurou Câmara. O chefe do Executivo estadual destacou a confiança da empresa na estabilidade econômica e administrativa do Estado. "A Azul está centralizando suas operações em Pernambuco, e nós temos que incentivar esse tipo de iniciativa", frisou. A empresa Azul Linhas Áreas escolheu Pernambuco para se estabelecer. Além do anúncio das conexões com Garanhuns e Serra, a companhia implantou uma central que liga o Recife a 24 destinos dentro no Nordeste. O hub representa uma injeção anual de R$ 503 milhões na economia local. Para o presidente da companhia aérea, Antonoaldo Alves, a transparência do Estado foi fundamental para a consolidação do empreendimento e para os avanços no projeto local. "É gratificante trabalhar com um governo que cumpre o que faz. E nosso otimismo nos faz crescer. A gente acredita na conectividade", ponderou o executivo. Para o voo que vai ligar Recife a Orlando, nos Estados Unidos, a Azul Linhas Aéreas destinou um Airbus 330-20. Um avião moderno e confortável, com capacidade para 250 pessoas. Esse voo terá uma frequência semanal, a partir da segunda quinzena de dezembro. Com essa conexão, a Azul passará a ter 25 destinos saindo da Capital. Desde o início da operação desse hub, a companhia aérea registrou um incremento de 50% no número de passageiros. PERNAMBUCO, CORAÇÃO DO NORDESTE - Além de celebrar o batismo do novo jato Embraer 195 adquirido pela companhia, a cerimônia desta quinta-feira consolidou mais uma parceria entre o Governo e Azul Linhas Aéreas. Trata-se do início de uma campanha criada para divulgar o Estado como destino turístico. Além de cravar o slogan "Pernambuco, Coração do Nordeste" na aeronave, o Estado realiza ações em dez cidades brasileiras. Para ampliar o alcance da campanha, um caminhão vai rodar o País capacitando profissionais do setor, promovendo rodadas de negócios e divulgando Pernambuco. O secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, afirmou que Pernambuco vai na contramão do resto do País, que registra uma queda no número de passageiros de avião. "O Estado está ampliando a sua conectividade, através dos últimos investimentos no setor, e segue se consolidando como um atrativo turístico", disse o auxiliar do governador Paulo Câmara. Também participaram da solenidade o secretário da Fazenda, Marcelo Barros; o secretário de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Camilo Simões; o gerente de aeroportos da Infraero, Leandro Magalhães; além de membros do trade turístico do Estado. (Do blog do Governo do Estado)

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Setores que estão longe da crise

Na crise enquanto uns choram, outros vendem lenço. O ditado popular cabe como uma luva na realidade de setores que crescem em meio à difícil conjuntura econômica. Eles acabaram se beneficiando de aspectos típicos dos períodos de retração, quando o dinheiro é curto. É o caso da área de energia renovável. “Se o petróleo e gás passam por dificuldades, esse setor tende a crescer muito”, estima Valdeci Monteiro, sócio da Ceplan (Consultoria Econômica e Planejamento) e professor da Unicap. “São empresas com investimentos maciços”. É fácil entender o porquê. O aumento do preço da tarifas energéticas, aliado à crise de abastecimento de eletricidade vivida nos últimos anos, levaram empresas e governo e apostar nas fontes renováveis. De quebra ainda ajudam a não poluir o meio ambiente. Bons ventos têm soprado no setor de energia eólica. Em 2015, quando a crise já se fazia presente, foram instalados no Brasil 2.754 MW dessa matriz energética, o que gerou 41.310 vagas de emprego para a construção das centrais eólicas, fabricação das turbinas, componentes e operação. “Desse total gerado, 80% está no Nordeste”, destaca Everaldo Alencar Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA). Hoje no Nordeste existe uma capacidade instalada eólica de 8 mil MW. Para se ter uma ideia do que representam esses números, isso significa que nada menos que 50% de toda a energia gerada na região provém dos ventos. Em terras pernambucanas há 27 centrais eólicas, uma capacidade instalada total de 594 MW. “Elas geram aproximadamente 2 milhões de MWh por ano, equivalente ao consumo residencial de Recife, Olinda e Jaboatão. Uma população de 2,5 milhões de pessoas”, compara Feitosa, que também é presidente do Grupo Eólica Tecnologia. Embora Pernambuco não tenha grandes parques eólicos como outros locais do Nordeste, o Estado possui três condições que o colocam em situação privilegiada: aqui estão instaladas as fábricas dos componentes das turbinas, o setor de consultoria que implementa os parques e a UFPE. “A universidade é o maior centro de formação de energia renovável no Brasil”, assegura Feitosa. O vice-presidente da WWEA salienta que o grande propulsor do setor eólico no País foi governo federal. Parece até um contrassenso, já que houve tantos erros na política energética. Mas tudo indica que os acertos ocorreram na área de energia renovável. A grande virada aconteceu após a crise de abastecimento de 2001, quando o Brasil decidiu fazer um leilão de energia com todas as fontes. Esses leilões são uma espécie de licitação, em que o governo compra energia e a revende para concessionárias como a Celpe, que, por sua vez revendem aos consumidores. Ganha quem oferecer os melhores preços. “O Brasil foi o primeiro país do planeta que fez leilão para compra de energia. E a eólica se mostrou o menor preço do mercado”, recorda Feitosa. Houve uma quebra de paradigma, pois sempre se falou que a energia renovável era cara e necessitava de subsídios. Hoje são empresas privadas que estão à frente do setor por meio dos leições. E por que ela é barata? “Temos no Nordeste o melhor regime de ventos do mundo: bem comportados, constantes, sem altos e baixos. Isso permite às turbinas eólicas terem o melhor rendimento e dão menos problemas de manutenção” explica Feitosa. E as perspectivas vão de vento em popa. “Devemos manter o nível de emprego até 2020, quando serão concluídos os contratos feitos há 5 anos que estão sendo implantados”, prevê Feitosa. Ressalte-se, ainda, que os parques são instalados em regiões onde não havia muita possibilidade de investimento, muitos deles no Sertão e Agreste. “Estudos apontam que nos próximos 5 anos, 100% da energia consumida no Nordeste será eólica”, anuncia o empresário. SOLAR. Quem também contou com um “empurrãozinho” do governo foi o setor de energia solar. Neste ano o Banco do Nordeste lançou a linha de financiamento FNE Sol para micro e mini geração distribuída. O prazo de pagamento é de até 12 anos, com um ano de carência, tempo necessário para a instalação dos sistemas fotovoltaicos. Outra vantagem é que o valor economizado na conta de energia pode ser abatido das parcelas. “Essa economia pode chegar a 50%”, calcula Paulo Medeiros, gerente comercial da ATP Solar, empresa que instala sistemas de energia solar. Até 2015, a maior parte de seus contratos era de clientes residenciais. Hoje são pequenas e médias empresas, atraídas pelo financiamento do BNB. Medeiros comemora o bom momento. “Fecharemos o ano com faturamento 150% maior que o do ano anterior. O mercado no Brasil cresceu mais de 300% nos últimos 12 meses”. Há setores, porém, que crescem em patamar menos robusto, mas não pararam de crescer. É o caso das empresas de TI. Segundo dados da Assespro PE-PB (Associação de Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) o segmento em Pernambuco e Paraíba crescerá em torno de 5% este ano, um pouco abaixo dos 6% a 7% verificado nos anos anteriores, mas acima dos 2,6% previstos para o setor como um todo no País. “Essa é uma área com demanda em época de crise, porque auxilia empresas a aumentar a produtividade e a eficiência e a diminuir custos”, analisa Monteiro. O presidente da Assespro PB-PE Ítalo Nogueira faz coro: “Empresários de outros setores estão entendendo que através da TI e inovação vão reinventar seus negócios e resolver seus problemas”, resume o empresário. São soluções que abrangem desde terceirização dos departamentos de TI, armazenamento de dados em nuvem, internet das coisas (que visa melhorar a vida do cidadão) e big data (análise de uma grande quantidade de informação, que existe numa organização, trabalhada de maneira a ajudar o negócio). A empresa de ítalo Nogueira, a CMTech, terceiriza a área de TI alugando hardware (computadores, impressoras etc), software e pessoal especializado. Com clientes no Norte e Nordeste, este ano expandiu sua atuação para São Paulo e Brasília. Há 15 anos no mercado e com 70 empregados, a empresa cresceu 15% no último ano em locação para médias e grandes organizações. Com essa performance, a CMTech espera faturar este ano R$ 30 milhões,

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Negociação de dívidas dos Estados aprovada

Depois de muitas negociações e da obstrução firme dos partidos de oposição ao governo interino, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de hoje (10) o Projeto de Lei Complementar 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, alongando o pagamento por até 20 anos se eles cumprirem medidas de restrição fiscal. Alguns acordos para alterar o texto foram feitos durante as discussões. O projeto foi aprovado por 282 votos a favor, 140 contra e duas abstenções. Faltam ainda ser votados os destaques e emendas que visam modificar o texto do relator, deputado Esperidião Amin (PP-SC). Após concluída a votação na Câmara, o projeto será encaminhado para discussão e para votação no Senado Federal. Dentre os acordos firmados está o que retira do texto do relator, a exigência de que os estados e o DF não concedessem reajuste salarial por dois anos aos servidores. No entanto, permaneceu no texto a exigência de que os gastos primários das unidades federadas não ultrapassem o realizado no ano anterior, acrescido da variação da inflação medida pelo IPCA, ou outro índice que venha a substituí-lo, também nos dois exercícios seguintes à assinatura da renegociação. Lideranças de partidos da oposição, principalmente do PT, criticaram o principal dispositivo do projeto, que é o ajuste fiscal da proposta: o limite de gastos dos estados que não poderá ser superior à inflação do ano anterior. O argumento dos opositores ao governo interino é que a manutenção do teto de gastos resultará no congelamento de salários e de investimentos dos estados e que retirar o congelamento dos salários com a manutenção do teto de gastos não vai mudar em nada. ajuste passa pela renegociação das dívidas dos estadoS, diz Meirelles O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (10) - através de nota - que aprovação do Projeto de Lei Complementar 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, “é o primeiro passo concreto do ajuste estrutural das despesas públicas brasileiras em décadas”. A nota destaca, ainda, que o próximo projeto de ajuste a entrar em pauta na Câmara dos Deputados é o que define teto para as despesas federais. Segundo o ministro, “os governadores têm todos os instrumentos legais para garantir o teto das despesas dos estados, condição necessária para o enquadramento de cada estado nos termos da renegociação." (Da Agência Brasil)

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Desenvolvimento de Pernambuco é destaque em evento

As ações adotadas pela administração pública pernambucana nos diversos segmentos que contribuem para o crescimento da economia e as potencialidades do Estado serão o foco do seminário “Pernambuco, Celeiro de Desenvolvimento”, realizado pelo Valor Econômico, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, nesta terça-feira (9), em São Paulo. A abertura do evento ficará por conta do governador Paulo Câmara, que irá apresentar como a eficiência da máquina pública estadual se transformou em um vetor de atração de investimentos, um planejamento iniciado no Governo Eduardo Campos e que o gestor trabalha em continuidade. "Pernambuco é o Estado mais preparado do Nordeste para aproveitar, de forma ágil e eficiente, a retomada do crescimento da economia brasileira. Temos infraestrutura adequada, mão de obra qualificada e um governo com credibilidade e a confiança de investidores nacionais e internacionais. Este seminário promovido pelo Valor Econômico é mais uma oportunidade que temos para mostrar nossas vantagens competitivas", defende o governador Paulo Câmara. O objetivo do seminário, dividido em três painéis, é tratar de pilares importantes como produção, inovação e infraestrutura. No primeiro painel, o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Thiago Norões, vai falar sobre a “Política de Desenvolvimento e Atração de Investimentos”. “Trabalhamos com uma gestão eficiente e que sabe dialogar com o setor privado, o que nos permite bastante otimismo, mesmo na atual situação econômica do país. Desta forma, temos muito a contribuir colocando em evidência cases de sucesso como a interiorização do desenvolvimento e o Porto de Suape”, adianta. Participam como debatedores neste painel, o presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, e o diretor de Assuntos Corporativos da Unilever Brasil, Antonio Calcagnotto. Na sequência, será a vez do painel “Oportunidades em Tecnologia e Inovação”, que vai reunir a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucia Melo; o diretor Jurídico e de Desenvolvimento de Negócios da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina; Márcio Lima; e o superintendente do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), Sergio Cavalcante. Já no encerramento a pauta será “Investimentos em Infraestrutura e Logística”, que terá como palestrantes o presidente da Compesa, Roberto Tavares; o diretor de Projetos e Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe; e o presidente da MSC Brasil, Elber Alves Justo.

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