Arquivos Economia - Página 6 De 42 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Inadimplência de aluguel em Pernambuco atinge maior nível desde 2023

Índice sobe para 4,42% e supera a média nacional; região Nordeste tem segunda maior taxa do país A taxa de inadimplência de aluguel em Pernambuco alcançou 4,42% em janeiro de 2025, o maior patamar desde 2023, segundo o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica. O aumento de 0,47 ponto percentual em relação ao mês anterior (3,95%) mantém o estado acima da média nacional de 3,44%. No comparativo anual, o crescimento foi de 0,24 ponto percentual em relação a janeiro de 2024 (4,18%). O Nordeste se destacou como a segunda região com maior inadimplência no país, com taxa de 5,26%, ficando atrás apenas do Norte (6,77%). Entre os tipos de imóveis, apartamentos na região apresentaram inadimplência de 3,82%, enquanto casas registraram 5,97% e imóveis comerciais, 7,39%. Para Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, apesar do otimismo dos brasileiros com as finanças, “as projeções de aumento na inflação e nas taxas de juros precisam ser consideradas, pois ainda devem manter o orçamento das famílias pressionado, como vimos com o aumento da taxa de inadimplência locatícia em Pernambuco”. O levantamento mensal analisa dados anonimizados de mais de 800 mil locatários em todo o Brasil, monitorando atrasos superiores a 60 dias. Mais informações estão disponíveis no site da Superlógica.

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Ilustracao conceitual representando a busca dos trabalhadores brasileiros por estabilidade financeira

Estabilidade financeira lidera prioridades dos trabalhadores brasileiros em 2025

Pesquisa revela que salário justo, equilíbrio entre vida profissional e pessoal e crescimento na carreira são os fatores mais valorizados A busca por estabilidade financeira é o principal objetivo de mais da metade (59%) dos trabalhadores brasileiros em 2025, segundo uma pesquisa do site especializado em empregabilidade Indeed. O levantamento ouviu mais de mil profissionais de diferentes setores e gerações, revelando que a remuneração justa continua sendo o fator decisivo na escolha de um emprego para 73% dos entrevistados. No entanto, a pesquisa destaca que um salário competitivo já não é suficiente: o equilíbrio entre vida pessoal e profissional aparece como a segunda prioridade mais relevante (57%). A análise geracional mostra que as preferências mudam conforme a idade. A Geração Z (53%) e os Millennials (51%) priorizam oportunidades de crescimento profissional, enquanto a Geração X e os Baby Boomers (51%) valorizam um ambiente de trabalho positivo. Além disso, os mais jovens são os que mais recorrem a múltiplas fontes de renda: 45% da Geração Z têm mais de um emprego para complementar a renda, percentual que diminui entre as gerações mais velhas. Outro dado relevante é a insatisfação dos Millennials com o trabalho: apenas 12% dizem estar felizes, sendo a geração com o menor índice de satisfação profissional. Mesmo assim, 62% estão abertos a novas oportunidades, reforçando a importância de estratégias eficazes de retenção de talentos. “Os empregadores devem manter o foco nesses fundamentos para evitar insatisfação e falta de engajamento”, alerta Lucas Rizzardo, Diretor de Vendas do Indeed Brasil. A pesquisa reforça um desafio crescente para as empresas: equilibrar segurança financeira e bem-estar no ambiente de trabalho. Salários competitivos seguem como um fator essencial, mas flexibilidade, propósito e desenvolvimento profissional são determinantes para a atração e retenção de talentos no mercado atual.

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Recife recebe ExpoRenováveis 2025, evento referência em energia limpa

Feira gratuita traz expositores do setor e salão de mobilidade elétrica com test-drive de veículos sustentáveis Nos dias 12 e 13 de março, o Recife se tornará o centro das discussões sobre o futuro da energia limpa no Brasil com a ExpoRenováveis 2025. Realizado no Cais do Sertão, o evento reunirá especialistas, investidores e empresários para debater as principais tendências do setor, incluindo hidrogênio verde, bioenergia e o mercado livre de energia. Com expectativa de público de 3 mil pessoas, a feira gratuita contará com 20 expositores e um congresso exclusivo, consolidando-se como uma das mais importantes do país na área de sustentabilidade. Além das palestras e rodadas de negócios, um dos grandes destaques desta edição será o salão de mobilidade elétrica. A BYD Parvi, referência no setor, levará modelos inovadores para exposição e oferecerá test-drives gratuitos ao público. “Nosso objetivo é proporcionar uma experiência completa, conectando conhecimento, negócios e sustentabilidade”, afirma Rudinei Miranda, presidente da Associação Pernambucana de Energias Sustentáveis (Aperenováveis) e da Associação Nacional de Entidades de Energias Renováveis (ANER). A programação também inclui painéis com nomes de peso, como Lorena Roosevelt, do Sebrae Polo de Energias Renováveis, que abordará o fortalecimento do setor e a transição energética, e Yuri Schmitke, da Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN), que discutirá a gestão sustentável de resíduos para geração de energia. Serviço 📅 Data: 12 e 13 de março de 2025📍 Local: Cais do Sertão, Recife-PE🎟 Inscrições:

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Inflação dos alimentos perde força em fevereiro e registra menor alta em cinco meses

Cenoura e café puxam aumentos, enquanto arroz e batata ajudam a conter avanço dos preços A prévia da inflação oficial de fevereiro indica uma desaceleração nos preços dos alimentos, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice registrou alta de 0,61% no mês, a menor variação desde setembro de 2024, quando ficou em 0,05%. Apesar disso, no acumulado de 12 meses, o grupo de alimentos e bebidas ainda avança 7,12%, superando a inflação geral, que está em 4,96%. A alimentação no domicílio subiu 0,63% em fevereiro, abaixo do 1,10% registrado em janeiro. Entre os itens com maior aumento, destacam-se a cenoura (17,62%) e o café moído (11,63%). Por outro lado, produtos essenciais como batata-inglesa (-8,17%), arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%) apresentaram redução de preços, aliviando um pouco o orçamento das famílias. Já a alimentação fora do lar também desacelerou, passando de 0,93% para 0,56% no mês, com refeição (0,43%) e lanche (0,77%) registrando variações menores que no mês anterior. O governo mantém a atenção à inflação dos alimentos, que tem sido pressionada por fatores climáticos e oscilações na oferta de produtos. O IPCA-15 serve como um termômetro antecipado da inflação oficial e mede a variação de preços com base em uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços para a edição de fevereiro foi realizada entre 15 de janeiro e 12 de fevereiro. Principais variações nos preços dos alimentos em fevereiro: 📈 Altas:☕ Café moído: +11,63%🍽️ Refeição fora de casa: +0,43% 📉 Quedas:🥔 Batata-inglesa: -8,17%🍚 Arroz: -1,49%🍌 Banana-d'água: -4,98%🛢️ Óleo de soja: -1,96%🍋 Limão: -17,35%🥛 Leite longa vida: -0,67%

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Complexo de Suape prevê dobrar movimentação de cargas nos próximos anos

Maré favorável: Investimentos, como o novo terminal de Contêineres e a ampliação da refinaria, entre outros, vão proporcional ao complexo alcançar 50 milhões de toneladas de cargas movimentadas por ano. A regulação da BR do Mar e a possibilidade de escoar grãos do Matopiba também trazem boas perspectivas *Por Rafael Dantas O Complexo de Suape pretende dobrar o volume de cargas movimentadas nos próximos cinco anos. Após registrar quase 25 milhões toneladas em 2024, a meta é alcançar 50 milhões toneladas até 2030. O otimismo se justifica pelos investimentos em curso. O porto pernambucano está recebendo aportes significativos, como os destinados ao Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) e ao Terminal de Uso Privado. Além disso, articula sua entrada no transporte de grãos, ampliando sua atuação. Outro fator que impulsiona essa expansão é a chegada de investimentos bilionários. O embarque da European Energy, para a produção de e-metanol, e a ampliação da Refinaria Abreu e Lima fortalecem a competitividade do complexo. No horizonte de curto prazo está ainda a concessão do Terminal de Veículos e a criação de uma Zona de Processamento e Exportação. Apostas em muitas rotas que resultarão em um mar aberto de oportunidades para o desenvolvimento do polo industrial e portuário mais importante do Estado. Esse conjunto de investimentos estruturadores está sendo acompanhado também por melhorias da infraestrutura do Porto de Suape. A restauração do molhe de proteção (R$ 123 milhões) e as dragagens do canal externo (R$ 140 milhões, já concluída) e do canal interno (R$ 199,7 milhões) reforçam a segurança e aumentam a competitividade do terminal portuário. Com as melhorias, desde o ano passado Suape passou a receber navios da classe New Panamax, que é a maior dimensão permitida na América Latina. São as maiores embarcações que atravessam o Canal do Panamá. A rota direta para Singapura é um diferencial das operações possíveis, graças aos investimentos no porto. “Um dos destaques de 2024 foi a inauguração de uma nova rota com destino a Singapura, fortalecendo a conectividade do porto com mercados asiáticos e ampliando as oportunidades de negócios”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti. “Sob a orientação da governadora Raquel Lyra, importantes obras de infraestrutura foram realizadas para modernizar, otimizar a navegabilidade e a eficiência das operações portuárias”. Além de ampliar o acesso a novos mercados, as obras voltadas ao molhe de proteção são essenciais para preparar o porto diante dos possíveis impactos da crise do clima. “Essa infraestrutura é fundamental para garantir a segurança das operações de granéis líquidos, que representam mais de 65% da nossa operação. É uma intervenção importante na preparação para a resiliência climática. Olhando para frente, esperamos ter mais variações do clima. É uma obra indispensável para manter o porto preservado”, justificou Márcio Guiot, presidente do Porto de Suape. MAIS BERÇOS DE ATRACAÇÃO E ACESSO A NOVO MERCADO Outra obra estratégica para o futuro de Suape é a construção de dois novos berços de atracação nos Cais 6 e 7. Com investimentos de R$ 204,5 milhões em dragagem e uma estimativa de R$ 600 milhões para a construção dos cais, a ampliação permitirá a movimentação de novas cargas. Uma dessas estruturas deve viabilizar o transporte de grãos, um segmento ainda não explorado pelo porto pernambucano. A competitividade dessa rota aumentaria significativamente com a integração ferroviária entre Suape e as principais regiões produtoras de grãos do País. A conexão com o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e o Centro-Oeste poderia atrair grandes volumes de carga para Pernambuco. No entanto, mesmo sem uma ferrovia, o intenso congestionamento logístico do Porto de Santos poderia tornar Suape uma alternativa viável para o escoamento da produção nacional. Essa é a aposta local enquanto a Transnordestina ainda é um sonho distante. Márcio Guiot explica que atualmente os grãos do gigante do agronegócio brasileiro são escoados no Sudeste, que enfrenta uma saturação. A conta é de que mesmo passando mais dias nos caminhões até chegar a Suape, essas cargas não aguardariam até 15 dias nos portos para sair, como tem acontecido em Santos. “A gente já busca colher os frutos desse setor mesmo antes da materialização da ferrovia, o que seria inserir Suape na rota do agro. Hoje, Suape não movimenta nenhum grão de soja e nem um grão de milho. Para o nosso mix de carga, vai ser muito saudável conseguir viabilizar as demandas desse setor”, declarou Guiot. A direção do Complexo de Suape já tem feito reuniões com representantes do agronegócio para abrir o caminho dos grãos para o Estado. Também já foi realizado um estudo de viabilidade para a construção de um terminal de grãos no complexo, realizado pela Infra SA. A construção dos Cais 6 e 7 está conectada, portanto, com esse potencial de trazer a produção do promissor setor do agro para Pernambuco. SUAPE E OS INVESTIMENTOS DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA Enquanto o mundo vive um momento de mobilização de investimentos em transição energética, o Complexo de Suape comemorou a vinda da indústria de e-metanol da European Energy (EE). O empreendimento está em fase de licenciamento ambiental e prevê um investimento de R$ 2 bilhões. O e-metanol vem ganhando destaque como uma solução sustentável para a transição energética. “O e-metanol pode ser utilizado tanto como combustível como em processos industriais. Os principais setores que demandam o produto como parte de sua estratégia de descarbonização são a indústria marítima e de plásticos”, explica Alexandre Groszmann, project manager Latin America (diretor de projetos para a América Latina) da European Energy. Essa molécula sintética é produzida a partir da combinação de hidrogênio verde, obtido pela eletrólise da água, e dióxido de carbono biogênico, capturado por meio de processos que envolvem biomassa, como a fermentação do etanol. O projeto atual de produção de e-metanol da empresa tem como foco principal a exportação para mercados que estão dispostos a pagar o chamado “prêmio verde” pelo produto. No entanto, iniciativas futuras poderão considerar o mercado interno. São estimados 250 empregos na fase de obras, além de 40 diretos na operação. O

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Porto Digital cresce 14% e faturamento alcança R$ 6,2 bilhões

Polo de inovação de Recife já empresa 21 mil Profissionais O Porto Digital encerrou 2024 com um crescimento expressivo de 14%, consolidando-se como um dos principais hubs de tecnologia e inovação do Brasil. Com 21.551 profissionais atuando em 475 empresas, o distrito registrou um faturamento recorde de R$ 6,2 bilhões, reforçando seu papel estratégico na economia de Pernambuco. Para Pierre Lucena, presidente do Porto Digital, os números refletem um movimento contínuo de transformação digital e inclusão no setor. “Nosso ecossistema se fortalece ao atrair empresas e criar oportunidades para profissionais qualificados, promovendo um desenvolvimento sustentável para Recife e Pernambuco”, destaca. Empresas como Bradesco, Solar Coca-Cola e Deloitte foram algumas das que expandiram operações na região, aumentando a oferta de empregos para 2025. Com um crescimento acima da média do setor, o principal polo tecnológico pernambucano se tornou o terceiro maior setor de serviços do Recife. Os números são produzidos a partir do levantamento anual conduzido pelo Porto Digital, Softex-PE, Assespro-PE/PB e Seprope, utilizando informações comparativas da Prefeitura do Recife e dados fiscais do setor. Maiores faturamentos no ecossistema As corporações que mais se destacaram em faturamento, em ordem alfabética, são: Accenture do Brasil; Avanade do Brasil; CESAR; Deloitte; Extreme Digital Consultoria e Representações; GO ORG; Rede Globo; Safetec Informática; Serttel Soluções em Mobilidade e Segurança Urbana e Tempest Security Intelligence. Maiores crescimentos em 2024 Já as companhias com maior avanço percentual no ano passado foram a Fusion DMS, a Consenso Tecnologia e a Serttel Soluções em Mobilidade e Segurança Urbana. Maiores empregadores do Porto Digital As líderes em contratações no ecossistema em 2024 foram: a Accenture do Brasil; a Avanade do Brasil; a Avantia Tecnologia; o CESAR; a Datamétrica; a Deloitte; a EAD Nassau; a Provider Soluções Tecnológicas; a Serttel Soluções em Mobilidade e Segurança Urbana e a Speedmais.

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Carnaval 2025: Foliões devem gastar em média R$ 632 e impulsionar o comércio pernambucano

Pesquisa aponta crescimento nas vendas e otimismo do setor varejista e de serviços O Carnaval de 2025 promete movimentar a economia pernambucana. De acordo com uma pesquisa da Fecomércio-PE, realizada com apoio do Sebrae, os foliões devem gastar, em média, R$ 632 ao longo do período carnavalesco, impulsionando setores como alimentação, transporte, vestuário e serviços. Além disso, metade dos consumidores entrevistados manifestou intenção de participar da folia, reforçando a relevância do evento para o comércio e o turismo local. Os principais gastos dos foliões serão com alimentação e bebidas (87,2%), seguidos por transporte (62,6%), vestuário e customização (35,2%), serviços de beleza (15,4%) e hospedagem (10%). O ticket médio diário gira em torno de R$ 105, com alimentação e bebidas representando R$ 265 do orçamento total e transporte, R$ 142. Na perspectiva do comércio, o cenário é promissor. 62,4% dos empresários do varejo planejam abrir durante o Carnaval, especialmente em shopping centers, onde a adesão chega a 90,2%. No setor de serviços, 76% dos empreendedores também pretendem operar no período, impulsionados pela expectativa de crescimento de até 15,4% nas vendas. Estratégias como campanhas digitais, decoração temática e promoções relâmpago estão entre as apostas para atrair consumidores. “O otimismo dos empresários para o Carnaval de 2025 é um indicador importante de que o comércio pernambucano está se preparando para um período de alta demanda. A união entre criatividade e estratégias bem direcionadas tem potencial para transformar o Carnaval em um motor de crescimento para o comércio, serviços e turismo, beneficiando toda a cadeia produtiva”, destaca Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE. Já o economista Rafael Lima, também da Fecomércio-PE, reforça a importância da inovação no setor: “Os empresários estão investindo em ações inovadoras, tanto no online quanto no físico, para atrair os clientes. Essa postura de adaptação é importante para aproveitar as oportunidades que o Carnaval oferece”, afirma.

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FGV estima que o Brasil cresceu 3,5% em 2024

Expansão econômica segue por quatro anos consecutivos, apesar de desafios para 2025 A economia brasileira registrou crescimento de 3,5% em 2024, conforme estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Monitor do PIB, divulgado nesta segunda-feira (17), aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu R$ 11,655 trilhões, o maior valor da série histórica. Com esse desempenho, o Brasil soma quatro anos seguidos de expansão econômica, reforçando a recuperação pós-pandemia. O consumo das famílias foi um dos motores do crescimento, com alta de 5,2% ao longo do ano. O investimento produtivo, medido pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), também apresentou avanço significativo de 7,6%. No setor externo, as exportações cresceram 3,7%, enquanto as importações aumentaram 14,3%, impactando negativamente o saldo comercial. Apesar do desempenho positivo, a agropecuária registrou retração de 2,5%, após um ano de forte crescimento em 2023. "A indústria, os serviços e o consumo das famílias apresentaram resultados ainda melhores em 2024 dos que os já elevados crescimentos registrados em 2023. Pode-se afirmar que em 2024, em termos de atividade econômica, o Brasil teve um ótimo resultado", afirma Juliana Trece, economista e coordenadora da pesquisa. Para 2025, o cenário é desafiador. Internamente, os juros elevados, com a Selic a 13,25% ao ano, podem desestimular investimentos e desacelerar a economia. No contexto internacional, novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos estrangeiros, como aço e etanol, representam ameaças ao setor exportador brasileiro. "Pelo lado interno, os juros elevados, com efeitos negativos na atividade econômica, atingem principalmente os investimentos. Já no ambiente externo, novas imposições de tarifas podem comprometer o nível das exportações", alerta a economista. O resultado oficial do PIB de 2024 será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no próximo dia 7 de março, consolidando os dados que mostram a trajetória econômica do país.

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Governo reduz projeção de crescimento do PIB para 2025

Estimativa de avanço passa de 2,5% para 2,3%, com impacto da alta dos juros e cenário externo A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda revisou para baixo a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025. A nova projeção aponta alta de 2,3%, abaixo dos 2,5% estimados anteriormente. A redução foi influenciada pela elevação dos juros, pela desaceleração da economia no final de 2024 e pelo cenário internacional desafiador. Segundo a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal, a decisão leva em conta os impactos da política monetária e o arrefecimento da atividade econômica. “A gente reduziu essa projeção, em parte, pesando o que a gente está vendo na política monetária. E, em parte, porque estamos vendo uma desaceleração mais acentuada da atividade agora no quarto trimestre de 2024”, explicou. Apesar disso, a estimativa considera um desempenho positivo do setor agropecuário, impulsionado pela expectativa de uma boa safra em 2025. A SPE prevê que a indústria crescerá 2,2% no próximo ano, com retração na construção civil e na indústria de transformação, enquanto a indústria extrativa deve se beneficiar da entrada de novas plataformas de petróleo. No setor de serviços, o crescimento foi revisado para 1,9%, refletindo menor geração de empregos e uma redução no volume de crédito disponível. Já a agropecuária deve manter uma alta robusta de 6%, impulsionada por condições climáticas favoráveis e pelo aumento do abate de bovinos. Sobre possíveis impactos da política comercial dos Estados Unidos sob o governo de Donald Trump, o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, afirmou que ainda não há elementos suficientes para ajustes na projeção econômica brasileira. “É muito cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário”, ponderou. A equipe econômica seguirá monitorando os desdobramentos internacionais para eventuais revisões nas estimativas.

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FIEPE Internacional debate futuro do comércio global pós-eleições nos EUA

Evento online e gratuito discutirá impactos econômicos da nova administração americana O Conselho Temático de Comércio Exterior (Comex) da FIEPE promove, no dia 26 de fevereiro, mais uma edição do FIEPE Internacional. O evento será transmitido ao vivo da Casa da Indústria e abordará os impactos das eleições americanas no comércio mundial. Empresários, profissionais do setor e demais interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site fiepe.org.br e garantir um certificado de participação. A programação inclui uma palestra do professor João Correia sobre "Pós-eleições nos EUA: Trump e o futuro do comércio mundial". A apresentação discutirá as mudanças na política econômica americana, destacando medidas protecionistas, relações comerciais com China, União Europeia e América Latina, além de temas como política migratória e reformas fiscais. De acordo com o presidente do Comex, Rubem Martins, as ações do governo americano impactam diretamente o comércio global e o Brasil não está imune a essas transformações. "Nosso objetivo é esclarecer as possíveis direções da política comercial americana e seus reflexos para Pernambuco, o Brasil e o mundo", afirmou. O evento integra as ações do Sistema FIEPE, que busca fortalecer a competitividade da indústria por meio da FIEPE, SESI, SENAI e IEL. Além da defesa dos interesses do setor produtivo, a instituição oferece serviços em saúde, educação, capacitação profissional, inovação e consultorias especializadas.

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