Arquivos eleições - Página 2 de 4 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Novo governo e breve lua de mel

No lançamento da Agenda 2019, na última segunda-feira de novembro (ver matéria de capa desta edição), tive a oportunidade de destacar que, diferentemente dos seus antecessores (FHC, Lula e Dilma), Bolsonaro terá um período de “lua de mel” (boa vontade) bem mais curto por conta da falta de paciência geral que se ampliou muito desde as chamadas “jornadas de 2013”, quando milhões de pessoas foram às ruas exigir serviços públicos “padrão Fifa”. Apesar de Bolsonaro ser uma espécie de segunda “cria” dessas jornadas (a primeira foi o impeachment), a forma como se deu a reta final da eleição, com a radicalização dos extremos políticos (#elenão! e #eletambémnão!) contribui para reduzir muito o horizonte de tempo que o novo governo terá para dizer a que veio. Afinal, com não um ou não o outro, a maioria dos eleitores terminou votando mais “contra” um dos dois do que “a favor” de alguém... A estimativa que faço, com base nos meus quase 40 anos de “janela”, observando a vida política e econômica nacional, é de seis meses. Se até o final do primeiro semestre o governo não conseguir endereçar o fim do déficit público, vão começar a aparecer, de forma crescente, os problemas e as contradições da coalizão vencedora porque a pauta moral e de costumes com a qual o presidente foi eleito não consegue aglutinar a convergência necessária para permitir um governo duradouro. O único fator que pode criar uma boa vontade geral é a retomada do crescimento sustentado da economia. E isso só será possível com o equacionamento do grave problema fiscal herdado do governo Dilma. Sem sinalizar claramente que está disposto a estancar o déficit público e, com isso, frear o crescimento da dívida pública, os agentes econômicos não se sentirão seguros para consumir e investir. Sem consumo e investimento não há crescimento econômico que se sustente... E a bola da vez para essa sinalização clara do compromisso com o equacionamento da crise fiscal é a Reforma da Previdência, não só em relação à União mas também aos estados e municípios. Sem ela, a sociedade não terá confiança na capacidade do governo revolver o que precisa ser resolvido. Agora, com ela, o governo não só se consolida como por certo se reelege e, provavelmente, faz o sucessor porque, então, devemos ter uma década de crescimento como ocorreu quando Lula assumiu pela primeira vez. As condições estão dadas!

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Bolsonaro é o novo presidente

Com 100% da apuração das urnas, Jair Bolsonaro (PSL) obteve 55,13% dos votos válidos, conquistando 57.796.986 votos. Fernando Haddad (PT) teve 44,87% dos votos, o equivalente a 47.038.963 votos. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, anunciou, por volta das 20h10, que Jair Bolsonaro estava matematicamente eleito novo presidente do Brasil. Segundo a ministra, o resultado da eleição foi definido às 19h18, com 94,44% das urnas apuradas. A diferença entre os dois candidatos foi superior a 10,7 milhões de votos. As abstenções somaram 21,3% (31,3 milhões de votos). Votos brancos foram 2,14% (2,4 milhões de votos) e nulos, 7,43% (8,6 milhões de votos). 3ª menor vitória Com esses resultado, Bolsonaro teve a terceira menor vitória no segundo turno desde a redemocratização. Ele venceu com vantagens maiores apenas que a de Fernando Collor de Mello, em 1989 (53,03%), e da reeleição de Dilma Rousseff, em 2014 (51,64%). Em relação ao primeiro turno, o opositor Fernando Haddad (PT) cresceu mais que Bolsonaro. O petista ganhou 15.696.741 de votos do primeiro para o segundo turno, passando de 29,28% para 44,86%. Bolsonaro conquistou 8.519.962 de votos adicionais, saindo de 46,03% para 55,13%. O índice de Haddad, entretanto, foi menor do que o de Dilma (55% em 2010 e 51% em 2014) e Lula (61% nas duas eleições de 2002 e 2005), que venceram as eleições em segundo turno. O PT perdeu cerca de 7 milhões de votos em relação à disputa do último segundo turno presidencial, em 2014. (Da Agência Brasil)

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Terminais da Infraero terão postos de justificativa eleitoral no dia da votação

Os eleitores que estiverem viajando no dia 7/10 e não puderem votar na cidade onde estão inscritos poderão justificar a ausência na votação nos postos de justificativa eleitoral que serão montados pelos Tribunais Regionais Eleitorais em aeroportos administrados pela Infraero. Os postos funcionarão no mesmo horário de votação – de 8h às 17h. Confira abaixo a lista de aeroportos com postos de justificativa eleitoral confirmados pelos tribunais eleitorais dos estados até o dia 5/10*: - Aeroporto de Goiânia/Santa Genoveva; - Aeroporto de Vitória/Eurico de Aguiar Salles; - Aeroporto de Aracaju/Santa Maria; - Aeroporto de Teresina/Senador Petrônio Portella; - Aeroporto de Uberlândia/Tenente Coronel Aviador César Bombonato; - Aeroporto Internacional de Cuiabá/Várzea Grande – Marechal Rondon; - Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans – Júlio Cezar Ribeiro; - Aeroporto Internacional de Maceió/Zumbi dos Palmares; - Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre; * a lista poderá ser alterada caso o TRE de cada estado resolva incluir ou retirar posto de justificativa nos aeroportos da Infraero A Infraero orienta aos passageiros eleitores que procurem os amarelinhos, funcionários da Infraero com o colete amarelo “Posso Ajudar?”, para que busquem informações sobre a localização dos postos de justificativa nos terminais de passageiros. Vale destacar que a justificativa eleitoral é uma atividade conduzida pela Justiça Eleitoral nos estados. Como funciona a justificativa eleitoral De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, se ele deixou de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência quanto a cada um separadamente, obedecendo aos requisitos e prazos. O eleitor pode justificar a ausência às eleições tantas vezes quantas forem necessárias, mas deve estar atento a eventual revisão do eleitorado no município onde for inscrito, visto que o não atendimento à convocação da Justiça Eleitoral para esse fim poderá levar ao cancelamento de seu título eleitoral. Cada ausência não justificada gera um débito com a Justiça Eleitoral e, enquanto não for quitado, o eleitor estará sujeito a uma série de restrições, conforme prevê a legislação eleitoral.

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TRE-PE fará auditoria para comprovar segurança das urnas.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) realiza, neste sábado (6/10), véspera da Eleição, o início de uma operação que demonstra claramente, para todos os interessados, a segurança das urnas eletrônicas. Trata-se da Auditoria da Votação Eletrônica, antes chamada de "Votação Paralela". O presidente do TRE, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo, fará a abertura da solenidade, às 9h, no auditório do Pleno do TRE (Avenida Agamenom Magalhães, 1160, Graças). O processo é simples. Neste sábado, serão sorteadas quatro das cerca de 20 mil urnas que, a partir das 8h do domingo, estarão ativas nas seções eleitorais de todo o estado. Imediatamente após a realização do sorteio, o presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, o juiz Eduardo Guilliod, comunicará o resultado ao juiz eleitoral da zona correspondente a cada seção sorteada. O juiz da seção, então, lacrará imediatamente a caixa da urna sorteada e a enviará para o TRE, onde ficará, em local seguro, até o momento da auditoria. Para que os eleitores da seção sorteada não fiquem sem ter onde votar, uma urna substituta será preparada, com ata circunstanciada, também assinada pelo juiz responsável, pelo representante do Ministério Público e pelos fiscais dos partidos presentes. Pois bem, as quatro urnas sorteadas, já no domingo, dia da Eleição, estarão prontas para a auditoria. Este processo acontecerá no Auditório Augusto Duque, Anexo da Rui Barbosa, 320, Graças, no mesmo dia e horário da votação oficial (das 8h às 17h). TRANSPARÊNCIA Antes da explicação de como funciona a auditoria das urnas, uma informação importante. Todos os trabalhos de auditoria de funcionamento são públicos e podem ser acompanhados por qualquer pessoa que esteja interessada. Além disso, os fiscais dos partidos políticos e coligações, o Ministério Público (MP), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF), a Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal (PF), a Sociedade Brasileira de Computação, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e os departamentos de Tecnologia da Informação de universidades tiveram a oportunidade de não só indicar representantes para acompanhar as auditorias, como também impugnar, com justificativa, no prazo de três dias a partir da divulgação dos nomes, as designações dos integrantes da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica. COMO FUNCIONA A AUDITORIA? Voltemos ao passo a passo. Às 7h do dia da votação (domingo), em uma sala especialmente preparada, com um microcomputador, uma impressora, uma filmadora e o respectivo monitor para cada urna sorteada, além de uma câmera filmando todo o ambiente, serão iniciados os trabalhos de auditoria. Após serem desembaladas e ligadas, as urnas e os computadores, na presença do Procurador Regional da República designado e dos representantes dos partidos, coligações e entidades credenciados, são emitidos os relatórios “Zerésima” das urnas e do Sistema de Apoio à Auditoria de cada computador. Esses relatórios são assim chamados porque comprovam que todos os candidatos concorrentes estão com votação igual a “zero”. Às 8h, no mesmo horário da votação oficial, o Sistema de Apoio à Auditoria de cada urna auditada é alimentado com os votos dados a candidatos reais, originados de cédulas de votação em papel, previamente preenchidas por alunos de escolas participantes do Programa Eleitor do Futuro e de universidades, depositados em urnas de lona aleatoriamente atribuídas a cada uma das urnas eletrônicas sorteadas. O processo de auditoria é realizado por servidores da Justiça Eleitoral. Inicialmente, um servidor retira a cédula de papel da urna de lona, mostra-a aos presentes e afixa uma etiqueta numerada, passando-a a outro servidor, que digita os votos dados na cédula no Sistema de Apoio à Auditoria e imprime-os, em duas vias, contendo o número da etiqueta, a data e hora em que foram digitados. Uma dessas vias é grampeada na cédula correspondente e armazenada, para futura conferência, enquanto outro servidor, agindo como mesário, libera a urna eletrônica para receber a votação. A outra via é entregue a um quarto servidor, que a exibe por alguns segundos sobre o visor da urna, para que a câmera registre essa imagem, e insere esses votos na urna eletrônica, enquanto pronuncia, claramente, em um microfone acoplado à filmadora, cada algarismo de cada voto, para cada cargo. Assim, o processo é repetido até as 17h, quando há o encerramento da votação oficial. São emitidos, então, os boletins de cada urna e dos respectivos Sistemas de Apoio, bem como um relatório comparativo entre eles. Tudo para garantir que não haverá divergência entre o resultado da urna de lona e o da urna eletrônica. Os Auditores Externos também procedem a uma contagem manual dos votos, que deve coincidir com os BUs das urnas e dos sistemas. Concluída a auditoria, todos os documentos são assinados pela Comissão, pelos Auditores e pelos fiscais presentes, em, no mínimo, duas vias (uma para arquivamento e uma para a equipe de Auditores) e todo o material produzido é lacrado e arquivado. Todo o procedimento, tanto do sorteio no sábado quanto a auditoria propriamente dita, do domingo, é aberto ao público.

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XP Investimentos: Bolsonaro chega a 36%; Haddad tem 22%

A última pesquisa da XP Investimentos-Ipespe confirmou a tendência de crescimento do candidato do PSL, Jair Bolsonaro. No novo cenário, publicado nesta sexta-feira (5), ele alcança 36% dos votos. Considerando apenas os votos válidos, ele alcança 41%. O petista Fernando Haddad marcou 22%, um a mais que na última contagem do instituto. Ciro Gomes ficou com 11%; Geraldo Alckmin marcou 7%; e Marina Silva 4%. No provável segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, o capitão está com 43%, enquanto que o petista tem 42% das intenções de votos.   O instituto aponta também uma rejeição de Fernando Haddad (65%) superior a de Jair Bolsonaro (59%).  

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TRE-PE informa sobre mudança de seção e local de votação

Em 2017 o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), em cumprimento a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (Resolução TSE n.º 23520/2016), realizou um processo de rezoneamento no Estado de Pernambuco. Com o procedimento, algumas zonas eleitorais foram extintas e houve a necessidade de alteração da numeração de algumas seções eleitorais (sala onde o eleitor vota), o que não trará nenhum prejuízo ao eleitor, visto que, na maioria dos casos, apenas a numeração foi alterada. Em relação a algumas mensagens que estão circulando em redes sociais sobre a mudança, vale salientar que a alteração de zona e seção não implica em mudança no local de votação do eleitor. Ao chegar no local para votar, o eleitor encontrará dois números de seções - o antigo e o novo - para efeito de localização daqueles que já sabem o novo número de sua seção. Assim, o eleitor deve se dirigir ao mesmo local de votação e sala ao qual já estava habituado a votar. O eleitor pode conferir seus dados, incluindo sua nova zona e seção no site do TRE-PE, ligando para o Disque-Eleitor (3194-9400), baixando o app E-título ou ligando para a Ouvidoria do TRE-PE. O eleitor também poderá procurar um dos administradores de prédio da Justiça Eleitoral, no seu local de votação, que estarão identificados por um colete cinza com o símbolo da Justiça Eleitoral. ALGUMAS EXCEÇÕES - MUDANÇA DO LOCAL DE VOTAÇÃO (prédio onde o leitor vota) Em razão do rezoneamento e por necessidades de ordem técnica, APENAS algumas seções (sala onde o eleitor vota) e APENAS alguns locais de votação (prédios onde o eleitor vota) foram transferidos para outros endereços. No Recife, as ÚNICAS mudanças de locais de votação ocorreram na 8ª e 6ª Zonas Eleitorais. Tais prédios já possuem sinalização com faixas de aviso. Confira abaixo as alterações realizadas: 6ª Zona Eleitoral ESI – VASCO DA GAMA Foram transferidas para a ESCOLA TÉCNICA MIGUEL BATISTA, localizada na Av. Norte, 7487 (antiga Fábrica Macaxeira) SÃO SEBASTIÃO – VASCO DA GAMA Foram transferidas para o EDUCANDÁRIO CAMPOS DE ANDRADE, localizado na Av. Norte, 6718 (ao lado da Escola Clotilde de Oliveira) DECISÃO – CASA AMARELA Foram transferidas para o COLÉGIO APOIO, localizado na Rua Cons. Nabuco, 44 CENTRO COMUNITÁRIO SALESIANO – CASA AMARELA Foram transferidas para a ESCOLA VILA SÉZAMO, localizada na Rua da Harmonia, 566 COLÉGIO E CURSO ESPECIFICO – CASA AMARELA Foram transferidas para o COLÉGIO REINO MÁGICO, localizado na Estrada do Arraial, 2949 8ª Zona Eleitoral CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE Foram transferidas para o COLÉGIO PRESBITERIANO AGNES ERSKINE, sito à Rua Amélia, 483, Graças. ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DO BANCO DO BRASIL - AABB Foram transferidas para a FACULDADE DAMAS, sito à Av. Doutor Malaquias, 1426-B, Graças. CASA DO SAMBA Foram transferidas para o COLÉGIO TRIUNFO, sito à Rua do Triunfo, 647, Arruda.

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Para impedir ataques cibernéticos, TSE faz alterações no site

Na tentativa de evitar ataques cibernéticos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai fazer mudanças no site institucional na internet às 18 horas de amanhã (5) e às 8 horas de segunda-feira (8). Oficialmente, a informação é que as alterações são preventivas em meio ao crescimento de demandas de acesso às vésperas das eleições. A ação integra um conjunto de iniciativas adotadas pelo tribunal para aumentar a segurança dos sistemas utilizados pela Justiça Eleitoral – em especial, os de totalização dos votos e divulgação de resultados. O coordenador de Infraestrutura da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, Cristiano Andrade, disse que a medida tem caráter preventivo. “Historicamente, as tentativas de invasão à rede de computadores da Justiça Eleitoral crescem à medida que se aproxima o dia do primeiro e segundo turnos das eleições.” De acordo com Cristiano Andrade, no fim de semana do primeiro turno das eleições gerais de 2014, o TSE recebeu 200 mil ataques de negação de serviço (DDoS) por segundo. Houve também registros de ações de exploração de vulnerabilidades como defacement (pichação de sites), proliferação de cavalos de Troia (programas que abrem portas no sistema para conexões externas indevidas), phishing (captura de dados e senhas) e SQL injection (inserção de comandos em bancos de dados por meio da internet). Com a configuração a ser adotada a partir desta sexta-feira, os sites do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) vão operar apenas com as aplicações de maior relevância para o usuário, como consultas aos locais de votação, situação eleitoral, candidaturas e justificativa eleitoral. Serviços de e-mail estarão indisponíveis. Mensagens enviadas ao TSE ficarão retidas em ambiente seguro e só serão liberadas após a normalização do ambiente de segurança. Ed

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Mais da metade dos candidatos de Pernambuco às eleições não fez faculdade

Nenhum político nega a importância da educação, mas na prática menos da metade concluiu o ensino superior. Dos mais de 27 mil políticos brasileiros na disputa por um cargo público nessas eleições, 13 mil, ou 49,6%, têm na parede um diploma universitário. O levantamento foi feito pela plataforma Quero Bolsa ao apurar as informações disponíveis no Repositório de Dados Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O estado de Pernambuco tem 44,8% dos políticos com diploma universitário. Já o Rio de Janeiro é o estado com a menor proporção de candidatos com nível superior. Dos 3.494 políticos registrados na disputa eleitoral, 1.419 (40,6%) fizeram faculdade. Acre (42,1%) e Rondônia (43,9%), estados com uma rede de ensino superior muito menor do que a do Rio de Janeiro, aparecem na sequência. Dos cargos em disputa, o de Deputado Estadual reúne os candidatos com menor escolaridade. Dos mais de 17 mil políticos que concorrem a cadeiras nas Assembleias Legislativas, 10,8% têm, no máximo, o ensino fundamental completo, 3% não completaram o ensino médio e 31,8% têm nível médio completo. Candidatos com ensino superior completo somam 45,3%. Entre os candidatos a Deputado Federal há 7.986 inscritos nos tribunais eleitorais, sendo que 54,6% têm nível superior completo, 25,3% concluíram o ensino médio e 7,9% têm, no máximo, o ensino fundamental completo. Dos candidatos ao Senado, 81,3% fizeram faculdade. Já entre os que concorrem ao governo dos estados, 87,2% têm nível superior. Os presidenciáveis são os candidatos com maior participação de formados em faculdades. São 92,3%, ou seja, dos 13 candidatos, apenas um, João Goulart Filho, do Partido Pátria Livre, informou não ter diploma de nível superior. De acordo com Marcelo Lima, diretor de relações institucionais da plataforma Quero Bolsa, o resultado precisa ser analisado sob dois aspectos. Primeiramente, a participação de políticos com ensino superior completo é bem maior do que a média da população brasileira. Enquanto apenas 15,3% dos brasileiros com mais de 25 anos concluíram faculdade, entre os candidatos a cargos eletivos a média é mais de 3 vezes maior. “Por outro lado, nos preocupa a capacidade de entendimento dos problemas nacionais por parte destes políticos. Entender a estrutura do estado, os desafios do país e propor soluções viáveis demanda conhecimento e cultura. Candidatos pouco preparados certamente terão dificuldade em apresentar e avaliar propostas para o País. É certo que um diploma universitário não é garantia para tanto, mas é um bom indicador”, explica Lima.

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Bancos citam eleições como risco à estabilidade financeira, diz BC

Os bancos brasileiros apontam como um dos principais riscos à estabilidade financeira o quadro de incertezas diante das eleições presidenciais. O resultado faz parte do Relatório de Estabilidade Financeira, publicação semestral do Banco Central, que foi divulgada hoje (3). A preocupação com riscos políticos teve frequência de citação de 67%, contra 71% na aferição anterior. Os bancos pesquisados declararam que o resultado das eleições, o programa do candidato eleito e as suas condições de governabilidade são fatores de riscos para a economia. Paulo Souza, diretor de fiscalização do Banco Central, disse que há desconfiança do setor. “Toda vez que tem um cenário de eleição, o próprio sistema financeiro e tomadores [de crédito] param um pouco para saber qual vai ser o desdobramento. O risco político que eu percebo, claramente, que [os bancos] estão preocupados é em relação a quem vem a ser eleito, qual a reforma no aspecto fiscal, que vai ter impacto na taxa estrutural de juros”, disse. “O sistema financeiro está capitalizado, tem liquidez. Mesmo com a redução da taxa de juros, aumentou a rentabilidade. Para eles conseguirem manter esse patamar de rentabilidade, a tendência natural é transferir essa liquidez para a parte de operação de crédito”, completou Souza. Outro risco citado foi o cenário internacional. Subiu de 51% na última pesquisa para 76% no atual levantamento. Aumentaram as preocupações com as tensões comerciais nas economias da Turquia e da Argentina. A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que poderá reduzir o volume do comércio internacional e trazer reflexos para o preço de commodities e o nível de atividade mundial, também foi citada. Segurança cibernética Paulo Souza disse ainda que o Banco Central vai “acompanhar mais de perto” a política de segurança cibernética dos bancos no Brasil. Apesar de esse cuidado já existir e de as ocorrências nesse sentido nunca terem afetado o mercado brasileiro, o BC editou norma para definir padrões de segurança. Os bancos que fizerem processamento em nuvem terão de comunicar ao Banco Central e informar eventuais incidentes. O diretor da instituição destacou que o BC se antecipa ao avanço da tecnologia, que traz novas ferramentas bancárias e introdução de novos riscos. “Isso levou a uma discussão internacional mais forte. O Banco Central está na vanguarda. Tendo em vista essa tendência de processamento em nuvem, que reduz o custo das instituições, especialmente em instituições pequenas, até reforça a sua segurança”, disse ele. (Por Fernanda Cruz, da Agência Brasil)

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Pesquisa CNT/MDA: Bolsonaro tem 28,2%; Haddad alcança 25,2%

Pesquisa CNT/MDA, divulgada pela CNT neste domingo (30), mostra que se a eleição fosse hoje haveria segundo turno para presidencial, com a disputa ocorrendo entre Jair Bolsonaro (PSL), citado por 28,2%, e Fernando Haddad (PT), que aparece com 25,2%. Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT) com 9,4%, e Geraldo Alckmin (PSDB) com 7,3%. É importante observar que Jair Bolsonaro e Fernando Haddad são os candidatos cujos eleitores se declaram como os mais decididos a confirmar o voto neles – acima de 80% para ambos. Em hipótese de segundo turno, Fernando Haddad venceria Jair Bolsonaro, caso a eleição fosse hoje, por 42,7% a 37,3%. Jair Bolsonaro perderia de Ciro Gomes e venceria Geraldo Alckmin. Fernando Haddad, por sua vez, aparece empatado tecnicamente com Ciro Gomes, e ambos venceriam Geraldo Alckmin em um eventual segundo turno. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 28 de setembro de 2018. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o número BR-03303/2018. Eleição presidencial 2018 1º turno: Intenção de voto ESPONTÂNEA Jair Bolsonaro: 25,5% Fernando Haddad: 19,7% Ciro Gomes: 6,7% Geraldo Alckmin: 5,0% Lula: 2,4% João Amoêdo: 1,6% Alvaro Dias: 1,3% Marina Silva: 1,2% Henrique Meirelles: 1,1% Outros: 1,5% Branco/Nulo: 12,5% Indecisos: 21,5% 1º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA – VOTOS TOTAIS Jair Bolsonaro 28,2% Fernando Haddad 25,2% Ciro Gomes 9,4% Geraldo Alckmin 7,3% Marina Silva 2,6% Henrique Meirelles 2,0% João Amoêdo 2,0% Álvaro Dias 1,7% Cabo Daciolo 0,7% Guilherme Boulos 0,4% Vera 0,3% João Goulart Filho 0,1% José Maria Eymael 0,1% Branco/Nulo 11,7% Indecisos 8,3% 1º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA – VOTOS VÁLIDOS Jair Bolsonaro 35,3% Fernando Haddad 31,5% Ciro Gomes 11,8% Geraldo Alckmin 9,2% Marina Silva 3,3% Henrique Meirelles 2,5% João Amoêdo 2,4% Álvaro Dias 2,1% Cabo Daciolo 0,9% Guilherme Boulos 0,5% Vera 0,4% João Goulart Filho 0,1% José Maria Eymael 0,1% • Entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 82,5% consideram a decisão de voto como definitiva. Dentre os de Fernando Haddad, 82,8%, Ciro Gomes, 66,7%, Geraldo Alckmin, 57,8%, Marina Silva, 45,3%, Henrique Meirelles, 57,5% e João Amoêdo, 66,7%. • Caso acreditem que o seu candidato de preferência não tem chances de ir para o 2º turno, 76,4% manterão a decisão de voto mesmo se considerarem que o candidato não continuará na disputa. Outros 21,0% dos entrevistados dizem que poderão mudar o voto. • Os candidatos com mais chances de receber o voto de entrevistados que se declaram indecisos, e sendo permitido citar até duas opções, são: Fernando Haddad, 19,3%, Ciro Gomes, 18,7%, Jair Bolsonaro, 17,5%, Geraldo Alckmin, 13,3%, Marina Silva, 7,8%, Alvaro Dias, 3,6%, João Amoêdo, 3,0%, Henrique Meirelles, 1,2%, Outros 1,8%, Branco/Nulo, 3,0%, Indecisos, 42,8%. 2º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA​ CENÁRIO 1: Ciro Gomes 42,7%, Jair Bolsonaro 35,3%, Branco/Nulo: 17,8%, Indecisos: 4,2%. CENÁRIO 2: Fernando Haddad 42,7%, Jair Bolsonaro 37,3%, Branco/Nulo: 16,1%, Indecisos: 3,9%. CENÁRIO 3: Jair Bolsonaro 37,0%, Geraldo Alckmin 33,6%, Branco/Nulo: 25,1%, Indecisos: 4,3%. CENÁRIO 4: Ciro Gomes 34,0%, Fernando Haddad 33,9%, Branco/Nulo: 26,9%, Indecisos: 5,2%. CENÁRIO 5: Ciro Gomes 41,5%, Geraldo Alckmin 23,8%, Branco/Nulo: 29,1%, Indecisos: 5,6%. CENÁRIO 6: Fernando Haddad 39,8%, Geraldo Alckmin 28,5%, Branco/Nulo: 26,4%, Indecisos: 5,3%. ​ • Entre os entrevistados, 70,4% dizem considerar mais importante que o seu candidato preferido seja eleito. Contudo, para 18,1%, importa mais que o candidato que rejeitam não vença as eleições. • O candidato que os entrevistados acreditam que vai ganhar a eleição para Presidente da República é Jair Bolsonaro (42,0%). Em seguida, aparecem: Fernando Haddad (29,0%); Ciro Gomes (4,5%); Geraldo Alckmin (3,9%); Outros (1,8%); não soube informar (18,8%). Limite de Voto – Presidência da República CIRO GOMES: é o único em quem votaria 7,0%; é um candidato em quem poderia votar 48,1%; não votaria nele de jeito nenhum 37,1%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 4,5%. FERNANDO HADDAD: é o único em quem votaria 19,3%; é um candidato em quem poderia votar 27,2%; não votaria nele de jeito nenhum 48,3%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 2,6%. GERALDO ALCKMIN: é o único em quem votaria 5,0%; é um candidato em quem poderia votar 36,2%; não votaria nele de jeito nenhum 52,8%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 2,7%. JAIR BOLSONARO: é o único em quem votaria 23,7%; é um candidato em quem poderia votar 17,3%; não votaria nele de jeito nenhum 55,7%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 1,5%. Interesse nas eleições Programa eleitoral: • 72,5% viram a propaganda eleitoral na televisão ou a ouviram no rádio; 27,5%, não. • Na opinião de quem já viu ou ouviu, o candidato que está apresentando a melhor propaganda eleitoral é: Fernando Haddad (20,8%); Jair Bolsonaro (18,0%); Geraldo Alckmin (12,9%); Ciro Gomes (12,5%); Henrique Meirelles (3,1%); outros candidatos (5,5%); nenhum (14,5%); não souberam informar (12,7%). • Dos entrevistados, 32,0% se dizem muito interessados nas eleições deste ano para Presidente da República. 25,1% declaram ter interesse médio, enquanto 20,8% afirmam ter pouco interesse e 21,4% nenhum interesse nas eleições. • 19,5% afirmam conhecer bastante sobre as opções de candidatos a presidente. 40,4% conhecem mais ou menos. O restante dos entrevistados diz conhecer pouco (26,5%) ou nada (12,9%) a respeito dos candidatos que concorrem a presidente da República. *Da Agência CNT de Notícias

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