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Pernambuco Além da Crise: O que defendem os candidatos de Pernambuco nas eleições 2022?

A Algomais e a Rede Gestão produziram o documento "Pernambuco Além da Crise: Propostas aos Candidatos ao Governo de Pernambuco". Enviamos o material com sugestões e análises para todos os candidados e elaboramos perguntas sobre os aspectos que consideramos estratégicos para o Estado nos próximos anos. Confira nos links abaixo o que disse cada candidato.

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Lula é personagem central em novo documentário

“A partir do momento que a gente decidiu pensar com a nossa cabeça, olhar e ver as coisas com os nossos próprios olhos, nós começamos a incomodar.” Izaltina, líder quilombola de Sergipe, incorpora bem em seu discurso a alma do documentário "O Povo Pode?", dirigido por Max Alvim. O documentarista encarou o desafio de propor algo novo em meio a tantos outros filmes já produzidos sobre o ex-presidente Lula. Ainda que em essência o longa trate de política, nomes comuns ao cenário político brasileiro ficaram de fora da lista de entrevistados. Como o próprio título sugere, o povo é protagonista. Personagens corriqueiramente tratados como coadjuvantes, aqui ganham destaque, com vez e voz para refletir sobre um Brasil que deixou de ser,  nostálgicos de um passado não tão apartado no horizonte. Além de Izaltina, assumem protagonismo o baiano João Pires, integrante do MST, a jovem camponesa Vani, do sertão pernambucano e a freira Aurieta, da comunidade Brasília Teimosa, em Recife. Lula é personagem central do doc, porém Alvim optou por focar nas imagens de arquivo e na construção da imagem do petista conforme o olhar particular dos quatro entrevistados. A figura do ex-presidente parece encarnar a representação do povo em mesma essência. É o que conclama a sertaneja Vani ao afirmar que "Lula é o povo". Alvim entrega no segundo ato uma restrospectiva que abarca desde a controversa prisão de Lula até o atual governo. Com imagens de arquivo e manchetes dos principais jornais do país, vai costurando fatos como a, no mínimo, estranha relação de Sérgio Moro com o governo Bolsonaro, rompida logo depois. Mostra a saída de Lula da cadeia, como também as ações do ministério do meio ambiente e a missão de "passar a boiada". Se por um lado a retrospectiva mostra-se rica em conteúdo, por outro parece desviar da proposta inicial que, acredito, seria focar no discurso dos quatro protagonistas. "O Povo Pode?" teve lançamento nacional no último dia 4. Já foi exibido em cidades como Recife e São Paulo. Max Alvim pretende promover exibições públicas e gratuitas, passando por sindicatos, universidades, cineclubes e praças públicas.

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Pré-candidaturas desenhadas na disputa pelo Governo de Pernambuco

Ao se aproximar do mês de março e pouco mais de seis meses antes do pleito eleitoral de 2022, as candidaturas ao Palácio do Campo das Princesas vão se desenhando em Pernambuco. Nessa semana, após um longo caminho, o PSB confirmou o deputado federal Danilo Cabral como o nome que irá para as urnas pela Frente Popular. Na oposição, há uma multiplicidade de candidaturas que aguardam ainda decisões nacionais e avanços de conversas locais para fechar as composições. Confira abaixo as principais apostas dos nomes que disputaram a preferência do eleitor pernambucano. Danilo Cabral (PSB) - O deputado era um dos nomes cotados já em 2014 para disputar o Governo de Pernambuco, quando Paulo Câmara foi indicado pelo ex-governador Eduardo Campo. Agora, Cabral terá a missão de tentar a quinta vitória consecutiva dos socialistas. Mesmo sem nunca ter disputado uma campanha majoritária, ele chegará na campanha com uma forte rede de apoios da Frente Popular de Pernambuco e, provavelmente, será o candidato apoiado pelo ex-presidente Lula em Pernambuco. Raquel Lyra (PSDB) - A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, deverá se licenciar em abril para concorrer ao Governo de Pernambuco como um dos principais nomes da oposição. Filha do ex-governador João Lyra (que  foi vice de Eduardo Campos), ela é forte na Capital do Agreste, que é o maior colégio eleitoral do interior. Nacionalmente, o seu partido deve confirmar uma federação com o Cidadania, que em Pernambuco tem como principal nome o deputado Daniel Coelho. Miguel Coelho (União Brasil) - O partido que é fruto da fusão entre o DEM e o PSL deve inaugurar as disputas em Pernambuco com a candidatura do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Filho do senador Fernando Bezerra Coelho, ele obteve expressivos índices de aprovação na cidade do Vale do São Francisco e terá o desafio de se tornar mais conhecido na RMR, principal pólo dos eleitores do Estado. Anderson Ferreira (PL) ou Gilson Machado - O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, é outra aposta no campo das oposições. Liderando o segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, Anderson deverá ser o candidato de Jair Bolsonaro no Estado, que se filiou recentemente ao partido. O presidente, porém, deu demonstrações de apoiar o ministro do turismo, Gilson Machado, para a disputa. O ex-sanfoneiro da Brucelose é cotado também para a disputa do senado e até da vice-presidência. João Arnaldo (PSOL) - Candidato à vice-prefeito na chapa de Marília Arraes em 2020, João Arnaldo venceu as prévias do PSOL para a disputa do Governo de Pernambuco. Ele deve ser o principal nome de oposição no campo das esquerdas. Em 2018, a atual vereadora Dani Portela conseguiu 4,97% dos votos, ficando em terceiro lugar na disputa. Jones Manoel (PCB) - Outra pré-candidatura já definida pelo partido foi a do professor, historiador e mestre em serviço social Jones Manoel.   . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Pesquisa eleitoral e retórica - Por Maurício Costa Romão

Em 2010 o Ibope produziu extenso relatório sobre suas pesquisas em 24 estados, intitulado “Balanço das eleições de 2010”, e diz no intróito: “Neste documento podem ser observadas as intenções de voto obtidas nas pesquisas divulgadas na véspera da eleição e nas pesquisas de boca de urna comparadas aos resultados oficiais do TSE”. Depois de mostrar para cada estado da Federação o “percentual de votos previstos corretamente”, o instituto elabora um quadro resumo com o título: “Índices de acertos no 1º turno de 2010”, no qual detalha a quantidade e os percentuais de: (a) acertos de candidatos com estimativas dentro da margem de erro; (b) acertos na colocação dos candidatos, apesar de estimativas fora da margem de erro; (c) candidatos fora da margem de erro e da colocação final. A conclusão triunfante do relatório no seu quadro-resumo é a de que: “o percentual total de acerto, considerando a margem de erro ou a colocação do candidato” é de 98% para governador e 95% para senador. O que é que mudou de 2010 para cá, que não se pode mais comparar as estimativas de intenção de votos das pesquisas de véspera com os resultados das urnas e quem o faz comete uma inconcebível heresia?  Graças à sua popularização e disseminação urbi et orbi, a pesquisa tornou-se indissociável das eleições, a ponto de assumir protagonismo tal que é impensável acompanhar o processo eleitoral sem sua presença. Em virtude desse protagonismo, somado à carga emocional que transmite, a pesquisa passou a ser objeto das mais variadas críticas, até mesmo de influenciar decisões do eleitor e, em última instância, de definir eleições. O assunto é complexo e exigiria discussão mais aprofundada. Por enquanto, apenas a questão das intenções de votos das pesquisas de véspera e os resultados oficiais é abordada. É oportuno enfatizar, ab initio, que sendo a pesquisa um mero instrumento técnico de acompanhamento do processo eleitoral, que serve para apontar tendências com base em levantamentos sucessivos, não é seu propósito predizer os percentuais exatos que os candidatos obterão nas urnas.  O que a pesquisa faz é estabelecer um intervalo de variação para suas estimativas (ou prognósticos, numa conceituação mais livre e popular) dentro de certo nível estatístico de confiança, na expectativa de que os percentuais estimados de intenção de votos estejam circunscritos a esse intervalo de variação, quer dizer, à margem de erro amostral. O cientista político Jairo Nicolau sintetizou bem essa compreensão, de resto já incorporada à paisagem, popularizada na mídia e no seio do grande público: “... para avaliarmos o grau de precisão dos institutos precisamos comparar os resultados das urnas com os da última pesquisa publicada, levando em conta a margem de erro”. Devido à crescente enxurrada de críticas às pesquisas, eleição após eleição, derivada das discrepâncias entre suas estimativas de intenção de votos e os resultados das urnas, os institutos passaram a adotar a narrativa de que essa comparação é indevida (quando erram, naturalmente), elaborando malabarismos retóricos do tipo: “Uma coisa é a intenção de voto nas pesquisas, outra coisa é o comportamento do eleitor na urna, quer dizer, sua decisão de voto”; “Os levantamentos de véspera não têm função de antecipar resultados”; “O objetivo da pesquisa é contar a história da eleição até sábado”; “O que se divulga representa sempre o momento para trás, não para frente”; “Até por marketing, nós mesmos, dos institutos, tratamos esses números divulgados na véspera como prognósticos, mas, na verdade eles são diagnósticos, refletem uma realidade que já passou”... Desse contorcionismo com as palavras o que se extrai? Estimativas dentro da margem de erro, os institutos acertam [“Conseguimos prever 95% dos votos corretos do primeiro turno...” (Ibope, Congresso em Foco)], fora da margem, os institutos não erram [“Erram os que cobram precisão numérica de pesquisas encerradas na véspera da eleição, quando ainda há indecisos” (Datafolha, FSP)]. Corolário: os institutos nunca erram! Ora, se a pesquisa só olha no retrovisor e “reflete uma realidade que já passou”, por que, então, os próprios institutos alardeiam a cada eleição que acertaram tantos por cento dos resultados? Por que os seus sites continuam apresentando as pesquisas com dizeres tais como: “Pesquisa aponta vitória de fulano”. “Cicrano dispara e deve ganhar no primeiro turno”, “Beltrano pode ser eleito no domingo”, e por aí vai? Isso é “antecipar resultados” ou as palavras mudaram de significado? Ao adotarem tais narrativas ambíguas, os institutos cada vez mais se enrolam num novelo de contradições, potencializando os crescentes danos à imagem das pesquisas. O momento é de ressignificação para os institutos, que devem, sem subterfúgios: assumir o status preditivo das pesquisas; admitir que estimativa dentro da margem de erro é acerto e fora é erro; e reconhecer as dificuldades técnicas de lidar com: [a] a volatilidade do voto (o eleitor está decidindo o voto na undécima hora); [b] o comportamento errático do eleitor (cada vez mais “líquido”, despolitizado, indecifrável) e [c] a caixa preta do não-voto (brancos, nulos e indecisos) e [d] a característica “voluntária” do voto no Brasil. Maurício Costa Romão, é Ph.D. em economia pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

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Eleição no Recife: estrutura, pesquisas e volatilidade

A candidatura vitoriosa de João Campos a prefeito pelo PSB no Recife foi embalada por uma mega estrutura de apoiamento, que consistiu de 12 partidos coligados, 40% do tempo de rádio e TV, uma base de 33 dos 39 vereadores da Câmara Municipal, de 15 deputados federais em uma bancada de 25, de 29 deputados estaduais, dos 49 da Assembléia Legislativa, de volumosos recursos financeiros do fundo eleitoral e de duas máquinas de governo comandadas pelo seu partido, a estadual e a municipal. O aparato da coligação fez lembrar de 2018, na corrida presidencial, quando boa parte dos analistas políticos prescrevia a reedição da antiga polarização PT versus PSDB pela sétima vez consecutiva, em face das estruturas que catapultavam as candidaturas destas duas agremiações. A aliança do PSDB, por exemplo, com mais oito partidos, gerou uma super engrenagem de captar votos, espraiada pelo País afora: 30% dos governadores, 54% dos prefeitos, 52% dos deputados federais, 41% dos deputados estaduais, 49% dos vereadores, 40% dos senadores, 48% do fundo eleitoral e 44% do tempo de rádio e TV. Na ocasião, como se sabe, esse “voto de estrutura”, não funcionou, o que não aconteceu agora no Recife. Aí se configurou uma importante vitória do candidato pessebista, mantendo a hegemonia do partido no estado e no município, bem como reforçando o domínio político da família Campos, além de pavimentar caminhos para o governo estadual em 2022. Apesar da estrutura e de seus méritos pessoais, o percurso de campanha do prefeito eleito não foi de todo tranqüilo, o que serve de alerta para o futuro, já que a população lhe emprestou confiança, mas de forma numericamente crítica. De fato, ainda que João tenha sempre liderado as pesquisas no primeiro turno, recebeu nas urnas uma votação aquém da esperada e registrou apenas 1,2% de diferença de votos válidos para a segunda colocada, sua concorrente de segundo turno, Marília Arraes (PT), e de somente 4,1% para o terceiro colocado, Mendonça Filho, do DEM. O segundo turno se iniciou com as seis primeiras pesquisas [Ibope (2), Datafolha (2), Ipespe e Big Data] mostrando a permanência de dificuldades no mencionado percurso e exibindo Marília à frente nas intenções de voto, exceto em um dos levantamentos do Ibope. Na reta final, no entanto, os dois postulantes se emparelharam em intenções de voto, e as quatro últimas pesquisas, realizadas entre sexta e sábado, vésperas do pleito, desfilaram algo inusitado em eleições: cravaram rigoroso empate numérico entre eles, 50% a 50% (Ipespe, Big Data, Ibope e Datafolha). O desfecho se afigurava imprevisível, projetando-se que a contenda seria decidida no photochart. Os resultados das urnas, todavia, foram bem diferentes dos levantamentos de véspera: João Campos teve 56,3% dos votos válidos e Marília Arraes ficou com 43,7%, números bem fora das margens de erro. Os candidatos restaram separados por nada menos que 12,5 pontos de percentagem. Há dois possíveis fatores explicativos para essa discrepância não captada pelos institutos. O primeiro é a elevada alienação eleitoral (abstenção + votos brancos e nulos), de cerca de 34%, com destaque para a abstenção no entorno de 21% (20% no primeiro turno). Nas pesquisas, uma proxy para esta variável é a quantidade de indecisos que, na média dos quatros levantamentos mencionados, registrou apenas 3%. O segundo é volatilidade do voto: os eleitores estão deixando para decidir em quem votar nos momentos finais do pleito, muitas vezes no próprio dia da votação. Isso se tem repetido eleição após eleição e, naturalmente, impõe dificuldades aos institutos, já que as pesquisas imediatamente anteriores ao dia do pleito têm dificuldade de apreender esse fenômeno. De fato, na primeira pesquisa do segundo turno no Recife o Datafolha detectou que 9% dos eleitores decidiram seu voto na véspera da eleição e 15% o fizeram no próprio dia (19% entre os eleitores de baixa renda). Uma parte dessa volatilidade deve-se à mudança de preferência do eleitor: dias antes na entrevista ele declina intenção de voto em determinado candidato e na hora da votação decide por outro. O grande desafio das pesquisas, então, é empreender esforços técnicos no sentido de aprimorar a coleta e o tratamento de informações, mediante refinamento de perguntas específicas nos questionários, cruzamentos, levantamentos qualitativos, etc., de sorte a captar alguns sinais do pensamento do eleitor que se mantém reticente em decidir seu voto antecedentemente ao dia do pleito. Enfim, o mais jovem prefeito do Brasil, de consagradora vitória, tem no desafio de administrar uma cidade complexa como a do Recife, com suas carências de infraestrutura e suas enormes desigualdades sócio-econômicas, a oportunidade de validar a confiança que lhe concedeu o eleitor.

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Eleições: Confira a pesquisa para o segundo turno no Recife

O segundo turno das eleições do Recife promete muitas emoções. Na primeira pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pela TV Globo e pelo Jornal do Commercio, Marília Arraes lidera com 45% das intenções de votos e João Campos está com 39%. Como a margem de erro do levantamento é de 3% para mais ou para menos, eles estão no limite do empate técnico. A pesquisa indicou um percentual de votos nulos e brancos de 15%. Considerando apenas os votos válidos, Marília Arraes (PT) está com 53% e João Campos (PSB) tem 47% das intenções de votos. Os dados revelados pelo Ibope apontam que a petista é mais forte entre os eleitores mais jovens e escolarizados. João Campos tem mais força no eleitorado de baixa renda e menos escolaridade. O levantamento foi realizado com 1.001 eleitores da capital pernambucana entre 16 e 18 de novembro. . Gleide Ângelo não disputou, mas perdeu nas urnas Patrícia Domingos não foi a única delegada que perdeu nas urnas no último domingo. A deputada estadual Gleide Ângelo, mais votada nas eleições 2018 para a Alepe, apoiou 30 candidatos em municípios diferentes a vereadores, mas apenas dois dos seus indicados obteve vitória nas urnas. Dos 5 candidatos a prefeitos que receberam o apoio da delegada, apenas Nadeji Queiroz venceu em Camaragibe e Yves Ribeiro está no segundo turno em Paulista, os três demais ficaram pelo caminho. O resultado é mais um indicativo que o momento dos outsiders parece que parou em 2018. . Fernando Bezerra Coelho, Medonça e Delegada Patrícia ficam neutros O senador Fernando Bezerra Coelho e os dois principais nomes da direita nas eleições municipais, o ex-ministro Mendonça Filho (DEM) e a Delegada Patrícia (Podemos) já declararam que não apoiarão nem Marília Arraes, nem João Campos. Mendonça foi mais longe, informando que não irá as urnas no próximo dia 29. . Ferreiras e Armando Monteiro Neto embarcam na candidatura petista Enquanto Armando Monteiro Neto, do PTB, já tem um histórico de alianças com o PT, a grande surpresa ficou para o apoio dado dos Ferreiras à Marília Arraes. O PL de Anderson Ferreira e o PSC de André Ferreira embarcam na candidatura da petista. . Pastor Cleiton Collins declarou apoio para João Campos As candidaturas evangélicas parecem ter perdido o fôlego de eleições passadas, com votações menos expressivas em 2020. Mas furar as resistências das candidaturas de esquerda no segmento é um desafio dos dois postulantes no segundo turno do Recife. Um apoio importante para João Campos nesse cenário foi declarado pelo Pastor Cleiton Collins, do PP. O Partido Progressista já estava com o socialista no primeiro turno. Michele Collins, esposa do deputado, foi a vereadora mais votada em 2016, com 15.357 eleitores, mas fechou as urnas de 2020 com uma eleição mais apertada, com 6.823 votos.

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Na corrida eleitoral vale tudo, até jogar videogame

Político é um bicho 'danado', né mesmo? Depois de eleito se você quer falar com ele, 'oxe', 'meu véi', 'minha veia', é uma complicação da 'gota serena'! Fala-se com o assessor, tenta agendar uma conversa, uma reunião, liga, manda e-mail e nada de encontrar o 'desgramado' ou 'desgramada'. Mas no período eleitoral, quando está precisando de voto, aí a coisa é diferente demais, tudo é uma graça, é tudo felicidade, ele chega para apertar a mão, dá um cheiro no 'cangote', segura criança com nariz escorrendo, até te ajuda com as sacolas da feira para colocar no carro. É tudo uma maravilha. Mas neste ano, por causa da Pandemia da Covid-19, que parece que gostou do mundo e mais ainda do nosso país, os candidatos e candidatas partiram para uma nova abordagem, e não é rede social, visse, repare só! Na época dos Kennedy, lá nos anos de 1960, a história era estar bem vestido, falar umas palavras bem bonitas, todo um 'caqueado' para levantar os braços, fazer um gesto, tinha até a postura e umas poses para ficar bem bonito nas fotos e na televisão. 'Oxe', tinha um estudo para combinar do corte de cabelo até as cores da gravata e do paletó, tudo para ficar 'nos trinks', e isso vale ainda hoje para alguns. Isso deu tão certo que tivemos um presidente nos anos de 1990, cheio das 'mungangas' na sua campanha, mas que depois de eleito, não serviu para nada, só queria ‘lascar’ o povo, mas graças à Deus, ele terminou saindo. Em 2007, o Obama começou a utilizar as redes sociais como uma ferramenta para conversar com seus eleitores lá nos Estados Unidos, a galera tudo na internet, tudo dando ‘like’, tudo compartilhando foto, vídeo, e o resultado foi que ele se elegeu. Lógico que a moda pegou e outros políticos começaram a utilizar dessa estratégia também. Em 2018 mesmo, teve uma galera que usou, virada na 'gota serena', as redes sociais , não apenas o Facebook, mas foi o 'danado' do WhatsApp é que fez sucesso e por onde se enviavam mensagem com som, imagens e vídeos, tinha até uma tal de 'Fake News'! Resultado, deu certo, infelizmente, para nós aqui no Brasil! Voltando para nosso assunto, eu estava conversando com compadre meu, que me falou que essa estratégia de se vestir todo como um executivo dos estrangeiros, de falar umas palavras bonitas, de usar as redes sociais para estar discursando é coisa do passado, pois a onda agora é jogar videogame, eita! Pois é isso mesmo, nem dá para acreditar meu véio, minha veia, o mundo está mudado mesmo! A brincadeira começou, dia 21 de outubro, com a deputada do Partido Democrata, lá nos Estados Unidos, Alessandra Ocasio-Cortez, também conhecida como AOC, não é a marca de monitores e Tv, visse?! Ela vem ganhando destaque mundo afora, modelo de mulher ‘porreta’, pois além de fazer sucesso nas redes sociais, partiu para jogar um game chamado de Among Us, na conta dela no Twitch, plataforma usada por gamers para fazer streaming de jogos. Need a distraction from your Sunday Scaries? De-stress by reliving the highlights from @AOC’s Among Us live stream. pic.twitter.com/bI3KmfLwpU — The Recount (@therecount) October 26, 2020 A ação de AOC chamou tanta atenção que movimentou uma ‘porrada’ de jogadoras, jogadores e até fãs dela, foram 450 mil pessoas assistindo simultaneamente a partida enquanto ela jogava, interagia com o público e até venceu a partida. É uma desenrolada! O jogo Among Us foi desenvolvido pela empresa estadunidense InnerSloth e lançado em 2018, na época tinha uns 300 jogadores diários e nem parecia que era essas coisas. Mas em 2020, ‘meu véi, minha veia’, o jogo caiu no gosto popular, tem alguns artistas que começaram a jogar, umas celebridades, bombou, são mais 3 milhões de pessoas jogando esse ‘danado’ no computador ou no celular. O game parece com um jogo, uma brincadeira antiga, conhecida de ‘Assassino, Detetive e Vítima’, tu lembras disso?? Primeiro, todo mundo sentava em forma de roda, pegava um papel para saber qual seria sua função. O assassino deveria matar todas as vítimas dando uma piscada para cada uma delas, sem deixar pistas para o detetive, que tinha como objetivo descobrir a identidade do ‘mau elemento’. O Among Us é um pouco diferente, pois é digital e tem como cenário uma nave espacial, contendo em sua maioria, tripulantes, e impostores, em menor número predeterminado. Cada jogador assume um papel, os tripulantes precisam identificar os impostores e/ou completar as tarefas ao redor do mapa, enquanto os 'danados' dos impostores precisam eliminar a tripulação sem ser identificados. Pense num jogo malicioso da 'murrinha'. Se os políticos estão usando games nos Estados Unidos, aqui no Brasil não podia ser diferente né?! Pois na campanha eleitoral em São Paulo, os candidatos começaram a jogar o Among Us também 'meu véi'! 'Tome' Among Us para cá e para lá, para cima e para baixo, tudo para chamar a atenção e poder conversar com a garotada, com os jovens e até adultos. Esses políticos estão 'virados' na 'gota serena', jogando e tirando onda com esse game! Quero ver numa partida de Fortnite, Mortal Kombat ou Call of Duty! 'Se chegue!!' O primeiro deles é o candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, o Guilherme Boulos, que participou de uma partida com alguns artistas e influencers, como Meteoro Brasil e Nath Finanças, 'já pensasse?!'   Outro que usou a mesma abordagem foi Arthur do Val, do Patriota, que também disputa à prefeitura de São Paulo, partiu para a experiência gamer pela primeira vez com esse jogo. 'To besta!' Os dois candidatos disseram que gostaram de jogar, que os games são muito bons e uma maneira diferente e divertida de apresentar-se para a sociedade, principalmente, para essa nova geração. Até o vereador Eduardo Suplicy, do PT, que tenta se reeleger para mais um mandato, entrou na onda dos jogos digitais, mas não teve a mesma desenvoltura dos demais. Nem por isso deixou de usar o jogo, aliás, fez

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Delegada Patrícia estará na live O Recife que Precisamos nesta quinta-feirra

Nesta quinta-feira (dia 22) será realizada mais uma live com um candidato à Prefeitura da capital pernambucana para debater as propostas do projeto O Recife que Precisamos 2021. Desta vez, a entrevistada será a Delegada Patrícia. O evento digital é promovido pela Revista Algomais, Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Rede Gestão (que congrega mais de 30 empresas e organizações), e o Observatório do Recife e será transmitido no Facebook e no canal do Youtube da Algomais, das 18h30 às 20h. Serão debatidos os seguintes eixos temáticos: O Futuro, que inclui o planejamento de longo prazo da cidade, para além do período de mandato do próximo prefeito, A Cidade, abrangendo o controle e o ordenamento urbano, O Caminho, que engloba a mobilidade sustentável (a pé, de bicicleta e por transporte público) e ordenamento do transporte motorizado. Também serão discutidos: A História, preservação dos bens e marcos históricos e culturais da capital mais antiga do Brasil, primeira a completar 500 anos em 2037, sobretudo no que diz respeito à recuperação do Centro da cidade, O Rio, preservação e aproveitamento do Rio Capibaribe como principal ativo ambiental da cidade e rearticulador do território urbano e O Mundo, que abrange as oportunidades que se apresentam para o Recife no âmbito das relações internacionais e diplomacia, como maior hub consular do Nordeste (43 consulados), nos campos educacional, cultural, do empreendedorismo digital, das relações políticas e dos investimentos. A ancoragem do debate será feita em conjunto pelo presidente do Iperid Rainier Michael e pelo coordenador da Rede Gestão e diretor executivo da Algomais Ricardo de Almeida. A live contará ainda com a apresentação da proposta de O Recife que Precisamos realizada por Francisco Cunha, integrante do Observatório do Recife, e com a participação do repórter da Algomais Rafael Dantas.

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Fecomércio-PE promove debate com prefeituráveis de Olinda e Jaboatão

Doze candidatos à prefeitura de Olinda e Jaboatão dos Guararapes participarão, entre os dias 20 e 23 de outubro, do debate da Fecomércio-PE para as eleições de 2020. A iniciativa é uma parceria com os sindicatos Sindnorte e Sindicom Jaboatão e tem como objetivo debater os planos de cada candidato para o segmento do comércio de bens, serviços e turismo, planejamento urbano e outros setores produtivos do município. Toda a sabatina será transmitida pelo canal da Fecomércio-PE, no YouTube. “Após a capital do estado, Jaboatão dos Guararapes e Olinda são os municípios mais populosos em Pernambuco. Assim como fizemos com os prefeituráveis de Recife, o eleitor agora poderá conhecer mais a fundo as ideias e propostas dos principais candidatos dessas regiões, para cumprir de forma consciente o exercício da democracia”, afirma Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE. O critério utilizado para escolha dos candidatos sabatinados é a representatividade do partido no Congresso Nacional. O ciclo de debates começa na terça-feira (20) com a sabatina de Marcos Freire Jr (Rede), Armando Sérgio (Avante) e Celso Muniz (MDB). Os prefeituráveis Guto Santa Cruz (PDT), João Paulo (PCdoB), Jorge Federal (PSL) e Professor Lupércio (Solidariedade) encerram os debates em Olinda, na quarta-feira. As propostas dos candidatos de Jaboatão dos Guararapes serão discutidas na quinta-feira, com Arnaldo Delmondes (PCdoB) e Anderson Ferreira (PL); e na sexta-feira, com Maíra Vilar (PDT), Belarmino Silva (Avante) e Daniel Alves (MDB). A programação começa às 15h. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE, Bernardo Peixoto; o presidente do Sindnorte, Milton Tavares de Melo, e o presidente do Sindicom Jaboatão, Felipe Freire, serão responsáveis pela sabatina aos candidatos. Debate com Prefeituráveis de Olinda e Jaboatão dos Guararapes 20 a 23 de outubro de 2020 Youtube da Fecomércio-PE 1º Debate com Prefeituráveis de Olinda 20/10 – 15h – Marcos Freire Jr (Rede) 20/10 – 17h – Armando Sérgio (Avante) 20/10 – 19h – Celso Muniz (MDB) 21/10 – 15 h – Guto Santa Cruz (PDT) 21/10 – 17h – João Paulo (PCdoB) 21/10 – 19h – Jorge Federal (PSL) 21/10 – 20h - Professor Lupércio (Solidariedade) 1º Debate com Prefeituráveis de Jaboatão dos Guararapes 22/10 – 15h – Arnaldo Delmondes (PCdoB) 22/10 – 19h – Anderson Ferreira (PL) 23/10 – 15h – Maíra Vilar (PDT) 23/10 – 17h – Belarmino Silva (Avante) 23/10 – 19h – Daniel Alves (MDB)

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Quais os efeitos do Coronavírus nas eleições 2020?

Com a crise mundial de combate ao Coronavírus em pleno ano eleitoral, opiniões se divergem em relação ao adiamento das eleições 2020, previstas para acontecer em outubro deste ano. Há quem defenda estender o mandato dos atuais prefeitos e vereadores até 2022 e quem diga que ainda é cedo para qualquer decisão na área política. Dentro desse cenário, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já adiou o prazo dos eleitores realizarem a biometria. “Não tem como fazer biometria sem ser presencial, porque uma das fases do atendimento é justamente a pessoa colocar as digitais no equipamento na frente do servidor”, explica o advogado eleitoral e membro da comissão nacional de Direito eleitoral da OAB Nacional, Emílio Duarte, acrescentando que esse é o único posicionamento oficial até o momento. . No que diz respeito à alteração no prazo de filiação, que se encerra no próximo dia 4 de abril, não há motivo para preocupações. Esse é um ato meramente administrativo que os partidos conseguem fazer o pedido via internet, sem necessidade de contato físico com outra pessoa. “O que pode ser feito, caso essa epidemia se prolongue, é postergar os prazos de todo calendário eleitoral para não prejudicar nenhum eleitor nem candidato nesse processo eleitoral”, comenta. Com relação ao adiamento das eleições municipais para 2022, Emílio Duarte afirma que essa decisão caberá ao Congresso Nacional e qualquer prorrogação de mandato, seja ao menos em um dia, fere a Constituição Brasileira. Caso haja alguma mudança da Lei, necessária para garantir a segurança de todos, essa deverá acontecer por meio de uma Proposta de Ementa à Constitucional (PEC). “Para que uma PEC entre em vigor é necessário votação em dois turnos no Senado e na Câmara com apoio de, no mínimo, três quintos dos congressistas em cada casa legislativa, o que levaria tempo para ser concluída. Então, o que nos resta é aguardar o cenário de pandemia que estamos vivenciando e acompanhar suas consequências no processo eleitoral 2020”, conclui.

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