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SENAI-PE e Porto Digital lançam Programa de Empreendedorismo Industrial

Parceria busca aproximar startups e indústria, estimulando inovação e novos negócios em Pernambuco O SENAI Pernambuco e o Porto Digital lançaram, no Recife, o Programa de Empreendedorismo Industrial, que tem como foco aproximar startups da indústria e gerar oportunidades de negócios para o ecossistema de inovação do estado. A iniciativa conecta empreendedores a desafios reais do setor produtivo, oferecendo suporte técnico, infraestrutura e acesso a linhas de fomento. O SENAI atua em todas as etapas do ciclo de desenvolvimento tecnológico, da pesquisa à transferência de tecnologia, enquanto o Porto Digital funciona como ponte entre startups e indústrias, ampliando o alcance das soluções desenvolvidas. “A gente não poderia estar em outro lugar que não fosse o Porto Digital. Essa parceria vai ser de ganha-ganha. Vamos levar conhecimento e projetos inovadores para nossa indústria”, afirmou Bruno Veloso, presidente do Sistema FIEPE e do Conselho Regional do SENAI. A diretora regional do SENAI Pernambuco, Camila Barreto, destacou que a instalação da instituição no parque tecnológico consolida uma relação de longo prazo e amplia o impacto da inovação na produtividade industrial. “O SENAI tem o conhecimento e propriedade do que é tecnologia, produtividade e indústria, além de captar as fontes de financiamento para os projetos. O Porto tem muita competência em acelerar startups. Esse casamento vai atender as demandas porque nossa indústria precisa de inovação”, disse. O programa também contará com a participação do SESI Pernambuco, com foco em soluções voltadas à saúde e segurança do trabalho. “O SESI entra nessa parceria com o SENAI e o Porto Digital para levar o que há de melhor em inovação para a saúde e segurança do trabalho. Vamos buscar soluções inovadoras para a indústria ser mais produtiva e dar mais leveza aos seus colaboradores”, afirmou Cláudia Cartaxo, superintendente do SESI-PE. Para Pierre Lucena, presidente do Porto Digital, a parceria pode reposicionar Pernambuco no cenário nacional da inovação: “A gente aqui no Brasil tem uma escolha a fazer, se vai ser comprador ou fornecedor de conhecimento, e ainda dá tempo de entrar nesse trem da inovação que está passando agora”.

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Expo Preta RioMar chega à 4ª edição com novo espaço e foco em negócios

Evento reforça protagonismo feminino e consolida-se como vitrine do afroempreendedorismo no Recife Com mais representatividade feminina, estrutura ampliada e foco no fortalecimento de negócios, a Expo Preta RioMar realiza sua 4ª edição de 14 a 17 de agosto, no Piso L1 do RioMar Recife, na Praça de Eventos 1 – ponto de maior circulação do shopping. A mudança de local busca potencializar o fluxo de visitantes, ampliando as oportunidades de vendas e conexões para cerca de 20 marcas autorais, que reúnem moda, beleza, arte e decoração com forte identidade e ancestralidade afro-brasileira. Nesta edição, o protagonismo das mulheres negras é um dos destaques, com empreendedoras como Marly Soares, da Marly Joias Artesanais, que vê na maturidade empreendedora um ato de resistência. “Expor no RioMar é estar no lugar certo. Claro que queremos vender, mas vai além disso. Nosso negócio precisa de visibilidade, de apoio, de uma rede de sustentação. Quando somos convidadas para um evento como esse, essa rede se forma. Isso é muito gratificante. Quero inspirar outras mulheres para que olhem pra mim, com minha idade e meus cabelos grisalhos, e digam: ‘Eu também posso estar ali’”, afirma. Mais de 80% dos negócios participantes têm mais de cinco anos de atuação, superando a média de sobrevivência empresarial no Brasil. A feira também apresenta marcas consolidadas como a Zalika, de Marta da Silva, que há dez anos alia moda e identidade. “Hoje, enxergo o empreendedorismo como uma ferramenta de transformação pessoal e coletiva. Participar da Expo Preta é um marco desse reconhecimento e valorização. Mais do que expor produtos, é estar num espaço de celebração da cultura negra e da coletividade que se constrói a partir dela. Meu conselho? Acredite no seu propósito, estude o mercado e não desista diante das dificuldades”, afirma. Outras iniciativas de impacto marcam presença, como a Olho de Rata, que transforma cenas da favela em arte estampada, e a produção das marisqueiras Quilombolas de São Lourenço, que criam acessórios sustentáveis a partir de insumos naturais. Premiada com o Troféu Ouro no Prêmio Abrasce (categoria Sustentabilidade), a Expo Preta RioMar se firma como uma plataforma estratégica de geração de renda, fortalecimento comunitário e valorização da cultura afro-brasileira. Entre os expositores, há propostas que unem criatividade, engajamento social e produção sustentável, evidenciando o afroempreendedorismo como vetor de transformação econômica e social. A diversidade de estilos, técnicas e narrativas mostra como a economia criativa impulsiona negócios que carregam propósito e impacto social. Serviço📅 Quando: 14 a 17 de agosto📍 Onde: Praça de Eventos 1, Piso L1, RioMar Recife🔗 Mais informações e perfis dos expositores: clique aqui

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Brasil bate recorde na criação de pequenos negócios no primeiro trimestre de 2025

Crescimento de MEIs impulsiona empreendedorismo formal e coloca país entre os líderes globais em negócios estabelecidos O primeiro trimestre de 2025 foi histórico para o empreendedorismo no Brasil. O país registrou a abertura de mais de 1,4 milhão de novos pequenos negócios entre janeiro e março, segundo levantamento do Sebrae. Desse total, os microempreendedores individuais (MEIs) responderam por 78% dos novos registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com um salto de 35% em relação ao mesmo período de 2024. O avanço reflete o ambiente favorável para empreender, marcado por políticas de estímulo à formalização, facilitação do crédito e promoção da inovação. A pesquisa aponta ainda um crescimento de 28% na criação de micro e pequenas empresas. O setor de serviços liderou a abertura de novos negócios no trimestre, com 63,7% do total, seguido por comércio e indústria da transformação. A tendência é puxada por um número crescente de brasileiros que apostam no próprio negócio como alternativa de renda e autonomia. Hoje, o país tem 47 milhões de pessoas à frente de algum tipo de empreendimento, seja formal ou informal. Um dos destaques é o crescimento da chamada Taxa de Empreendedores Estabelecidos – com mais de três anos de operação – que passou de 8,7% em 2020 para 13,2% em 2024. O resultado consolidou o Brasil na sexta posição do ranking global de empreendedores estabelecidos, ultrapassando economias como Reino Unido, Itália e Estados Unidos. A região Sudeste concentra o maior volume de aberturas, com São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro no topo do ranking estadual. Sul e Nordeste também se destacam no cenário nacional.

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Estímulo aos pequenos negócios: como impulsionar o empreendedorismo?

Palestrante do projeto Pernambuco em Perspectiva, Tadeu Alencar, afirma que para estimular os pequenos negócios, é preciso expandir mercados, reduzir a burocracia, facilitar o acesso ao crédito, incentivar a qualificação empreendedora e a transformação digital, além de ampliar a participação feminina *Por Rafael Dantas O empreendedorismo tem um papel estratégico na economia pernambucana e é uma das peças para estimular um novo ciclo de desenvolvimento do Estado. Para tratar dos passos para incentivar e tornar mais sustentável esse perfil de negócios, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo recebeu em março o secretário executivo do MEMP (Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) do Governo Federal, Tadeu Alencar. O evento é uma realização da Revista Algomais e da Rede Gestão e conta com patrocínio do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e do Governo Federal. No esforço de formular o horizonte para o novo planejamento de longo prazo, Tadeu Alencar elencou cinco eixos para impulsionar a atividade empreendedora. Os números de microempreendedores, pequenas e médias empresas no Brasil são gigantes para a economia nacional. Eles representam nada menos que 94% do total de CNPJs, os registros formais de empresas no País, fundamentais para a legalização e operação dos negócios. São mais de 24 milhões de organizações que se enquadram nesse perfil e, ao incluir os negócios informais, esse número salta para 44 milhões. Dados do Sebrae apontam que essas empresas são responsáveis por 30% do PIB nacional. Além disso, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), elas empregam formalmente 60% da força de trabalho, reforçando seu papel na geração de renda para os brasileiros. De acordo com os dados apresentados pelo secretário, só em Pernambuco são 479.920 microempreendedores individuais (MEIS) e 192.202 microempresas (que têm faturamento anual de até R$ 360 mil). O Estado conta também com 37.187 empresas de pequeno porte (que faturam até R$ 4,8 milhões por ano). O fortalecimento recente da economia impulsionou a criação de pequenos negócios no último ano. Em 2024, o Mapa das Empresas do MEMP revelou um saldo positivo de 5.823 novos empreendimentos dessa dimensão em Pernambuco. O número de empresas de pequeno porte também avançou, com um acréscimo de 3.163 novas corporações, reforçando o dinamismo do setor. Ou seja, além da geração de empregos formais, que se acelerou nos últimos dois anos, a reduzida taxa de desemprego do País é fruto também da sua força empreendedora. De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor, o terceiro maior desejo dos brasileiros é criar seu próprio negócio, ficando atrás apenas de viajar e adquirir a casa própria. “Em 2023, 859 mil novas empresas foram abertas no Brasil, mais de 2.300 por dia. Esse é um retrato do empreendedorismo. Mas essas pessoas olham para qualquer governo de qualquer partido com antipatia, porque veem o governo apenas como cobrador de impostos, como que está ali para fazer exigências, para atrapalhar. Historicamente, eles são reativos a qualquer governo. Isso porque não é fácil conviver com essa face burocrática do estado brasileiro”, analisou Tadeu Alencar. CINCO PILARES PARA IMPULSIONAR O EMPREENDEDORISMO Tadeu Alencar afirmou que a criação do MEMP foi mais um passo para melhorar essa relação com o setor. Ele considera ainda que a abertura do novo ministério integra um ciclo de fortalecimento institucional das políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo que começou há anos com a criação do Simples Nacional (o sistema de tributação simplificada para esses negócios) e do MEI (regime empresarial simplificado para pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos). Além dessas iniciativas, o Brasil conta com a atuação histórica do Sebrae no apoio à qualificação e gestão empresarial, linhas de crédito oferecidas por bancos públicos, como o BNB, e programas universitários, estaduais e municipais voltados para o fomento e a formalização dos pequenos negócios. Expandir mercados, reduzir a burocracia, facilitar o acesso ao crédito, investir na qualificação empreendedora, impulsionar a transformação digital e ampliar a participação feminina nos negócios são alguns dos pilares estratégicos destacados pelo secretário para fortalecer esse segmento. Esses desafios, segundo ele, precisam ser enfrentados, tanto pelo Estado quanto pelo País, para garantir um ambiente mais favorável ao crescimento das micro e pequenas empresas que desempenham um papel essencial na geração de emprego e renda. Para exemplificar o desafio da abertura de novos mercados, Tadeu Alencar afirmou que 40% das empresas exportadoras no País são micro ou pequenas empresas. Porém, essas corporações são responsáveis por apenas 1% das exportações brasileiras. A discrepância dos números mostra o interesse de acessar o consumidor no exterior, mas as dificuldades de concretizar as vendas. Em outras palavras, no desenho de um do novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco, a produção dessas empresas que geram emprego e renda local precisam alcançar novos horizontes. Um gargalo que demanda uma atenção especial do setor público de fomento. A fala mais contundente do secretário, no entanto, foi direcionada ao enfrentamento à burocracia estatal. “Em relação a esse estado burocrático, é necessário uma posição de radicalidade, porque isso tem um custo econômico enorme para todas as empresas e quando ele atinge os pequenos negócios, o efeito é devastador. É preciso enfrentar esse estado burocrático e cartorial, que ainda tem os seus dentes muito afiados”. Como um exemplo de uma política pública, elogiada pelo secretário, que conseguiu vencer a burocracia para gerar oportunidade aos pequenos negócios é o GO MEI. Instituída pela Prefeitura do Recife, a iniciativa conecta microempreendedores individuais a oportunidades de serviço na manutenção de equipamentos públicos. Por meio da plataforma, os MEIs cadastrados recebem notificações para enviar propostas, garantindo um processo ágil e com pagamento via Pix. “É preciso melhorar o ambiente de negócio. O estado burocrático custa muito ao Brasil e nós não vamos fazer a economia do futuro com o estado do passado. Nós precisamos ter fluidez. A cultura burocrática do carimbo agride a competitividade da economia brasileira, nós temos que ter uma unidade política forte do enfrentamento”, destacou Tadeu Alencar. Os investimentos em formação para o empreendedorismo e mesmo de apoio para a transformação

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Tadeu Alencar trata sobre empreendedorismo dinâmico no Pernambuco em Perspectiva

Seminário debate estratégias para o desenvolvimento do estado diante das novas transformações globais O papel do empreendedorismo dinâmico na economia pernambucana foi o tema central do seminário Pernambuco em Perspectiva: Estratégia de Longo Prazo, realizado na noite de ontem (25), no auditório do Empresarial RioMar 5, no bairro do Pina. O evento contou com a palestra do secretário executivo do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Tadeu Alencar, que destacou a necessidade de repensar o modelo de desenvolvimento do estado diante das novas dinâmicas globais. O projeto é uma realização da Revista Algomais e da Rede Gestão e conta com o patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. O secretário enfatizou que Pernambuco precisa evoluir economicamente para acompanhar as mudanças tecnológicas, climáticas e de mercado. Ele ressaltou que 94% das empresas brasileiras são micro e pequenas, responsáveis por 60% da empregabilidade e 40% do PIB. “Se houver crédito, qualificação, abertura de novos mercados – inclusive internacionais – e um ambiente de negócios mais favorável, o impacto será significativo para o desenvolvimento do estado”, afirmou. Durante o evento, especialistas como Francisco Cunha, sócio-fundador da TGI Consultoria, reforçou a importância de discutir novos caminhos para Pernambuco. Ele destacou que o modelo industrial-portuário, embora bem-sucedido, precisa ser atualizado. O encontro teve a mediação do consultor e também sócio-fundador da TGI Ricardo de Almeida. Os próximos encontros do projeto Pernambuco em Perspectiva devem abordar temas como inovação, sustentabilidade e gestão pública, reunindo especialistas, empresários e formadores de opinião para debater o futuro econômico do estado. A divulgação e inscrição dos próximos encontros será feita no site pernambuco.algomais.com. Confira os conteúdos do encontro Pernambuco em Perspectiva:🔹 Apresentações em slides.🔹 Matéria publicada na revista Algomais.

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Pequenas e Médias Empresas crescem 4,5% em 2024

Setor foi impulsionado pelo Comércio, mas Indústria e Infraestrutura enfrentam desafios. Foto: Freepik As pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras registraram um crescimento de 4,5% em 2024, superando a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que avançou 3,5% no mesmo período, segundo dados do Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). O desempenho do setor foi impulsionado, sobretudo, pelo Comércio, que teve alta de 8,1% no ano. No entanto, para 2025, a expectativa é de um avanço mais moderado, estimado em 2,4%, diante de desafios macroeconômicos e maior incerteza no cenário doméstico. O Comércio se destacou como o principal motor do crescimento das PMEs, refletindo a recuperação do consumo interno. O setor atacadista registrou alta de 9%, enquanto o varejo cresceu 6,4%, com destaque para segmentos como alimentos, bebidas e produtos de higiene. Já o setor de Serviços avançou 2,5% no ano, embora tenha mostrado sinais de desaceleração no último trimestre (+1,2%). Atividades como transporte, armazenagem, saúde e seguros estiveram entre as que mais cresceram. Por outro lado, a Indústria apresentou um crescimento mais tímido, de 2,2% no acumulado do ano, com desaceleração no segundo semestre. O setor de Infraestrutura também teve um desempenho modesto, com alta de apenas 0,8% em 2024, influenciado pelo impacto das taxas de juros elevadas sobre a construção civil. “Se por um lado, as eleições municipais dinamizaram algumas atividades, por outro, o custo do crédito restringiu investimentos, especialmente na construção”, explica Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie. Para 2025, a tendência é de crescimento mais moderado, impulsionado pela sustentação da renda das famílias e pela estabilidade do mercado de trabalho, que mantém o desemprego em torno de 6%. No entanto, o aumento das expectativas inflacionárias e a possibilidade de ajustes na taxa de juros podem frear o consumo e os investimentos, impactando principalmente setores dependentes de crédito, como a Indústria e a construção civil. Além disso, fatores externos, como a evolução política e econômica dos Estados Unidos e tensões geopolíticas, podem influenciar a trajetória da economia brasileira ao longo do ano.

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Mariana Cedraz

A liderança feminina no setor funerário

Gerente compartilha sua trajetória em um segmento marcado por lideranças masculinas No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é essencial reconhecer o avanço feminino em diferentes áreas, inclusive naquelas historicamente ocupadas por homens. No setor funerário, Mariana Cedraz é um exemplo dessa mudança. Como gerente de Cuidado ao Cliente do Grupo Morada, presente em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, ela lidera mais de 250 profissionais e mostra que a atuação feminina não só cresce, mas também contribui para transformar e humanizar a experiência no segmento. “Ocupar um cargo de liderança no Morada da Paz é um privilégio, não apenas por estar à frente de um serviço essencial, mas por inspirar e impulsionar outras mulheres. Hoje, elas desempenham com excelência funções que, por muito tempo, foram consideradas exclusivamente masculinas”, afirma Mariana Cedraz. Mariana iniciou sua trajetória na empresa como analista e, com dedicação, conquistou novas responsabilidades. Hoje, coordena toda a jornada do cliente, desde o primeiro contato até a despedida final, garantindo acolhimento e suporte emocional às famílias. “Nosso propósito é proporcionar um atendimento humanizado, oferecendo conforto em um dos momentos mais difíceis da vida”, explica. Chegar à liderança não foi fácil. Ela destaca que, muitas vezes, a capacidade profissional das mulheres ainda é questionada sem justificativa técnica. “Nem sempre é fácil, mas o trabalho e a competência falam por si. Com determinação, quebramos barreiras e abrimos espaço para outras mulheres”, afirma. No Grupo Morada, onde atua, a valorização do talento é prioridade. “Aqui, as competências são o que realmente importam. Não há distinção de gênero na avaliação profissional, e isso faz toda a diferença”, completa. Para Mariana, conquistar a independência financeira foi essencial. “Cresci em um lar onde minha mãe precisou abrir mão da carreira para cuidar dos filhos. Sempre tive o desejo de construir minha autonomia, garantir oportunidades para minha família e continuar evoluindo profissionalmente”, relata. Hoje, inspira outras mulheres a acreditarem em si mesmas. “Acredite no seu potencial, busque capacitação e não se cale. O caminho pode ter desafios, mas cada passo fortalece a jornada. O mercado está mudando, e nós fazemos parte dessa transformação”, incentiva.

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Sebrae promove Mostra Carnaval de Oportunidades com moda autoral

Evento reúne empreendedores e oferece peças exclusivas para a folia Quem ainda busca os últimos retoques para a produção carnavalesca pode conferir a Mostra Carnaval de Oportunidades, promovida pelo Sebrae Pernambuco entre os dias 25 e 27 de fevereiro. O evento acontece na sede da instituição, na Ilha do Retiro, reunindo 10 marcas de moda autoral que oferecem roupas, fantasias e acessórios exclusivos para os foliões. A entrada é gratuita, e o público pode visitar a feira das 9h às 17h. Além das tradicionais fantasias e adereços, a mostra destaca a moda circular e o consumo consciente, com peças assinadas por designers locais. Na área de acessórios, participam marcas como Ciazaratt, Comadres Fulozinhas, Duceus Acessórios Infantis, Mara Morais Acessórios, Miuse Design Sustentável, Silvia Fulchê e Vitalina. Já no segmento de roupas, estarão presentes Donna Pimentta, Marminino, Proa Moda Autoral e Ray Modas. Segundo Eduardo Maciel, analista do Sebrae/PE, a feira valoriza a criatividade e fomenta a economia local. “Os empreendedores envolvidos no evento já trabalham com o Sebrae e foram convidados a mostrar o resultado dessas parcerias. Será uma excelente oportunidade para o público acessar produtos diferenciados e para os negócios ganharem visibilidade”, destaca. Serviço 📅 Quando: 25 a 27 de fevereiro, das 9h às 17h📍 Onde: Sede do Sebrae Pernambuco – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro🎟 Acesso: Gratuito e aberto ao público

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Trabalho por conta própria exige mais horas de serviço, diz IBGE

Trabalho por conta própria exige mais horas de serviço, diz IBGE Revista algomais /*! elementor – v3.23.0 – 25-07-2024 */ .elementor-widget-image{text-align:center}.elementor-widget-image a{display:inline-block}.elementor-widget-image a img[src$=”.svg”]{width:48px}.elementor-widget-image img{vertical-align:middle;display:inline-block} Pesquisa mostra que profissional autônomo ganha menos. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil (Da Agência Brasil) Trabalhadores por conta própria gastam mais tempo na atividade profissional do que empregados e patrões. Enquanto a média de horas trabalhadas semanalmente no país é de 39,1, quem atua por conta própria passa 45,3 horas no ofício. Os dados são referentes ao quarto trimestre de 2024 e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IBGE classifica como trabalhador por conta própria “a pessoa que trabalha explorando o seu próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com ajuda de trabalhador não remunerado de membro da unidade domiciliar em que reside”.  O levantamento aponta que os empregados são a segunda categoria que mais passa horas nas atividades, 39,6 por semana. Em seguida figuram os empregadores, com 37,5 horas. O grupo identificado pelo IBGE como trabalhador familiar auxiliar aparece em seguida com 28 horas semanais. O trabalhador familiar auxiliar é a pessoa que ajuda a atividade econômica de um parente, por exemplo, em horta da família, mas sem qualquer remuneração. “Atividades mais esporádicas, sazonais e, de fato, sem uma característica de semana de trabalho dentro daquilo que a gente normalmente vai ver em outras atividades como comércio, indústria ou serviços”, explica a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy. De acordo com o IBGE, a população ocupada no último trimestre de 2024 era de 103,8 milhões de pessoas. Neste universo, os empregados eram 69,5%, o que inclui os empregados domésticos. Os trabalhadores por conta própria representavam 25,1%; enquanto os empregadores, 4,2%. Os trabalhadores familiares auxiliares respondiam apenas por 1,3% da população ocupada. Trabalha mais, ganha menos Apesar de passarem mais horas trabalhando, o profissional por conta própria é o tipo de ocupação que recebe o menor rendimento. Enquanto o rendimento médio mensal do brasileiro ficou em R$ 3.215 no último trimestre de 2024, o ganho do trabalhador por conta própria ficou em R$ 2.682. Já o empregado teve salário de R$ 3.105. O topo da lista ficou com o empregador, R$ 8.240. Mais horas trabalhadas Os trabalhadores por conta própria em São Paulo são os que mais passam tempo nas atividades, em média 46,9 horas semanais. Em seguida figuram os do Rio Grande do Sul (46,5) e os do Ceará (46,2). Entre os empregados, novamente os de São Paulo lideram o ranking de horas trabalhadas semanalmente (40,7). Em seguida aparecem os de Santa Catarina (40,6) e Mato Grosso (40,5). Já entre os empregadores, as maiores cargas de trabalho semanal são de Santa Catarina, com 40,4 horas, e Rio Grande do Sul, com 40,2 horas. São Paulo é o sexto, com 38,7 horas semanais. Em se tratando de trabalhador familiar auxiliar, os de Santa Catarina passam em média 41,6 horas semanais em atividades, tempo 48% maior que a média do país.   Emprego no país A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. A pesquisa divulgada na sexta-feira revela, entre outros dados, que o desemprego no país no quarto trimestre foi o menor já registrado na série histórica em 14 estados.  Em oito estados e no Distrito Federal, o salário médio do trabalhador ficou acima da média do Brasil. Já o desemprego e a informalidade estão mais presentes na vida de pessoas pretas e pardas do que das brancas.  Adicione o texto do seu título aqui Adicione o texto do seu título aqui Adicione o texto do seu título aqui

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Glauce Medeiros

“A questão financeira é um dos fatores que impossibilita as mulheres de quebrarem o ciclo da violência”

Titular da Secretaria da Mulher, da Prefeitura do Recife, Glauce Medeiros fala dos programas que contribuem para a população feminina gerar sua própria renda, que tem beneficiado vítimas de violência doméstica. A iniciativa tem colecionado prêmios, o mais recente, Chamada de Boas Práticas para Políticas Locais de Gênero, foi entregue na 29ª Cúpula de Mercocidades, na Argentina. E m 2020, o recém-eleito prefeito João Campos anunciou um secretariado com paridade de gênero. As fotografias do primeiro escalão da gestão, tradicionalmente masculinas, ganharam uma nova face naquele ano. A escolhida para a função de Secretária da Mulher foi a socióloga Glauce Medeiros. Feminista, vinda dos movimentos sociais, e pesquisadora de gênero, ela já estava como interina após a saída de Cida Pedrosa da pasta para a disputa eleitoral naquele ano. Quatro anos depois, além de avançar no trabalho mais típico desses órgãos, que é a prevenção e o enfrentamento à violência contra as mulheres, a secretaria registrou experiências exitosas no campo da promoção da autonomia financeira, especialmente no apoio ao empreendedorismo feminino. Motivações para isso não faltaram. No ano da pandemia, nada menos que 99,5% das baixas de carteira assinada foram de mulheres. Além disso, a percepção de quem está no atendimento direto à violência doméstica e sexista aponta que um dos fatores que mantém as mulheres convivendo com os agressores é a falta de renda. Os projetos ganharam reconhecimento nacional e internacional e culminaram na instalação do Centro de Promoção dos Direitos da Mulher Marta Almeida, que não é focado em vítimas de violência, mas é aberto a todas as recifenses que pretendem se capacitar para o mercado de trabalho, seja para disputar vagas ou para montar seus negócios. A maioria das ações que acompanhamos das Secretarias da Mulher distribuídas pelo País focam apenas no enfrentamento à violência. O Centro Marta Almeida, que foi inaugurado neste semestre, faz uma atuação no fortalecimento econômico das mulheres. Por que vocês fizeram essa virada de chave? Esse é o primeiro equipamento municipal de políticas para mulher da gestão da Secretaria da Mulher que atua no fortalecimento sociopolítico, e que contribui para a promoção da autonomia financeira das mulheres. A iniciativa apoia as empreendedoras e aquelas que buscam vagas de trabalho, com objetivo de criar oportunidades para que elas se empoderem do ponto vista político, social e econômico. O Centro Marta Almeida é para todas as recifenses, não apenas as mulheres em situação de violência. Na gestão de Cida Pedrosa (atual vereadora do Recife) foi idealizado esse espaço de formação e qualificação. Contudo também é uma política de prevenção e enfrentamento visto que a questão financeira é, muitas vezes, um dos fatores que impossibilita as mulheres de quebrarem o ciclo da violência. Não é que a mulher quando tem recursos não fique em situação de violência. Essa situação acontece independentemente de raça ou classe. Mas aquelas que não têm autonomia financeira tendem a sofrer mais violências e enfrentam mais barreiras no processo de saída. A violência doméstica e a psicológica são muito cruéis, retiram a identidade de sujeito político e de cidadã das mulheres. É fundamental fortalecer a mulher para que se entenda como cidadã, se previna da violência doméstica ou que possa dar os passos para sair desse ciclo. Uma pesquisa recente do DataSenado revelou que 85% das mulheres negras sem renda convivem com agressores. Essa percepção da relevância do fortalecimento econômico das mulheres é recente? Essa é uma bandeira histórica do movimento de mulheres. Há bastante tempo lutamos pela inserção delas no mercado de trabalho e igualdade salarial, a promoção da autonomia financeira contribui diretamente com o fortalecimento da cidadania e com o seu empoderamento. E não é que os governos não tinham essa percepção da importância da autonomia financeira, mas é que os equipamentos em geral são voltados à questão do atendimento à mulher em situação de violência. E a gente precisava ter um outro espaço para dar conta dessa outra dimensão da vida e também fortalecer essas mulheres que sofrem violências. Eu não tenho dúvida de que com esse trabalho vamos chegar também a várias mulheres que sofrem violência. Muitas que têm receio em acessar a rede, no Clarice Lispector (o Centro de Referência da Prefeitura do Recife que atende mulheres em situação de violência de gênero), já chegaram no Centro Marta Almeida e participaram de formações. Aqui elas perceberam que não estão sozinhas, que existe uma rede de apoio e juntas somos mais fortes, mesmo. Já ouvimos: “melhorei minha autoestima e agora sei que tenho valor.” Como tem sido a procura das mulheres por essas oportunidades de formação no Centro Marta Almeida? A gente divulga a abertura dos cursos, tem um processo de inscrição, fazemos as formações de cidadania, direitos das mulheres e humanos. Todo curso tem na carga horária de uma aula de fortalecimento, uma oficina bem lúdica, e buscamos a conexão com as oportunidades. A procura tem sido muito alta e com uma boa distribuição por RPA (Região Político Administrativa). Mesmo com poucos meses de inauguração e com restrições de divulgação, devido ao período eleitoral, 701 mulheres já foram matriculadas no centro e 457 delas se formaram em uma ou mais de uma capacitação. Qual o perfil dessas mulheres e de onde elas estão vindo? A gente tinha um receio de que a mulher que mora na periferia não conseguiria chegar aqui na unidade, que ocupa dois imóveis restaurados da Rua do Bom Jesus, no Bairro do Recife. Mas a experiência tem mostrado que nesse bairro tão central da cidade elas conseguem chegar. Das mulheres que chegam ao Centro Marta Almeida, 74% são pretas ou pardas. A maioria recebe até um salário mínimo, se somar com o público que tem renda de até dois salários mínimos, chegamos a quase 90%. Essa é a população que a gente tem focado. Que tipo de formação está sendo oferecida no Centro Marta Almeida? O Centro Marta Almeida tem um foco importante na formação e qualificação profissional. Nosso objetivo é capacitar as mulheres para que possam alcançar autonomia financeira, oferecendo

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