Arquivos Espetáculo - Página 4 De 5 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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El Titiriteiro de Banfield na CAIXA Cultural Recife

O argentino Sergio Mercurio e seu teatro de bonecos (títeres) para adolescentes e adultos retorna à CAIXA Cultural Recife dias 23, 24, 25, 26, 30, 31 de agosto e 1 e 2 de setembro de 2017 com o espetáculo “Aqueles Velhos de...” Trazendo a amizade como tema central, a montagem é a última da trilogia sobre a velhice, que começa com a peça Velhos e segue com Beatriz. As apresentações serão realizadas às 20h e os ingressos custam R$ 20 e 10 (meia). As vendas iniciam hoje (22/08), a partir das 10h para as sessões de 23 a 26. No dia 29 iniciam as vendas para as sessões de 30 e 31 de agosto e 1 e 2 de setembro. A classificação indicativa é 16 anos. É a terceira de Mercurio na CAIXA Cultural Recife. Ele já apresentou a Trilogia El Titiriteiro de Banfield e depois a Retrospectiva de seus trabalhos. A montagem apresenta dois amigos de longa data que vivem em uma pensão, universo no qual se desenvolve a história de - Juanito, um boneco gigante, e Juárez, interpretado pelo próprio Mercurio, também responsável pela manipulação do boneco. Juanito começa lentamente a perder a memória e seu companheiro faz de tudo para não perder o colega. Para tanto, Juárez traz à tona, em desenhos, suas memórias e esperanças, que passam pelo confronto, a ternura, a empatia e, finalmente, o amor. Para a ilustração das memórias, Mercurio desenvolve uma técnica de desenhar com erva mate, assim, o mate que tantas vezes tem servido para selar amizades aqui se transforma em ferramenta para recordar e imaginar. Esses desenhos são feitos, ao vivo, numa mesa e que o público as vê numa tela. Sergio Mercurio - ficou conhecido por transformar espuma em personagens com expressões muito particulares e por contar histórias inspiradas no bairro do sul de Buenos Aires, onde nasceu, Banfield. "El titiritero de Banfield" realiza espetáculos de bonecos só para jovens e adultos. Com o sonho de percorrer o continente com seu trabalho, viajou de 1992 a 2004, por países como França, Alemanha, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai, Peru, Brasil, Equador, Colômbia, Venezuela, Costa Rica, El Salvador, Honduras, Guatemala e México, promovendo mais de 1700 apresentações de seu trabalho. O périplo pelas Américas rendeu o livro “De Banfield ao México”, já na segunda edição. SERVIÇO: “Aqueles Velhos de…”, por Sergio Mercurio Local: Caixa Cultural Recife - Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE Fone: (81) 3425-1915 Datas: 23, 24, 25, 26, 30, 31/08 e 1 e 2/9, às 20h Ingressos: R$ 20,00 e R$10,00 (meia para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA e pessoas acima de 60 anos) - a partir das 10h do dia 22/08 - apresentações de 23 a 26/08, e dia 29/08 - para as apresentações dos dias 30 e 31 de agosto e 1 e 2/09 Duração: 75 minutos Classificação Indicativa: 16 anos Produção executiva: Banalíssima Arte Produção: Alexandre Sampaio Assessoria de imprensa: Flora Noberto Fanpage: www.facebook.com/eltitiriterode.banfield/ Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Isadora Melo faz campanha para realizar o espetáculo Dorinha, meu amor

Sem dúvida, Isadora Melo é uma das grandes revelações da cena musical pernambucana. Entre as múltiplas habilidades como artista, a cantora e atriz tem se dedicado ao musical intitulado Dorinha, meu amor, escrito pelo renomado João Falcão. Agora imagine o que pode sair dessa parceria? O resultado é um espetáculo que mistura elementos cênicos, história, personagens e claro, bastante música. O musical, feito especialmente para Isadora, une o riso dos cabarés com o drama do teatro, e conta ainda com a participação dos músicos Juliano Holanda e Rafael Marques. No entanto, embora a ideia já tenho sido concebida,  para a concretização desse musical, eles precisaram recorrer a campanha de crowdfunding, ou seja um financiamento coletivo, por meio do site do Kickante. A ideia é arrecadar uma quantia estipulada de R$ 50.000, para que com essa contribuição, o espetáculo possa ser apresentado no próximo mês, dia 07, no Teatro Ariano Suassuna, onde ficará em cartaz por cerca de dois meses, sempre as quintas-feiras. O prazo para a arrecadação é até o dia 05 de setembro. Para quem quiser contribuir pode acessar o site: https://www.kickante.com.br/campanhas/dorinha-meu-amor João Falcão - Nasceu na Usina Tiúma, Zona da Mata de Pernambuco, em 1958. Estreou em teatro como ator e músico em Recife com “Morte e Vida Severina” em 1980, sob a direção de Rubem Rocha Filho e Mônica Japiassu. Como autor e diretor teve sua primeira experiência também em Recife com a revista musical “Muito pelo Contrário” em 1981. Seguiu carreira em Recife como dramaturgo, diretor de teatro e publicitário, até se mudar para o Rio de Janeiro em 1995, onde fez teatro, cinema, televisão e música. Seus trabalhos mais conhecidos são “A Ver Estrelas”, “Mamãe Não Pode Saber”, “A Dona da História”, “Uma Noite na Lua”, “A Máquina”, Comédia da Vida Privada”, “Auto da Compadecida”, “Lisbela e o Prisioneiro”, “Sexo Frágil”, “Clandestinos”, “Gonzagão, a Lenda” e “Gabriela, Um Musical”. Isadora Melo - Nasceu em Recife, em 1989. Aos 27 anos, a cantora acumula no currículo apresentações nos palcos do ExcentriCidades, Museu do Estado de Pernambuco, Festival Contemporâneos, além de passagens pelas cidades de Bordeaux e Orleans (França), e Lisboa (Portugal). Fez participações em shows do grupo Arabiando (do qual foi vocalista entre 2009 e 2012) e Zoca Madureira; e nos discos de artistas como Trio Pouca Chinfra e Orquestra Contemporânea de Olinda. Ao lado dos compositores Juliano Holanda e Zé Manoel, já passou por festivais de renome como o Festival MIMO, Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), Festival Rec-Beat e Prata da Casa do Sesc Pompeia. Em 2015 participou da série "Amorteamo" (Rede Globo, 2015) e em 2016 integrou o elenco de "Gabriela, um musical", de adaptação e direção de João Falcão. Seu Primeiro disco, “Vestuário” (2016) vem despertando interesse do público e crítica especializada.

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Projeto Quartas da Dança apresenta mais dois espetáculos a partir de hoje

Nesta quarta-feira (12), às 20h, os admiradores da dança e da arte poderão assistir a mais dois espetáculos que fazem parte do Projeto Quartas da Dança. O teatro Barreto Junior, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, recebe o espetáculo O Homem Sambaqui, da Trapiá Cia de Dança, e o Teatro Arraial Ariano Suassuna será palco para Os Guerreiros, do Balé Afro Raízes. O Quartas da Dança é uma parceria entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe. O projeto dedica a pauta de equipamentos culturais da cidade à cena local de dança, com condições especiais. Os grupos selecionados têm direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação dos teatros. Em cena amanhã, O Homem do Sambaqui propõe uma releitura do Brasil atual, convidando o público a se questionar sobre as causas que levaram à turbulência que o país atravessa. O projeto contou com uma rigorosa investigação através de trabalhos desenvolvidos por antropólogos e historiadores brasileiros. A encenação fica em cartaz nas quartas-feiras 12, 19 e 26 de julho, sempre às 20h, no Teatro Barreto Junior. O espetáculo Os Guerreiros, do Balé Afro Raízes, retrata a história da luta pela sobrevivência nas tribos africanas, além das tradições daquele aguerrido povo, que faz da dança e de suas crenças as maiores armas para enfrentar as dificuldades cotidianas. A encenação fica em cartaz nas quartas-feiras 12, 19 e 26 de julho, às 20h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna. Serviço - Quartas de Dança O Homem do Sambaqui, Trapiá Cia de Dança Onde: Teatro Barreto Junior Quando: 12, 19 e 26 de julho, às 20h Os Guerreiros, Balé Afro Raízes Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna Quando: 12, 19 e 26 de julho, às 20h   (PCR)

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Uma semana de atividades para celebrar o centenário de Hermilo Borba Filho

Entre os próximos dias 8 e 15 de julho, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, em parceria com a Secretaria de Cultura de Pernambuco e a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), celebra um dos maiores romancistas e homens de teatro que o Nordeste já produziu. No ano em que completaria 100 anos, Hermilo Borba Filho, autor, encenador, professor, crítico e ensaísta, será homenageado com uma semana de programação cultural intensa, anunciada hoje, em coletiva de imprensa realizada no Teatro Hermilo Borba Filho. “Precisamos despertar entre os jovens o interesse pela obra de Hermilo, que se mantém muito pertinente e necessária, tratando e retratando o Nordeste com fidelidade e devoção”, disse a secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, viúva do autor. Também à mesa da coletiva, o diretor-presidente da Cepe, Ricardo Leitão, garantiu que a celebração desse centenário vai durar muito mais que uma semana. “Ao longo dos próximos doze meses, relançaremos muita coisa da vastíssima obra do romancista, ensaísta, estudioso do folclore e dramaturgo Hermilo Borba Filho. Além disso, dedicaremos a ele a próxima edição da Fenelivro.” O secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, também ressaltou as qualidades do artista e a importância de render a ele justas e muitas homenagens. “Artistas têm essa virtude de serem eternizados por sua obra. Para começar a festejar Hermilo, faremos uma homenagem a ele no Festival de Inverno de Garanhuns deste ano.” Representando a cidade natal do escritor, o presidente da Fundação Casa de Cultura Hermilo Borba Filho, de Palmares, disse que a festa também está garantida na cidade para celebrar seu filho ilustre. “Teremos exposição e exibição de filmes e entrevistas concedidas por Hermilo, entre os próximos dias 17 e 21.” No Recife, a obra marcada pelo realismo fantástico com sotaque nordestino inaugurado pelo autor será festejada com lançamento de livros, leituras dramatizadas, exposição de fotos, espetáculos teatrais e exibição de filmes. A programação da Semana Hermilo é uma realização do Centro de Formação e Pesquisa em Artes Cênicas Apolo-Hermilo, da Prefeitura do Recife, e será aberta ao público e gratuita. No próximo dia 8 de julho, data de nascimento de Hermilo, as atividades começam às 18h, com uma apresentação do Banco de Cavalo Marinho Boi Pintado Mestre Grimário, criado em Aliança e sediado na Cidade Tabajara. Depois, a programação segue intensa, com fala da secretária de Cultura do Recife, atriz e viúva de Hermilo, Leda Alves, do presidente da Cepe, Ricardo Leitão, e do professor doutor da Universidade Federal de Pernambuco, Luís Reis, estudioso incansável da obra de Hermilo. A noite contará ainda com lançamento do livro Contos e da novela Os Ambulantes de Deus, ambos da Editora Cepe. E com a inauguração da exposição Hermilo 100 anos, de fotos e outros registros da vida e intensa produção do escritor e autor, cuja obra nunca encontrou cenário melhor nem mais pertinente que Palmares, sua terra natal, que ele visitava sempre em sua ficção de muros baixos, baseada em fatos e personagens reais. “Palmares é minha marca para toda a vida”, costumava dizer o autor. A exposição tomará conta do hall dos teatros Hermilo e Apolo e ficará em cartaz durante toda a semana de comemorações e pelos próximos dozes meses. Ainda no dia 8, a programação segue com uma leitura dramatizada de trechos de várias obras de Hermilo, pelos atores Adriano Cabral e Hilda Torres, às 19h. A partir das 19h30, será apresentado o espetáculo Mucurana, o Peixe, no Teatro Hermilo Borba Filho, uma adaptação de Carlos Carvalho do conto O Peixe, com Mario Miranda, Iris Campos e Flávio Renovatto, da companhia Construtores de Histórias, no elenco. No domingo (9), a partir das 16h, será encenado o espetáculo infantil Luzia no Caminho das Águas, texto de Alexsandro Souto Maior, com direção de Eron Vilar e Lane Cardoso, Vanessa Lins, Edjalma Freitas, Kamila Souza e Tatto Medinni no elenco, celebrando os 15 anos do grupo Engenho de Teatro. A obra tem como cenário o mesmo imaginário nordestino que abriga a produção hermiliana. No dia 10, a programação continua com a exposição Hermilo 100 anos, em cartaz nos teatros Apolo e Hermilo. Na terça (11), além da exposição, haverá exibição do documentário Hermilo Borba Filho, de Carla Denise, da Fundação Joaquim Nabuco, no Teatro Hermilo, partir das 19h. Na quarta (12), outro filme será exibido, desta vez no Teatro Apolo: O Canto do Mar, de Alberto Cavalcanti, cujos diálogos são assinados por Hermilo. A partir das 19h da quinta (13), será encenado o espetáculo A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba sem Dente, adaptação de Carlos Carvalho do conto hermiliano O Traidor. No elenco: Mario Miranda, Flávio Renovatto, Daniel Barros e Andrezza Alves. Na sexta (14), Mucurana, o Peixe será novamente encenado, a partir das 19h. E no sábado (15), encerrando a programação, mais um conto de Hermilo ganha os palcos, a partir das 19h. O espetáculo A Rã, adaptado e dirigido por Luiz Manuel, a partir do conto de mesmo nome escrito por Hermilo, será encenado pelo Coletivo Caverna, com os atores Claudio Lira e Raimundo Branco. “Buscamos espetáculos que possuíssem alguma coisa a ver com a estética hermiliana. A partir disso, optamos por apresentações que primam pela cena aberta livre, pouco material cênico, e onde a dramaturgia se debruça sobre a cena brasileira. Outra marca da obra de Hermilo era a presença da cultura popular nordestina em seus contos”, explica o diretor e curador da Semana Hermilo, Carlos Carvalho. Sobre Hermilo – Um dos autores e homens de teatro mais atuantes e inventivos do Nordeste, Hermilo Borba Filho, nascido no Engenho Verde, da cidade de Palmares, em 1917, tinha enorme e declarado apreço pela cultura e pelas tradições nordestinas. Escritor, encenador, professor, crítico e ensaísta, foi diretor artístico do Teatro do Estudante de Pernambuco e fundador do Teatro Popular do Nordeste, além de ter deixado uma profícua produção literária, de Palmares para sempre. Na próxima edição da revista iremos trazer uma matéria falando sobre

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Orquestra Sinfônica do Recife apresenta quarto concerto da temporada

No mês do forró, a música erudita pede passagem na programação cultural da cidade. Nesta quarta-feira, a partir das 20h, a sanfona vai dar lugar a violinos, tuba, trombone, contrabaixo e oboé, entre outros instrumentos, durante o quarto concerto da temporada 2017 da Orquestra Sinfônica do Recife. A apresentação, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, é gratuita e aberta ao público. O programa escolhido pelo maestro Marlos Nobre começa com duas grandes obras do compositor e pianista austríaco, Amadeus Mozart. A Sinfonia nº 41 em Dó Maior, K. 551 (Júpiter) foi composta rapidamente pelo compositor, durante o verão de 1788, sendo a última das suas 41 sinfonias. “Não é comprovado que esta sinfonia foi interpretada com o compositor ainda vivo”, diz o mastro Marlos Nobre, para quem Mozart foi o maior gênio de sua época e um dos mais importantes autores de toda a história da música no mundo. O segundo momento do concerto é a interpretação da abertura Fantasia Romeu e Julieta, primeira grande obra-prima orquestral do compositor russo Peter Ilyich Tchaikovsky, composta em 1869, quando ele tinha apenas 29 anos. “Após a estreia, em 1870 , o jovem Tchaikovsky fez uma profunda revisão na obra, trabalhando nela arduamente por dois meses, reescrevendo as passagens introdutórias em diferentes tonalidades e aperfeiçoando a seção do desenvolvimento e também o clímax final”, conclui o maestro. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 19h. Serviço 4º Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife Quando: Quarta-feira, 21 de junho Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Informações: 3355-3322 Entrada franca (PCR)

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Espetáculo Cão Sem Plumas faz estreia internacional no Recife

A coreógrafa e bailarina Deborah Colker faz em Cão sem plumas, baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), seu primeiro espetáculo de temática explicitamente brasileira. A estreia internacional acontece neste sábado (03) de junho, no Teatro Guararapes, em Recife. A Cia. Deborah Colker conta com o patrocínio da Petrobras desde 1995. Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de “força invencível e anônima”. A imagem do “cão sem plumas” serve para o rio e para as pessoas que vivem no seu entorno. “O espetáculo é sobre coisas inconcebíveis, que não deveriam ser permitidas. É contra a ignorância humana. Destruir a natureza, as crianças, o que é cheio de vida”, diz Deborah. A dança se mistura com o cinema. Cenas de um filme realizado por Deborah e pelo pernambucano Cláudio Assis – diretor de longas-metragens como Amarelo Manga, Febre do Rato e Big Jato – são projetadas no fundo do palco e dialogam com os corpos dos 13 bailarinos. As imagens foram registradas em novembro de 2016, quando coreógrafa, cineasta e toda a companhia viajaram durante 24 dias do limite entre sertão e agreste até Recife. A jornada também foi documentada pelo fotógrafo Cafi, nascido em Pernambuco. Na trilha sonora original estão mais dois pernambucanos: Jorge Dü Peixe, da banda Nação Zumbi e um dos expoentes do movimento mangue beat, e Lirinha (ex-cantor do Cordel do Fogo Encantado, poeta e ator), além do carioca Berna Ceppas, que acompanha Deborah desde o trabalho de estreia, Vulcão (1994). Outros antigos parceiros estão em cenografia e direção de arte (Gringo Cardia) e na iluminação (Jorginho de Carvalho). Os figurinos são de Claudia Kopke. A direção executiva é de João Elias, fundador da companhia. Os bailarinos se cobrem de lama, alusão às paisagens que o poema descreve, e seus passos evocam os caranguejos. O animal que vive no mangue está nas ideias do geógrafo Josué de Castro (1908-1973), autor de Geografia da fome e Homens e caranguejos, e do cantor e compositor Chico Science (1966-1997), principal nome do mangue beat. O movimento mesclava regional e universal, tradição e tecnologia. Como Deborah faz. Para construir um bicho-homem, conceito que é base de toda a coreografia, a artista não se baseou apenas em manifestações que são fortes em Pernambuco, como maracatu e coco. Também se valeu de samba, jongo, kuduro e outras danças populares. “Minha história é uma história de misturas”, afirma ela. Tendo a Petrobras como mantenedora desde 1995, seu grupo se firmou como fenômeno pop em Velox (1995), Rota (1997) e Casa (1999). Os espetáculos Nó (2005), Cruel (2008), Tatyana (2011) e Belle (2014) trataram de temas existenciais, como os afetos. Em Cão sem plumas, Deborah reúne aspectos de toda a sua carreira. “Cabem a elegância do clássico, a lama das raízes e o olhar contemporâneo. O nome disso é João Cabral”, diz ela.   Serviço: Cão Sem Plumas Data: 03 (21h) - 04 (20h) de junho Local: Teatro Guararapes Classificação: Livre  

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Espetáculo Grito em nova temporada

A discussão sobre o lugar da mulher na sociedade contemporânea entra em cartaz no Teatro Hermilo Borba Filho, equipamento da Prefeitura do Recife, neste fim de semana. Para fazer pensar sobre papeis e limites que engessam os conceitos de gênero, identidade e comportamento social das mulheres, o Coletivo Soma faz mais uma temporada de seu espetáculo Grito, nos próximos dias 25, 26, 27 e 28 de maio e 1, 2, 3 e 4 de junho, às 20h de quinta a sábado e às 19h do domingo. O espetáculo é resultado de uma pesquisa que começou há muitos meses e deu voz a mulheres de diversas idades, classes sociais e bairros do Recife. Em 2016, o Coletivo Soma foi um dos selecionados pelo Programa Espaço de Criação, ação do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo, que disponibiliza salas e horários do Teatro Apolo para montagens e projetos de pesquisa. A pesquisa Ver-ter: Um olhar sobre os sentimentos periféricos, incentivada também pelo Funcultura, reuniu relatos sobre violência sexual, agressões diárias e nas diversas vivências das recifenses. Todas essas histórias foram transformadas em coreografia e emoção no primeiro espetáculo do Coletivo Soma, formado pelas bailarinas Anne Costa, Marta Guimarães e pela fotógrafa Dani Neves. O Grito contou também com orientação da pesquisa corporal do bailarino Henrique Lima (PE/SP) e tem direção da atriz e bailarina Lilli Rocha. O pianista Vitor Araújo, radicado em São Paulo, fez a concepção da trilha sonora original. O espetáculo é indicado pra maiores de 18 anos. Os ingressos antecipados já podem ser adquiridos pela internet (https://www.sympla.com.br/espetaculo-grito__146244) e estarão à venda no local, nos dias das apresentações. Serviço Grito Quando: 25, 26, 27 e 28 de maio e 1, 2, 3 e 4 de junho, às 20h de quinta a sábado e às 19h no domingo Local: Teatro Hermilo Borba Filho, na Avenida Cais do Apolo, s/n, Recife Antigo Informações: 3355-3320 (PCR)

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Projeto Hoje tem Espetáculo abre convocatória para o mês de abril

O mês de abril será do Projeto Hoje Tem Espetáculo, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A convocatória para os grupos interessados em aproveitar o espaço para mostrar o seu trabalho já foi lançada e as apresentações de propostas podem ser feitas até o dia 24 de fevereiro. Podem participar espetáculos de dança, teatro, ópera e circo. As propostas devem ser dirigidas à Secretaria de Cultura e entregues no 15º andar do prédio sede da Prefeitura do Recife, na av. Cais do Apolo, 925, bairro do Recife, de segunda à sexta-feira, no horário das 9h às 17h. Podem apresentar propostas pessoas física ou jurídica, residente ou domiciliada no Estado de Pernambuco, desde que o espetáculo já tenha estreado. Montagens inéditas não podem participar da convocatória. As pautas que o Teatro Luiz Mendonça está disponibilizando para reserva são nos seguintes dias de abril: quintas 6,13,19 e 27, às 20h; sextas 7,14,20 e 28, às 20h; sábados 8, 15,21 e 29, às 20h; e domingos 9, 16, 22 e 30, às 17h. Os ingressos devem custar no máximo R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). A comissão que irá escolher os espetáculos vai analisar tanto o aspecto jurídico quanto o de qualidade da montagem. Importante lembrar que as propostas devem conter a sinopse do texto, o conceito da encenação, plano de iluminação (quando tiver) e ficha técnica completa, além de material em DVD com a filmagem da montagem, entre outras informações. O resultado será divulgado no Diário Oficial do Município até 15 dias após o fim das inscrições, Toda a documentação necessária, bem como, detalhes das regras para a ocupação da pauta do TLM podem ser acessadas na Convocatória que se encontra na página da Secult.

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Espetáculo Clownssicos encerra 7ª Mostra de Circo do Recife neste domingo

A sétima edição da Mostra de Circo do Recife se despede do público neste domingo (25) com o espetáculo Clownssicos – Um nova velha história de amor, da Trupe Arlequim. O grupo da Paraíba vem pela primeira vez ao Recife e promete trazer muita palhaçada para o Picadeiro do Sítio Trindade, que vem atraindo mais adultos e crianças, todos encantados com a magia circense. No sábado (24), o picadeiro abre espaço para os shows de mágicas com os artistas Mickael Marvey, Ryan Rodrigues, Mágico Tony, e a Cia Garret de Circo. A noite conta ainda com o espetáculo Circo dos Anões na terra das Arábias. A 7ª Mostra de Circo do Recife é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife. O Clownssicos é um espetáculo envolvente, poético, pantomímico, e de muito humor. Eis o enredo: dois palhaços, Cacatua e Sovelão se encontram bobos e apaixonados um pelo outro, e no desenrolar das cenas, permeadas por encontros e desencontros, os enamorados manipulam uma escada, que também se torna personagem na história e serve de base para a construção do imaginário cênico. É a partir de clássicos de reprises tradicionais de circo e histórias do imaginário popular, contadas através da lógica do palhaço, que surge uma nova velha história de amor entre os dois. Todo o espetáculo tem duração de 45 minutos de puro riso e encanto. CERTIFICADOS - O encerramento da 7ª Mostra de Circo do Recife também contará com a entrega dos certificados aos alunos que participaram das três oficinas promovidas pelo Programa de Formação e Oficinas da Funarte, durante a Mostra. Foram vinte alunos por turma, em sua maioria artistas de circo, que aprimoraram seus conhecimentos em Maquiagem Circense, Figurino e Customização e Segurança de Circo. Para o maquiador Odilex, que ministrou a oficina de Maquiagem Circense, a didática da atividade proporcionou aos alunos aprenderem a se auto maquiar, “é muito importante o artista de circo saber se maquiar. Nós identificamos essa dificuldades que eles tinham e o resultado foi muito positivo”, conta o profissional.

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Carlinhos Brown apresenta novo espetáculo no Recife

Carlinhos Brown, um dos artistas mais criativos e atuantes do atual cenário brasileiro e mundial, estreia em Recife o show Antônio Carlos Brown - Um popular brasileiro, depois de duas apresentações em São Paulo. A apresentação será no Teatro Guararapes e vai reunir no repertório músicas do primeiro álbum, Alfagamabetizado, do premiado Tribalistas e grandes sucessos gravados ao longo dos 20 anos de carreira, além de novas canções do seu recém-lançado CD, Artefireaccua - Incinerando o Inferno. A ideia original do espetáculo parte de um resgate artístico e emocional do artista. Percorre suas atitudes, gestos, memórias, referências, visões da Bahia, do Brasil e do mundo - uma verdadeira viagem em torno da história de Brown. O show tem concepção geral e direção de Paulo Borges. Mais uma vez juntos, eles demonstram intimidade de alma ao apresentarem um trabalho impactante, inovador, sempre emocionante, com cenários especiais, um desenho de luz primoroso, utilizando-se de toda estrutura tecnológica disponível no teatro. "A música não será só o que se ouve, mas uma imagem inteira para sentir e ver, se envolver", explica Paulo Borges. Projeções surgirão durante o espetáculo, em que Brown contracenará com os músicos, objetos cênicos e com várias mudanças de figurinos, criados especialmente pelo estilista João Pimenta. Os ingressos estão à venda pelos portais Ingresso Rápido e Ticketmix. Os valores variam de R$ 60 a R$ 80.

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